COCAMAR: Secador de café é novidade que acompanha a mecanização da lavoura
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Depois de substituir as lavouras antigas e fazer adaptações para a colheita mecânica, além de adquirir todos os equipamentos necessários ao trabalho na roça, o cafeicultor Antonio Lavanholi, de Cianorte, completa a modernização do cafezal com a compra de um secador - equipamento que tem capacidade para 5 mil litros. Lavanholi é um dos produtores que vão ter a lavoura colhida pela máquina que a Cocamar trouxe este ano de Minas Gerais. "O terreiro que temos não daria conta de secar tudo", explica. De seus 14,5 hectares, 11 estão ocupados com 40 mil pés de café que devem produzir 300 sacas beneficiadas.
A seca - No terreiro, se não chover, os grãos levariam no mínimo 30 dias para secar. No secador, 12 dias são suficientes para os grãos verdes e apenas dois dias para os vermelhos.
Facilidade - Praticamente todo serviço é executado pelo próprio Lavanholi, que foi comprando os equipamentos aos poucos. Ele possui um trator Agrale 4100 de 17 cv, um pulverizador de 200 litros, uma adubadeira mecânica que joga o adubo debaixo da saia da planta, uma carreta de 2 mil quilos para transporte da safra e insumos, uma roçadeira, um arruador, um soprador, uma barra de aplicar inseticida via solo e uma derriçadeira/esqueletadeira.
Retorno - O produtor calcula que gastou cerca de R$ 37 mil para mecanizar o cafezal, valor que pode ser totalmente coberto apenas com economia que terá com a redução da mão-de-obra em menos de dois anos. Com o secador foram mais R$ 30 mil, considerando também a estrutura necessária, valor financiado. "Para a pequena propriedade, o café é a melhor opção, mas tem que ser conduzido de forma empresarial, com tecnologia, como é feito em qualquer outra atividade. Com mecanização, redução de custos, produtividade e qualidade, o café se torna altamente viável e lucrativo", completa Lavanholi. (Imprensa Cocamar)