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EMATER APROVOU PROJETO DE MODERNIZAÇÃO

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Em reunião realizada ontem, o Conselho de Administração da Emater aprovou o Projeto de Modernização, que inclui a reorganização administrativa e funcional, a implantação de um novo plano de cargos e salários e a implantação de um programa de demissão voluntária. O diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, representou a organização na reunião. "Com a reorganização administrativa e funcional a Emater PR se descentraliza, reduz níveis hierárquicos, remaneja recursos e concentra seus esforços na sua atividade fim, estando ainda mais próxima do produtor rural, aumentando sua eficiência e eficácia. Com a eliminação do plano de cargos e salários eliminam-se distorções que causam disfunções e geram dívidas trabalhistas, adaptando-se a nova realidade de mercado e de necessidades à realidade financeira do Estado". O PDV (Plano de Demissão Voluntária) é o terceiro instrumento do projeto de modernização, permitindo que a Emater ajuste o seu tamanho, facilitando o remanejamento de recursos, gerando economia e, principalmente, resolvendo a questão do passivo trabalhista.

Economia - A Emater estima que a partir do 15º mês de implantação do PDV, o Tesouro do Estado estará economizando recursos pela redução do valor da folha de pagamento e, ao final de 35 meses, a economia deverá se situar entre 20 a 30% ao mês, dependendo do número de pessoas que aderir ao PDV. Os funcionários têm prazo até o dia 31 deste mês para aderir ao Plano de Demissão Voluntária, com desligamento a partir de 01 de setembro. As regras a serem obedecidas no PDV estão reunidas em resolução conjunta das secretarias da Agricultura, Administração, Fazenda e Planejamento, aprovadas recentemente. Como incentivo à adesão ao PDV, foi estabelecido o pagamento de 35 parcelas mensais, correspondente a 80% do salário atual, aplicando-se um fator de correlação com tempo efetivo de serviço de cada funcionário. Serão beneficiados como plano os funcionários que têm a partir de 14 anos de casa.

Profissionalização - O presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, afirmou que a modernização da Emater passou a ser discutida com os principais parceiros, inclusive a Ocepar, quando assumiu a presidência da empresa, em 1999. A empresa queria saber o que os parceiros desejam da Emater. Com base nesse levantamento, a Emater montou um plano que envolvia, além da reorganização funcional, um plano de cargos e salários moderno e o Plano de Demissão Voluntária, com o objetivo de solucionar o passivo trabalhista criado com os sucessivos planos econômicos, tornando a empresa mais leve, ágil e voltada para o atendimento da demanda do Estado (extensão rural aos programas de governo) e dos parceiros, aproveitando todo o conhecimento e potencial técnico de sua equipe. Esse programa de modernização já está em andamento especialmente junto aos parceiros, onde a Emater tem procurado realizar contratos condicionados a resultados. Entre os muitos exemplos de sucesso de resultados Rubens cita o aumento de até 100% na produção de milho e feijão entre assistidos, só através do uso de tecnologias, e de 19 % na produção de leite entre pequenos produtores de leite da cooperativa Castrolanda, que estavam quase inviabilizados. " A Emater é um órgão contribuinte do desenvolvimento rural e devemos atuar como tal", frisa Rubens, lembrando que a empresa está se modernizando para prestar os serviços que o cliente quer e como precisa. A modernização vai permitir mudar o perfil dos extensionistas, valorizando o bom trabalho que prestam no campo. Em outras palavras, o objetivo é prestar melhores serviços, com mais agilidade, a custos menores, resolvendo o passivo trabalhista criado ao longo dos últimos planos econômicos. "Nosso enfoque será o resultado", frisa o presidente Rubens Niederheitmann.

RECOOP: COOPERATIVAS QUEREM AGILIZAR CONTRATAÇÃO DE RECURSOS

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Representantes do Conselho Especializado do Ramo Agropecuário da OCB estiveram reunidos ontem e hoje na sede da Ocepar, em Curitiba, com a finalidade de elaborar uma proposta que venha facilitar a contratação, pelas cooperativas, de recursos do Recoop junto às instituições financeiras. Até segunda-feira, das 322 cooperativas brasileiras que tiveram seus projetos aprovados pelo Comitê Executivo do Recoop, apenas 148 (46%) tiveram seus projetos parcialmente contratados junto aos agentes financeiros. Destas, 29 são cooperativas paranaenses. Do total de recursos disponibilizados pelo governo ao programa, R$ 2,1 bilhões, apenas 18% foi utilizado até o momento.

Na opinião dos integrantes do grupo de trabalho, os bancos não estão colaborando com o processo, muito pelo contrário, a cada dia aumentam as exigências para contratarem os projetos das cooperativas. Com isto, no lugar de revitalizar as cooperativas agropecuárias, o Recoop está servindo para solucionar os problemas do sistema financeiro, pois os recursos deferidos para o alongamento de dívidas (Pesa e Cotas Partes) é superior aos recursos alocados para a revitalização.

Flexibilização - Segundo o vice-presidente da Ocepar e representante do ramo agropecuário no Conselho da OCB, Luiz Roberto Baggio, muitos entraves estão inibindo a efetiva realização do Recoop e, por isso, o grupo de trabalho está fazendo um redesenho do atual projeto para apresentar uma proposta que flexibilize mais a execução do Recoop em todo o país. "Entre os principais pontos que dificultam estas negociações com os bancos podemos relacionar as garantias exigidas, apresentação de certidões negativas em decorrência das dívidas junto ao INSS, laudos de avaliação com valores abaixo do preço de mercado, exigência do aval pessoal dos diretores, entre outros", lembra Baggio.

Comitê - Alguns integrantes do grupo de trabalho continuam reunidos nesta quarta-feira, para a elaboração do documento final que deverá ser apresentado na próxima reunião do Comitê do Recoop, no próximo dia 7 de agosto em Brasília. É este comitê que analisará a proposta do grupo de trabalho, integrado por Luiz Roberto Baggio e Ramon Belisário (OCB), Antonio Borges (OCG), Paulo Roberto da Silva (Ocergs), Yuri Costa (Ocesp), Luiz Carlos Colturato (Sescoop), e Gerson Lauermann e Juacir Wischneski (Ocepar/Sescoop-PR).

HOMENAGEADO, RODRIGUES FALA DA IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO

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O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Roberto Rodrigues, esteve em Maringá na última segunda-feira, em visita à Cocamar, quando plantou uma muda de árvore cabriúva que inaugurou a avenida Costância Pereira Dias, que dá acesso ao parque industrial da cooperativa. Outras 61 crianças também plantaram uma árvore cada, também numa homenagem a Rodrigues, que em suas palestras costuma falar da importância do homem, em sua vida, plantar pelo menos uma árvore. Em seguida Roberto Rodrigues proferiu palestra para 500 cooperados, técnicos e convidados, quando falou da importância do movimento cooperativista, que hoje reúne cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo.

Guarda-chuva - Rodrigues enfatizou que o cooperativismo é hoje um grande guarda-chuva, capaz de enfrentar o agressivo processo de globalização dos mercados, que defende o lucro a qualquer preço e tende a isolar os países mais pobres. "Essa guerra comercial é tão violenta e perniciosa que leva à exclusão social e à concentração de renda, o que significa uma ameaça à democracia e à paz social". Lembrou que o sistema cooperativista era considerado, no passado, como a terceira mão do desenvolvimento. "Com a globalização, os países mais fortes passaram a jogar como se o cooperativismo tivesse acabado". "Mas hoje - continua ele - percebe-se nitidamente que as cooperativas são a única força capaz de remar contra essa maré, pois têm o objetivo, justamente, de promover a união de pessoas, gerando bem estar e felicidade entre elas". Por isso, ao mesmo tempo em que países privilegiados como os EUA apregoam a globalização, por outro lado vai ganhando importância o que já está sendo chamado de a "segunda onda do cooperativismo".

Globalização -Rodrigues cita justamente os EUA como exemplo de nação interessada em aniquilar outros mercados. Segundo ele, tanto os americanos quanto os europeus cortejam o mercado brasileiro para despejar os seus produtos, e a Alca (Associação de Livre Comércio das Américas) é exemplo disso. Quanto a Alca, considera que o governo brasileiro vem atuando com lucidez e firmeza, não aceitando negociar enquanto perdurarem os generosos subsídios concedidos aos produtos agrícolas americanos. Por outro lado, o Congresso dos EUA pretende discutir, nos próximos meses, uma proposta para elevar ainda mais os subsídios ao campo, a partir de 2003. Em 11 anos seriam destinados US$ 180 bilhões em ajuda aos agricultores daquele país, mais de US$ 17 bilhões por ano. Isto garantiria uma ajuda de mais de US$ 12 por saca de 60 quilos para cada produtor de soja. "Comparando com o subsídio que se dá ao produtor brasileiro, que é zero, isto vai significar um desastre para nós", frisou Rodrigues, concluindo que está havendo uma grande reação internacional a essa proposta, inclusive por parte de países europeus.

Homenagem a Rodrigues - Durante a solenidade realizada na Cocamar, Roberto Rodrigues recebeu uma das mais importantes homenagens já prestadas pelo cooperativismo paranaense. As cooperativas Cocamar, Cocari, Coamo, Corol, Copagra, Coceal, Nova Produtiva, Unimed, Uniodonto e Coopcana entregaram ao presidente da ACI um troféu simbolizando as ações do cooperativismo. Coube aos presidentes da Cocamar, Luiz Lourenço, e da Ocepar, João Paulo Koslovski, proferirem discursos em homenagem a Rodrigues. Lourenço falou da importância de Rodrigues na defesa e valorização do sistema cooperativista. O presidente da Ocepar, por sua vez, destacou as funções ocupadas por Rodrigues e a sua dedicação pessoal direcionada ao desenvolvimento do sistema cooperativista. João Paulo Koslovski destacou os seguintes pontos de Rodrigues:

* Capacidade enorme de articulação e criação, sempre disposto a ajudar, jamais tendo se negado a participar de palestras e eventos para cooperados, jovens, mulheres e dirigentes.

* Como presidente da OCB, deixou marcas profundas, como o X Congresso Brasileiro do Cooperativismo; a abertura obtida junto ao Executivo e Legislativo; as conquistas obtidas na Constituição de 1988 e a profissionalização do sistema.

* Na ACI, realizou um trabalho fantástico junto aos governos de diversos países, demonstrando a importância do cooperativismo; inseriu a ACI na Organização Mundial do Comércio.

* Rodrigues é uma referência de competência, honestidade, profissionalismo e dedicação, sempre voltado ao bem comum. É reconhecido mundiamente como professor, agricultor, empresário, consultor e sobretudo como cooperativista. "No cooperativismo do Paraná nós nos orgulhamos muito em termos em nosso meio um cooperativista como o Roberto, pessoa maravilhosa como ser humano e como profissional".

FÁBRICA VIRA COOPERATIVA

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O premiado jornalista paulista Ricardo Kotscho contou, no jornal Folha de São Paulo do dia 29 (domingo), a história "Operários salvam e tocam fábricas falidas". A matéria traduz, de forma coloquial, a transformação da metalúrgica Conforja em cooperativas. A resposta a uma pergunta do jornalista, dada por um trabalhador, resume a responsabilidade do operário com a gestão da cooperativa. - O que muda na vida de um operário que, de uma hora para a outra, deixa de ser empregado para se tornar um dos donos da fábrica onde trabalhava?, pergunta Ricardo Kotscho. - "Não é que agora a gente se sinta dono. Sinto-me é responsável pelo destino da empresa", resume o torneiro-mecânico José Epifânio da Silva, 49, mineiro de Piranga, um dos 300 operários-patrões que formaram quatro cooperativas e assumiram a Conforja, quando a metalúrgica, após quase meio século de atividades, faliu em março de 1999.

Unisol - Esses operários-patrões constituíram a Unisol (União e Solidariedade das Cooperativas do Estado de São Paulo) e agora se preparam para disputar, nos leilões judiciais, a propriedade definitiva das empresas que lhes foram provisoriamente arrendadas pelos síndicos das massas falidas. Localizada próxima ao centro de Diadema, numa área de 124 mil metros quadrados, a ex-Conforja já recuperou 60% da sua capacidade de produção, embora esteja trabalhando hoje com metade dos 600 empregados que restavam na época da falência (em 1976, a fábrica chegou a ter 1.800). Mas, a constituição da cooperativa não foi tarefa fácil, pois muitos empregados não sabiam como funcionaria a nova empresa e tinham medo do futuro. Essa rejeição foi superada graças à determinação das lideranças. A constituição de cooperativas para assumir esse e outros negócios surgiu como a melhor alternativa diante da fábrica que estava falindo. (Se desejar íntegra da reportagem, solicite: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

EXPORTAÇÕES À INGLATERRA

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Com a visita do primeiro ministro britânico ao Brasil, Tony Blair, o Governo do Paraná quis saber o que vendemos aos ingleses. Relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior aponta o Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte) como o 6º maior importador entre os países da União Européia, totalizando aquisições do Brasil de US$ 810,1 milhões entre janeiro e junho. O Brasil exportou aviões, soja, farelo e óleo de soja, calçados, pastas químicas de madeira e carne de frango. Na relação não consta o café. Em frango exportamos US$ 49 milhões. No mesmo período importamos US$ 614,8 milhões, com saldo positivo de US$ 195,2 milhões. Neste ano o Brasil exportou, até junho, US$ 7,6 bilhões à União Européia, surgindo os Países Baixos em primeiro lugar, com US$ 1,385 bilhão; a Alemanha, com US$ 1,326 bilhão; a Itália, com US$ 1,021 bilhão; Bélgica-Luxemburgo com US$ 955,8 milhões; e França, com US$ 880,8 milhões. Foi o bloco mais importante em termos de exportações brasileiras. Os EUA, por exemplo, de janeiro a junho importaram do Brasil US$ 6,963 bilhões.

IGPM REGISTRA INFLAÇÃO DE 1,48% DE JULHO

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O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) de julho, apurado pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado nesta segunda, mostrou a inflação de 1,48%, contra 0,98% em junho. O Índice de Preços por Atacado (IPA), mostrou alta de 1,73%; o Índice de Preços ao Consumidor ficou em 1,10% e o Índice Nacional de Custo da Construção ficou em 1,07%. A inflação acumulada em 2001 pelo IGPM é de 5,88% e, em 12 meses, de 1,09%. Segundo o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Cota, o resultado decorre dos reajustes das tarifas públicas e da valorização do dólar. (Fonte: Agência Brasil).

EXPORTAÇÕES CATARINENSES CRESCEM 15,35%

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Com um crescimento de 15,35% em relação ao primeiro semestre de 2000, Santa Catarina exportou um total de US$ 1,5 bilhão de janeiro a junho deste ano, sendo responsável por 5,20% do total das exportações brasileiras - quinto melhor percentual entre os Estados. Quanto ao destino das exportações, houve significativo crescimento para Europa e Oriente Médio - grande consumidor de carnes de frango. No período de janeiro a junho de 2001, com relação ao mesmo período de 2000, destaca-se o aumento de 42,96% das exportações catarinenses à Espanha, Alemanha, à Arábia Saudita e à Rússia.

PARANÁ EXPORTA 75% DA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR

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A previsão de que o Paraná exportaria 75% da sua produção interna de açúcar (1 milhão de toneladas), que deve ficar em torno de 1,35 milhão, em 2001, já está sendo alcançada. O Porto de Paranaguá já embarcou 771.521 toneladas de açúcar granel e 52.296 toneladas em sacas, totalizando 823.817 toneladas. Porém, nestes números constam também exportações de São de Paulo e Mato Grosso, que são a minoria. Os principais destinos do açúcar brasileiro são a Rússia, Emirados Árabes, Nigéria, Irã e Arábia Saudita. No mesmo período do ano passado, as exportações chegaram a 524.237 toneladas, das quais 496.929 a granel e 27.308 toneladas em saca.

LEITE: PRODUÇÃO E IMPORTAÇÕES

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A produção nacional deve crescer 8% este ano, segundo a Leite Brasil, e os produtores temem que a situação se agrave a partir de novembro, quando começa a safra. Na semana passada também foram divulgadas as importações de lácteos do Brasil em junho. Em valor, a importação caiu de US$ 28,8 milhões em junho de 2000 para US$ 21 milhões; em volume, de 27,1 mil para 18 mil toneladas. No primeiro semestre, a queda acumulada foi de 43,6%.

DIRETORES DA CAMEX E SECEX SERÃO MANTIDOS

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A condução executiva do comércio exterior brasileiro não sofrerá mudanças. O novo ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, garantiu que não pretende alterar os postos chaves do Ministério. Ele afirmou que vai manter nos cargos os diretores da Camex, Roberto Giannetti da Fonseca e da Secex, Lytha Spíndola. Sérgio Amaral declarou que conhece bem o trabalho desenvolvido por Giannetti e Lytha destacando que ambos estão desenvolvendo suas funções com resultados positivos para o comércio exterior. O novo ministro deverá ser empossado possivelmente no decorrer desta semana, após o término da visita do primeiro ministro britânico Toni Blair.

PRATINI AVALIARÁ LIBERAÇÃO DE SOJA

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O governo deverá tratar nesta semana, quando o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes retornar do exterior, da liberação dos registros que permitirão a comercialização da soja transgênica no país. O secretário executivo do ministério, Márcio Fortes, disse que também será discutida a edição de uma instrução normativa sobre o monitoramento da produção de não transgênicos.

GT ESTUDA PROPOSTA DA UNIÃO EUROPÉIA AO MERCOSUL

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A OCB já nomeou seus integrantes ao Grupo de Trabalho que estudará as propostas da União Européia de redução das tarifas do Mercosul. Participam do grupo os técnicos da OCB Ramon Belisário e Julio Pohl (OCB), além de Nelson Costa, da Ocepar, e de técnicos da Confederação Nacional da Agricultura e da Associação Brasileira de Agribusiness. A constituição desse grupo, sugerida pelo Ministério da Agricultura, é resultado da reunião realizada ontem(30) do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, para tratar das negociações Mercosul x União Européia, com a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, de técnicos das organizações estaduais e de outras instituições, onde a Ocepar foi representada pelo gerente Técnico e Econômico, Nelson Costa,. Um dos assuntos tratados na reunião foi a oferta feita pela U.E. ao Mercosul em desgravar as exportações brasileiras em um período de 10 anos, de acordo com a categoria de produtos, classificados em A, B, C e D, conforme quadro seguinte.

(Tabela)

Obs: a proposta aborda somente as tarifas ad valorem, ou seja, aquelas tarifas que consistem em percentagens aplicadas sobre o valor das mercadorias.

Em reunião realizada no Ministério da Agricultura, no último dia 17, o governo já havia solicitado que o setor produtivo do agronegócio apresentasse uma proposta, até o dia 30 de agosto, para elaborar documento único do Brasil a ser apresentada ao Mercosul no final de setembro. A reunião para que o Mercosul apresente sua proposta à U.E. está agendada para 30 de outubro e o prazo para que o agronegócio brasileiro analise e apresente suas propostas é extremamente curto. Por isso, durante a reunião do fórum, foi decidido criar um grupo de trabalho, com a participação da OCB, CNA e ABAG, para garantir a defesa dos interesses brasileiros. Ainda ontem as organizações de cooperativas começaram a mobilizar suas gerências técnicas para discutir esse assunto.

NEGÓCIO COM UNIÃO EUROPÉIA

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O Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, Márcio de Freitas, participa hoje (30.07), no Palácio da Agricultura, de reunião do Fórum Permanente de Negócios Agrícolas Internacionais da Confederação Nacional da Agricultura, onde serão discutidos assuntos relacionados a negociações entre o Mercosul e a União Européia.

O BOM ÓLEO DE SOJA

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O óleo de soja não é mais "bandido" condenado na cozinha. Foi isso que mostrou o programa de televisão Fantástico, de ontem à noite, que trouxe o resultado dos exames feitos no Instituto de Tecnologia de Alimentos, em Campinas, por encomenda do Inmetro. A reportagem foi muito clara: entre os testes feitos com vários tipos de óleos utilizados na cozinha, o melhor é o de canola. O segundo é o de soja, porque têm mais ômega três que os de milho e girassol: 4,9g. Tem mais gordura monoinsaturada, que também é benéfica, 24g. E menos gordura saturada, que é do "mal", 17,5 g. "O óleo de canola, a princípio, ele é melhor do que os outros óleos. O malefício dele é o preço, que é muito salgado, muito mais caro do que os outros óleos. O óleo de soja não é tão ruim, na realidade é o segundo de preferência em relação à qualidade, e pode ser utilizado também", esclareceu o nutricionista Marcelo Barros à equipe de reportagem da televisão. Na próxima semana a emissora dever mostrar o resultado da pesquisa do leite e do queijo.

GRUPO SONAE

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A Sonae Distribuição Brasil, empresa do grupo português Sonae, anunciou ter faturado R$ 3,008 bilhões em 2000 e emprega cerca de 23 mil funcionários, sendo a terceira no ranking nacional em faturamento. Hoje tem 171 lojas no país com as marcas Big para hipermercados e Cândia, Nacional e Mercadorama para supermercados.

COAGRO ENTREGA REIVINDICAÇÃO A MICHELETTO

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Na última quarta-feira (25), o deputado federal Moacir Micheletto esteve na cidade de Capanema, onde se reuniu com lideranças da região. Na oportunidade, o presidente da Coagro, Sebaldo Waclawovsky, entregou ao deputado um documento onde solicita que as taxas de juros de contratação do Pesa e da securitização sejam alteradas. A discussão deste assunto está em pauta na Câmara e Sebaldo pede o empenho do deputado para que venha ser eliminada correção do saldo pelo IGPM e dada uma bonificação de 2% aos pagamentos em dia, fato este que reduziria os juros. "Isto daria uma maior tranqüilidade ao setor rural e ficaria mais próximo da taxa que foi contratada em 1999 por algumas cooperativas, que é de 3,5% ao ano, ou seja, 50% menor daquela que foi realizada pela Coagro, sendo uma questão de isonomia", justifica o presidente.

LEI AGRÍCOLA AMERICANA PREVÊ AUMENTO DE SUBSÍDIOS

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A nova Lei agrícola dos Estados Unidos, que vai vigorar a partir de outubro de 2002, poderá causar mais um conflito com o Brasil no âmbito das negociações agrícolas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e estremecer as conversações em torno da criação da área de Livre Comércio das Américas (ALCA), prevista para 2005. Segundo Marcos Jank, pesquisador visitante da Georgentown University em Washington, que estuda desde 2000 a política agrícola dos Estados Unidos e seus efeitos no mercado internacional, a nova Lei, se aprovada como prevê o projeto em debate no congresso, é um retrocesso, vai gerar elevados excedentes de grãos no mercado internacional e representaria um desastre para os países produtores de cereais e oleaginosas, como o Brasil. O programa de apoio à agricultura nos Estados Unidos vai consumir cerca de US$ 193 bilhões em dez anos.

TRANSGÊNICOS: CERTIFICAÇÃO GANHA FORÇA

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A certificação que garanta a origem não transgênica começa ganhar corpo no país. Até o momento apenas uma agência certificadora, de reconhecimento internacional atuava no Brasil, a Genetic Id, de origem americana. Ontem começou a operar a Ecocert Brasil, licenciada da agência certificadora francesa Ecocert. O mercado de produtos com garantia de origem está em crescimento no país e, no caso da soja, a certificação não-transgênica está deixando de ser um diferencial de mercado para ser um requisito fundamental na comercialização do grão e seus derivados. Embora haja custo para garantir a qualidade, o mercado não paga prêmios, mas a certificação garante a presença das empresas que oferecem produtos certificados em importantes mercados, não acessíveis para produtos tradicionais. No Paraná, esse tema foi levado pela Ocepar para discussão no Programa Paraná Agroindustrial, com objetivo de que o Tecpar pleiteie sua condição de laboratório credenciado internacionalmente e que, através de laboratórios conveniados, possa oferecer esse serviço para as cooperativas e empresas do Estado.

COODETEC PODE MULTIPLICAR SEMENTES

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Se o Ministério da Agricultura divulgar portaria autorizando o plantio comercial da soja transgênica, a Coodetec vai repassar aos produtores cerca de 300 toneladas de semente de soja transgênica para multiplicação, segundo afirmou o diretor da cooperativa de pesquisa, Ivo Marcos Carraro, em entrevista à Folha do Paraná, publicada hoje. Ivo deixou bem claro que ''poderão ser plantadas apenas as variedades que estão sendo pesquisadas no País e que obtiverem o registro do Ministério da Agricultura''. A Coodetec já pediu o registro de duas variedades de soja transgênica, resistentes ao produto Roundup Ready. O pedido de registro da Coodetec foi protocolado em Brasília na semana passada quando o Ministério da Agricultura considerou que já cumpriu as exigências judiciais que impediam o plantio comercial.

DESTAQUE NO JOVEMCOOP

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Pouco na vida se consegue sem lutar, superar dificuldades, agindo com determinação. Essa foi uma mensagem marcante do 10º Jovemcoop, encerrado na última sexta-feira em Goioerê. A mensagem foi transmitida pela cooperada da Cotrefal Júlia Catarina Knapp, durante a sessão "Relato de atividades de sucesso realizadas por jovens cooperativistas. A família de Júlia atua com frango de corte, suínos e grãos. Ela participa do grupo de jovens da cooperativa desde 1988. Na seqüência, um resumo do seu relato:

História - Desde 1988 venho participando do Grupo de Jovens, que aconteciam bimestralmente. No final do ano acontecia o Encontro de Encerramento, com entrega de certificados, gincana, escolha da rainha e baile. Minha motivação aumentava por dois motivos: desenvolvimento das habilidades pessoais e intelectuais, e também o círculo de amizades, no qual desenvolvia relacionamento humano. Sendo importantíssimo para o meu "eu", convidei colegas para que também participassem, continuando a cada ano conhecendo pessoas diferentes, trocando experiências tanto sobre a propriedade, como a comunidade e amigos.

Apoio familiar - Com o passar do tempo percebi que a família me incentivava a participar, porque nos cursos aprendíamos sobre os valores sociais, humanos e familiares, ajudando no entendimento familiar. Fui percebendo cada vez mais a importância da família no meio em que vivo, pois ela é a base para qualquer ideal.

A confiança que os pais me depositavam fazia com que me responsabilizasse pelas atitudes e então valorizava cada vez mais a eles, e antes de tomar qualquer decisão, consultava-os para ver se estava no caminho certo. Estando em casa, convivendo com a família, estudando, gostando da "roça", sentava do lado do pai para aprender a fazer cálculos, por interesse e por perceber que o pai gostava que eu dava atenção a isso, que é fundamental numa propriedade. E ficava feliz em saber que meus pais gostavam do meu envolvimento e interesse de ver o desenvolvimento e o crescimento da atividade, pois normalmente os filhos de agricultores têm vergonha ou escondem que são filhos de agricultores. Um exemplo: Dois jovens se conhecem e o rapaz pergunta onde você mora. Ela responde: Tal comunidade. Ele pergunta: - O que você faz? Ela: - Nada. - Como nada? Tirar leite, varrer o pátio, limpar a casa é fazer nada?

Caminho na cooperativa - Como estava estudando, também fui vendo que podia participar ainda mais da cooperativa e dar minha contribuição. Participando com os jovens era importante e valioso para mim e, com o passar do tempo, me prontifiquei para a coordenação dos Jovens na Unidade durante dois anos. Após fui coordenadora dos jovens da cooperativa toda, que é dividida em Unidades e cada unidade tinha sua coordenação, onde tive oportunidade de participar de várias reuniões ordinárias do conselho de administração, naquela época estava fazendo faculdade e vi que as coisas na vida não são só acaso e nem difíceis. O que precisamos é sonhar, e sonhar muito, ser perseverantes, nos dedicar, empenhar, estudar e lutar pelo que queremos. Jamais desanimar e muito menos desistir, pois nem sempre está tudo bem. Por outro lado, se as coisas são conseguidas facilmente não damos valor. Um exemplo disso: se alguém te dá R$ 100,00, é capaz de você gastar em festa; e se você tiver que trabalhar para ganhar isso, você tem que comprar algo de valor, pelo esforço que fez para ter isso.

Motivação - Participando destas reuniões me motivei ainda mais, então conversei com meus pais, do interesse que tinha em me associar na cooperativa e fui me envolvendo cada vez mais, participando das reuniões com cooperados, me candidatei a secretária do Comitê Regional, ficando por dentro de todos os assuntos relacionados com a propriedade. No ano seguinte me candidatei ao Conselho Fiscal, onde fui secretária e vi que não é fácil, pois a vida é uma escola e nunca sabemos tudo. Mas era em equipe, onde ninguém era melhor que ninguém e continuamos junto com os jovens onde, se tinha algo que podia ajudar, estava disposta, afinal a base na Cooperativa são os jovens. Ali foi o início de tudo e, com o passar do ano vi que não era tão difícil e tínhamos cursos de formação de conselheiros. Chegando ao final do ano, os demais colegas me falaram que eu deveria tentar reeleição, pois acreditavam que eu teria capacidade para a coordenação. Ali me deparei comigo. Como é bom ganhar um elogio, reconhecimento pela sua dedicação. Então confiei e consegui e hoje sou coordenadora do Conselho Fiscal, do que me orgulho muito.

Conclusão - Acredite em você, faça o que gosta e se precisar até o que não gosta. Valorize sua família e acima dela Deus, pois a família é a base para o aprendizado na escola da vida, seguir uma religião, pois os caminhos são muitos para o mesmo Jesus Cristo, que é Deus. Ter um ideal na vida, lutar, prezar pelo que você deseja fazer e ser na vida.