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O não pagamento de mais de R$ 162 milhões do seguro rural pode ser tema de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural da Câmara dos Deputados. O requerimento (40/2011) que solicita o evento foi proposto pelo deputado federal Moreira Mendes (PPS/RO) e será votado nesta quarta-feira (27/04), na reunião deliberativa da Comissão que ocorrerá no plenário 6, do anexo 2. Moreira Mendes solicita a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e da Fazenda, Guido Mantega, para discutir os motivos do não pagamento da subvenção ao prêmio do seguro rural, referente ao exercício de 2010. A dívida existe desde outubro do ano passado.
Pagamento - O governo federal pagou somente R$ 35 milhões dos R$ 198 milhões previstos. Por enquanto, as seguradoras estão cobrindo os riscos do produtor, mas há ameaças de que abandonem o negócio por falta de pagamento. "Uma quebra de contrato, como a que se configura, tende a desencorajar a entrada de novas empresas, na contramão do esforço do governo. Pior, já manifestações de seguradoras e de resseguradoras, junto a Frente Parlamentar da Agropecuária, no sentido de não mais trabalhar com seguro rural no Brasil", justificou Mendes no requerimento que solicita a audiência pública. (Site Plantando Notícias)
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Nesta quarta-feira (27/04), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza o segundo leilão de trigo deste ano. Serão três operações de venda direta de estoques públicos, que comercializarão 191,5 mil toneladas do produto. O cereal provém de seis estados diferentes: 72,7 mil t do Rio Grande do Sul; 48,9 t do Paraná; 31,7 mil t de São Paulo; 20 mil t do Mato Grosso do Sul; 18 mil t de Santa Catarina; e 351 t de Minas Gerais. Desde o início do ano, a Conab organizou apenas um leilão de trigo, com a negociação de 170,1 mil toneladas. A finalidade das operações é regular o abastecimento e o preço do produto agrícola. Confira os avisos nº 127, 128 e 129. (Mapa)
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Enquanto as últimas colheitadeiras de soja deixam as lavouras, os produtores dos Campos Gerais paranaenses começam os preparativos para a safra de inverno de 2011 e planejam nova redução na área de trigo. A menos de um mês do início do plantio, os agricultores da região definiram suas apostas e devem diminuir em cerca de 30% o plantio do cereal, relata o vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Anton Gora. No ano passado, desestimulado pelo mercado, já haviam cultivado 10% área menor.
Cevada - Gora, que também é produtor rural no município, conta que dará preferência à cevada neste ano. Vai manter os 80 hectares plantados no ano passado e reduzir quase à metade a área destinada ao trigo, que em 2010 ocupou 80 hectares e neste ano cobrirá apenas 50 hectares. Os 30 hectares restantes ficarão ociosos neste inverno. "Vou cobrir o solo com aveia para plantar milho no próximo verão", explica o produtor.
Política pública - A ausência de uma política pública de incentivo à cultura desestimula investimentos no trigo, relata. "O grande entrave é a comercialização. O mercado não tem liquidez. Além disso, o trigo atrasa o plantio da soja, que acaba produzindo menos. Não vale a pena. Até porque com o preço mínimo não dá para contar. No ano passado o governo mudou as regras no meio do jogo", diz Gora, referindo-se ao corte de 10% nos valores de referência anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) às vésperas do plantio de 2010.
Preço de garantia - Para o trigo pão, mais produzido no Paraná, o preço de garantia do governo foi fixado em R$ 28,62 (tipo 1). O valor, insuficiente para cobrir o custo operacional de produção, estimado em R$ 30/saca para a região de Guarapuava, não é respeitado pelo mercado. Hoje, a indústria oferece ao produtor pouco mais de R$ 27 (média Paraná) pela saca do produto, mostra levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Acúmulo - Diante de preços pouco atrativos, o trigo se acumula nos armazéns. Conforme o Deral, 947,7 mil toneladas do cereal que foi colhido no ano passado ainda estão estocados em silos paranaenses à espera de melhores cotações. O volume equivale a cerca de 28% da safra de 2010 e considera apenas os grãos que estão nas mãos do produtor.
Estoques públicos - Nas mãos do governo, existem outras 550 mil toneladas somente no Paraná. Os estoques públicos foram acumulados nos últimos três anos e, desde a semana passada, vêm sendo desovados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mercado. Em leilão marcado para esta quarta-feira (27/04), a estatal vai ofertar 48,7 mil toneladas de trigo no Paraná. Na primeira operação, 12,9 mi toneladas (41,6% do total) foram comercializadas no estado. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O aumento de produção e a recuperação nos preços das commodities no mercado internacional refletiram positivamente na economia paranaense. O Valor Bruto da Produção (VBP), um dos índices que reflete a geração de renda na agropecuária aponta para um total de R$ 43 bilhões em 2010, o segundo melhor resultado dos últimos 10 anos e cerca de 10% maior em relação ao VBP anterior (2009) que atingiu R$ 39,3 milhões.
2008 - O VBP de 2010 só não superou o de 2008, que atingiu R$ 43,8 bilhões, também em função dos bons preços das commodities atingidos no mercado externo naquele ano que refletiram no mercado interno e beneficiaram o produtor rural com a elevação no faturamento bruto com a venda da safra e da produção pecuária.
Pesquisa - O valor do VBP de 2010 é resultante de pesquisa feita pela divisão de Estatística do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e corresponde a uma estimativa referente ao desempenho das vendas da safra 2009/10, cujo fechamento definitivo deverá ocorrer até setembro de 2011.
Produtos - Entre os produtos que mais contribuíram para o VBP em 2010 estão os grãos, carnes e leite, os mesmos produtos que tiveram melhora de preços no mercado externo e interno. O produto campeão em faturamento foi a soja que atingiu um VBP de R$ 8,1 bilhão, um aumento de 13% em relação ao faturamento do ano anterior. O VBP da soja foi melhor em 2010 porque refletiu a recuperação da produção que no ano anterior (2009) registrou quebra de safra. Na safra 2009/10 a produção de soja aumentou 50% em relação à anterior (2008/09).
Frango - O segundo produto que teve melhor faturamento em 2010 foi o frango com um VBP de R$ 5,3 bilhões, uma ligeira queda em relação ao VBP do ano anterior que atingiu R$ 5,5 bilhões. Em 2010 a produção de frangos foi maior, mas a queda de preços do produto justifica a redução do VBP, disse o engenheiro agrônomo Hugo Godinho, chefe da divisão de Estatística Básica do Deral.
Milho - O faturamento com as duas safras de milho cultivadas no Paraná atingiu R$ 3,7 bilhões em 2010, um aumento de 21% em relação ao faturamento do ano anterior que registrou um VBP de R$ 3 bilhões. No ano passado, o aumento na produção de milho e a recuperação nos preços a partir do segundo semestre resultou num faturamento de R$ 700 milhões a mais em relação à safra anterior.
Leite - A expansão da pecuária leiteira no Paraná também está refletindo num faturamento maior do setor. O VBP do leite de 2010 foi de R$ 2,9 bilhões, que correspondeu a um aumento de R$ 500 milhões em relação ao ano anterior, quando o VBP atingido foi de R$ 2,4 bilhões.
Madeira - Produtos derivados da madeira oriundos de serraria e laminação contribuíram com um VBP de R$ 1,9 bilhões. A bovinocultura de corte foi outro produto beneficiado com a recuperação de preços da carne nos mercados externo e interno e também em função do aumento no número de abates. Em 2010, o faturamento bruto do setor atingiu R$ 2,4 bilhões, um aumento de R$ 600 milhões em relação ao ano anterior quando a bovinocultura de corte rendeu R$ 1,8 bilhão aos pecuaristas paranaenses.
Cana de açúcar - Apesar da queda na produção, a cana de açúcar registrou aumento de preços o que refletiu num VBP de R$ 1,7 bilhão em 2010, 7% maior em relação ao ano anterior quando o faturamento do setor atingiu R$ 1,6 bilhão. O VBP correspondente á produção de suínos aumentou 24%, passando de R$ 1,6 bilhão em 2009 para R$ 1,7 bilhão em 2010. A produção de suínos se manteve estável no período analisado, mas houve recuperação nos preços o que está refletindo num faturamento bruto maior para os produtores.
Trigo - O trigo foi outro produto que registrou faturamento maior em 2010 quando o VBP atingiu R$ 1,5 bilhão, um aumento de 30% sobre o VBP do ano anterior que foi de R$ 1,1 bilhão. De acordo com o Deral, houve recuperação na produção do grão naquele ano.
Feijão - O feijão é um do poucos produtos cultivados no Estado a registrar retração no VBP, caindo de R$ 1,1 bilhão correspondente ao faturamento obtido com as três safras cultivadas no Paraná em 2009 para R$ 1 bilhão em 2010. A queda no VBP do feijão foi provocada pela queda nos preços do feijão da primeira safra e depois queda na produção, como reflexo dos preços menores. O preço do feijão subiu no segundo semestre do ano, mas a produção não conseguiu se adequar a essa movimentação, explicou Godinho.
FPM - A primeira versão do Valor Bruto da Produção 2010 será concluída no final de junho e publicada definitivamente 60 dias após a primeira publicação. O índice final do VBP é um dos componentes do Fundo de Participação dos Municípios, que é um recurso repassado pelo governo estadual às prefeituras. O resultado final do VBP de 2010, correspondente ao desempenho da safra 2009/10, pesquisado no decorrer da comercialização em 2011, passa a valer para efeito de repasse do FPM em 2012, ou seja sempre dois anos após concluída e vendida a safra. (AEN)
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Os preços de soja voltaram a subir nos mercados interno e externo, de acordo com informações do Cepea. No Brasil, as cotações foram impulsionadas pelos maiores valores para exportação. Nem mesmo a valorização do Real frente ao dólar conseguiu segurar os preços no mercado interno, conforme pesquisadores do Cepea. Entre 18 e 25 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá subiu 2,43%, finalizando a US$ 29,94/sc de 60 kg (em moeda nacional, a elevação foi de 1,31%, indo para R$ 47,09/sc na segunda, 25). Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/ESALQ, a alta foi de 1,31% entre os dias 18 e 25, fechando a R$ 44,17/sc na segunda-feira (25/04). No mercado internacional, o impulso veio das preocupações quanto ao cultivo da safra norte-americana. (Cepea/Esalq)
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O governador Beto Richa afirmou nesta segunda-feira (25/04) que o governo do Paraná vai trabalhar para tornar realidade o projeto que pretende transformar o eixo Cascavel, Guaíra e Canindeyú (Paraguai) no maior corredor de produção de proteína animal do mundo. O plano prevê a construção de uma plataforma intercontinental para fomentar a circulação de mercadorias na região, incluindo a implantação de estruturas de processamento e armazenagem em Guaíra e uma série de obras de infraestrutura que desenvolvam os modais ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroportuário do Estado.
Pacto Oeste - O programa, denominado Pacto Oeste, foi apresentado ao governador pelo coordenador técnico, Josemar Ganho, e por 11 prefeitos que integram o pacto. O objetivo é integrar e desenvolver as economias do Paraná e do Paraguai com investimentos em infraestrutura e logística. "O Paraná mais uma vez demonstra sua capacidade de integrar povos e objetivos, sem as incômodas amarras do passado. Ao institucionalizar o Pacto Oeste estamos desenhando um futuro promissor para o Paraná. Vamos apoiar e investir na infraestrutura para que esse projeto desenvolva a nossa economia", garantiu o governador.
Potencial - Richa destacou o potencial de produção agrícola e agropecuária do Paraná e afirmou que as obras do eixo são uma resposta à crescente demanda alimentar do mundo. "Este sistema facilitará o escoamento de nossas safras e com certeza irá gerar riquezas e empregos no Paraná", disse.
Centro logístico - O coordenador do Pacto Oeste, Josemar Ganho, afirma que o corredor será o maior centro logístico do interior do continente e deve integrar a infraestrutura regional, nacional e continental. Ele explica que o sistema multimodal permitirá o escoamento das matérias primas dos estados e países vizinhos para a matriz de processamento que será construída em Guaíra. Dessa maneira será possível exportar e transformar os produtos em proteína animal.
Necessidades - Entre as necessidades de infraestrutura apontadas por Josemar Ganho para viabilizar o programa estão a duplicação das BRs 277 e 163; a ligação ferroviária de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá e de Cianorte a Guaíra; um corredor ferroviário bioceânico Atlântico/Pacífico, que ligará o porto do Paraná aos portos do Chile; a construção de um aeroporto de cargas em Guaíra; e a consolidação da hidrovia Paraná/Tiete.
Audiência - "Temos que pensar grande e é isso que queremos. O eixo modal irá inserir o Paraná no ciclo de desenvolvimento industrial e tornar este estado um protagonista da economia mundial. É um programa grandioso, que demonstra a importância do Paraná", disse Ganho. Ele afirma que o próximo passo será marcar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o Pacto Oeste.
Crise alimentar - Segundo Josemar Ganho, o planeta enfrenta o risco de sofrer uma grande crise alimentar, em função do crescimento populacional, do consumismo, das mudanças climáticas e a limitação da expansão de produção de alimentos. Ele afirma que a região Oeste paranaense tem condições de atender a demanda mundial caso se prepare para exportar e produzir especialmente a proteína animal (avicultura e suinocultura).
Benefícios - O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, diz que o projeto é importante e trará benefícios para todo o Paraná. "Há muitos grupos interessados em financiar o programa. O governo do Paraná tem uma importante tarefa de desenvolver o plano e tornar o estado um grande produtor de proteína. Passamos por um longo período de estagnação e agora o Paraná tem pressa", afirmou.
Recursos - O prefeito de Cascavel e coordenador do Pacto Oeste, Edgar Bueno, afirma que o programa trará desenvolvimento para a região. "Precisamos de investimentos em infraestrutura. Vamos criar no Paraná um importante corredor de desenvolvimento que irá trazer riquezas e melhor qualidade de vida para o paranaense. A região Oeste muda e muda para melhor", disse o prefeito. Ele disse ainda que o projeto depende de grandes recursos financeiros e que é importante que as autoridades busquem recursos internacionais para viabilizar o projeto.
Interesse - Empresários da Duisburger Hafen, companhia responsável pela administração do maior porto fluvial de interior do mundo, Duisport, na Alemanha, acompanharam o encontro e afirmaram que estão interessados em investir e operar a plataforma em Guaíra e no município paraguaio de Salto Del Guairá.
Paraguai - O prefeito de Salto Del Guairá, Eduardo Paniagua Duarte, conta que o projeto é importante para o país vizinho e que trará grandes benefícios para o povo e a economia paraguaia. "Somos um país mediterrâneo que não tem acesso ao mar. Temos uma dificuldade grande de exportar nossas mercadorias. Acredito que a construção desse eixo modal vai atender nossa demanda de transporte dos grãos e cereais", disse o prefeito de Salto Del Guaíra.
Ganho - O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, destacou que várias áreas poderão ganhar com a integração pró-construção da plataforma intercontinental. "Tem muita coisa boa para acontecer no Paraná e temos que trabalhar de maneira integrada com todos os organismos para viabilizar o projeto. Paraná deve pensar grande, começar pequeno e andar rápido", afirmou Samek.
Municípios - Os municípios que fazem parte do Pacto Oeste são: Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Nova Santa Rosa, Mercedes, Palotina, Guaíra, Marechal Candido Rondon, Quatro Pontes e Maripá. Participaram ainda do encontro com o governador os secretários do Planejamento, Cassio Taniguchi; da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; do Meio Ambiente, Jonel Iurk; do Turismo, Faisal Saleh; o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral; e os deputados federais Zeca Dirceu e Osmar Serraglio. (AEN)
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Um novo sistema de processamento central e coleta de dados poderá ser implementado no Porto de Paranaguá. O sistema, conhecido como VTS (Vessel Traffic Service), foi apresentado pelo comandante da Marinha do Brasil e Hidrógrafo, Alberto Pedrassani Costa Neves, juntamente com o oficial César Pimenta, ambos oficiais da Reserva da Marinha. A apresentação aconteceu na Sala do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) da Sede Administrativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em Paranaguá, tendo a presença do superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron e o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz.
Gerenciamento e monitoramento - O VTS é um sistema de gerenciamento e monitoramento eletrônico, já utilizado no exterior, que dá mais subsídios para a autoridade marítima verificar as condições de navegabilidade. De acordo com as definições da Marinha, o VTS é um auxílio eletrônico à navegação, com capacidade de monitorar o tráfego aquaviário, com o objetivo de ampliara segurança da vida humana no mar. Fora isso, o sistema permite intensificar a proteção ao meio ambiente nas áreas em que haja intensa movimentação de embarcações ou risco de acidentes em grandes proporções.
Eficiência - Para o capitão dos Portos do Paraná, José Henrique Corbage Rabello, o sistema vai trazer benefícios à atividade portuária. "Com o sistema, será possível trazer mais eficiência no controle das operações portuárias e aumentar a segurança na navegação, além de permitir que o Porto de Paranaguá possa atingir as metas de segurança que precisa", disse.
Dados - De acordo com o superintendente da Appa, o sistema reúne dados meteorológicos e oceanográficos, além de outras informações ambientais, e dá condições para que as autoridades portuárias gerenciem melhor o controle de tráfego de navios. "A implantação do VTS em Paranaguá integra nosso programa de modernização. Ele será implantado paulatinamente e nos coloca em sintonia com as demandas do governo federal", ressaltou Maron. (AEN)
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A formação do grupo de trabalho foi definida nesta segunda-feira (25/04), durante encontro entre o governador Beto Richa e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, em Curitiba. Gabrielli apresentou os investimentos previstos no planejamento estratégico para os próximos anos e disse que a estatal quer ampliar a participação de produtos e serviços nacionais nos empreendimentos. O Paraná vai articular com os setores público e privado a criação do "Pontal do Pré-sal", um projeto para aliar o interesse do governo em atrair empreendimentos com a demanda de fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras para os próximos anos. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul)
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A secretaria de Saúde do Paraná alerta para os riscos que a hipertensão arterial pode causar às pessoas. Nesta terça-feira (26/04), os profissionais de saúde de todo país celebram o Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial, uma doença silenciosa que na maioria dos casos não apresenta sintomas e atinge 30% da população. "Há quase 25 mil hipertensos cadastrados no estado, mas este número pode ser muito maior, porque grande parte das pessoas não sabe que sofre de hipertensão arterial e, portanto, não faz nenhum tratamento para controle", afirma a enfermeira Janine Trompczynski, da Divisão de Atenção Primária à Saúde da secretaria da Saúde do Paraná.
Mortes - A hipertensão é responsável por 7,6 milhões de mortes ao ano em todo o mundo. Responde por 47% dos infartos, 54% dos acidentes vasculares cerebrais (derrames) e 37% dos casos de insuficiência renal. Quando a pressão arterial sobe muito aparecem sintomas como dores de cabeça, tontura e mal-estar, mas, na maioria dos casos, a doença é assintomática. Segundo o cardiologista André Langowiski, "a hipertensão não tem cura, no entanto pode ser controlada através de mudanças no estilo de vida, como alimentação adequada, sobretudo o consumo de sal controlado, controle do peso, prática de atividade física e abandono do tabagismo". Mas, em alguns casos é necessário tratamento com medicamentos, além do acompanhamento constante da pressão arterial em uma unidade de saúde.
Webconferência - No dia 04 de maio, quarta-feira, das 14h às 17 horas, a secretaria da Saúde fará webconferência sobre hipertensão arterial, aberta a todos os interessados no tema. A transmissão será feita a partir da Escola de Saúde Pública do Paraná e as pessoas poderão acessar a conferência a partir da página www.escoladesaude.pr.gov.br e inclusive enviar perguntas pelo chat. (AEN)
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O setor avícola deve responder por 22,5% do faturamento deste ano da Lar, aproximando-se do valor de R$ 407 milhões. É com esta projeção que a cooperativa está trabalhando, de acordo com o presidente Irineo da Costa Rodrigues, que participou das reuniões do Comitê de avicultura da Cooperativa Lar (Cooper Aves), realizadas entre os dias 05 e 07 de abril, com a participação de associados que atuam na produção de frangos de corte. "É uma atividade iniciada pela Lar em 1999 que está em fase de duplicação e cujo objetivo é chegar ao final do processo abatendo diariamente 286 mil aves. Para tanto, precisamos fazer um ajuste fino e atingir defeito zero", destacou Irineo nos encontros, que contaram ainda com a presença da equipe técnica e gerencial
Capacidade ampliada - Em 2010, a Unidade Industrial de Aves da Lar teve a sua capacidade industrial ampliada, superando os obstáculos existentes no processo. "Os associados e a cooperativa possuem experiência e conhecimento, dando-nos condições de termos a melhor avicultura da região. O encaixe perfeito dessa complexa engrenagem será completado quando atingirmos a média de abate de 286 mil aves por dia. Assim, vamos cumprir a missão da cooperativa, que é proporcionar o desenvolvimento econômico e social para associados e a comunidade", reiterou Irineo.
Domínio - A Cooperativa Agroindustrial Lar domina toda a cadeia avícola, desde a produção de ovos, matrizeiro, produção de pintainhos, produção e transporte da ração, transporte de pintainhos e recolha de frango, industrialização, venda e transporte do produto vendido. Hoje são 506 aviários e mais 236 devem ser contratatos, totalizando 742 aviários. A Lar emprega 2.456 funcionários diretos e necessita contratar outros 780 para atender à demanda da produção estabelecida como meta. "Tudo está dentro do cronograma e, para melhorar o ganho do produtor, a cooperativa assume imediatamente o custo do carregamento, o pagamento a maior pela biossegurança no aviário e a recolha das embalagens, algo em torno de R$ 7 milhões ao ano. Fizemos isso porque acreditamos na atividade e nos produtores, temos tecnologia e o mercado está aí, ávido por bons produtos. E vamos buscar esse mercado", finalizou Irineo.
Último trimestre - De acordo com o projeto, a capacidade completa será atingida no último trimestre desse ano. Em maio, será inaugurada a ampliação da Unidade Produtora de Pintainhos, em Vila Celeste, município de Santa Helena, dentro da programação de aniversário do município, que deverá ter a presença do Governador Beto Richa.
Avaliação - O produtor associado Angelo Jungbluth, de Missal, considera muito bom o trabalho realizado pela Lar na atividade avícola. "A cooperativa repassa bons materiais para o trabalho, promove reuniões técnicas com a diretoria, buscando sempre o avanço na atividade". Igualmente, Rogério Sehnen foi enfático ao afirmar: "Se a cooperativa busca o defeito zero na atividade, cabe a nós produtores fazer com zelo, responsabilidade e profissionalismo a nossa parte, que é diretamente proporcional aos nossos ganhos". (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cooperativa Lar)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o resultado da agenda da semana, referente ao período de 18 a 20 de abril, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, sugestões de pareceres e propostas do Sistema. Clique aqui e acesse o documento. (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apoiam a campanha de "50 mil tweets contra a exploração sexual", promovida pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi). A intenção é estimular a participação do Sistema Cooperativista e celebrar o 18 de maio, Dia Nacional de Luta contra a violência sexual infantojuvenil.
Parceira - Cada organização estadual que representa o cooperativismo e todas as cooperativas podem ser parceiras multiplicando as informações da campanha para seu grupo e comunidade. Basta reproduzir a expressão no Twitter ou Facebook no período de 18 de abril a 18 de maio. Outra opção é fazer a sua adesão no site www.carinhodaverdade.org.br . O "Disque 100" é o número que recebe denúncias de qualquer situação suspeita de violência sexual.
Carinho de Verdade - A iniciativa faz parte de um grande projeto do Sesi, conhecido como "Carinho de Verdade" - um movimento que denuncia a exploração sexual e atende a jovens e adolescentes de 16 a 21 anos em situação de risco. O programa é desenvolvido em parceria com o sistema "S" e diversas instituições governamentais e não governamentais, em defesa e promoção dos direitos da criança. (Informe OCB)
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O grupo de trabalho que discute as propostas de alteração no Código Florestal (PL 1876/99 e outros) prossegue, nesta terça-feira (26/04), a discussão sobre as notas técnicas apresentadas por especialistas para aprimorar o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Os deputados integrantes do grupo definiram os sete pontos que vão guiar a discussão sobre o código: delimitação das áreas de preservação permanente (APPs); definição das reservas legais; regularização ambiental de ocupações; proibição de corte raso durante um período, a chamada "moratória do desmatamento"; regras específicas da agricultura familiar; competências dos órgãos públicos ambientais; e instrumentos econômicos para a conservação da vegetação.
Notas técnicas - O grupo de trabalho recebeu 55 notas técnicas, totalizando mais de 900 páginas, com sugestões enviadas por órgãos governamentais, pesquisadores, organizações não governamentais, bancadas partidárias, além dos próprios deputados. Elas foram analisadas pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Paulo Piau (PMDB-MG), que apresentaram relatório ao colegiado. A reunião será realizada às 16 horas no plenário 9. (Agência Câmara)
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O Programa Estadual de Água e Saneamento Rural (Proesas), anunciado pelo governador Beto Richa no início do mês, vai inovar as ações na área ambiental. Vários programas do governo serão interligados para atender o produtor rural, que será incentivado a fazer boa gestão no uso do solo e preservar os mananciais de água - e será remunerado por isso.
IDH - Os agricultores que vivem em municípios de Baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) terão incentivos para reformas ou construção de casas, acesso à água por meio de poços artesianos e melhoria no transporte com adequação de estradas rurais. "Este é um programa que envolve a preservação ambiental com a melhoria das condições de vida do homem do campo. Queremos promover a sustentabilidade no meio rural", afirmou o governador.
Envolvimento - Cerca de 20 órgãos do Governo do Estado serão envolvidos na execução do programa que vai atender famílias e comunidades agrícolas. Além de assegurar o fornecimento de água potável e melhorias na habitação e no transporte, o Proesas abrange iniciativas nas áreas de saúde, educação, alimentação, saneamento e inclusão social com cidadania.
Recursos - O programa vai envolver recursos da ordem de R$ 206 milhões, sendo R$ 86 milhões do governo estadual e R$ 120 milhões em contrapartida de prefeituras e produtores rurais envolvidos na adoção de boas práticas de cultivo e de conservação do solo, adequação de estradas rurais e plantio de árvores nativas. Os recursos do Estado deverão ser oriundos de empréstimos do Banco Mundial.
Programas - O Proesas será executado por meio de seis programas de governo: Terra: Berço D'Água, Copo D'Água, Renda D'Água, Mina D'Água, Casa: Saúde Rural e Paraná em Campo. Esses programas vão envolver ações das Secretarias da Agricultura, Desenvolvimento Urbano, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Planejamento, Trabalho, Emprego e Promoção Social, Família e Desenvolvimento Social e de Assuntos Estratégicas, do Instituto de Águas do Paraná, BNDES, Codapar, Copel, Emater, Agência de Fomento, Instituto Ambiental do Paraná e Instituto de Terras, Cartografia e Geociências.
Modernidade - Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, esse programa representa a modernidade e um avanço na área ambiental. Além dos órgãos públicos, a iniciativa privada também vai contribuir com as ações, devendo harmonizar no Estado as iniciativas pró-ativas em defesa do meio ambiente.
Berço D'Água - O programa Terra: Berço D'Água, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, vai ampliar a conservação de solos em microbacias em todo o Estado. Terá abrangência em todas as regiões, beneficiando ao menos uma microbacia por município como piloto. A estimativa é beneficiar diretamente cerca de 60 mil agricultores. De acordo com o engenheiro florestal Erich Schaitza, a Secretaria da Agricultura e empresas vinculadas vão planejar, organizar o espaço rural, mobilizar a população traçando pactos sociais e planos de ação para a execução de curvas de nível, plantio de essências florestais e adequação das estradas rurais, entre outras. Também vai apoiar o início de trabalhos de todos os outros programas. Ou seja, quando o produtor necessitar acessar os demais programas, a Secretaria fará a aproximação com os demais órgãos. (AEN)
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Os projetos de ampliação e modernização do Porto de Paranaguá estão sendo tratados como prioridade em âmbito federal e estadual. Apresentado em Brasília ao ministro de portos, Leônidas Cristino, e ao ministro das comunicações, Paulo Bernardo, o projeto está sendo discutido como prioridade para o Paraná. "Tivemos uma boa receptividade em Brasília e agora estamos trabalhando no desenvolvimento dos projetos. Em quatro anos teremos um Porto de Paranaguá transformado e mais moderno", disse o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.
Diálogo - Para o secretário Jose Richa Filho, o estreitamento do diálogo com o governo federal é importante para a busca de recursos e também para a resolução de questões ambientais, como a obtenção das licenças ambientais necessárias para a realização das dragagens de manutenção e aprofundamento do Canal da Galheta. "Precisamos recuperar o tempo perdido e recolocar os portos de Paranaguá e Antonina no caminho do desenvolvimento e da eficiência", disse.
Investimentos - Os projetos de ampliação somam investimentos na ordem de R$ 1,1 bilhão. Com isso, o porto passará de 20 para 32 berços de atracação, permitindo aumentar a capacidade de movimentação de cargas da Appa em até 60%, passando dos atuais 38 milhões de toneladas/ano para 60 milhões de toneladas/ano. "Esta é uma obra para ser concluída em até quatro anos. Já estamos em fase de contratação e elaboração dos projetos básicos", disse. Boa parte das obras será paga com recursos próprios da Appa - com a receita gerada pelas tarifas portuárias arrecadadas pelos portos. Outra parte será custeada com recursos federais que ainda dependem de negociação.
Dragagens - A dragagem emergencial de manutenção dos berços de atracação foi realizada em fevereiro e já está impactando nas operações, uma vez que os navios que carregam em Paranaguá estão saindo com carga plena. Isso graças à campanha de dragagem de manutenção dos berços de atracação. Ela custou R$ 2,5 milhões e foi paga com recursos próprios. A próxima campanha a ser realizada é a dragagem de manutenção do Canal da Galheta e da bacia de evolução. A intenção é que a obra seja iniciada em julho deste ano e deve custar cerca de R$ 100 milhões, a serem pagos com recursos do caixa da Appa.
Licenças - Com a obtenção de todas as licenças necessárias, a expectativa da Appa é iniciar imediatamente após a dragagem de manutenção, a campanha de dragagem de aprofundamento. Esta, que ainda não tem custo final estimado, será paga em partes com verbas do Governo Federal, que destinará R$ 53 milhões à Appa, através de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Projetos - Entre os projetos da ampliação dos portos paranaenses estão a reestruturação do corredor de exportação que contempla a construção de um sistema de píers para a atracação de quatro navios - maiores dos que os que atualmente embarcam no Porto - formando um "T" perpendicular ao atual cais. Com isso, o corredor de exportação passará a ter uma capacidade de embarque de 16 mil toneladas/hora e o Porto ganhará três berços para a movimentação de outras cargas, já que os seis shiploaders existentes serão removidos.
Corredor de exportação de granéis sólidos oeste - Na parte oeste do cais comercial será construído mais um sistema de piers para granéis, sendo este em forma de "F" perpendicular ao atual cais, com capacidade para atracação de quatro navios.
Substituição dos armazéns horizontais do Corredor de Exportação - S substituição de quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais de Porto de Paranaguá e juntos somam capacidade estática de 54 mil toneladas. A obra de modernização prevê a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora.
Ampliação do cais de inflamáveis com dois berços - O cais de inflamáveis também será ampliado com um píer de 300 metros de comprimento que abrigará dois berços de atracação e será ligado ao atual cais por uma ponte de acesso de 250 metros.
Novo berço e pátio para terminal de contêineres - O projeto de expansão também contempla a construção de um berço complementar - na parte leste do cais - para a movimentação de contêineres. Esta complementação será de 120 metros e contará com uma retroárea de 60 mil metros quadrados.
Novo berço para PCC e navios de passageiros com terminal - A face leste do cais do Porto de Paranaguá ganhará mais um berço - após o novo berço para navios de contêineres. Serão construídos 300 metros de cais para atracação compartilhada de navios de veículos e passageiros. Fora isso, a obra contempla uma retroárea de 30 mil metros quadrados para a construção de um receptivo para turistas.
Revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá - Implantação de duas vias marginais à BR 277, com o objetivo de organizar o fluxo de tráfego portuário e urbano.
Ampliação do Pátio de Triagem - Ampliação de aproximadamente 250 mil metros quadrados do atual Pátio de Triagem, de forma a abrigar mais mil caminhões.
Derrocagens submarinas - Derrocagens submarinas para a retirada de formações rochosas localizadas na transição do canal de acesso e a bacia de evolução do Porto de Paranaguá. Esta formação limita a profundidade do canal em aproximadamente 12 metros. Com a derrocagem, será possível ampliar a profundidade para 16 metros naquele trecho. (AEN)
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O ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB/PR), cobrou do governo, na última quarta-feira (20/04), um plano para incentivar o aumento da produção de álcool. Para Stephanes, o preço do álcool aumenta porque há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda. "É uma questão simples. A frota de veículos a álcool vem crescendo em ritmo superior ao da produção", explicou. Entre 2007 e 2010, por exemplo, o consumo de álcool aumentou 61%, e a produção, apenas 22%. "Em consequência, os preços dispararam", afirmou o deputado.
Falta de produção - Além das dificuldades criadas pela entressafra e pela moagem de cana-de-açúcar para a produção de álcool, Stephanes destacou que falta produção, de maneira geral, e que a importação dos Estados Unidos não resolverá o problema. "Sem incentivar a instalação de novas unidades produtoras e sem criar condições para manter o estoque regulador, corremos o risco de a situação deixar de ser sazonal para se tornar crônica", ponderou. Stephanes admitiu que, em curto prazo, com a moagem da nova safra, os preços deverão recuar, mas por prazo incerto. "A situação exige um programa de médio prazo. Sem ele, é possível que venhamos a conviver com esse problema durante muito tempo", admitiu.
Açúcar - O deputado, que também é economista, disse que mesmo o fato de o Brasil passar a exportar mais açúcar nesse período não justifica o desequilíbrio do álcool no mercado interno. "A diversidade é boa para os produtores e pode ser administrada com planejamento", frisou. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Reinhold Stephanes)
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Cerca de 195 usinas de álcool e açúcar já estão operando na moagem de cana-de-açúcar na principal região produtora do País, a centro-sul (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro), o que corresponde a 58% das 335 unidades produtoras de álcool e açúcar instaladas na área. Até a última sexta feira eram 130 usinas em funcionamento. Levantamento realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) mostra também que o número de usinas em plena atividade deve crescer rapidamente nos próximos dias, ampliando gradativamente a oferta de etanol no mercado.
Antecipação - Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, os números mostram que os empresários acataram o pedido do Governo Federal em antecipar a safra. "A iniciativa do setor sucroenergético de iniciar a moagem antes da abertura oficial da safra 2011/2012, que ocorreu na semana passada, está surtindo efeito. Na verdade, essa movimentação dos usineiros começou muito antes do início da safra, com diversos produtores antecipando suas atividades para ajudar a equilibrar a oferta de etanol, tanto o anidro para mistura na gasolina, quanto o hidratado para carros flex", afirma Rodrigues.
Estimativa - No final de março, a Unica, em conjunto com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), demais sindicatos e associações de produtores de etanol e açúcar da Região Centro-Sul, anunciou sua estimativa para a safra da cana-de-açúcar 2011/2012. A projeção aponta para uma moagem de 568,50 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para a temporada atual, crescimento de 2,11% em relação ao total processado na última safra, que foi de 556,74 milhões de toneladas. (DCI)
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Genebra - O colapso da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) deve adiar de forma indefinida a conclusão das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, que já levam mais de uma década na agenda dos dois blocos. Fontes próximas à negociação indicam que Bruxelas não estaria disposta a oferecer uma abertura aos produtos agrícolas do Mercosul sem saber qual seria o resultado multilateral.Os dois bloco têm reuniões marcadas para maio e junho, na esperança de que haja uma troca de ofertas sobre quais setores cada governo estaria disposto a abrir.
Insatisfação - Bruxelas acena que não está satisfeita com as propostas de abertura do setor industrial por parte do Mercosul. Na Argentina, a campanha presidencial estaria influenciando a capacidade do governo de fazer qualquer concessão que afete o setor industrial. No Brasil, a situação do câmbio e o déficit no setor industrial também enfraquecem o poder do governo de convencer o setor privado de que um acordo com os europeus pode ser positivo, principalmente porque quem ganharia - os exportadores agrícolas - já estão tendo lucros com a alta nos preços de commodities. (Agência Estado)
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