COCAMAR I: Cooperativa projeta faturamento de R$ 3 bilhões até 2015

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A boa fase pela qual passam os agricultores paranaenses traz reflexos positivos para as cooperativas do Estado, na avaliação do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço. “O cooperativismo hoje está numa posição bastante tranquila, com futuro e crescimento bem expressivos para os próximos anos. De modo geral, estamos numa situação muito boa. E isso é resultado do que ocorre no campo. Estamos vendo um momento muito especial para o produtor. Faz muito tempo que nós não passamos por uma fase tão boa, devido a vários fatores, como clima favorável nas últimas safras, preços dos produtos agrícolas valorizados e, consequentemente, agricultores capitalizados”, afirmou ele nesta quarta-feira (09/11), em Curitiba, durante visita ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, Lourenço disse ainda que a cooperativa, com sede em Maringá, noroeste do Estado, deve fechar o ano atingindo faturamento de R$ 2 bilhões contra R$ 1,5 bilhão alcançados em 2010. “Nossa previsão de crescimento até 2015 é de chegar provavelmente a R$ 3 bilhões. Esse é o nosso planejamento estratégico”, frisou.

 

Investimentos – Ainda de acordo com ele, essa projeção leva em conta os investimentos que devem ser feitos na área de atuação da Corol, agora administrada pela Cocamar. “Nós estamos desenvolvendo uma área nova, que é a região de Rolândia, no Norte do Estado, onde está sediada a Corol. Dessa forma, cresceu o nosso espectro de entrepostos. Nós praticamente dobramos nosso espaço de trabalho. Temos ações de médio prazo planejadas para aquela região, que envolvem melhorias em toda a estrutura da cooperativa”, disse Lourenço.

 

Sistema lavoura, pecuária e floresta – O presidente da Cocamar afirmou que tem incentivado os agricultores a aproveitar este período positivo para aprimorar as tecnologias utilizadas na propriedade e melhorar as produtividades da lavouras e, assim, estarem preparados para possíveis dificuldades que possam ocorrer futuramente. Também destacou o sistema lavoura, pecuária e floresta como uma boa alternativa para os produtores. “Eu sou entusiasta desse sistema, especialmente para a nossa região. Nós temos ainda muitas áreas de pastagens degradadas e esse consórcio lavoura, pecuária e floresta pode ser uma solução de geração de renda espetacular. Nós estamos trabalhando muito forte nisso e vemos hoje um avanço nessa tecnologia. Eu sempre digo que agricultura é muito boa, a pecuária é muito boa mas, se juntarmos as duas, será melhor ainda. Então, o agricultor que tem grãos pode hoje agregar mais, fazendo a integração lavoura, pecuária e floresta porque, dessa forma, ele pode gerar melhores resultados”, completou.  

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