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CONTABILIDADE: Fórum vai debater convergência às normas internacionais

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COAMO I: Linha de alimentos é divulgada em feira da Apras, em Cascavel

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A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) promove a Superoeste, que acontece nos dias 19 e 20 de setembro, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel. A Coamo, com sua linha de alimentos que conta com as marcas Coamo, Anniela, Primê e Sollus,  participa com um estande, onde os visitantes tem à sua disposição informações sobre produtos, além da degustação do novo café Coamo Premium e das margarinas Coamo. A abertura da feira foi nesta segunda-feira, às 15h. Esta edição da feira tem uma motivação ainda maior - em 2011, a Apras completa 40 anos de atuação. Com 100% do pavilhão ocupado há algumas edições, a promotora do evento acredita que neste ano o número de visitantes pode chegar a oito mil pessoas. (Imprensa Coamo)

COAMO II: Creme Vegetal Primê agora com tampa transparente

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AGENDA PARLAMENTAR: Confira a programação da OCB e da Frencoop no Congresso nessa semana

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Na Câmara dos Deputados, a pauta das sessões extraordinárias do Plenário da Câmara dos Deputados pode ser liberada nesta terça-feira (20/09) com a deliberação do Projeto de Lei 1.749/2011, que tramita em regime de urgência e cria uma empresa para a gestão dos hospitais universitários. Com a liberação da pauta, os deputados pretendem votar na quarta-feira (21/09) o projeto que regulamenta os recursos para a saúde previstos na Emenda 29 (PLP 306/08). Um dia antes da votação, na terça-feira (20/09), haverá comissão geral para debater a proposta.

Valores mínimos - O projeto trata dos valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, por estados e por municípios em ações e serviços públicos de saúde e dos critérios de rateio das transferências para a saúde. O texto base da proposta foi aprovado pelo Plenário em 2008 e em seu texto há a previsão de criação da Contribuição Social da Saúde (CSS), imposto a ser cobrado nos moldes da extinta CPMF. Os deputados votarão nesta semana um destaque do DEM que pretende retirar do texto a base de cálculo da CSS e, assim, inviabilizar a cobrança do tributo.

Senado Federal - Nesta quarta-feira (14/09), está prevista a votação do PLC 30/2011, novo Código Florestal, na Comissão de Constituição e Justiça. O projeto tem parecer pela constitucionalidade do projeto com um texto substitutivo, do relator, senador Luiz Henrique (SC), integrante da Frencoop. Este será a primeira de quatro Comissões em que o projeto deverá tramitar, tendo em vista que também deve ser aprovado nas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), na de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e na Comissão de Meio Ambiente (CMA). 

Acompanhamento - A OCB acompanha os debates em torno do novo Código Florestal desde a sua passagem pela Câmara, onde foi aprovado em junho deste ano, e apoia esta tentativa do Congresso Nacional de atualizar uma legislação tão importante para a agropecuária nacional. Para acessar a Agenda da Semana completa, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)

MISSÃO INTERNACIONAL: OCB apresenta cooperativismo à Botsuana

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A Organização das Cooperativas Brasileira (OCB) participa desde segunda-feira (19/09) de uma  missão oficial do governo brasileiro à República de Botsuana, no continente africano. O projeto tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do cooperativismo, em especial do ramo agropecuário, naquele país. A iniciativa faz parte de uma aliança estratégica entre a OCB e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que integra a estrutura do Ministério das Relações Exteriores (MRE). 

Terras férteis - O principal desafio do país está em aproveitar as terras férteis, já que 85% do território são cobertos pelo deserto de Kalahai. “A intenção é conhecer a realidade e transferir conhecimento, incluindo metodologias, tecnologias e boas práticas, que permitam ao país alavancar seu desenvolvimento por meio do cooperativismo”, explica o superintendente da OCB, Renato Nobile.

Diamantes - Botsuana é um grande produtor de diamantes e procura investir na diversificação da produção agrícola, buscando exemplos de cooperativas brasileiras. Nobile assegura que a parceria com a ABC é fundamental para a continuidade do programa. “É importante a supervisão da agência, que nos orientará sobre as normas vigentes que regulam a cooperação técnica e definirá os próximos passos”, diz o superintendente.

Carne bovina - A República de Botsuana também se destaca na produção de carne bovina, cujas exportações se destinam essencialmente ao mercado da União Europeia. De acordo com informações do governo local, o cooperativismo foi eleito como melhor modelo para desenvolver o empreendimento agrícola por reunir aspetos importantes, como assistência técnica de suprimentos e produção, capacitação e comercialização. Participam da comitiva o analista da Gerência de Mercados da OCB Gustavo Beduschi, além de representantes da ABC, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Embrapa Gado de Corte. 

Saiba mais - Botsuana está localizado na África. O sistema de governo adotado é o presidencialismo e o atual presidente se chama Ian Khama.  É membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), criada em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus 14 países membros. Tem o objetivo de criar um mercado comum, a médio prazo, seguindo o modelo básico da União Européia e alguns aspectos do Mercosul. Além de Botsuana, fazem parte do SADC, a África do Sul, Angola, Lesoto, Madagascar, Malavi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Emendas restringem legalização de desmatamentos em APPs e reservas

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A regra para legalizar lavouras e criações existentes em Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e em reserva legal está entre os aspectos mais controversos do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) aprovado pela Câmara e que agora tramita no Senado. Há consenso de que não devem ser punidos os agricultores que desmataram seguindo legislação da época, como por exemplo os produtores de café em áreas montanhosas do Espírito Santo e os vinicultores da Serra Gaúcha. Mas são muitas as divergências quanto aos demais casos de ocupação das áreas protegidas, em especial cultivos temporários, como lavoura de grãos, feitos até as margens de rios.

Conceito - Para especificar as situações passíveis de regularização, o texto aprovado na Câmara apresenta um conceito genérico de área rural consolidada: "ocupação antrópica pré-existente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvopastoris, admitida, neste último caso, a adoção de regime de pousio". O marco temporal coincide com a edição do Decreto 6.514/2008, determinando punições para crime contra o meio ambiente.

Entendimento - O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), manteve o entendimento da Câmara, mas especialistas ouvidos em audiências públicas no Senado afirmam não haver justificativa para a chamada "data mágica". Esse também é o pensamento dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Lindbergh Farias (PT-RJ), que apresentaram emendas alterando o corte temporal previsto no conceito de área consolidada.

Sugestão - Aloysio Nunes e Valadares sugerem que sejam regulamentadas atividades consolidadas até 24 de agosto de 2001, data da edição da Medida Provisória 2.166-67, que alterou as regras previstas no Código Florestal para áreas protegidas. Conforme argumentam, as novas regras passaram a valer a partir da edição da MP, sendo o decreto de 2008 restrito à definição de sanções aos que descumprirem tal regramento. Já Lindbergh Farias propõe a data de 12 de fevereiro de 1998, quando entrou em vigor a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998). O senador considera que, após essa data, infringiram a lei e são passíveis de punição todos aqueles que desmataram suas propriedades rurais de forma irregular. 

Outra proposta - O parlamentar pelo PT do Rio de Janeiro também propõe suprimir do conceito de área consolidada a possibilidade de regime de pousio - período no qual a área não é cultivada, visando à recomposição de nutrientes pelo "descanso" da terra. Lindbergh argumenta que a prática se justifica apenas em casos de agricultura de subsistência e que, se adotada como regra geral, poderá servir de argumento "sempre que for detectado um processo de desflorestamento". 

Reserva legal - A definição do marco temporal no conceito de área consolidada também tem consequência direta sobre a implementação de programas de regularização de reserva legal, previstos no artigo 33 do projeto. Para agricultores que participarem desses programas, assumindo compromissos de recuperação florestal, o texto aprovado na Câmara suspende sanções por desmatamento irregular feito até 22 de julho de 2008.

Prazo de adesão - Também para esses casos de isenções quando da adesão a programa de regularização ambiental (PRA), Aloysio Nunes quer fixar o marco temporal em 22 de agosto de 2001. Na emenda apresentada, o senador tucano inclui ainda regra para limitar em um ano o prazo de prorrogação da adesão dos agricultores ao PRA, limitação também defendida em emenda do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). 

Exclusão de dispositivo - Outra emenda apresentada por esses dois senadores, e também por Valadares e Lindbergh, exclui dispositivo que torna legítima toda área consolidada em propriedade que cumpra compromissos do PRA. O projeto já prevê que o agricultor, ao cumprir as obrigações, será beneficiado pela suspensão das multas. Para os parlamentares, uma possível legitimação de cultivos em área protegida impedirá a conversão da multa em serviços de recuperação ambiental. "A contradição poderá gerar incerteza e insegurança jurídica, além de inserir a conotação de anistia, pelo que se faz necessária a supressão proposta", explica Ricardo Ferraço. (Agência Senado)

SILVICULTURA I: Florestas mostram crescimento sustentável

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Negócio bilionário para o Brasil, o cultivo de florestas plantadas vem crescendo no país graças à profissionalização do setor e, principalmente, ao aumento da demanda mundial por madeira. De 2005 a 2010, a área ocupada pela silvicultura saltou cerca de 20%, saindo de 5,3 milhões de hectares para 6,5 milhões de hectares, conforme dados da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). Com isso, o valor bruto da produção alcançou R$ 51,8 bilhões.

Poupança de longo prazo - Devido ao tempo de retorno do capital investido, o plantio de florestas é considerado uma poupança de longo prazo, porém mais rentável. “É um negócio de risco controlável. Se o mercado estiver ruim em época de colheita, é possível prorrogar o corte”, analisa Rômulo Lisboa, gerente da STCP, empresa especializada em consultoria e administração de projetos florestais. 

Valor da terra - Ele afirma que o valor da terra é o principal fator avaliado por potenciais investidores e que, por isso, muitos têm procurado regiões de novas fronteiras agrícolas. “O Nordeste é uma das regiões que tem atraído investimentos porque as terras são muito baratas. Um hectare pode custar pouco mais de R$ 1 mil, enquanto no Sul a média é de quase R$ 5 mil”, compara. 

Custos - Além do gasto com a compra de terreno é preciso desembolsar entre R$ 6 e R$ 8 mil por hectare para plantar um ciclo de sete anos, incluindo gastos com gestão. “O retorno fica entre 17% e 18% do investimento. É um negócio promissor no médio e longo prazo. Hoje os preços não estão elevados, mas a tendência é altista”, afirma Lisboa. O preço médio do pinus é de R$ 40/m³ e o do eucalipto é de R$ 55/m³, conforme a STCP.

Demanda - A sustentação para o desenvolvimento da atividade tem partido do crescimento da demanda por madeira. Mesmo após a crise de 2008 o consumo de papel e celulose, assim como o de painéis de madeira industrializada, compensados e serraria se mantiveram em alta. Com o apoio da construção civil, o maior crescimento tem sido registrado no setor de laminados, que até 2009 consumia 5,3 milhões de toneladas e agora absorve mais de 6 milhões de toneladas (+20%). Mas as indústrias de papel e celulose, destino de 37,5% da produção florestal brasileira, ainda dominam o mercado. Juntos, os dois segmentos produzem mais de 24 milhões de toneladas por ano.

Paraná tenta retomar plantio após a crise - 2008 foi um ano de glória e tragédia para a silvicultura do Paraná. Depois de alcançar área recorde com florestas – 857 mil hectares – o setor foi atingido pela crise internacional, que causou uma debandada de novos investidores. Com isso, o terreno ocupado por pinus e eucapito, que até então subia gradativamente ano a ano, começou a cair no estado. 

Cultivo no Estado - A última estimativa da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) revela que o cultivo do Paraná está em cerca de 850 mil hectares. O número mantém o estado como o terceiro maior produtor nacional, atrás de São Paulo e Minas Gerais, que mesmo diante da crise conseguiram expandir sua área florestal nos últimos anos. De acordo com Carlos Mendes, diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), a crise mundial impediu o crescimento das fábricas instaladas no Paraná. “Algumas empresas que cortaram acabaram não replantado. Houve também migração de investimentos para outros estados”, explica.

Novos polos - Para reverter o quadro atual, o executivo acredita que é preciso criar novos polos de produção e fortalecer as empresas que já estão na atividade. Para isso, conta com a ajuda governamental. “Acredito na retomada do plantio ainda neste ano. Há uma expectativa muito grande por parte do empresariado com o governo estadual, que se mostra disposto a incentivar o cultivo de florestas”, conta. Se as promessas não se transformarem em ações concretas, a silvicultura paranaense continuará tendo prejuízo, adverte. “Temos diversas regiões do estado com mercado para a madeira, mas sem floresta plantada. Se não houver incentivo, muitas empresas podem deixar de investir no estado.” 

Necessidade - Com uma produção anual menor do que o consumo, o Paraná precisa ampliar em quase 100% o terreno com plantio de florestas nos próximos dez anos, calcula a Apre. Hoje, o estado colhe 30 milhões de metros cúbicos, mas o consumo industrial é de 34,8 milhões de toneladas.

Regiões em expansão - Terra barata é o que atrai novos investidores ao setor, conta Rômulo Lisboa, consultor da STCP. Por isso, muitas empresas têm direcionado recursos para regiões em expansão, como Bahia, Piauí, Maranhão e Minas Gerais. “A Suzano [fábrica de papel e celulose], por exemplo, já anunciou que vai inaugurar duas novas plantas no Nordeste: uma no Maranhão e outra no Piauí. Os empreendimentos devem demandar uma área plantada superior a 300 mil hectares”, revela. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIBUTOS: Prazo para declaração do ITR termina em dez dias

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O prazo para declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) termina dia 30 de setembro. Perto de 2 milhões do total de 5 milhões de declarações ainda não chegaram à Receita Federal, apesar de o processo ter começado um mês atrás, em 22 de agosto. O proprietário pode acessar o programa oficial disponibilizado pelo governo no site www.receita.fazenda.gov.br. A declaração é obrigatória e pode ser entregue em mídia removível nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Quem precisa de formulário impresso deve comprá-lo nos Correios, por R$ 6. A multa por atraso na declaração parte de R$ 50, inclusive para imóvel não tributado. Os sindicatos rurais podem ser procurados pelos produtores que precisam de orientação técnica. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

GRÃOS: Plantio decola em meio a preços firmes e discussões

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O plantio de verão 2011/12 engrena nesta semana com o início da semeadura da soja no Paraná. O vazio sanitário que previne a ferrugem asiática foi encerrado dia 15 e as mudanças no zoneamento agrícola permitem que os produtores ponham as plantadeiras em ação a partir desta semana. O milho e o feijão estão com 20% das áreas semeadas, conforme monitoramento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). 

Incertezas - Com umidade suficiente na maior parte das regiões, a temporada decola num momento de incertezas e discussões políticas, mas com a saca de soja a R$ 44, a de milho a R$ 22 e a de feijão a R$ 86. Os preços em alta tendem a rebater a influência das indefinições legais. Entre as preocupações do setor, está o novo Código Florestal. A discussão se prolonga no Congresso e os produtores dão andamento ao cultivo sem saber se o prazo para averbação de reserva legal (20% da área das propriedades no Paraná) será prorrogado, como ocorre desde 2008, ou se esgotará em 11 de dezembro.

Transgênicos - Na última semana, a aprovação da primeira semente de feijão transgênico para cultivo comercial (Embrapa 5,1) – que deve chegar ao mercado em 2014 – reacendeu as controvérsias a respeito da utilização de sementes geneticamente modificadas. A nova opção, desenvolvida pela Embrapa, enfrenta resistência de organizações não governamentais que defendem o ambiente e os direitos dos consumidores.

Militantes - Os militantes reforçaram que continuarão tentando barrar o cultivo também de variedades de milho e soja com pesquisas consideradas incompletas, aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). No papel, o país pode plantar 17 sementes de milho e 5 de soja geneticamente modificadas. Na prática, as principais apostas continuam sendo no milho resistente a inseto e na soja tolerante a glifosato, que cobrem mais de dois terços das lavouras. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPORTAÇÕES I: Sob expectativa de recorde, vendas externas de soja caem neste mês

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As exportações nacionais de soja, que chegaram a 3,6 milhões de toneladas em agosto, devem cair a 2 milhões neste mês, aponta levantamento da SA Commodities Consultoria. A queda é considerada normal nesta época do ano e adia a expectativa de ampliação nos embarques de 2011 em relação a 2010. Em setembro do ano passado, também foram exportadas perto de 2 milhões de toneladas do grão. No acumulado de janeiro a agosto, o Brasil exportou 25,5 milhões de toneladas de soja, 100 mil toneladas a mais do que no mesmo período de 2010. A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) prevê vendas externas recordes de 32,4 milhões de toneladas de soja em 2011/12 (fevereiro/janeiro). A instituição mantém previsão de que as exportações dos últimos meses deste ano sejam mais fortes do que o normal. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPORTAÇÕES II: Embarque de milho cresce, mas deve perder ritmo

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As exportações de milho deste ano estão superando as de 2010. De janeiro a agosto, os embarques chegaram a 4,57 milhões de toneladas, contra 3,5 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, conforme monitoramento do setor privado. O ritmo é mais intenso mas não derruba a previsão de queda nas vendas externas do cereal, de 10 milhões (2010) para 8 milhões de toneladas (2011), lançada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ano passado, o pico das exportações aconteceu no último quadrimestre, o que pode não se repetir agora. As exportações de milho estão firmes em setembro, com cerca de 700 mil toneladas já embarcadas e 900 mil toneladas na programação dos navios, um quadro considerado estável em relação a agosto, quando o Brasil embarcou 1,52 milhão de toneladas do cereal. Em setembro do ano passado, o Brasil exportou 1,93 milhão de toneladas de milho. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

FRONTEIRA: Governo reforça fiscalização após confirmação de aftosa no Paraguai

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O Ministério da Agricultura decidiu reforçar as ações de vigilância e prevenção na fronteira com o Paraguai, após a confirmação da ocorrência de febre aftosa no país vizinho. O governo paraguaio suspendeu as exportações de carne do país depois de identificar um foco da doença na região de Sargento Loma, no departamento de San Pedro, no Centro do país. O governo brasileiro aumentou o número de fiscais federais agropecuários na fronteira, determinou a instalação de barreiras volantes na região e o mapeamento de propriedades de maior risco dentro do território brasileiro. Em nota, o Ministério da Agricultura também manifestou apoio das autoridades brasileiras ao governo vizinho para conter a doença. “Por ser a meta do governo brasileiro a erradicação da febre aftosa em todo o continente, nos colocamos à disposição do Paraguai para ajudar nas medidas de erradicação imediata do vírus”, diz o texto. (Agência Brasil)

ENTREVISTA: Ministro promete 'revolução' na Agricultura

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Quase um mês após assumir o Ministério da Agricultura, o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) prepara uma ampla mudança na estrutura da Pasta para melhorar a gestão e recuperar o peso político da atividade agropecuária. Em entrevista ao Valor, o ministro informou que vai extinguir algumas secretarias, mudar atribuições e criar uma estrutura exclusiva para o cooperativismo. Mendes vai transformar secretários em assessores especiais, todos respondendo ao novo supersecretário-executivo, o advogado José Carlos Vaz, ex-diretor de Agronegócios do Banco do Brasil.

Força - A força de Mendes emana, em grande medida, da intimidade de longa data com a presidente Dilma Rousseff. Ele é amigo do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, e priva da intimidade do chefe de gabinete da presidente, Giles Azevedo. Mendes, que cumpre o quinto mandato consecutivo na Câmara, é considerado habilidoso e bem relacionado na cúpula do poder. De sua posse até agora, tem negociado acordos políticos internamente no governo. Esteve com os ministros Guido Mantega, Antonio Patriota, Fernando Pimentel e Afonso Florence. Com todos, operou para recuperar os espaços políticos perdidos pelo ministério nas últimas décadas. Também pediu ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a criação de uma Vice-Presidência de Agronegócio no banco estatal.

Limpeza - Para levar seu plano adiante, Mendes está "limpando", sem alarde, a estrutura montada pelo antecessor Wagner Rossi no ministério. Começou a "enxugar" a Pasta em busca de "gestão". Quer "dar resultados", como acertado com a presidente Dilma. Todas as secretarias serão ligadas à Executiva, que será uma superestrutura. As estatais terão regras de "governança financeira" para evitar denúncias de desvios e acusações de irregularidades como as ocorridas na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E já pediu ao empresário Jorge Gerdau, hoje presidente da Câmara de Gestão e Competitividade do governo federal, e ao Banco do Brasil algumas consultorias para ajudar em sua gestão.

 

Valor: O sr. prepara mudanças na estrutura do Ministério?

Mendes Ribeiro : A estrutura é antiga. Eu quero enxugar diretorias e o ministério precisa ser enxugado. Vou fortalecer o núcleo político e mudar bem a estrutura do ministério. Vou criar algumas secretarias e extinguir alguns cargos de secretário, puxando a vaga para a Assessoria Especial do Gabinete, subordinado ao secretário-executivo.

 

Valor: Algum exemplo prático?

Mendes Ribeiro : Eu vejo aqui nesse enorme ministério uma secretaria de Associativismo e Cooperativismo. Eu quero terminar com essa secretaria e criar a Secretaria de Cooperativismo. Eu quero dar destaque para o cooperativismo. A criação da secretaria de Cooperativismo, neste momento, é algo que se impõe. O assunto já tem status de secretaria. Por mim, eu trabalharia diferente, já estou mudando até o organograma. Na contramão, a Secretaria de Defesa Agropecuária manterá com suas diretorias, mas seu secretário vai para uma assessoria especial.

 

Valor: Como será esse desenho?

Mendes Ribeiro : Quero botar tudo embaixo da Secretaria-Executiva e ter cinco pessoas que possam trabalhar em todas as áreas em que for necessária uma intervenção política. Isso é extraordinariamente importante. Eu quero pensar ministro e Secretaria-Executiva até para que possa ter esse organograma de coordenação. Preciso de solução para problemas. Preciso agir. Tenho muita confiança no José Carlos Vaz. Ele tem uma característica que me faz admirá-lo muito. Ele é bom caráter. Espírito público. Eu me identifiquei com ele.

 

Valor: É um reposicionamento político do ministério?

Mendes Ribeiro : Eu quero chegar em um ministério enxuto, eficiente, prestando serviço ao agricultor, sendo protagonista e, de acordo com a orientação da presidente Dilma, fazendo as coisas acontecer. Para isso, estou reinserindo o Ministério da Agricultura no governo e seguindo as políticas da presidente Dilma. Ela foi enfática na questão da Defesa Agropecuária. É prioridade. Produção é prioridade. Então, temos que criar solução que possa nos aproximar.

 

Valor: Como será a reinserção?

Mendes Ribeiro : Eu preciso que a Agricultura se insira no governo. Que o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, o Osmar Dias, seja meu parceiro lá. Que eu sente com o BB e diga. "Vamos trabalhar juntos? Vamos fazer um projeto casado? O banco e o Ministério da Agricultura?" Também liguei para o presidente do BNDES, o Luciano Coutinho. "Presidente o senhor me recebe?". Ele disse: "Mas ministro eu vou aí". "Não, eu faço questão de ir aí". "Eu estou fazendo uma agenda que o senhor vai se arrepender de eu não ir aí". Eu quero fazer uma agenda com todos os assuntos que o BNDES tem que me ajudar. "Olha, Coutinho, eu posso até te pedir que crie uma vice-presidência de Agronegócios no BNDES".

 

Valor: Qual a estratégia para isso?

Mendes Ribeiro : Tenho que falar com o Mantega. Eu preciso fazer para isso. Se as coisas estão acontecendo, a culpa é nossa. Se não estão, é nossa também. Eu tive o doutor Gerdau [presidente da Câmara de Gestão da Competitividade] três horas aqui comigo. Nós queremos qualidade, gerenciamento, gestão propriamente dita. Eu quero resultado.

 

Valor: É uma recomposição das atribuições perdidas?

Mendes Ribeiro : O ministério perdeu o Desenvolvimento Agrário. Será que o governo criou o ministério politicamente? Quem pensa assim não quer olhar que o Ministério da Agricultura não estava cuidando devidamente dos pequenos agricultores. Se demorasse mais um pouco, a Conab ia para o Desenvolvimento Social. Mais um pouco, e a Embrapa ia para a Ciência e Tecnologia. A Pesca já saiu daqui também. A política agrícola quem define é o Ministério da Fazenda. É quem bota dinheiro. Aí a agricultura ia ficar com o quê? Com os grandes empresários? A quem que o médio produtor vai recorrer no momento que está sendo empurrado para a comercialização?

 

Valor: Como resolver isso?

Mendes Ribeiro : Por exemplo, preciso conversar com o ministro Mantega para compreender porque a agricultura não entrou no [programa] Brasil Maior. Eu quero ter uma parte. Eu preciso fazer para isso. Outro exemplo: convidei o Gilson Bittencourt [secretário-adjunto da Fazenda] para ser meu secretário de Política Agrícola. Ele não pôde, mas eu chamei. Eu quero uma política agrícola consistente. Eu quero um seguro de renda.

 

Valor: O sr. é próximo da presidente mesmo? Como é essa relação?

Mendes Ribeiro : Eu tenho uma relação muito grande com a Dilma e a família dela, de carinho, de afeto, de admiração. O Carlos [Araújo, ex-marido de Dilma] é um grande amigo que eu tenho. E ela ficou minha amiga por que eu saía da casa deles às 4 horas da manhã, 5 da manhã, trabalhando. Durante a Constituinte Estadual, eu era relator e ele, o adjunto. Nós ficamos juntos trabalhando lá. Tenho certeza que ela confia em mim. Isso é o mais difícil da relação e eu preciso fazer o possível e o impossível para ser digno da confiança da presidente da República. Aí, me perguntam: de que tipo é a relação? É institucional. Ela é presidente e eu sou ministro.

 

Valor: Isso lhe dá poder extra?

Mendes Ribeiro : Também perguntam: por causa disso você é privilegiado? Se me conferisse poder extra eu não teria condição digna para estar aqui. Eu tenho que ser igual aos demais. Eu não tenho que levar problema para a presidente Dilma, eu tenho que resolvê-los e por isso que eu tenho que ser tão exigente aqui dentro.

 

Valor: Essa amizade lhe favorece?

Mendes Ribeiro : É evidente que se a presidente diz gostar de mim, e diz ter relação especial comigo, pode me ajudar. Mas eu ajo com a maior responsabilidade. Ela tem uma característica que me encanta: espírito público. Ser amigo e pessoa de confiança da presidente só aumenta minha responsabilidade muito mais. Eu não tenho o direito de errar.

 

Valor: E o seu relacionamento dentro do governo?

Mendes Ribeiro : Eu tenho uma relação diferente com as pessoas, claro. O Gilberto [Carvalho] é meu amigo, o Giles [Azevedo] é meu amigo. Eu transito bem pelo governo. Agora, eu tenho mais constrangimento em incomodar a presidente Dilma do que alguém que não conhece ela. Eu me relaciono com as pessoas. Sempre foi minha grande característica. Não tenho inimigo. Isso é forma de proceder.

 

Valor: A criação da área internacional no ministério gerou ciúmes no Itamaraty. Isso permanece?

Mendes Ribeiro : A área internacional fica como está. Gosto muito dele [Célio Porto, secretário da SRI] e está fazendo um grande trabalho. Mesmo assim, vou vincular a secretaria ao Ministério de Relações Exteriores. Vou agir de comum acordo, vou ter um assessor de Relações Internacionais. A defesa [agropecuária] e o mercado são duas coisas extremamente importantes que se conflitam. Como eu vou trabalhar a defesa longe do internacional? Eu liguei para o ministro de Relações Exteriores [Antonio Patriota] e falei: "Ministro, por melhor que seja meu adido aqui, ninguém vai ser melhor que o ministério do senhor fazendo a aproximação. Eu quero mercado. Eu preciso de mercado para o meu produto". Isso significa que o MRE vai estar mais próximo.

 

Valor: E os problemas de comércio?

Mendes Ribeiro : A forma é buscar mercado, abrir mercados. Em três meses, nós mudamos totalmente o caminho da carne suína. A Rússia, que tinha 48% de participação nas exportações brasileiras, passou a ter 8%. O resto se levou para Hong Kong e Coreia. A gente está buscando isso. Escreva e me cobre. Eu tenho expectativa muito grande no mercado de carne suína e de frango.

 

Valor: Qual o caminho?

Mendes Ribeiro : Precisamos investir na defesa como queremos investir. Já estamos agindo. Estamos fazendo convênio com os Estados do Norte, com participação das secretarias. Quero levar em frente o Sistema Único de Sanidade Agropecuária [Suasa]. É um programa maravilhoso que será feito com os Estados aonde nossa defesa mais uma vez será colocada sob prova.

 

Valor: E a febre aftosa?

Mendes Ribeiro : Pedi para o José Carlos Vaz fazer o seguinte. O que eu preciso para ter o país livre da aftosa com vacinação? Ele me disse: "Hoje, ministro, nós temos uma posição tranquila, o trabalho está muito bem feito, nós temos ações com os Estados no Nordeste para que isso tenha tranquilidade". Tá bem, o que vocês precisam? Verifique junto com a secretaria. Dinheiro? Vamos dar dinheiro.

 

Valor: Precisa de mão de obra?

Mendes Ribeiro : Vamos dar. Não vai faltar ação de governo para que a defesa, no Brasil, seja comprovada no dia a dia.

 

Valor: E a aftosa no Paraguai?

Mendes Ribeiro : Há dez dias já se foi a Mato Grosso do Sul, a secretária de lá já agiu. A relação com os Estados é fundamental. Eu vou chamar aqui na semana que vem todos os coordenadores de bancadas dos Estados do Parlamento, deputados e senadores. As políticas agrícolas dos Estados e da União precisam andar juntas e o importante é que eu já fiz a reunião com os secretários. Importante é que o ministério saiba como não atrapalhar. E como é preciso ajudar.

 

Valor: E as dívidas rurais?

Mendes Ribeiro : Eu quero uma política agrícola consistente. Eu quero um seguro-renda que será mais barato para o governo do que pagar depois. Agora, estou atrás do dinheiro do seguro [R$ 74 milhões estão contingenciados pela Fazenda].

 

Valor: E quanto às reclamações dos produtores?

Mendes Ribeiro : Eu sempre digo: não me venha falar em dívida. Querem conselho meu? Não falem em dívida. Vamos produzir. A dívida tem que ser uma preocupação do governo para ver como vai incentivar o setor. Eu tenho que pensar nisso, pensar uma solução. Temos que ver quanto plantou, quanto colheu, quanto deve. Por que não vamos pagar isso em produto?

 

Valor: Como é sua relação com o ministro Guido Mantega? Está resolvido o orçamento?

Mendes Ribeiro : Tenho boa relação com o Mantega. Pedi para ele cuidar de mim, não me esquecer, não me abandonar. Quero apenas o orçamento necessário para fazer. Eu preciso de sinais, eu preciso de avanços e isso se faz gradativamente. Eu não tenho pressa. Quem tem pressa é o nosso agricultor.

 

Valor: E esse contingenciamento atrapalha?

Mendes Ribeiro : Vivo tentando [desbloquear]. Algumas vezes consigo. [51% do orçamento foi contingenciado]. Vamos indo. Uma coisa por vez. Não quero jogar pressão na ministra Miriam [Belchior, do Planejamento].

 

Valor: O que o sr. fará na Conab, um foco de acusações de corrupção?

Mendes Ribeiro : A Conab é extremamente qualificada e a função dela é fundamental para a agricultura. Agora, o funcionário está desmotivado. Eles estão com vários projetos em estudo.

 

Valor: O sr. vai mudar a diretoria?

Mendes Ribeiro : Tive uma boa impressão dos que lá estão. Quando vim para o ministério, disse que eu vou mudar sem mudar. Eu tenho que mudar a forma de fazer. Às vezes, as pessoas estão mal encaminhadas, mal orientadas. E se for preciso, mudo pessoas. Por enquanto, quero saber se eu posso avançar com os que aí estão. O que eu preciso pensar é no diretor financeiro. Aí, eu preciso pensar, preciso de tempo. Marcelo Melo [diretor de Abastecimento] foi meu colega deputado, conheço ele. Tenho boas referências do Silvio Porto [diretor de Política Agrícola]. O presidente [Evangevaldo Moreira] me passou uma boa impressão. Ele abriu todo o processo de investigação que eu citei. Ele tem me informado de tudo que peço. Ele está com um procurador da AGU acompanhando as coisas. Ele está criando uma coordenação jurídica permanente.

 

Valor: E o que o sr. pretende mudar na atuação?

Mendes Ribeiro : Não entendo essa história de carregar produto daqui pra lá [PEP, VEP]. Eu levo a semente do Rio Grande do Sul para Mato Grosso. Mas o que é isso? Eu quero uma política de racionalização de custo. De aproveitamento, que as coisas possam avançar. Por que não silos? Por que não fazer um programa de armazenamento que possa proteger o produtor.

 

Valor: As mudanças na cúpula do ministério já acabaram?

Mendes Ribeiro : Vou sobrecarregar a mim e chamar o José Carlos Vaz para me ajudar. Também vou chamar o secretário de Política Agrícola, o Caio Rocha, que é alguém que conhece a agricultura, que eu conheço e confio. Também quero pegar o [ex-deputado] Silas Brasileiro para nos ajudar. Gostaria de ter o Silas em duas posições: como assessor especial livre para atuar em todas as áreas e no café. Talvez tenha que optar por uma delas e não posso, quem sabe, o deixar fazer o que ele gostaria de fazer. Pode ser assessor especial. Aí, o Silas quer o café e o que vai acontecer?

Valor: Pode-se dizer que houve uma "faxina" no ministério?

Mendes Ribeiro : Estamos fazendo quietos. Muita gente já saiu. Pode ver o diário oficial. Daqui, da Conab, da Denacoop, do Gabinete. A reforma do ministério é estratégica para, politicamente, as coisas andarem da forma que precisam andar.

 

Valor: Como se faz isso quieto?

Mendes Ribeiro : Eu não quero nadar de braçada. Eu quero que o ministério ande. Eu quero ser propositivo como sempre fui na minha vida política. Hoje, eu quero me integrar com o Desenvolvimento Agrário. (Valor Econômico)

AVICULTURA: Controle de temperatura na criação de frangos será tema de curso

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O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Paulo Giovani de Abreu, será o instrutor do Curso de Aperfeiçoamento em Produção Animal - Módulo Avicultura, que o Sistema Ocepar promove, nesta terça-feira (20/09), das 8h às 18h, no Hotel Copas Verdes, em Cascavel (PR). O evento, destinado a profissionais das cooperativas paranaenses ligados à cadeia produtiva agrícola, vai tratar dos aspectos relacionados ao controle do estresse pelo frio, calor e sua consequência sobre o desempenho de frangos de corte. Entre os tópicos que serão tratados por Paulo Giovani de Abreu estão: condicionamento térmico; controle da ventilação positiva e negativa; como proporcionar ventilação mínima; resfriamento evaporativo - formas de resfriar , quando e como realizar o resfriamento, problemas e soluções e formas de aquecer, controle das condições térmicas do pinteiro.

TRIGO: Governo vai destinar até R$ 150 milhões para apoiar comercialização

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O governo federal deverá disponibilizar até R$ 150 milhões para apoiar a comercialização da safra 2011 de trigo. Essa é uma das medidas que constam na Portaria Interministerial nº 453, publicada no Diário Oficial da União, na última sexta-feira (16/09), pelos ministérios da Agricultura, do Planejamento e da Fazenda. O montante de recursos será o suficiente para o escoamento de um milhão a um milhão e quinhentas mil toneladas do cereal cultivado em todo o País. Ainda de acordo com a Portaria, os instrumentos utilizados serão os leilões Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa- PEPRO e do Prêmio de Escoamento de Produto- PEP. O governo vai pagar o preço mínimo vigente na data da realização dos leilões, aprovados pelo Ministério da Agricultura. “Com a publicação da portaria ministerial, temos agora que aguardar o edital com a normatização dos leilões e o início das operações, lembrando que, no Paraná, a colheita do trigo já atingiu cerca de 30% da área cultivada”, afirma o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. 

Clique aqui e confira na íntegra a Portaria Interministerial nº 453

COPACOL: Grupo Feminino promove ação social

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COCAMAR I: Tecnologia é tema central em encontro de jovens

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A importância da tecnologia no campo foi debatida no último sábado (17/09) em Maringá durante o Encontro de Jovens Produtores Rurais 2011 promovido pela Cocamar. Cerca de 250 participantes, reunidos no salão social da Associação Cocamar, conheceram mais sobre agricultura de precisão e, numa segunda etapa, foram despertados para a necessidade constante de promover a modernização da atividade.

Ação prioritária - O trabalho com o público jovem é uma das ações sociais prioritárias desenvolvidas pela cooperativa, conforme explica a coordenadora de Relação com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva. “São jovens cooperados ou filhos de produtores ligados à Cocamar que, orientados pela cooperativa, têm a oportunidade de inserirem-se no negócio da família e contribuir para aprimorá-lo”, diz.

Desafios - A primeira palestra foi sobre agricultura de precisão, um tema sobre o qual eles estão se habituando cada vez mais. O especialista Fabrício Povh, da Fundação ABC, abordou a realidade do avanço tecnológico em outros países e o que precisa ser assimilado sem muita demora pelos produtores brasileiros. “Estamos falando de competitividade e os jovens produtores têm um papel fundamental em relação a isso”, afirmou Povh. A segunda palestra, com o consultor Thiago Tombini, focou “A coragem para mudar”, em que os presentes foram estimulados a refletirem sobre o assunto e levar os ensinamentos para seus familiares. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Tratamento com fungicida e inseticida ajuda na germinação

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O tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas elimina fungos como o mofo branco, cercóspora e as protegem de outros mais comuns no solo, entre os quais o Aspergillus flavus e o Rhizoctonia solani, que prejudicam a germinação. A recomendação é feita pelo engenheiro agrônomo Paulo André Machinski, coordenador de culturas anuais da Cocamar

Cuidados - O tratamento deve ser feito com máquinas específicas e, em alguns casos, a semente é adquirida já tratada; em outros, o procedimento é feito pouco antes do cultivo. Dependendo do produto, nada impede de o tratamento ser realizado com alguns dias de antecedência. Nesse caso a semente deve ser armazenada em local arejado e à sombra.

EPI - Por se tratar de manuseio de produtos químicos, tanto no tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas, quanto com inoculantes, o agricultor deve utilizar equipamentos de proteção individual (EPI). Outra recomendação, segundo Machinski, é sempre seguir as orientações técnicas, lembrando que “a equipe técnica da cooperativa está muito bem capacitada para orientar o cooperado da melhor forma possível". (Imprensa Cocamar)