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O comunicado oficial da morte do deputado Moacir Micheletto foi feito pelo presidente da Comissão da Agricultura do Congresso Nacional, o deputado Lira Maia.
Confira a seguir:
É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do DEPUTADO FEDERAL MOACIR MICHELETTO - PMDB/PR.
Deputado Federal no sexto mandato, membro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, parlamentar assíduo e combativo, defensor do setor agropecuário brasileiro, digno representante do Estado do Paraná, e grande lutador pelas causas brasileiras.
Em nome deste Órgão Técnico da Câmara dos Deputados, quero externar os nossos mais profundos sentimentos de pesar, neste momento em que perdemos um grande companheiro, pai de família exemplar e amigo de todas as horas.
MOACIR MICHELETTO dedicou a sua vida às causas do campo brasileiro: engenheiro agrônomo, extensionista rural, dirigente sindical, cooperativista, agricultor. Foi presidente da Frente parlamentar da Agropecuária e da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Ficou conhecido nacionalmente pelo seu trabalho firme e democrático à frente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que tratou do Código Florestal.
Perdemos um batalhador, o Estado do Paraná sentirá a falta de um guerreiro, o Brasil não contará mais com a força, a fé e a perseverança de MOACIR MICHELETTO.
Ganhamos um exemplo de vida, lembraremos do amigo fiel, teremos na história o registro dos feitos e das lutas do homem, do parlamentar e do companheiro MOACIR MICHELETTO.
Deputado LIRA MAIA - Presidente da Comissão da Agricultura do Congresso Nacional.
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Um grupo de 27 agricultores do Canadá esteve na manhã desta terça-feira (31/01), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Além do Sistema Ocepar, os agricultores visitaram o Porto de Paranaguá, a Castrolanda e a Fundação ABC, ambas em Castro. Depois eles seguiram viagem para o Mato Grosso, com o objetivo de conhecer grandes propriedades agrícolas. Durante a visita ao Sistema Ocepar, o analista técnico e econômico, Gilson Martins, apresentou dados econômicos do Brasil e do Paraná, falou das características da doutrina cooperativista e dos princípios e valores que norteiam sua ação, mostrou o perfil das cooperativas do Paraná e falou sobre a participação delas na economia do estado. Também explicou o papel da Ocepar na defesa dos interesses do setor, e também do Sescoop no processo de formação, capacitação, monitoramento e autogestão das cooperativas. Em seguida, o coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho apresentou os filmes que integram a campanha de valorização do cooperativismo paranaense e que estão sendo veiculadas na mídia do estado.
Impressionados - "Conseguimos ver a importância e a grandeza das cooperativas do Paraná. Isto impressionou muito. O que temos a dizer que é os paranaenses continuem apostando nesse modelo econômico que tanto tem gerado riquezas para o estado", disse o coordenador do grupo, Mike Ondrejicka. O consultor empresarial, Nadiel Pacheco Kowalski, que conduziu o grupo pelo Brasil, também destacou a importância desse tipo de visita técnica. "Uma viagem técnica é uma experiência de vida, porque permite comparar realidades e adquirir conhecimentos", afirmou.
Paraná - O modelo cooperativista é praticado há mais de cem anos no Paraná, sendo que as cooperativas vem ampliando sua força e presença nos municípios em que estão inseridas. Divididas em ramos (agropecuário, crédito, educação, saúde, transporte, entre outros), as cooperativas paranaenses geram mais de 1 milhão e 500 mil postos de trabalho e possuem, juntas, 680 mil cooperados. Hoje mais de 2,5 milhões de paranaenses dependem das ações do cooperativismo. O setor responde por cerca de R$ 1,25 bilhão em impostos recolhidos aos governos municipal, estadual e nacional, sendo que em muitos munícipios a cooperativa é a principal empregadora e mola propulsora do desenvolvimento local, realizando ainda um efetivo trabalho na viabilização dos negócios de seus cooperados.
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aplicará R$ 178 milhões para a compra de até 380 mil toneladas de trigo, em fevereiro. O recurso foi aprovado pelo governo com o objetivo de contemplar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para esse produto, por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF). A decisão contempla Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, estados em que os preços estão abaixo do mínimo. Serão destinados R$ 105 milhões para a compra de 220 mil toneladas de trigo no Rio Grande do Sul, R$ 60 milhões para a aquisição de 126 mil toneladas no Paraná, e R$ 13 milhões para a compra de 25 mil toneladas em São Paulo. O ministério informa que esses números poderão ser ajustados de acordo com a demanda do mercado. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério, Caio Rocha, por meio desse mecanismo, as distorções de preços pagos ao produtor são corrigidas para garantir o sustento da renda, além de remuneração mínima da colheita. "É a continuação do apoio do governo aos produtores de trigo desses estados", salientou Rocha. (Imprensa Mapa)
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O agricultor de Amambaí/MS, Adilson Peixoto Costa, ficou muito feliz ao saber que a Coodetec terá, já na próxima safra, a versão RR da cultivar CD 202. "Essa foi a soja que mais colhi na minha lavoura e que permaneceu na lembrança, depois que veio a soja transgênica." A CD 202 com o gene Roundup Ready® foi um dos lançamentos da Coodetec apresentados durante o Showtec 2012, de 25 a 27 de janeiro, em Maracaju/MS. "Assim que eu voltar para minha cidade, já vou reservar sementes", disse o agricultor. O produtor de Caarapó/MS, Adriano de Pelegrin, fará o mesmo. "Eu também tive ótimos resultados no passado com essa cultivar e, agora, com a facilidade no manejo de plantas daninhas, vou voltar a plantar e ampliar os resultados." Pelegrini ainda destacou que a Coodetec deveria ter lançado antes essa cultivar. "A 202 faz muita falta no resultado final de muitos produtores."
A mais plantada - O imbatível potencial produtivo, a precocidade, o plantio antecipado, visando o cultivo do milho safrinha, e, principalmente, a estabilidade sem igual fizeram da CD 202 a cultivar mais plantada no Brasil e Paraguai. Conforme o gerente comercial Sul, Marcelo da Costa Rodrigues, a versão RR vem com as mesmas características, inclusive resistência ao nematóide de galha Meloidogyne incognita. "A indicação é para solos de média e alta fertilidade." Além das demais cultivares adaptadas para o MS, a Coodetec apresentou a CD 2630RR, lançamento para a safra 2012. Essa foi a que mais chamou a atenção do produtor Gerson Maron, de Dourados/MS. "A CD 2630RR tem um visual muito bonito, é precoce, indeterminada e, além disso, permite a antecipação de semeadura. Com certeza estará na minha lavoura, na próxima safra."
Milho - Para quem produz milho, a Cooperativa demonstrou o potencial produtivo de seus híbridos, tanto para grão, quanto para silagem. Entre os destaques, o híbrido CD 384Hx. Os produtores que passaram pelo estande da Coodetec ainda tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas diretamente com a equipe técnica da Cooperativa.
Showtec - O Showtec é a maior feira de pesquisas do Estado. No espaço, de dezoito hectares, foram apresentadas novidades e alternativas para o setor produtivo. Entre maquinários e implementos agrícolas, os avanços tecnológicos mais procurados foram as variedades de soja e milho. Cerca de 8 mil pessoas visitaram a feira nos três dias.
Intacta RR2 Pro - A Coodetec também esteve presente, juntamente com a Monsanto, na demonstração da tecnologia Intacta RR2 Pro, que além da tolerância ao glifosato, confere resistência às principais lagartas da soja. A Intacta está aprovada no Brasil, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Falta apenas a aprovação nos países compradores de soja, como a China e a União Européia, para iniciar a comercialização. Quando isso ocorrer, a Coodetec também lançará cultivares Intacta RR2 Pro.
O produtor de Rio Brilhante/MS, Evandro Barbosa, um dos 500 brasileiros eleito para conhecer a tecnologia, fez uma palestra no estande da Intacta. O plantio ocorreu há quatro meses e ele já percebeu algumas diferenças. "A lavoura está limpa, a quantidade de resíduos no solo é zero, o uso de maquinário também é menor. Consequentemente, teremos um custo operacional menor, além de um aumento da produtividade", afirma o produtor. (Imprensa Coodetec)
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A 1ª Sondagem de Expectativas para o Agronegócio, divulgada nessa segunda-feira (30/01) pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), aponta otimismo do setor para o ano de 2012: 67% dos entrevistados acham que o ano será melhor do que 2011. A pesquisa foi feita há cerca de dez dias com uma amostra de 100 pessoas ligadas à cadeia do agronegócio, sendo 55% produtores, 25% consultores e 20% fornecedores de insumos e distribuidores. O diretor técnico da SNA, Fernando Pimentel, disse que a manutenção dos preços e as condições de clima favoráveis para a safra de verão justificam o otimismo. "Salvo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o sul de Mato Grosso do Sul e o oeste do Paraná, basicamente o Brasil, de uma maneira geral, está produzindo muito bem. Vai ser uma safra muito boa, embora com redução de soja e milho", declarou. Ele ponderou, contudo, que os preços agrícolas estão se mantendo, permitindo que a renda no campo também se mantenha.
Otimismo - Pimentel lembrou que o governo federal já sinalizou a possibilidade de estender alguns benefícios, como renegociação e alongamento de dívidas. "Se você olhar no cômputo geral a safra brasileira, ela sinaliza um ambiente de otimismo, independentemente desses problemas de clima localizados". Eles podem trazer preocupação para safra de inverno de trigo, de aveia e milho segunda safra. "Mas, de maneira geral, os sinais são bem positivos". A infraestrutura e a logística de transporte e a comercialização são os principais obstáculos para o desenvolvimento do setor nacional, de acordo com 97% dos consultados. "Somos muito eficientes da porteira para dentro, mas nossa infraestrutura não acompanhou o ritmo de crescimento da produção", avaliou o presidente da SNA, Antonio Alvarenga. Para ele, isso prejudica a competitividade do produto brasileiro no exterior e contribui para diminuir a renda dos produtores.
Cenário internacional - Um total de 71% dos representantes da cadeia do agronegócio brasileiro demonstrou preocupação também com o cenário internacional, em especial a Europa e China, para onde são destinados, respectivamente, 25% e 17% das exportações do setor nacional. Fernando Pimentel ressaltou que em função da crise mundial, poderá ocorrer problemas na oferta de recursos para a agricultura no Brasil, "principalmente nas linhas de financiamento à exportação". Mas não será nada de grande envergadura porque as commodities agrícolas são essenciais, "principalmente as que o Brasil produz".
Bens de capital - Ele analisou que a crise vai afetar o ambiente de crédito e de consumo de bens de capital, "mas eu não vejo ninguém deixando de comer na Europa ou na China". Pimentel destacou que mesmo na crise de 2008, o produtor brasileiro não sofreu reflexos negativos. Como a agricultura trata de bens essenciais, admitiu que poderá haver um pequeno recuo na curva de crescimento das exportações de alimentos brasileiros para a União Europeia ou China, mas assegurou que "não há como abrir mão dos insumos essenciais que o Brasil produz para a alimentação". Câmbio (80%), burocracia (82%) e juros (68%) também foram apontados na sondagem entre os obstáculos ao desenvolvimento do agronegócio, superando as tradicionais reclamações do setor, entre as quais falta de crédito e de apoio do governo. A pesquisa traz como novidade a crescente preocupação do setor com a falta de mão de obra qualificada, citada por 66% dos entrevistados. (Agência Brasil)
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Um novo patamar de preços para soja e milho se configura no Brasil às vésperas da colheita. A alta observada nas cotações internacionais das commodities tem sido rebatida pela valorização do real diante do dólar, impedindo que os efeitos da seca na América do Sul se expressem plenamente no mercado interno. Por outro lado, conforme produtores e especialistas ouvidos pela Expedição Safra Gazeta do Povo nas últimas semanas, os preços ainda suportam com folga os custos e podem garantir margem de até 100% sobre os valores investidos na produção. Quem ficará com prejuízo são os agricultores afetados pela seca. E nessa lista vermelha estão paranaenses como Aílson Santos Magalhães, de Farol (Região Centro-Oeste), que contabilizam perdas de até 80% na receita. "Mesmo acionando o seguro não vou conseguir pagar as contas. Ainda bem que fiz um caixa da safra passada. Caso contrário, não teria como seguir na atividade", conta.
Margem positiva - Apesar de o clima ter deixado feridas em importantes regiões produtoras, a temporada será de margem positiva para o Paraná, afirmam analistas. "A cotação média do dólar neste ano (R$ 1,75) está superior à do ano passado (R$1,65). Além disso, os prêmios oferecidos por exportadores devem amenizar o baixo rendimento que o produtor teve no campo", avalia Aedson Pereira, da Informa Economics FNP. Considerando rendimento médio de 50 sacas por hectare, custo de produção em R$ 1,1 mil por hectare e preço de venda a R$ 43 por saca, o analista calcula que a margem de ganho na região Oeste do Paraná - uma das mais prejudicadas pela seca - será de 45%, contra 60% atingidos em 2010/11. "Os preços não estão altos quanto na fase de plantio, mas ainda estão muito acima do ano passado", complementa Luis Fernando Gutierrez, da Safras e Mercado, de Porto Alegre. Dados da consultoria gaúcha mostram que na temporada passada, os agricultores brasileiros venderam a safra a um preço médio de R$ 43,70 por saca de soja. Neste ano, porém, boa parte da produção foi comprometida quando os valores superaram os R$ 50 por saca.
Melhor impossível - De modo geral, o quadro da safra 2011/12 merece comemoração. O produtor Edson Zimermann, de Balsas (MA), por exemplo, contabiliza custo operacional equivalente a 1,08 mil quilos de soja por hectare (18 sacas/ha) e tende a colher mais de 3 mil quilos (50 sacas/ha). Ele segurou o custo neste patamar ao comprometer 60% da produção na fase inicial da temporada, ao preço de R$ 45 por saca. Neste ano, a cotação caiu de R$ 43 para R$ 39,5 em sua região (8%). Para não perder dinheiro, ele pretende carregar os armazéns se os preços se mantiverem nos patamares atuais na colheita. Essa estratégia tem garantido margem extra na região. No mercado físico maranhense, neste momento de entressafra, a soja vale até R$ 42 por saca, 6% a mais do que na venda para entrega em março ou abril.
Colhendo bons resultados - Quem vendeu antecipado fez a escolha certa e "vai colher bons resultados", afirma o presidente do Ceagro Grupo LosGrobo, Paulo Fachin. Mas nem todos os brasileiros adotaram essa estratégia. No estado com mais tradição em venda antecipada, Flávio Leopoldo Breitenbach, de Nova Xavantina (MT), não lidou com vendas até agora. Ele comprometeu a produção de 150 hectares de um total de 900 ha de soja na compra de insumos. Em relação a outros 500 hectares, fez contrato de prestação de serviço em que seu trabalho será remunerado com 12 sacas/ha. Na colheita, vai somar a produção dessa área com a dos 350 hectares que representam fonte de renda líquida e partir para o mercado. Apesar da queda nas cotações, mostra-se otimista. "Vai subir. Baixar não vai." (Gazeta do Povo)
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Os preços atuais das commodities agrícolas estão abaixo dos picos de 2008, mas permanecem entre os melhores da história e não derrubam a tendência de alta, avaliam especialistas do setor. Por outro lado, é preciso considerar que a situação econômica nos países desenvolvidos ainda pode impactar no agronegócio brasileiro, através do câmbio. "A macroeconomia é que vai segurar o preço da soja", afirma Aedson Pereira, da Informa Economics FNP. O analista lembra, no entanto, que o mercado está aberto a novas interferências. Uma delas diz respeito à safra sul-americana, que deve ser reajustada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). "O USDA ainda trabalha com uma projeção de 74 milhões de toneladas de soja para o Brasil e de mais de 50 milhões de toneladas para a Argentina, ou seja, o efeito da seca sobre esses países ainda não foi totalmente definido", considera Pereira. A expectativa do mercado é que o corte na produção da América do Sul seja de 3 milhões de toneladas, o que abre margem para novas altas nas cotações.
Consumidor - Vanessa Nardy, da PricewaterhouseCoopers, avalia que o Brasil tem situação peculiar na relação entre oferta e demanda por conta do consumo doméstico. "A crise internacional ainda vem se manifestando, mas não será determinante para as commodities agrícolas. As baixas nos preços de produtos ligados à cadeia da soja tendem a ser momentâneas". Considerando o ano inteiro, a tendência é de alta também nos preços ao consumidor, acrescenta ela. Para a economista, a seca pode não ter provocado alta expressiva no Brasil, mas segurou os preços num patamar remunerador. "A situação seria diferente se não houvesse esse rebate na pressão do câmbio, provocada pelo real valorizado. O valor da soja e do milho seria menor. No longo prazo, a crescente demanda por alimentos deve continuar sustentando as altas nas cotações."
Nos mesmos patamares - O consenso entre os especialistas é que os preços da soja devem se manter nos patamares atuais. O analista da Safras e Mercado, Luis Fernando Gutierrez acredita que R$ 49 por saca é um bom preço a ser praticado no Paraná até a colheita. "Não deve baixar disso", palpita ele. (Gazeta do Povo)
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A estiagem que vem prejudicando as lavouras da Região Sul desde dezembro pode lançar o Paraná ao posto de segundo maior produtor de leite do Brasil, ultrapassando o Rio Grande do Sul. As perdas no estado gaúcho são grandes, já que a seca atingiu a principal região leiteira e não existe expectativa de fortes chuvas para amenizar o problema. "Entre os estados atingidos, o Paraná foi o que menos sofreu. Nós temos tudo para passar para o segundo lugar", afirma Ronei Volpi, presidente da comissão de bovinocultura de leite da Faep.
Produção - Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença na produção de 2010 - os números do ano passado ainda não estão consolidados - entre o Rio Grande do Sul e Paraná foi de 38 milhões de litros de leite. Enquanto os gaúchos produziram 3.633 bilhões de litros, os paranaenses alcançaram a marca de 3.595 bilhões de litros. Minas Gerais, que ocupa o topo do ranking, tem uma larga margem a frente dos dois estados, já que produz mais de 8 bilhões de litros. "Sempre estivemos muito próximos [do RS]. É bastante viável ultrapassarmos, até porque a estiagem lá é mais agravante", diz Wilson Thiesen, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado do Paraná (Sindileite/PR). (Gazeta do Povo)
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A avicultura nacional deve experimentar, este ano, um crescimento moderado, em torno de 2%, tanto na produção quanto na exportação, em função da crise internacional. A avaliação foi feita na segunda-feira (30/01), na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, pelo presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubrabef), que congrega os produtores e exportadores de aves do país, Francisco Turra. O consumo interno atingiu 47,4 quilogramas por habitante/ano (kg por hab/ano), em 2011. Ex-ministro da Agricultura entre 1998/1999, Turra manifestou, entretanto, que, para 2012, o setor preferiu ser cauteloso nas previsões. "Nós somos até conservadores. Não estamos fazendo projeção de grande crescimento. Mas nós não vamos nem empatar, nem decrescer".
Turbulência no exterior - Explicou que há muita turbulência no mercado exterior. Alguns países compradores, com o objetivo de proteger o produtor local, começam a ameaçar as exportações brasileiras de aves. "Se não tivéssemos 154 mercados abertos, teríamos sofrido muito". A Rússia foi um dos países que embargaram as compras do produto brasileiro, de forma "indevida e injustificada", na opinião de Francisco Turra. Irã e Iraque também reduziram as importações "para proteger o seu produtor". A produção avícola nacional cresceu 7% em 2011, tornando o país o segundo maior produtor do mundo, "junto da China e logo depois dos Estados Unidos". As exportações evoluíram 3,2%, mantendo o Brasil na liderança internacional, com 40% do mercado mundial.
Consumo - Em relação ao consumo, o crescimento observado foi 10% no ano passado. O presidente da Ubrabef disse que as classes C e D estão consumindo muita proteína. "O brasileiro come 47,4 quilos de frango, 35 quilos de bovino e 15 quilos de suíno por ano. Acho que o brasileiro hoje tem acesso ao consumo de proteínas mais democratizado, universal. E a carne de frango é mais barata".
Exportação - Na área da exportação, argumentou que o mês de janeiro surpreendeu favoravelmente. "Nós vamos crescer em relação a janeiro do ano passado mais de 10%". Os números do desempenho do setor neste primeiro mês do ano serão divulgados amanhã (31). "Mesmo assim, não estamos muito animados para imaginar um crescimento fantástico", ressalvou. (Agência Brasil)
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Com a expectativa de participação de 400 cooperados representando todas as regiões de atuação da cooperativa, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial promove na manhã desta terça-feira (31/01) na Associação Cocamar em Maringá, Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2011. O Sistema Ocepar será representado pelo gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop Paraná, Leonardo Boesche que ocupar interinamente a superintendência adjunta. O evento finaliza uma bateria de 42 reuniões com os produtores associados em seus entrepostos, nas regiões norte e noroeste do Estado, ocorrida na última semana, para uma apresentação dos números referentes ao desempenho de 2011.
Marca histórica - A expansão de 26% do faturamento - que subiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,010 bilhões -, é um dos principais destaques. A nova marca histórica superou de longe a média de crescimento das cooperativas paranaenses que, segundo a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), foi de 14%. De acordo com o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, esse crescimento era previsto pela Cocamar: no planejamento estratégico elaborado para o período 2011-2015, havia sido definida a meta de R$ 2 bilhões em 2011 e o desafio de atingir R$ 3 bilhões em 2015. Segundo ele, os números incluem a intensificação das atividades na região de Londrina onde, desde meados de 2010, a cooperativa atua com 24 unidades operacionais arrendadas junto à Corol, que atuam na venda de insumos agropecuários, recebimento e comercialização da produção. No total, considerando também as do noroeste, são 54, que prestam atendimento a 10,8 mil associados. (Imprensa Cocamar)
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Dois lotes de bovinos com irregularidades de identificação e suspeita de entrada clandestina em Mato Grosso do Sul - totalizando 266 cabeças - serão encaminhados para abate pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em razão da não comprovação da origem e em cumprimento à legislação vigente. A propriedade ficará interditada sob controle do serviço veterinário oficial. Os animais foram localizados em uma propriedade no município de Bela Vista (MS), na divisa do Brasil com o Paraguai, durante a operação de vigilância reforçada que ocorre na região. O rebanho foi inspecionado por veterinários do Mapa e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e não houve constatação de nenhum sintoma clínico de doença. Fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais de todo o Brasil estão atuando em 14 postos fixos, nove barreiras volantes e em algumas propriedades. Em seis pontos, as atividades ocorrem com o suporte do Exército. (Imprensa Mapa)
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Apesar dos ganhos no milho, o trigo fechou a sexta-feira em baixa no mercado futuro, diante de avaliações de que há oferta abundante do cereal. Os futuros com vencimento em maio encerraram o pregão na bolsa de Chicago a US$ 6,6175 o bushel, em queda de 5 centavos. O mesmo vencimento em Kansas fechou o dia a US$ 7,0875 o bushel, recuo de 7,75 centavos. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que apesar de algumas preocupações que surgiram sobre o potencial das exportações da Rússia, alguns traders afirmaram que a preocupação é exagerada diante da abundância da oferta global. No mercado interno, o preço médio do trigo no Paraná teve alta de 0,23% a R$ 445 a tonelada, segundo levantamento do Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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A agricultura sustentável deixou de ser apenas um desejo de ambientalistas e passou a ser realidade em muitas lavouras do Brasil e do mundo. O entendimento de que é mais eficiente fazer uma agricultura utilizando menos recursos é quase unanimidade nos centros de pesquisa e o resultado são novas tecnologias aparecendo a todo momento para beneficiar o produtor e facilitar a sustentabilidade no campo. Após a COP 15 - Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhagen (capital da Dinamarca), em 2009, o Governo brasileiro assumiu o compromisso público de reduzir as emissões de gases estufa em 38% e criou o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), um plano de metas específico para a área rural que contempla seis grandes áreas: plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de áreas degradadas, plantio de florestas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e tratamento de resíduos animais. O programa promete mudar a realidade da agricultura brasileira.
Entrevista - Para entendermos melhor o Programa ABC, que está em andamento há 1 ano, o Portal Dia de Campo conversou com exclusividade com o Chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Derli Dossa, doutor em ciências econômicas, que era o coordenador do programa até o final do ano passado e ajudou a elaborar as metas que contemplam o plano. Ele explicou as principais metas, falou sobre os principais desafios e disse que o novo modelo sustentável é inevitável, veio para ficar e vai elevar ainda mais o patamar da agricultura brasileira.
Portal Dia de Campo - O senhor pode explicar como surgiu e qual é o objetivo principal do Programa ABC?
Derli Dossa - Ele vem dentro de um enfoque de mudança de modelo de agricultura. Antes, no modelo de agricultura tradicional brasileira, não havia preocupações com a emissão de gases de efeito estufa. Em função de um ligeiro aumento na temperatura média no globo terrestre, há necessidade que a gente identifique os focos que causam esse problema. O Programa ABC nada mais é do que um programa que tem objetivo de fazer uma agricultura de baixa emissão de carbono, para contribuir com a melhoria do clima na Terra. É resultado do compromisso que o Brasil assumiu em Copenhagen para desenvolver um modelo de agricultura sustentável.
Portal Dia de Campo - Quais são as seis tecnologias que compõem o Programa ABC?
Dossa - Esse modelo de agricultura sustentável é baseado em seis tecnologias fundamentais. A primeira delas é a recuperação de áreas degradadas, em que até 20120 nós temos a meta de recuperar 15 milhões de hectares. A segunda tecnologia é o Plantio Direto na Palha, que é uma tecnologia já muito utilizada no Brasil e conhecida pela maioria dos produtores, já que dos 47 milhões de hectares que tínhamos em 2009, 26 milhões utilizavam plantio direto. A nossa aumentar é expandir esse número para mais 8 milhões de hectares. Nosso terceiro objetivo é a implementação de um modelo de agricultura diversificado a que chamamos de Lavoura-Pecuária-Floresta. Esse modelo já é muito conhecido na agricultura familiar, mas vem sendo também incorporado pela média e grande agricultura, dia após dia. Outra tecnologia dentro do plano é a fixação biológica de nitrogênio. Retiramos o nitrogênio da atmosfera (através da chuva e de uma bactéria fixadora de nitrogênio no solo), incorporamos no solo e ele vai fazer com que haja um aumento na matéria orgânica no solo. A quinta é o plantio de florestas porque nada recupera mais o CO2 da atmosfera do que o plantio de árvores. Finalmente, tem o tratamento de dejetos, em que nós vamos transformar o gás carbônico proveniente dos dejetos dos animais.
Portal Dia de Campo - Em qual destas áreas até agora houve maior e menor progresso?
Dossa - Elas estão há menos de um ano em execução. Dessas atividades a que tem chamado mais atenção é a ILPF, todavia a área de Plantio Direto é a que avançou mais rapidamente, mas é normal que isso ocorra.
Portal Dia de Campo - Quais são as principais dificuldades que o programa enfrenta?
Dossa - Nós não temos todos os números ainda e temos duas deficiências fundamentais: a primeira é que, como nós estamos mudando de modelo, os técnicos não têm tanta segurança para afirmar aos produtores o ganho efetivo e a rentabilidade financeira. Estamos destravando esse problema a partir da elaboração de cursos de treinamento para técnicos e produtores. Precisamos ainda produzir muita matéria de divulgação na imprensa, porque as informações que chegam aos produtores são muito poucas. Eu diria que mais de 90% dos produtores ainda não conhecem o programa. Nós temos segurança de que em um período de três anos estas duas dificuldades estarão superadas.
Portal Dia de Campo - Em que Estados está mais fácil implantar os programas e em qual está mais difícil?
Dossa - Os mais fáceis estão sendo aqueles que nós estamos priorizando, que são Goiás, Tocantins, Paraná e Minas Gerais. Eu creio que a Região Centro-Oeste será a que mais vai implementar porque, no meu entendimento, é ali que nós temos maior necessidade que avance rapidamente esse novo modelo de agricultura.
Portal Dia de Campo - Como vai funcionar essa questão do financiamento para o produtor?
Dossa - O crédito não é problema porque nós colocamos volume de recursos suficiente já em 2010/2011 e estamos colocando agora em 2011/2012 cerca de R$ 2,3 bilhões com taxa de juros a 5,5% ao ano com prazo de carência de 5 a 8 meseS tendo até 15 anos para pagar, dependendo do projeto técnico. Os financiamentos já estão em andamento. O Banco do Brasil, por exemplo, priorizou entre as suas metas que os gerentes coloquem recursos na emissão de baixo carbono. Nós não estamos colocando mais dinheiro para fazer o mesmo, nós queremos mudar o modelo de agricultura e temos o objetivo de tornar a agricultura mais eficiente e de melhor gestão. Por isso a gente exige o projeto técnico.
Portal Dia de Campo - Falando especificamente da área de tratamento de resíduos de animais. O objetivo é tratar 4,4 milhões de metros cúbicos, principalmente da suinocultura, e transformar estes resíduos tóxicos em energia. O Governo vai construir ou incentivar as usinas de tratamento pelo país?
Dossa - Nas regiões de suinocultura, o esforço vem sendo feito pela Itaipu Binacional. Os técnicos de lá é que têm coordenado o processo de implantação desse modelo da área de dejetos suínos. O Ministério de Desenvolvimento Agrário também está coordenando essa área.
Portal Dia de Campo - Quando se fala em sustentabilidade, agricultura sustentável, redução de gás carbônico, muitos produtores não dão muita importância porque não enxergam os benefícios econômicos. Mas muitas dessas ações trazem lucro para os produtores. Eu gostaria que o senhor abordasse esse aspecto financeiro.
Dossa - No nosso entendimento essa é uma questão de educação e na frente será uma questão cultural. Nossa proposta é que eles façam melhor o que já sabem fazer. Essa agricultura que está sendo proposta é a agricultura que levou o Brasil a ser o segundo maior exportador do mundo e altamente competitivo. Nós estamos querendo melhorar o processo de gestão, fazer com que a gente utilize melhor os recursos da agricultura. A contabilidade será feita no momento da elaboração do projeto. Sustentabilidade é um termo genérico, mas o que tem por trás disso nada mais é do que a compreensão de que nós precisamos fazer mais com menos. Significa que nós estamos atrás de ganho de produtividade em função do melhor uso de tecnologias disponíveis na Embrapa, nas instituições regionais de pesquisa, nos centros acadêmicos e universidades. Nós já estamos antecipando barreiras comerciais que virão por parte dos países importadores, onde a preocupação com a pegada de carbono no mundo já é grande.
Portal Dia de Campo - Dentro de 10 anos, o que o senhor espera para o Programa ABC, como o senhor gostaria que as metas do programa estivessem?
Dossa - Esse é um processo em andamento e a gente espera que ele tenha mais informações divulgadas e mais gente aderindo. Eu acredito que, dada a idade em que tenho hoje (64 anos), que será um programa das futuras gerações. Os meus filhos é que vão introduzir com grande força esse novo modelo de agricultura sustentável. É um modelo que veio pra ficar, fazendo com que o homem não seja um predador da natureza, mas sim um participante da sustentabilidade. (Portal Dia de Campo)
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As medidas de apoio aos produtores que tiveram prejuízos com a estiagem foram bem recebidas pelo setor cooperativista. Em entrevista ao Bom dia Paraná desta sexta-feira (27/01), o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, comentou especificamente, a liberação da linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. Segundo ele, os recursos vão ajudar a atender aqueles produtores que não têm financiamento oficial e que buscaram apoio financeiro nas cooperativas para plantar a safra. Ricken disse ainda que o dinheiro resolve uma parte do problema que, por sua vez, é específico e pontual. Na região Oeste Paraná Cascavel, por exemplo, onde deveria chover 150 mm por mês, choveu apenas 50 mm, com o agravante de que a estiagem aconteceu numa fase crítica das lavouras que foi floração e formação dos grãos.
Assista no link abaixo a íntegra desta entrevista concedida pelo superintendente do Sistema Ocepar.