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LEITE: Subleite e Subagrif decidem nova data para audiência pública

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A subcomissão do leite, destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado, e a subcomissão especial da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis reuniram-se na terça-feira (18/10), para definirem a nova data e a estratégia para viabilizar a mais ampla presença representativa na Audiência Pública sobre “Assistência Técnica e Extensão Rural, tendo como foco especial o segmento produtivo de Leite e Derivados”, conforme o Requerimento 113/2011 dos deputados Domingo Sávio, presidente do Subleite, e Zé Silva, presidente da Subagri.

 

Proposta de extensão rural -O deputado Zé Silva lembrou e reforçou a necessidade de discutir o tema que, para ele, é emergente pois tem visto de perto a dificuldade que as informações têm de chegar aos agricultores. “Dois milhões e meio de agricultores não tem informações”, relata o deputado que propôs que sejam convidados os ministros da agricultura e do desenvolvimento agrário, o presidente da Emater, a Embrapa, Asbraer, a Confederação Nacional dos Municípios. Segundo o deputado Domingo Sávio, existe uma grande necessidade não só de debater o assunto, mas também de definir uma proposta para a extensão rural no país. “Nós não queremos só debater o assunto, mas definir uma proposta para a extensão rural e construir uma ação conjunta”, afirma o deputado.

 

Divergência - O deputado Reinhold Stephanes, ex-ministro da agricultura, não concordou com a opinião dos deputados Sávio e Zé silva. De acordo com o deputado Stephanes os convidados propostos pelo deputado Zé Silva já estiveram presentes em reuniões passadas, e segundo ele o resultado foi zero, pois cada um expôs uma opinião diferente sobre o assunto. “Devemos procurar quais inteligências que entendam sobre assistência técnica e extensão rural, para que assim apresentemos uma proposta. E depois debater em cima dela”.

 

Proposta - O deputado Zé Silva concordou com a opinião do deputado Reinhold Stephanes e lembrou que já existe uma proposta sobre o assunto. Após o debate, concordaram em enviar a proposta para os convidados da audiência pública e marcaram a data da audiência para o dia 23 de novembro às 14h. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)

SENADO I: Relatório preliminar do Orçamento 2012 deve ser votado dia 27

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O relatório preliminar do Orçamento de 2012 deverá ser votado na próxima quinta-feira (27/10). O prazo para a apresentação de emendas à proposta encerra-se na terça-feira (25/10). O relatório estabelece o limite máximo de R$ 13 milhões para as emendas individuais (25 por parlamentar). As emendas do relator-geral somarão R$ 13,4 bilhões. Os dez relatores setoriais terão R$ 6 bilhões cada um para atender as suas demandas. O valor é três vezes superior ao do ano passado.

 

Participação Popular - Neste ano, o relator-geral do orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) instituiu mecanismo por ele denominado Emenda de Participação Popular, que reserva verba extra a ser usada por municípios de 5 mil até 50 mil habitantes obrigatoriamente em um projeto a ser definido pela própria população. Os municípios com até 5 mil habitantes receberão R$ 300 mil. Aqueles que ficarem entre 5.001 e 10 mil habitantes terão R$ 400 mil a mais. Para os municípios de 10.001 a 20 mil habitantes, serão destinados R$ 500 mil. Os municípios que tiverem entre 20.001 e 50 mil habitantes receberão R$ 600 mil.

 

Audiência pública - Para receber o recurso, a prefeitura e a câmara municipal devem realizar uma audiência pública com a população para definir o projeto a ser contemplado com a emenda popular. A escolha precisa ser comunicada à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que vai trabalhar na iniciativa em parceria com o Prodasen. O ideal é que a sugestão seja encaminhada à comissão até o dia 23 de novembro, como forma de efetivar a inclusão do projeto na proposta orçamentária.

 

Saúde, segurança e educação - Os recursos deverão ser alocados obrigatoriamente em uma destas oito áreas: Estruturação da rede de serviços de atenção básica de saúde; Implantação de melhorias sanitárias domiciliares para prevenção e controle de agravos; Apoio à recuperação da rede física e escolar pública; Implantação de escolas para educação infantil; Apoio ao pequeno e médio produtor agropecuário; Aquisição de maquinas e equipamentos para recuperação de estradas vicinais para municípios com até 50 mil habitantes; Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano; e Apoio a obras preventivas de desastres.

 

Contas - Nas contas do relator-geral, o mecanismo deverá beneficiar 4.953 dos 5.565 municípios brasileiros, onde vivem 65 milhões de pessoas. O deputado explicou que a iniciativa foi amadurecida ao longo dos seminários regionais sobre o Orçamento e o Plano Plurianual 2012-2015, promovidos recentemente pela CMO em 11 cidades (João Pessoa, Salvador, Uberlândia, Curitiba, Campo Grande, Goiânia, São Paulo, Porto Velho, Rio Branco, Vitória e Porto Alegre).

 

Recursos adicionais - Os recursos adicionais, explicou Chinaglia, também favorecerão o trabalho dos relatores setoriais que, muitas vezes, diante da falta de recursos para atender as demandas municipais, são obrigados a fazer cortes em investimentos previstos, o que acaba prejudicando a população local. Para as emendas populares, são reservados R$ 2,2 bilhões, que não fazem parte dos R$ 6 bilhões previstos para cada relator setorial.

 

Manutenção - Chinaglia disse acreditar que a proposta será mantida na votação do relatório preliminar apresentado nesta quinta-feira, que mantém as linhas gerais da proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo. Ele também descartou o uso político das emendas de caráter popular, afirmando que esses recursos serão repassados a órgãos públicos, e que "não há margem para a iniciativa privada". “Se você discute com a população o projeto e para onde vai o recurso, o passo seguinte é a fiscalização”,  afirmou em entrevista coletiva à imprensa.

 

"Demandas históricas" - Arlindo Chinaglia explicou que não destinou recursos para atender a demandas históricas, como o aumento do funcionalismo, incluindo os do Judiciário, ou as compensações aos estados pela Lei Kandir - para essa rubrica foram reservados R$ 3,9 bilhões, em 2011. Em vez de especificar valores, o relator-geral achou melhor deixar em aberto um espaço para negociar as demandas até a etapa final de tramitação do orçamento, em dezembro. Ele considera que até lá poderá haver a possibilidade de um acordo que contemple as reivindicações, tendo em vista que a arrecadação do presente ano ainda está em curso, bem como o acompanhamento das diversas variáveis econômicas pelo governo. “Pretendo conversar com todos os setores e fazer a demanda caber no orçamento”, afirmou.

 

Erro - Chinaglia disse que considera um erro contemplar nesta fase do relatório preliminar matérias de "alta complexidade". Desse modo, afirmou, os assuntos seriam concentrados "em três" e surgiriam dificuldades adicionais. O deputado também elogiou ainda a atuação do relator da Receita do Orçamento, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), "que fez um trabalho com profundidade, foi claro, não fechou as portas a quem quer que seja".

 

Acréscimo - Divulgado no último dia 11, o primeiro relatório com os números da receita do Orçamento para 2012 prevê acréscimo de R$ 25,6 bilhões na receita liquida da União. Assim, a estimativa inicial do Executivo, de R$ 911,7 bilhões, passou a R$ 937,3 bilhões. A receita bruta passou de R$ 1,97 trilhão para R$ 1,12 trilhão (acréscimo de R$ 29,9 bilhões). Nesta semana, foi anunciada correção no acréscimo da receita líquida, que passou para 26,1 bilhões.

 

Índices - O relatório da receita menciona crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra a previsão oficial de 5%. Já a inflação, chegará a 6%, em vez dos 4,8% estimados pelo Executivo. A taxa de juros básica, que corrige a dívida pública, será revista de 12,5%, em média, para 10,5% ao ano.

 

Atualização - Em novembro, o Ministério do Planejamento deverá encaminhar à CMO a atualização dos parâmetros econômicos para 2011 e as projeções empregadas para elaboração da peça orçamentária de 2012. O relatório final com as estimativas conclusivas de receita será entregue no começo de dezembro. (Agência Senado)

SENADO II: Relatório preliminar do PPA 2012-2015 foi entregue nesta sexta

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O relatório preliminar do Plano Plurianual (PPA) do período 2012-2015 foi entregue, na manhã desta sexta-feira (21/10), à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Dentre os investimentos previstos, estão reservados R$ 18 bilhões para mobilidade urbana nas cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. A peça prevê ainda R$ 197,6 bilhões para os programas da área de educação e R$ 248 bilhões para geração de trabalho, emprego e renda. O PPA corresponde ao planejamento de médio prazo do governo e define diretrizes e metas da administração para os próximos quatro anos. Segundo o relator Walter Pinheiro, no próximo dia 27 de outubro, será aberto o prazo para apresentação de emendas dos parlamentares e de bancadas. A expectativa do senador é de que o PPA seja votado na primeira semana de dezembro. (Agência Senado)

UNIÃO EUROPEIA: França e Alemanha não chegam a acordo e solução para crise é adiada

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Divergências entre França e Alemanha levaram a adiar uma solução para a crise da dívida soberana europeia. No comunicado conjunto do presidente francês Nicolas Sarkozy e da chanceler alemã Angela Merkel, consta a impossibilidade de um acordo no encontro marcado para este fim de semana em Bruxelas e que vai haver novo encontro até quarta-feira.

 

Esvaziamento - A segunda reunião dos líderes europeus esvazia a discussão de domingo (23/10), que serviria para a adoção de decisões concretas mais importantes, indicou o jornal espanhol El País. Segundo a publicação, as autoridades europeias enfrentam três desafios significativos, que são a busca de uma solução para recapitalizar o setor bancário, o fortalecimento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) e o acerto de uma contribuição maior dos bancos no segundo resgate grego a fim de se assegura a estabilidade da dívida do país.

 

Eurogrupo - Para isso, enumerou o El País, houve a convocação de encontro do Eurogrupo nesta sexta-feira (21/10), do Ecofin no sábado e do Conselho Europeu no domingo pela manhã e dos líderes europeus à tarde. Apesar das inúmeras reuniões, os três assuntos seguem abertos, o que motivou Alemanha e França a pedir mais tempo.

 

Debate aprofundado - Conforme a nota divulgada por Sarkozy e Angela Merkel, os dois concordaram que todos os elementos do plano anticrise vão ser debatidos em profundidade no encontro de domingo "a fim de que sejam adotados pelos chefes de Estado e governo em uma segunda reunião até quarta-feira". Os dois dirigentes resolveram ainda ter uma conversa na véspera do encontro de líderes em Bruxelas. Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, pediu que Paris e Berlim se entendam sobre os mecanismos de resgate do euro.  (Valor Econômico, com agências internacionais)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação. 

RAMO CRÉDITO II: No Paraná, segmento já contabiliza mais de meio milhão de cooperados

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No Paraná, o cooperativismo de crédito também comemora o seu Dia Internacional contabilizando avanços expressivos. As 63 cooperativas de crédito filiadas ao Sistema Ocepar fecharam o primeiro semestre de 2011 com mais de meio milhão de cooperados. Em seis meses, mais de 40 mil pessoas associaram-se a uma instituição cooperativa. De acordo com dados da Gerência de Autogestão, as cooperativas de crédito estão presentes em mais de 300 municípios paranaenses - avançando para abranger, nos próximos anos, a totalidade dos 399 municípios do estado. “A cooperativa está próxima de seu cooperado, o que faz com que haja interação e conhecimento aprofundado sobre a realidade e demandas dos associados”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Em mais de 70 municípios do Paraná, a cooperativa de crédito é a única instituição financeira existente. São distritos e cidades pequenas aonde os bancos não chegam, mas o cooperativismo está presente, com serviços e produtos de qualidade”, enfatiza.     

Acesso ao crédito - Segundo Koslovski, por conhecer a realidade de seus cooperados, a cooperativa pode oferecer crédito de forma simplificada e adequada às necessidades de cada associado. “Custos menores em operações de crédito, credibilidade e segurança explicam o crescimento do setor. E há a questão fundamental, que é o fato do cooperado ser dono da cooperativa, participando dos resultados e tendo voz ativa nas decisões da instituição. A cada dia, mais pessoas estão percebendo os diferenciais do cooperativismo, deixando de ser meros correntistas em bancos, para tornarem-se donos em uma cooperativa de crédito”, afirma.

Indicadores em alta A forte adesão ao cooperativismo de crédito é acompanhada por expressivos indicadores econômicos. No Paraná, as cooperativas do ramo fecharam os primeiros seis meses de 2011 administrando ativos próximos a R$ 9,1 bilhões, crescimento de 36% em comparação ao mesmo período no ano passado. No primeiro semestre, as operações de crédito foram superiores a R$ 4,1 bilhões, um aumento de 46%. Alta também verificada no montante de depósitos nas cooperativas, que ultrapassou os R$ 4,5 bilhões, elevação de 60% ante o primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sistema Ocepar, Gerson Lauermann, os números indicam que os cooperados estão mais capitalizados, face também ao momento positivo da economia brasileira. “O crescimento econômico traz mais pessoas para as classes emergentes e amplia a necessidade de crédito para pequenas e microempresas. As cooperativas estão prontas a atender com eficiência à crescente demanda desses setores, da mesma forma como sempre atenderam às necessidades de crédito do segmento agropecuário”, analisa.

 

Revista Paraná Cooperativo - Os resultados alcançados pelo cooperativismo de crédito no Paraná e os diferenciais oferecidos aos cooperados foram tema da matéria especial publicada na edição de agosto da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar. A reportagem traz ainda um perfil dos sistemas presentes no Estado (Sicredi, Sicoob, Unicred e Federalcred) e também das cooperativas singulares independentes, além da experiência de cooperados que conseguiram implementar seus projetos de vida com o apoio das cooperativas.
 
Clique aqui para acessar a publicação em PDF.

INFRAESTRUTURA II: Portos brasileiros debatem cabotagem e meio ambiente em Paranaguá

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina sediará nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/10) a XXI Cooperaportos. No encontro serão debatidas questões relativas à regulação e cabotagem e plano ambiental portuário, entre outros temas. O Cooperaportos é um protocolo criado em 2000 com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre os portos brasileiros. O último encontro do grupo aconteceu em setembro do ano passado, no Rio de Janeiro. Na reunião a ser realizada em Paranaguá irão palestrar o coordenador nacional do Cooperaportos, Aluísio de Sousa Moreira, o superintendente de meio ambiente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Sérgio Mattos e o gerente de regulação portuária da Antaq, Fernando José Costa Fonseca entre outros especialistas da área. A XXI Reunião da Cooperaportos terá início às 9h, no auditório da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. (AEN)

PESQUISA: Cooperativas estão entre as empresas mais lembradas do Paraná

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COCAMAR: Dia de Campo em Maria Helena surpreende por seus resultados

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CÂMARA FEDERAL: Micheletto ressalta a importância das cooperativas para o ramo agropecuário

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Em reunião deliberativa realizada nesta quarta-feira (19/10) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara (CAPADR), o deputado Moacir Micheletto (PR) ressaltou a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social do país. Micheletto, que é presidente de honra da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), usou como exemplo a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) para comprovar que a união, em cooperativas, de pequenos agricultores e pecuaristas, amplia o poder de barganha na venda de produtos agrícolas e garante o crescimento das exportações e o atendimento da demanda interna do país. “A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), da qual sou associado há mais de 30 anos, tem mais de 4.500 associados. O tamanho médio das terras dos produtores não chega a 20 hectares, mas a renda bruta da cooperativa, a cada ano, é de aproximadamente R$ 2 bilhões”, finalizou Micheletto. (OCB no Congresso

ABAG: Novo presidente assume em janeiro

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Em Assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (19/10), a diretoria da Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, elegeu Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), como novo presidente da entidade, substituindo Carlo Lovatelli.  Luiz Carlos Corrêa Carvalho é atualmente vice-presidente da ABAG e só assumirá o novo cargo a partir de janeiro de 2012, com mandato de três anos. Ele é engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz – ESALQ/USP (1973), com cursos de pós graduação em Agronomia e em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da USP e Vanderbilt University (USA).

 

Conhecimento - Com grande conhecimento no setor de açúcar e álcool, Caio atua desde 1983, como diretor da Canaplan, empresa de consultoria e projetos para o setor sucroalcooleiro; é também diretor de Relações com o Mercado das Usinas do Grupo Alto Alegre S/A e sócio da Bioagencia, empresa comercializadora de etanol nos mercados interno e externo.

 

Carreira - De 2003 a 2007, foi presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool (Consagro/Mapa) e Conselheiro do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira. É Conselheiro da FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo; Membro do Conselho Superior do Agronegócio, da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da UDOP – União dos Produtores de Bioenergia. Caio também foi executivo de organizações públicas e privadas, entre elas a Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

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Conselho - Lovatelli, a partir de janeiro irá presidir o Conselho da Abag, que será constituído por ex-presidentes da entidade e por personalidades de notório saber, com a função de subsidiar a Diretoria nas definições das grandes linhas de atuação. (Imprensa Abag)

BNDES I: Banco discute com Agricultura programas de investimentos

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O presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira (19/10), em audiência pública na Câmara dos Deputados, que o banco discute com o Ministério da Agricultura um programa de investimentos para o setor. “Estamos discutindo com o ministério essa agenda, que é de elevadíssimo interesse nosso. Estamos refletindo juntos sobre os programas que deverão ser amadurecidos para suportar o desenvolvimento da pecuária", afirmou.

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Programas - Coutinho disse que nessa agenda conjunta estão sendo discutidos programas de pastagem; de expansão de matrizes para os rebanhos bovino, caprino e de aves; fitossanitários; e uma ação coordenada de promoção da pecuária. "Precisamos fomentar a expansão da pecuária de maneira sustentável, o que significa apoiar a pequena pecuária brasileira. Temos um quadro internacional em que a demanda na Ásia tem crescido fortemente. Já do lado da oferta temos observado crescimento muito baixo da oferta global." O dirigente do banco estatal respondeu à pergunta diante das críticas do deputado Moreira Mendes (PPS-RR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, para quem a prioridade do BNDES era financiar grandes frigoríficos, o que estaria prejudicando o pequeno e o médio produtor.

 

Contestação - Coutinho contestou essa avaliação. Segundo ele, não é correto atribuir os efeitos da crise do setor de proteínas às operações do BNDES com grandes frigoríficos, como JBS e Marfrig. "O que houve foi uma superexpansão de capacidade de abate dos frigoríficos financiada pelo sistema bancário privado e atingido em cheio pela crise de crédito de 2008". (Valor Econômico)

BNDES II: Coutinho reafirma que crise não afetará investimentos no país

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reafirmou nesta quarta-feira (19/10) que os investimentos no país não serão afetados pelo agravamento da crise internacional. “A economia brasileira tem alavancas muito firmes de sustentação do investimento”, disse. Segundo o presidente do BNDES, nem os investimentos do setor privado serão comprometidos, pois se mostram pouco sensíveis à conjuntura de curto prazo. Após a crise de 2008, o banco estatal teve que ampliar a participação no mercado pelo enxugamento dos recursos no setor privado. Coutinho afirmou que as últimas “leituras” do banco revelam que os investimentos de 12 a 15 anos estão tendo “ligeiro crescimento”, apesar da deterioração do cenário internacional. Ele ressaltou que essa leitura não leva em conta os investimentos nos aeroportos que serão expandidos em 2012. “A economia pode desacelerar um pouquinho, mas tem um volume de projetos com alto retorno e que são importantes para dar suporte ao crescimento econômico do país”, disse Coutinho.  (Valor Econômico)

AGRICULTURA: Noroeste discute produção de leite no Arenito Caiuá

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Cerca de 100 pessoas, entre lideranças e técnicos do setor agropecuário do Noroeste, participaram em Cianorte do primeiro encontro para discutir o projeto "Leite no Arenito Caiuá". O objetivo do programa é introduzir uma nova alternativa de geração de renda para os produtores da região, formada por 107 municípios. O projeto é gerido pelo Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense, coordenado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento e composto por outras 12 instituições públicas e privadas que integram ações para incrementar a atividade rural em várias regiões do Paraná.

 

Melhor alternativa - A produção de leite na região Noroeste do Estado foi apontada pelo comitê gestor do Fórum como a melhor alternativa para gerar renda para os pequenos produtores. As ações do Fórum vão garantir apoio técnico e de crédito para os produtores que aderirem ao projeto. O Banco do Brasil já anunciou linhas de crédito disponíveis aos produtores, com valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, de acordo com o empreendimento.

 

Diagnóstico - Um grupo gestor regional, também composto por instituições públicas e privadas, será responsável pelo diagnóstico e pela definição de ações a serem implantadas. “O programa terá indicadores claros de acompanhamento, que serão monitorados”, informou Otamir Cesar Martins, diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.

 

Ação articulada - A reunião do Fórum foi conduzida por Martins e contou com a presença do prefeito de Cianorte, Edno Guimarães. Segundo o diretor da secretaria, a ideia é promover uma ação articulada entre governo e iniciativa privada para garantir melhores resultados. “O produtor rural precisa de mais renda e a bovinocultura de leite tem potencial para se expandir com a melhoria da produtividade”, afirmou Martins.

 

Integração – O Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense foi instituído pelo governador Beto Richa e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas, para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.

 

Instituições participantes - Entre as instituições participantes do Fórum estão a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, como coordenadora, Emater, Iapar, Sebrae-PR, Faep/Senar, AguasParaná, Banco do Brasil, Iap, Ceasa-PR, Codapar, Claspar, CPRA e Sescoop/PR. (AEN)

CARNES: Brasil abre reclamação contra África do Sul na OMC

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O Brasil abriu nesta quarta-feira (19/10) uma reclamação formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a demora da África do Sul em reabrir seu mercado às exportações nacionais de carne suína. A notificação, chamada "Specific Trade Concern", está baseada no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da OMC. O procedimento, antecipado na terça-feira pelo portal do Valor, é o primeiro passo para a abertura de consultas formais bilaterais e eventual abertura de um comitê de arbitragem. A medida busca forçar o governo da África do Sul a explicar, em uma rodada multilateral, os porquês da recusa em manter fechadas as fronteiras ao produto brasileiro desde 2005. "Não há motivos sanitários nem embasamento científico", disse uma fonte do governo.

 

Equívoco - Em conversas informais, nesta quarta, negociadores do país africano teriam reconhecido, segundo essa fonte, haver um equívoco na vinculação entre a ampliação das vendas de vinho sul-africano à reabertura do mercado local para a carne suína brasileira. O ministro do Comércio e Indústria sul-africano, Rob Davies, propôs abertamente essa troca ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel: "Swine for wine", disse, em inglês, em reunião na terça, em Pretória. Os parceiros comerciais reclamam de exigências feitas por Receita Federal e Ministério da Agricultura ao vinho sul-africano.

 

Divergência - Mas parece haver divergências na estratégia do governo brasileiro. Uma fonte do Itamaraty que acompanha viagem da presidente Dilma Rousseff ao continente africano afirmou ao Valor que, de fato, a negociação está "praticamente acertada", mas que há irritação do Ministério da Agricultura com a chantagem feita pelos sul-africanos. A fonte disse que o governo está decidido a negociar porque esse seria o caminho. "Se não houver precipitação de nenhum lado, a liberação deve sair até o fim do ano", previu uma autoridade que acompanhou as conversas entre os governos, na África do Sul.

 

Otimismo - O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, está otimista e diz esperar apenas os resultados de uma missão sul-africana a ser enviada ao Brasil e das conversas que pretende ter com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ao voltar ao país, na próxima semana. No governo, avalia-se que, de fato, é indesejável a barganha do "swine for wine". Mas como a África do Sul é parceiro estratégico, indispor-se com o poderoso ministro Rob Davies nesse tema pode comprometer outros negócios. A boa vontade brasileira está, porém, condicionada à concretização dos gestos recíprocos prometidos pelo ministro Davies. (Valor Econômico)

AGROQUÍMICOS: Inovação em baixa na área de defensivos

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Como os químicos gostam de nos recordar, a química é onipresente. Tudo é feito de elementos químicos e as versões naturais não são necessariamente mais saudáveis que os compostos sintéticos. O mundo está repleto de substâncias naturalmente tóxicas e cancerígenas. A química - e em particular os defensivos e fertilizantes que a ciência produz - é um dos três pilares que sustentaram o assombroso aumento da produtividade agrícola. Os outros dois são a biologia, cujas pesquisas levaram a variedades de cultivos de maior rendimento, e a engenharia, que permitiu a agricultores semear, arar, irrigar e colher de forma mais eficiente.

 

Grupos - Os produtos agroquímicos podem ser divididos em dois grandes grupos: os fertilizantes, que dão às plantas os nutrientes essenciais e têm como base o nitrogênio, fósforo e potássio; e os defensivos, que protegem as plantas de ervas daninhas, insetos e doenças de fungos. Apesar do fato de que a agricultura moderna provavelmente morreria sem os adubos, há muito mais inovação no setor de defensivos - que cientificamente é bem próxima à indústria farmacêutica - do que nos fertilizantes, cujos produtos são mais commoditizados.

 

Avaliação anual - A avaliação anual realizada pela consultoria britânica Agranova calcula que o mercado mundial de defensivos agrícolas movimentou US$ 40,7 bilhões no ano passado, sem muita variação em relação aos valores em termos reais, ajustados pela inflação, dos últimos dez anos. Entre as empresas líderes do segmento estão a Syngenta, Bayer, Basf, Dow e Monsanto.

 

Mercado - Os herbicidas (que matam ervas daninhas) ainda dominam a maior parte do mercado (US$ 17,5 bilhões), embora sua participação esteja caindo em relação aos fungicidas e inseticidas (cerca de US$ 10,6 bilhões cada um). Quanto à distribuição regional das vendas de agroquímicos, a análise da Agranova mostra uma divisão bastante equilibrada ente América do Norte, Europa, Ásia e América Latina, com cada região registrando entre 22% e 24% de participação.

 

Colheitas - No que ser refere aos tipos de colheita, o plantio de frutas e vegetais é responsável por uma parcela surpreendentemente grande do mercado agroquímico: US$ 13,2 bilhões, o que representa 32,3%. Em comparação, os cereais, como o trigo e a cevada, ficam com 15,6% do mercado total; a soja, com 10,4%; o arroz, com 9,1%; e o milho, com 8,4%.

 

Mais caro - Lançar agroquímicos (defensivos ou fertilizantes) no mercado tornou-se muito mais caro, uma vez que a desconfiança pública em relação à indústria química ficou maior, diz Rob Bryant, chefe da Agranova. Ao mesmo tempo muitos produtos mais antigos foram retirados de circulação porque os custos para cumprir a regulamentação necessária e para mantê-los no mercado é alto demais. Isso levou a algumas "lacunas" nas opções de tratamento, especialmente, para culturas menores. A era dourada dos agroquímicos, em termos de novos ingredientes químicos chegando ao mercado, deu-se nas décadas de 1980 e 1990. O ritmo de lançamentos na primeira década do século XXI foi a metade do registrado nos anos 90. "Continua havendo demasiada ênfase nas principais colheitas, guiada pela necessidade de recuperar os custos com obstáculos regulatórios cada vez maiores e com a diminuição no sucesso com as inovações", disse Bryant.

 

Outras formas - Além dos produtos agroquímicos, há várias formas por meio das quais a química vem contribuindo para melhorar a produção e teor nutritivo dos alimentos e reduzir a poluição ambiental. Um bom exemplo é a colaboração entre a Novozymes, da Dinamarca, e a DSM, da Holanda - duas empresas inovadoras de especialidades químicas - para reduzir a quantidade de fosfato nas rações. Grandes quantidades de fosfato, uma matéria-prima de oferta limitada, são desperdiçadas em alimentos para aves e porcos, pois os animais não as metabolizam com eficiência e acabam eliminadas nos excrementos, provocando a poluição das águas. A solução é agregar a enzima "fitase", aperfeiçoada, à ração. Isso possibilita melhor aproveitamento do fosfato pelos animais.

 

Impacto - Ao mesmo tempo, a química continua a ter grande impacto no pilar biológico da produção de alimentos, ao ajudar a esclarecer a estrutura molecular das plantas - sinalizando, portanto, novas formas para aperfeiçoamento das culturas. Neste mês, por exemplo, uma colaboração entre a Edinburgh University e a Syngenta divulgou uma importante descoberta sobre o sistema imunológico das plantas, na revista científica "Nature".

 

Morte de células - Um dos mecanismos de defesa de uma planta, quando atacada por bactérias ou fungos, é provocar a morte das células ameaçadas. Isso remove a fonte de alimentos do elemento patogênico invasor. "As plantas geram um choque pequeno e rápido que mata as células ao redor de onde o elemento patogênico tenta invadir e, basicamente, o fazem morrer de fome", diz Gary Loake, líder do projeto e professor da universidade escocesa. "Mas identificamos que algo precisa ocorrer para garantir que a planta não caia em total destruição". A resposta está em uma enzima chamada oxidase NAPDH, que controla o processo de morte das células e o interrompe quando a infecção é contida. "Esperamos que os pesquisadores de melhoramento vegetal possam usar a informação para desenvolver variedades resistentes a doenças", afirma o professor Loake. (Financial Times /Valor Econômico)

COMMODITIES: Cotação da soja tem terceiro dia de queda em Chicago

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Depois da sequência de valorizações observada na semana passada, as cotações da soja viveram nesta quarta-feira (19/10) seu terceiro dia seguido de quedas na bolsa de Chicago. Segundo traders consultados pela agência Dow Jones Newswires, a baixa foi novamente influenciada por realizações de lucros após os ganhos recentes. Os contratos para janeiro fecharam a US$ 12,3125 por bushel, retração de 25 centavos de dólar em relação à véspera. Os fundamentos de oferta e demanda, sobretudo a expectativa de aumento da demanda chinesa, sugerem que o piso pode estar próximo. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos saiu entre R$ 43,70 (ofertas de compra) e R$ 45,70 (pedidos para venda), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

 

Trigo - Novos sinais de que há desacordo entre os líderes europeus para resolver a crise na zona do euro afetaram negativamente as cotações do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para março fecharam a US$ 6,5175 o bushel, em queda de 4,50 centavos de dólar. O mesmo vencimento em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, fechou com queda de 6,25 centavos de dólar a US$ 7,2025 o bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, em evento ontem em Frankfurt, houve fortes indícios de discordâncias entre França e Alemanha sobre o papel do Banco Central Europeu em alavancar o fundo de ajuda aos países do bloco. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal fechou em alta de 0,24% a R$ 25,47, segundo o Deral/Seab. (Valor Econômico)