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CÓDIGO FLORESTAL III: Momento de decisão

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A contagem é regressiva para uma das mais importantes votações no Legislativo nacional dos últimos anos quando se trata de agronegócio. O Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, deve votar na segunda quinzena de março o Projeto de Lei do Código Florestal (PLCF), alterando a legislação que está em vigor há 45 anos. Em 2009, uma Comissão Especial da Câmara Federal foi criada para discutir de forma homogênea todos os projetos de lei que tratavam da reforma, cujo relator é o deputado Aldo Rebelo (PC do B/SP).

Audiências públicas - Até que o relatório fosse aprovado, foram realizadas mais de 60 audiências públicas em diversos estados do País para discutir o Projeto de Lei, na busca de provar que agora será possível aliar o aumento da produção agropecuária com a preservação ambiental. Porém, tanto os ambientalistas quanto os ruralistas ainda estão longe de chegar a um consenso em relação à reforma. Entre os pontos que causam maior embate estão a suspensão dos crimes ambientais, a isenção de Reserva Legal (RL) para imóveis com até quatro módulos, a alteração do critério que fixa o ponto de partida para as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a compensação de áreas desmatadas em um estado por áreas de floresta ou bacias hidrográficas em outros estados.

Prazo - Junto a esses entraves há mais um problema: já está em vigor um decreto editado pelo Governo Federal que estipula que a partir do dia 13 de junho todas as obrigações relacionadas à RL (80% de mata nativa na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nas demais regiões) passam a ser totalmente exigidas. Ou seja, caso o projeto não seja votado até essa data (independentemente do texto final), grande parte dos produtores ficará na ilegalidade. ''Todas as atividades realizadas em propriedades que não atenderem as exigências de RL poderão ser consideradas ilegais, o que pode gerar a aplicação de pesadas multas, a interdição de áreas de lavoura, o bloqueio de financiamentos bancários para as atividades agropecuárias, entre outras punições'', explica Leonardo Papp, consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e integrante das discussões na Comissão Especial da Câmara Federal.

 

Adequação - Papp ressalta que a discussão em torno da RL é mais intensa devido à impossibilidade prática da maioria das propriedades rurais se adequarem à legislação em vigor. ''Um estudo da Universidade de São Paulo indica que para atender às exigências de RL e APP na legislação atual, seria necessário promover a recomposição florestal numa área de 87 milhões de hectares, atingindo uma grande quantidade de terras já utilizadas para a realização de atividades agropecuárias''. (Folha Rural / Folha de Londrina)

8 DE MARÇO: Mulheres poderão tirar CPF de graça entre 4ª e 6ª feira

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A Caixa Econômica Federal vai oferecer às mulheres, entre quarta e sexta-feira (09 e 11/03), serviço de inscrição gratuita no Cadastro de Pessoa Física (CPF), em todas as agências do banco. A iniciativa faz parte de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, festejado nesta terça-feira (08/03). Segundo a Caixa, o objetivo é possibilitar a inclusão das mulheres às políticas públicas do governo federal: Programa Fome Zero, Bolsa Família e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de facilitar o acesso à inclusão bancária e ao microcrédito. As informações são da Agência Brasil. (Agencia Estado)

5 DE MARÇO: Unimed Curitiba comemora Dia da Integração Cooperativista

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Em 5 de março comemora-se o Dia da Integração Cooperativista. A data serve para promover a integração entre os cooperativistas e cooperativas, além de difundir os princípios da doutrina. Olhando internamente e projetando-se para o exterior, o programa Conheça sua Cooperativa, implantado há quatro anos, foi uma forma encontrada pela Unimed Curitiba para promover a integração cooperativista e difundir seus conhecimentos aos seus associados e, a partir deles, disseminar os princípios do cooperativismo para a sociedade, principalmente através da boa prática de uma medicina de qualidade, praticada sob a égide de profissionais altamente qualificados.

 

Peculiaridades - O programa, além de contribuir para a melhoria da qualidade da cooperativa, também permite que os associados entendam as peculiaridades de uma operadora de planos de saúde, assim como o funcionamento e a gestão do empreendimento, despontando de forma positiva para a cooperativa. O programa Conheça sua Cooperativa atendeu, desde a sua criação, em 2007, 834 médicos cooperados. Somente em 2010 foram 178 cooperados participantes.

 

Data - Neste dia tão importante para a Unimed Curitiba e para muitas outras organizações, é sempre bom relembrar duas datas importantes que marcaram o surgimento do cooperativismo:  em 1844, na Inglaterra, surge a 1ª cooperativa, criadas por tecelões; em 1847, os movimentos cooperativistas começam a se formar no Brasil, através dos imigrantes europeus do norte do Paraná.

 

Democracia e participação - Desde o princípio, as organizações cooperativistas são regidas de forma democrática e participativa, de acordo com o que é estabelecido por seus integrantes. A estrutura organizacional chama a atenção, uma vez que podem ser aplicadas a qualquer área, oferecendo uma solução eficiente para muitos problemas sociais e econômicos enfrentados por boa parte da sociedade. (Unimed Curitiba)

FORMAÇÃO: Alcopar capacita profissionais das usinas

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Para 2011, a Alcopar oferece mais um curso de aperfeiçoamento destinado aos engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas que atuam na área de tratos culturais das usinas e cooperativas conveniadas. Tendo como tema "Matologia e Herbicidas na Cultura da Cana-de-Açúcar", conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) que integram a Rede Interuniversitária para Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa).

 

Vagas - Serão 30 vagas para agrônomos e 30 para técnicos agrícolas com dez aulas, totalizando 80 horas/aulas, ministradas separadamente. O conteúdo, entretanto, é basicamente o mesmo. Como parte do programa, serão abordados conteúdos como: botânica e ecologia das plantas daninhas, herbicidas, tecnologia de aplicação, controle das plantas daninhas na cultura da cana, manejo destas em cada unidade (prática de campo) e legislação e receituário agronômico.

 

Herbicidas e manejo - "Ao final do curso, o aluno será capaz de compreender os princípios de manejo e da tecnologia de aplicação de herbicidas e suas implicações na produtividade da cana-de-açúcar", afirma Edelclaiton Daros, coordenador do curso e professor doutor da UFPR. O objetivo, ressalta, é que os profissionais tenham subsídios necessários para identificar, planejar e ter respostas a problemas relacionados com aplicação de herbicidas e manejo, fazendo uma recomendação estritamente técnica.

 

Aulas - As aulas têm início no dia 15 abril e vão até dezembro. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de abril na Alcopar (44) 3225-2929 ou pelo site www.alcopar.org.br.(Jornal Paraná)

COCAMAR II: Cooperativa participa da Expo-Umuarama

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Começa nesta quinta-feira (10/03), em Umuarama, no Parque Dario Pimenta Nóbrega, uma das exposições agropecuárias mais importantes do Estado. Promovida pela Sociedade Rural, a 37ª Expo-Umuarama, que vai até o dia 20, tem o desafio de ser a maior de todas as edições já realizadas. A Cocamar é uma das 300 empresas participantes do evento, com um estande direcionado principalmente a pecuaristas.

 

Elite - O presidente da Sociedade Rural, Juninho Peres, afirma que a feira "vai começar em grande estilo". Além de receber em suas baias a elite da pecuária regional, de um rebanho majoritariamente zebuíno que se coloca entre os melhores do país, a realização também dará ao público a oportunidade de tomar contato com os mais variados produtos e serviços. Um dos destaques da programação é a 8ª Olimpíada do Leite, evento técnico voltado para a pecuária leiteira, reunindo produtores e animais de todo o Estado.

 

Leilões - Os leilões também são um dos pontos fortes da Expo-Umuarama. "Em um momento muito favorável, a expectativa é que a programação de leilões seja um grande sucesso de comercialização", afirma Peres. (Cocamar, com assessoria de imprensa da Expo-Umuarama)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Recuperada, Argentina vai colher 50 milhões de toneladas de soja

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Numa safra de clima seco e irregular, a Argentina mostra por que seus solos estão classificados entre os melhores do mundo para a agricultura. Os pampas da região central e do leste do país atravessaram dois meses sem chuvas no fim do ano passado, mas estão cobertos de lavouras vigorosas. O início da colheita, acompanhado pela Expedição Safra Gazeta do Povo na última semana, derruba as previsões pessimistas sobre o rendimento das lavouras de milho e soja. O cereal não se recuperou totalmente, mas deve render perto de 20 milhões de toneladas. E a oleaginosa, que no final de 2010 chegou ter safra estimada em 45 milhões de toneladas, tende a passar de 50 milhões.

 

Limite - "Voltou a chover quando as lavouras estavam no limite. Haverá perda expressiva no milho, mas a soja se recuperou bem e pode chegar perto do recorde do ano passado, graças às chuvas e ao solo fértil", avalia o agrônomo Robson Mafioletti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que acompanhou a Expedição no percurso de 2,5 mil quilômetros em território argentino. Ele acrescenta que a maior parte das plantações de soja ainda depende de um mês de clima equilibrado, com 60 milímetros de chuvas.

 

Segunda melhor safra - Confirmado o resultado, esta será a segunda vez que a Argentina atinge 50 milhões de toneladas de soja. A primeira foi na safra passada, com a marca de 54 milhões, alcançada depois de 15 anos de ampliação das lavouras. Em uma década e meia, as plantações foram triplicadas, uma expansão em velocidade maior que a registrada nos dois países líderes na produção de soja: o Brasil dobrou e os Estados Unidos ampliaram a área da oleaginosa em 21% nos últimos 15 anos.

 

Incremento - Considerando que as lavouras de soja argentinas tiveram incremento de 300 mil hectares nesta safra - chegando a 18,3 milhões de hectares -, a perda climática será de aproximadamente 4 milhões de toneladas. "Apesar dos problemas que atrasaram o plantio e prejudicaram a fase inicial de desenvolvimento das plantas, o país terá uma safra muito boa, numa demonstração da grande capacidade de recuperação da soja", afirma o técnico e coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira. A produtividade média deve ser de 2.750 quilos por hectare - 250 quilos acima da média mundial.

 

Milho - Quatro milhões de toneladas é também o tamanho da redução admitida para o milho, que ocupa 4,1 milhões de hectares - 400 mil a mais que em 2009/10. "Como ocorre normalmente, parte dessa área é destinada à silagem para alimentação animal. Neste ano, aproximadamente 800 mil hectares terão esta destinação e, por isso, não entram nessa conta", pondera Mafioletti. A produtividade da área colhida deve ser de 6 mil quilos por hectare, apenas 200 quilos a menos que a de um ano atrás, quando saíram dos campos argentinos 22,7 milhões de toneladas de milho. Neste ano, o país deve lançar no mercado 19,8 milhões de toneladas do cereal, estima a Expedição Safra.

 

Colheita - O prestador de serviços Matteoni René, que atua na região de Pergamino, 240 quilômetros a oeste de Buenos Aires, se prepara para iniciar a colheita de verão de seus clientes em 4 mil hectares. Ele afirma que, em geral, os produtores argentinos terão bons rendimentos, apesar dos problemas com a falta de água nos últimos meses de 2010. O milho, calcula, deve render menos que no ano passado, com médias entre 6 mil e 10 mil quilos por hectare. Para a soja, prevê rendimentos entre 2,5 mil e 3 mil quilos por hectare.

 

Produtividade - Um dos primeiros produtores a colocarem as colheitadeiras para trabalhar, Cláudio Scaglia, de Loma Alta, província de Santa Fé, vem registrando produtividade maior do que previa para o milho. Ele comemora a colheita de 7 mil quilos por hectare, índice inferior ao do ano passado, mas bem acima do que a lavoura prometia depois da seca de outubro a dezembro. Para não alimentar falsas esperanças, chegou a cogitar rendimento de 5 mil quilos por hectare, 4 mil a menos do que obteve no verão de 2010.

 

Renda - Considerando a quebra climática, Scaglia avalia que a renda do milho neste ano vai empatar com os custos totais, que correspondem a 7 mil quilos de cereal por hectare, incluindo 2,4 mil quilos para remuneração pelo uso da terra. Ele está entre os produtores que relatam os custos mais elevados na Argentina, equivalentes a R$ 2,2 mil por hectare, o equivalente ao que gastam os produtores brasileiros do Paraná.

 

Lucro - O lucro neste ano virá da soja, assegura Scaglia. O produtor dedica área seis vezes maior (600 hectares) à oleaginosa, de onde espera retirar 3 mil quilos por hectare. "Teremos rendimento próximo do registrado ano passado, mesmo sem ter semeado soja de alto potencial (que exige clima equilibrado) diante dos prognósticos de seca." Ele escolheu variedades com potencial médio, mais resistentes a estiagens. As lavouras de soja suportam mais de dez dias de sol sem alterações. Porém, o resultado ainda depende de umas três boas chuvas, considera. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA III: Custo menor não se traduz em lucro maior

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Os solos férteis e planos que ajudam a Argentina a se sustentar como um dos maiores players do agronegócio mundial são também o principal diferencial competitivo do país vizinho em relação ao Brasil. Além de conferir às plantas maior potencial de recuperação após períodos de estiagem, também reduzem os custos de produção, pois permitem que o agricultor invista menos em fertilizantes. Produtores argentinos ouvidos pela Expedição relatam que, para cultivar um hectare de soja, gastam em média US$ 200, valor que sobe a US$ 300/ha quando a opção é pelo milho. "No Paraná, o produtor precisa desembolsar o dobro disso", compara o agrônomo Robson Mafioletti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 

Rentabilidade - Mas, mesmo com custos menores, a rentabilidade da safra do país vizinho deve ser parecida com a dos brasileiros neste ano, calcula Mafioletti. Problemas internos como falta de apoio do governo corroem parte da renda dos argentinos. A política das retenções, por exemplo, abocanha 35% do lucro com a venda da soja, 18% do milho e 23% do trigo, relatam os produtores.

 

Arrendamento - Em um país onde 65% dos grãos são produzidos em terras alugadas, o custo do arrendamento também é um entrave ao crescimento. Pago anualmente, o aluguel de um hectare produtivo consome entre 1,4 mil e 2 mil quilos de soja nos pampas centrais da Argentina. Isso eleva o custo direto do produtor para 6 mil quilos/ha no caso do milho e para 1,3 mil quilos na soja, calcula o consultor Elio Mochini, de Pergamino, província de Buenos Aires. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA IV: Próxima parada: Paraguai

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Expedição Safra Gazeta do Povo chegou nesta terça-feira (08/03) ao Paraguai, depois de percorrer o cinturão de produção de grãos da Argentina na última semana. Durante o percurso, os técnicos e jornalistas irão verificar a expectativa de produção do país vizinho junto a produtores paraguaios e brasileiros que atuam nas províncias de Alto Paraná e Canindeyú.

Plantio direto - A produtividade da soja paraguaia tem sido elevada no país com a adoção do plantio direto na palha e a chegada de sementes mais adaptadas. Contudo, assim como Brasil e Argentina, o país vizinho também enfrenta as intempéries climáticas relacionadas ao fenômeno La Niña e podem sofrer quebras neste ano.

Seis estados - Há cinco semanas na estrada, as equipes da Expedição Safra visitaram seis estados brasileiros: Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, além dos Estados Unidos e da Argentina. O percurso da colheita inclui ainda outros sete estados no Brasil e uma incursão pela Europa.

 

Roteiro - A partir desta quinta-feira (10/03), uma equipe percorre os estados de São Paulo e Goiás. Na próxima semana, outro grupo de técnicos e jornalistas verifica a produção de soja e milho em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na última viagem do circuito nacional, a Expedição volta ao Centro-Norte do país para conferir o resultado do ano em lavouras novas e já estruturadas de Tocantins, Maranhão e Pará.

 

Europa - Este ano, pela primeira vez, a Expedição vai percorrer também a Europa. Jornalistas e técnicos vão passar pela Holanda, onde fica o Porto de Roterdã, principal porta de entrada de grãos; a Alemanha, terceiro centro comercial da União Europeia; e a França, maior produtor do continente. Nos três países europeus, o foco será não só produção e tecnologia, mas também a demanda do continente, um dos maiores e mais exigentes mercados do agronegócio brasileiro.

 

Demanda - "A produção sul-americana está crescendo, mas quem dita o ritmo é a demanda. Por isso, nada melhor do que percorrer a Europa para entender o outro lado", explica o jornalista Giovani Ferreira, coordenador da Expedição Safra. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIGO: Mapa promete prorrogar para o ano que vem nova classificação

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A nova classificação para o trigo no Brasil, que entraria em vigor a partir de 1.º de julho deste ano, deve ser adiada por mais um ano, de acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). A decisão ainda depende do aval do Ministro da agricultura, Wagner Rossi, que, segundo as entidades, é o responsável pela promessa de adiamento. O governo teria prometido analisar o pedido e sinalizado que irá divulgar medidas de apoio a cultura. Entre as áreas contempladas devem estar o preço mínimo, custeio de safra e uma forma de regular a importação de farinha vinda da Argentina. "Há possibilidade de algumas dessas reivindicações serem atendidas. Para março nós, com certeza, estaremos com esse plano na rua e já atendendo todas as medidas que podem ajudar a triticultura nacional", ressaltou Sílvio Farnese, coordenador-geral de Cereais e Culturais Anuais do ministério. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

PAP 2011/12: Estado apresenta propostas para próxima safra

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O Paraná reivindica o aumento nos recursos destinados ao Plano Safra 2011/12, de R$ 116 bilhões para R$ 140 bilhões. Desse total, R$ 20 bilhões seriam destinados para a agricultura familiar e R$ 120 bilhões à agricultura empresarial. O setor produtivo pede também a redução nas taxas de juros do custeio de 6,75% para 5,75% ao ano e a manutenção da taxa de juros do programa Mais Alimentos em 2% ao ano e de até 4% nas demais linhas do Pronaf para custeio e investimento, entre outras medidas. A proposta, formulada em conjunto com governo do Estado, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), foi entregue na semana passada ao ministro Wagner Rossi. O PAP 2011/12 entra em vigor em julho deste ano e abrange recursos para o financiamento de custeio, comercialização e investimentos para toda a safra brasileira. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

BIOFACH: Organics Brasil fecha US$ 16 milhões em exportações

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Durante a maior feira de orgânicos do mundo, a Biofach Nuremberg, no mês passado na Alemanha, as empresas brasileiras associadas ao projeto Organics Brasil negociaram um total de US$ 16 milhões em contratos de exportação para os próximos 12 meses. "Nesse ano pudemos notar que a demanda é crescente, especialmente nos setores de alimentos, cosméticos, têxteis e vinhos, que voltaram aos níveis pré-crise de 2009. Seguindo as tendências observadas nos anos anteriores, os temas e conceitos de mercado justo, produtos sustentáveis, uso de energia limpa, segurança alimentar e desenvolvimento social nos países produtores são cada vez mais demandados", diz Ming Liu, coordenador executivo do projeto. Os produtos orgânicos são um mercado de US$ 60 bilhões, liderado pelos norte-americanos (US$ 29 bilhões) e pela Europa (US$26 bilhões), segundo a Organic Trade Association (OTA). Alemanha, França e Reino Unido são os principais mercados da Comunidade Europeia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO: Exportações brasileiras crescem 15,5% em fevereiro

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Em novo desempenho excepcional o milho fechou fevereiro com exportação de 1,18 milhões de toneladas de milho, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado mostrou crescimento de 15,5% em relação ao mês de janeiro, mas não superou os de setembro e dezembro que foram os maiores da série histórica para um único mês. Em relação às exportações realizadas em fevereiro de 2010, a alta é ainda mais impressionante, pois somaram menos da metade dos embarques de milho realizados este ano.

 

Recorde - Os números confirmam recorde para o mês, que tinha visto o maior volume de exportação em fevereiro no ano 2009, quando foram embarcadas 749,45 mil toneladas de milho. A menor diferença estoque/produção mundial nesta safra explica este momento excepcional para a commodity que, como já ironizamos em outras análises, vive seu momento soja, disputando a preferência de escoamento do interior até os portos de uma forma como nunca se viu antes. A boa notícia é que enquanto o Brasil dispor de excedente exportável haverá demanda para o produto, pois já se sabe que o crescimento de produção esperado para a próxima safra do maior produtor mundial, os Estados Unidos, não será suficiente para elevar os estoques mundiais, isso porque a demanda deve ser ainda mais forte tanto da indústria quanto da criação animal.

 

Preço médio - Da mesma forma o preço médio também apresentou incremento, passando de US$ 244,67/ton em janeiro para US$ 264,54/ton no mês encerrado esta semana, o que comprova a curva de alta dos preços de exportação do milho brasileiro. (AF News / Só Notícias)

MAPA: Administrador assume Secretaria-Executiva

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O servidor público e administrador de empresas Milton Elias Ortolan assumiu a Secretaria-executiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na sexta-feira (04/03). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Nascido em Americana, no interior paulista, Ortolan ocupava, até hoje, o cargo de chefe de gabinete do ministro Wagner Rossi. Atualmente integra o Conselho Fiscal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Conselho de Administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É graduado pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade Católica de Campinas (PUCC/SP).

 

Carreira - Ortolan também é membro do conselho gestor do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Em 38 anos de vida pública, foi secretário de Educação da Prefeitura Municipal de Americana (SP) membro do Conselho de Administração da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais. Passou pelo Ministério dos Transportes, Secretarias de Educação e de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Empresa Brasileira de Turismo e Banco de Desenvolvimento do Estado.

 

Atividades - Entre as atividades desenvolvidas, o novo secretário-executivo participou da Reunião do Subgrupo de Trabalho de Transportes e Infraestrutura do Mercosul como delegado do Brasil e chefiou a delegação brasileira na Reunião Bilateral Brasil/Argentina dos Organismos de Aplicação do Acordo de Transportes Internacionais Terrestres.

 

Gerardo Fontelles - O engenheiro agrônomo Gerardo Fontelles estava no cargo de secretário-executivo desde o dia 15 de maio de 2009 e foi nomeado nesta sexta-feira (04/03), como Assessor Especial do Ministro da Agricultura. (Mapa)

AGROLEITE: Sicredi patrocina evento pelo 6º ano consecutivo

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O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) fechou pelo 6º ano consecutivo com a Castrolanda a cota Ouro de patrocínio para o Agroleite, que será realizado de 8 a 12 de agosto, em Castro, no Paraná. O investimento do Sicredi garante a visibilidade da marca nas principais ações de marketing do evento. Como nos anos anteriores, o Sicredi vai montar um estande logo na entrada do Parque de Exposições Dario Macedo, para receber os visitantes, especialmente as caravanas organizadas pela própria Cooperativa de Crédito que trará diversos produtores e associados para conhecerem o evento.

 

Calendário de eventos - Para o presidente do Sicredi Campos Gerais, Lauro Osmar Schneider, o Agroleite já faz parte do calendário de eventos da cooperativa. "Para nós é um orgulho participar de um dos maiores eventos da cadeia leiteira do país, quando são mostradas as maiores tecnologias da área e estão presentes as grandes empresas e os grandes produtores brasileiros. Além disso, já nos sentimos parte da comunidade Castrolanda", reafirma.

 

Sobre o Sicredi - O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) tem mais de um milhão e seiscentos mil associados e opera com 124 cooperativas de crédito e mais de 1.000 pontos de atendimento em onze estados brasileiros.

 

Agroleite - Durante cinco dias se reúnem os principais criadores das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça, órgãos governamentais e institutos de pesquisa e extensão rural, além de representantes da indústria de laticínios, insumos e equipamentos. A programação oficial do Agroleite contempla diversos eventos: Seminário Internacional, Simpósios, Dias de Campo, Leilões, Torneio Leiteiro, Troféu Agroleite, Clube de Bezerras, Trekker Trek e julgamentos. O evento é realizado pela Castrolanda há 10 anos.  Ao todo, 120 empresas participam das demonstrações dinâmicas e estáticas de máquinas, insumos e equipamentos agrícolas e de pecuária. (Imprensa Castrolanda)

COCAMAR I: Comemoração antecipada do Dia da Mulher reúne 700 pessoas

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Com uma comitiva com mais de 200 integrantes de 17 núcleos femininos, entre associadas e esposas de cooperados, a Cocamar marcou presença ontem na comemoração antecipada do Dia Internacional da Mulher, (celebrado a 8 de março), que reuniu 700 mulheres em Maringá, no Pavilhão Azul do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. O evento foi uma programação conjunta da Cocamar, das cooperativas Integrada e Nova Produtiva, do Sindicato Rural de Maringá e da Sociedade Rural de Maringá (SRM).

 

Reflexão - Refletindo sobre o papel da mulher na sociedade e as conquistas ao longo da história, a presidente da SRM, Maria Iraclézia de Araújo, abordou a participação da mulher no mundo do agronegócio ressaltando a contribuição dada pelas pioneiras que enfrentaram inúmeros desafios ao desbravarem a região. Também falou sobre sua própria experiência a frente da SRM e a oportunidade de quebrar barreiras e abrir caminhos.

 

Espaço - Em seu discurso na abertura, a integrante do Conselho de Administração da Cocamar, Olga Agulhon, que representou o presidente Luiz Lourenço, na solenidade, fez questão de ressaltar seu orgulho por participar de uma cooperativa que abriu espaço e incentiva a participação feminina. Citando as 455 associadas e esposas de cooperados que participam dos 17 núcleos femininos, falou sobre o crescimento apresentado por estas desde que se iniciou o trabalho.

 

Motivacional - O evento contou com uma apresentação da palestrante motivacional Leila Navarro, do Coral Cocamar e de um show de mágica com Carlos Della Rê, além de coquetel e sorteio de brindes. Sistema Faep, Ocepar/Sescoop e Cesumar apoiaram a realização. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Portal traz mais facilidade aos cooperados

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O portal Cocamar (www.cocamar.com.br) oferece ainda mais informações aos cooperados que já se habituaram a consultar suas contas pela internet. Com isso, ele não precisa mais se deslocar pessoalmente até a unidade, economizando tempo e dinheiro. É o que explica a coordenadora do Relacionamento com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva. Segundo ela, o Portal está disponibilizando informações bem mais completas. "Foram incluídas diversas outras opções de consulta, como o detalhamento da conta corrente, visualização das notas fiscais, entregas e fixações, e o resumo de toda a movimentação financeira, que pode ser utilizada na declaração do imposto de renda", informa.

 

 

Disponível - No caso das fixações, poderão ser acessadas as efetuadas nos últimos 90 dias. Com relação à posição financeira, o produtor conseguia ver, antes, apenas os débitos em aberto. Agora, também é possível visualizar o que foi comprado em determinado período. Outra opção disponível é o balanço dos produtos entregues nos últimos 12 meses, inclusive com a apresentação virtual dos comprovantes de descarga (CD), os romaneios.

 

 

Orientação - O cooperado que for acessar a sua conta na internet pela primeira vez, deve antes procurar a sua unidade de opção, onde receberá um login de acesso e uma senha. "Os cooperados podem ficar tranquilos com relação à segurança do portal, uma vez que ele é somente para consultas. É importante ressaltar que a senha deve ser protegida para que outras pessoas não tenham acesso", completa Cecília.

 

 

Recomenda - Para a família Violin, de Maringá, o uso do portal já é rotina. Como o cooperado Osmir não tem afinidade com o computador, essa tarefa fica com a esposa Andréia, a encarregada de fazer as consultas pelo portal. "É uma maravilha, traz muita facilidade. Os cooperados não podem deixar de usar", diz. Como a propriedade dos Violin fica a 20 quilômetros da unidade, eles saem menos e conseguem aproveitar melhor o tempo na lavoura.

 

 

Serviço - Depois de aberta a página o cooperado deve clicar no link Portal, localizado do lado esquerdo do monitor. Outra página irá se abrir e, aí, é só digitar o nome do usuário, a senha e desfrutar do serviço. Qualquer dúvida pode ser tirada na unidade da Cocamar mais próxima ou pelo telefone (44) 3221-3223, com Cecília. (Imprensa Cocamar)

CÓDIGO FLORESTAL I: OCB participa da mobilização pela aprovação do substitutivo

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Para garantir a aprovação das modificações ao Código Florestal ainda no primeiro semestre deste ano, representantes do setor produtivo se reuniram em Brasília com o intuito de sensibilizar os parlamentares da necessidade de aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP), aprovado em 2010. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou ativamente desta mobilização e contou com a presença de lideranças de diversos estados nos dia 1º e 2 de março.

 

Representantes - Dentre os representantes do Sistema OCB, estiveram em Brasília: João Nicédio Alves Nogueira, presidente da OCB/CE; Salatiel Rodrigues, presidente da OCB/RO; Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior, presidente da OCB/AM; Ronaldo Scucato, presidente da OCEMG, Paulo Von Dokonal, gerente da OCESC, Décio Sonaglio, presidente da Coperio e Sandro Luiz Tremea, assessor da Aurora, que nos dois dias de mobilização visitaram diversos gabinetes para apresentar dados sobre a atual situação dos produtores rurais e solicitar a votação imediata do projeto de lei 1.876/98 e de seus apensos.

 

Ocepar - Na quarta-feira (02/03), a Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar) esteve reunida com 23 deputados federais da bancada paranaense no Congresso Nacional, durante um café da manhã, em Brasília, para discutir o tema. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e representantes do setor produtivo do estado ressaltaram grande preocupação com a demora na definição das mudanças na lei ambiental.

 

Câmara de Negociação - Ainda na quarta-feira, houve a instalação da Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal, pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (RS). O colegiado será composto por 14 deputados: 4 representantes da produção rural, 4 ambientalistas, 2 representantes da liderança do governo e 2 da liderança da Minoria, além do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e do primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Eduardo Gomes (TO), que vai coordenar o trabalho.

 

Acordo - De acordo com Marco Maia (RS), esta câmara não possui caráter deliberativo, tendo por objetivo buscar um acordo para que o texto seja votado no plenário. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos, mas o presidente espera que o texto final seja concluído em pouco tempo para ser levado em dois ou três meses para a votação em plenário.

 

Produtores - Os produtores serão representados pelos deputados Reinhold Stephanes (PR), Paulo Piau (MG), Luis Carlos Heinze (RS) e Assis do Couto (PR), todos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Já os deputados Sarney Filho (MA), Márcio Macedo (SE), Ricardo Tripoli (SP) e Ivan Valente (SP) representarão os ambientalistas. A OCB acompanhará o desenvolvimento das discussões na Câmara Temática e continuará o trabalho, em conjunto com outras entidades do setor agropecuário, para a aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP). (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL II: Rusch vai a Brasília discutir nova legislação ambiental

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O deputado estadual Elio Rusch (DEM) esteve em Brasília, na quarta-feira (02/03), em encontro promovido pela Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), Faep (Federação da Agricultura) e Fetaep (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) com a bancada federal paranaense, onde foi discutido o projeto de reforma do Código Florestal Brasileiro. Ao final do encontro os participantes fecharam questão em torno da aprovação do relatório do deputado federal Aldo Rebelo. Elio Rusch acentuou que "o relatório não é perfeito, mas já significa um grande avanço, pois procura compatibilizar a necessária preservação do meio ambiente com a produção agropecuária".

 

Áreas urbanas - O deputado Rusch pondera que "a preservação ambiental não depende apenas do campo. No Paraná, por exemplo, temos 10,5 milhões de habitantes, sendo que 1,2 milhão vivem no campo e os demais nas áreas urbanas. Então não podemos responsabilizar uma pequena parcela pela preservação ambiental, quando grande parte das ameaças ao meio ambiente são fruto do consumismo e da poluição gerada nas cidades. Defendo que cada um faça sua parte neste esforço".

 

Brasil - Para Elio Rusch "o Código Florestal Brasileiro tem que ser fruto de uma discussão madura, baseada na realidade brasileira. Hoje 60% do território nacional é ocupado por áreas de preservação e parques nacionais. Há portanto área disponível para exploração econômica de forma sustentável". O parlamentar ataca a interferência de entidades ambientais internacionais nas discussões da legislação brasileira. Ele afirma que "nós não podemos ficar reféns de organizações não-governamentais(ONGs) de outros países onde pouco ou nada resta de recursos naturais."

 

Oeste do PR - Rusch foi o único deputado estadual do Oeste do Paraná a participar do debate. E esteve reunido com o presidente da Câmara Federal Marco Maia, que prometeu colocar o novo Código Florestal em discussão até o final de março. (Assessoria de Imprensa do deputado Elio Rusch)

BNDES: Programa PSI é prorrogado até o final de 2011 com novas taxas

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Foi prorrogado até 31 de dezembro de 2011 o Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI). O programa se encerraria no final do mês de março, mas será estendido, com a ampliação de sua abrangência e alteração de taxas. O novo orçamento do programa é de R$ 75 bilhões. Passam a contar com as condições especiais do BNDES PSI a aquisição de partes, componentes e serviços tecnológicos para bens de capital. O Programa também financiará bens de tecnologia da informação e comunicação desenvolvidos no Brasil com tecnologia nacional, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Nos dois casos, as taxas finais para o tomador do empréstimo serão de 5% ao ano.

 

Novidade - Outra novidade é que será incluído no PSI o financiamento a ônibus com tração elétrica e tração híbrida, combinando o uso da eletricidade com algum outro combustível (diesel, biodiesel, etanol etc). Os equipamentos também terão de ser acessíveis para deficientes físicos e serão comercializados com taxa de 5% ao ano. A partir de abril, as taxas de juros para ônibus e caminhões serão de 10% ao ano, contra os 8% atuais. Os juros cobrados para comercialização de bens de capital passam de 5,5% para 6,5% ao ano (micro, pequena e média empresa) e 8,7% (grande empresa). Para exportações de bens de capital, as taxas serão de 9% (grande empresa) e 7% ao ano (MPME), contra os 5,5% cobrados atualmente. No BNDES Procaminhoneiro, direcionado à compra de veículos por caminhoneiros autônomos, a taxa subirá de 4,5% para 7% ao ano. Os juros mais baixos do programa continuam sendo aqueles cobrados para inovação, que variam de 4% a 5% ao ano.

 

Participação - Em sintonia com o processo de estímulo ao crédito privado de longo prazo, o BNDES está reduzindo a sua participação máxima dos investimentos no âmbito do BNDES PSI. O apoio a bens de capital para MPMEs, que era de 100% do investimento, agora será limitado a 90%. Para grande empresa, o limite passou de 80% para 70%. A mesma redução de 10% da participação máxima foi aplicada aos subprogramas de inovação e exportação. Em 2010, mais de 50% dos recursos da carteira acumulada do PSI foram aplicados em bens de capital (BK), onde se concentram a maior parte dos investimentos do setor de agronegócio.

 

Lançamento - O BNDES PSI foi lançado em julho de 2009 como parte das medidas do governo para mitigar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira. O programa, aliado a outras medidas, permitiu que as empresas brasileiras mantivessem seus planos de investimento, preservando e criando empregos e colocando o Brasil em uma posição relativamente confortável na comparação com outras economias, que sentiram os efeitos da crise com muito mais intensidade.

 

Micro e pequenas - O programa tem sido especialmente acessado pelas micro, pequenas e médias empresas, que receberam mais que a metade do valor total desembolsado até agora no âmbito do PSI: R$ 49,2 bilhões, para liberações totais de R$ 95,6 bilhões. O total da carteira do programa, considerando as operações contratadas, aprovadas, em análise, enquadradas e em consulta, soma R$ 130,2 bilhões.

 

Empréstimo - Para poder continuar apoiando a expansão dos investimentos por meio do programa, o BNDES receberá um empréstimo de R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional, reforçando seu funding. Os recursos colocam o Banco em uma posição confortável para atender à demanda do setor produtivo por financiamentos em 2011. Ao mesmo tempo, a redução do seu nível de participação nos financiamentos abre espaço para que outros atores também colaborem na concessão de crédito de longo prazo. Veja aqui um resumo das novas taxas do programa. (Com informações do BRDE)

CMN: Votos alteram condições para renegociação do Pesa

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no dia 24 de fevereiro, voto que altera as condições para renegociação das operações de crédito do Programa Especial de Saneamento de Ativos Agropecuários (PESA). Os produtores que liquidarem suas dívidas até 30 de junho de 2011 terão direito ao bônus sobre os encargos. A regra, que beneficiará cerca de três mil produtores, vale para aqueles que ainda não tiveram seus débitos inscritos na dívida ativa. 

 

 

Desconto - O desconto aplicado ao pagamento da dívida do mutuário é a diminuição dos juros, que passam de 8%, 9% ou 10% mais IGPM (cheio) para 3%, 4%, 5% mais IGPM (limitado a 9,5% ao ano ou 0,752% ao mês), respectivamente. "Nós não estamos prorrogando a data de vencimento. Se o produtor tiver inadimplente, ele continua inadimplente", lembra o Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. O voto também prorroga para o dia 30 de junho de 2011 a possibilidade de contratação de operação para financiamento das parcelas vencidas até 31 de dezembro de 2009. 

 

 

Outros votos - Outro voto aprovado pelo CMN estende o prazo de renegociação de dívidas de hortifruticultores dos municípios do Vale do São Francisco com financiamento no Banco do Nordeste. A medida prorroga também a data para a contratação da linha emergencial de crédito por agricultores familiares afetados por seca no semi-árido do Nordeste e Minas Gerais.

 

Adesão - O novo prazo para adesão à linha passou de 30 de dezembro de 2010 para 30 de abril de 2011 e a data para formalização das operações de custeio, investimento ou comercialização passou de 28 de fevereiro de 2011 para 30 de junho de 2011. 

 

 

Seca - O mesmo voto prorroga, de 15 de março de 2011 para 30 de junho de 2011, o prazo para contratação das operações da linha de crédito para alimentação pecuária de pequenos agricultores dos Estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo afetados por seca. Segundo Bittencourt, a demanda partiu do Banco do Nordeste, especialmente pelo Estado do Ceará, onde há cerca de mil produtores que ainda não conseguiram contratar essa operação. "Uma das exigências para contratação dessa linha era a decretação de estado de emergência e o reconhecimento por parte do Governo Estadual. E no Ceará teve uma demora pelo reconhecimento". 

 

 

EGF - O último voto refere-se à prorrogação dos prazos de vencimento das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz para os agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os produtores da safra 2009/2010 terão mais 180 dias, a partir da data de vencimento atual, para contratar novos financiamentos. A medida visa, principalmente, estimular a elevação do preço recebido pela saca nos Estados da região Sul.

 

 

Arroz - Segundo Bittencourt, hoje há cerca de R$ 400 milhões de empréstimos de comercialização do arroz com vencimentos previstos para o primeiro semestre, principalmente entre março e abril. "Esse volume representa 15 milhões de sacas, ou seja, 775 mil toneladas de arroz".  Para ter direito ao benefício, o mutuário deve solicitá-la até a data do vencimento de cada operação e pagar, no mínimo, 20% do saldo devedor do financiamento até a data do vencimento. Para efetivar as operações, as instituições financeiras devem comprovar a existência de produto estocado em volume compatível com o saldo a ser prorrogado. (Assessoria Silas Brasileiro)