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O Ministério de Meio Ambiente realiza Audiência Pública, em Curitiba, nos dias 4 e 5 de outubro, com o objetivo de discutir o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. “O Plano Nacional de Resíduos Sólidos é um importante instrumento que está em construção e comtemplará diversos tipos de resíduos gerados, alternativas de gestão e gerenciamento passíveis de implementação e metas a serem cumpridas. A audiência será a oportunidade que termos para fazer as considerações no PNRS, que afeta diretamente os processos industriais e de produção de alimentos”, afirma o engenheiro TTPnomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.
Versão preliminar – A versão preliminar do texto a ser apresentado pelo Ministério está disponível para consulta no site (TTP://www.mma.gov.br/estruturas/253/_arquivos/versao_preliminar_pnrs_wm_253.pdf). O texto compreende o diagnóstico da situação atual dos diferentes tipos de resíduos, os cenários macroeconômicos e institucionais, as diretrizes e estratégias, e as metas para o manejo adequado de resíduos sólidos no Brasil. Segundo Krinski, entre os principais assuntos relacionados às cooperativas estão: Logística Reversa Obrigatória; Resíduos Sólidos Industriais; Resíduos de Portos; Resíduos Sólidos de transporte Rodoviário e Ferroviário; Resíduos Sólidos Agrosilvopastoril – Orgânico; Resíduos Sólidos Agrosilvopastoril – Inorgânico e Resíduos de Serviços em Saúde.
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A preocupação com a crise europeia voltou a pesar sobre as commodities agrícolas, nesta quarta-feira (28/09). A aversão ao risco, em um cenário de incerteza sobre os rumos da economia, fez com que investidores liquidassem posições nos mercados de soja, milho e trigo em Chicago. No pregão da soja, os contratos de segunda posição, geralmente os mais negociados, fecharam em queda de 39,50 centavos (-3,09%), a US$ 12,3550 por bushel. Os contratos de milho cederam 21,75 centavos (-3,26%) para US$ 6,44 por bushel, enquanto o trigo fechou a US$ 6,7175 por bushel, um recuo de 20,25 centavos (2,92%).
Crise – A queda desta quarta é explicada pelo nervosismo do mercado com a demora dos líderes europeus em apresentar uma saída para a crise no bloco, disseram analistas à Dow Jones Newswires. O fim do trimestre, período no qual fundos ajustam seus portfólios, também pode ter motivado liquidações. No caso dos grãos, investidores também teriam reduzido sua exposição ao risco antes de sexta-feira, quando o governo americano divulga um relatório com a posição dos estoques domésticos.
Efeitos – Apesar das turbulências, a demanda forte e os estoques apertados devem fazer com que os mercados agrícolas sintam menos os efeitos do agravamento da crise nos países desenvolvidos, disse ontem o economista Alexandre Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Agro, em evento da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV). Para ele, os preços seguirão em patamares elevados, ainda que bastante voláteis.
Demanda – De acordo com Mendonça de Barros, a crise não vai derrubar a demanda por alimentos na Europa e nos Estados Unidos. “Os alimentos pesam menos na renda dos países ricos”. Nos emergentes, o consumo deve seguir em alta. No lado da oferta, acrescenta, a quebra da safra americana manteve os estoques, especialmente de milho, em níveis historicamente baixos.
Volatilidade – O economista também projeta forte volatilidade nos mercados de commodities, influenciados pela participação dos fundos. “O mercado está muito especulado”, afirma. Segundo ele, os fundos deverão alternar momentos de compras e vendas de commodities. Outro fator importante para formação dos preços das commodities agrícolas é o câmbio, cujo movimento “deve seguir errático”, na opinião do economista. Para Mendonça de Barros, no curto prazo a moeda americana deve oscilar perto de R$ 1,80. No médio prazo, estará perto de R$ 1,70, prevê. (Valor Econômico)
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Milhares de agricultores paranaenses devem ganhar calcário do governo estadual para plantar a safra 2011/12. Um programa lançado nesta quarontem pelo governador Beto Richa prevê o repasse de R$ 12 milhões para as prefeituras de 92 municípios e pretende garantir a compra de 220 mil toneladas do adubo. Serão priorizados agricultores familiares das regiões mais pobres e carentes do estado. Cada um poderá receber no máximo dez toneladas do insumo. O calcário é importante insumo para os produtores rurais. Ajuda na fertilidade do solo e nos índices de produtividade da lavoura. (Gazeta do Povo)
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O novo padrão oficial de classificação do trigo brasileiro, que entra em vigor em julho de 2012, será discutido com produtores rurais, técnicos e agrônomos em Tibagi (Campos Gerais) amanhã. O seminário pretende abordar ainda as tendências do mercado e o lançamento de novas cultivares desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O município paranaense é o maior produtor nacional do cereal. Na safra passada colheu 120 mil toneladas do produto e a expectativa é que a participação tanto do estado como de Tibagi aumentem nos próximos anos.
Serviço - O Seminário de Trigo está marcado para esta sexta-feira (30/09). As discussões começam às 8h30 e devem se encerrar ao meio-dia, no Teatro Municipal de Tibagi. (Gazeta do Povo)
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A reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que acontece nesta quinta e sexta-feira (29 e 20/09) em Manaus, deve ter a guerra fiscal como principal item da pauta. Duas propostas estarão à mesa para solucionar o tratamento dado aos incentivos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que são concedidos à revelia do Confaz.
Reconhecimento - Carlos Martins, secretário de Fazenda da Bahia e coordenador do Confaz, explica que uma das propostas estabelece o reconhecimento total dos efeitos passados de todos os benefícios. Nessa proposta, os Estados teriam 60 dias para publicar todos os benefícios concedidos. A partir do registro no Confaz, eles seriam automaticamente validados e os Estados contariam com um prazo de transição para regularizar os incentivos fiscais.
Caso a caso - A outra proposta, cuja defesa é encabeçada por São Paulo, é que os incentivos sejam submetidos à aprovação, caso a caso, do conselho, depois da publicação em diário oficial. "Essa é a principal divergência. A maioria dos Estados entende que tem que convalidar todos os incentivos em bloco. Caso contrário, haverá diferenças de tratamento", diz Martins. Na última reunião do Confaz, somente São Paulo e Pará foram contra o reconhecimento total do incentivo no passado.
Critérios e efeitos - Enquanto Martins garante que continuará defendendo a validação total dos incentivos, São Paulo deve apresentar no encontro em Manaus uma proposta em que define mais detalhadamente os critérios e os efeitos do tratamento caso a caso que defende. Na proposta, o Estado de São Paulo privilegia os investimentos industriais como segmento com mais possibilidade de ter o reconhecimento integral do benefício usado no passado. Já empresas de segmentos, como o agroindustrial, o agropecuário ou de comércio, estariam sujeitos a devolver ao menos parte do imposto que deixou de ser pago por conta do incentivo. Segundo Osvaldo Santos de Carvalho, coordenador-adjunto de Administração Tributária da Fazenda de São Paulo, o Estado quer separar "o joio do trigo".
Validação - São Paulo propõe validação praticamente sem dificuldades para incentivos fiscais de ICMS para vendas dentro do próprio Estado, mesmo quando se trata de mercadorias importadas. Carvalho lembra que esses benefícios não devem oferecer maior discussão para aprovação no conselho, porque são "benefícios neutros". Ou seja, não afetam o recolhimento de ICMS de outros Estados.
Vendas interestaduais - O problema está nos benefícios de redução do imposto para as vendas interestaduais, principalmente quando o incentivo é concedido por meio de crédito presumido ou algum tipo de financiamento do débito do ICMS. Nesses casos, lembra o coordenador, a operação contabiliza um crédito do imposto, que é usado no Estado de destino da mercadoria. Nos incentivos que estabelecem isenção ou redução de base de cálculo, o benefício é considerado neutro, já que nesses casos não se permite o uso do crédito no destino.
Tratamento desigual - Mas a proposta não trata de forma uniforme todos os casos de benefícios de ICMS em vendas interestaduais que tenham a repercussão do crédito no Estado de destino. Se o benefício foi concedido para empreendimento industrial, a Fazenda paulista considera que é possível reconhecer todo o benefício fiscal usado no passado, com a suspensão da exigência de débitos existentes até o momento do acordo que irá validar os incentivos.
Empreendimentos agropecuários e agroindustriais - Para empreendimentos agropecuários e agroindustriais, a Fazenda paulista acredita que pode haver reconhecimento integral ou parcial. Esses casos, porém, diz o coordenador, teriam que ser alvo de acordo bilateral entre o Estado de origem e o de destino da mercadoria. No caso de reconhecimento apenas parcial do uso do incentivo no passado, haveria também o pagamento, por parte da empresa, da parcela devida de ICMS acertada para o Estado de origem ou de destino.
Reconhecimento parcial - Para os casos de incentivos ao segmento comercial ou de importação, a proposta de São Paulo prevê reconhecimento sempre parcial. Esses casos também devem passar por acordos bilaterais entre Estados e acerto do imposto devido para cada um dos locais. Martins lembra que um dos poucos pontos de convergência no conselho está relacionado à transição dos incentivos no segmento comercial. "Há um sentimento no Confaz de que os incentivos do setor atacadista devem terminar logo. Só não saiu proposta, porque há um jogo para discutir o assunto em conjunto." (Valor Econômico)
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Estratégias para estruturar o planejamento do cooperativismo paranaense para os próximos anos estarão em debate no próximo Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias que o Sistema Ocepar promove, nos dias 6 e 7 de outubro, na sede da entidade, em Curitiba. O primeiro dia do evento será destinado a discutir o tema “O crescimento do consumo e seus efeitos nas cooperativas, sob o ponto de vista do comércio”, que será abordado pelo presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Darci Piana.
Desafios – A programação do segundo dia inicia com a abordagem sobre os desafios ao desenvolvimento econômico das cooperativas do Paraná, com a participação de três especialistas: Olávio Takenaka, sócio diretor da TK5 Consultoria; Fernando Pimentel, diretor da Agrosecurity e da Agrométrika, e Ricardo Pastore, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Programa ABC – A programação do segundo dia inicia com a abordagem sobre os desafios ao desenvolvimento econômico das cooperativas do Paraná, com a participação de três especialistas: Olávio Takenaka, sócio diretor da TK5 Consultoria; Fernando Pimentel, diretor da Agrosecurity e da Agrométrika, e Ricardo Pastore, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Programa ABC – Depois, o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, vai apresentar o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e mostrar como os cooperados podem ter acesso aos recursos do programa. Na oportunidade, será assinado um protocolo de intenções da Ocepar com o BB, que visa a divulgação do ABC e a capacitação dos técnicos para prestarem assistência aos associados.
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A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) divulgou, nesta quarta-feira (28/09), uma análise sobre a relação da alta do câmbio no Brasil com as cotações internacionais da soja. “O mês de setembro se caracteriza por dois movimentos importantes para o mercado agrícola”, afirma o analista Gilson Martins. Ele lembra que, por um lado, as cotações do dólar comercial apresentaram alta em praticamente todo o mês no País. “Saiu de uma cotação de 1,62 R$/US$ e, depois de oscilar durante o mês, fechou em patamares acima de 1,80 R$/US$ até a última terça feira (27/09)”, ressalta. Por outro lado, as cotações de soja apresentaram tendência de queda nos preços internacionais. Em Chicago, a leguminosa atingiu valores de cerca de 465 R$/t., no último dia 27, sendo que os patamares de preço no início do mês estavam acima dos 520 US$/t. “Considerando-se a análise para todo o mês de setembro, observa-se uma expressiva correlação negativa (-0,91) entre os preços da commodity e do câmbio, o que confirma as tendências opostas entre as cotações”, finaliza o analista.
Figura 1: Cotações da Soja (CBOT) e do Dólar Comercial (Brasil)
Fonte: CMA / Elaboração: GETEC/Ocepar
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A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) também fez um levantamento sobre os embarques de soja realizados pelo Paraná nos primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. A análise mostra que, entre janeiro e até o último mês de agosto, o Paraná embarcou ao exterior US$ 2,47 bilhões em grãos de soja, valor próximo dos US$ 2,40 bilhões embarcados no mesmo período em 2010. “Devido ao excesso de chuvas, o Paraná acabou embarcando quase US$ 70 milhões a menos no mês de março deste ano do que no ano passado, mas esse valor foi compensado por maiores embarques entre abril e maio”, afirma o analista Gilson Martins. “Também no mês de junho observou-se grande queda nos embarques, comparativamente ao ano passado, mas essas foram compensadas por maiores embarques nos mês subsequentes, até agosto”, acrescenta ele.
Figura 2: Embarques de soja do Paraná em 2010 e 2011 (US$)
Fonte: MDIC/SECEX / Elaboração: GETEC/Ocepar
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Um artigo de autoria de profissionais da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec) foi publicado na última edição da Revista de Política Agrícola, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Editada trimestralmente com a colaboração técnica da Secretaria de Gestão Estratégica da Embrapa e da Conab, é dirigida a técnicos, empresários, pesquisadores que trabalham com o complexo agroindustrial e aos demais interessados em informações sobre política agrícola.
Relações de troca - “Segmentando as relações de troca da agricultura” é o tema do artigo escrito pelos analistas Gilson Martins e Robson Mafioletti e pelo gerente técnico e econômico Flávio Turra. “Trata-se de um material inédito que tem por objetivo analisar os efeitos das variações dos preços recebidos e preços pagos pelos produtores sobre as relações de troca da agricultura”, esclarecem os autores. Eles salientam que, embora as relações de troca sejam muito usadas e divulgadas com indicadores de custos para o setor rural, é necessário levar em consideração as limitações do poder explicativo dessa relação. O artigo propõe uma metodologia para melhorar o poder explicativo das relações de troca.
Clique aqui e confira na íntegra o artigo publicado na Revista de Política Agrícola.
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Prosseguem as obras que a Agrária iniciou este ano para a expansão do maior de seus três entrepostos, a Unidade Guarapuava. O projeto objetiva contribuir para a agilidade dos trabalhos e por isso abrange modernizações e ampliações nas atividades de recepção, secagem e armazenagem de grãos. Para a recepção de safras, já se encontram em andamento, ao lado do prédio da balança, as obras de instalação de duas pistas de amostragem – locais em que a cooperativa poderá recolher amostras de grãos. O local também ganhará uma balança.
Caminhões - Com isso, os caminhões, tanto de cooperados quanto de não cooperados, passarão pela portaria, irão direto à pista de amostragem, aguardarão no estacionamento a liberação da classificação, passarão pela balança para a pesagem (sem que o motorista tenha de descer do veículo) e seguirão direto à moega destinada a sua descarga.
Secagem - O sistema de secagem de grãos também passa por mais uma modernização, para fazer frente ao aumento da movimentação de safras que deve ocorrer a partir da entrada em funcionamento de um novo graneleiro. Dois dos seis secadores ganharão novos dispositivos internos (ano passado, dois outros já haviam sido modernizados, aproveitando-se, como neste caso, só a estrutura de concreto). Os equipamentos já se encontram no pátio, devendo ser instalados em breve.
Graneleiro - Já o graneleiro para 103 mil toneladas de grãos, a maior das construções que integram o projeto, está em fase final de conclusão. Ao percorrer o canteiro de obras, no último dia 15 de setembro, durante entrevista para o site da Agrária, o engenheiro Luciano Zart Olanyk, do departamento de obras da cooperativa, contou que, devido ao porte da nova instalação de armazenagem, foi necessário realocar linhas de energia que havia no local e construir até uma nova central de força, nas proximidades, para fornecer energia suficiente aos equipamentos que entrarão em funcionamento. Naquele momento, operários trabalhavam principalmente na concretagem do piso e na finalização da cobertura metálica. Olanyk contou que o novo armazém não é apenas grande, mas também moderno: cada uma das três células tem uma entrada independente e, para a movimentação de grãos dentro das células, foi adquirido um trator de pequeno porte, com cabine fechada (para proteção do operador).
Agilidade - O gerente operacional da Agrária, Oldir Frost, responsável pela armazenagem de grãos nos três entrepostos da cooperativa e que até julho coordenava a Unidade Guarapuava, explicou que no novo local de armazenagem será possível estocar tanto culturas de verão quanto de inverno, utilizando-se o espaço para um mesmo produto ou para produtos diferentes. “O objetivo principal (do projeto) é exatamente darmos melhor agilidade no atendimento ao cooperado”, resumiu o gerente operacional. Na unidade, a capacidade de armazenagem atual gira em torno de 270 mil toneladas e se elevará para 374 mil. Somadas, as três unidades da Cooperativa possuem espaço para cerca de 670 mil toneladas, capacidade que se expandirá para mais de 770 mil toneladas. (Imprensa Agrária)
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A necessidade de uma nova legislação ambiental será discutida por representantes do cooperativismo agropecuário brasileiro, parlamentares e governo, nesta quarta-feira (28/09), no Senado Federal. A proposta do Código Florestal faz parte da programação do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo – Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário, que ocorre desde às 9h no auditório Petrônio Portela e prossegue até às 17h. O evento é uma promoção conjunta da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop, e também contará com representantes de outras instituições.
Conectado à realidade - “Nosso objetivo é tratar de bandeiras importantes para as cooperativas agropecuárias, e uma delas é, com certeza, a definição de um Código Florestal realmente conectado à nossa realidade. É preciso tirar do campo, dos produtores rurais, a sensação de insegurança instaurada justamente pela falta de uma legislação coerente, que atenda, simultaneamente, à preservação dos recursos naturais e à continuidade da produção”, diz o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Painel - Durante o seminário, haverá um painel sobre o texto aprovado na Câmara dos Deputados e outro, no qual serão debatidas propostas para o Senado Federal. A ideia é, ao final, entregar um termo de apoio à aprovação da matéria. “Trata-se de uma questão extremamente relevante para o nosso país, um passo determinante para alcançarmos o desenvolvimento sustentável. Por isso, o setor cooperativista defende a apreciação urgente e, ao mesmo tempo, criteriosa, do tema”, complementou Freitas. O evento visa difundir e fortalecer os valores do ramo agropecuário perante os poderes públicos, buscando apoio em outras proposições de interesse do segmento junto aos poderes Legislativo e Executivo.
Cooperativismo agropecuário – Hoje, as 1.548 cooperativas agropecuárias atuantes no país reúnem praticamente 1 milhão de associados e 146 mil empregados. O setor tem uma participação expressiva na produção brasileira. Cerca de 47% de tudo que é produzido internamente passa de alguma forma por uma cooperativa. O segmento também tem resultados relevantes nas vendas ao exterior. Entre janeiro e julho de 2011, por exemplo, as exportações fecharam em US$ 3,3 bilhões, com crescimento de 33,1% em relação ao mesmo período de 2010. A previsão é chegar a US$ 5,8 bilhões no final deste ano.
Clique aqui para acessar a pauta de discussão
Clique aqui para ouvir a entrevista do representante nacional do ramo agropecuário na OCB, Luiz Roberto Baggio. (Informe OCB)
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Nesta quarta-feira (28/09), na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR), aguarda deliberação o Projeto de Lei 1.095/2011, que cria um Fundo de Aval específico para Colônias, Associações e Cooperativas de Pesca. A matéria proporciona estímulo e fomento para as atividades pesqueiras brasileiras, trazendo benefícios às famílias de pescadores que vivem em sua maioria da economia familiar, passando a terem condições de adquirem recursos financeiros para a compra de equipamentos, desenvolvimento tecnológico e pessoa.
Senado Federal - A necessidade de uma nova legislação ambiental será discutida por representantes do cooperativismo agropecuário brasileiro, parlamentares e governo, nesta quarta-feira (28/09), no Senado Federal. A proposta do Código Florestal faz parte da programação do 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo – Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário, que ocorrerá no auditório Petrônio Portela, entre 9h e 17h. O evento é uma promoção conjunta da Organização das Cooperativas Brasileiras e da Frencoop, e também contará com representantes de outras instituições. Para acessar a Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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Os preços globais da soja continuarão altos ou até poderão subir ainda mais por causa dos efeitos climáticos nos principais países produtores, principalmente nos Estados Unidos, castigados pela seca, avaliam analistas e consultores em agronegócios. Para eles, o principal desafio continuará sendo a manutenção da oferta da oleaginosa diante do aumento firme da demanda. Na China, esse já é o principal fator inflacionário. No Brasil, também tende a pressionar o custo de vida, porém de forma mais moderada.
Produção recorde - "Estamos estimando uma produção recorde de soja no Brasil, embora a próxima safra ainda não tenha sequer sido plantada. Mas, se o clima não colaborar, os preços se manterão elevados como agora ou poderão subir ainda mais", diz Leonardo Menezes, analista da Céleres, empresa de consultoria no setor do agronegócio. "Estamos aguardando chuva para a segunda quinzena de setembro, o que deve ajudar o ritmo do plantio [da próxima safra] e não ficaremos no risco", emenda Fábio Trigueirinho, da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Seca nos EUA - O fato é que a principal preocupação é a seca nos Estados Unidos, que se iniciou no Texas, produtor de carne, algodão e grãos, e já chegou ao Meio-Oeste, grande produtor de soja e milho. De acordo com Menezes, a persistência do clima seco nas regiões produtoras de soja nos EUA já obrigou, por exemplo, ajustes nos números de qualidade das lavouras americanas.
Produção inferior - A produção de soja americana, de acordo com ele, deverá ser pelo menos 8% inferior à da temporada passada, quando chegou a superar as 90 milhões de toneladas. A seca já entrou em seu estágio mais grave, com 38% do território em situação "anormalmente seca", a segunda mais grave da escala do Centro Nacional para Mitigação da Seca. Iowa, o maior produtor de soja e milho do país, está com 45% de sua área "anormalmente secos" e 19% do território de Indiana, outro grande produtor de milho, em situação de "seca moderada", categoria imediatamente inferior.
Países sul-americanos - A Céleres estima que, na safra 2011/2012, os EUA responderão por 32,3% da produção global e o Mercosul por 54% - a menor e maior representatividade já observadas em valores, respectivamente. Portanto, explica Menezes, "as atenções ficaram cada vez mais voltadas para os números da safra dos países sul-americanos". Na avaliação do consultor, isso significa mais pressão nos preços globais de comida, mais inflação alimentar e boas perspectivas para a exportação de produtores brasileiros.
Leitura - "Creio que, nos próximos meses, a leitura dos números desta nova campanha ficará mais fácil. De antemão já é possível prever que haverá crescimento da produção da safra de verão de soja e aumento no plantio da safra de inverno de milho", diz Menezes, referindo-se à temporada 2011/2012.
Latino-americano - A Céleres projeta uma produção latino-americana recorde próxima de 140 milhões de toneladas, ante 135,5 milhões de toneladas observadas em 2010/11. Pelo lado da demanda total, espera-se um volume praticamente em linha com a oferta (produção). O maior peso ainda fica com o esmagamento, 57% do total, ante 39,1% da produção destinados ao mercado de exportação. O consumo local maior do que o consumo das exportações destaca-se por conta da Argentina - 75,6% da produção de soja no país são processados. No caso do Brasil, 48,4% têm o mesmo destino. (Valor Econômico)
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O agravamento da crise europeia e as persistentes demonstrações de debilidade da economia americana terminaram por turvar o horizonte nos mercados globais de commodities agrícolas e minerais, desafiando a capacidade de antevisão e planejamento dos principais players. Exportadores brasileiros de grãos e de minerais ainda apostam na preservação dos mercados conquistados a partir de meados da década passada, quando a demanda mundial entrou em aceleração, sob liderança dos países asiáticos - muito especialmente em função da voracidade chinesa -, turbinando os preços.
Liquidez global - O excesso de liquidez global exerceu papel complementar no processo de escalada das cotações das commodities, com a consequente intensificação da atuação de fundos de investimento e de hedge nesta área. Muitas dessas condições ainda não chegaram a ser radicalmente afetadas pela crise, mas já não há tantas certezas como no passado recente a respeito do que acontecerá com os preços daqui para frente. "Fazer previsões é sempre um desafio, principalmente quando se trata de antecipar o futuro", brinca o ex-ministro Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro), repetindo um comentário usualmente atribuído ao renomado físico dinamarquês Niels Bohr.
Fundamentos - Os chamados "fundamentos", observa Rodrigues, ainda continuam apontando para a perspectiva de sustentação dos preços dos alimentos, levando-se em conta que a produção não cresceu na mesma proporção da demanda, o que reduziu os estoques de passagem em todo o mundo.
Estoques mundiais - Os dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) mostram queda de quase 18% nos estoques mundiais de grãos entre as safras de 2000/01 e 2011/12, de 539,43 milhões para 443,20 milhões de toneladas. As reservas de grãos, que eram suficientes para cobrir quase um terço do consumo mundial, passaram a responder por apenas 19,5% da demanda total.
Preços médios - Nos primeiros 20 dias de setembro, os preços médios das commodities nas bolsas internacionais caíram entre 1,7% e quase 22% na comparação com agosto, sugerindo uma reversão da tendência de alta observada nos primeiros meses deste ano. Na verdade, com poucas exceções, esses produtos ainda têm alguma gordura para queimar em função das altas acumuladas nos últimos 24 meses, como nos casos do café, do suco de laranja, do algodão, do milho e da soja. As cotações médias acumuladas nos primeiros 20 dias de setembro ainda se encontravam, nesses casos, entre 21,7% (a exemplo da soja em grão) e até 78% (no caso do milho) acima da média registrada em setembro de 2009.
Efeito - Adicionalmente, a recente escalada do dólar tem, até aqui, compensado o movimento de retração das cotações externas, embora um eventual prolongamento desse processo de desinflação dos preços das commodities possa ainda anular esse efeito. O impacto dessa combinação de fatores sobre a pauta brasileira de exportações será percebido com maior nitidez no trimestre final, mas quase ninguém arrisca palpites sobre o que deverá acontecer dali para frente. O mercado continua instável e não há certeza a respeito dos níveis em que os preços deverão se estabilizar.
Exportações totais - O fato inegável é a crescente importância relativa das commodities básicas para as exportações totais do Brasil. Em estudo recente, Fernanda De Negri, técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Economia Aplicada (Ipea), e o estatístico Gustavo Varela Alvarenga, também do Ipea, mostram que a participação desses produtos na pauta manteve-se entre 37% e pouco mais de 40% até 2008, quando atingiu 43%, saltando para 49% em 2009 e 51% no ano passado. "A ampliação da participação das commodities nas exportações foi de uma intensidade sem precedentes, pelo menos nos últimos 15 anos", mostra o trabalho. Essa arrancada elevou a participação brasileira nas exportações globais de commodities primárias de 2,77% em 2000 para 4,66% em 2009, fatia que deve ter se aproximado dos 5% no ano passado.
Recorde - Responsável por quase 9% das exportações do país, o complexo soja deverá bater seu próprio recorde em 2011, exportando US$ 22,85 bilhões, alta de 33,5% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove). Em volume, isso corresponderá a quase 30% das exportações mundiais de soja e derivados. "Apesar da crise, a demanda por proteínas continuará avançando", afirma Fábio Trigueirinho, secretário executivo da entidade. (Valor Econômico)
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Os contratos futuros de milho subiram nesta terça-feira (27/09) pela segunda vez consecutiva na bolsa de Chicago. Os contratos para entrega em março encerraram o dia com alta de 4,50 centavos de dólar, a US$ 6,6575 por bushel. Analistas consultados pela Bloomberg disseram que o declínio da cotação da commodity no início do mês vai estimular a demanda de investidores e produtores de alimentos, ração animal e biocombustíveis. "As commodities foram subvalorizadas e estamos vendo o desenvolvimento das compras", afirmou o presidente da U.S. Commodities, Don Roose. "A oferta apertada deve sustentar os preços", acrescentou. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho ficou em R$ 32,40 por saca, alta de 0,12% sobre a segunda-feira.
Trigo - O adiamento do plantio do trigo de inverno nos EUA, provocado pela seca prolongada que assola o país, levou a commodity à maior alta em três semanas. Os contratos futuros com vencimento em março fecharam a terça-feira cotados a US$ 6,92 por bushel, ganho de 8,75 centavos de dólar no dia. Consultado pela Bloomberg, Tomm Pfitzenmaier, da corretora Summit Commodity, diz que "as planícies do sul estão tão secas como sempre, o que dá suporte" aos preços. Segundo ele, os produtores estão "deixando as plantadoras na garagem e aguardando para ver o que o clima pode fazer". No mercado interno, o preço médio do trigo pago ao produtor do Rio Grande do Sul, encerrou a R$ 446,71 por tonelada, alta de 0,23%, segundo o Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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Depois de capacitar veterinários que atuam em frigoríficos de bovinos e suínos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento iniciou na segunda-feira (26/09), um treinamento para fiscais federais agropecuários que trabalham em plantas de aves. O curso, que terá duração de três dias, acontece na sede da Superintendência Federal de Agricultura de Goiás, em Goiânia. Organizado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), o treinamento vai reforçar os critérios de supervisão e auditoria nas plantas habilitadas a exportar aves para a União Aduaneira – Rússia, Cazaquistão e Bielorússia. Outro objetivo do programa é harmonizar aspectos técnicos de inspeção e requisitos microbiológicos previstos nas normas dos três países.
Compromisso - O treinamento de todos os Médicos Veterinários inspetores nas indústrias habilitadas para a Rússia, bem como as auditorias em curso, fazem parte dos compromissos assumidos durante a reunião realizada em Moscou entre autoridades brasileiras e russas, em junho desse ano. Desde então, o ministério vem desenvolvendo as mencionadas ações e cumprindo o cronograma acertado com a União Aduaneira com a intenção de suspender as restrições impostas às exportações de carnes do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
Aulas - As aulas são ministradas por especialistas do Dipoa e do Departamento de Saúde Animal (DSA), além de professores da Universidade Federal de Goiás (UFG). Com as duas etapas anteriores e mais os 83 veterinários que serão treinados na parte de aves, o Ministério da Agricultura terá capacitado 240 fiscais federais agropecuários no final do processo.
Principal mercado - Dados de 2010 indicam que a Rússia constitui o principal mercado para as carnes bovinas e suínas brasileiras e o 7º para frangos. O Brasil responde por 35% das importações russas de carne suína, 45% de carne bovina e 19% de carne de aves. No ano passado, as vendas de carnes para a Rússia somaram US$ 2 bilhões.
Quadro - Atualmente, 51 frigoríficos brasileiros estão habilitados para exportar sem restrições (33 estabelecimentos produtores de carne bovina, um produtor de carne suína, 17 de carne de aves); duas plantas produtoras de pratos prontos; três de produtos carnes de aves e suínos; 10 estabelecimentos fabricantes de rações e matérias primas de origem animal; dois estabelecimentos produtores de envoltórios naturais e 16 unidades armazenadoras. No total, 88 estabelecimentos podem vender para a Rússia sem restrições dentro das 249 plantas brasileiras habilitadas. (Mapa)
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