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RAMO SAÚDE: Conselho Consultivo se reúne em Fortaleza

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Fortaleza sediou, na última desta terça-feira (25/10), a Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Saúde. Na pauta, temas como o novo marco regulatório do segmento, as atividades desenvolvidas em 2011 e os projetos para o próximo ano. Durante a reunião, o gerente de Relacionamento do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, destacou que está sendo elaborada uma diretriz de capacitação para o segmento. “Estamos recebendo demandas de diversas cooperativas em busca de profissionalização. A diretriz irá padronizar os cursos que serão oferecidos, fortalecendo o sistema”, destacou o gerente.

 

Participação - O encontro contou com a participação do presidente do Sistema OCB/Sescoop-CE, João Nicédio Alves Nogueira, o presidente da Uniodonto Brasil, José Alves de Souza Neto, o presidente da Federação das Unimeds do Estado do Paraná, Orestes Pullin e a diretora da Unimed Fortaleza, Riane Azevedo.

 

Radiocoop - Em entrevista a RádioCoop, o representante Nacional do Ramo Saúde na OCB, José Abel Alcanfor Ximenes, destacou o Acordo de Cooperação Técnica com a Agência Nacional de Saúde (ANS).Clique aqui para ouvir. (Informe OCB)

SESCOOP: Comissão Contábil-Tributária apresenta posicionamento do setor

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Reunidos pela quarta vez este ano, membros da Comissão Contábil-Tributária do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) encerram os trabalhos de 2011, reforçando o posicionamento dos diversos ramos do cooperativismo sobre as exigências constantes em normativos da Receita Federal (RF). Na última segunda-feira (24/10), primeiro dia de reunião, o grupo discutiu a tributação das receitas financeiras junto ao Fisco e as interpretações ICPC 10 e 14, além de apresentar a análise tributária dos produtos agropecuários de acordo com o Projeto de Lei nº 3723/05.

 

Escrituração fiscal - O segundo dia foi reservado à palestra do Auditor-Fiscal da RFB, supervisor da escrituração fiscal digital do PIS/Pasep e da Cofins, Jonathan Oliveira, que abordou o tema SPED Fiscal (EFD - PIS/COFINS). Durante todo o tempo, os membros participaram apresentando suas contribuições. “É uma oportunidade muito boa para o sistema cooperativista demonstrar as dificuldades e necessidades das cooperativas mediante as exigências da Receita”, afirmou coordenador da Comissão, Edimir Santos.

 

Feedback - Na opinião dos participantes, esta reunião representa uma oportunidade ímpar para o setor; uma abertura de portas para afinar os procedimentos com a Receita. Os membros da comissão puderam apresentar ao Auditor-Fiscal reivindicações e pontos onde o cooperativismo necessita de mais abertura da Receita para promover ajustes. “É extremamente importante termos esse feedback do fiscal para acertarmos nossos controles internos, nossa contabilidade, deixando a cooperativa tranquila, sem problemas fiscais futuros”, disse o contador Alcir Ribeiro.

 

Alinhamento - A gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela, explica que esse grupo técnico, criado a partir do Comitê Contábil e Tributário, tem justamente como missão propor alinhamento e posicionamento no sistema por meio da abordagem e análise de demandas das cooperativas, propondo diretrizes, discutindo e orientando sobre os novos procedimentos contábeis, estudando novos projetos de lei tributários e medidas provisórias. Fazem parte da Comissão contadores colaboradores do sistema cooperativista, dos ramos crédito, consumo, saúde, educacional, infraestrutura, agro e transporte, além de auditores e consultores atuantes no sistema cooperativista. “O grupo é um verdadeiro mix de conhecimentos, cujos membros, juntos, possuem longa experiência em cooperativismo”, disse Susan. Para o ano de 2012, a gestora relata que haverá reformulação na equipe, de forma a garantir o aprimoramento e melhoramento das discussões de interesse do setor. (Informe OCB)

MCR: OCB apresenta sugestões para Manual de Crédito Rural

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou, na última terça-feira (25/10), ao secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (MF), Gilson Bittencourt, as sugestões e contribuições para o aperfeiçoamento do Manual do Crédito Rural (MCR). Desde o início ano, o MF vem coordenando o processo de revisão do documento que consolida os diversos normativos que regulamentam o crédito rural no Brasil.

 

Envolvimento - Foram envolvidos os ministérios que operam com política agrícola, entre eles, o do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Pesca, além das cooperativas e dos representantes do setor produtivo. O documento contém uma sessão específica que trata de crédito para cooperativas.

 

Participação - “Sempre que há uma participação, um diálogo com os setores envolvidos na elaboração de políticas públicas o resultado é satisfatório”, avalia Bittencourt. Ele informou que nesta nova consulta mais sugestões foram acatadas e outras foram discutidas e adequadas para simplificar a concessão e acesso ao crédito. O próximo passo é encaminhá-las para o Conselho Monetário Nacional.

 

Desburocratização - O novo Manual de Crédito Rural, de 500 páginas, tentará desburocratizar as operações rurais e simplificar a concessão de recursos para custeio, investimento e comercialização das safras.

 

Participações - A reunião realizada nesta terça-feira (25/10) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) contou com representantes da Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, de organizações dos estados do Rio Grande do Sul (Ocergs), Paraná (Ocepar) e Santa Catarina (Ocesc) e de cooperativas.

 

Saiba mais – O MCR é o resultado da compilação de diversas legislações sobre crédito rural, incluindo tanto as definidas em lei quanto aquelas adotadas por meio de resoluções aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e de circulares do Banco Central do Brasil, além de portarias do Ministério da Fazenda. Nele, constam as normas a serem observadas pelos beneficiários e pelas instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito (SNCR) para a contratação das operações de crédito rural. A última grande revisão ocorreu há 30 anos. (Informe OCB)a

AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam atividades da semana no Congresso Nacional

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A Câmara dos Deputados sedia nesta terça e quarta-feira (25 e 26/10) o Encontro Brasileiro de Secretários de Meio Ambiente - Articulação Política pela Sustentabilidade. A palestra de abertura foi feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que discursou sobre desafios e perspectivas para o setor. O evento também terá debates sobre a proposta de novo Código Florestal; saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos; simplificação do licenciamento ambiental; Rio+20 – ação global pela sustentabilidade; e agenda de sustentabilidade das grandes competições esportivas (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos).

 

Palestrantes - Além da ministra do Meio Ambiente, serão palestrantes os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores); Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República); Ideli Salvatti (Relações Institucionais); e Mário Negromonte (Cidades). Também participarão das discussões, entre outros, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), e o presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic), Paulo Safady Simão.

 

Senado Federal - Nesta terça-feira (25/10), foi realizada a leitura do relatório do senador Luiz Henrique sobre o PLC 30/2011, que cria o novo Código Florestal brasileiro, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) da Casa. A OCB acompanha os debates em torno do novo Código Florestal desde a sua passagem pela Câmara, onde foi aprovado em junho deste ano, e apoia esta tentativa do Congresso Nacional de atualizar uma legislação tão importante para a agropecuária nacional. (Blog OCB no Congresso)

 

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CÓDIGO FLORESTAL I: É possível votar o projeto até o final de novembro, diz Jorge Viana

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Para o senador Jorge Viana (PT-AC), é possível aprovar o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/11) no Senado até o final de novembro, para que a Câmara possa votá-lo antes do final do ano. Mas ele observou que será necessário um "grande entendimento" para que as alterações feitas no Senado sejam mantidas na Câmara. Relator da matéria junto com o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), Jorge Viana fez essas declarações nesta terça-feira (25/10).

 

Avanços - Ao avaliar as modificações que vêm sendo promovidas pelo Senado, Jorge Viana disse que houve muitos avanços em relação ao texto aprovado anteriormente na Câmara, de autoria do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De acordo com o senador, as mudanças "dão mais segurança jurídica e uma proteção mais clara ao meio ambiente, sem criar um confronto com o setor produtivo". “Mas é evidente que há muito trabalho pela frente”, acrescentou Jorge Viana, referindo-se a alterações que ele próprio deve sugerir.

 

Comissões - Luiz Henrique é relator da matéria em duas comissões do Senado: a de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e a de Ciência e Tecnologia (CCT). Ele apresentou seu relatório nesta terça-feira. Já Jorge Viana, relator na Comissão de Meio Ambiente (CMA), afirmou que pretende apresentar seu relatório logo após a CRA e a CCT votarem conjuntamente o texto - o que pode acontecer no dia 8 de novembro, conforme anunciou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da CCT.

 

Interlocutor - Um dos responsáveis pela interlocução entre senadores e deputados - o entendimento a que se referiu Jorge Viana - é o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Entre as modificações feitas pelo Senado e apoiadas por Moka está o pagamento por serviços ambientais prestados pelos agricultores. Ele argumenta que, "em vez de criminalizar os produtores rurais, é preciso estimulá-los a proteger o meio ambiente por meio de incentivos econômicos". (Agência Senado)

CÓDIGO FLORESTAL II: Para Luiz Henrique, relatório corrige erros do passado

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Relator do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e tecnologia (CCT), o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) apresentou nesta terça-feira (25/10) substitutivo do texto, em reunião conjunta das duas comissões. Pedido de Vista coletiva adiou a votação da matéria para o próximo dia 8. Os senadores terão até o dia 1º para apresentar emendas ao texto, conforme anunciado pelo presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

 

Partes - Em seu voto, o relator afirma ter feito uma "cirurgia" de técnica legislativa, dividindo o texto que veio da Câmara em duas partes: a permanente, para regular "o direito ambiental para o futuro", e a transitória, para "corrigir os erros do passado", ou seja, as áreas protegidas desmatadas de forma irregular.

 

Emendas - O relator acolheu parcialmente as emendas apresentadas pelos senadores, entre as quais as sugestões dos senadores Eduardo Braga, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para incluir na lei florestal a indicação de criação, pelos governos federal e estaduais, de programa de incentivos econômicos e financeiros para a manutenção e recuperação de vegetação nativa.

 

Audiências públicas - Ao apresentar seu relatório, Luiz Henrique ressaltou que o texto resulta de informações reunidas em diversas audiências públicas realizadas em conjunto pela CRA, CCT e Comissão de Meio Ambiente (CMA), e de entendimentos com o setor produtivo, o governo e os parlamentares, em especial o relator na CMA, senador Jorge Viana (PT-AC).

 

Regras permanentes - Nas disposições permanentes estão reunidas regras para delimitação de áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal, além do regime de proteção das mesmas. Também constam dessa parte as regras para supressão de vegetação para uso alternativo do solo, para exploração e controle dos recursos florestais. Ainda no conjunto de regras permanentes está o capítulo que trata do programa de incentivos à preservação e recuperação do meio ambiente. Conforme argumenta o relator, "o tempo comprovou que os sistemas de comando e controle, isoladamente, não têm sido capazes de deter o desmatamento ilegal". Assim, ele acolheu emendas prevendo incentivos econômicos à preservação do meio ambiente.

 

Pagamento por serviços ambientais - O texto estabelece bases para um programa que premia e remunera os agricultores que mantém áreas florestadas, que prestam serviços ambientais que beneficiam toda a sociedade. Por entender que a implantação do programa requer desembolso de recursos do Tesouro Nacional, Luiz Henrique optou por deixar à Presidência da República o envio, ao Congresso, de projeto regulamentando esse ponto, num prazo de 180 dias após a publicação da lei que resultar do projeto de reforma do código.

 

Regras transitórias - Na parte das disposições transitórias, Luiz Henrique mantém os Programas de Regularização Ambiental (PRA), previstos do texto aprovado na Câmara, como norteadores das ações para resolver o passivo ambiental. Os programas terão normas gerais definidas pela União e normas específicas definidas nos estados e no Distrito Federal. O proprietário que estiver em situação irregular quanto a APP e reserva legal, poderá aderir ao PRA em seu estado e assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assumindo compromissos de recomposição das áreas desmatadas irregularmente.

 

Autuações - O texto prevê que, durante o período em que estiver sendo cumprido o TAC, o proprietário não poderá ser autuado e serão suspensas as sanções decorrentes de infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008. Cumpridas as obrigações estabelecidas no TAC, as multas que incidiriam sobre a propriedade em situação irregular passarão a ser consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, regularizando a situação da propriedade. O substitutivo também mantém autorização à continuidade das atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e turismo rural em APPs consolidadas até 22 de julho de 2008, como já previsto no projeto aprovado na Câmara.

 

Manguezais - Luiz Henrique inseriu no projeto os manguezais como áreas de preservação permanente. O ecossistema é considerado área protegida na lei em vigor, mas havia sido retirado do texto aprovado na Câmara. Em seu substitutivo, o relator estabelece proteção aos manguezais, mas regulariza atividades consolidadas até 2008 em apicuns e salgados, que são parte dos mangues. Essa medida regulariza, por exemplo, unidades de produção de camarão e de extração de sal existentes no Nordeste.

 

Inventário florestal - Nas disposições finais, o relator incluiu artigo prevendo que a União, estados e o Distrito Federal realizarão em conjunto o Inventário Florestal Nacional, "para subsidiar a análise da existência qualidade das florestas do país, em imóveis privadas e terras públicas". Conforme Luiz Henrique, o inventário "seria uma espécie de Remavam da madeira".(Agência Senado)

CLIMA: Brasil quer sediar centro internacional de biodiversidade

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O Brasil quer ser sede de um centro internacional de capacitação de biodiversidade. O lançamento da candidatura foi feito durante reunião em Nairóbi, no Quênia, no início de outubro. Trata-se de um desdobramento natural das decisões tomadas em 2010 em Nagóia, no Japão, durante a 10ª conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Ali, os países que assinaram a convenção decidiram criar um painel científico sobre biodiversidade bastante similar ao que reúne o conhecimento internacional sobre mudança do clima, o IPCC.

 

Subsídios - O IPCC, sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, subsidia decisões das Nações Unidas e dos governos sobre clima. Não havia nada assim para estudos em biodiversidade. O encontro de Nagóia marcou o surgimento da Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, em inglês), que não está apenas ligado à convenção sobre biodiversidade, mas também às correlatas, como a que trata do comércio internacional de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. (Valor Econômico)

UBABEF: Avicultores entregam estudo sobre logística a Michel Temer

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O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, entregou, nesta terça-feira (25/10) ao vice-presidente Michel Temer um documento com 68 propostas para superar as deficiências da infraestrutura logística do país. No estudo, a entidade estimou perdas anuais de US$ 1 bilhão nas receitas com exportações de frango, com custos logísticos. O documento sugere medidas como o funcionamento dos portos 24 horas por dia, acelerando o desembaraço de mercadorias, o aumento da disponibilidade de vagões ferroviários e a ampliação do acesso ferroviário aos portos, entre outras propostas. “A tradução que se faz destas reivindicações é positiva” afirmou Temer, ressaltando que “muitas destas propostas apresentadas já são de governo”. Também presente, no 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que solucionar o gargalo logístico não é apenas demanda setorial, mas de todo o país. “Muitos outros setores, pelos mesmos motivos, não conseguiram sobreviver”, afirmou Skaf. (Valor Econômico)

MILHO: Em níveis baixos, estoques puxam cotações do grão

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Com um volume de exportação ainda incerto e os estoques em níveis críticos, os preços do milho no Brasil devem ter uma forte alta até janeiro. A avaliação é do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercados. "O estoque de 2 milhões de toneladas é o que tem para atender o mercado interno até a entrada da próxima safra, em fevereiro", afirma Molinari. No mesmo período do ano passado, os estoques totalizavam 4 milhões de toneladas, de acordo com ele.

 

Mercado interno - De acordo com Molinari, o total destinado ao mercado interno pode ser ainda menor. Isso porque, diz ele, não se sabe ao certo qual será o volume de exportações até janeiro. "Com isso, os preços devem seguir em patamares elevados. Não tem muita alternativa. O mercado interno terá de remunerar acima do valor pago na exportação".

 

Cenário mundial - No cenário mundial, o comportamento dos preços do milho, em níveis historicamente altos, permanecerá bastante volátil, pelo menos até setembro de 2012, quando começa a colheita da próxima safra de milho dos EUA, maior produtor mundial. "Até lá, teremos preços bem especulativos", diz Molinari, para quem a concorrência dos mercados de alimentação e produção de etanol continuará pressionando os preços. "A competição com a energia é o cerne e continuará sendo".

 

Clima - Molinari lembra que problemas climáticos afetaram as duas últimas temporadas do milho nos EUA, diminuindo ainda mais os estoques. "O quadro será mais grave do que 2011 porque os estoques são menores. Precisamos de safras recordes para recuperar os estoques e acomodar preços, já que a demanda deve continuar crescendo no médio prazo".

 

Produção recorde - No Brasil, o economista estima recorde de produção para a safra 2011/12, de cerca de 64 milhões de toneladas. "O país terá um grande plantio tanto no verão quanto na safrinha". Ele pondera, no entanto, que essa produção pode ser afetada pelo fenômeno climático La Niña, que costuma reduzir o regime de chuvas no sul da América do Sul. Paulo Molinari participou nesta terça-feira (25/10) do 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, em São Paulo. (Valor Econômico)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA I: Deputados fazem reunião para debater emendas ao Orçamento e Adapar

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Por proposição da Comissão de Agricultura e do Bloco Agropecuário da Assembleia Legislativa, o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, participou de uma reunião nesta terça-feira (25/10), na Sala das Comissões do Legislativo, para discutir com os parlamentares as emendas coletivas e individuais ao Orçamento do Estado, bem como os anteprojetos do Poder Executivo criando e tratando dos cargos e da carreira da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), que chegou ao Legislativo e foi lido na sessão desta terça.

 

Emendas coletivas - Para o presidente do Bloco, deputado Pedro Lupion (DEM), a sugestão apresentada é que os parlamentares proponham emendas coletivas direcionadas principalmente à pecuária leiteira, incentivando e valorizando o segmento, ainda que as emendas individuais devam contemplar as diferentes realidades e setores da agricultura. “O objetivo foi de uma conversa franca com o secretário. Estamos discutindo a possibilidade de emendas coletivas para a pecuária leiteira. Já as emendas individuais nas diversas áreas produtivas, devem estar conformes à característica e ao potencial das regiões do Estado.”, afirmou o democrata.

 

Adapar - Sobre a Adapar, Lupion destacou que a criação da agência é uma necessidade real do Estado, principalmente para suprir uma carência de pessoal ligado diretamente à fiscalização das atividades de defesa agropecuária. “A Adapar pretende fazer um importante trabalho no Estado, acabando com uma carência de funções e atribuições para o setor de extrema importância no Paraná”.

 

Presenças - Participaram da reunião o presidente da Comissão de Agricultura, deputado Hermas Brandão Júnior (PSB), Élio Rusch (DEM), César Silvestri Filho (PPS), Professor Lemos (PT), Elton Welter (PT), Luciana Rafagnin (PT), Nelson Luersen (PDT), Augustinho Zucchi (PDT), Fernando Scanavaca (PDT), Anibelli Neto (PMDB), Duílio Genari (PP) e Leonaldo Paranhos (PSC). (Assessoria de Imprensa Alep)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA II: Audiência pública vai debater gestão de rodovias no Paraná

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“A Gestão de Concessão de Rodovias no Paraná” será tema de uma audiência pública no próximo dia 21 de novembro, a partir das 8h30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa. O deputado Professor Lemos (PT), propositor do evento, lembra que “os contratos de concessão de obras públicas celebrados entre o Estado (por intermédio do DER – Departamento de Estradas de Rodagem), tendo a União como interveniente, através do Ministério dos Transportes, bem como as empresas concessionárias vencedoras no processo licitatório nos diversos lotes, foram assinados em 14 de novembro de 1997”. (Assessoria de Imprensa Alep)

SANIDADE I: Paraná prepara segunda etapa da campanha de vacinação contra a aftosa

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A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) lança na próxima segunda-feira (31/10) a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, que vai de 1º a 30 de novembro. O lançamento acontecerá nos municípios de Umuarama e Paranavaí. A expectativa é que sejam vacinados 9,3 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos de todas as idades. O lançamento da campanha vai contar com a presença do governador Beto Richa, do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e do diretor do Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis), Marco Antonio Teixeira Pinto.

 

Primeira etapa - A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu 97,02% do rebanho paranaense. Desta vez, a Seab pretende vacinar 100% do rebanho para evitar a ameaça da disseminação da doença no Estado. No mês passado, foram registrados focos de febre aftosa no Paraguai, o que representa risco de contágio nos estados brasileiros que fazem fronteira com aquele país – entre eles o Paraná.

 

Mobilização - A Seab está mobilizando os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs) e entidades da iniciativa privada para que ajudem a conscientizar os produtores rurais sobre a necessidade de vacinar todos os animais da propriedade, mesmo naquelas que tenham poucas cabeças. Em casos assim, o produtor pode se unir a um vizinho para compra conjunta de doses da vacina.

 

Nota fiscal - É importante, que após a compra da vacina, os produtores vão até uma unidade veterinária munidos da nota fiscal para comprovar a vacinação e preencher o comprovante exigido. O produtor deverá declarar todos os animais existentes na propriedade, informação necessária para a atualização dos cadastros e controle sobre a sanidade em todo o Estado.

 

Multa - O diretor do Defis alerta que os proprietários que não vacinarem seus animais estarão sujeitos a multa de R$ 96,09 por cabeça. Após o período de vacinação e de comprovação das vacinas, fiscais da secretaria visitarão propriedades que não cumprirem o prazo, vacinando compulsoriamente os animais e aplicando as multas. (AEN)

SANIDADE II: Ministério da Agricultura inicia parceria com Venezuela

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participa nesta quarta e quinta-feira, 26 e 27 de outubro, da primeira atividade prevista dentro do protocolo de intenções assinado com o Ministério do Poder Popular da Agricultura e Terras da República Bolivariana da Venezuela para a implementação de plano de erradicação da febre aftosa naquele país.

 

Reunião de trabalho - Durante dois dias, autoridades de ambos os órgãos participarão de uma reunião de trabalho, em Caracas. O objetivo do encontro é traçar um diagnóstico sobre a situação do programa nacional de combate à aftosa da Venezuela, apresentar a experiência brasileira e discutir formas do Brasil colaborar com o país vizinho. O Mapa será representado pelo fiscal federal agropecuário do Departamento de Saúde Animal (DSA), Nilton Antônio de Morais.

 

Comitê técnico - O protocolo, assinado no ano passado, prevê a formação de um comitê técnico que elaborará e colocará em prática um plano de ação para auxiliar no processo de erradicação da doença na Venezuela. Pelo Ministério da Agricultura, participarão desse comitê, além do DSA, representantes do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP), da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL) e do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias da Secretaria de Relações Internacionais. O rebanho da Venezuela é composto por, aproximadamente, 14,5 milhões de cabeças e o último foco de febre aftosa do país foi registrado em 2010. (Mapa)

COOPERAÇÃO: Brasil e Ucrânia firmam acordos agrícolas

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Representantes do governo brasileiro e ucraniano assinaram, no início da tarde desta terça-feira (25/10), no Palácio do Planalto, em Brasília, dois acordos de cooperação na área agrícola. O objetivo dos protocolos de intenção assinados é fortalecer a pesquisa agropecuária na Ucrânia e incentivar a cooperação bilateral na área agrícola. Da parte brasileira, participaram do encontro a presidente da República, Dilma Rousseff, o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, e o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Carlos Vaz, que responde interinamente pela pasta.

 

Fórum consultivo - O memorando de entendimento entre os ministérios da Agricultura do Brasil e da Ucrânia prevê a promoção de um fórum consultivo para facilitar as relações bilaterais em agricultura entre os países. A parceria pretende aumentar a discussão de assuntos relacionados à defesa animal e produtos de origem animal, temas fitossanitários, capacitação técnica e produção de biocombustíveis. A participação de representantes de entidades privadas, universidades, centros de pesquisa, agências governamentais e associações de ambos os países será incentivada para criar mais canais de debate.

 

Pesquisa e tecnologia - A Embrapa e a Academia Nacional Ucraniana de Ciências Agrárias (Naas) protocolaram o outro acordo de cooperação para o intercâmbio nas áreas de pesquisa agrária e tecnologia e ampliação de programas cooperativos estão previstos no memorando. A intenção da proposta é fortalecer as relações bilaterais entre ambos os países, principalmente, nas áreas de desenvolvimento agrário, pecuária, pesquisa e economia de recursos naturais.

 

Comércio - No ano passado, as exportações brasileiras de produtos agropecuários para a Ucrânia totalizaram US$ 226,7 milhões. A pauta do comércio com o país da Europa Oriental está concentrada, principalmente, em carne suína in natura (US$ 105,2 milhões), café solúvel (US$ 44,5 milhões), carne bovina (US$ 38,8 milhões) e fumo (US$ 30,2 milhões). No mesmo período, as importações brasileiras de produtos agropecuários ucranianos totalizaram US$ 392,7 mil. A pauta está concentrada, principalmente, em couro (US$ 172,5 mil), fibras e produtos têxteis (US$ 134,1 mil) e fumo (US$ 57,4 mil). (Mapa)

ESTUDO: Para a OCDE, Brasil cobra imposto como país rico e gasta como pobre

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O governo brasileiro cobra impostos de país rico e gasta com as deficiências de país pobre, indica a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no relatório “Perspectivas da América Latina 2012”, que será divulgado na sexta-feira (28/10) em Assunção, no Paraguai.Nesta quarta-feira (26/10), em Brasília, o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, lançará um estudo específico sobre a economia brasileira, no qual a entidade recomendará uma ampla reforma fiscal, para mobilizar os recursos domésticos de maneira mais eficiente.

 

Endividamento - O relatório sobre América Latina, a ser lançado na Cúpula Ibero-americana, que será realizada sexta e sábado, no Paraguai, mostra que o nível do endividamento público na região declinou de 80% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB) na média desde o começo dos anos 90, enquanto os países ricos continuaram a se endividar. Só que essa diminuição da dívida na região ocorreu mais pelo aumento de impostos do que pelo controle de despesas ou utilização mais eficiente dos recursos públicos. (Valor Econômico)

ENCONTROS DE NÚCLEOS II: Cooperativistas do Sudoeste vão se reunir na Coasul

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A Coasul Cooperativa Agroindustrial, de São João (PR), sediará, na próxima sexta-feira (28/10), o Encontro de Núcleo Regional do Sudoeste do Paraná. Este será o 3º dos quatro encontros promovidos pelo Sistema Ocepar. Os eventos contam com a presença do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Na oportunidade, a Coasul entregará a seus cooperados participantes do Programa Nacional de Biodiesel o bônus referente à soja repassada a empresas em 2010. Esta é a primeira vez que o pagamento é feito.

 

Programação - Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Será o quarto e último evento promovido pelo Sistema Ocepar. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Coasul)

RAMO SAÚDE: Unimed é Top of Mind pela 17ª vez consecutiva no Sul do País

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A Unimed é o Plano de Saúde mais lembrado pelos consumidores. Foram 55,3% de lembrança entre os pesquisados (62, 7% da classe A e B , 55,3 %da classe C e 41,9% da classe D), tornando a empresa Top of Mind pela 17ª vez consecutiva, segundo pesquisa realizada pela Revista Amanhã. Nesta edição, a pesquisa Top of Mind Paraná revela as líderes em mais de 80 categorias de produtos, serviços e comunicação. A premiação das marcas Top será entregue no dia 1º de dezembro, às 19 horas, na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

 

Top Up - Em 2011, o ranking trouxe uma novidade: é o Top Up, que revela as marcas que fazem a cabeça de uma classe ávida pelo consumo e que representa mais de 32 milhões de brasileiros. Para eleger os destaques do Top Up, a Revista Amanhã e o Instituto Bonilha fizeram uma análise extra na pesquisa para identificar as grifes que ganharam mais espaço no filão da classe C entre 2010 e 2011.

 

Grandes & Líderes - Também na edição especial da Revista Amanhã - Grandes & Líderes, em que figuram as 500 maiores empresas do Sul do país, as Unimeds Paraná, Londrina e Maringá aparecem no ranking, juntamente com as Unimeds Porto Alegre, Florianópolis, Nordeste-RS e Blumenau. Esse ranking foi realizado pela primeira vez em 1991. Além das 500 maiores empresas do Sul, aparecem as 500 companhias emergentes, as 100 maiores de cada estado e as líderes setoriais em mais de 30 segmentos da economia. (Imprensa Unimed Paraná)