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A Cooperativa de Produtores de Grãos (Copergrão), com sede em Laranjeiras do Sul, recebeu no ano passado- 39.049 toneladas de soja e 21.853 mil toneladas de milho. Quase toda a produção recebida foi comercializada, o que permitiu a cooperativa atingir em 2011 um faturamento total de R$52,8 milhões. "Fechamos o exercício com resultado positivo e conseguimos concretizar algumas metas previstas, bem como realizar outras", disse o presidente da cooperativa, Lírio Antonio Parisotto. Para prestar contas aos cooperados e divulgar as metas para 2012, a Copergrão realizou na última quarta-feira (01/02), a sua Assembleia Geral Ordinária. O Sistema Ocepar esteve presente, representado pelo analista Econômico Financeiro do Sescoop/PR, Devair Antonio Mem. "A AGO transcorreu de forma muito tranquila. Os cooperados demonstraram confiança na cooperativa, prova disso é que a diretoria foi reeleita para mais três anos de mandato", comentou Mem.
Infraestrutura - A Copergrão atua no recebimento de cereal e comercialização de insumos. Com 63 cooperados e 68 funcionários, a cooperativa vem investindo na melhoria das instalações para melhor atender ao seu quadro social. Por conta disso, durante a Assembleia, os cooperados decidiram capitalizar as sobras, que no período somaram R$ 257,8 mil. Isto vai ajudar a cooperativa a cumprir as metas estipuladas para 2012, as quais incluem entre outras coisas, reforma no barracão de Rio Bonito para armazenamento de produtos; aumento na capacidade dos silos de Porto Barreiro; e o arrendamento de um moinho na região.
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As adesões ao seguro rural quase dobraram em 2011, se comparadas ao ano anterior em igual período. O número de contratos firmados saltou de 52 mil, em 2010, para os atuais 57,8 mil, em 2011, com desembolso de R$ 253,5 milhões pelo governo federal, ante os R$ 198,3 milhões de 2010. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foram divulgados na quinta-feira (02/02), pela Secretaria de Política Agrícola.
Liderança - O Paraná mantém a liderança na aquisição de seguro rural em 2011, com desembolso do governo federal de R$ 70,8 milhões; o Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição, com pagamentos de R$ 54,4 milhões; seguido por São Paulo, com subvenção total de R$ 39 milhões, e Santa Catarina, R$ 30,3 milhões. Nos três estados do Sul, regiões fortemente atingidas pela estiagem no final do ano passado e início de 2012, a área segurada foi de 2,5 milhões de hectares no Paraná, 1,1 milhão de hectares no Rio Grande do Sul e 224 mil hectares, em Santa Catarina. Na região Sudeste, que foi impactada pela chuva, a área segurada em São Paulo foi a maior, totalizando 4,6 mil hectares. Minas Gerais e Rio de Janeiro segurara 289,8 mil e 231 hectares, respectivamente, no período.
Brasil - No país foram segurados 10,4 milhões de hectares, sendo que no tocante à subvenção, à soja foram pagos pelo governo R$ 90 milhões para uma área segurada de 3,7 milhões de hectares. Em segundo lugar ficou a maçã, com uma área de 21,5 mil hectares e desembolso pelo governo federal de R$ 34,9 milhões. O milho safrinha também teve desembolso expressivo de R$ 30,4 milhões, para uma área segurada de 1,6 milhão hectares.
Saiba mais sobre o programa - O PSR foi criado em 2003 pela Lei 10.823, com o objetivo de garantir o pagamento de parte do prêmio do seguro rural contratado pelo produtor. A subvenção na modalidade agrícola varia de 40% a 70% do valor do prêmio do seguro, limitada a R$ 96 mil por ano. Hoje, 76 culturas anuais e permanentes estão incluídas no programa. Para pecuária, florestas e aquicultura, o percentual de subvenção é de 30% do valor do prêmio, limitado a R$ 32 mil por ano. O seguro agrícola cobre principalmente perdas decorrentes de adversidades climáticas. Já a modalidade para pecuária cobre morte de animais destinados ao consumo, reprodução, cria, recria, engorda e trabalho por tração. Morte e outros riscos de animais aquáticos são cobertos pelo seguro aquícola. (Imprensa Mapa)
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A volta dos trabalhos legislativos nesta quinta-feira (02/02) foi marcada pelo debate em torno de matérias prioritárias para o Congresso Nacional em ano de eleições. Entre os temas prioritários, o projeto de reforma do Código Florestal movimentou os debates no plenário, já que o governo espera votar em março a aprovação definitiva na Câmara Federal. Além disso, os deputados ainda não chegaram a um acordo sobre as modificações feitas pelo Senado. O relator na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), antecipou que pretende apresentar seu relatório na primeira quinzena de fevereiro. (Agência Câmara com Agência Brasil)
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A aprovação do novo texto do Código Florestal, da forma como foi enviado à Câmara dos Deputados, representará uma redução de 33 milhões de hectares do total de cerca de 220 milhões de hectares ocupados pelas atividades de produção agropecuária no Brasil. Os dados foram confirmados pelo assessor especial do ministério do Meio Ambiente (MMA), Luiz Antônio de Carvalho, ao participar do seminário de capacitação do Guia de Financiamento da Agricultura de Baixo Carbono, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.
R$ 46 milhõs perdidos - Perda Dados da CNA mostram que esta redução na área destinada à produção de alimentos no Brasil representará uma perda de R$ 46 milhões no Valor Bruto da Produção (VBP), se considerados preços e produção constantes. A exigência de replantio das margens de rios, na forma como está no texto do Código Florestal em discussão na Câmara, reduzirá em 15% o VBP da atividade agropecuária no Brasil. Esta estimativa de perdas de áreas de produção, confirmada pelo assessor do Ministério do Meio Ambiente, é a causa da preocupação demonstrada pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados diante do texto do Código Florestal aprovado pelo Senado. (Imprensa CNA)
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Projetos que tratam de questões relativas ao cooperativismo e debates sobre o assunto terão destaque na agenda do Senado ao longo de 2012, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas. Conforme o vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a importância da participação das cooperativas no desenvolvimento do Brasil justifica prioridade ao tema na pauta legislativa, não apenas da comissão, mas do Senado como um todo. "Mais de 40% de toda a exportação de alimentos passa por cooperativas agropecuárias, que também são essenciais para tornar os pequenos produtores mais fortes e competitivos", ressalta Waldemir Moka. A opinião é compartilhada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), ao lembrar que seu estado é o berço do cooperativismo brasileiro.
Infraestrutura e comercialização - Entre as matérias para fortalecer o cooperativismo que devem ser votadas na Casa, estão as que buscam melhorar a infraestrutura produtiva e de comercialização e também as que tratam dos problemas enfrentados pelas cooperativas de trabalho. Waldemir Moka destaca ainda a importância das cooperativas de crédito. "São as cooperativas de crédito que chegam ao pequeno e ao médio agricultor em municípios onde não há agência bancária e que conseguem fazer com que o custo do dinheiro seja menor", frisou o senador pelo Mato Grosso do Sul. Ele lembrou a aprovação, em 2011, de projeto de Ana Amélia que abre a bancos cooperativos e cooperativas de crédito acesso a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ao falar sobre o projeto, Ana Amélia ressaltou a contribuição do relator, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), que incluiu entre os beneficiários dos empréstimos micro e pequenas empresas, sejam rurais ou urbanas. O texto (PLS 40/2011) aprovado no Senado e que foi enviado à Câmara também foi modificado para incluir mecanismos de proteção aos recursos do FAT.
Comemorações - Para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, Ana Amélia vai apresentar, em conjunto com Waldemir Moka, requerimento para realização de sessão especial no Senado. A senadora gaúcha também vai propor à CRA a realização de audiência pública, em março, para discutir o seguro agrícola, durante a Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul. A parlamentar lembra que não apenas a produção agropecuária do seu estado, que é majoritariamente cooperativada, mas o conjunto do agronegócio do país sofre pela falta de mecanismos mais eficazes de proteção de lavouras e criações, frequentemente afetadas por eventos climáticos. As iniciativas sugeridas por Waldemir Moka e Ana Amélia para marcar o Ano Internacional das Cooperativas seguem os objetivos propostos pela ONU, entre os quais a ampliação da legislação e das políticas públicas visando fortalecer a atuação das cooperativas no país. (Agência Senado)
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O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da Região Centro-Sul do País, desde o início da safra 2011/2012 até 16 de janeiro de 2012, atingiu 492,70 milhões de toneladas. O número representa queda de 11,53% ante as 556,95 milhões de toneladas registradas na safra 2010/2011. Na primeira quinzena de janeiro, o volume processado foi de apenas 465,37 mil toneladas, já que apenas 10 unidades produtoras estavam em operação (três no Estado do Espírito Santo, quatro no Mato Grosso do Sul, duas em Minas Gerais e uma no Paraná).O diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, afirma que "conforme já havíamos adiantado no último informe à Imprensa, o volume de cana a ser processado neste início de ano é residual." Diferente do observado em outros anos, apenas cinco unidades produtoras devem continuar moendo cana na segunda quinzena de janeiro, acrescentou o executivo.
Produção - A produção acumulada de açúcar desde o início da safra até 16 de janeiro de 2012 somou 31,19 milhões de toneladas, contra 33,50 milhões de toneladas no final da última safra, uma redução de 6,91%. Já o volume total de etanol hidratado alcançou 12,71 bilhões de litros, queda de 29,30%, ante os 17,97 bilhões de litros produzidos na safra 2010/2011. Já a produção de etanol anidro apresentou crescimento de 6,29% quando comparado à safra passada: até 16 de janeiro de 2012 foram produzidos 7,88 bilhões de litros do produto, total superior aos 7,41 bilhões de litros na safra anterior. Conforme enfatiza Rodrigues, "foram importados 790,38 milhões de litros de etanol anidro pela região Centro-Sul desde o início da safra, em abril, até a primeira quinzena de janeiro, aumentando a oferta do combustível ao mercado interno."
Vendas - As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul totalizaram 627,06 milhões de litros nos primeiros quinze dias de janeiro. Desse total, 619,02 milhões de litros foram destinados ao mercado interno, e apenas 8,04 milhões foram exportados. Para o diretor da UNICA, "os primeiros 15 dias de janeiro apresentaram vendas de etanol no mercado interno dentro do esperado; a retração observada em relação ao volume vendido em dezembro é natural devido à sazonalidade do consumo de combustíveis, com menor demanda nos meses de janeiro e fevereiro." As vendas de etanol anidro para o mercado interno, nos primeiros quinze dias de janeiro, totalizaram 255,64 milhões de litros, abaixo dos 277,76 milhões de litros comercializados nos últimos 15 dias de dezembro. Já as vendas de hidratado totalizaram 363,38 milhões de litros na primeira quinzena de janeiro, contra 410,04 milhões de litros observados na segunda quinzena de dezembro.
Preço - Rodrigues explica que "nas últimas quatro semanas, o preço do etanol hidratado vendido pelo produtor recuou quase R$ 0,10 por litro, chegando a R$ 1,09/l na semana passada." Se essa queda for repassada ao preço de bomba, haverá uma leve recuperação da demanda de etanol hidratado em algumas regiões, acrescenta o diretor técnico da UNICA. No acumulado desde abril de 2011, as vendas de etanol anidro pelas unidades produtoras do Centro-Sul totalizaram 6,47 bilhões de litros, sendo 626,12 milhões de litros destinados ao mercado externo e 5,84 bilhões de litros ao mercado doméstico - aumento de 9,85% em relação ao volume observado no mesmo período da safra passada. Destaca-se que as vendas internas de etanol anidro incluem os volumes importados por produtores e não produtores.
Vendas - As vendas acumuladas de etanol hidratado atingiram 10,41 bilhões de litros até 16 de janeiro, queda de 31,64% em relação ao valor observado em igual período da safra 2010/2011 (15,23 bilhões de litros). Do total vendido nesta safra, 1,02 bilhão de litros foram destinados ao mercado externo, e 9,39 bilhões ao mercado doméstico.
Sobre os dados da safra - Os dados divulgados nesta atualização de safra são compilados e analisados pela UNICA, com números fornecidos pelos seguintes sindicatos e associações de produtores da Região Centro-Sul:
ALCOPAR - Associação dos Produtores de Bioenergia no Estado do Paraná
BIOSUL - Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul
SIAMIG - Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais
SIFAEG - Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás
SINDAAF - Sindicato Fluminense dos Produtores de Açúcar e Etanol
SINDALCOOL - Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso
SUDES - Sociedade das Usinas e Destilarias do Espírito Santo
(Imprensa Única)
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O governador Beto Richa autorizou no início desta semana o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) a licitar a construção de um galpão para apoio aos programas de pesquisa na sede da instituição, em Londrina. A obra, com mais de mil metros quadrados, custará R$ 858,9 mil e será utilizada para preparo de sementes e outros materiais utilizados na implantação de experimentos. A autorização eleva para R$ 7,5 milhões o total investido no último ano em construção e manutenção de laboratórios, galpões de apoio, auditórios e salas para pesquisadores e técnicos. Também foram aplicados R$ 4,5 milhões na aquisição de máquinas agrícolas e equipamentos para laboratórios. "Esse aporte é fundamental para assegurar a manutenção do alto padrão técnico e científico que o setor produtivo espera e exige do Iapar", afirma o diretor-presidente, Florindo Dalberto.
Recursos vêm do PAC - Cerca de 85% dos recursos provêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O restante é aporte do governo do Estado - por meio do Fundo Paraná, gerido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) - e do próprio Iapar. "É o maior programa de obras do Iapar desde a fundação, há 40 anos", destaca o diretor de Administração de Finanças do Iapar, Altair Dorigo. Segundo ele, na sede, em Londrina, os investimentos contemplam um galpão de apoio à pesquisa, depósito de produtos agrícolas, substituição das cercas da fazenda experimental e recapeamento asfáltico das vias internas. As obras, já em execução, estão orçadas em R$ 2,9 milhões.Investimentos por todo o Estado - Também estão sendo aplicados cerca de R$ 400 mil na ampliação do laboratório de nutrição animal e edificação de um galpão para apoio aos trabalhos de pesquisa da Estação Experimental Raul Juliatto, de Ibiporã. Em Ponta Grossa, está em construção um laboratório multiuso e três galpões para armazenamento de insumos e equipamentos agrícolas no Pólo Regional de Pesquisa; salas para pesquisadores e escritório na Fazenda Modelo e, ainda, a ampliação da unidade de beneficiamento de sementes de Vila Velha. A estação experimental de Irati ganha um novo galpão, para substituir um barracão de madeira, que tem quase 100 anos, utilizado para abrigar tratores e implementos agrícolas. Pato Branco recebe um centro de ordenha para pesquisas com gado de leite e um galpão para apoiar as atividades experimentais no campo. No Oeste, Palotina terá um novo espaço para apoio à programação de pesquisa, juntamente com a ampliação da unidade de beneficiamento de sementes local. Também estão sendo construídos escritórios na unidade de Santa Tereza e de Santa Helena - nesta última, ainda está sendo edificado um galpão para atividades de pesquisa. A unidade de Paranavaí, no Noroeste do Estado, foi contemplada com um auditório, salas para pesquisadores e dois galpões.
Emendas de bancada - Em 2012, o Iapar poderá receber R$ 15 milhões provenientes das emendas de bancada incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União. A proposta original era destinar R$ 40 mi à instituição, mas o montante foi reduzido no processo de tramitação no Congresso Nacional. O dinheiro também será investido no fortalecimento da infraestrutura e, principalmente, em ações de difusão e transferência de tecnologia e início da estruturação da Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, envolvendo as universidades e centros de pesquisa do Estado. (Imprensa Iapar)
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O forte calor que marcou o início do mês de fevereiro deve continuar nos próximos dias. Segundo o meteorologista do INMET/Mapa, Luiz Renato Lazinski, a onda de calor que cobre o centro-sul do Brasil deve se prolongar pelos dez primeiros dias deste mês, elevando os termômetros durante o dia e trazendo noites muito quentes, com mínimas acima dos 23 a 25°C nas áreas mais a Oeste do Estado. "Teremos pouca chuva neste início de mês. Se ocorrerem precipitações, devem ser aquelas pancadas isoladas de final de tarde, com grande chance de virem acompanhadas de trovoadas, ventania e granizo, mas como falei devem ser muito isoladas. Atmosfera está muito instável, mas não tem umidade", disse.
Distribuição segue irregular - Lazinski lembrou que as precipitações ocorridas em janeiro apresentaram dois padrões diferentes no Paraná: as áreas mais a Leste foram beneficiadas com volumes maiores de precipitação, enquanto nas áreas mais a Oeste as chuvas ainda continuaram muito abaixo do normal para a época do ano. Segundo ele, o regime de chuvas seguir o mesmo padrão dos últimos meses, com uma distribuição muito irregular e volumes abaixo da média em todo o Estado. As áreas mais afetadas pela estiagem concentram-se no Sudoeste, Oeste e parte do Norte do Estado, onde a disponibilidade hídrica do solo continua, a exemplo de dezembro, muito baixa, comprometendo o desenvolvimento e a produtividade das lavouras nestas regiões. Já nas áreas mais central e leste, de Guarapuava, Campos Gerais em direção ao litoral, a situação é bem melhor, as chuvas nestas áreas, apesar de ainda estarem abaixo da média, foram melhor distribuídas e com volumes maiores comparados com o restante do Estado e consequentemente, as lavouras tem apresentado um melhor desenvolvimento.
Calor e frio - As temperaturas continuam com o mesmo padrão dos últimos meses, apesar de estarem dentro da média para janeiro, observamos que os extremos continuam se acentuando, ondas de calor seguidas de quedas bruscas de temperatura. As observações de temperatura das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, continuam mostrando que o resfriamento daquelas águas persistiram ao longo de janeiro, principalmente no Oceano Pacífico Oeste e costa do Peru, com anomalias negativas variando entre -01° e -03°C, conforme podemos observar na figura 01. Este padrão indica a continuidade do fenômeno climático "La Nina", porém, já se observa uma pequena diminuição na sua intensidade. Os prognósticos dos modelos climáticos globais, continuam com a tendência de continuidade do "La Nina", pelo menos até maio deste ano, com uma diminuição gradual de sua intensidade ao longo dos próximos meses, esta tendência, pode ser observada na figura 02.
Influência continua - Mesmo diminuindo sua intensidade, o "La Nina" ainda continuará influenciando o clima nos próximos meses. Para o Paraná e centro-sul do Brasil e da América do Sul, as precipitações devem continuar com este padrão de distribuição muito irregular e com volumes abaixo da média para a época do ano, porém, os próximos meses não devem apresentar períodos tão longos de estiagem, como os observados nos últimos meses. A tendência é que o intervalo entre uma chuva e outra, devei diminuir gradativamente. Como observado em janeiro, os volumes maiores de precipitação devem se concentrar mais ao leste do sul do Brasil, nas áreas mais a oeste as chuvas devem continuar muito irregulares e com volumes menores. Continuamos ressaltando, que a ocorrência de granizo neste ano é maior que em anos normais.
Massas de ar frio - As temperaturas não mudam muito do padrão observado nos últimos meses, apesar de apresentarem valores próximos à média, os extremos devem continuar se acentuando, ondas de calor intercaladas com a entrada de massas de ar frio, que devem causar quedas bruscas de temperatura. O início de fevereiro deve ser marcado por uma onda longa de calor, principalmente as temperaturas mínimas devem apresentar valores muito altos para a época do ano, ou seja, teremos noites muito quentes neste início de fevereiro.
Figura 01 - Anomalia da temp. da superfície do mar, semana de 22.01.2012 a 28.01.2012. (Fonte: CPC/NOAA).
Figura 02 - Prognóstico da anomalia da temperatura da superfície do mar. (fonte: CPC/NOAA).
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O ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR), alerta para o risco de interrupção no embarque de produtos agropecuários para a Argentina, principalmente a carne suína. A interrupção pode ocorrer devido à suspensão das licenças automáticas de importação e o aumento da burocracia adotados pelo governo argentino a partir desta quinta-feira (01/02). Stephanes teme que as novas medidas impostas pelo governo possam aumentar o tempo de embarque dos produtos, já que as providências a serem adotadas pelos exportadores vão desde a apresentação de declaração juramentada junto à Receita Federal até o envio de e-mail à Secretaria de Comércio Exterior com pedido de liberação e planejamento de exportação para cada operação de compra.
Negociação - Para o ex-ministro, a suinocultura, principalmente do Paraná e de Santa Catarina, pode ser prejudicada pelas medidas, já que o setor tem uma dinâmica diferenciada, devido à natureza da atividade. "O alto custo da armazenagem, por exemplo, é um fator que pode inviabilizar a operação", pondera. Stephanes ressalta que cabe ao governo brasileiro negociar a situação com a Argentina para encontrar uma saída. No momento, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior desconhece quais os setores serão alcançados pelas medidas e, na semana que vem, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, deve ir a Buenos Aires tratar do assunto. Segundo o deputado, o Brasil importa produtos de peso na economia agentina, como leite, vinho e trigo, o que dá margem para que se adote uma posição de reciprocidade na relação comercial entre os dois países.
Mercado - A Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras. No ano passado, o mercado argentino respondeu por 8,1% do volume das exportações de carne suína, ficando em quarto lugar no ranking de países. O volume médio mensal exportado para o mercado argentino ao longo do ano passado foi de 3.464 toneladas, com faturamento médio de US$ 10,7 milhões. No total, as exportações para Argentina no ano passado atingiram em volume 41.578 toneladas (aumento de 18,2%) e em valor US$ 129 milhões (mais 28%). (Imprensa parlamentar)
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O frio intenso e considerado "anormal" está castigando as lavouras de trigo no Leste Europeu. Na Ucrânia, as condições climáticas já estão causando a morte de 33% das plantações, que estão cobertas de neve. As informações são do Commodity Weather Group. Essa onda de frio, que já até provocou mais de 60 mortes na Europa, está impulsionando os preços do cereal, que já registraram aumento na União Europeia e também na Bolsa de Chicago. Na noite passada, as temperaturas chegaram a patamares negativos e esse padrão deverá se manter por mais pelo menos duas noites. Na Rússia, as perdas na produção de trigo já são estimadas em 15% da produção. Países como a França e a Polônia também devem registrar prejuízos por conta desse frio intenso. Na noite passada, em uma cidade siberiana, a temperatura chegou a -34°C. (Só Notícias)
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As cotações da soja subiram na Bolsa de Chicago, ontem, sustentadas pela redução da safra na América do Sul e influenciadas pelo bom humor no mercado financeiro internacional. Ali, os preços dos ativos subiram após bons indicadores de produção industrial na China, Estados Unidos e Zona do Euro. O contrato março avançou 1,36%, para US$ 12,1525 por bushel.
Estimativas menores - A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) reduziu sua estimativa de produção de soja no País na safra 2011/12 para 71,9 milhões de toneladas, ante 74,6 milhões de toneladas previstas em dezembro. O motivo foi o clima seco que reduziu a produtividade das lavouras no Sul. Em outra frente, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que as exportações brasileiras da oleaginosa saltaram 385% em janeiro, para 1,01 milhão de toneladas, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Nova York - Na Bolsa de Nova York, os preços do açúcar atingiram mínimas de três semanas ao fecharem em 23,50 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 0,2% no contrato março. Os números divulgados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) não afetaram o mercado. A entidade informou que as usinas da região Centro-Sul do Brasil processaram 492,70 milhões de toneladas de cana do início da safra 2011/12 (em abril passado) até 16 de janeiro, queda de 11,5% ante o mesmo período da safra anterior. Já o café arábica fechou com queda de 0,44%, a 214,10 centavos de dólar por libra-peso, menor valor desde 18 de dezembro. (O Estado de São Paulo)
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Inovação. Para a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec esta é a palavra do momento. De mãos dadas com o agricultor, a Cooperativa investe em pesquisa e, seguindo orientações de quem produz, está inovando o portfólio. A Coodetec foi pioneira, arriscou, perdeu algumas batalhas e ganhou outras, tudo isso com espírito corajoso e com determinação. Este fato garantiu a inovação das sementes CD. As mudanças já estão presentes no campo. No Show Rural Coopavel, de 06 a 10 de fevereiro, o visitante que passar pelo espaço Coodetec conhecerá a nova linha de produtos CD e perceberá as transformações das linhas de pesquisa.
Novidades - "Neste ano, a nova geração de cultivares e híbridos, lançados pela Cooperativa, ganharam novo nome. Essa mudança traz, além da nova nomenclatura, mais tecnologia e atende as atuais demandas do agricultor", destacou o diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro. A sigla CD permanece e agora há uma combinação de quatro dígitos, sendo que, o primeiro número continua 1 para trigo, 2 para soja e 3 para milho. O restante dos números corresponde às particularidades de cada semente. Um exemplo: CD 2585RR (CD = Coodetec; 2 = soja; 5.8 = grupo de maturação; 5 = número aleatório).
Cultivares e híbridos - Durante o Show Rural Coopavel, a Coodetec apresentará as variedades de soja de melhor adaptação para a região Sul do Brasil e Paraguai. "Temos soja de plantio antecipado, com diversidade de ciclo, crescimento indeterminado, tolerância a nematoides e doenças", informou o gerente comercial Sul, Marcelo da Costa Rodrigues. Entre as tecnologias transgênicas disponíveis em 2012, o produtor conhecerá, de 06 a 10 de fevereiro, a cultivar CD 2585RR, de ciclo superprecoce, crescimento indeterminado e altamente resistente ao acamamento, indicada para as regiões altas e frias. Também serão apresentadas as cultivares CD 2630RR (precoce) e CD 2737RR (semiprecoce), ambas indeterminadas, permitem antecipação da semeadura, viabilizando o plantio de milho safrinha. Além disso, os sojicultores terão a oportunidade de conhecer a versão RR das cultivares CD 202 e CD 215. Estas duas variedades são conhecidas do produtor, porém, agora transformadas, garantirão maior facilidade no manejo de plantas daninhas.
Milho - De acordo com Rodrigues, para quem produz milho, serão apresentados híbridos superprecoces, de alto potencial produtivo, tolerância ao acamamento, com sanidade foliar e de grão. "Nas parcelas de milho da Coodetec, os visitantes terão acesso aos destaques de rendimento nos ensaios da safrinha 2011: CD 3501Hx e CD 3464Hx. O primeiro exige nível de tecnologia mais avançado na lavoura, enquanto que o segundo requer tecnologia média." Os dois híbridos possuem como principais características sanidade, tolerância ao acamamento e qualidade de grãos, tendo ainda proteção contra lagartas. Além dos lançamentos 2012, a Coodetec apresentará dois híbridos pré-comerciais, ambos transgênicos. "É a nova fase do portfólio Coodetec. Estamos aqui para reforçar a pesquisa nacional e garantir ao produtor as melhores opções para a sua lavoura, com padrão global. Nossa pesquisa trabalha constantemente na busca pela melhor, mais produtiva e consequentemente, mais rentável semente para o campo", declarou Carraro.
Sobre a Coodetec - A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec é uma empresa que pertence a 185 mil agricultores filiados a 33 cooperativas no Brasil, que juntas somam um faturamento anual de R$ 25 bilhões. Os produtores, além de contar com um fluxo contínuo de produtos e tecnologias de ponta, têm a oportunidade de apontar suas demandas para definição das linhas de pesquisa. O aumento do potencial produtivo das cultivares de trigo e soja, e dos híbridos de milho da Coodetec, safra após safra, se deve aos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético, desenvolvidos para cada região produtora do Brasil e Paraguai, de forma específica. A sede da Coodetec fica na cidade de Cascavel, no Oeste paranaense, onde funciona uma rede complexa de ensaios e um departamento de pesquisa estruturado, com modernos laboratórios de melhoramento genético, biotecnologia, fitopatologia, qualidade de sementes e solos. Outros Centros de Pesquisa da Coodetec estão localizados em Palotina/PR, Goioerê/PR, Rio Verde/GO e Primavera do Leste/MT. (Imprensa Coodetec)
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O ano começou com novidades na Frimesa. Disposta a ampliar sua participação no varejo, a Frimesa lançou na segunda quinzena de janeiro três novos sabores de Doce de Leite: Café, Maracujá e Morango, em embalagem de 400g, caixa com 12 unidades. Somados aos seis sabores existentes - tradicional, light, coco, chocolate, ameixa e brigadeiro, a Frimesa tem a linha mais completa de doce de leite do mercado. Os doces de leite Frimesa possuem um grande diferencial: pois em sua composição não há adição de amido, proporcionando ao consumidor um alimento com melhor sabor e manuseio. (Imprensa Frimesa)
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O Guia de Financiamento da Agricultura de Baixo Carbono foi lançado nesta terça-feira (31/01), pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA). A publicação foi produzida por meio do Projeto Agricultura de Baixo Carbono - Capacitação e será utilizada nas capacitações sobre o Plano ABC nos estados brasileiros. A cartilha possui informações sobre as práticas agrícolas sustentáveis e as regras de financiamento do Programa. O material foi produzido com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e realizado pela Embaixada Britânica.
Ajuda - Para o diretor do Departamento de Sistema de Produção e Sustentabilidade do Mapa, Carlos Magno Brandão, a publicação será um instrumento importante para o governo superar os desafios do Plano ABC. "A cartilha vai nos ajudar a vencer uma etapa importante que nós temos pela frente que é a capacitação de técnicos e produtores. O guia tem todos os subsídios para que os projetos sejam devidamente elaborados", afirma Brandão. O Presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Assuero Doca Veronez, que representou a senadora Kátia Abreu no evento, afirmou que a CNA está engajada na questão da sustentabilidade. "Tivemos, no ano passado, a menor taxa de desmatamento dos últimos 23 anos. Estamos quase atingindo a meta de reduzir em 80% as emissões de gases, desafio que foi proposto até 2020". Para Veronez, o momento transforma um aparente problema ambiental em uma oportunidade. "Ao se adaptar, o produtor poderá ter, ainda, um acréscimo de renda", completa. (Imprensa Mapa)
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O presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez, afirmou nesta terça-feira (31/01), em Brasília, que o fortalecimento do mercado de carbono poderá aumentar a renda dos produtores rurais, condição fundamental para a manutenção da atividade agropecuária. Na abertura do seminário de Capacitação do Guia de Financiamento da Agricultura de Baixo Carbono, debate que é parte de um projeto desenvolvido pela CNA em parceria com a Embaixada Britânica, Veronez defendeu, ainda, o pagamento por serviços ambientais, assunto que, segundo ele, pouco avançou nas discussões do novo Código Florestal que será votado novamente na Câmara dos Deputados este ano.
Linhas oficiais - O principal objetivo do seminário, que será realizado também em Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul, é difundir as linhas oficiais do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Governo federal. Pesquisas prévias realizadas conjuntamente pela CNA e pela Embaixada Britânica mostram que, apesar das condições diferenciadas do programa em termos de taxa de juros e de prazos de pagamento e carência, poucos produtores buscam as linhas de crédito devido à falta de informações sobre essas linhas. "A CNA quer preparar os produtores para que eles adotem práticas mais sustentáveis, com menos emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs), fazendo dessas práticas uma oportunidade", afirmou.
Código Florestal - Para o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, a adoção de práticas que permitam o aumento da produtividade com menor emissão de GEEs será possível com o novo Código Florestal, garantindo a regularização ambiental. Mesmo antes da votação final desse projeto, os produtores rurais têm contribuindo para a redução das emissões. Veronez lembrou que o desmatamento, apontado por especialistas como o grande responsável pela emissão de gases, atingiu a menor taxa anual em 23 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa queda contribui para que a meta assumida pelo Brasil na Conferência das Partes (COP) 15, de Copenhagen, na Dinamarca, de redução do desmatamento em 80%, até 2020, seja cumprida muito antes do previsto. "Esse esforço não tem sido reconhecido, mas temos que caminhar para nos adaptarmos aos novos tempos", afirmou.
Um banco, um aliado - No seminário, o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Clenio Severio Teribele, destacou o envolvimento da instituição com ações de sustentabilidade, afirmando que o Programa ABC será uma oportunidade para que o setor agropecuário mostrar seu compromisso com a preservação ambiental. Segundo ele, o banco liberou até agora, para o Programa ABC, R$ 250 milhões para 880 projetos. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Luiz Antônio de Carvalho, iniciativas como o Programa ABC podem fazer com que o produtor rural faça um planejamento da sua atividade para os próximos anos, além de ajudar o Brasil a ser um importante seqüestrador de carbono em nível mundial nos próximos anos.
Setor agropecuário - Já a conselheira da Embaixada Britânica, Stephanie Al Qaq, enfatizou o papel do setor agropecuário brasileiro para superar o desafio da redução de emissão dos GEEs, não apenas para cumprir metas internacionais, mas também para garantir segurança alimentar. "O produtor rural brasileiro terá papel preponderante para assegurar o crescimento sustentável", frisou. Ela informou que hoje há um fundo internacional do clima para financiar ações que tenham por objetivo a sustentabilidade. Neste fundo, destacou, há disponíveis 2,9 bilhões de libras esterlinas. Ela disse também que, para o Brasil, já foram liberadas 10 milhões de libras para projetos que visam à redução de emissão de GEEs, entre outras finalidades. Falou, ainda, das metas de redução de emissão do Reino Unido, de 34% para 2020, e de 80% até 2050. (Imprensa CNA)
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O trabalho de prevenção na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai contará com o apoio do Exército em mais um posto de controle - além dos seis que já estão em operação - em um ponto considerado de maior vulnerabilidade. A decisão foi tomada na última segunda-feira (30/01), durante uma reunião realizada entre autoridades federais e estaduais, em Campo Grande (MS). O encontro contou com a presença do secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, do Diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques, e do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Também participaram representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e da Superintendência Federal de Agricultura de MS.
Avaliação - Na audiência, os participantes avaliaram as ações de vigilância que vêm sendo promovidas na divisa com o país vizinho. Eles também discutiram as estratégias adotadas na região até o momento. As medidas em andamento serão mantidas por tempo indeterminado. Os governos federal e estadual estão engajados nas operações de repressão da prática de descaminho de animais e produtos de origem animal. Todo produtor rural da faixa da fronteira que não comprovar a origem do seu rebanho - por meio de identificações individuais e saldo existente perante o Iagro - terá a propriedade interditada e os bovinos, parcial ou totalmente, destinados ao abate sanitário nos frigoríficos. Além disso, responderão a processos devido as ações tipificadas como crime no código penal, passiveis de responsabilização penal e administrativa, sob aspecto sanitário (potencial difusão de enfermidades) e tributário (sonegação fiscal).
Fiscalização - Desde a notificação do segundo foco de febre aftosa no Paraguai, no dia 3 de janeiro, fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais de todo o Brasil estão atuando na faixa de fronteira internacional no trabalho de prevenção em 14 postos fixos, nove barreiras volantes e, principalmente, na vigilância em propriedades consideradas de maior risco. As ações também contam com a colaboração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal e do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) do Estado de Mato Grosso do Sul. (Imprensa Mapa)
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