COMMODITIES: Crise internacional afeta cotação do milho em Chicago

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Os preços internacionais do milho desabaram nesta quinta-feira (17/11). Na Bolsa de Chicago, os contratos com vencimento em março encerraram o pregão a US$ 6,2325 por bushel, uma perda de 28,75 centavos ou 4,4%. De acordo com a agência Bloomberg, foi a maior queda desde o dia 30, suficiente para zerar os ganhos do ano. Antes do fechamento, a posição foi negociada a US$ 6,19 por bushel, valor mais baixo desde 11 de outubro. A razão para o declínio foi uma nova onda de pessimismo com a situação europeia e seus possíveis impactos sobre a demanda global. "Há pouca esperança para uma solução imediata, e a demanda para exportação [nos EUA] está horrível", afirmou Tim Emslie, analista da Country Hedging. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 1,66%, a R$ 30,17 por saca.

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Trigo - Especulações de que a demanda por trigo americano vai recuar com a colheita do cereal no Hemisfério Sul ajudaram a pressionar as cotações da commodity nas bolsas dos Estados Unidos. Em Chicago, os papéis com vencimento em março encerraram o dia a US$ 6,12 o bushel, recuo de 25,75 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento fechou a US$ 6,7725 o bushel, recuo de 22,5 centavos de dólar. Segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, a Austrália, o maior exportador de trigo depois dos Estados Unidos, pode produzir 26,15 milhões de toneladas nesta temporada que começou em outubro, ante a previsão anterior de 25,5 milhões de toneladas. No mercado do Paraná, a saca fechou em queda de 0,53%, a R$ 24,50, segundo o Deral/Seab. (Valor Econômico)

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