Notícias representação

 

 

FALECIMENTO: OCB perde sua gerente de comunicação

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO CRÉDITO: Setor alinha programa de profissionalização

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Investir na profissionalização de seus integrantes. Esse é o desafio do cooperativismo de crédito brasileiro para os próximos anos. Em mais uma etapa para o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educredi), membros do Comitê Educacional do Ramo Crédito (Cerc) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estão reunidos em Brasília (DF) nesta quarta e quinta-feira (15 e 16/02) para dar continuidade ao desenvolvimento dos dois projetos que compõem o programa: Formacredi e Qualicredi. 

Diretriz nacional - O comitê, instituído em 2010, tem por atribuição desenvolver uma diretriz nacional de capacitação para o cooperativismo de crédito brasileiro. A demanda partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O Sescoop, visualizando a relevância do tema para o setor, traçou objetivos em seu planejamento estratégico contemplando a questão. Paralelamente a esta iniciativa, o Banco Central do Brasil (BC), órgão regulador das cooperativas de crédito, apontou em suas inspetorias gerais a necessidade de promoção de programas de capacitação e treinamento para o Sistema de Crédito Cooperativo, visando a sua eficiência e profissionalização. 

Conteúdo e metodologia - Nesta primeira reunião do ano, o grupo tem por missão avaliar e discutir o conteúdo e metodologia propostos para o Formacredi, cujo público alvo são conselheiros (de administração e fiscal) das cooperativas de crédito. “O objetivo do Formacredi é aprimorar a gestão estratégica das cooperativas, oferecendo às turmas um currículo à altura das exigências do mercado atual”, explica a analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop e integrante do Comitê, Márcia Oliveira. 

Turmas-piloto - Ainda este ano, estão previstas as turmas-piloto do projeto, com posterior repasse da metodologia e conteúdo às unidades estaduais do Sescoop. Em 2013, a instituição deverá disponibilizar o material para execução do Formacredi pelas unidades estaduais. Quanto ao Qualicredi, cujo objetivo é promover a qualificação profissional dos empregados dos diversos níveis funcionais das cooperativas de crédito, será realizado um processo de mapeamento de competências para elaboração de itinerários formativos e matrizes curriculares para esse público.

Espelho - A gerente Andréa ressalta que o trabalho desenvolvido pelo Cerc servirá, também, de espelho para o sistema cooperativista brasileiro. A partir do próximo mês, o ramo Saúde estará dando início à estruturação do seu programa de profissionalização e as experiências do Educredi serão fundamentais para orientar as atividades. “Será a oportunidade ideal para obtermos um feedback dos rumos que estamos traçando. O sucesso desta ação será importante para o cooperativismo brasileiro como um todo”, destaca a gestora. (Informe OCB)

MAPA I: Diretores do Sistema OCB se reúnem com ministro da Agricultura

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo brasileiro, em função da importação de produtos originários de outros países, foram pauta de uma audiência entre representantes do setor cooperativista e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A reunião ocorreu na tarde desta quarta-feira (15/02), na sede do ministério, em Brasília (DF), e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

Entrada - “A entrada desses produtos ocorre de forma mais intensa nos meses de dezembro e janeiro, justamente na época de pico da produção nacional. Isso prejudica o escoamento do leite brasileiro. É preciso tomar precauções comerciais, assim como estabelecido com o mercado argentino”, ressaltou Freitas durante a audiência. 

Outros temas - Outros temas foram tratados durante o encontro, entre estes o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo – 2012, que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, na capital federal, no qual o ministro da Agricultura confirmou participação. Mendes Ribeiro Filho também recebeu um convite para participar da 10ª edição da Tecnoshow Comigo, promovida pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), cuja abertura será realizada no dia 9 de abril, em Rio Verde (GO). Na oportunidade, Freitas e o presidente da Comigo, Antonio Chavaglia, destacaram a importância do evento para a disseminação de novas tecnologias ao produtor rural.

Presenças - O presidente e o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka e Odacir Zonta, respectivamente, também estavam presentes. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Relator poderá excluir restrição a pastagens em morros

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O relator do projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou que vai pedir um parecer técnico sobre as restrições a pastagens em morros, previstas na versão do texto aprovado pelo Senado. O assunto foi debatido na terça-feira (14/02), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e foi motivo de reclamações de pecuaristas leiteiros.

Parecer técnico - O texto do Senado proíbe o pastejo em áreas artificiais em encostas acima de 25 graus de declividade. “Estamos pedindo um parecer técnico para respaldar e ver se realmente é incompatível ou não [retirar a proibição do texto]", disse Piau. O deputado lembrou que a regra afeta principalmente os produtores de leite da região Sudeste (Sul e Zona da Mata de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro). 

Licença ambiental - O relator também avalia a possibilidade de retirar do texto a exclusividade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no licenciamento ambiental de áreas com a presença de espécies em extinção. Segundo Paulo Piau, essa exclusividade do Ibama poderá atrasar os processos de licenciamento. Para evitar a lentidão do processo, o deputado poderá propor que os órgãos ambientais estaduais atuem nesse licenciamento.

Relatório final - Paulo Piau anunciou que vai apresentar seu relatório final sobre o novo Código Florestal na semana seguinte ao Carnaval. A votação em Plenário está prevista para 6 e 7 de março.

Posição do governo - A reunião que o relator teria com o governo na terça-feira foi cancelada por problemas de agenda da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A nova data ainda não foi marcada, mas o deputado disse que essa reunião é fundamental para evitar futuros vetos da presidente Dilma Rousseff. 

Alterações  - O coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), disse que é necessário alterar o texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. "Algumas modificações introduzidas pelo Senado terão de ser revistas aqui na Câmara, pois são prejudiciais aos interesses do produtor. Em vez de resolver conflito, vão criar mais embaraços e mais problemas. Temos de encontrar uma solução de meio termo."

Inadequado - Já o coordenador de Florestas da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), afirmou que não há clima para aprofundar os debates sobre o Código Florestal. "O projeto que veio do Senado ainda deixa a desejar do ponto de vista ambientalista, mas, diante das condições políticas e objetivas do País neste momento, não é adequado reabrir [o texto] para mudanças, em virtude de que pode se reproduzir um debate muito intenso, que dificulte a aprovação do código em condições sustentáveis." (Rádio Câmara Federal)

CARNES: Brasil inicia próxima década com 44% do comércio mundial de aves

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Em estudo renovado anualmente e cuja versão 2012 acaba de ser divulgada, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta que em 2021, primeiro ano da próxima década, os cinco principais exportadores mundiais de carnes avícolas (frango e peru, exclusivamente) estarão comercializando internacionalmente pouco mais de 11 milhões de toneladas do produto, 28,5% a mais que o estimado para 2010. Nesse contexto, a liderança – que vinha sendo parcialmente compartilhada com os EUA – ficará integralmente com o Brasil, que passará a deter 44% do total negociado por esses cinco exportadores. Notar que, nessas projeções, o USDA não computa, por exemplo, as exportações de patas de frango. Daí o fato de Brasil e EUA estarem praticamente empatados em 2010 quando, na realidade, a liderança brasileira vem desde 2004. (Avisite)

INFRAESTRUTURA: Porto se prepara para duplicar movimentação de cargas até 2030

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os projetos de expansão dos portos de Paranaguá e Antonina executados pela atual administração serão suficientes para atender a movimentação de cargas projetada para os próximos 30 anos, e estão de acordo com a expectativa da Secretaria de Portos do governo federal. O plano soma investimentos de R$ 3 bilhões, que serão destinados à ampliação do Corredor de Exportação e aumento do número de berços de atracação em Paranaguá de 20 para 32, entre outras melhorias. 

Estudos - Os resultados dos estudos realizados no Porto de Paranaguá foram apresentados na terça-feira (14/02), em Brasília, por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina responsáveis pela elaboração do Plano Nacional de Logística Portuária. Contratada pela Secretaria de Portos, a UFSC prepara o planejamento dos terminais para os próximos 20 anos. 

Movimentação - Segundo a análise, até 2030 os portos de Paranaguá e Antonina deverão movimentar 80 milhões de toneladas, duplicando a movimentação atual. O estudo apontou necessidade de investimento na ampliação da infraestrutura para o atendimento da demanda futura de cargas. 

Projeção - Técnicos da Appa e os pesquisadores da UFSC projetaram, na modelagem matemática, os projetos de expansão previstos pela Appa e verificaram que todos eles atendem à demanda de cargas do porto para os próximos 30 anos. Estudos e projetos para os portos paranaenses começaram a ser feitos logo que a atual administração assumiu, conforme previa o plano do governo Beto Richa. 

Plano de ampliação - A partir desses estudos, a Appa chegou ao plano de ampliação e modernização do Corredor de Exportação, aumento no número de berços dedicados à carga geral e fertilizantes, dois novos berços de contêineres, além da ampliação da capacidade do cais de inflamáveis, do pátio de veículos e da retroárea de contêineres. “Os projetos da Appa estão em consonância com a projeção de crescimento da Secretaria de Portos. Isso demonstra que estamos no caminho certo e nos dá mais motivação para continuar o trabalho de levantamento de recursos para financiar estes projetos”, afirma o superintendente da Appa, Airton Maron, que participou da reunião em Brasília. Também esteve na reunião o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da Secretaria de Portos (SEP), Rogério Menescal. (AEN)

BANCO CENTRAL: Atividade econômica brasileira cresceu 2,79% em 2011, indica BC

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A economia brasileira cresceu 2,79% no ano passado. É o que indica o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) divulgado nesta quinta-feira (16/02). Em dezembro, o índice registrou 141,13 pontos, com crescimento de 0,57% em relação ao resultado de novembro, e registrou o terceiro mês seguido de expansão. Na comparação com dezembro de 2010, o IBC-Br teve alta de 1,71%. Sem ajustes sazonais, os dados mostram queda do IBC-Br de 0,77% em dezembro, em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2010, houve expansão de 1,47%. No ano, a alta chega a 2,72%.

O índice - O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do índice é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica e contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. (Agência Brasil)

ORÇAMENTO DA UNIÃO: Governo corta R$ 55 bi para garantir superávit

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O corte de R$ 55 bilhões no orçamento da União para este ano, anunciado nesta quarta-feira (15/02) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, pretende garantir o cumprimento da meta plena de superávit primário e viabilizar novas reduções da taxa Selic. Para compor esse contingenciamento, o orçamento dos ministérios foi subtraído em R$ 35 bilhões nas despesas discricionárias.

Gastos obrigatórios - O restante do ajuste anunciado pelos ministros, R$ 20 bilhões, decorre da reestimativa dos gastos obrigatórios, entre eles os benefícios da Previdência Social, subsídios e benefícios assistenciais. 

Proposta original - Em relação ao que teriam pela proposta original de Orçamento, os ministérios estão perdendo R$ 9,86 bilhões em dotações para despesas discricionárias, menos de um terço do corte anunciado nesse tipo de gasto. A maior fatia do ajuste, portanto, foi feita sobre dotações acrescentadas durante a tramitação do Orçamento no Congresso, onde o volume de despesas não obrigatórias subiu de R$ 220,97 bilhões para R$ 246,11 bilhões, entre emendas e ajustes de relatoria.

Receita - No decreto de programação financeira, a previsão de receita também cai. A receita primária ou não financeira (basicamente tributos) é estimada em R$ 908,29 bilhões ou 19,86% do Produto Interno Bruto (PIB), já descontadas as transferências constitucionais a Estados e municípios. Isso significa uma arrecadação R$ 29,49 bilhões abaixo da que foi estabelecida na lei orçamentária aprovada pelo Congresso. Sem descontar as transferências, a receita calculada pelo governo é inferior em R$ 36,41 bilhões. As principais diferenças referem-se a Imposto de Renda (R$ 12,1 bilhões), contribuições previdenciárias (R$ 4,76 bilhões), Cofins (R$ 4,18 bilhões) e Cide-Combustíveis (R$ 4,55 bilhões). 

Mais conservador - Na reprogramação, o governo foi mais conservador do que ele mesmo foi em agosto do ano passado, pois retirou da estimativa de receita líquida mais do que os R$ 26,1 bilhões acrescentados pelo Congresso à cifra prevista no projeto que deu origem à lei orçamentária. 

Para cima - Ano após ano, o Congresso tem reestimado a receita para cima, para poder incluir novas despesas no Orçamento. Ao proibir os ministérios de executar R$ 35 bilhões em gastos discricionários, o governo atingiu em cheio as dotações inseridas pelos parlamentares. Do total bloqueado, R$ 20,3 bilhões referem-se a emendas de deputados e senadores, informou a Secretaria de Orçamento Federal.

Meta fiscal - A diferença de quase R$ 30 bilhões na previsão de receita líquida não foi o único motivo do corte anunciado nesta quarta. O contingenciamento teve que chegar a R$ 55 bilhões por causa da meta fiscal implícita na lei orçamentária, inferior à que o governo decidiu perseguir. Na lei, as despesas foram calibradas para um superávit primário de R$ 71,4 bilhões no âmbito do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central, Previdência Social). Mas o governo quer economizar R$ 97 bilhões, para que o conjunto do setor público não financeiro alcance um superávit de R$ 139,8 bilhões em 2012. 

PAC - Os R$ 25,6 bilhões de diferença correspondem à parte dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) permite abater da chamada "meta cheia" de superávit primário. O Orçamento aprovado pressupõe o uso dessa possibilidade. Mas o governo já decidiu que não vai abater nada do PAC, embora pretenda executar integralmente o Orçamento do programa, fixado na lei em R$ 42 bilhões e preservado do corte. 

Limite - Incluindo o PAC, as despesas primárias foram limitadas a R$ 811,3 bilhões, aí consideradas discricionárias e obrigatórias. O Orçamento de 2012 autorizava R$ 866,3 bilhões.

Total - O orçamento total da União passa de R$ 2,25 trilhões, pois inclui investimentos das empresas estatais e despesas com rolagem da dívida. Mas atualmente é o gasto primário que interessa para efeitos de ajuste fiscal, inclusive para controle do endividamento público. Com a sobra da receita não financeira, ou seja, superávit primário, o governo cobre parte de suas despesas com juros da dívida.

Relação - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o corte permitirá que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB feche 2012 em 35,3%, ante 36,5% registrados no fim de 2011. A conta pressupõe que a economia vai crescer 4,5% e que a inflação do IPCA ficará em 4,7% este ano. 

Déficit nominal zero - Mantega voltou a falar em déficit nominal zero no futuro, o que implicará superávit primário suficiente para cobrir totalmente os gastos com juros. Não há, porém, um prazo definido para que se consiga trabalhar com essa meta. (Valor Econômico)

COMÉRCIO: Barreiras argentinas afetam 27% das exportadoras do PR

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As novas restrições do governo argentino à importação, que entraram em vigor no início do mês, afetam mais de um quarto das companhias exportadoras do Paraná. Das 1.944 empresas paranaenses que venderam produtos para o exterior no ano passado, 518 (27% do total) têm clientes na Argentina e, portanto, estão sujeitas às novas regras do país vizinho – normas que já atrasam, e podem até interromper, a entrada de produtos estrangeiros em território argentino.

Risco - A escalada protecionista põe em risco quase US$ 2 bilhões por ano em receitas de exportação. Segunda maior compradora de produtos do estado, atrás apenas da China, a Argentina importou US$ 1,78 bilhão em produtos paranaenses em 2011, o equivalente a 10,2% de tudo o que o Paraná vendeu ao exterior, segundo o Ministério do Desenvol­vimento (MDIC).

Produtos industrializados - Diferentemente dos chineses, que preferem commodities agrícolas, os argentinos compram do Paraná basicamente produtos industrializados. Por isso, o maior impacto das barreiras comerciais recai sobre a indústria, que, antes mesmos dos novos obstáculos, já enfrentava dificuldades crescentes para vender seus produtos no exterior. 

Mercado relevante - Vários ramos da indústria estadual têm na Argentina um mercado relevante, entre eles os fabricantes de veículos e autopeças (responsáveis por mais de 60% das vendas paranaenses ao país), eletrodomésticos de linha branca, máquinas agrícolas e papel. Empresas como Renault, Volkswagen, Volvo, Klabin, Electrolux e Case New Holland estão entre as que mais exportam para o país vizinho. 

Declaração - Desde o dia 1.º, os importadores argentinos, que antes tinham quase todas as compras liberadas automaticamente, têm de apresentar uma declaração juramentada à Administración Federal de Ingresos Públicos (Afip, equivalente à Receita Federal) e enviar um e-mail ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, indicando os detalhes de cada importação que desejam fazer. A transação só será autorizada se e quando a documentação for aprovada – e o governo argentino não diz que critérios são usados na avaliação dos pedidos. 

Atrasos - No início da semana, o embaixador da Argentina no Brasil, Luis María Kreckler, disse que é cedo para discutir atrasos, pois as medidas acabam de ser implementadas. Mas não é difícil encontrar quem esteja esperando mais que o habitual para fechar negócio. “Antes a autorização saía em dois ou três dias. Agora estamos desde o início do mês sem conseguir mandar mercadorias para lá”, conta Thiago Camargo, gerente comercial da Soft Sistemas Ele­trônicos, que produz componentes automotivos em Curitiba e Pato Branco (Sudoeste do estado). (Gazeta do Povo)

POLÍTICA AGRÍCOLA: Artigo de profissionais da Ocepar é destaque em publicação do Mapa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O artigo "Produção de etanol nos Estados Unidos da América", escrito pelos profissionais que atuam na Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) Robson Mafioletti, Gilson Martins e Flávio Turra, foi publicado na edição trimestral de julho a setembro de 2011 da revista Política Agrícola, produzida pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O trabalho deles também aparece em destaque na capa da publicação. No texto, os autores tratam da política adotada pelos norte-americanos em relação à produção de etanol de milho e os impactos causados nos mercados agrícolas. "Essa análise funciona como uma forma de benchmarking com o setor sucroalcooleiro do Brasil, sendo também uma referência para a proposição de políticas públicas no nosso país. Recorre-se aqui a uma perspectiva de política industrial, que permite uma análise ampla do setor", ressaltam Mafioletti, Martins e Turra na introdução do trabalho.

Clique aqui e confira na íntegra o conteúdo da publicação

CAMISC: Campanha do cinquentenário está distribuindo cupons aos cooperados

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

INTEGRADA Cooperativa realiza Assembleia Geral nesta sexta-feira

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

BOM JESUS: Faturamento cresce 22% em 2011

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO SAÚDE I: Vem aí o 20º Suespar

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As inscrições para o 20º Suepar - Simpósio das Unimeds do Paraná  já estão abertas. O evento acontecerá de 28 a 30 de abril, no Hotel Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu, e desta vez terá como tema "A construção de um novo modelo assistencial", sob a ótica da qualidade dos serviços, da qualificação dos profissionais e da sustentabilidade do negócio. Entre os palestrantes estarão ilustres convidados do exterior, Pedro Delgado, do Reino Unido; Jonatas de Lemos, da Holanda, e  André Médice, dos EUA, que se somarão aos brasileiros Paulo Borem, Renato Couto, Eugênio Vilaça Mendes, entre outros igualmente expoentes, todos já com as respectivas presenças confirmadas. O anúncio é do diretor de Mercado, Faustino Garcia Alferez, e do diretor-superintendente da Unimed PR, Paulo Roberto Fernandes Faria, ambos coordenadores do evento, responsáveis pela grade técnica e pela parte logística, respectivamente. As inscrições ao Suepar podem ser feitas acessando o site www.suespar.com.br. (Imprensa Unimed Paraná)

COOPERATIVISMO: OCB lança Agenda Legislativa de 2012

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Com o objetivo de estreitar os laços entre os representantes do cooperativismo no Legislativo e dar visibilidade aos projetos de interesse do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança, no dia 28 de fevereiro, em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação traz as propostas prioritárias em tramitação no Congresso Nacional.

Frencoop - Para vê-las aprovadas, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores. Outros posicionamentos da instituição acerca de temas importantes, como a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo, também estão contemplados. O lançamento ocorre no mesmo período em que o Congresso retoma os trabalhos da sua 54ª legislatura.

Marcos regulatórios - "Para que o cooperativismo brasileiro continue crescendo, é necessário que o nosso segmento tenha um ambiente favorável, que ofereça caminhos ao seu desenvolvimento. E, nesse contexto, a definição de marcos regulatórios será determinante em 2012", declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O dirigente destaca como essencial a parceria firmada há 26 anos entre OCB e Frencoop: "Nosso trabalho em conjunto resultou em vitórias fundamentais para o setor. Por isso, contamos com o compromisso dos deputados e senadores da Frencoop para conquistarmos avanços na legislação".  

Ano Internacional - O presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka, ressalta o destaque que será dado ao movimento cooperativista em 2012, em razão da declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional das Cooperativas. "Este ano, teremos a chance de apresentar para a sociedade os benefícios do cooperativismo. Devemos atuar estrategicamente com o intuito de esclarecer e, ao mesmo tempo, reforçar as particularidades do setor, visando à aprovação de normas que atendam a essas características e contribuam para o seu crescimento", afirmou.

Evento - O evento de lançamento reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB. (Informe OCB)

PESQUISA: Aberto prazo para envio de artigos para o II EBPC

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Centros, grupos e programas de pesquisa, bem como pesquisadores individuais terão a oportunidade de apresentar trabalhos no II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo. O evento será promovido em Brasília (DF), nos dias 2 e 3 de julho, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Observatório do Cooperativismo. A chamada para trabalhos (call for papers) está aberta e os artigos deverão ser enviados até 10 de abril para o e-mail do Observatório do Cooperativismo (FEA-RP/USP), Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Fomento - O encontro tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Cada linha de pesquisa ou artigo deverá ter no máximo 20 páginas e o resultado será divulgado no dia 4 de maio. O comitê científico do evento terá a participação do professor Sigismundo Bialoskorski Neto, titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), entre outros pesquisadores de renome.

Tema- A segunda edição do EBPC traz como tema "Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor". De acordo com a coordenadora pelo Sescoop, Andréa Sayar, a novidade de realizar o encontro em dois dias tem por objetivo promover, além das apresentações dos trabalhos, palestras que provoquem debates à luz do ano comemorativo. "Estamos buscando pessoas que possam trazer reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico, que é a grande temática do ano internacional", disse.

Expectativa - A expectativa da coordenação do II EBPC é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010. Segundo Andréa, o número de participantes no primeiro encontro superou as expectativas e, para este ano, a perspectiva é que haja mais inscritos. "O primeiro EBPC foi uma surpresa muito feliz. Este ano, esperamos superar este número, tanto em termos de público ouvinte quanto de trabalhos apresentados, e também aprimorar o nível das discussões na rede brasileira de pesquisadores do cooperativismo (RBPC)."

Temáticas - Os interessados podem escolher entre oito temáticas para participar. Para conhecer os temas e também os detalhes para envio dos trabalhos e critérios para apresentação dos artigos, acesse o Call for papers. (Informe OCB)

TRIGO: Leilão comercializa cereal para ração animal

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O governo federal autorizou a realização de leilão de trigo para a fabricação de ração animal. A operação de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) está prevista para sexta-feira (17/02). É o primeiro leilão para destinar trigo à ração animal em 2012. Serão destinadas 410 mil toneladas (t) do produto para os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Preço mínimo - A medida busca garantir o preço mínimo ao produtor, escoar a produção e apoiar o abastecimento devido à estiagem, especialmente no Sul do país, que provocou quebra na produção de milho. Para o Rio Grande do Sul estão previstas 235 mil (t); Santa Catarina, 30 mil (t); Paraná, 130 mil (t) e São Paulo, 15 mil (t). Hoje, o preço mínimo do trigo pão tipo 1 é de R$ 477 a tonelada, enquanto que o do brando tipo 1 é de R$ 397.

Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) - Instrumento que permite ao governo garantir ao produtor ou à cooperativa o preço mínimo, sem que haja necessidade de adquirir o produto. Por meio de leilão, ocorre o pagamento da diferença entre o preço mínimo e o preço de mercado. Pode ser utilizado para complementar o abastecimento em regiões deficitárias a partir de estoques privados.

Preço Mínimo - Valor fixado pelo governo federal para produtos agrícolas. A finalidade da política é garantir que o agricultor receba um preço mínimo para cobrir os custos da safra. Quando o preço de mercado está abaixo do mínimo, o governo realiza leilões, como os de Prêmio de Escoamento de Produto e Aquisição do Governo Federal, para permitir que esses valores cheguem, pelo menos, ao patamar estipulado na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Atualmente, 34 produtos estão incluídos na política governamental, entre eles arroz, feijão, milho, trigo, algodão, uva, sisal, soja, borracha e leite. (Mapa)

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA: VBP chega a R$ 214,6 bilhões em fevereiro

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Valor Bruto da Produção (VBP) totalizou R$ 214,6 bilhões em fevereiro e foi divulgado nesta terça-feira (14/02), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esse valor é 2,7 % maior do que o obtido no ano passado em igual período, embora não estejam plenamente estimados os efeitos da seca no Sul do país, onde principalmente Paraná e Rio Grande do Sul foram os estados mais afetados, o que ainda pode impactar no montante.

Preços favoráveis - O coordenador geral de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, atribui os dados aos preços favoráveis e à boa produção no ano. Os produtos que mais contribuem para esse resultado são: o algodão, com aumento real de 36,2% no valor; a cana-de-açúcar (21,6 %); o milho (20,2%), a banana (7,9%); o tomate (10,7%); e o café (6,6 %).  Outros produtos também com variação positiva, mas em menores percentuais, no valor são cebola e feijão.

Redução - Vários produtos vêm registrando redução no valor da produção em 2012. As principais reduções do valor foram verificadas no arroz (-16,8%), na batata inglesa (-36,6%), no cacau (-8,9 %), no fumo (-19,9 %), na mandioca (-16,9%), na soja (-5,2%), no trigo (-20,3%) e na maçã (-6,6%).

Estimativas regionais - As estimativas regionais para o VBP mostram que as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste apresentam estimativas de maior valor em relação a 2011. A exceção é a redução do valor na região Sul devido às quebras de safra de soja e milho no Rio Grande do Sul e no Paraná. Isso afetou acentuadamente a renda nesses estados, na avaliação do coordenador geral do Mapa, José Garcia Gasques.

RS e Centro-Oeste - No Rio Grande do Sul a redução no valor em 2012 está estimada em 21,2 %. No Centro-Oeste, o modesto aumento do valor da produção neste ano está relacionado principalmente ao pior desempenho do algodão em relação à produção e ao preço. Deve-se observar ainda que o resultado apresentado pelo Mato Grosso do Sul se deve à introdução neste ano dos valores da cana-de-açúcar no estado. (Mapa)

OIL WORDL: Previsão de safra menor na América do Sul

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A "Oil World" voltou a reduzir sua estimativa para as produções de soja no Brasil e no Paraguai nesta safra 2011/12 em ração da estiagem provocada pelo fenômeno La Niña no sul da América do Sul. Em contrapartida, a respeitada publicação alemã ajustou para cima sua previsão para a colheita na Argentina, por conta de chuvas recentes no país.

Queda - No caso do Brasil, a projeção da "Oil World" caiu para 69,5 milhões de toneladas, ante as 70 milhões estimadas em 31 de janeiro e as 75,3 milhões do ciclo anterior (2010/11). A colheita para o Paraguai, por sua vez, diminui para 4,6 milhões de toneladas, 23,3% menos que o projetado no fim de janeiro (6 milhões) e 80,4% abaixo do volume do ciclo anterior (8,3 milhões de toneladas).

Argentina - Para a Argentina, a publicação elevou sua estimativa para 47 milhões de toneladas, ante as 46,5 milhões estimadas em 31 de janeiro e as 49,2 milhões de 2010/11. Essa correção já era esperada e poderá haver outras, uma vez que as estimativas que circulam no próprio país são mais próximas de 50 milhões.

Soja norte-americana - Nesse contexto, a "Oil World" espera uma demanda maior por soja americana. Coincidentemente, um acidente envolvendo um navio no porto de Santos poderá confirmá-la no curtíssimo prazo. Ao colidir com dois dos quatro carregadores do Terminal de Grãos do Guarujá (TGG), responsável por metade dos embarques de soja por Santos, o graneleiro Milagro, de bandeira maltesa, provocou a paralisação das operações, que não têm data definida para voltarem ao normal. (Reuters /Valor Econômico)