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Para que o produtor de café consiga aproveitar o bom momento da lavoura, cujos preços são considerados remuneradores, é preciso manter o cafezal bem cuidado a fim de que seja explorado todo o seu potencial produtivo. Segundo a Cocamar, este é o período em que se deve investir na adubação química e orgânica e nos tratos fitossanitários. “Mesmo com os preços atuais, quem não tiver qualidade e produtividade não vai ter lucro”, afirma o técnico Antonio Carlos Spanhol, especialista na cultura, que atua na unidade da cooperativa em Altônia, extremo noroeste do Paraná.
O que fazer - O primeiro passo, orienta, é fazer uma avaliação da lavoura, definindo a necessidade ou não de esqueletamento e poda de decote do ponteiro. “Como deu muito café no ano passado, cerca de 50% das lavouras serão esqueletadas, buscando aumentar a produtividade e baixar custo, obtendo em um ano a carga de dois”, comenta Spanhol. Em cada região, esse percentual varia.
Análise de solo - Uma boa análise de solo também mostrará a necessidade de calagem e de adubação, especialmente as lavouras com potencial produtivo. Havendo umidade, pode-se iniciar o trabalho, assim como o controle de pragas e doenças, especialmente ferrugem, bicho mineiro e outras doenças foliares. Em outubro é importante fazer também as pulverizações foliares com os micronutrientes boro, zinco e cobre para dar equilíbrio entre os nutrientes e aumentar a produtividade, recomenda o técnico. (Imprensa Cocamar)
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Os meses de agosto e setembro registraram uma marca histórica para o Sicoob no Paraná: o início da capacitação das singulares para tomá-las aptas à aplicação de recursos do crédito rural. A área de Gestão de Crédito Rural da Central, em parceira com o departamento de Treinamento e Desenvolvimento da área de Recursos Humanos, também da Central, promoveu o treinamento “Introdução ao crédito rural”, curso de capacitação de colaboradores das cooperativas singulares que estão diretamente ligados à implantação do Crédito Rural no Estado.
Processo - O processo de implantação das operações de Crédito Rural no Paraná iniciou-se em julho deste ano com a criação da área de Gestão de Crédito Rural - departamento ligado á Diretoria de Negócios do Sicoob Central Paraná - responsável pelo processo de Crédito Rural e pela habilitação das cooperativas singulares na aplicação de recursos controlados do crédito rural provenientes de repasses do Bancoob. O treinamento marcou o encerramento da primeira fase deste processo e teve por objetivo apresentar informações introdutórias sobre o agronegócio e sobre o crédito Rural, além de tratar das questões legais e administrativas para a aplicação de recursos subsidiados pelo Governo Federal. A realização do treinamento se deu em duas turmas uma com aulas ministradas em 30 de agosto de 2011, na cidade de Maringá-PR, e a outra ocorrendo em 14 e 15 de setembro, em Francisco Beltrão-PR.
Conhecimento - Além de cumprir uma exigência do Bancoob para que as singulares se habilitassem a pleitear recursos do crédito rural, o treinamento trouxe a oportunidade de discussão de assuntos relacionados ao agronegócio e a possibilidade de difundir o conhecimento sobre os processos que estão sendo criados para sua operacionalização, além das oportunidades estratégicas que a utilização das linhas de crédito desta importante fonte de recursos poderá proporcionar.
Treinamentos locais - A segunda fase do processo, já iniciada, prevê a realização de treinamentos locais, voltados à operacionalização e formalização das operações no sistema SISBR, e buscarão difundir normas e regulamentos específicos para produtores rurais dentro das rotinas de Cadastro e Limite de Crédito. (Informe OCB)
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De olho na importância das discussões mundiais sobre proteção ao meio ambiente, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tornou-se parceira do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) no projeto “Suporte Estratégico em Políticas e Negociações sobre Mudanças Climáticas”. O Icone é uma organização referência em estudos e projetos sobre agricultura e agronegócio no Brasil e no mundo, com uma ampla expertise em questões ambientais.
Preparação - A intenção deste vínculo com o instituto é preparar a OCB, posicionar os técnicos e gestores, fazer contato com as líderes de cooperativas e cooperados para apresentar casos de sucesso, novas ferramentas, sempre antecipando os assuntos em pauta no planeta sobre meio ambiente”, explica o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar. E enfatiza: “temos que ser pró-ativos quando se trata de questões ambientais”.
Acompanhamento contínuo - O instituto também fará um acompanhamento contínuo das negociações internacionais no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) e do Protocolo de Quioto, além de participar das discussões sobre políticas e regulamentações nacionais que tenham relação com clima e agricultura.
Parceria - A parceria com a OCB, e o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) ao projeto mostra como o setor agropecuário reconhece a importância de tratar da agenda clima, o que deverá ganhar novos rumos com as decisões que serão tomadas na COP17, em Durban, no final de 2011. (Informe OCB)
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As exportações de cooperativas brasileiras atingiram uma alta recorde de 32% nos oito primeiros meses de 2011, comparado com igual período de 2010. O valor total chegou a US$ 3,89 bilhões. Considerando a série histórica, iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado para o período em análise. O saldo positivo ficou em US$ 3,677 bilhões de janeiro a agosto de 2011, superando em 31,9% o de 2010. O saldo comercial do período de janeiro a agosto deste ano também foi o que apresentou o melhor resultado da série com US$ 4,120 bilhões. Uma expansão de 32,1%, em relação ao mesmo período de 2010.
Principais produtos - Dentre os principais produtos exportados pelas cooperativas do agronegócio destacam-se o açúcar refinado, vendas de US$ 699 milhões, ou 17,9% do total exportado pelas cooperativas; soja em grãos, com US$ 513,4 milhões, 13,2%; açúcar bruto, US$ 480,1 milhões, 12,3%; e café em grãos, US$ 457,0 milhões, 11,7%.
Crescimento - Os produtos que mais tiveram crescimento nas exportações foram o arroz semibranqueado, não parboilizado, polido ou brunido, com alta de 4.453,8%, de US$ 141,7 mil para US$ 6,4 milhões; feijões comuns, secos, em grãos, 1.596,6%, de US$ 341 mil para US$ 5,8 milhões; o trigo, com 525,4%, de US$ 38,6 milhões para US$ 241,5 milhões; café em grão, 133,1%, de US$ 196 milhões para US$ 457 milhões; e etanol, 55,7%, de US$ 170,1 milhões para US$ 264,8 milhões;
Países - As vendas externas das cooperativas alcançaram, no período de janeiro a agosto de 2011, 128 países. Em igual período de 2010, este número foi de 129 países. A China comprou US$ 476,5 milhões, representando 12,2% do total e continuou na liderança. Em seguida os Emirados Árabes com US$ 389,9 milhões, ou 10% do total, a Alemanha, US$ 353,5 milhões, 9,1%; Estados Unidos, US$ 281,3 milhões, 7,2%; e Países Baixos, US$ 199,8 milhões, 5,1%.
Estados - De janeiro a agosto de 2011, das 27 Unidades da Federação, 20 exportaram por meio de cooperativas, três a mais que no mesmo período de 2010. O Paraná liderou no valor de exportações com US$ 1,331 bilhões, ou 34,2% do total. Em seguida ficaram São Paulo, US$ 1,311 milhões, 33,7%; Minas Gerais, US$ 476,7 milhões, 12,2%; Rio Grande do Sul, US$ 292,1 milhões, 7,5%; e Santa Catarina, US$ 182,1 milhões, 4,7%.
Cooperativas - Nos oito primeiros meses de 2011, 168 empresas cooperativas realizaram exportações: seis exportaram valores acima de US$ 100 milhões; três exportaram valores entre US$ 50 e 100 milhões; 31 exportaram entre US$ 10 e 50 milhões; 17, entre US$ 5 e 10 milhões; 48, entre 1 e 5 milhões; e 63 empresas efetuaram vendas externas abaixo de US$ 1 milhão.
Importações - Nas importações também houve expansão de 33,8% por cooperativas de janeiro a agosto deste ano, se comparadas ao mesmo período do ano passado. O total passou de US$ 165,6 milhões para US$ 221,6 milhões. Entre os principais produtos importados pelas cooperativas nos primeiros oito meses de 2011 destacam-se os cloretos de potássio, com compras de US$ 39,5 milhões, representando 17,8% do total importado pelas cooperativas; cevada cervejeira, US$ 23,8 milhões, 10,7% do total; malte não torrado, US$ 17,7 milhões, 8,0%; e diidrogeno-ortofosfato de amônio, US$ 17,2 milhões, 7,7%.
Itens - Dentre os principais produtos importados, houve crescimento significativo, de janeiro a agosto, de feijões comuns, secos, em grãos, aumento de 1.383,0%, de US$ 153,6 mil para US$ 2,3 milhões; máquinas para fiação de matérias têxteis, 731,8%, de US$ 966,4 mil para US$ 8 milhões; óleo de girassol, alta de 352,2%, de US$ 236 mil para US$ 1,1 milhão; diidrogeno-ortofosfato de amônio, 314,8%, de US$ 4,1 milhões para US$ 17,2 milhões.
Compras externas - As compras externas das cooperativas vieram de 43 países no período de janeiro a agosto de 2011. No mesmo período de 2010, foram 42 nações. A Argentina liderou as compras com US$ 38,9 milhões, representando 17,5% do total; Alemanha, com US$ 36,5 milhões, 16,5% do total; Rússia, US$ 19,0 milhões, 8,6%; e Estados Unidos US$ 16,0 milhões, 7,2%.
Acumulado - De janeiro a agosto de 2011, das 27 Unidades da Federação, 13 realizaram importações por meio de cooperativas, uma a menos que em 2010. (Valor Econômico)
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O Brasil quer dar um passo inédito no monitoramento de contratos negociados em mercados futuros, chamados derivativos, ou seja, aqueles em que há compromisso de compra ou venda em data futura. Por medida provisória, o governo federal propôs a obrigatoriedade de registro, e de cobrança de IOF, de operações financeiras na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Atualmente, apenas 80% dos contratos são registrados na BM&F. O restante é feito entre as partes. O mercado futuro também negocia contratos envolvendo commodities agrícolas.
Transparência - Para o relator da medida provisória, o ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB/PR), estão sendo criados instrumentos de registro e de controle que vão dar mais transparência ao mercado futuro. O registro, segundo ele, vai permitir ao Conselho Monetário Nacional conhecer o volume de operações e, com isso, avaliar possíveis riscos para o sistema.
Especulação - Stephanes reconhece que a especulação com contratos derivativos podem desestabilizar a economia e que os ajustes adotados são necessários para prevenir situações como a registrada na crise econômica mundial, de 2008, que atingiu empresas no Brasil e no exterior. “Por ser inovadora essa medida pode, no futuro, sofrer novos ajustes, dependendo da própria dinâmica do mercado. Mas é melhor pensar em ajustes futuros do que correr risco de não termos instrumentos de controle ou ação”.
Debates - Stephanes lembra que a regulação do mercado futuro tem sido debatida pelos países que compõem o G20, mas não avançou. De acordo com o parlamentar, além de o Brasil estar na vanguarda, o País terá instrumentos para prevenir a especulação cambial.
Reuniões - Stephanes está ouvindo técnicos do Ministério da Fazenda e debatendo as mudanças também com representantes do setor financeiro. Na sexta-feira (23/09), o parlamentar se reuniu com dirigentes da BM&FBovespa e da Confederação Nacional da Indústria. No sábado (24/09), Stephanes se encontrou com representantes da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)
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Estimativas da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) apontam que para cada 1 milhão de toneladas de fertilizantes à base de fosfato ou potássio, são necessários investimentos de US$ 1,6 bilhão, com prazo de maturação de quatro anos, no caso do fosfato, e de cinco a sete anos para o potássio. Para a produção de uma tonelada de amônia (principal nitrogenado, obtido a partir da combinação do nitrogênio do ar e do hidrogênio do gás natural), é necessário US$ 1,4 bilhão e prazo de três anos.
Pesquisa mineral - "O desafio é a pesquisa mineral e uma das dificuldades é o fato de que apenas 25% do território brasileiro é mapeado geologicamente, o que inibe o investimento em pesquisa. O mundo investe US$ 11 bilhões em pesquisa mineral. O Brasil representa 3% desse montante, enquanto países como Peru e Chile investem o dobro", lamenta Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Desistência - Esse quadro levou a Bunge a desistir da exploração mineral vendendo as participações na Fosfértil e todos os ativos de mineração de fosfato, incluindo minas em Araxá (MG) e Cajati (SP) e direitos de exploração em outras jazidas, por US$ 3,8 bilhões, para a Vale, no início de 2010. Na transação, dada a escassez de matéria-prima, a empresa fechou acordo de garantia de fornecimento.
Agronegócio - Segundo Adalgiso Telles, diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade da Bunge Brasil, mesmo quando detinha as minas de fosfato a empresa precisava recorrer às importações. Telles diz que a Bunge decidiu focar no agronegócio. O processo de exploração mineral é muito mais complexo, e começa com a obtenção de uma licença para pesquisa no Departamento Nacional de Produção Mineral. Apenas no período de prospecção leva-se de 18 meses a três anos.
Custo - "Cada perfuração é feita a um custo de US$ 1 milhão e somente após um conjunto de perfurações é que se avalia se a área tem viabilidade econômica", diz Telles. Depois disso são necessários pelo menos três anos para se obter o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) e mais dois a três anos para se construir o empreendimento. "Decidimos deixar esta atividade para grandes empresas especializadas em mineração e nos concentrarmos na produção de misturas e na distribuição de fertilizantes", justifica.
Concentração - Esse cenário faz com que o setor de fertilizantes seja bastante concentrado na maior parte dos elos da cadeia. Na exploração de minério e gás natural atuam apenas a Vale, a Petrobras, a Galvani e a Copebrás. A produção de nitrogenados como ureia e amônia está a cargo apenas da Vale e da Petrobrás. Nos fosfatados, há uma variedade maior de players, embora com algum nível de concentração em produtos como MAP/DAP, limitados à produção da Copebrás e Vale; e TSP (superfosfato triplo), produzido pela Copebrás, Timac, Vale e Yara. Apenas no segmento dos misturadores há uma participação diversificada de empresas e são justamente as que ficam a mercê dos produtos importados.
Heringer - Este é o caso da Heringer, maior distribuidora de fertilizantes em 2010, com entregas de 4,5 milhões de toneladas. Segundo Wilson Rio Mardonado, diretor de relações com investidores, a empresa é bem atendida no mercado nacional pela Vale, Petrobras, Copebrás e Galvani, mas também no mercado internacional por meio de estratégias de global sourcing. "A maior disponibilidade de produtos nacionais traria vantagens do ponto de vista logístico, uma vez que os preços são equivalentes. Há empresas no Brasil que entregam em 15 dias, enquanto na importação os prazos chegam a 45 dias", diz Mardonado. (Valor Econômico)
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O mercado brasileiro de trigo começou a dar sinais de recuperação em algumas regiões na quinta (22/09), apesar de continuar operando em ritmo lento. Na região de Ponta Grossa, os compradores, apesar de tímidos, começaram a aparecer no mercado, com reporte de negócios a R$ 500 a tonelada de trigo da safra nova no mercado de lotes. O governo federal permanece na ponta vendedora do mercado. No próximo dia 28 de setembro, serão realizadas novas vendas de trigo por parte da Conab. Serão outros três leilões das safras 2007/2008, 2008/2008, 2008/ 2009 e 2009/2009. O aviso 384/11 irá ofertar 21,478 mil toneladas entre Rio Grande do Sul e São Paulo. O aviso 385/11 oferta 88,210 mil toneladas entre Rio Grande do Sul e São Paulo. O aviso 386/11 oferta 8,951 mil toneladas do Rio Grande do Sul. "O destaque do anúncio fica por conta do Paraná, que não foi incluído em nenhuma das ofertas, sendo que estava presente em praticamente todos os leilões da Conab realizados em 2011", comentou o analista Michael Favero, da Safras & Mercado. (DCI – Diário da Indústria e Comércio)
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O governo australiano decidiu abolir o órgão que regula suas exportações de trigo - Exportações de Trigo da Austrália (WEA, na sigla em inglês) - e a taxa que mantém sobre todas as exportações nacionais do cereal (22 centavos de dólar por tonelada) a partir de 30 de setembro de 2012, disse na sexta-feira (23/09) o ministro da Agricultura Joe Ludwig. Ambas as iniciativas fazem parte das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo australiano para desregulamentar as vendas do produto ao exterior.
Relatório - As mudanças anunciadas "respondem" a um recente relatório sobre a política australiana para o trigo que teve grande repercussão no país. Só que uma das conclusões do relatório é que elas deveriam ser adotadas imediatamente. Ludwig garantiu que o mercado local ficará, sim, livre de qualquer regulação, mas apenas a partir de outubro de 2014. "O governo apoia as recomendações da Comissão de Produtividade e crê que elas melhorarão a comercialização de trigo no futuro", afirmou o ministro da Agricultura.
Entre os principais exportadores - A Austrália é um dos quatro principais países exportadores de trigo do mundo. Para o ano-agrícola que terminará em 30 de setembro de 2012, estima que seus embarques alcançarão 20,4 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde histórico.
Abolição do sistema unificado - O órgão regulador WEA foi criado em meados de 2008, quando a Austrália aboliu seu sistema unificado de exportações de trigo para acomodar novos exportadores do cereal a granel. Atualmente, há no país 26 empresas exportadoras de trigo credenciadas, grupo criado após o fim do monopólio que era exercido pela Junta Australiana de Trigo, hoje chamada de AWB Ltd. Entre os grandes grupos que passaram a atuar no mercado australiano de trigo estão as divisões locais de multinacionais como Glencore, Cargill e Agrium. (Reuters / Valor Econômico)
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Terminou na sexta-feira (23/09) a mais nervosa semana nos mercados internacionais de commodities desde o debacle do banco americano Lehman Brothers, em setembro de 2008. Jogadas para baixo pela migração de investimentos que fortaleceram o dólar em meio a novos sinais desalentadores nas economias americana e europeia, as cotações de quase todos os principais produtos agrícolas também sofreram a pressão das incertezas que esses sinais transmitem ao futuro da demanda.
Nova York - Entre as duas maiores referências globais para os preços agrícolas, a bolsa de Nova York, onde são transacionadas as "soft commodities", registrou quedas maiores que a de Chicago, palco de compra e venda de contratos dos principais grãos. No mercado nova-iorquino, o café liderou as perdas. Os futuros de segunda posição de entrega da commodity encerraram a sexta-feira com variação negativa de 9,9% sobre a sexta-feira da semana anterior. Na sequência de baixas aparecem algodão (8,4%), açúcar (8,3%), cacau (5,6%) e suco de laranja (4,5%).
Grãos - Com grande peso na formação dos índices inflacionários, por servirem de base para a alimentação humana e animal, os grãos também despencaram em Chicago. O milho caiu 7,6%, enquanto a retração da soja foi de 7,2% e a do trigo, de 7,1%. Espera-se que esta seja mais uma semana de forte volatilidade nos mercados, mas para alguns analistas as baixas mais graves ficaram para trás. (Valor Econômico)
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“Os números mostram que estamos em contínuo crescimento. O Bancoob, o banco do Sicoob, foi o que mais cresceu em depósitos no último ano, entre 150 instituições financeiras, segundo levantamento da revista Exame. E isso, nós devemos a todas as cooperativas que integram e acreditam no sistema. Os resultados mostram um esforço conjunto para o aprimoramento dos nossos serviços e produtos”. Com essas palavras, o diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, falou às lideranças cooperativistas presentes no 2º Pense Sicoob, entre estas o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na tarde desta quinta-feira (22/09), em Brasília (DF).
Salto - Em seu pronunciamento, Almada também ressaltou que hoje o Bancoob ocupa a 25ª posição entre essas instituições. “Em um ano, demos um salto extraordinário, vencemos 10 posições, passando da 35ª para a 25ª. Esse é o Sicoob que estamos construindo juntos. Por isso, tenho orgulho de fazer parte desse sistema”, disse.
Unidade - Na sequência, o presidente da OCB parabenizou a todos, enfatizando a forte unidade conquistada pelo sistema Sicoob, que o levou a vencer os desafios nesses 15 anos de história. “Isso vem em decorrência de uma busca constante pelo aperfeiçoamento da gestão, do profissionalismo dos negócios e dos processos de governança”, comentou. E falou ainda sobre as tendências: “é momento de ousar, inovar e desenhar o futuro que queremos construir, um cooperativismo justo, contribuindo para o desenvolvimento do país”.
BC - Freitas também lembrou o importante papel desempenhado pelo Banco Central do Brasil (BC) para o desenvolvimento e a consolidação do cooperativismo de crédito. “Mais do que um órgão regulador e fiscalizador, o Banco Central é nosso companheiro de jornada nesse caminho de evolução”, disse.
Resultados - O 2º Pense Sicoob foi realizado com o objetivo de avaliar os resultados alcançados nos últimos 15 anos e traçar metas para o futuro.
Saiba mais - O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, reúne 1,9 milhão de associados, 584 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e uma confederação. Ele completa 15 anos de atuação juntamente com o Bancoob, seu braço financeiro, e o Sisbr, rede que interliga todas as cooperativas do sistema no país. (Informe OCB)
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Foi aprovado na quarta-feira (21/09), no Plenário da Câmara dos Deputados o PLP 306/2008, que faz parte da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e regulamenta a Emenda Constitucional 29, fixando os percentuais mínimos a serem gastos na saúde por estados, municípios e União, proporcionando uma fonte de financiamento estável para o Sistema Único de Saúde (SUS) e, assegurando que a saúde não será subfinanciada em detrimento de outras obras públicas menos importantes, porém com maiores lucros políticos.
Proposta - A proposição foi deliberada no Senado Federal em 2008 e amplamente modificada com o substitutivo de autoria do deputado Pepe Vargas (RS), aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados ainda no mesmo ano. No entanto, sua tramitação estava paralisada desde então, aguardando a votação do destaque polêmico DEM que decidiria sobre a criação ou não de um novo tributo, nos moldes da antiga CMPF, para financiar a saúde.
Votos - Por 355 votos a 76, o destaque foi aprovado, retirando do texto a base de cálculo da Contribuição Social da Saúde (CSS) e, assim, inviabilizando a cobrança do tributo. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS) já havia anunciado que não exista “clima político” para a criação de um novo imposto. Segundo ele, os recursos para a regulamentação da Emenda 29 deverão vir da readequação do Orçamento, de áreas como os royalties do petróleo.
Pleito - Desde o início do ano a oposição e parlamentares ligados à saúde pleiteavam junto ao governo e à presidência da Casa a deliberação da matéria. No entanto, nas últimas semanas a pauta de deliberações estava obstruída pelo PL 1.749/2011, que cria uma empresa para a gestão dos hospitais universitários, aprovado na noite de quarta. Com a pauta liberada e após a realização de uma Comissão Geral no Plenário, com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, viabilizou-se um acordo para a votação da proposição na noite desta quarta-feira. Agora, a matéria retorna para o Senado Federal, que analisará as mudanças sugeridas pela Câmara, aprovando-as ou não. (Blog OCB no Congresso)
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A votação, na Câmara Federal, do Projeto de Lei Complementar 306/08, que fixa os percentuais mínimos a serem gastos na saúde por estados, municípios e União, garantindo que os investimentos alcancem o percentual definido pela Emenda Constitucional 29, representa um dos avanços da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, registrados nessa semana no Congresso Nacional.
Senado Federal - Mais um passo foi dado na busca pela definição do novo Código Florestal. Foi aprovado na última quarta-feira (21/9), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o relatório do senador Luiz Henrique (SC) ao Projeto de Lei da Câmara 30/2011, que trata da matéria. Apenas cinco senadores votaram contra - Randolfe Rodrigues (AP), Ana Rita (ES), Marcelo Crivella (RJ), Antônio Carlos Valadares (SE) e Lindbergh Farias (RJ). Agora a proposição segue para análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O projeto, prioridade para o Sistema Cooperativista Brasileiro, foi aprovado na Câmara dos Deputados em junho deste ano. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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Foi publicada, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23/09), a nomeação de Caio Tibério Dornelles da Rocha para o cargo de novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Ele já foi presidente da Emater (RS), secretário da Agricultura do Estado durante a gestão do peemedebista Germano Rigotto (2003-2007) e coordenador de bancada do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Rocha é engenheiro agrônomo, formado pela Universidade de Passo Fundo, e pós-graduado em Gestão e Políticas Públicas pela Escola Superior de Administração Pública do Rio Grande do Sul. Na política, foi vereador da cidade de Passo Fundo (RS) pelo PMDB e candidato a deputado estadual nas últimas duas eleições estaduais. (Com informações do Valor Econômico)
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Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul - os quatro estados que integram o Conselho de Desenvolvimento da Região Sul (Codesul) - atuarão em conjunto com o Ministério da Agricultura para proteger os rebanhos brasileiros contra a febre aftosa. Está prevista para esta sexta-feira (23/09) a definição de uma estratégia comum com o intuito de evitar que o foco da doença registrado no Paraguai cause prejuízos ao rebanho nacional. Para isso, será realizada, em Porto Alegre, uma reunião entre o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e representantes das secretarias ligadas ao assunto dos quatro estados.
Recursos - O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, João Rodrigues, já adiantou que solicitará recursos do governo federal para custear as despesas de proteção para o estado que decretou situação de alerta sanitário preventivo. Esta semana, o secretário assinou portaria que suspende preventivamente o ingresso de produtos ou subprodutos de origem animal e vegetal originários do Paraguai em Santa Catarina.
RS - No Rio Grande do Sul, equipes de trabalho atuam na fiscalização dos pontos de ingresso de animais na fronteira. Além disso, a área de cobertura do monitoramento foi ampliada. Inicialmente, a previsão era de que as medidas fossem executadas entre os municípios de Barra da Guarita e Garruchos, nas regionais de Santa Rosa, Ijuí e São Luiz Gonzaga, mas já estão sendo estendidas às áreas que vão de São Borja a Uruguaiana.
PR - O Paraná também adotou de forma emergencial todos os procedimentos técnicos para evitar a circulação do vírus da febre aftosa no estado. A fiscalização sobre o trânsito de animais e cargas de produtos e subprodutos de origem animal foi reforçada em toda a área de abrangência da fronteira com o Mato Grosso do Sul e com os países vizinhos. No posto de fiscalização de Foz do Iguaçu, por onde passam cargas de animais e produtos, o Ministério da Agricultura, órgão responsável pela vigilância em fronteiras internacionais, reforçou a atenção e controla a entrada de caminhões vindos do Paraguai. (Agência Brasil)
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Entre janeiro e agosto deste ano, as exportações de carne de frango in natura e industrializada totalizaram 2,4 milhões de toneladas, volume 3,2% maior que o do mesmo período do ano passado (dados da Secex). De acordo com informações do Cepea, a recente valorização do dólar é um fator que pode contribuir para que os embarques da carne ganhem mais ritmo nos próximos meses. Vale lembrar que o principal concorrente do Brasil nas exportações de carne de frango são os Estados Unidos e, com a valorização da moeda norte-americana, aquele país perde competitividade, ao mesmo tempo em que abre espaço para a carne brasileira, que se torna mais barata. (Cepea/Esalq)
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Após um dia de forte alta, o mercado cambial abriu a sexta-feira (23/09) com certo alívio. Às 10h20, o dólar recuava 1,20%, a R$ 1,887. Na quinta-feira (22/09), a moeda fechou em alta de 3,52%. Ao redor do mundo, as preocupações com a desvalorização das moedas frente ao dólar permanecem. O banco central da Rússia alterou a banda de oscilação do rublo contra a cesta de moeda dólar/euro, disseram dois traders nesta sexta-feira. O BC mudou a banda para 32,25 rublos a 37,25 rublos diante da cesta, de 32,15 rublos a 37,15 rublos diante da cesta, afirmou o trader do Nomos Bank, Andrei Mishko. O trader Pyotr Milovanov, do Metallinvestbank, confirmou a mudança.
Peso chileno - O peso chileno operava em queda na manhã desta sexta em relação ao dólar, pressionado pela retração nos preços do cobre, um dos maiores produtos de exportação do país. A moeda do Chile chegou a atingir seu menor nível desde julho de 2010 , com o dólar próximo a 528 pesos.
Ouro - Outro ativo considerado seguro em momentos de crise, o ouro, também recua. Os contratos futuros de ouro operam em queda acentuada no pré-mercado, caindo abaixo de US$ 1.700,0 a onça-troy pela primeira vez em um mês e meio, acompanhando a onda de vendas que varre outros mercados.Normalmente visto como um “porto seguro” em meio a incertezas políticas e econômicas, o ouro têm registrado grandes perdas esta semana, com alguns investidores vendendo o metal para cobrir perdas em outros mercados. (Agência Estado)