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A medida provisória editada na quinta-feira pelo governo alterando a banda de variação da mistura de anidro na gasolina de 25-20% para 25-18% foi uma forma de pressionar os produtores a colocarem mais etanol no mercado. Mas para que a mudança seja realmente efetivada e a mistura passe para 18% ainda é necessário um decreto interministerial. A mudança da banda de variação será discutida no Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima). O órgão interministerial é composto pelos Ministérios da Fazenda, Agricultura, Minas e Energia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Mudança - Na prática, o governo demonstra disposição para promover a mudança. Se o Planalto entendesse que a alteração na banda de variação não seria um instrumento eficaz para pressionar os produtores de etanol, não precisaria incluir a proposta na medida provisória divulgada no início da noite de quinta-feira. Nesse caso, bastaria o decreto, sem a necessidade de uma medida provisória alterando a legislação vigente. Há exatamente um ano, o governo promovia um movimento contrário, ao aumentar a mistura de etanol na gasolina de 20% para 25%. Na época, os especialistas afirmavam que o risco de desabastecimento era nulo e que havia plenas condições para que a mistura de anidro na gasolina retornasse aos patamares anteriores. (Valor Econômico)
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O mês de maio será de chuvas para boa parte do país. Segundo o Boletim Climático Trimestral do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o período entre maio e julho, chuvas acima da média normal devem ser esperadas no norte das regiões Norte e Nordeste. A previsão também se estende para o leste da Região Nordeste.No resto do país, o nível de chuvas fica próximo do normal esperado para esta época do ano, com exceção das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, que terão níveis de chuva abaixo da média no período que se estende entre o fim do outono e início do inverno. Na região Sul, as temperaturas ficarão baixas intercaladas a períodos menos frios. (Mapa, com informações do Inmet)
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O Sistema Ocepar está mobilizando as cooperativas de todo o Estado para acompanhar, na próxima semana, em Brasília, a primeira votação da matéria que trata das mudanças no Código Florestal (Projeto de Lei 1.876/99 e seus apensos), no plenário da Câmara Federal. "Nossa expectativa é de que, na terça-feira ou quarta-feira (03 e 04/05), o novo texto seja apresentado e votado pelos deputados federais", afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Ainda de acordo com ele, antes de seguir para a Câmara, representantes do setor vão se reunir na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para definir as estratégias, diretrizes e ações de acompanhamento. O projeto será deliberado em sessão extraordinária, com início programado para às 19h30.
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Será realizada, no dia 16 de maio, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, a 3ª Reunião Ordinária da Diretoria- Gestão 2011/2015. Além de questões administrativas, estão incluídas na pauta de discussões as ações realizadas pelo setor junto ao Congresso Nacional, Governo Federal e Estadual, com destaque para as mobilizações ligadas à votação do novo Código Florestal e Lei Geral das Cooperativas; as propostas do cooperativismo apresentadas ao Ministério da Fazenda; Receita Federal; Secretarias estaduais da Fazenda e do Meio Ambiente. O vice presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, vai participar do encontro.
Sescoop/PR e Fecoopar - No mesmo dia e local também vão promover suas reuniões ordinárias os diretores da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), às 12h , e os conselheiros do Sescoop/PR, às 14h.
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Como já é uma tradição na cooperativa, a Copagril realizou, na tarde da última quinta-feira (28/04), a Reunião Anual dos Produtores de Leite. O evento, que tem como objetivo levar aos associados que desenvolvem a atividade leiteira mais informações e oportunidades de melhorar a qualidade do leite e assim aumentar a produtividade e os lucros, reuniu cerca de 500 pessoas entre associados e familiares em Marechal Cândido Rondo, Oeste do Estado.
Abertura - A reunião foi aberta com o diretor presidente da cooperativa, Ricardo Silvio Chapla, falando sobre a evolução da atividade na cooperativa. "Nós temos o orgulho de representar os pequenos e médios produtores rurais da nossa região de atuação. Tudo que fazemos dentro da cooperativa é buscar informação, novas tecnologias e a melhor forma de se trabalhar a atividade leiteira. Por isso precisamos contar com a confiança e colaboração de todos para que esse trabalho traga cada vez mais, resultados e renda extra as famílias produtoras", enalteceu Ricardo.
Palestras - Dando sequência no evento foi aberto o ciclo de palestras, tendo a primeira explanação com o engenheiro agrícola e especialista em bovinocultura de leite, Wilson Roque Mayer, que é gerente nacional de produtos para bovinos de leite da Nutrifarma Nutrição e Saúde Animal. Wilson abordou o tema "Influência da Nutrição na Eficiência Produtiva", mostrando aos produtores a importância de atentar-se para a forma correta de alimentação e as opções de alimentação que influenciam diretamente na produtividade do animal.
Leite - Na segunda palestra o diretor presidente da Frimesa, Valter Vanzella falou sobre o comportamento do mercado do leite, a produção e o consumo Per Capta no Brasil, o crescimento da produção de lácteos, Exportação de produção da Frimesa, e que a Frimesa atingiu a 15º Lugar entre as maiores empresas de laticínios do Brasil. "Estamos cada vez mais cientes de que o caminho trilhado é o certo. Temos um aumento no preço leite e apresentamos a vocês os custos de produção que contem entre outros, embalagens, matéria prima e tributos, razão pela qual o produto final tem o valor praticado nos dias atuais", enfatizou Walter.
Cooperativismo - Encerrando o ciclo de palestras, o consultor na área de qualidade do agronegócio, Luis Aguiar de Oliveira, falou sobre "Leite & Cooperativismo - uma historia de sucesso", abordando a importância dos produtores se unirem e terem uma cooperativa para defender seus interesses. "É de crucial importância a representatividade da cooperativa nos interesses coletivos dos produtores, pois unidos, com grande produção leiteira, os cooperados tem mais força", comentou Luis finalizando o ciclo de palestra do evento.
Premiações - Após as palestras a diretoria da Copagril realizou a premiação dos melhores produtores de 2010 em três categorias. Na categoria Diversificação/Fidelização Copagril o melhor produtor foi Edemar Hofferber, associado da Linha Baitaca em Marechal Cândido Rondon, que além de leite, produz em sua propriedade aves e suínos e ainda comercializa 100% com a Copagril.
Maior Produtor - Na categoria Maior Produtor em Volume de Leite, alcançando uma média diária de produção de 1.691 litros, o premiado foi Alexandre Roberto Lange, da Linha Espigão Azul/Cascavel e como Maior Produtor em Qualidade de Leite foi destaque o associado Ilário Freitag, Arroio Fundo, Linha Guaragni.
Prêmios - Após a premiação dos melhores de 2010, foram sorteados vários prêmios, entre os presentes, incluindo um notebook, onde a ganhadora foi Sirlene Lino Kunze, esposa do associado Claudemir Kunze, de Iguiporã. Para o diretor presidente da Copagril, "Esse tipo de evento é de grande importância porque além de proporcionar a reciclagem das informações aos produtores, ainda dá a oportunidade de uma maior integração entre a cooperativa e seus associados", disse Ricardo Chapla. (Imprensa Copagril)
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A Subcomissão Permanente das Micro e Pequenas Empresas elegeu, na quarta-feira (27/04), o deputado Pedro Eugenio (PE) para presidir o colegiado. O vice-presidente será o deputado Rui Palmeira (AL) e o deputado Jerônimo Goergen (RS) foi nomeado relator. A subcomissão, que pertence à Comissão de Finanças e Tributação, será composta por sete titulares e o mesmo números de suplentes, vai acompanhar a tramitação de propostas e discutir ações em favor de micro e pequenas empresas. A desburocratização da legislação e mecanismos de estímulo para os empresários desse segmento estarão entre as prioridades de trabalho neste ano. Preocupada com a defesa das peculiares do o cooperativismo, muitas vezes confundido com as micro e pequenas empresas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio da Assessoria Parlamentar monitora as discussões da Comissão. (OCB, com informações da Agência Câmara)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início às atividades para realização do 4º Prêmio Professor do Programa Cooperjovem - edição 2011. O objetivo da premiação é reconhecer e valorizar o trabalho e a dedicação do professor que atua na primeira fase do Programa, dando visibilidade às boas práticas desenvolvidas. Serão selecionados trabalhos realizados por professores do ensino fundamental das escolas públicas e cooperativas educacionais adimplentes com o Sistema OCB/Sescoop, que realizam com seus alunos atividades fundamentadas nos conteúdos do Programa Cooperjovem.
Novas categorias - Como forma de proporcionar melhorias e uma constante evolução na qualidade do Programa, este ano a 4ª edição do evento vai premiar trabalhos que apresentarem, além dos critérios estabelecidos nas edições anteriores, duas novas categorias: inovação da metodologia e dos materiais aplicados em sala de aula e integração cooperativa madrinha-comunidade escolar (professores, empregados das escolas ou cooperativas educacionais, alunos e seus familiares).
Inscrições - As inscrições dos trabalhos são realizadas em duas etapas. Na primeira (de 4 a 22 de julho), os professores se inscrevem junto às Unidades Estaduais do Sescoop. Na segunda (de 25 a 29 de julho), as Unidades Estaduais encaminham as fichas à Unidade Nacional. Os professores responsáveis pelos três melhores trabalhos receberão 01 tablet (1º lugar) e 01 notebook (2º e 3º lugares). E ainda, os trabalhos selecionados na primeira fase receberão menção honrosa e serão publicados pela unidade nacional do Sescoop. (Informe OCB)
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O governo reforçou os cuidados para evitar mais impactos da elevação dos preços de alimentos nos índices de inflação em 2011. O grupo especial criado para monitorar a variação das cotações de commodities e alimentos básicos, coordenado por Banco Central e Ministério da Agricultura, decidiu agir mais fortemente para conter preços em milho e carnes, considerados estratégicos e sensíveis a medidas do governo, apurou o Valor.
Subsídios - A intervenção no mercado de milho, cuja ração é a principal base da alimentação de bovinos, suínos e frangos, inclui alterações nas regras dos subsídios federais ao escoamento do produto. O objetivo é evitar a exportação de milho. Assim, os estímulos da política agrícola serão restritos ao consumidor final do milho. Ou seja, apenas granjas, indústrias e pequenos criadores terão milho com preço subsidiado pelo Tesouro Nacional. Hoje, boa parte desses estímulos acaba parando nos caixas de tradings multinacionais.
Embarques - Em 2010, foram vendidos no exterior 11 milhões de toneladas de milho. Este ano, o governo busca driblar a tendência, puxada pelo apetite da China, de manutenção dos níveis dos embarques. Estimam-se exportações de 8 milhões de toneladas. O governo quer reduzir o volume ao máximo de 5 milhões.
Preços internos - Os preços internos estão muito elevados pela demanda chinesa, a forte redução dos estoques mundiais e a destinação do grão para a produção de etanol nos EUA. Nem a previsão de safras recordes em vários produtores tem arrefecido a pressão sobre as cotações.
Pecuária - Na pecuária, o governo decidiu criar três novas linhas de financiamento do BNDES. Emprestará dinheiro aos pecuaristas para retenção de matrizes e recuperação de pastagens degradadas. O governo avalia haver problemas sérios na oferta da carne de gado. Desde a crise de renda no campo, em 2005, os pecuaristas vêm se desfazendo de suas vacas, o que implica redução de nascimentos e na oferta de bois para abate.
Efeito - Essas ações não terão efeito imediato, já que um boi, mesmo precoce, demora quatro anos para ficar pronto para o abate. A arroba do boi gordo mudou de nível de preço, saindo de R$ 50 a R$ 60 para R$ 110 a R$ 120, e o governo avalia que as cotações não devem voltar aos padrões anteriores à crise. As medidas do governo miram a elevação da produtividade da pecuária nacional e a consequente liberação de áreas de pastagem para grãos. Ao elevar o índice de lotação das fazendas, estacionada na média de 1,2 cabeça por hectare, o governo espera induzir os pecuaristas a produzir mais em áreas menores. O país já obteve índices acima de três animais por hectare.
Plano Safra - As medidas farão parte do chamado Plano de Safra 2011/2012, a ser anunciado até início de junho. Até lá, o alerta do BC continuará ligado na variação dos preços agropecuários. Cerca de 22% do IPCA é composto pelo grupo alimentos. Se houver variação brusca, novos mecanismos serão adotados. O governo informa que usará "todos os meios" para combater descontrole de preços no setor rural.
Indústria - A situação da oferta de gado já atingiu a indústria. Vários frigoríficos médios entraram em recuperação judicial em razão da explosão dos custos e a redução de margens. Após alguns calotes, os pecuaristas passaram a vender gado apenas à vista. Assim, quem não tinha caixa, acabou em crise. O governo não agiu quando poderia, avaliam fontes do setor.
Pressão - Na avaliação dos especialistas do governo, há "forte pressão de demanda" sem a devida resposta imediata da elevação da oferta de alimentos. Os preços devem ceder em maio, mas tendem a "voltar com força" no segundo semestre. O grupo especial BC/Agricultura constatou haver alta generalizada dos preços. Vários produtos agropecuários aumentaram de preço ao mesmo tempo.
Alta - A demanda segue em alta, a oferta bateu no "teto" e um equilíbrio entre ambos deve demorar. Os estoques seguem reduzidos em todo o mundo. Por isso, o recuo dos preços no médio prazo não será substancial. Os preços permaneceram em alta durante muito tempo. Esperava-se um recuo nas cotações a partir de fevereiro, mas o panorama mudou. Estão no radar do governo o monitoramento de commodities, como soja, milho, café e algodão, além de produtos básicos, como arroz, feijão e hortigranjeiros. Em relação ao etanol, há tendência de recuo imediato, mas o problema voltará em novembro ou dezembro, quando vier a entressafra. (Valor Econômico)
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A valorização cambial voltou a ajudar a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) em abril. Depois de variar 0,62% entre fevereiro e março, quando o câmbio médio com o dólar foi de R$ 1,66, o IGP-M aumentou 0,45% neste mês, auxiliado por uma taxa média de câmbio a R$ 1,58. Ao tornar os bens importados mais baratos, ao mesmo tempo em que os preços das commodities caíram no mercado internacional, o câmbio valorizado foi "a carta da manga no combate a inflação", avalia Salomão Quadros, coordenador de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Produtos agropecuários - Enquanto os bens industriais acumulam alta de 2,1% no ano, e 9% nos 12 meses terminados em abril, os produtos agropecuários registraram avanço muito superior - 5,2%, entre janeiro e abril, e 25,3% nos 12 meses terminados em abril. No entanto, foram justamente os itens ligados às commodities agrícolas os que registraram maior recuo neste mês.
Matérias-primas brutas - As matérias-primas brutas, que acumulam forte alta de 36,7% nos 12 meses terminados neste mês, registraram em abril deflação de 0,5%. Preços importantes, como algodão e arroz, registraram forte recuo no mês - o algodão em caroço passou do forte avanço de 8,8% em março para queda de 3,9% em abril, enquanto o arroz acelerou a queda de preços, passando de -3,9%, em março, para -7,6%, em abril.
Desaceleração - "A desaceleração do IGP-M começou e deve se aprofundar no segundo semestre", diz Quadros, para quem o governo ingressa hoje num período em que os instrumentos de combater à alta de preços voltam a fazer efeito. "Saímos de uma situação em que pouco podia ser feito para evitar o contágio da alta das commodities, entre o fim de 2010 e o início deste ano, para um período em que algo pode ser feito", diz o economista.
Contágio externo - Segundo Quadros, no entanto, a ata do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira (28/04), "ainda olha a inflação com os olhos de 2010", ou seja, ao dizer que a alta de preços foi muito influenciada pelo contágio externo, abrindo espaço para uma combinação entre política monetária mais suave e novas medidas macroprudenciais de controle do crédito, os diretores do BC estão desconsiderando, avalia Quadros, "que a inflação está cada vez mais repercutindo a forte demanda interna".
Serviços - Nos 12 meses terminados em abril, itens como preços dos serviços, que respondem integralmente às condições internas de demanda, acumularam alta de 7%, enquanto os bens duráveis registraram queda acumulada de 1%. A valorização do câmbio, avalia Quadros, foi "direta" no caso dos produtos industriais, como os bens duráveis. Nos 12 meses terminados em dezembro, esse ítem acumulara alta de 0,5%, e o câmbio era cotado a R$ 1,70.
Mal vista - "A valorização pode não ser bem vista por outros segmentos, especialmente os exportadores, mas neste momento está sendo o principal fator pró-estabilização dos preços", diz Quadros, para quem, no entanto, é difícil esperar por novas rodadas de valorização. "Sem a escalada internacional nos preços das commodities, a economia está mais sensível à demanda interna, e as medidas macroprudenciais sozinhas não resolvem esse tipo de inflação", afirma.
Desvio - A alta de preços agrícolas, que começa a ceder, impulsionou o "desvio" da cana-de-açúcar que iria para as usinas de moagem para fabricação de álcool combustível para a produção de açúcar, em alta no mercado externo. Assim, o preço do álcool hidratado, que é misturado à gasolina e vendida nos postos, aumentou 11,7% em abril - variação que, no entanto, pouco influenciou o IGP-M, uma vez que já subira 11,4% em março.
Atacado - A situação no atacado, no entanto, ainda não chegou ao consumidor. Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, registrou avanço de 0,78%, puxado pelo incremento de 0,87% no item alimentação, tendo itens como cebola e batata-inglesa subido 24% e 20%, respectivamente. Segundo Quadros, os movimentos do atacado só serão sentidos no varejo a partir de junho.
Construção civil - Representando 10% do IGP-M, os preços na construção civil aumentaram 0,75% neste mês, influenciados pela alta de 1,1% no item mão de obra, influenciados pelos reajustes salariais no Rio de Janeiro (RJ) e em Salvador (BA). (Valor Econômico)
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Teve início nesta quinta-feira (28/04), no Rio de Janeiro, o Fórum Econômico Mundial da América Latina, que reunirá mais de 700 líderes de empresas, governos, instituições acadêmicas e da sociedade civil, originários de 45 países. Na abertura do Fórum, no Hotel Intercontinental, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Moreno, falou sobre inflação e destacou o que podem ser os principais entraves ao crescimento dos países latino-americanos. "O déficit dos Estados Unidos e a dívida da Europa são, não só os maiores problemas para o desenvolvimento da América Latina, mas para todos os países", afirmou.
Pressões inflacionárias - "Acredito que uma das maiores preocupações da região, dos países emergentes, é como lidar com as pressões inflacionárias decorrentes de um crescimento de 6% ao ano", observou Moreno. A sessão especial com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi cancelada. Também participou da abertura Martin Sorrell, presidente da empresa britânica de publicidade e marketing WPP. Ele definiu sua visão para o futuro da economia dos países latino-americanos. "Esta década será, não só do Brasil, mas da América Latina como um todo."
Cenário - Para o Brasil, Sorrell acredita que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio, em 2016, vão "reposicionar o país no cenário econômico mundial". Segundo o executivo, o crescimento da economia da América Latina vai ser impulsionado não só pela entrada das multinacionais, mas pela expansão das próprias empresas regionais para outros países do mundo. "Um bom exemplo disso são a Petrobras e a Embraer", ressaltou Sorrell. (Reuters / G1/ Globo.com)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai apresentar na terça-feira (03/04) ao Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) os esclarecimentos sobre as alegações que levaram à manutenção das restrições a 13 frigoríficos brasileiros que tinham interesse em exportar carnes para o mercado russo e a imposição de restrições temporárias a outros oito.
Missão russa - Foi encerrada, na semana passada, uma missão russa realizada anualmente que inspecionou 29 frigoríficos selecionados de uma lista de 40. No dia 15 de abril, houve a reunião final entre representantes dos dois países para discussão das questões suscitadas durante a visita. Três dias depois, foi colocado no site do Rosselkhoznadzor um relatório preliminar no qual as autoridades russas informavam que estavam mantidas restrições temporárias a 13 plantas frigoríficas; haviam sido incluídas outras oito em restrições temporárias; e mais oito estariam em análise.
Entendimentos - O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Luiz Carlos Oliveira, disse na quinta-feira (28/04), que o relatório preliminar divulgado não reflete completamente os entendimentos entre os técnicos dos dois países durante a missão e na reunião final, quando foram apresentadas as justificativas e documentos comprobatórios das medidas adotadas em face das alegações russas. O governo brasileiro espera o envio do relatório completo.
Nova supervisão - O Ministério da Agricultura já determinou nova supervisão dos processos produtivos nas 29 plantas visitadas, para esclarecer as não-conformidades apontadas pela missão russa. "As empresas serão responsáveis pela parte que lhes cabe e deverão esclarecer as dúvidas levantadas", disse o diretor do Dipoa.
Motivação - Oliveira não vê, a princípio, motivação higiênico-sanitária que justifique a não-habilitação das plantas, o que levanta a hipótese de que possa haver outras motivações para as medidas determinadas pelo serviço de fiscalização russo, uma vez que não foram considerados os entendimentos obtidos na reunião final. "O ministério garante que o serviço de inspeção brasileiro é seguro e atende as exigências da legislação russa", afirmou o diretor do Dipoa.
Posição brasileira- Na segunda quinzena de maio, Oliveira e o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, estarão na Rússia, em reunião marcada anteriormente ao envio do relatório, para, entre outros assuntos, reforçar a posição brasileira e para obter o completo esclarecimento das questões levantadas pelo russo e suspensão das restrições. (Mapa)
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Discutir políticas de apoio e incentivo ao uso da calagem será tema de audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Nacional do Calcário Agrícola, comemorado no dia 24 de maio. A audiência pública, prevista para maio, foi solicitada pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) e aprovada por unanimidade pelos membros da Comissão de Agricultura, na reunião deliberativa dessa semana.
Correção do solo - A calagem é o preparo do solo para agricultura com calcário para elevar os teores de cálcio e magnésio, neutralização do alumínio trivalente (elemento tóxico para as plantas) e corrigir o pH do solo. Segundo Heinze, o uso da calagem aumenta a produtiva das lavouras e diminui o uso de fertilizante que gera perda de nutrientes. "O evento também será uma oportunidade de cobrar do governo federal a aplicação de recursos para promover campanha de esclarecimento sobre os benefícios da calagem", disse.
Importância - O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM/GO) afirmou que a audiência é importante porque falta subsídio direto para melhorar a terra. Já o deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR) disse que não adianta ter uma tecnologia avançada para a lavoura senão existe um programa nacional de uso do calcário. Para ele, o governo tem que se conscientizar em liberar recursos para o uso do calcário porque, o solo brasileiro necessita do produto para aumentar a capacidade de produção.
Convidados - O deputado Luis Carlos Heinze solicitou a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega; presidente e diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Oscar Alberto Raabe, e Fernando Carlos Becker, respectivamente; além do presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Antônio Arraes Pereira. (Site Plantando Informações)
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O uso de recursos digitais marca a nova estratégia do governo brasileiro para divulgar o café nacional. A partir desta sexta-feira, 29 de abril, o público que visitar a 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês), em Houston (EUA), vai conhecer mais sobre os grãos de alta qualidade do país por meio de ferramentas, como aplicativo para Ipad com informações sobre as 12 regiões produtoras. O Brasil é o país tema do evento.
Diversidade - O estande brasileiro, que tem apoio do Ministério da Agricultura, vai reunir a diversidade de aromas e sabores do grão nacional que serão divulgados por intermédio da marca "Cafés do Brasil". No local, também haverá degustação durante os dias da feira que acontece até o dia 1º de maio, no centro de convenções George R. Brown. No local, os visitantes da feira também poderão entreter-se com outra ferramenta digital, um jogo onde o desafio é montar receitas de bebidas de café.
Abertura oficial - A abertura oficial será realizada às 17h30 (20h30, horário de Brasília) desta quinta-feira, 28 de abril, com o discurso do diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva. "O Brasil pode fornecer os cafés especiais que o mercado precisa. E o país é um fornecedor importante desse tipo de café cultivado de forma sustentável", afirma Silva.
Amadurecimento - "Nesta feira vamos mostrar o quanto o Brasil amadureceu desde a última vez que foi país tema do evento do SCAA, há 11 anos. Naquela época, a produção de cafés especiais era exceção e agora é regra", analisa Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade que está promovendo a participação brasileira no evento. Além do Ministério da Agricultura, também apoiam o estande do Brasil, a APEX-Brasil e o Sebrae.
Delegação - A delegação brasileira terá mais de 500 pessoas entre produtores, torrefadores, baristas, especialistas e pesquisadores. Os participantes do Brasil incluem ainda representantes do governo, como Ministério da Agricultura e Ministério das Relações Exteriores. Nos três dias da feira da SCAA são esperadas cerca de oito mil pessoas de vários países. (Mapa)
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A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (28/04) uma medida provisória que aumenta a capacidade de intervenção do governo no abastecimento e preço dos combustíveis. A MP reduz em dois pontos percentuais a quantidade mínima de álcool anidro na gasolina. A faixa obrigatória da mistura passa de 20% a 25% de álcool para 18% a 25%. O objetivo é garantir o abastecimento interno de etanol e ainda dar mobilidade para a redução dos preços do combustível. Como o valor do álcool sofre oscilações constantes, a possibilidade de misturar apenas 18% do produto na gasolina permitirá uma redução do valor do produto final que é vendido aos consumidores.
Combustível - Outra medida importante prevista na MP é a mudança na classificação do etanol, que passa de produto agrícola para combustível. Com isso, a partir da publicação da MP no Diário Oficial, o que deve ocorrer nesta sexta (29/04), o setor passará a ser regulado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A ANP será responsável pela comercialização, estocagem, exportação e exportação do etanol. O objetivo do governo é intervir para garantir o abastecimento e a estabilidade dos preços, além de poder fiscalizar e controlar as metas das usinas que produzem o combustível. (G1.com)
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