PRÓ-SAVANA: Ocepar participa de projeto que reúne Brasil, Japão e Moçambique

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O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, integra a missão composta por autoridades brasileiras e japonesas que está em Moçambique, nessa semana, para conhecer a área destinada ao projeto pró-Savana, cujo objetivo é apoiar o desenvolvimento econômico e agrícola da África. O acordo entre os países foi assinado em 2010 pelo ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso; o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e o presidente moçambicano, Armando Guebuza. Com o apoio da JICA, órgão oficial japonês que apoia o crescimento e a estabilidade sócioeconômica de países em desenvolvimento, o governo japonês está enviando recursos para revitalizar os portos de Moçambique e a construção de rodovias, com o intuito de facilitar as exportações e importações do país. Além da JICA, o projeto também conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).


Nova frente - O deputado federal Luiz Nishimori, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), está chefiando o grupo brasileiro como representante da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Nishimori, que também é presidente dos grupos parlamentares Brasil-Japão e Brasil-Moçambique, afirma que “há uma ótima oportunidade de mútuo benefício com o projeto Pró-Savana”. O parlamentar enfatiza a oportunidade que o projeto oferece aos agricultores brasileiros que quiserem conhecer e auxiliar na nova frente que a agricultura está disponibilizando, além da importância da Pró-savana para a alimentação mundial e desenvolvimento da África.


Experiência brasileira - Com a experiência que o Brasil teve no Cerrado brasileiro, onde o tipo de vegetação é muito similar à Savana, o projeto tem maiores condições de sucesso. O pró-Savana irá tentar ampliar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologias para melhorar o corredor de Nacala (área de Savana tropical que se estende desde a região central até o norte de Moçambique). (Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado federal Luiz Nishimori)

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