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O Sistema Ocepar e o Banco do Brasil iniciam, nesta quarta-feira (26/10), a realização de oito fóruns regionais destinados a capacitar profissionais que prestam assistência técnica aos agricultores paranaenses para a elaboração de projetos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Os primeiros municípios a sediar o evento são Campo Mourão e Carambeí. Depois, eles serão realizados nos 26, 27, 28 e 31 de outubro e 4 de novembro em Palotina, Londrina, Pato Branco, Maringá, Lapa e Cascavel, com apoio da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário e cooperativas.
Programa ABC – O Programa ABC foi instituído pelo governo federal em junho de 2010 e incentiva a utilização de práticas sustentáveis no campo com o propósito de neutralizar ou minimizar os efeitos dos gases de efeito estufa. Estão sendo disponibilizados R$ 3,1 bilhões para financiar itens como plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica de nitrogênio, tratamento de resíduos animais e aquisição de matrizes. O limite de financiamento é de R$ 1 milhão por beneficiário, com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de até 15 anos, de acordo com o projeto a ser financiado.
Clique aqui para conferir a programação completa dos Fóruns Regionais do Programa ABC
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara e os secretários do Ministério da Agricultura, Erikson Camargo Chandoha, de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo; e Caio Tibério Dornelles da Rocha, de Política Agrícola, participam da abertura do Seminário de Sensibilização e Difusão do Plano “Agricultura de Baixa Emissão de Carbono” - plano ABC, que acontece nesta quinta-feira (27/10), a partir das 14 horas, no anfiteatro da Secretaria da Agricultura, em Curitiba.
Grupo gestor - Durante o seminário será constituído o grupo gestor que terá a responsabilidade de elaborar o plano estadual, condição para que o Paraná possa se inserir com mais força em programas de desenvolvimento sustentável junto com o governo federal.
Palestras - O seminário terá palestras como “O Cenário das Mudanças Climáticas e o Papel Mitigador das Atividades Agrosilvipastoris”, com Derli Dossa, da Secretaria de Assuntos Estratégicos/MAPA, e “A Inserção do Programa ABC no Ambiente Produtivo do Paraná”, com Elvison Nunes Ramos, coordenador de Manejo Sustentável do Ministério da Agricultura. (AEN)
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Os jogos da Copa Cocamar de Futebol Suíço, realizada há 27 anos consecutivos, estão programados para o dia 10 de dezembro na Associação Cocamar, em Maringá. Com a participação exclusiva de produtores associados, o torneio terá 23 equipes na categoria principal e 17 na de veteranos. Em paralelo, acontecem a Trucada, com 72 duplas finalistas, e o Campeonato de Bocha, com mais 25. A expectativa é que mil participantes estejam reunidos nas disputas, segundo informou o coordenador de comunicação e organizador do evento, Douglas Eduardo Mattos.
Novidades - Uma das novidades neste ano é a instalação de uma arquibancada coberta no campo principal, além do espaço “Purity Equilíbrio”, local em que profissionais ficarão a postos para atendimento aos jogadores. A tradicional gincana realizada entre as unidades operacionais, para a arrecadação de alimentos, premiará neste ano a que fizer a doação de maior quantidade de leite.
Seleção de masters – As cidades de Maringá e Rolândia vão ter a oportunidade de ver grandes ídolos do passado atuando com a camisa da seleção brasileira de masters. No dia 8 de dezembro, um jogo será realizado em Rolândia, no Estádio Municipal Olímpico Erick George, contra um selecionado local. A expectativa é que os quatro mil lugares sejam ocupados por torcedores. A partida está marcada para as 20h.
Abertura - No dia seguinte, os craques se apresentam em Maringá, no Estádio regional Willie Davis, às 20h, contra um time formado por convidados da imprensa. Finalmente no dia 10, às 9h30, a seleção participa da abertura da Copa Cocamar, enfrentando uma equipe formada por cooperados. (Imprensa Cocamar)
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O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) leu, na manhã desta terça-feira (25/10), o seu relatório sobre o projeto do novo Código Florestal. O texto possui 72 artigos. Entre diversos itens, o relatório introduz um capítulo específico sobre os pagamentos por serviços ambientais, que são incentivos para a recomposição e a manutenção de florestas. Também separa disposições transitórias, que tratam da recomposição das áreas desmatadas (o passivo ambiental), das disposições permanentes, que contêm regras para as florestas existentes e as áreas a serem reflorestadas. Além disso, mantém 2008 como o ano limite para a regularização de atividades agropecuárias consolidadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e em áreas de reserva legal. A leitura aconteceu em reunião conjunta das comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT). Como houve pedido de vista coletiva, o texto será votado - conjuntamente - pelas duas comissões no próximo dia 8 de novembro. Os senadores terão até o dia 1º para apresentar emendas ao texto, conforme anunciado pelo presidente da CCT, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Depois, a matéria segue para a Comissão de Meio Ambiente. O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, acompanhou a sessão desta terça-feira.
(Com informações da Agência Senado)
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A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná promove nesta quinta-feira (27/10), a partir das 14 horas, dois seminários para discutir a implementação da Lei 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Os debates que têm como tema ‘Política Nacional de Resíduos Sólidos – Desafios e Oportunidades’ e ‘A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Indústria da Construção’, estão sendo realizados em todas as Assembleias Legislativas do país, como forma de estimular a criação de Frentes Parlamentares Ambientalistas. “O objetivo da Frente é assegurar que a agenda ambiental integre a pauta do Legislativo e apoiar políticas públicas e ações governamentais e da iniciativa privada que promovam o desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor de mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
Adesão - Participam dos eventos técnicos do setor de resíduos, engenheiros, empresários, representantes de municípios paranaenses, órgãos de Governo e sociedade civil organizada. Durante os Seminários, os participantes poderão preencher uma ficha de adesão ao Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos, que será criado no âmbito da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa do Paraná, e contribuirá para a criação de um Plano Estadual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Parceria - No Paraná, os Seminários serão realizados em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE), Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMA) e Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
A PNRS – A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece normas e diretrizes sobre a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. “Entretanto, para que seja implementada serão necessárias ações conjuntas entre o poder público, o setor empresarial e a sociedade”, afirma o deputado estadual, Rasca Rodrigues (PV).
Paraná - O Paraná produz diariamente 20 mil toneladas de resíduos de todas as origens e ainda tem cerca de 180 municípios que não possuem aterros sanitários controlados. Entre as medidas a serem adotadas, com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, estão a criação de programas de reciclagem e educação ambiental, adoção de soluções regionais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos, incentivo a formação de Cooperativas de catadores, recuperação do passivo ambiental gerado pelos lixões, preservação dos recursos hídricos, entre outras ações.
Serviço - Seminário “Política Nacional de Resíduos Sólidos – Desafios e Oportunidades” / Dia 27 de outubro de 2011, às 14h / Seminário “A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Indústria da Construção” / Dia 27 de outubro de 2011 as 18h00 / Local: Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná – Praça Nossa Senhora de Salete S/N. (Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa)
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"O Brasil é o desaguadouro natural do excedente de leite produzido por países como Argentina e Uruguai". A observação foi feita pelo diretor de assuntos comerciais externos do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Benedito Rosa, na tarde da última sexta-feira (21/10), em reunião com produtores de leite goianos, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Benedito apresentou aos produtores os últimos números de leite em pó importado dos países vizinhos ao Brasil e como esse volume tem desequilibrado o mercado brasileiro.
Aumento - Nos nove primeiros meses desse ano, as importações cresceram 104,2%, passando de US$ 213 milhões em 2010 para US$ 435 milhões no mesmo período de 2011. Já a balança comercial apresentou saldo negativo de US$ 346,4 milhões, valor 261,5% maior que no mesmo período de 2010. O saldo da balança é o pior desde 2000. Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, que coordenou a reunião com o representante do Mapa, o pior reflexo desse cenário é a falta de confiança dos produtores de leite em investir para ampliar produção.
Impasse - O impasse sobre a importação de leite se arrasta desde abril deste ano, quando terminou o acordo comercial firmado entre Brasil e Argentina para importação do produto. Na penúltima semana, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Faeg enviaram missão à Argentina para firmar acordo de preços e cotas. A negociação não avançou em virtude da proposta não atender aos interesses dos produtores de leite brasileiros - os argentinos demandaram uma cota de 4,4 mil toneladas de leite em pó mês - a cota atual é de 3,3 mil toneladas. Tal medida também tem que ser tomada para queijos.
Uruguai - O Uruguai ampliou substancialmente as exportações de lácteos para o Brasil. A média mensal de importação de leite em pó em 2011 foi de 2,6 mil toneladas mais que o dobro das 1,2 mil toneladas/mês de 2010. Somente no mês de setembro foram importadas 4,5 mil toneladas. Do Chile, o Brasil importou nos nove primeiros meses deste ano 4,7 mil toneladas de leite em pó. Este volume é 51% maior que os 3,1 mil toneladas internalizados em todo ano de 2010. As exportações de leite em pó do Chile podem chegar a 10 mil toneladas este ano. Há a suspeita de triangulação de leite em pó proveniente da União Europeia e Nova Zelândia - regiões onde o Brasil tem medidas antidumping aplicadas.
Licenças de importação - Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, o setor propõe centralizar as Licenças de Importação em Brasília, hoje, elas são feitas nos estados. Outra medida, segundo Schreiner, é propor cotas para o Uruguai com base no acordado com os argentinos e manter as cotas vigentes para a Argentina. Para o Chile, a reivindicação é abrir sindicância para investigar as denuncias de importações de leite em pó provenientes de países com direito antidumping aplicado.
Preço - Em pleno período de entressafra, o preço ao produtor está em queda. Na primeira quinzena de outubro, as empresas aviltaram conjuntamente em R$ 0,09 por litro o preço do leite no mercado de leite resfriado comercializado entre as empresas. O valor médio passou de R$ 0,94 para R$ 0,85 por litro, redução de 9,6%. Queda não registrada na mesma proporção ao consumidor.
Movimento artificial - O que chama a atenção é a queda ocorrer em momento de inexistência de excesso de leite no mercado. As empresas importadoras estão puxando artificialmente o preço para baixo. Não obstante à diminuição na produção sinalizada pelo IBGE para o primeiro semestre, estudo realizado pela Faeg, aponta a redução de 9% na captação de leite de 22 cooperativas que operam no mercado de leite resfriado comercializado entre as empresas entre os meses de janeiro a agosto de 2011. (As informações são da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), adaptadas pela Equipe MilkPoint)
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O Brasil tende a importar 200 mil toneladas de trigo a mais em 2011/12 na comparação com a safra anterior, conforme projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O dado mostra que a dependência de alimento importado se acentuou. As 5,9 milhões de toneladas importadas, principalmente de países vizinhos como Argentina, Paraguai e Uruguai, representam 57% do consumo. E mesmo importando mais, os estoques tendem a cair de 1,76 milhão para 1,16 milhão de toneladas. O quadro deve-se à da produção de 5,5 milhões, em 2010, para 5,1 milhões de toneladas na colheita atual, que está na reta final.
Otimista - Os números da Conab são considerados otimistas. De acordo com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na primeira quinzena deste mês, o Brasil vai importar 6,7 milhões de toneladas do cereal em 2011 para suprir o mercado interno, dimensionado em 10,5 milhões de toneladas. Ou seja, 63% do produto utilizado para o consumo doméstico, principalmente pela indústria de panificação, terão origem externa.
Redução confirmada no PR - O Paraná, maior produtor nacional, confirma redução na produção. Segundo dados da Secretária de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a colheita atual será de 2,3 milhões de toneladas, 31% menor que a do ano passado (3,4 milhões0 de t). O índice inicial da produção paranaense apontava 2,8 milhões. Porém, efeitos climáticos prejudicaram a produção, resultando na quebra de 17%.
Chuvas - “O Paraná teve problemas com o excesso de chuvas. Além disso, o trigo perdeu espaço para o milho safrinha”, ressalta o analista técnico da Ocepar, Gilson Martins. Até o momento, dois terços da área cultivada no estado foram colhidos. A safra termina em meados de novembro.
Expectativa positiva - Produtores que adotam alta tecnologia provam que o trigo pode ser uma cultura viável. Bauke Dijkstra, de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, atingiu produtividade média de 4,8 mil quilos por hectare em 2010 e tende a repetir essa marca. “Foi a melhor produtividade que já obtive.” Ele produz trigo desde 1975, quando ajudava seu pai no campo. A produção tende a render R$ 2 mil por hectare, cobrindo os custos com folga entre 10% e 20% da renda. Dijkstra começa a colher nesta semana, quando vai tirar a prova do impacto das chuvas das últimas semanas na lavoura. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A produção de trigo pode cair novamente em 2012 no Paraná, atualmente responsável por 47% da produção nacional. Os produtores estão plantando soja precoce para, em seguida, produzir milho de inverno nessas áreas. O quadro mostra clara preferência por este cereal, que voltou a ser considerado viável e ganhou área no verão. Pesam também as dúvidas em relação às novas regras que passarão a valer sobre a produção de trigo. A nova normativa de classificação comercial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem provocado discussões em todo o estado. Os produtores dizem que terão sua produção rebaixada na hora de entregá-la aos programas do governo ou aos moinhos e temem queda na arrecadação.
Medo - “Eu estou com medo de continuar plantando com essa nova classificação. Se o meu trigo for considerado tipo 2 [hoje é tipo 1], a margem de lucro será muito pequena”, diz o produtor Jorge Nicolau. “O risco é muito grande.” Ele cultiva atualmente 55 hectares na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Na safra passada, a produtividade média foi de 5,6 mil quilos por hectare, superior à média de 3,5 quilos por hectare dos produtores da cooperativa Batavo, da qual faz parte. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os produtores de trigo aguardam liberação de R$ 150 milhões pelo governo federal em programas de apoio à comercialização da produção a ser colhida até novembro. O Ministério da Agricultura informou que os recursos estão orçados e devem sair em breve. O setor deve ser atendido com aquisição do governo federal e prêmio para escoamento da produção. O cronograma das operações deve ser confirmado nesta semana. Os preços do trigo seguem em torno de R$ 24 a saca no Paraná. Os produtores afirmam que o produto tem pouca liquidez. Os preços mínimos variam de R$ 19,20, para o trigo brando tipo 3, a R$ 29,97, para o trigo melhorador tipo 1. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os produtores de grãos do Paraná querem concluir o plantio e milho e adiantar o da soja nesta semana. A meta é aproveitar não só a umidade do solo, mas também o calor, diante da notícia de que uma frente fria se aproxima, a partir da Argentina e do Uruguai. As temperaturas mais elevadas favorecem a germinação e o crescimeto das plantas. As lavouras semeadas um mês atrás, no Oeste e no Sudoeste, estão em bom estado justamente devido às condições favoráveis. As mínimas devem cair a 9 graus centígrados em Palmas ainda nesta semana e a 10 graus em Guarapuava. Trata-se de temperatura atípica para este período do ano. As oscilações estão sendo atribuídas pelos meteorologistas ao La Niña. Por enquanto, o fenômeno não vem provocando perdas nas lavouras. Os produtores torcem para que as previsões de chuvas mal distribuídas e estiagens não se concretizem, como ocorreu na temporada passada. Estatísticamente, ocorrem quebras em três de cada quatro anos de La Niña. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os produtores de grãos muitas vezes optam pelo retorno imediato e deixam de lado orientações técnicas importantes. A avaliação é dos técnicos das cooperativas ouvidos pela Expedição Safra no Paraná. Para comprovar esse fato, eles citaram a redução na área do milho observada nas últimas duas safras, em detrimento da rotação de culturas, que facilitaria o controle de pragas. Além disso, a opção quase unânime por sementes de soja precoces – que podem ser mais afetadas por estiagens – é outro exemplo apontado. Os produtores querem garantir a possibilidade de plantar milho a partir do início de janeiro e, para isso, põem em risco a principal safra do ano. Como essas estratégias não trouxeram grandes prejuízos nas últimas duas safras, fica mais difícil convencer o produtor de que outros caminhos são mais seguros, conforme o coordenador técnico da Coopavel, Itacir Tosin. Os cooperados da empresa querem repetir, neste ano, marcas de 3,5 mil quilos de soja por hectare e de 9,7 mil quilos de milho/ha. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A colheita da soja nos Estados Unidos continua atrasada na comparação com a média do último ano. Até esta segunda-feira (24/10), 80% da safra de soja havia sido colhida, contra 91% no mesmo período do ano passado e 71%, na média dos últimos cinco anos. A estimativa de produção nesta safra - 2011/12 é de 83,3 milhões de toneladas, ficando atrás das últimas safras que foram em, 2010/11 de 90,6 e em, 2009/10 de 91,4 milhões de toneladas. As previsões iniciais nesta safra eram de 89,4 milhões de toneladas de soja, mas por questões climáticas ocorreu a redução na safra de 6,1 milhões de toneladas.
SOJA
24/10/2011
24/10/2010
Média dos 5 anos
Percentual colhido
80%
91%
71%
Fonte: Usda, www.usda.gov Elaboração: Ocepar/Getec
Milho - A colheita de milho nos Estados Unidos também continua atrasada na comparação com a média do último ano. Até esta segunda-feira (24/10), 65% da safra de milho havia sido colhida, contra 81% no mesmo período do ano passado e 51% na média dos últimos cinco anos. A estimativa de produção nesta safra - 2011/12 é de 315,8 milhões de toneladas, ficando atrás das últimas duas safras que foram em, 2010/11 de 316,2 e em, 2009/10 de 332,5 milhões de toneladas. As previsões iniciais nesta safra eram de 343,0 milhões de toneladas de milho, mas por questões climáticas ocorreu a redução na safra de 27,2 milhões de toneladas.
MILHO
24/10/2011
24/10/2010
Média dos 5 anos
Percentual colhido
65%
81%
51%
Fonte: Usda, www.usda.gov Elaboração: Ocepar/Getec
Chicago - Nos últimos 30 dias, as cotações da soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago (Cbot) variaram cerca de -2,5%, +2,0% e +1,0%, respectivamente em relação ao mês anterior. As cotações médias dos contratos negociados na Cbot, nesta segunda-feira (24/10) foram de: US$ 12,45/bushel = US$ 27,45/saca de 60 kg para a soja; US$ 6,56/bushel = US$ 15,50/saca de 60 kg para o milho; US$ 6,89/bushel = US$ 15,20/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 01 - Cotações da soja na CBOT – Chicago Board of Trade em 24 de outubro (fechamento)
SOJA
24 de outubro
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)nov/11
1226,75
27,04
14,50
0,32
jan/12
1235,25
27,22
14,50
0,32
mar/12
1244,75
27,43
15,25
0,34
mai/12
1251,75
27,59
16,25
0,36
jul/12
1259,75
27,76
16,75
0,37
ago/12
1254,00
27,64
17,25
0,38
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de soja = 27,216 kg.
Quadro 02 - Cotações do milho na CBOT – Chicago Board of Trade em 24 de outubro (fechamento)
MILHO
24 de outubro
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)dez/11
651,00
15,38
1,75
0,04
mar/12
662,25
15,64
2,25
0,05
mai/12
668,00
15,78
2,50
0,06
jul/12
671,75
15,87
1,75
0,04
set/12
627,50
14,82
2,25
0,05
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de milho = 25,400 kg.
Quadro 03 - Cotações do trigo na CBOT – Chicago Board of Trade em 24 de outubro (fechamento)
TRIGO
24 de outubro
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)dez/11
642,50
14,16
10,50
0,23
mar/12
677,50
14,93
11,75
0,26
mai/12
695,25
15,32
10,50
0,23
jul/12
707,50
15,59
10,00
0,22
set/12
724,50
15,97
10,50
0,23
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – outubro/11 – 1 bushel de trigo = 27,216 kg.
Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses na segunda-feira (24/10), levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 43,65/saca de 60 kg para a soja; de R$ 22,37/saca de 60 kg para o milho e de 24,59/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 04 – Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)
Culturas
Preços 24/10/2011
Preços médios
Setembro/2011
Preços médios
Setembro/2010
Soja
43,65
44,02
37,96
Milho
22,37
23,03
16,60
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O Brasil quebrou nesta segunda-feira (24/10) mais um tabu na Organização Mundial do Comércio (OMC), levando os países a aprofundar a discussão envolvendo desalinhamento cambial sobre o comércio internacional, algo até recentemente impensável. Como previsto, Estados Unidos, China, União Europeia, Japão e Suíça deixaram claro que aceitam discutir, aprovaram seminário para aprofundar a questão, mas não querem negociar regras sobre câmbio e comércio. Nem o Brasil declarou que quer negociar regras, como por exemplo o antidumping cambial mencionado por Brasília, pela qual um país afetado pelo câmbio desvalorizado do parceiro poderia adotar sobretaxa para compensar essa situação
Estratégia - A estratégia brasileira é gradual. Já foi um sucesso aprovar a realização de um grande seminário internacional, que poderá ocorrer no Rio, pelas sugestões animadas que surgiram no debate. É com seminário e aprofundamento da discussão que se chegará no futuro a uma questão óbvia: e agora, o que fazer? Se os países considerarem que a OMC tem instrumentos suficientes para atuar contra desalinhamentos cambiais que afetam o comércio, elas devem ser efetivamente acionadas. Se não, é o caso de ver o que fazer.
Relutância natural - “A relutância dos países de, desde já, falar em novas regras é natural, porque a própria literatura econômica sobre câmbio e comércio ainda é incipiente”, afirmou o embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevedo. “Não poderíamos esperar resultado melhor que esse, para o estágio atual das conversações”, acrescentou, referindo-se à aprovação unânime do seminário.
Inédito - O debate realizado nesta segunda na OMC foi com base em algo também inédito: um levantamento do secretariado da entidade. O documento aborda estudos já feitos sobre dois pontos. Primeiro, como o comércio é afetado pela volatilidade cambial. E segundo, o desalinhamento cambial e seu impacto nas trocas.
Resultado ambíguo - No primeiro caso, os resultados são ambíguos. Em relação ao desalinhamento, não existe muitos estudos, mas o documento deixa claro que há problema sério, no qual países pequenos e empresas menores são mais afetados. Na discussão, os países concordaram que a OMC não tem que se preocupar com as causas do desalinhamento cambial nem com as opções políticas dos membros na definição de sua política cambial, estimando que isso é tema para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Uso da taxa de câmbio - O que cabe discutir na OMC é como se usa a taxa de câmbio. Uma vez que há os desalinhamentos, resta saber qual o impacto sobre o comércio. Sobre isso, vários países acham que a questão precisa ser examinada.
Mais tarde - Os principais parceiros insistiram de novo, porém, que não gostam da ideia de negociar regras mais tarde. Para o Japão, o problema de desalinhamento cambial deve ser corrigido pelo próprio país em primeiro lugar, e não acionado pela OMC. Para a Suíça, o importante é “conscientizar” os países emissores de moeda de reserva internacional, como EUA e os da zona do euro, sobre o impacto de suas políticas cambiais sobre o resto do mundo. Os EUA não perderam a oportunidade para ir em outra direção: acham que os países deveriam liberalizar o setor financeiro, de forma que suas companhias possam melhor dispor de instrumentos de hedge para compensar volatilidade cambial, fazendo contratos com bancos estrangeiros.
China - A China fez clara divisão sobre o trabalho da OMC e do FMI. Considera que não se pode resolver problemas de taxa de câmbio com medidas comerciais. Exemplificou com um projeto de lei no Congresso americano, pelo qual alguns deputados defendem punição para importações originárias de países com câmbio desvalorizado. Para Pequim, trata-se de violação das regras da OMC. Todos os outros consideraram que no primeiro momento o tema deve ser estudado para depois se decidir o que fazer, diante de sua complexidade. (Valor Econômico)
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Profissionais das cooperativas paranaenses vão conhecer, nesta terça-feira (25/10), em Curitiba, os detalhes do Programa Bioclima Paraná. A apresentação será feita pela coordenadora de Biodiversidade e Floresta da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Mariese Cargnin Muchailh, durante o Fórum do Meio Ambiente promovido pelo Sistema Ocepar, em parceria com a Sema. O Bioclima, que deve ser lançado oficialmente pelo governo do Estado ainda este ano, prevê compensações financeiras para quem preservar os recursos naturais. A intenção é que toda atividade produtiva que gere algum impacto ambiental seja compensada. A compensação pode ser na forma de incentivo para agricultores que tenham propriedades em áreas e APP (Áreas de Preservação Permanente ) – ou Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) nas suas propriedades. O programa prevê também um selo de sustentabilidade para as empresas que participarem.
Logística reversa – O Fórum também vai debater a Política Estadual de Resíduos Sólidos – Logística Reversa, com a participação do coordenador de Recursos Hídricos e Atmosféricos da Sema, Eduardo Felga Gobbi. O evento inicia a partir das 9h30 e deve ser encerrado às 16 h, na sede da Sema. As atividades vão ser coordenadas pelo engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski.
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Uma audiência pública foi realizada na manhã desta segunda-feira (24/10), no Plenário da Assembleia Legislativa, para debater a “Comercialização e o Uso Ilegal de Agrotóxicos”, atendendo a uma proposição dos deputados Professor Lemos e Elton Welter, ambos da bancada do PT. Segundo os parlamentares, um dos grandes problemas que envolvem o uso de defensivos agrícolas é o contrabando e consequente uso inadequado dos produtos. Os agrotóxicos falsificados e/ou contrabandeados não possuem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e também não passam por avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, representam prejuízos aos agricultores pela baixa eficácia e por conterem teores de ingredientes ativos não permitidos pela legislação brasileira. Assim, acabam provocando danos ao meio ambiente, à saúde do aplicador e aos consumidores em geral. Em 2010, foram aplicadas 90 mil toneladas de agrotóxicos nas lavouras paranaenses.
Alimentos seguros - Os propositores da audiência defendem que “a produção com boas técnicas agrícolas e o emprego de insumos idôneos e de qualidade são pré-requisitos para obtenção de alimentos seguros”. Dessa forma, entendem que o combate aos agrotóxicos ilegais contribui para a segurança alimentar de toda a população. Lembram ainda que o Paraná, pela sua posição geográfica, é especialmente vulnerável à entrada de agrotóxicos ilegais.
Participantes - Participaram da audiência representantes do Ministério da Agricultura, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Sistema Ocepar foi representado pelo analista técnico e econômico, Robson Mafioletti. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa)
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Profissionais que prestam assistência técnica aos agricultores paranaenses serão capacitados para a elaboração de projetos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O Sistema Ocepar e o Banco do Brasil vão promover oito fóruns regionais com esse objetivo nos dias 26, 27, 28 e 31 de outubro e 4 de novembro. Os eventos vão acontecer nas cidades de Campo Mourão, Carambeí, Palotina, Londrina, Pato Branco, Maringá, Lapa e Cascavel, com apoio da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário e cooperativas.
Parceria - A capacitação é resultante do termo de cooperação técnica assinado pela Ocepar e Banco do Brasil, no dia 7 de outubro, visando a divulgação do ABC. Na oportunidade, o vice-presidente de Agronegócio do BB, Osmar Dias, ressaltou que a falta de profissionais treinados para elaborar os projetos tem sido um dos entraves para ampliar o acesso de um maior número de agricultores às linhas de financiamentos ofertadas por meio do programa. “A elaboração dos projetos é complicada e necessita de técnicos capacitados e o protocolo assinado com a Ocepar prevê esse treinamento”, disse Osmar Dias. Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a demanda por financiamento pelo ABC, levantada pelo setor cooperativista no Paraná, gira em torno de R$ 120 milhões. “Estávamos encontrando muitas dificuldades de operacionalização do programa lá na base. Essa capacitação dos técnicos vai possibilitar o acesso a esses recursos, que são importantes para apoiar as ações dos nossos cooperados”, assinalou ele.
Programa ABC – O Programa ABC foi instituído pelo governo federal em junho de 2010 e incentiva a utilização de práticas sustentáveis no campo com o propósito de neutralizar ou minimizar os efeitos dos gases de efeito estufa. Estão sendo disponibilizados R$ 3,1 bilhões para financiar itens como plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica de nitrogênio, tratamento de resíduos animais e aquisição de matrizes. O limite de financiamento é de R$ 1 milhão por beneficiário, com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de até 15 anos, de acordo com o projeto a ser financiado.
Clique aqui para conferir a programação completa dos Fóruns Regionais do Programa ABC
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No último dia 14 de outubro, a Unimed Londrina sediou o encontro “Investigação Apreciativa sobre o foco de atuação do Instituto de Responsabilidade Social da Unimed”. A criação do instituto é uma das iniciativas estratégicas que busca cumprir os objetivos estipulados no Mapa Estratégico para que a Unimed Londrina seja a melhor cooperativa médica do Brasil até 2014. O encontro reuniu colaboradores, fornecedores, imprensa, clientes, membros de entidades governamentais, poder público, entre outros, no auditório da sede.
Novos rumos - Após a primeira reunião, realizada em agosto, foram traçados os principais objetivos e desafios da iniciativa, que visa contribuir com os novos rumos da cooperativa e constituir uma identidade organizacional que permita fortalecer a marca da Unimed. Com o Instituto, a Cooperativa pretende promover a integração e a responsabilidade social, além de manter a competitividade no mercado – utilizando os pilares da sustentabilidade (financeiro, social e ambiental).
Acompanhamento - O encontro teve acompanhamento da Adetec – Associação de Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região, que coordena o programa de Inovação Sistêmica, o qual a Unimed Londrina e outras 10 empresas da cidade fazem parte. Rosi Sabino, coordenadora da Adetec, e a consultora convidada, Gislane Syllos, foram as facilitadoras do evento. Elas sugeriram utilizar o método da investigação apreciativa, que permite identificar o foco de atuação e a missão do Instituto Rosi Sabino elogiou a abertura que a Unimed deu para a realização desse encontro envolvendo vários públicos. “Mostra que o projeto está nascendo em campo sólido. É muito importante esse envolvimento de vários públicos.”
Foco de atuação - Divididos em grupos, os participantes discutiram que foco de atuação o Instituto iria seguir e também criaram protótipos em cartazes e em Power Point para inspirar a identidade da organização. André Gonçalves, da Embra Gráfica – empresa fornecedora da Cooperativa – achou gratificante ter participado do encontro. “Foi importante para adquirir mais conhecimento no assunto. Espero que o Instituto possa realmente atingir os objetivos e levar a conscientização para toda a sociedade”, ressalta.
Resultado positivo - Para Gislane Syllos, o resultado do encontro foi positivo e atendeu as expectativas. “Acredito que conseguimos atingir nossos objetivos, pois o encontro reuniu um público qualificado e participativo. Se outras empresas buscarem nos seus pares a solução para a criação de projetos como este da Unimed, a cidade vai ganhar muito”, afirma.
Relatório – Seguindo os próximos passos, facilitadoras apresentaram um relatório com os resultados da investigação apreciativa, na semana passada. De acordo com a especialista em RSE da cooperativa, Fabianne Piojetti, depois, os resultados serão mostrados à superintendência. “Vamos analisar os resultados e a partir desta ação definir o foco do instituto de Responsabilidade Social junto com a equipe de projetos”. (Imprensa Unimed Londrina)