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Temas considerados fundamentais para a sustentabilidade da cadeia produtiva do trigo foram expostos pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (08/02), durante audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho. O encontro, que contou com a presença dos secretários Executivo e de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz e Caio Tibério da Rocha, respectivamente, reuniu os presidentes das Câmaras Setoriais e Temáticas do órgão, em sua sede, na capital federal.
Compromisso - Para dar início aos trabalhos, o ministro reafirmou o compromisso do Mapa com o homem do campo. "A intenção é que realizemos reuniões como essa mensalmente, para vocês possam trazer os anseios da base, as suas necessidades. Queremos ter um ministério do tamanho que a agropecuária do nosso país merece", disse.
Representante - A OCB foi representada pelo gerente de Ramos e Mercados Gregory Honczar, que falou em nome do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, Rui Polidoro. Na oportunidade, Honczar ressaltou pontos prioritários, entre estes, preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização, qualidade e padrão oficial de classificação, medidas para contingenciar importações e seguro rural.
Cooperativismo - Ele destacou ainda a importância do setor cooperativista para a agropecuária nacional, lembrando que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, 74% da produção de trigo do país passa de alguma forma por produtor cooperado. As comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas - 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), também destacadas por Honczar. (Informe OCB)
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A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 158,7 milhões de toneladas em 2012, conforme a estimativa divulgada nesta quinta-feira (09/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é 0,7% menor do que a obtida em 2011 (159,9 milhões de toneladas) e 1% menor do que o prognóstico anterior, que apontava uma produção de 160,3 milhões de toneladas. De acordo com o IBGE, essa redução é resultado da estiagem ocorrida de dezembro a janeiro, em especial, na Região Sul do país.
Área colhida - A área a ser colhida totaliza 50,6 milhões de hectares, registrando um aumento de 4% em relação a 2011. O arroz, o milho e a soja, que são as três principais culturas (representam 90,7% da produção de grãos), respondem por 83% da área a ser colhida. Na comparação com o ano passado, o arroz tem redução de 9,2%, enquanto milho e a soja devem ter acréscimo de 12,3% e 2,5%, respectivamente.
Produção - Em relação à produção, o arroz e a soja devem ter decréscimos de 14,9% e 6,4%, respectivamente. Já o milho deve ter um aumento de 11,4% na produção.
Liderança - A Região Centro-Oeste lidera a produção nacional, totalizando 60,8 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem a Sul (59 milhões de toneladas); a Sudeste (18,1 milhões de toneladas); a Nordeste (16,5 milhões de toneladas); e a Norte (4,3 milhões de toneladas). Em relação à safra passada, houve incrementos nas regiões Nordeste, 12%; Sudeste, 5,4% e Centro-Oeste, 8,5%. Entre os estados, o Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos, com uma participação de 22,2%, seguido pelo Paraná, com 19,6%, e Rio Grande do Sul, com 13,4%.
Aumento - Entre os 26 produtos selecionados, oito apresentam aumento na estimativa de produção para 2012 em relação ao ano anterior, com destaque para algodão herbáceo em caroço (1,5%), café em grão - arábica (13,5%) e cana-de-açúcar (8,8%). (Agência Brasil)
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O cooperativismo de crédito brasileiro continua investindo na profissionalização da gestão e no aprimoramento dos mecanismos de governança, e estabelece novos desafios para 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. As metas foram discutidas na manhã desta terça-feira (07/02), durante um encontro entre representantes do setor, Banco Central do Brasil (BC) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A reunião contou com a presença do secretário-executivo do BC, Luiz Edson Feltrim, de diretores e outros integrantes da instituição.
Relacionamento - Logo no início da reunião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância do relacionamento entre o segmento e o órgão consultivo. "Com o tempo, construímos um diálogo aberto com o BC. Sabemos que foram muitas as conquistas, mas também temos ciência dos pontos que ainda precisam ser trabalhados, e, para tanto, esperamos contar mais uma vez com o apoio do banco", disse.
Determinante - Para Freitas, esse diálogo foi determinante para que os diretores e técnicos do BC conhecessem as particularidades do setor. "Sem dúvida, essas discussões contribuíram diretamente para o atendimento às necessidades das cooperativas e, consequentemente, ao seu desenvolvimento", comentou.
Continuidade - Visando dar continuidade a esse processo, o executivo apresentou uma proposta de capacitação conjunta de integrantes do Banco Central, parlamentares e do próprio movimento. "A ideia é aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo de crédito conhecendo experiências realizadas no Brasil e em outros países considerados referência nesse campo, como a Alemanha. E isso será feito por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)", explicou.
Moeda - O lançamento de uma moeda com valor de circulação nacional em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas foi outro ponto destacado pelo presidente do Sistema OCB. "Essa será, com certeza, uma celebração a um momento marcante na história do movimento cooperativista, e uma oportunidade de reforçar à sociedade brasileira a expressividade do segmento e seu papel na promoção da inclusão financeira e social", destacou.
Capilaridade - Sobre essa questão, o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Pereira da Silva, enfatizou: "As cooperativas de crédito, com sua capilaridade, conseguem disponibilizar os recursos em regiões isoladas, e isso, com certeza, deve ser destacado. Por isso, queremos contar com a parceria do setor na implementação da Política Nacional de Inclusão Financeira (PNIF), lançada no final de 2011", disse. O dirigente também sugeriu a apresentação de um painel específico sobre o cooperativismo de crédito durante o 4ª Fórum de Inclusão Financeira do BC, que ocorrerá no segundo semestre de 2012.
Proposições - Ao final, o presidente do Sistema OCB falou sobre a importância de proposições que estão em tramitação no Congresso Nacional e constarão na Agenda Legislativa do Cooperativismo, cujo lançamento ocorrerá no dia 28 de fevereiro.
Participações - Ainda pelo BC, participaram os diretores de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero Meirelles. Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, também estiveram presentes, assim como o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti. O senador Waldemir Moka (MS) e o deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente e coordenador do ramo crédito na Frencoop, respectivamente, representaram o Legislativo. (Informe OCB)
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"Estamos vivendo um período de transição entre as melhorias já alcançadas e os novos desafios que se apresentam. É uma caminhada à qual precisamos dar prosseguimento", destacou o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Dasenbrock, em encontro realizado na manhã desta terça-feira (07/02), na sede da OCB, em Brasília (DF). A reunião contou com a presença de diversos técnicos e diretores do Banco Central do Brasil (BC) e do cooperativismo de crédito, e teve como objetivo avaliar a execução do convênio de cooperação técnica firmado entre as entidades em abril de 2010.
Melhoria - Luiz Pereira da Silva, diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, apresentou ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os pontos passíveis de melhoria, tanto para o crescimento do cooperativismo de crédito quanto para o sistema financeiro nacional. Ele destacou a importância do ramo, especialmente em meio à crise mundial vivida recentemente. "Por sua grande capilaridade, o setor tornou-se essencial para o desenvolvimento do país. Além disso, existe outro fator preponderante para o seu sucesso, que é a relação de confiança entre seus membros, ou seja, de menor risco", ressaltou.
Co-gestão - O diretor enfatizou, ainda, a necessidade de se desenhar melhores propostas para o regime de co-gestão, ao qual se referiu como "elemento importante do arcabouço normativo", e também de investir em um mecanismo de proteção para as transações das cooperativas, de preferência convergente com o sistema nacional: "Podemos dar início a um trabalho conjunto entre BC e OCB para construir uma proposta técnica, tendo como base a agenda traçada pelo Ceco no âmbito do atual convênio". A esse propósito, o presidente Márcio Freitas de pronto respondeu como "desafio aceito".
Liberdade - Para Manfred Dasenbrock, a liberdade de discussão entre a OCB e o órgão regulador é fundamental para o alinhamento das necessidades e consequente evolução das conquistas. O coordenador destacou como primordiais três pontos nos quais o cooperativismo de crédito deve investir intensamente. O primeiro deles é o fortalecimento da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), com a adesão de todo o segmento, num comprometimento mútuo entre as instituições para assegurar qualidade aos trabalhos desenvolvidos. "Contamos com a ajuda do Banco Central para construir formas de valorizar o setor", afirmou.
Fundo Garantidor - O segundo ponto diz respeito a um único Fundo Garantidor de Crédito, e o terceiro, ao atendimento à Resolução nº 3859/2010 do BC, que determina criação de diretorias executivas nas cooperativas, como forma de modernizar e aprimorar a gestão. Mais detalhes podem ser conferidos na entrevista de Manfred Dasenbrock concedida à RádioCoop. (Informe OCB)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sediou nesta terça-feira (07/02) a primeira reunião em 2012 do ramo Transporte. Em pauta estiveram a Resolução ANTT 3.658/2011, sobre a geração de CIOT e empresas homologadas, além da consulta tributária feita junto à Receita Federal sobre a contribuição previdenciária das cooperativas de transporte de cargas, e seus desdobramentos.
Legislação - Acompanhados de membros da gerência de Ramos e Mercados, participantes tiveram a oportunidade de debater sobre a interpretação da legislação vigente, no que diz respeito às regras tributárias para as cooperativas do ramo. Para esclarecimento das dúvidas, foi convidado o representante do Rio Grande do Sul, Abel Paré.
Dúvida - "Existe muita dúvida, não somente por parte do grupo reunido aqui, como também de outras cooperativas, que necessitam ser resolvidas. Todos precisamos nos adequar para atender corretamente à Resolução. Por isso, buscamos a ajuda da OCB, para obtermos um esclarecimento melhor", disse o representante do Ramo, José Carneiro. Para ele, a correta interpretação dos normativos trará imensos benefícios ao setor, uma vez que os dispositivos são extremamente favoráveis ao cooperativismo.
Cartilha - Carneiro defendeu, ainda, a possível edição de uma cartilha explicativa, que possa ser distribuída entre as cooperativas, como instrumento de informação. (Informe OCB)
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A menos de um mês de ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados, o texto do novo Código Florestal volta aos debates no governo federal. Em reunião nesta terça (07/02), comandada pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além de líderes do PMDB e do PT na Casa, juntamente com o relator da matéria, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), articularam as condições de aprovação do texto. O objetivo é garantir que o relatório vá permaneça da forma como foi aprovado pelo Senado no final do ano passado. O novo Código Florestal será votado na Câmara nos dias 6 e 7 de março. Depois, deverá seguir para sanção presidencial. "Já foi acertada no colégio de líderes a votação para os dias 6 ou 7 de março. A reunião de hoje era para afinar essa posição", disse Piau.
Contribuições - O relator informou que pediu contribuições ao texto de universidades e organizações da sociedade civil e que as avaliações serão apresentadas aos ministros em nova reunião na próxima semana. "Conversei com 10 consultores e especialistas e todos foram unânimes em dizer que o texto do Senado melhorou muito", adiantou. (Jornal Paraná, com informações do Canal Rural e Agência Brasil)
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Numa atitude raríssima, o governo brasileiro avisou ao Congresso dos Estados Unidos que várias propostas para a reforma da lei agrícola americana ("Farm Bill") aumentariam os subsídios dos produtores americanos ao invés de reduzi-los. São mudanças que criariam impactos sobre as comercializações e poderiam violar regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Carta - Por meio de carta assinada por Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC, a mensagem foi transmitida aos presidentes dos comitês de agricultura tanto do Senado dos EUA, Debbie Stabenow (democrata de Michigan), quanto da Câmara dos Representantes, Frank Lucas (republicano de Oklahoma). A carta é o mais claro sinal de que o governo brasileiro não pretende ficar de braços cruzados se Washington tentar aprovar uma nova injeção de subsídios aos seus agricultores.
Delicado - O exercício é delicado porque ninguém ignora como os congressistas americanos preservam sua independência e rejeitam sugestões com frequência - inclusive as da Casa Branca. A postura brasileira de agir diretamente junto aos comitês que estão elaborando a alteração na legislação se explica por uma circunstância especial: a longa disputa entre o Brasil e os EUA sobre os subsídios ao algodão americano. "É um dialogo difícil, mas saudável", afirmou Azevedo. O embaixador considera importante a posição do Brasil, logo no início do processo, antes que os parlamentares avancem muito nas definições da reforma da "Farm Bill".
Visita - Em outubro de 2011, Azevedo visitou os dois presidentes de comitês agrícolas no Congresso americano, em Washington, e explicou as preocupações do Brasil em relação a Farm Bill, especialmente, no caso do algodão. Na conversa, os parlamentares consideraram que seria ideal se a reforma já pudesse ser entendida pelo Brasil como uma solução para o contencioso do algodão. Mais de uma vez, perguntaram quais problemas os brasileiros identificavam na reforma. Na ocasião, Azevedo respondeu que tudo dependeria do tipo de programa que seria colocado na mesa.
Propostas - Na carta, o governo brasileiro examinou três propostas, defendidas pelo Conselho Nacional de Algodão (NCC, na sigla em inglês), pela federação dos agricultores americanos e por quatro senadores. E concluiu que elas causam ainda mais distorções no comércio ao dar proteção de rendimento aos agricultores por meio de programas condicionados a produção e preços, e a commodities específicas.
Distorções - Sem dourar a pílula em expressões diplomáticas, o Brasil deixa claro que os programas de ajuda aos agricultores americanos, como estão hoje, são menos causadores de distorções no comércio do que as propostas em debate no congresso. Tomando a direção contrária da União Europeia, vários setores nos EUA insistem em vincular subsídios com a produção de montanhas de produtos que serão despejados no mercado internacional com preços achatados, causando prejuízos para países em desenvolvimento.
Algodão - Na carta, que vazou em Washington, o Brasil reserva suas maiores críticas para a proposta do Conselho Nacional do Algodão, conhecida como Stax, que ""resultaria em bilhões de dólares de subsídios, proporcionando produtores de algodão com um incentivo grande para manter a superfície e produção atual ou mesmo aumentá-la"". Para o Brasil, nenhum programa agrícola pode ser compatível com as regras da OMC e isolar os agricultores das forças do mercado, como a entidade dos cotonicultores americanos defende.
Monitoramento - Essa proposta é monitorada com especial interesse pelo governo brasileiro por causa da longa disputa com os EUA. A visão nacional é de que um novo programa de ajuda ao algodão americano deve levar em conta, por exemplo, que o seguro para as commodities seja um instrumento de seguro e não puro subsídio; que os produtores paguem prêmios de seguro que cubram o custo do risco, que os desembolsos cubram apenas parte substancial da perda de renda, e que os programas de assistência não isolem os produtores das forças do mercado.
Mudanças - Na carta, Roberto Azevedo destaca que nenhuma das propostas examinadas fazem mudanças significativas no programa de Garantias de Crédito à Exportação (GSM-102), que a OMC considerou que violava as regras internacionais. Azevedo nota que o GSM-102 não é limitado ao algodão, e dá garantia para outras commodities como milho, grãos, peles, oleaginosas, carnes de frango e de porco, e arroz. E deixa claro que, sem modificações que adaptem o programa às regras da OMC, o Brasil tem o direito de retaliar produtos americanos.
Disputa - Os EUA perderam a longa disputa do algodão na OMC e pela primeira vez tiveram que fazer pagamento anual para evitar retaliação. Produtores brasileiros recebem US$ 147,3 milhões, por ano.
Corte - Segundo a newsletter "Inside US Trade", a senadora Stabenow discutiu com o presidente do Comitê de Agricultura da Câmara dos Representantes, Frank Lucas, para elaborar uma lei agrícola que resultaria em cortes de US$ 23 bilhões nos programas de ajuda. Mas a discussão não avançou e a expectativa é de que a nova Farm Bill não será aprovada antes de 2013. (Valor Econômico)
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Pelo terceiro ano seguido, o Brasil foi o grande responsável pela expansão do cultivo mundial de lavouras geneticamente modificadas em 2011. É o que mostram os dados divulgados nesta terça-feira (07/02) pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Biotecnológicas (ISAAA, na sigla em inglês), uma organização não governamental pró-transgênicos. No ano passado, a área global plantada com sementes geneticamente modificadas cresceu em 8% -- ou 12 milhões de hectares - para 160 milhões de hectares.
Parcela - O Brasil sozinho respondeu por 40% dessa expansão. No ano passado, a área ocupada com transgênicos no país somou 30,3 milhões de hectares, um aumento de quase 20% ou 4,9 milhões de hectares em relação à safra anterior. Foram 20,6 milhões de hectares de soja, 9,1 milhões de milho e 600 mil de algodão. Desse modo, o país isolou-se na segunda posição entre os países que mais plantam transgênicos, atrás apenas dos Estados Unidos - até 2009, o país perdia também para a Argentina.
Aprovação - "Isso só foi possível porque o Brasil conseguiu desenvolver um sistema rápido de aprovações e é capaz de desenvolver sua própria tecnologia", declarou Clive James, presidente da ISAAA, durante uma teleconferência com jornalistas de todo o mundo.
Variedades - Desde 2005, quando a tecnologia foi regulamentada no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou o plantio de 32 variedades geneticamente modificadas de soja, milho, algodão e feijão. Só em 2011 foram seis aprovações.
Milho - A disseminação da tecnologia no Brasil impressiona, sobretudo no milho. Em apenas quatro safras, desde que o primeiro híbrido transgênico foi liberado no país, quase 65% das lavouras de milho passaram a ser geneticamente modificadas - nos últimos três anos, registraram-se mais variedades transgênicas do que convencionais do grão.
Soja - No caso da soja, esse índice beira os 83%, mas as primeiras sementes modificadas chegaram ao Brasil ainda no fim dos anos 1990, de maneira ilegal, contrabandeadas da Argentina.
Embrapa - Durante a entrevista, James ressaltou mais de uma vez o papel da Embrapa, que obteve em 2011 a liberação comercial para o feijão resistente ao vírus do mosaico dourado - a primeira variedade transgênica totalmente desenvolvida por uma instituição nacional. Em 2009, a empresa já havia obtido a liberação para uma nova soja transgênica, desenvolvida em parceria com a Basf.
Liderança - Apesar do avanço brasileiro, os Estados Unidos seguem líderes, não apenas em área, mas também em variedade de cultivos transgênicos e no desenvolvimento da tecnologia. Em 2011, o país plantou cerca de 69 milhões de hectares com soja, milho, algodão, canola, abóbora, papaia, alfafa e beterraba geneticamente modificados - um aumento de 3,3% ou 2,2 milhões de hectares em relação a 2010.
Países - Desde 1996, quando a Monsanto lançou nos Estados Unidos suas primeiras sementes de soja resistente ao herbicida glifosato, apenas 29 países adotaram a transgenia em suas lavouras e apenas plantam áreas superiores a 1 milhão de hectares. A tecnologia ainda enfrenta grande resistência por parte dos ambientalistas, sobretudo na Europa, onde a tecnologia é vista como uma ameaça à biodiversidade.
Resposta - Em resposta à crítica, James afirma que a disseminação dos transgênicos é "fundamental para assegurar um crescimento sustentável da produção mundial de alimentos, reduzindo o uso de pesticidas, aumentando a produtividade e poupando áreas ocupadas com florestas".
Em desenvolvimento - Segundo a ISAAA, metade de toda a área plantada com transgênicos está nos países em desenvolvimento - em 2012, eles deverão ser a maioria no uso da tecnologia. No ano passado, a área plantada com transgênicos cresceu em 11% ou 8,2 milhões de hectares em países como Brasil, Argentina, China, Índia e África do Sul, contra apenas 5% (3,8 milhões de hectares) nos países industrializados.
Mercado - Segundo a ISAAA, o mercado de sementes geneticamente modificadas movimentou US$ 13,2 bilhões em 2011, um aumento de 12,8% em relação a 2010. O valor corresponde a pouco mais de um terço do mercado total de sementes, estimados em US$ 37 bilhões, e apenas 22% do mercado de defensivos agrícolas, que movimentou US$ 59,6 bilhões em 2011. Contudo, o "valor da produção transgênica" - ou seja, das safras geneticamente modificadas - ficou próximo de US$ 160 bilhões, nas contas da organização. (Valor Econômico)
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A boa rentabilidade obtida pelos produtores americanos de grãos nesta safra 2011/12 - em fase de comercialização no Hemisfério Norte - e os preços internacionais ainda elevados deverão resultar em aumento da área plantada em 2012/13, cujo plantio ganhará ritmo no segundo trimestre.
Pesquisas - Segundo pesquisas privadas sobre a intenção de plantio nos EUA, o milho deverá ser o destaque do novo ano agrícola. Conforme consultas da agência Reuters com analistas, o grão deverá ocupar 38,1 milhões de hectares no país em 2012/12, 2,5% mais que em 2011/12 e maior área plantada desde a Segunda Guerra. No caso da soja, as projeções apontam para 30,5 milhões de hectares, 120 mil a mais que no ciclo atual.
Projeções - Pesquisa da agência Bloomberg com analistas, bancos e produtores, por sua vez, captou projeções que sinalizam a maior área plantada de milho, trigo e soja nos EUA em 2012/13. A estimativa de 91,8 milhões de hectares para os três produtos é 2,5% superior ao total de 2011/12. A expansão deverá acontecer em terras degradadas e áreas fora de programas de conservação ambiental. A primeira previsão oficial de safra dos EUA sai no dia 23. (Valor Econômico)
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O mundo vai atravessar uma década de preços altos de alimentos, afirmou nesta quarta-feira (08/2) o diretor geral da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, após um debate sobre como alimentar a crescente população global. "Preço alto é bom para os exportadores, mas a volatilidade nos preços não. E estamos todos preocupados com a volatilidade, que não beneficia nem o produtor nem o consumidor"", disse Graziano, em Genebra.
Aumento populacional - Esta semana, o vice-presidente da trading Cargill, Paul Conway, já tinha afirmando que a era de preços alimentares em queda chegou ao fim com um mundo que vai ter 2 bilhões a mais de pessoas nas próximas décadas. A avaliação geral é de que a produção agrícola vai precisar aumentar significativamente nos próximos anos, para atender à crescente demanda. O Mercosul é considerado um dos celeiros do mundo. (Valor Econômico)
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Depois de privatizar os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, o governo vai reorganizar todo o setor aeroportuário. A gestão de outros aeroportos será entregue ao setor privado, alguns serão transferidos para a administração de Estados e municípios e um terceiro grupo continuará sendo operado pela estatal Infraero.
Plano de outorgas - O plano de outorgas, que trará a estratégia de longo prazo para o setor aeroportuário, além de regras para as futuras concessões, deverá ficar pronto até o fim de março. Depois de concluída essa etapa, o governo escolherá os aeroportos que serão privatizados.
Iniciativa privada - Em entrevista ao Valor, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que, em princípio, todos os aeroportos podem ser concedidos à iniciativa privada, mas antes o governo quer definir uma estratégia. "Estamos discutindo neste momento, entre outros, Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro".
Galeão - No caso do Galeão, Bittencourt explicou que a lógica de uma possível concessão não é a exigência de aumento da estrutura, como ocorreu nas privatizações de Cumbica, Viracopos e Brasília. O objetivo é estimular a competição. A ideia é que, no futuro, o aeroporto tenha condições de disputar passageiros com Cumbica e Viracopos, por exemplo.
Estratégia - "Não é só uma questão de aumento da capacidade, mas toda uma estratégia de competição, de organizar o setor para termos uma concorrência equilibrada, para que possamos ter o melhor atendimento aos passageiros", disse o ministro, que considerou o leilão "um grande sucesso".
São Paulo - O governo, segundo Bittencourt, não pretende autorizar a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, projeto de um consórcio privado liderado pela construtora Camargo Corrêa. "Estudo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) mostra que um terceiro aeroporto naquela posição tira capacidade do sistema", justificou.
Números - O Brasil possui, além dos 66 aeroportos federais, cerca de 700 unidades espalhadas por todo o território. Com o plano de outorgas, o governo pretende também regularizar as concessões de todos eles. (Valor Econômico)
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A Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec) fez a atualização dos custos de produção para as culturas do milho, soja e trigo. O levantamento toma por base os preços pagos pelos agricultores no mês de novembro de 2011 referentes aos custos variáveis (aquisição de insumos de produção, pagamento de mão de obra temporária, gastos com benfeitorias, máquinas, equipamentos e transporte, etc.) e custos fixos (depreciação de equipamentos e benfeitorias, seguro, juros, mão de obra fixa e imposto). "O estudo serve como parâmetro pois cada produtor teve um custo particular e obteve uma produtividade em sua lavouras, no entanto, os valores servem de referência para os produtores e cooperativas compararem com suas estimativas e visualizarem o resultado da atividade", esclarece o analista técnico e econômico da Getec, Gilson Martins.
Milho e soja - Em relação ao milho, o levantamento atual indicou que o custo operacional, que inclui o desembolso feito pelo produtor para implantar a cultura e a depreciação das máquinas e equipamentos, foi de R$ 17,89 a saca de 60 quilos, enquanto o preço recebido ficou em R$ 21,66 a saca. Já em relação à soja, o preço recebido ficou em R$ 41,08 a saca enquanto o custo operacional foi de R$ 29,57. No trigo, o custo operacional foi de R$ 35,29, valor muito acima do preço recebido que foi de R$ 24,23.
Informe Agronômico - O levantamento da Getec sobre os custos de produção da safra 2009/2010 foi publicado no Informe Agronômico nº 424.
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O Informe Agrosafra elaborado pela Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar traz as principais informações sobre o mercado agrícola para as culturas de soja, milho e trigo. De acordo com o levantamento, que teve como base os preços praticados na segunda-feira, 6 de fevereiro, os preços pagos aos produtores paranaenses para saca de 60 kg de soja foram R$ 43,20, enquanto para o milho foi de R$ 23,5/saca de 60 kg, e de R$ 23,2/saca de 60 kg para o trigo. Houve redução de preço para o trigo e aumentos para a soja e milho, ocasionados pela estiagem que castigou as lavouras no Sul do Brasil, Argentina e Paraguai.
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