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O preço da soja segue abaixo dos patamares de 2010 pela primeira vez neste ano no Paraná. O mercado abre nesta quinta-feira (03/11) pagando R$ 41,7 pela saca de 60 quilos da oleaginosa, valor 3,9% menor que o praticado em novembro do ano passado (R$ 43,4). Com a queda na cotação do dólar – que passou de R$ 1,89 para R$ 1,74 no último mês (-7,9%) –, o mercado interno passou a refletir a desvalorização internacional da commodity registrada nos últimos meses. Os preços internos ainda são considerados bons, mas preocupam os produtores, que podem ter faturamento menor que o previsto no auge das vendas, entre fevereiro e abril de 2012.
Demanda - Diante da crise que afeta mercados consumidores como Europa e Estados Unidos, a soja perde demanda e, consequentemente, cai de preço, explicam os especialistas. Isso só não ocorreria se os investidores apostassem mais na commodity. Além da soja, o trigo e o milho perderam cerca de 20% de seu valor na Bolsa de Chicago em setembro. Em outubro, a oleaginosa teve a maior queda entre essas três commodities: 9,17%, na comparação com setembro. O milho caiu 8,21% e o trigo, 7,07%. O dólar valorizado diante do real vinha amortecendo esse efeito no Brasil.
Colapso - A entrada da colheita americana no mercado e o avanço do plantio na América do Sul também contribuem para a derrubada dos preços internacionais, dizem o analistas. “As cotações estavam favoráveis até às vésperas do plantio da safra brasileira, mas entraram em colapso. O que ainda segura os valores é a demanda em alta e os estoques em baixa”, aponta a economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) Gilda Bozza.
Venda antecipada - Os produtores que venderam parte da produção antecipadamente conseguiram melhores preços que praticados nesta semana. É o caso de Leucir Brocco, de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, que acertou em cheio. Com 400 hectares de soja e 200 de milho, ele comercializou durante o plantio 35% e 50% da produção esperada, respectivamente. Conseguiu vantagem de R$ 4 por saca de soja e de R$ 1 por saca de milho na comparação com os preços atuais. Na safra anterior, não havia trabalhado com vendas antecipadas.
Produtor - Diante dos preços em queda, produtores como Dalci Martarello, de Vitorino (Sudoeste), gostariam de ter comprometido uma parcela maior da produção com negócios antecipados. Ele planta 60 hectares de soja e 45 de milho e vendeu, nessa ordem, 30% e 40% do que espera colher. No caso da oleaginosa, já tinha comercializado 50% da produção nesta época de 2010. Nos contratos que assinou, garantiu cotação de R$ 48 para a soja e R$ 24 para o milho, com vantagem de R$ 6 e R$ 1 por saca.
Dólar - O dólar chegou a R$ 1,90 em 22 de setembro e hoje vale R$ 1,74. Os picos atingidos pela moeda norte-americana funcionavam com barreira protetora do mercado interno para os preços que seguem cotações em dólar. “O preço das commodities agrícolas é atrelado ao dólar, o que influencia os negócios. O pessoal está esperando a moeda encontrar um patamar de equilíbrio para analisar o que fazer”, afirma o analista do mercado de soja Adriano Machado, da consultoria Safras & Mercado. (Gazeta do Povo)
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A queda do valor da soja tende a acentuar a tradicional entressafra de negócios entre o plantio e a colheita de verão. Os analistas ouvidos pela reportagem explicaram que os produtores fizeram bons negócios na safra passada e estão tendo custos de plantio relativamente baixos nesta temporada (pouco acima dos registrados em 2010, mas bem menores que a remuneração oferecida pelos grãos). Capitalizado, o setor não tem necessidade de vender a produção às pressas num cenário de preços oscilantes.
Como empresários - “Os produtores estão agindo como empresários rurais. Eles vão esperar e aproveitar os picos de preço para vender”, diz a economista Gilda Bozza. O fato de as vendas antecipadas terem aumentado nesta temporada é avaliado como um fator positivo. Por outro lado, não estão descartados reajustes nas cotações nos próximos meses, que podem inverter o quadro atual.
Estimativas - As estimativas mais aceitas entre os especialistas são de que 30% da soja a ser colhida no início de 2012 no Brasil já foram vendidos. O índice está 8 pontos além do considerado normal. No milho, os negócios também teriam sido acelerados, passando de 20%. O Paraná estaria com taxas pouco abaixo das nacionais e ainda tem cerca de 10% da safra da soja e do milho da safra 2010/11 para vender. Boa parte das vendas antecipadas refere-se a contratos de troca, em que o produtor se compromete a entregar parte da colheita em troca de insumos, a um preço prefixado. (Gazeta do Povo)
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Dois mil representantes das cooperativas de todo o Estado são esperados em Curitiba, no dia 02 de dezembro, para comemorar as conquistas obtidas ao longo de 2011, no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. A programação contempla um painel com autoridades, coordenado pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e que terá a presença do governador Beto Richa, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização.
Palestras - Também serão apresentadas duas palestras: “Acelerando resultados para conquistar a liderança”, ministrada pelo consultor técnico da Ferrari, Clovis Tavares de Melo Filho, e “A música venceu”, com o maestro João Carlos Martins. No Encontro, haverá ainda a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens.
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses
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O Banco Central prorrogou para até a próxima sexta-feira (04/11) o prazo para inscrições no III Fórum sobre Inclusão Financeira, que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro, em Brasília (DF). O evento, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O objetivo do encontro é debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços do mercado financeiro. Participarão das discussões, representantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais. O fórum também marcará o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF).
Vagas limitadas - O número de vagas é limitado. As cooperativas de crédito interessadas em participar devem encaminhar suas inscrições para a OCB, pelo e-mail
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Dar à agricultura o tratamento de área estratégica e planejar ações que atendam à demanda por alimentos no futuro. Estas são as condições apontadas pelo deputado federal e ex-ministro da área no Governo Lula, Reinhold Stephanes (PSD/PR), para que o País conquiste a liderança na produção agropecuária nos próximos anos. A declaração foi feita nesta segunda-feira (31/10), na tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília. Stephanes responsabilizou o predomínio da visão urbana nas decisões de governo e a falta de planejamento e de logística para escoar a produção como dificuldades para a expansão do setor.
Renda incompatível - Para o ex-ministro, apesar de a agricultura ser responsável pelo superávit da balança comercial brasileira, a renda gerada pela área é incompatível com a dimensão alcançada. Isso faz, segundo ele, que o custo da porteira até o consumidor seja o dobro dos Estados Unidos e bem superior ao da Argentina. "Sem estratégia, será impossível superar obstáculos de infraestrutura e de logística" explicou, citando visita ao Porto de Paranaguá (PR), em julho, quando 28 navios aguardavam o desembarque de fertilizantes, mas a capacidade do porto era atender apenas um por dia. "Lamentavelmente, a situação de Paranaguá é igual a da maioria dos portos brasileiros. Isto representa custo", ponderou.
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Condições estruturais - O ex-ministro afirmou que para o País atingir as condições estruturais e a eficiência desejada, em dez anos, são precisos investimentos, mudança de conceitos na atual legislação e na forma de entender o porto. "A construção de um terminal, por exemplo, demora pelo menos cinco anos", avaliou.
Comando - Stephanes lamentou, ainda, que o Ministério da Agricultura não tenha assumido o comando de uma agenda para superar obstáculos do setor. Os obstáculos, segundo ele, são o alto custo dos fertilizantes, engarrafamentos gigantescos nos portos, perdas de produtos ao longo de rodovias, falta de armazéns, estoque de colheita a céu aberto e a impossibilidade de manutenção das estradas municipais. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Reinhold Stephanes)
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Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional voltaram a registrar quedas generalizadas em outubro, pelo segundo mês seguido e novamente influenciadas pelas turbulências financeiras em países desenvolvidos (sobretudo na Europa) e seus reflexos sobre o comportamento do dólar americano e sobre os rumos da demanda global por alimentos.
Café - Segundo cálculos do Valor Data baseados nas cotações médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) de produtos transacionados nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão), o café liderou as perdas na comparação com setembro, mas a "concorrência" foi bem acirrada. Apenas o suco fechou outubro com preço superior ao observado no mês anterior.
Pressão - Em Nova York, além da queda do café (9,34%), recuaram as cotações médias de algodão (6,30%), cacau (5,51%) e açúcar (4,20%). Todo esse grupo, o das "soft commodities", sofreu particular pressão das dúvidas em relação à firmeza da demanda nos próximos meses, já que são produtos teoricamente mais dispensáveis na mesa do consumidor do que os grãos, por exemplo.
Incertezas - Se a robustez da demanda é motivo de incertezas, e se essas incertezas já não se concentram mais só em países desenvolvidos, mas também em locomotivas emergentes como a China, a oferta também "colaborou" menos como sustentáculo para as cotações das commodities negociadas em Nova York em outubro.
Aumento de oferta - Multiplicam-se estimativas de aumento da oferta nas próximas safras brasileiras de açúcar e café, e mesmo para o suco, cujos estoques mundiais estão historicamente baixos, a atual supersafra paulista não colabora. Em outubro, o produto encontrou suporte nas ameaças de furacões à citricultura da Flórida, mas esse fator tende a exercer uma influência cada vez menor conforme novembro for ficando para trás.
China - Para essas e outras commodities, inclusive não agrícolas, o foco das atenções está cada vez mais concentrado na China, cujos sinais de desaceleração econômica ganharam novos contornos no mês passado e provocaram arrepios em algumas frentes. O algodão, que já despencou das máximas históricas recentes e ainda testa novos patamares de preços, já atravessou outubro ao sabor dos movimentos chineses de compra, e o mercado de soja segue atento ao apetite de seu maior cliente global.
Grãos - Dos três principais grãos negociados em Chicago, a soja foi o que registrou a maior baixa em seu preço médio de outubro na comparação com setembro (9,17%), seguida por milho (8,21%) e trigo (7,07%). O trigo já era o que tinha menos gordura para queimar, já que a crise de oferta que emergiu em meados de 2010 por causa de problemas nas safras de países do Hemisfério Norte aos poucos está sendo superada. Hoje, aliás, o escoamento da colheita da região, especialmente dos EUA, ajuda a pressionar as cotações dos grãos.
Crises - Dez meses de crises, institucionais, políticas ou econômicas, no Oriente Médio, Europa ou EUA, deixaram como saldo mais baixas agrícolas do que altas na comparação entre as cotações médias de outubro e de dezembro de 2010. Nessa relação, caem algodão (25,54%), trigo (16,28%) e açúcar (8,99%).
Comparação - Na comparação com as médias registradas em outubro de 2010, aparecem com variações negativas o algodão (8,81%), o trigo (8,49%) e o cacau (6,11%). Conforme o Valor Data, o cacau registrou no mês passado a menor média mensal desde junho de 2009, enquanto o trigo desceu à menor média desde julho de 2010 e no algodão o resultado foi o menor desde setembro do ano passado.
Médias mais baixas - No caso das demais commodities agrícolas que fazem parte desse levantamento e recuaram em outubro, as médias observadas são as mais baixas desde outubro de 2010 (soja), novembro (café), dezembro (milho) e junho (açúcar).
Sinais de firmeza - Tendo em vista os problemas que pairam sobre o mundo desenvolvido e contaminam os emergentes, analistas veem nessas variações sinais de firmeza das commodities agrícolas. Esses mercados também seguem a atrair o interesse dos fundos de investimentos, que viveram surtos de aversão ao risco e reduziram suas apostas, mas seguem com quase US$ 400 bilhões aplicados em commodities. O que ninguém espera é que a volatilidade diminua. (Valor Econômico)
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A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) referente a 2010, divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), manteve Castro, nos Campos Gerais, como líder nacional na produção de leite. O município alcança 180 milhões de litros ao ano e tem produtividade média de 7.115 litros por vaca. Em âmbito nacional, mesmo considerando a produção de 30,7 bilhões de litros, que cresceu 5,6% sobre o volume de 2009, a média é de apenas 1.350 litros por animal ao ano. No Sul do país, a região mais produtiva, a média de 2.388 litros. Outros municípios do Paraná também se destacaram na pesquisa. Piraí do Sul, na mesma região, é o segundo maior produtor nacional de frangos. Toledo, no Oeste, é o terceiro maior produtor de suínos. Nova Esperança, Noroeste, é líder na produção de casulos do bicho-da-seda. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Com a safra chegando ao fim, a moagem de cana-de-açúcar nas usinas do Centro-Sul do Brasil – região que concentra a produção – chegou a 23,4 milhões de toneladas na primeira quinzena de outubro, segundo o balanço divulgado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O volume é 10,76% menor que o processado no mesmo período de 2010 e 36,39% inferior ao alcançado na última quinzena de setembro. No acumulado do ano, foram moídos 436,54 milhões de toneladas. De acordo com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, a queda no ritmo de produção é reflexo do encerramento da safra em 46 das 214 usinas do Centro-Sul. Desde o início da safra foram produzidos 18 bilhões de litros de etanol (11,1 bilhões de hidratado e 7,09 bilhões de anidro). A redução na colheita afeta também a produção de açúcar e dificulta o cumprimento de contratos pelo setor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Expedição Safra Gazeta do Povo 2011/12 será lançada oficialmente em Brasília no próximo dia 10. Técnicos e jornalistas percorrem campos dos Estados Unidos e do Brasil durante outubro e novembro nesta primeira fase do projeto, que monitora a colheita norte-americana e o plantio brasileiro. É a primeira vez que a Expedição, em seu sexto ano, tem lançamento na capital federal. O evento será no Brasília Palace SHTN, trecho 1, conjunto 1, a partir das 8 horas, e deve contar com a presença de lideranças do agronegócio e dos governos estadual e federal. O coordenador do projeto, Giovani Ferreira, falará a respeito das tendências da safra 2011/12 e sobre sustentabilidade, modernização e globalização do agronegócio. A participação é gratuita e pode ser confirmada pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Informações: www.expedicaosafra.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Depois de uma safra em que o lucro chegou a R$ 500 por hectare de soja, Mato Grosso registra novo aumento na área destinada ao cultivo da oleaginosa. Conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) da safra em andamento, devem ser incorporados à área de grãos 380 mil hectares. Trata-se de um avanço de 5,8%, que pode fazer a soja atingir 6,78 milhões de hectares nesta safra de verão. Os produtores estão colocando em prática um plano estadual de expansão da produção. O estado calcula que tem 9 milhões de hectares disponíveis para a soja. Em 2009/10, a expansão anual chegou a 9%, segundo o Imea.
Momento favorável - “Passamos hoje por um momento extremamente favorável, com bons preços para os grãos, o que se refletiu nessa euforia observada no plantio. Daqui para a frente, o crescimento será mais lento, da ordem de 2,5% ao ano”, projeta o gestor do Imea, Daniel Latorraca.
Ampliação - A ampliação da soja tem ocorrido em áreas isoladas de Mato Grosso, onde a pecuária se tornou menos rentável que o grão. Depois de percorrer as regiões Sul, Oeste e Médio-Norte do estado, a Expedição Safra verificou ainda que a cana-de-açúcar também ganha espaço de pastagens, porém em menor escala que a soja.
Produtores - Donos de 9 mil hectares de terras cultivadas com soja, milho e girassol, os irmãos Sérgio e Marta Stefanelo estão entre os produtores que pretendem abandonar a criação bovina. Além de grãos, eles vão cultiva cana-de-açúcar. “A cana vai tirar 3 mil hectares da pecuária nos próximos anos e chegar a 35 mil hectares na região. Hoje, ocupa 27 mil hectares”, calcula Stefanelo, que monitora a implantação de uma usina no município. Ele explica que a rentabilidade prometida pela cana é parecida com a da soja, mas perde para a da pecuária. “É mais tranquilo plantar cana do que criar boi”, acrescenta.
Liderança - Mesmo com a perda de pastagens, Mato Grosso se mantém na liderança da pecuária nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2010, o estado tinha 1 milhão de bovinos a mais do que em 2009, alcançando 28 milhões de cabeças de gado. A expectativa de aumento da produção de carne está sustentada na adesão dos bovinocultores a sistemas alternativos de cria e engorda de animal.
Integração e semi-confinamento - “Os criadores devem investir cada vez mais na integração lavoura-pecuária e semi-confinamento. Além disso, tecnologias alternativas devem ganhar espaço, como o sistema em que o animal recebe alimentação suplementar quando está no pasto”, diz o gestor do Imea.
Avanço - O avanço da soja tem se concentrado nas regiões Norte e Nordeste de Mato Grosso, que abrangem os municípios de Canarana, Água Boa e Querência do Norte. Para transformar um hectare de pasto em lavoura, porém, o investimento é alto. Os produtores estão desembolsando entre R$ 4 mil e R$ 6 mil por hectare para compra da terra e mais R$ 1,7 mil por hectare para o preparo do solo. Só o investimento em calagem (aplicação de calcário) é de 6 toneladas por hectare, em média. Depois de corrigir o solo, o setor vem plantando diretamente soja, e não mais arroz, cultura que tradicionalmente inaugurava as novas áreas de grãos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A safra 2011/12 de verão está bastante adiantada nos dois estados brasileiros que mais produzem soja: Mato Grosso e Paraná, que plantam cerca de 11 milhões de hectares e são responsáveis por 45% da safra nacional da oleaginosa. Nos campos paranaenses, as plantadeiras só descansam nos dias de umidade excessiva. Nos mato-grossenses, depois de uma estiagem às vésperas da temporada, as chuvas animam o setor, verificou a Expedição Safra Gazeta do Povo.
Área cultivada - No Paraná, o plantio atingiu 80% da área cultivada no verão e avança rapidamente. Os produtores estão cerca de uma semana adiantados em relação ao ano passado. A semeadura do milho foi praticamente concluída e a da soja chega a dois terços. Em Mato Grosso, nesta época do ano passado, o plantio atingia um terço da área de cultivo. Agora, aproxima-se de dois terços. No circuito em que se concentra o cultivo, a semeadura foi praticamente concluída.
Sorriso - Na capital mundial da soja, Sorriso (a 400 quilômetros de Cuiabá), as plantadeiras estão entrando na reta final. O presidente do Sindicato Rural do município, Laércio Lenz, calcula que 90% dos 600 mil hectares de lavouras foram semeados. “Começamos a plantar com 57 milímetros de chuva ano passado. Neste ano, temos áreas que já registram acumulado de 600 milímetros. A previsão tá sendo cumprida, por enquanto”, relata. Lenz conta que os agricultores têm conseguido escalonar o plantio para não concentrar os trabalhos na colheita.
Lucas do Rio Verde - No município de Lucas do Rio Verde, outro pólo produtor de soja de Mato grosso, os trabalhos já foram concluídos em muitas propriedades e a expectativa é que todos plantem até o fim desta semana.
Produção vendida - Além do plantio, Mato Grosso acelera as vendas. O estado, referência em comercialização antecipada no país, já vendeu mais de 50% da soja a ser colhida a partir de janeiro, estima o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Nesta mesma época de 2010, o índice era de 45%. Além disso, o preço médio fixado pelos mato-grossenses antecipadamente está entre R$ 1 e R$ 2 acima do registrado no ano passado. O Imea calcula que, para a saca de soja, a cotação alcançada no estado foi de R$ 37. O milho – a ser plantado no início de 2012, após a colheita da soja – também vem sendo amplamente negociado. Pelo menos 46% da produção esperada – cerca de 11 milhões de toneladas – estariam comprometidos. No ano passado, não havia registro de comercialização para o cereal nesta época. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Rússia reabriu o acordo de carnes com o Brasil e outros exportadores, por pressão dos EUA, às vésperas da negociação final para sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Deu outro problema e isso é grave, porque os produtores brasileiros são os mais atingidos", disse um importante negociador.
Cota Hilton - O Valor apurou que uma das novas dificuldades envolve o acesso de cortes bovinos de melhor qualidade (a chamada cota Hilton) para o mercado russo. Exportadores até minimizaram o problema, mas outros surgiram nos últimos dias. Na carne de frango, os EUA querem renegociar a redistribuição da cota para obter vantagens a seus produtores. Pelo acordo de carnes, os russos negociam cotas e outras regras de acesso dos produtos em seu mercado, em troca de apoio para a OMC.
Reunião final - O plano na OMC é de a reunião final para o pacote de concessões russo ser discutido na semana que vem em Genebra, para os russos eventualmente serem aceitos como sócios da entidade no fim do ano, após 18 anos de negociações. Só que Moscou voltou a surpreender, reabrindo o altamente sensível acordo de carnes. Os EUA insistem para arrancar melhores concessões para seus produtores, de uma forma que os brasileiros é que vão pagar a maior parte da conta.
Promessa - Em 2005, quando o então presidente Lula assinou um acordo bilateral de apoio ao russos, Moscou prometera que o acesso das carnes brasileiras não pioraria. Desde então, não só as exportações diminuíram como a Rússia conseguiu reduzir significativamente as quantidades de importação a que se comprometeu nas negociações na OMC. (Valor Econômico)
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 91,8 bilhões, entre janeiro e setembro deste ano. O valor é 28% menor que o registrado no mesmo período de 2010. Excluída a capitalização da Petrobras no ano passado, que envolveu R$ 24,7 bilhões em recursos do banco, a queda nos desembolsos se reduz a 11%.
Política de moderação - Conforme o BNDES, a retração é resultado da política de moderação, anunciada anteriormente pelo banco, que reduziu o índice de participação máxima nos financiamentos concedidos. Em nota, o BNDES sinalizou que a preocupação com a cena macroeconômica também refreia a concessão de empréstimos e informou que “acompanha o comportamento observado nos indicadores gerais da economia brasileira”.
Aprovações - As aprovações de empréstimos encolheram 25%, também na comparação entre os nove primeiros meses dos dois anos. Neste ano, somaram R$ 115,6 bilhões, até setembro. Os enquadramentos encolheram 22%, para R$ 135,6 bilhões, de janeiro a setembro deste ano. As consultas caíram 35%, para R$ 138,5 bilhões. (Valor Econômico)
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As medidas argentinas de restrição à compra de dólar estão sendo vistas com cautela pelos exportadores brasileiros. “O controle da compra de dólares acende uma luz amarela”, diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Castro diz que, “teoricamente”, as medidas de controle de compra de dólares pelos argentinos não devem ter impacto na exportação brasileira para o país vizinho. Ele não acredita que a medida em si prejudique a importação argentina de mercadorias brasileiras porque o contrato de câmbio teria como justificativa os contratos de comércio exterior. A preocupação está no que as recentes medidas argentinas sinalizam.
Reservas cambiais - “Todas as medidas após as eleições mostram que a Argentina está seriamente preocupada com as reservas cambiais”, diz Castro, referindo-se não apenas à medida que obriga todas as transações cambiais a terem autorização da autoridade tributária do país, como também às medidas adotadas quarta-feira, obrigando exportadoras a internalizar receitas de vendas ao exterior. “Isso pode significar a aplicação de mais medidas protecionistas para restringir a importação, além das licenças não automáticas já impostas ao desembaraço de produtos brasileiros”, lembra. Um dos setores mais afetados pela aplicação da licença não automática é o de calçados, que contabiliza 3,5 milhões de pares aguardando liberação para entrar no mercado argentino.
Efeito indireto - Outro efeito para as exportações brasileiras pode vir também indiretamente. As medidas, aponta Castro, podem causar desconfiança entre os argentinos e resultar em queda maior na demanda doméstica do país vizinho. O uso da moeda local nas trocas entre os dois países também pode amenizar o impacto das medidas. As exportações brasileiras para a Argentina com moeda local crescem e totalizaram de janeiro a agosto deste ano R$ 1,06 bilhão, o equivalente a US$ 624,04 milhões. O valor, porém, ainda é pequeno se comparado aos US$ 14,68 bilhões que o Brasil exportou para o vizinho no mesmo período. (Valor Econômico)
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O município de São João do Caiuá, na região de Paranavaí, conta desde a última terça-feira (25) com uma unidade de atendimento da Sicredi União, cujas instalações estão situadas na Avenida Souza Naves, 575. É a 60ª unidade da instituição, que abrange 75 municípios das regiões norte e noroeste do Estado, onde atende a mais de 55 mil associados. O presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, destaca que em vários municípios onde está presente, a Sicredi é a principal ou a única instituição financeira. Segundo ele, 20% do crédito rural concedido aos produtores no Estado, este ano, saíram de cooperativas de crédito. (Imprensa Sicredi)