Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no dia 24 de fevereiro, voto que altera as condições para renegociação das operações de crédito do Programa Especial de Saneamento de Ativos Agropecuários (PESA). Os produtores que liquidarem suas dívidas até 30 de junho de 2011 terão direito ao bônus sobre os encargos. A regra, que beneficiará cerca de três mil produtores, vale para aqueles que ainda não tiveram seus débitos inscritos na dívida ativa.
Desconto - O desconto aplicado ao pagamento da dívida do mutuário é a diminuição dos juros, que passam de 8%, 9% ou 10% mais IGPM (cheio) para 3%, 4%, 5% mais IGPM (limitado a 9,5% ao ano ou 0,752% ao mês), respectivamente. "Nós não estamos prorrogando a data de vencimento. Se o produtor tiver inadimplente, ele continua inadimplente", lembra o Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. O voto também prorroga para o dia 30 de junho de 2011 a possibilidade de contratação de operação para financiamento das parcelas vencidas até 31 de dezembro de 2009.
Outros votos - Outro voto aprovado pelo CMN estende o prazo de renegociação de dívidas de hortifruticultores dos municípios do Vale do São Francisco com financiamento no Banco do Nordeste. A medida prorroga também a data para a contratação da linha emergencial de crédito por agricultores familiares afetados por seca no semi-árido do Nordeste e Minas Gerais.
Adesão - O novo prazo para adesão à linha passou de 30 de dezembro de 2010 para 30 de abril de 2011 e a data para formalização das operações de custeio, investimento ou comercialização passou de 28 de fevereiro de 2011 para 30 de junho de 2011.
Seca - O mesmo voto prorroga, de 15 de março de 2011 para 30 de junho de 2011, o prazo para contratação das operações da linha de crédito para alimentação pecuária de pequenos agricultores dos Estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo afetados por seca. Segundo Bittencourt, a demanda partiu do Banco do Nordeste, especialmente pelo Estado do Ceará, onde há cerca de mil produtores que ainda não conseguiram contratar essa operação. "Uma das exigências para contratação dessa linha era a decretação de estado de emergência e o reconhecimento por parte do Governo Estadual. E no Ceará teve uma demora pelo reconhecimento".
EGF - O último voto refere-se à prorrogação dos prazos de vencimento das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz para os agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os produtores da safra 2009/2010 terão mais 180 dias, a partir da data de vencimento atual, para contratar novos financiamentos. A medida visa, principalmente, estimular a elevação do preço recebido pela saca nos Estados da região Sul.
Arroz - Segundo Bittencourt, hoje há cerca de R$ 400 milhões de empréstimos de comercialização do arroz com vencimentos previstos para o primeiro semestre, principalmente entre março e abril. "Esse volume representa 15 milhões de sacas, ou seja, 775 mil toneladas de arroz". Para ter direito ao benefício, o mutuário deve solicitá-la até a data do vencimento de cada operação e pagar, no mínimo, 20% do saldo devedor do financiamento até a data do vencimento. Para efetivar as operações, as instituições financeiras devem comprovar a existência de produto estocado em volume compatível com o saldo a ser prorrogado. (Assessoria Silas Brasileiro)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) deu o passo inicial para a construção de parcerias público-privadas mais efetivas em apoio ao desenvolvimento do agronegócio paranaense. As linhas gerais dessa parceria foram delineadas durante um encontro entre representantes da secretaria e suas empresas vinculadas com representantes de instituições privadas. De acordo com o secretário Norberto Ortigara, o objetivo é dar sustentação a políticas públicas de geração de emprego, renda, promover o crescimento econômico e melhorar a vida das pessoas no campo e nas cidades, com mais segurança alimentar e com alimentos de qualidade.
Estratégias - Para isso, a Seab promoveu uma parada estratégica de dois dias, durante a qual dirigentes do órgão, de empresas vinculadas, diretores e dirigentes de entidades da iniciativa privada participaram do seminário: "Estratégias e Atuação Institucional no Agronegócio Paranaense", realizado nesta quarta-feira (02/03) e quinta-feira (03/03) em um hotel às margens da represa Capivari-Cachoeira, município de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.
Compromisso - Durante o seminário, as entidades participantes comprometeram-se a eliminar duplicidades e paralelismo de funções e integrar mais as ações de cada uma delas em apoio ao produtor rural e às cadeias produtivas. Participaram do encontro a Seab, as empresas vinculadas Emater, Iapar, Claspar, Ceasa, Codapar e CPRA, representando o poder público. Representando a iniciativa privada, participaram o Sebrae, Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo).
Diagnóstico - Aos participantes, Ortigara revelou que está na expectativa do próximo passo: diagnosticar as cadeias produtivas e definir ações para solucionar os entraves em cada uma delas. Assim, as políticas públicas serão direcionadas para fortalecer o que já existe de bom em cada região. "Conforme as demandas apresentadas pela sociedade, vamos estudar as realidades e propor ações que possam ser exercidas em conjunto entre poder público e iniciativa privada, sem duplicidade de ações, sem burocracia e com agilidade", destacou.
Integradas - O consultor da Federação do Estado da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Antonio Poloni, disse que as ações do governo e da iniciativa privada serão integradas e concentradas para alavancar as cadeias produtivas eleitas nos municípios e nas regiões. O grande minério do Paraná - disse Poloni - é a produção de alimentos. "Então vamos fazer um trabalho bem feito e demonstrar nossa competência", disse. "Para isso, o poder público não pode trabalhar sem o apoio da iniciativa privada e vice-versa. Precisamos estar juntos para o desenvolvimento comum. Todo esse trabalho deve ter como pano de fundo a conclusão do processo de sanidade animal e vegetal, que será a grande marca do atual governo", acrescentou.
Inédito - Para o superintendente do Senar-PR, Ronei Volvi, esse repensar de ações de instituições públicas e privadas em conjunto é inédito e visa o beneficio dos sindicatos e associações rurais de produtores e de trabalhadores, das cooperativas e dos produtores em geral.
Orçamento - O diferencial Do seminário é que cada instituição está definindo seu papel, sua metodologia de trabalho, seu plano de ação para as cadeias produtivas e territórios, projetos setoriais. A partir disso, o governo vê como eliminar os paralelismos de ações, respeitando a individualidade e orçamento de cada órgão. Também não serão solicitados recursos extras de outros órgãos. Cada um vai trabalhar com o seu orçamento.
Ações - Esse planejamento visa ações imediatas, mas também de médio e longo prazos, para tornar o agronegócio mais competitivo e eficaz dentro e fora do País. Poloni citou como exemplo a bacia leiteira do Sudoeste ou a produção de cafés especiais do Norte Pioneiro. Se nessas cadeias produtivas faltarem capacitação e profissionalismo do produtor, o Senar se responsabilizará por esse processo. Se o ponto de estrangulamento estiver no mercado e na transformação da produção, o Sebrae irá ajudar. Assim, cada instituição irá apoiar com sua experiência a execução das políticas públicas.
Emater - À Emater caberá a realização dos diagnósticos, a partir dos quais serão acionados os órgãos competentes. Em algumas situações, a pesquisa do Iapar será intensificada para atender determinada necessidade e assim vai acontecer com as demais entidades. Segundo Ortigara, todas as ações serão centralizadas sob o comando da Seab. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) confirmou nesta quinta-feira (03/03) a estimativa de crescimento de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense em 2010. O dado foi calculado na esteira da atualização, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da taxa de crescimento do PIB nacional, que foi de 7,5%. O diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, disse que, embora superior à média nacional, o crescimento do PIB paranaense no ano passado deve ser visto com cautela, levando-se em conta a perda de dinamismo estrutural da economia regional nos últimos anos.
Rota de recuperação - O crescimento do PIB mostra que tanto o País quanto o Estado ingressaram numa rota de recuperação econômica depois da crise financeira internacional. Em 2009, os efeitos da crise refletiram-se numa queda de 0,60 no PIB nacional e de 1,20 no PIB paranaense. Passado esse período, o País e o Estado alcançaram em 2010 desempenhos notáveis dentro da série histórica do PIB. O crescimento de 7,5% do PIB nacional é o maior desde 1986, quando foi editado o Plano Cruzado. No Paraná, foi a melhor performance desde 1993, quando o PIB cresceu 10% em razão da supersafra e das elevadas cotações dos produtos agrícolas nos mercados externos.
Fatores pontuais - De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, no entanto, o incremento expressivo do PIB paranaense em 2010, superando a média nacional, não reflete uma situação de dinamismo da economia, mas pode, ao contrário, "ser atribuído a elementos pontuais e transitórios, que podem sumir de forma tão instantânea como apareceram". Entre esses fatores, ele cita a elevação dos preços das commodities no mercado internacional e o bom momento da indústria automobilística, favorecida por isenções fiscais concedidas pelo governo federal.
Economia regional - "O que importa examinar é a perda de dinamismo estrutural da economia regional", afirma Lourenço. Para isso, afirma, é preciso analisar um período mais longo. Entre 2003 e 2010, enquanto o PIB brasileiro cresceu em média 4% ao ano, o paranaense variou 3,7% ao ano, o que fez com que o peso do Estado na formação da renda interna nacional recuasse de 6,4% para 6%.
Programa estratégico - Além de fatores como a queda de produtividade do agronegócio (em razão principalmente de estiagens), essa redução, afirma Lourenço, está ligada à falta de um programa estratégico de desenvolvimento para o Estado nos últimos anos. "A debilidade do arranjo institucional entre governo e iniciativa privada prejudicou a presença do Paraná na esfera federal, a recuperação da infraestrutura e a melhoria dos indicadores sociais", afirma.
Correção de rumo - Segundo Gilmar Lourenço, isso começa a ser corrigido, com medidas como o Programa Paraná Competitivo, lançado pelo governador Beto Richa em fevereiro e que já tem vários investimentos em fase de enquadramento. "Esse programa constitui o primeiro passo na direção da reconquista das condições de crescimento econômico sustentado do Estado, com maior grau de interiorização e inclusão social", afirma.
2011 - O diretor-presidente do Ipardes afirmou também que as taxas de crescimento do PIB registradas em 2010 não devem se repetir este ano, em função, entre outros fatores, da elevação da taxa Selic e dos cortes orçamentários anunciados pelo governo federal. "É razoável supor forte desaceleração do ritmo de crescimento dos níveis de atividade em 2011", afirma. (AEN)
Veja tabela com a evolução do PIB paranaense e brasileiro desde 1995.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Brasil provavelmente já se tornou a sétima maior economia do mundo. Segundo estimativa de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3,675 trilhões em 2010 corresponde a US$ 2,089 trilhões, tomando-se a cotação média do dólar no ano. Com esse valor, o PIB brasileiro ultrapassa o da Itália no ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI), que é de US$ 2,037 trilhões.
Crescimento - Agostini diz que o ranking do PIB do FMI ainda tem uma estimativa para o crescimento em 2010 da Itália, e não o resultado efetivo do ano. Se a comparação for feita com a estimativa do PIB em 2010, que também é o que ainda consta do ranking, a Itália está na frente - o tamanho da economia brasileira seria de US$ 2,024 bilhões.
Abril - Segundo Agostini, o FMI só incluirá no seu ranking os resultados efetivos do crescimento do PIB dos diversos países em abril. "Só aí dá para dizer com 100% de certeza que o Brasil já é a sétima maior economia", diz. A estimativa do FMI de crescimento do PIB italiano em 2010 é de 1%, enquanto o resultado efetivo foi de 0 1%. É bem possível que o tamanho do PIB da Itália caia quando o resultado efetivo for incluído em abril. Mas pode haver mudanças também no câmbio médio utilizado para converter para dólares.
Taxa de câmbio - No caso brasileiro, apesar de a estimativa de alta do PIB do FMI para 2010 ser exatamente os 7,5%, o valor do PIB no ranking é menor do que o calculado por Agostini por causa do uso de uma taxa de câmbio diferente. Ele nota que, no fim de 2011, o Brasil deve estar na frente da Itália, já que as expectativas de crescimento brasileiro são maiores. Em termos cambiais, ele espera que tanto o euro quanto o real se valorizem ante o dólar. Pelas previsões de Agostini, o Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2018, com PIB de US$ 3,3 trilhões, atrás de EUA, China, Japão e Alemanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo federal deverá publicar, até o próximo dia 18, um decreto estabelecendo a distância de 1.200 metros como área de amortecimento para o plantio de milho geneticamente modificado no entorno das Unidades de Conservação. A informação foi repassada pelo presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo José Fernandes Barreto Mello, nesta quarta-feira (02/03), em Brasília, durante reunião liderada pelo deputado Moacir Micheletto e que contou com a participação do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, do diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia, representantes de sindicatos e prefeituras. De acordo com Rômulo, o assunto foi tratado no âmbito do governo federal, especialmente Ministério do Meio Ambiente, e está caminhando para uma solução.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O grupo de trabalho criado para discutir o Código Florestal na Câmara dos Deputados já tem a composição definida: serão quatro parlamentares ambientalistas e quatro ruralistas. No primeiro time, estão Sarney Filho (PV-MA), Márcio Macêdo (PT-SE), Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Ivan Valente (Psol-SP). No segundo, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), Paulo Piau (PMDB-MG); Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Assis do Couto (PT-PR).
Vagos - Há ainda dois postos vagos para a bancada de apoio ao governo e outros dois para a oposição: um deles deve ser o de Mendes Thame (PSDB-SP). A primeira reunião do grupo de trabalho - batizado de "Câmara de Negociação" ocorreu nesta quarta-feira (02/03) a portas fechadas e foi comandada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Embates - Em tese, a Câmara já pode votar o texto que atualiza o Código Florestal. O projeto já passou por todas as comissões - inclusive uma formada justamente para discutir o tema. Mas ainda restam itens controversos. Agora, com o novo grupo de trabalho, a missão é aparar as arestas e buscar um consenso que permita a votação. A proposta está em tramitação há 12 anos no Congresso e divide opiniões até no governo.
Embates - Entre os pontos do Novo Código Florestal que provocam mais embates estão a anistia para desmatadores e o tamanho da reserva legal - área que o agricultor deve preservar em sua propriedade. O presidente Marco Maia pretende colocar o tema em pauta até o fim de março. (Revista Veja/Twitter)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Um dia de treinamento sobre cancro cítrico, enfermidade que atinge pomares de citros e é mais comum no Paraná. Com este objetivo, a Fazenda Ypiranga, pertencente à Cocamar e localizada no município de Paranavaí, região noroeste do Estado, recebeu, nesta quarta-feira (02/03), uma equipe de funcionários da fabricante de sucos Fischer, do Estado de São Paulo. A convivência com o cancro tornou-se possível, ainda na década de 80, após pesquisas desenvolvidas pelo especialista Rui Pereira Leite, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O grupo da Fischer, segundo informou o coordenador de culturas perenes da cooperativa, Leandro Cezar Teixeira, veio saber como o Paraná realiza o manejo dessa doença. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Teve início na manhã de quarta-feira (02/03) e vai até o final da tarde desta quinta-feira (03/03), o Dia de Campo Copagril 2011. O evento iniciou com uma solenidade de abertura onde estiveram presentes o diretor vice-presidente Eloi Darci Podkowa e diretor secretário Marcio Buss, além de autoridades representantes dos municípios da área da atuação da Copagril. Durante os dois dias, os associados, produtores, clientes e profissionais do agronegócio que visitarem a Estação Experimental da Copagril poderão conferir os mais de 100 stands das empresas expositoras e o que há de mais moderno e eficaz nas áreas de insumos, defensivos, sementes, máquinas e implementos agrícolas, pneus. Além destes atrativos, também estarão acontecendo as mini-palestras ministradas nos stands para apresentação e esclarecimento dos visitantes.
Alimentação animal - Por parte da Copagril, os visitantes podem conferir opções em alimentos e suplementos animais como ração de gado leiteiro e de corte, suíno, aves e peixes. Podem ainda conhecer a Loja Agropecuária Copagril, onde é possível fazer compras de calçados e material de campo. Os profissionais das várias áreas da cooperativa estão à disposição dos visitantes para esclarecer dúvidas, apresentar os produtos e serviços e, principalmente, fazer da visitação um passeia agradável e de muita informação, afinal, cooperativa e os parceiros expositores trouxeram o que há de mais moderno e atual no agronegócio. (Imprensa Copagril)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A prestação de contas relativas ao exercício de 2010 da Credicorol foi aprovada durante Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no último dia 25 de fevereiro, em Rolândia, Norte do Estado. A cooperativa apresentou sobra bruta de R$ 4.695 milhões que, após destinação dos fundos, disponibilizou para a assembleia o valor de R$ 3.521 milhões. Conforme proposta do Conselho de Administração, foi aprovada por unanimidade a capitalização de 2/3, no valor de R$ 2.347 milhões, na conta capital e distribuição de 1/3 com crédito em conta corrente, no valor de R$ 1.173 milhões, proporcionalmente das operações financeiras realizadas pelos associados.
Eleição - Na AGO foi ainda realizada a eleição do Conselho Fiscal, que cumprirá mandato até 2013. Assumiram como membros efetivos Nivaldo Panchoni, Rosangela Miqueletti Martins de Oliveira e Sidnei Neves Pereira. Os suplentes são Edson Iácomo, Paulo Vietze e José Felício Salla.
Meta - Uma das metas da cooperativa para 2011 é atingir R$ 100.000 milhões de ativos totais, aproximadamente 30% a mais que o exercício de 2010 e conquistar 500 associados em sua área de ação.
Homenagem - Na assembleia, a Credicorol também foi homenageada pela empresa JD Consultores, representada pelo diretor José Jardim, por ser a primeira cooperativa de crédito independente do Brasil a obter autorização do Banco Central do Brasil para operar por meio da conta de liquidação do sistema de pagamento brasileiro, uma conquista histórica em seus 27 anos. (Credicorol)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A exemplo do que aconteceu em 2010, o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, será comemorado durante programação conjunta no Pavilhão Azul do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Nesta quinta-feira (03/03), um grupo de associadas e esposas de cooperados da Cocamar, que integram núcleos femininos em vários municípios, participa do evento que reunirá também representantes das cooperativas Integrada e Nova Produtiva, do Sindicato Rural de Maringá e da Sociedade Rural de Maringá (SRM). A previsão é reunir cerca de 700 convidadas. A programação começa às 13h com recepção e credenciamento, seguida de abertura às 13:30h e participação da palestrante motivacional Leila Navarro, às 14h. Após um coquetel, o Coral Cocamar apresenta-se às 16h, sendo o dia finalizado com atividades recreativas. Sistema Faep, Ocepar/Sescoop e Cesumar apóiam a realização. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Após transmitir, nesta quarta-feira (02/03), a presidência da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados ao colega democrata Julio Cesar (PI), o deputado federal Abelardo Lupion (PR) fez questão de enaltecer a importância do cargo e destacar o trabalho do líder do partido, ACM Neto (BA), para manter o colegiado sob o comando dos democratas. "O nosso líder não poupou esforços para que continuássemos com a presidência da Comissão de Agricultura, que é para nós, indiscutivelmente, a comissão mais atuante, objetiva e respeitada desta Casa. Quem faz parte deste grupo tem um papel diferenciado", evidenciou.
Responsabilidade - Antes de deixar a mesa diretora da Comissão, Lupion falou sobre a responsabilidade dos parlamentares que a integram. "Ninguém aqui é dono desta comissão. Todos nós somos, sim, liderados pelo produtor rural e em seu nome falamos, em alto e bom som, aquilo que é o sonho de cada um em qualquer recanto deste país", enfatizou.
União - Ao se dirigir ao novo presidente e aos deputados integrantes do colegiado, o parlamentar paranaense pregou união em defesa do setor agropecuário brasileiro. "Juntos com o deputado Julio Cesar vamos fazer esta comissão brilhar e representar com dignidade o produto rural brasileiro. Faremos o possível e o impossível para representá-los com honradez", finalizou.
Gestão - Durante o segundo mandato do deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR) a frente da Comissão de Agricultura da Câmara foram votadas 59 propostas (47 foram aprovadas e 12 rejeitadas). Entre os projetos analisados está o PL 1089/03, que institui o medicamente genérico para uso veterinário. O colegiado também realizou 19 audiências públicas e participou de feiras agropecuárias para discutir assuntos como políticas para a cadeia produtiva do leite e tecnologia agrícola.
Código Florestal - Na opinião do parlamentar paranaense, único a presidir a Comissão por duas vezes, o principal debate de 2010 para o setor agropecuário foi o novo Código Florestal Brasileiro (PL 1876/99 e outros). O projeto, que foi aprovado em julho por uma comissão especial, e está pronto para ser votado em Plenário, é de grande interesse nacional. Lupion acredita que a proposta protege o meio ambiente sem inviabilizar a produção, o que, segundo ele, é o desejo da maioria dos parlamentares. "Nós não tratamos esse assunto ideologicamente, mas tecnicamente", afirmou. (Assessoria de Imprensa do deputado Aberlardo Lupion)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) tomou posse nesta quarta-feira (02/03) como membro titular da Comissão de Viação e Transportes na Câmara dos Deputados. A comissão analisa, entre outras propostas, as que ajudam a melhorar o dia a dia da população, garantindo um sistema de transportes mais ágil e um trânsito mais seguro. No ano passado, a comissão votou 90 projetos.
Temas - Entre os temas a serem debatidos na Comissão, Sciarra afirmou que pretende colocar em discussão a retomada da construção da Ferroeste, principalmente o trecho ferroviário ligando os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. "Esse é um empreendimento importante para o escoamento da safra do país e precisa ser debatido na Câmara Federal", afirmou Sciarra. "Também temos que fazer bons investimentos em mobilidade urbana, privilegiar projetos de Bus Rapid Transit (BRT), e focar na sustentabilidade do transporte público", ressaltou.
Infraestrutura aérea - A Comissão também vai debater a infraestrutura aérea do Brasil, que está saturada e precisa de melhorias para atender a demanda proveniente da Copa do Mundo de Futebol de 2014, e das Olimpíadas de 2016. Outro tema importante a ser debatido na Comissão é a construção do trem de alta velocidade (trem-bala) que ligará Campinhas (SP) ao Rio de Janeiro. O deputado Sciarra também será suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. (Assessoria de Imprensa do deputado Eduardo Sciarra)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As colheitadeiras estão estacionadas em boa parte das fazendas de soja do Noroeste do Paraná à espera de uma trégua do clima. Em Umuarama, choveu o dobro do normal somente em fevereiro, estima o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) na cidade, Ático Ferreira. Até agora, 20% da soja foi colhida no Noroeste, contra 50% nesta época do ano passado. O grande volume de água que cai sobre a região, no entanto, ainda não compromete a produtividade. "Acredito em rendimentos acima de 50 sacas (60 quilos) por hectare", calcula Ferrreira.
Índice - Com cerca de 160 hectares destinados ao grão nesta temporada, Carlos Quagio, de Perobal, tem conseguido ultrapassar o índice de 2009/10. Nos quase 30 hectares já colhidos, o produtor retirou 56 sacas por hectare, contra média de 42 sacas no ano anterior. "Na safra passada tive problema com a seca após o plantio. Já neste ano deu para contar nos dedos a quantidade de dias de sol", afirma.
Percevejo - Não bastasse o alto volume de chuvas que levou as colheitadeiras para baixo dos galpões, alguns produtores do Noroeste do Paraná ainda se preocupam com o aparecimento de um imenso batalhão de percevejos nas lavouras de soja, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo. O inseto é o principal suspeito pela incidência da haste verde, ainda pontual na região. O problema é conhecido por afetar a formação de grãos de soja e obriga os operadores de máquinas a diminuir a rotação das colheitadeiras. Ao se alimentar das plantas, o inseto injeta uma toxina que afeta a qualidade do grão de soja e também o bolso dos produtores. Quanto maior o índice de variações dos grãos, maior é o desconto na hora da venda.
Ataque severo - "Em 30 anos de atividade, nunca vi um ataque tão grande como o de agora", conta Quagio, que vê 80% da área tomada pela praga.Para o fitopatologista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Londrina, Rafael Soares, o ataque de percevejos pode estar relacionado com as constantes chuvas, que impedem a fixação dos inseticidas. Mas para chegar a um diagnóstico é preciso analisar as lavouras in loco. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Expedição Safra Gazeta do Povo chega nesta quinta-feira (03/03) a Buenos Aires para dar início ao giro pelo cinturão de produção de grãos da Argentina. Durante o percurso, os técnicos e jornalistas cumprem agenda no Ministério da Agricultura (MinAgri), na Bolsa de Rosário, na Associação de Cooperativas Argentinas (ACA) e visitam produtores das províncias de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fe, que juntas respondem por cerca de 80% da produção de grãos do país.
Expoagro - A agenda no país vizinho contempla também uma participação na Expoagro 2011, nesta sexta-feira (03/03), quando a equipe participa de uma conferência de imprensa que deve reunir mais de 100 jornalistas sul-americanos e representantes da cadeia produtiva. A partir do Indicador de Safra Gazeta do Povo, a Expedição vai discutir a produção de grãos nas Américas do Sul e do Norte, mostrando números de oferta, demanda e mercado.
Contribuição - "Será uma oportunidade para mostrar à imprensa da América do Sul a contribuição da Gazeta do Povo e do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) para o desenvolvimento do agronegócio sul-americano", diz Giovani Ferreira, que estará à frente da apresentação junto com o analista Robson Mafioletti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "Vamos levar para a Expoagro uma visão agronômica e de mercado, a partir de um diagnóstico do ciclo atual e das tendências para o setor em todo o mundo", acrescenta Mafioletti. "Intervenções como esta, num espaço como este, mostram que a informação torna-se um insumo cada vez mais essencial à expansão, competitividade e sustentabilidade do agronegócio", finaliza Ferreira.
Painel - O painel é organizado em parceria com a New Holland e com os diários argentinos Clarin e La Nación. Realizada no chamado Corredor Produtivo, entre Baradero e San Pedro, a Expoagro é considerada a maior feira agropecuária da Argentina, com cerca de 500 expositores e previsão de 150 mil visitações. Na próxima semana, a Expedição segue para o Paraguai, percorrendo a região de Assunção a Cidade do Leste. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois ampliar em 34% a produção em 2010, a indústria de máquinas agrícolas do Brasil vai ter de colocar o pé no freio neste ano. Isso porque a Argentina, principal cliente nesse mercado, fechou suas fronteiras para importação dos produtos brasileiros. Há dois anos, o país vizinho começou a regular as compras do setor e, desde o início de 2011, parou de importar tratores e colheitadeiras. As restrições, que até então se limitavam à entrada de máquinas prontas, nesta semana foram estendidas a peças de reposição, travando ainda mais o comércio entre os dois países.
Frustração - A decisão argentina frustrou os planos de expansão do setor no Brasil, que esperava exportar cerca de 20 mil unidades neste ano. Segundo a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), perto de 1 mil máquinas - 700 tratores e 300 colheitadeiras - estão paradas no pátio das indústrias aguardando a liberação de licenças de importação por parte do país vizinho.
Impacto negativo - "Certamente haverá impacto negativo nas vendas externas. O primeiro trimestre, que é justamente o período de maior demanda, já foi todo comprometido. Mesmo se os argentinos reabrissem a fronteira agora, 4% a 5% dessas vendas já estariam perdidas. E ,se essa situação persistir, perdermos mais 5% a cada três meses", estima Milton Rego, vice-presidente da entidade.
Licenças - Apesar de não estar prevista no acordo automotivo do Mercosul, a emissão de licenças não-automáticas de importação é permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e, até o final do ano passado, não impedia as exportações brasileiras para a Argentina. Desde dezembro, no entanto, o ritmo de concessão dessas autorizações diminuiu e, em 2011, nenhum embarque foi autorizado. "O acordo previa a utilização de forma pontual e passageira desse mecanismo e, mesmo assim, o prazo de liberação das licenças teria que ser de dez dias. A praxe, contudo, estava sendo de 60 dias, que é o máximo permitido pela OMC, mas há licenças com mais de 100 dias ainda sem aprovação", relata Rego.
Déficit comercial - Com a estratégia, a Argentina tenta reverter o déficit na balança comercial do setor, que somou US$ 450 milhões em 2010. No mês passado, as empresas se reuniram com representantes do governo que, nas entrelinhas, deixou claro que as licenças só voltarão a ser emitidas depois que as montadoras apresentarem um plano para elevar a produção local e ampliar as exportações.
Decisão estratégica - "É uma decisão estratégica do governo para promover uma indústria nacional de máquinas agrícolas forte, pois há um mercado potencial enorme se pensarmos que, em cinco anos, a nossa safra de grãos vai crescer de 100 milhões para 150 milhões de toneladas anuais", declarou a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, após reunião com diretores da Câmara Argentina de Fabricantes de Máquinas Agrícolas (CAFMA) e representantes de empresas nacionais, em fevereiro.
Dependência externa - De acordo com Giorgi, a meta é reduzir a dependência externa do setor para 50% nos próximos anos. Atualmente, cerca de 80% das máquinas vendidas na Argentina vêm de outros países. No ano passado, 85% dos 6,5 mil tratores e 75% das 1,2 mil colheitadeiras comercializadas vieram do exterior. Com as importações, o país gastou, respectivamente, US$ 280 milhões e US $ 200 milhões, conforme os dados oficiais. Com crédito facilitado e mais barato, a indústria aregentina promete responder ao chamado do governo. Duas grandes montadoras já anunciaram intenção em aumentar entre 35% e 100% a produção de tratores neste ano.
Planos frustrados - Principal fornecedor de máquinas agrícolas para a Argentina, o Brasil deve ser prejudicado caso o país consiga mesmo fortalecer a sua produção doméstica. Hoje, entre 30% e 35% das vendas externas brasileiras - que correspondem a pouco mais de 10% da produção nacional - têm como destino os portos argentinos. A expectativa da indústria é que a produção seja reduzida nessa mesma proporção. Em 2010, a produção de máquinas agrícolas cresceu 34% no Brasil, para 88,7 mil unidades. 68,5 mil foram vendidas no mercado interno (+23,8% ante 2009) e 18,7 mil unidades (+26,5%) no externo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) terá mais autonomia para atuar no exterior. A Lei nº 12.383, publicada nesta quarta-feira, 2 de março, permite mais flexibilidade nas operações em outros países, incluindo atividades de cooperação científica, tecnológica e de transferência de tecnologia. Além disso, a norma facilita o atendimento às demandas das nações em desenvolvimento pelas tecnologias tropicais desenvolvidas pela estatal. "A ampliação do trabalho da Embrapa no exterior vai consolidar a posição de liderança do Brasil na produção de alimentos", afirma o ministro da Agricultura Wagner Rossi.
Cooperação - Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, essa autonomia garantida pela lei vai facilitar a cooperação internacional e a transferência de tecnologia tropical para outros países, beneficiando a agricultura brasileira e a de outros países em desenvolvimento. A medida altera a lei de criação da Embrapa (Lei nº 5.851/72), que autorizava a empresa a atuar apenas em território brasileiro. A lei publicada hoje teve origem em medida provisória editada pelo governo em setembro de 2010. "Até então, a presença formal fora do Brasil ocorria por meio de projetos estabelecidos com instituições parceiras", informa o coordenador de cooperação internacional da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa, Antônio Prado. Na prática, a Embrapa torna-se independente para criar escritórios no exterior, por exemplo, com maior flexibilidade de gestão e administração.
Recursos - A medida permite à empresa enviar e receber recursos para regiões onde já estão instalados projetos, sem limitações jurídicas. Dessa forma, operações como abertura de contas bancárias, contratação de profissionais e procedimentos administrativos locais não dependem mais exclusivamente de convênios. Segundo Prado, a intenção não é criar centros de pesquisa ou novas estruturas no exterior, tampouco tornar sem efeito os acordos já existentes. O objetivo principal é que não seja mais indispensável a intermediação de organismos internacionais na atuação da Embrapa em outros países.
Atuação no exterior - A cooperação científica entre Embrapa e instituições de pesquisa de outros países ocorre há 12 anos por meio de programas de treinamentos, intercâmbio de pesquisadores e execução de projetos de pesquisa. A atuação fora do Brasil foi intensificada em 1998, com a criação do Labex (Laboratório Virtual no Exterior) nos Estados Unidos, em parceria com o Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura norte-americano. Além do Labex EUA, estão hoje em operação laboratórios virtuais em três países da Europa (Holanda, França e Inglaterra) e um na Coreia do Sul.
Demanda - No âmbito da cooperação para transferência de tecnologia, a estatal brasileira - considerada líder na agricultura tropical - tem sido demandada por países da África e da América Latina e outros continentes. Essa procura tornou necessário à Embrapa montar projetos na Venezuela, na África e no Panamá. (Mapa, com informações da Embrapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Beto Richa assinou nesta quarta-feira (02/03) um protocolo de intenções com a empresa Potencial Petróleo, que vai implantar uma usina com capacidade para produzir até 170 milhões de litros de biodiesel (B100) por ano no município da Lapa, a 65 km de Curitiba. A Potencial Industrial e Comércio de Biodiesel receberá um investimento de R$ 87 milhões e abrirá pelo menos 120 empregos diretos.
Paraná Competitivo - Este é o primeiro empreendimento a ser formalmente enquadrado no programa Paraná Competitivo, lançado pelo governador em 24 de fevereiro, para incentivar a geração de empregos por meio da concessão de incentivos para expansão de empresas e implantação de novos empreendimentos no Paraná. Menos de uma semana depois do lançamento, estão autorizados onze empreendimentos, que somam mais de R$ 265 milhões e devem abrir 3.532 novos postos de trabalho. "É um momento especial para o Paraná, uma conquista importante para o Estado e para a Lapa e seu povo, que confiou nas nossas propostas. É uma prova de que o setor público pode ser tão rápido e competente quanto a iniciativa privada", disse o governador.
Primeiro de uma série - O secretário de Indústria e Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, disse que o anúncio da Potencial Petróleo é o primeiro de uma série de empresas que vão se instalar no Paraná, onde vão gerar empregos e contribuir com impostos que ajudarão a vencer o desafio de melhorar a vida dos paranaenses. "Estamos alongando o prazo para que as empresas paguem os impostos em troca da geração imediata de novos empregos para os paranaenses, principalmente os jovens", afirmou Barros. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, disse que o programa Paraná Competitivo já está dando mostras de sua qualidade e agilidade. "Esse anúncio é a demonstração de que a partir de agora as empresas terão segurança e agilidade para investir no Paraná", afirmou Hauly.
Biodiesel B100 - A previsão da Potencial Petróleo é de alcançar uma receita de R$ 350 milhões por ano com a produção de biodiesel B100, o que deve aumentar o PIB da Lapa em aproximadamente 30%. O biodiesel é um produto biodegradável, não é tóxico e é uma fonte de energia renovável. O empresário Arnoldo Hammerschmidt, presidente da Potencial Petróleo, elogiou a agilidade e a competência da equipe do governador Beto Richa, que estudou e aprovou rapidamente a proposta da empresa para implantação da usina. "Sinto-me ainda mais valorizado em ter sido o nosso o primeiro projeto deste novo programa de incentivos para a industrialização do Paraná", disse o empresário. O prefeito da Lapa, Paulo Furiatti, acompanhou o encontro com o governador e disse que esse investimento vai mudar o perfil do município. "A usina vai alavancar o processo industrial e atrair novos investimentos", disse Furiatti.
Sustentabilidade - Por meio de uma ação conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, agricultores familiares serão incentivados a fornecer matéria-prima para a nova usina de biodiesel (soja, sebo bovino, óleo de cozinha usado). O projeto chama-se "Selo Combustível Social" e deve atingir mais de 7 mil famílias da Lapa e de cidades próximas, com o pagamento adicional por saca de soja adquirida desses produtores. A usina será totalmente automatizada e poderá produzir também óleo comestível refinado. Para produzir 170 milhões de litros de biodiesel serão necessárias aproximadamente 700 mil toneladas de soja, o equivalente a 5% da produção do Paraná. A empresa também pretende desenvolver um projeto para processar óleo de cozinha usado, que hoje é descartado no meio ambiente. O projeto depende de parcerias para a coleta do produto.
Potencial - Em operação desde 1994, a Potencial Petróleo iniciou suas atividades na cidade de Araucária, onde ainda mantém sua sede administrativa. A empresa está presente nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com uma rede de postos com bandeira própria. (AEN)