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AGRONEGÓCIOS II: Milho e trigo têm quinta alta seguida em Chicago

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Os preços futuros do milho e do trigo subiram ontem (25/01) pelo quinto dia seguido na bolsa de Chicago, que serve de referência para o mercado internacional. Os contratos de trigo para entrega em maio fecharam o dia com valorização de 5,50 centavos de dólar, cotados a US$ 6,5625 por bushel. Já o milho para maio fechou a US$ 6,4025 por bushel, um ganho de 5 centavos. De acordo com analistas ouvidos pelas agências de notícias, os participantes do mercado apostam em um aumento das exportações americanas de trigo nos próximos meses. Boatos dão conta de que o governo da Rússia poderia impor alguma restrição às exportações a fim de assegurar o abastecimento interno. "O mercado está desesperado por um aumento da demanda, especialmente porque os estoques do cereal estão em níveis quase recordes", disse Shawn McCambridge, analista da Jefferies Bache in Chicago, à agência Dow Jones Newswires.

                                                         

Desvalorização continua - Apesar das últimas altas, o trigo acumula desvalorização de 2,23% em 2012. Os preços do milho voltaram a refletir a preocupação com o tamanho da safra na América do Sul, afetada pela estiagem. Como os agricultores do Hemisfério Norte estão em boas condições financeiras e não precisam vender para gerar caixa, os compradores têm sido obrigados a reajustar suas ofertas. Contudo, o milho acumula perdas em 2012 - 2,21%. Na contramão dos "vizinhos", a soja fechou em queda ontem. Os contratos para maio recuaram 6 centavos de dólar, para US$ 12,2275 por bushel. A melhora do clima na Argentina e na região Sul do Brasil abriu caminho para a queda. No ano, a commodity negociada em Chicago acumula leve valorização, de 1,24%. (Valor Econômico)

TRABALHO: Em 2011, agricultura gerou 82,5 mil vagas

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A agricultura brasileira abriu no ano passado 82,5 mil vagas de trabalho, o maior número desde 2004, quando foram gerados 112,1 mil postos de trabalho no setor, segundo dados Ministério do Trabalho. O aumento foi de 5,54% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010, ritmo de crescimento semelhante ao do comércio e de serviços.  (Valor Econômico)

LEITE: Mapa define novas regras para qualidade

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Começou a valer neste mês de janeiro a Instrução Normativa nº 62, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da produção e qualidade do leite. Com a redução dos limites de contagem bacteriana e células somáticas, as regras ficam mais rígidas. Os produtores terão até 2016 para se adequarem. As novas regras alteram a IN-51/2002,  cujo prazo expirou em 2011.  "Como houve dificuldades em se atingir os parâmetros de qualidade do leite no prazo previsto, o Mapa editou a última normativa diminuindo os índices de impurezas para maior qualidade do leite, porém com aumento dos prazos de adequação", explica o analista de pecuária do Sistema Famato (Federação da Agricultura do Mato Grosso), Carlos Augusto Zanata. A partir de agora, os produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para os principais índices que controlam a qualidade do leite. Entre eles, estão a Contagem Bacteriana Total (CBT), que mensura o grau de higiene durante a ordenha, e a Contagem de Células Somáticas (CCS), que monitora a sanidade do úbere (tetos) dos animais. 


Cronograma - Na nova instrução normativa, o Mapa define um cronograma de adaptação gradativa para os produtores. No caso da Contagem Padrão em Placas, usada para monitorar a CBT, hoje o máximo permitido é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml). Esse limite deverá cair para 600 mil UFC/ml em junho de 2014, chegar a 300 mil UFC/ml em junho de 2016 e atingir a marca de 100 mil UFC/ml em julho de 2016.  Já a contagem de células somáticas, que hoje tem um teto permitido de 700 mil Células Somáticas por mililitro (CS/ml), deverá cair para 400 mil CS/ml em julho de 2016.  Segundo o produtor e presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, com a nova medida a responsabilidade do produtor passa a ser maior, embora as exigências não se restrinjam apenas ao setor produtivo. "Os produtores têm capacidade de atender essa norma, mas queremos também o apoio da indústria e do Governo para que tenhamos condições estruturais para armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular, por exemplo. No fim, quem ganhará com isso será o consumidor", analisa. (Famato/Faep).

COPACOL I: Oeste do Paraná ganha uma nova indústria de soja

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FERROVIAS: ANTT realiza consulta pública sobre revisão tarifária

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No dia 09 de janeiro de 2012 foi aberta a Consulta Pública Nº 001/2011, referente à Resolução nº 3.705, de 10 de agosto de 2011, que faz menção ao Processo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas no Brasil. Esta Consulta Pública visa obter contribuições da sociedade a respeito da metodologia utilizada no Processo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas. Assim, as possíveis contribuições devem ser redigidas na língua portuguesa e entregues das 9 horas do dia 10 de fevereiro de 2012 até às 18 horas do dia 10 de fevereiro de 2012, através do link abaixo, ou mediante via postal para o endereço fornecido no mesmo link. Qualquer cidadão pode contribuir com sugestões. Todas as informações necessárias estão no endereço eletrônico abaixo, onde também podem ser acessados os documentos de referência.

Reunião em Maringá - Para debater esse tema, será realizado no dia 31 de janeiro, às 9 horas, na sede da Alcoopar, em Maringá (Av. Carneiro Leão, 135, 9º andar - sala 903), uma reunião com a presença de representantes do setor produtivo. Na pauta, além da consulta pública, será apresentada a metodologia de estudo do Projeto "Jamaica", elaborado pela Esalq/USP, o qual visa contribuir de forma técnica e objetiva para o setor agrícola, considerando que aborda sobre a composição de tarifas ferroviárias para produtos agrícolas no estado.

 

Projeto "Jamaica" - O estudo tem a finalidade de desvendar as tarifas rodoviárias e ferroviárias cobradas do agronegócio paranaense e compará-las com o seu custo real. O ESALQ-LOG tem a tradição de associar um nome de país a cada projeto desenvolvido pelo grupo. O objetivo deste projeto é analisar as tarifas ferroviárias e rodoviárias do Estado do Paraná para diversos produtos do agronegócio nacional (soja, milho, farelo de soja, açúcar, etanol, calcário, fertilizantes), apresentando a inter-relação entre os demandantes do serviço ferroviário (empresas envolvidas no projeto), as concessionárias das ferrovias presentes no Estado e a ANTT.

 

Participação - Este projeto foi organizado pela Faep, com o auxílio da Ocepar, que além de contribuir com informações importantes, facilita o contato com as empresas cooperativas, assim como a  Alcoopar, que nesse mesmo sentido, representa as empresas do setor sucroalcooleiro que colaboraram com o projeto. Participaram do projeto Jamaica 22 empresas e cooperativas do agronegócio paranaense. Os resultados preliminares apresentados no final de 2011 demonstram que os fretes ferroviários do agronegócio no Paraná são inviáveis com as tarifas praticadas pela América Latina Logística - ALL e que a tarifa-teto da ANTT deve ser revisada para tornar o modal ferroviário competitivo.

 

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BRASÍLIA: Técnicos da Castrolanda visitam Sistema OCB

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O Sistema OCB recebeu, na segunda-feira (23/1), 29 funcionários da cooperativa Castrolanda, do Paraná. A visita do grupo de agrônomos, que participa de um programa de capacitação, teve como finalidade conhecer o trabalho da Casa do Cooperativismo e aprimorar o conhecimento técnico sobre o cerrado brasileiro. Além do Distrito Federal, os técnicos visitarão outras unidades da Federação, como Goiás e Bahia. Durante a visita, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas falou sobre a forma de atuação da organização em defesa dos interesses do setor. "Nossa função é ser um centro de inteligência estratégica com foco no desenvolvimento do movimento cooperativista nacional. Já conquistamos um espaço importante econômica e socialmente, mas temos potencial de crescimento em vários campos", disse.

Atuação - O dirigente falou do papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele destacou a representação política como estratégia determinante para a conquista de marcos regulatórios que promovam a expansão do setor. A consolidação da estrutura sindical patronal e o trabalho do Sescoop para fortalecer a gestão nas cooperativas também entraram na pauta. "Temos o objetivo de cumprir um papel social e ajudar as cooperativas a trilharem novos caminhos, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento", afirmou Freitas. Os técnicos foram ainda ao Congresso Nacional, para ver de perto a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Após isso, seguiu para a Embrapa Cerrados.

 

Saiba mais  - Em menos de dez anos, a movimentação econômico-financeira da Castrolanda quintuplicou. Em 2011, com a experiência de uma sexagenária, a cooperativa alcançou um total de R$ 1,1 bilhão. São 725 cooperados e 705 empregos diretos gerados pela organização sediada na colônia de Castrolanda, no município de Castro (PR). O investimento em pesquisa e tecnologia foi determinante para a produtividade e a qualidade de sua produção leiteira. (Informe OCB).

COAMO I: Reuniões de campo, transparência e responsabilidade

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Cumprindo um calendário que já é tradicional na agenda anual de eventos, a diretoria da Coamo realiza a partir desta quarta-feira (25/01), nos municípios de Candói, Coronel Vivida, Mangueirinha e Palmas, as primeiras quatro de um total de 36 reuniões com os associados. Esses encontros, também são chamados neste período do ano de "pré-assembleias". Trata-se de um programa composto por dez dias de eventos nos entrepostos da cooperativa nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A expectativa é registrar a participação de mais de 10 mil associados.

Informação - O objetivo principal é levar informações ao quadro social com apresentação de uma retrospectiva sobre os resultados do segundo semestre de 2011 e as perspectivas para este ano na agricultura brasileira, com as tendências da comercialização das principais culturas. Também serão apresentados aos associados números dos serviços e projetos desenvolvidos pela Coamo para a melhoria da produtividade, renda e qualidade de vida dos produtores e da família cooperada. "A participação dos nossos associados é muito expressiva no dia a dia da Coamo, é isso que dá sentido a existência e ao trabalho de todos nós. Faço questão de ir ao encontro dos associados para, num contato estreito e relacionamento cordial, com muita transparência e seriedade, falar do trabalho e dos números da Coamo, e também, é uma oportunidade para conversar e ouvir as sugestões e as opiniões do quadro social", comenta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Segundo ele, as reuniões são ferramentas que podem auxiliar na tomada de decisões visando uma melhor condução da atividade do produtor rural no campo. (Imprensa Coamo).

CHINA: Fecomércio incentiva participação do Paraná na feira de Cantão

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Estimular a participação do empresariado paranaense na Feira de Importação e Exportação da China, também conhecida como feira de Cantão. Este foi o objetivo da reunião promovida pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), na manhã desta quarta-feira (25/01), em Curitiba, com representantes de diversos segmentos econômicos do Estado. A Ocepar participou da reunião, representada pelo analista técnico Gilson Martins. A Fecomércio está representando a Feira no Paraná, motivo pelo qual vem incentivando os parceiros a participarem deste que é considerado a maior evento de negócios do mundo em diversos segmentos, incluindo o de alimentos. Na reunião de hoje, a Câmara Brasil-China fez uma apresentação sobre o a organização da delegação paranaense, incluindo toda a parte de logística e custos.

Importância - A China foi em 2012 o principal destino das exportações das cooperativas do Paraná, respondendo por 23,1% das vendas externas do setor. O país tem também aumentado sua participação no fornecimento de insumos e maquinários.

 

 

Otimismo - Além de destacar a importância da Feira para o empresariado, o presidente Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, aproveitou a oportunidade para comentar sobre o otimismo do empresariado paranaense em relação às perspectivas para o comércio para este ano. Segundo ele, a 21ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio divulgada na terça-feira (24/01) apontou que 67% dos entrevistados possuem expectativas favoráveis em relação ao crescimento das vendas para o 1º semestre de 2012. Segundo ele, o crescimento estimado é de 6% a 6,5% em comparação a igual período de 2011. Piana lembrou também  que o PIB Brasileiro deve crescer  2,3%, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio, em contraponto aos 4,5% divulgados pelo ministro da Fazenda. Guido Mantega. Realizada a cada seis meses, a Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio traz a expectativa dos empresários paranaenses sobre os rumos do comércio para o semestre. O estudo é então utilizado para pautar algumas condutas da Fecomércio em relação ao comércio paranaense. (Imprensa Ocepar).

EXPORTAÇÕES: Brasil reduziu exportação de milho em 2011

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As exportações brasileiras de milho em 2011 totalizaram 9,5 milhões de toneladas, contra 10,8 milhões em 2010. As informações são da Gerência Técnica Econômica do Sistema Ocepar, com base em dados do MDIC/SECEX - Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio. Segundo o analista técnico e econômico, Robson Mafioletti, as vendas externas do cereal representaram 16,5% da safra brasileira de 2010/11, que foi de 57,5 milhões de toneladas. "Os dados referentes ao milho mostram que houve um importante fator de ajuste na oferta e demanda do cereal no Brasil", disse Mafioletti. Segundo ele, o principal importador de milho brasileiro em dezembro foi Taiwan e no acumulado do ano de 2011 foi o Irã, país que respondeu por 20,0% do total escoado pelo Brasil. (Imprensa Ocepar).

OCB: Código Florestal é prioridade para cooperativistas

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O sistema cooperativista brasileiro intensificou a articulação política em defesa da aprovação definitiva do novo Código Florestal. A votação está prevista para primeira semana de março. Para ressaltar a importância da matéria, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou ao novo relator do Projeto de Lei 1.876/99 na Câmara dos Deputados, deputado Paulo Piau (MG), pontos que, segundo o setor, precisam ser aprimorados. "O texto oriundo do Senado Federal já trouxe muitos avanços, mas existem algumas questões que podem passar por aperfeiçoamentos. Assim, o novo Código garantirá a efetiva segurança jurídica no campo. Somos totalmente favoráveis à produção com sustentabilidade", ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

APPs - Freitas se refere, entre outros dispositivos, à supressão daquele que fixa metragem mínima obrigatória de recomposição de Área de Preservação Permanente (APP) em áreas rurais consolidadas. "É preciso garantir a continuidade dessas atividades, e a ideia é de que os estados, nos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), tenham a autonomia para definir esses limites, levando em consideração as especificidades de cada região", diz. O Sistema OCB está acompanhando a tramitação do projeto e fazendo a representação institucional das cooperativas. O segmento defende que o processo seja mais rápido, especialmente porque o país necessita de uma nova legislação ambiental, que esteja adequada à realidade.

 

Outros passos - Além da articulação com o novo relator, o setor também está em permanente contato com as lideranças partidárias, como explica gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella. "Estamos reforçando o posicionamento do movimento cooperativista e enfatizando a necessidade de uma votação urgente", comenta. (Informe OCB).

AGRONEGÓCIO: Área segurada precisa ser avaliada antes da colheita

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Depois das perdas causadas pela falta de chuva nas lavouras de milho e soja, os produtores que haviam feito a contratação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou de um seguro privado estão acionando essa garantia. O problema é que o grande volume tem feito com que a vistoria de peritos - imprescindível para a liberação da área - seja um pouco demorada. O alerta das cooperativas aos produtores é que evitem a colheita ou destruição da área atingida, sob o risco de perder o direito ao ressarcimento.

Produtividade varia - Na região de Campo Mourão, o fenômeno das chuvas localizadas, chamadas de ‘chuvas de manga", ocasionaram um cenário muito variado em termos de produtividade. Enquanto um produtor do município de Farol espera colher 750 quilos de soja por hectare, em Peabiru, outro produtor tem a expectativa de colher mais de três toneladas por hectare. A grande diferença em pouco mais de 40 quilômetros é causada pela distribuição de chuvas. "Temos regiões com perdas grandes e significativas e outras que apresentam um desenvolvimento bom da cultura, seja ela soja ou milho", explica o supervisor da área técnica da Coamo, Marcelo Sumiya.

Precaução - O engenheiro agrônomo explicou que nesse momento a preocupação é que se evitem problemas no acionamento do seguro. Segundo ele, existem erros que podem comprometer o direito adquirido no momento do custeio. O Proagro garante a exoneração de obrigações financeiras relativas a operação de crédito rural de custeio, cuja liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam rebanhos e plantações. O seguro funciona da mesma forma e a diferença na opção, segundo o agrônomo, é a viabilidade da cobertura que se tinha no momento da contratação da safra 2011/2012.

Funcionamento - Sumiya explicou que no acionamento sempre é levado em consideração o nível de produtividade do início da safra e a partir desse momento serão consideradas as perdas que obteve em função da estiagem ou de outros fatores como granizo que caiu em algumas áreas e as trombas d"água. "Feito isso, será verificado se esse sinistro compromete a viabilidade daquele projeto que ele contratou", relata ao explicar que nesse momento, o agricultor deve procurar o engenheiro agrônomo que o orienta. "Ele vai verificar se a redução na produtividade compromete o empreendimento e a capacidade de quitação dos débitos com os bancos."

Análise - Essa parte, chamada análise de viabilidade econômica do custeio, junto com as notas fiscais é que vão garantir a liberação do Proagro. "As notas fiscais, além do laudo agronômico, comprovam o uso de tecnologias como a utilização de adubo, semente fiscalizada, inseticidas, fungicidas e do adubo folear." Outro alerta dado pelo agrônomo é para regiões com um ciclo da cultura mais longo. Nestes casos, é importante que os fiscais verifiquem se a propriedade está correta e se está cadastrado no município certo.


Proibição da colheita - A partir do momento em que se faz o comunicado do sinistro, seja no proagro ou no seguro, essa área fica exclusivamente de responsabilidade e condução de acordo com as orientações técnicas. "Então ela não pode ser colhida. Em algumas regiões já está iniciando a fase de colheita, mas para o proagro/seguro, só a partir da liberação do perito." Essa vistoria é para apurar as perdas finais, ou seja, quanto será efetivamente a estimativa final de colheita. "O problema é que se você colher parte da área, isso pode ser considerado como perdas não amparadas. Nestes casos, é considerada a produtividade inicial, a que estava no projeto e isso pode comprometer toda a viabilidade na análise de um proagro ou seguro", coloca Sumiya.

Calma - O engenheiro agrônomo ainda acrescentou que é preciso que os agricultores tenham um pouco de paciência. "Temos vários casos de acionamento. O perito e o banco tem um prazo para fazer a vistoria, mas pelo volume de proagro e seguro acionado, as empresas e os bancos não vão ter agrônomos disponíveis para fazer toda a vistoria. Então é preciso bom senso agora, planejar de forma antecipada os acionamentos para que isso não comprometa o processo. E lembrar que em caso nenhum é permitida a colheita sem a vistoria do perito", reforça. Mesmo em áreas onde a perda atingiu 100% é preciso que haja a liberação do perito antes que se faça a destruição da área para o plantio de uma nova cultura. (Tribuna do Interior, com informações da assessoria Coamo).

AGRICULTURA: Produtividade do Brasil é destaque

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O Brasil lidera a produtividade agrícola na América Latina e Caribe e apresenta índices de crescimento acima da média mundial, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2011. Os dados da OCDE mostram também que junto com o Brasil, China, África do Sul e países do Leste Europeu são os que apresentam as maiores taxas de crescimento da produtividade. O movimento é contrário ao verificado no resto do mundo, especialmente entre os países desenvolvidos que apresentam decréscimo nas taxas de produtividade. Enquanto países como França, Inglaterra e Estados Unidos crescem abaixo da média histórica de 1,48% ao ano, verificada no período que compreende os anos de 1961 e 2007, o Brasil pressiona o crescimento produtivo agrícola na América Latina. O crescimento anual da produtividade do Brasil é de 3,6 % ao ano, comparativamente aos 2,6% da América Latina, 0,86 % dos países desenvolvidos e 1,98% para o conjunto de países em desenvolvimento.

Pesquisa reflete no campo - Pelo menos três fatores contribuem para esses resultados, na avaliação do coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. O avanço na área da pesquisa, liderada pela Embrapa, é considerado preponderante no aumento da produtividade da agricultura brasileira. Aliado a isso, o aumento das exportações também contribuiu, assim como a variação positiva dos preços internos e ampliação do crédito rural. O Ministério da Agricultura está atento a esse cenário positivo e vem trabalhando na implementação de políticas para a área.

 

Crescimento - Resultados ainda preliminares sobre as projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos deverá aumentar 22%. A soja é a cultura que vai puxar esse crescimento, com média de 2,3% ao ano, seguida do trigo (1,9%) e do milho (1,8%). O segmento de carnes também terá desempenho positivo, com incremento na produção de 40% nos próximos 10 anos. A carne de frango deverá liderar o ranking com estimativa de crescimento de 4,2% ao ano, seguida da carne bovina e suína, com 2% ao ano, cada segmento. "Esses dados são importantes porque exigem um conjunto de ações e medidas que o governo deverá adotar para que as projeções se concretizem, especialmente no aprimoramento da política agrícola e no direcionamento dos instrumentos para a concessão de crédito", salienta.

 

Áreas se mantém - O técnico destaca também o fato de o crescimento da produtividade agrícola ocorrer sem a ampliação, nas mesmas proporções, da área cultivada, reforçando a importância do incentivo à inovação e pesquisa que o Mapa vem dando à área. Um exemplo disso é o Plano de Emissão de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que incentiva a produção de várias culturas numa mesma área. Hoje, o país detém 65,3 milhões de hectares de áreas plantadas, sendo 50 milhões em grãos e o restante em hortaliças. (Imprensa Mapa).

PARANÁ: Sede do governo volta para o Palácio Iguaçu

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OPINIÃO: CRISE FAZ INVESTIDORES FUGIREM DAS COMMODITIES

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Por Geraldo Barros *

 

 

Investidores em fundos vinculados a commodities ficaram escaldados depois da queda acentuada de preços no decorrer de 2011, atribuída direta ou indiretamente às turbulências relacionadas à crise financeira, em direção contrária à que apontam os fundamentos de médio e longo prazo (de preços elevados estáveis ou em alta).

 

De abril a dezembro, o índice CRB de preços em dólares de commodities em geral caiu 18%. Segundo o FMI, o índice de metais caiu 23%, o de alimentos e bebidas 16% e o de energia 8%. 

 

Os investidores, contando com abundante liquidez acumulada ao longo da última década, aumentaram as aplicações em commodities nos últimos três a quatro anos, estimulados pelo boom de seus preços iniciado em 2007 e que se prolongou - com algumas interrupções - até parte de 2011.

 

Desde então, a cautela foi redobrada - deixando o mercado, mudando posição e reduzindo investimentos passivos em índices de commodities.

 

No caso das commodities agropecuárias, pesam também informações do USDA de que 2012 poderá ser um ano com suprimento mundial um pouco menos apertado e alguma recuperação de estoques finais. Não está claro como os efeitos climáticos recentes foram considerados nos cálculos do USDA.

 

De qualquer modo, apesar de os mercados continuarem relativamente apertados, o volume de apostas em um mercado em alta ficou enfraquecido.

 

Enfatize-se, porém, que, mesmo diante de quedas importantes, os preços agropecuários permanecem em níveis historicamente bem elevados.

 

É interessante observar, no entanto, que diferentemente dos investidores em fundos de commodities, os produtores brasileiros não tomaram grandes sustos com as gingadas dos mercados.

 

No mesmo período, de abril a dezembro de 2011, enquanto caíam as cotações em dólares da soja em grão (16%), do café (20%), do milho (19%), os preços em reais no mercado interno da soja subiram (1%) e os do café (6%) e do milho (6%) cederam comparativamente pouco.

 

Para o açúcar e a carne bovina, os preços externos e internos tiveram quedas moderadas: 2% para ambos em dólares e 4% para o açúcar e 2,4% para o boi em reais.

 

O que levou à suavização da queda de preços no mercado interno foi a desvalorização do real (16%), que mantém seu "efeito gangorra" com os preços externos.

 

Por enquanto, os investidores potenciais em commodities permanecem em aplicações muito mais seguras, como fundos de money market e mesmo em ouro e metais preciosos, até o momento em que as incertezas se arrefeçam.

 

O mesmo se passa com os investimentos na produção de bens e serviços em geral, tornando pouco eficazes para a recuperação econômica as sucessivas injeções de liquidez na Europa e nos Estados Unidos, embora ajudem os países com problemas a rolar suas dívidas. 

 

Para o agronegócio, tudo isso quer dizer que a liquidez continua existindo e a crescer, ficando reservada para uso oportuno, quando ficar mais claro que os mercados de commodities retomarão as tendências de alta. Quando isso vai acontecer? Essa é a pergunta que os administradores de fundos gostariam de poder responder, mas não sabem como. Enquanto isso, a liquidez permanece empoçada.


* GERALDO BARROS é professor titular da USP/Esalq e coordenador científico do Cepea/Esalq/USP.

Versão resumida deste artigo com o título "Crise leva os investidores a fugir dos produtos básicos" foi publicada no sábado, 21 de janeiro de 2012, no jornal Folha de SP.

AGROSAFRA: Ocepar divulga agro-cotações para soja, milho e trigo

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Elaborado pela Gerência Técnica Econômica do Sistema Ocepar, o Boletim Agrosafra, o primeiro de 2012, divulga as principais cotações para o mercado de soja, milho e trigo, como também sua evolução. Veja a seguir.

AGRO-COTAÇÕES - NO PARANÁ PARA SOJA, MILHO E TRIGO.

 

Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses em 23 de janeiro levantados pela Seab/Deral, para a soja foram de R$ 43,00/saca de 60 kg, de R$ 23,40/saca de 60 kg para o milho e de 23,30/saca de 60 kg para o trigo, com redução de preço para o trigo e aumentos para a soja e milho, no caso do cereal a elevação chegou a 14,3%.

 

 

Quadro 01 - Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)

Preços

23 jan. 2012

Dezembro/11

Dezembro/10

Var(%)
dez/11 - jan/12

Soja

43,0

40,1

43,9

+7,2%

Milho

23,4

20,3

19,5

+15,3%

Trigo

23,3

23,8

24,5

-2,1%

Fonte: Seab/Deral - Elaboração: Ocepar/Getec - Janeiro/12.

 

 

 

 

A elevação dos preços da soja e milho nos últimos 30 dias foi motivada pela estiagem que ocorreu no Sul do Brasil, Paraguai e Argentina. Este evento reduziu sensivelmente a safra na América do Sul e alterou o balanço de oferta e demanda e consequentemente trouxe reflexos nas cotações domésticas e internacionais.

 

 

EVOLUÇÃO DAS COTAÇÕES DA SOJA, MILHO E TRIGO NA CBOT

 

Nos últimos 30 dias as cotações da soja, milho e trigo na CBOT variaram cerca de +8,0%, +1,7% e +6,5%, respectivamente em relação ao mês anterior.  No entanto, se a comparação for com os últimos 12 meses os resultados para as três commodities foram negativos.

 

As cotações médias dos contratos negociados na CBOT em 23 de janeiro de 2012 foram de:

 

•·                     US$ 12,20/bushel = US$ 26,90/saca de 60 kg para a soja;

•·                     US$ 5,95/bushel = US$ 14,10/saca de 60 kg para o milho;

•·                     US$ 6,50/bushel = US$ 14,33/saca de 60 kg para o trigo.

 

Estas cotações nos diferentes vencimentos dos contratos para soja, milho e trigo estão nos quadros 02, 03 e 04.

 

Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT - Chicago Board of Trade em 23 de janeiro (fechamento)

SOJA

23  de janeiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/12

1214,25

26,76

27,25

0,60

mai/12

1222,50

26,94

27,00

0,60

jul/12

1231,00

27,13

26,50

0,58

ago/12

1223,75

26,97

22,50

0,50

set/12

1215,00

26,78

23,25

0,51

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ - Elaboração: Ocepar/Getec - Janeiro/12 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT - Chicago Board of Trade em 23 de janeiro (fechamento)

MILHO

23  de janeiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/12

614,50

14,51

3,00

0,07

mai/12

620,50

14,66

3,75

0,09

jul/12

624,25

14,74

4,00

0,09

set/12

574,50

13,57

-1,00

-0,02

dez/12

551,75

13,03

0,00

0,00

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ - Elaboração: Ocepar/Getec - Janeiro/12 - 1 bushel de milho = 25,400 kg.

 

Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT - Chicago Board of Trade em 20 de janeiro (fechamento)

TRIGO

23  de janeiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/12

615,75

13,57

5,25

0,12

mai/12

634,00

13,97

5,50

0,12

jul/12

649,25

14,31

5,50

0,12

set/12

667,25

14,71

7,00

0,15

dez/12

687,00

15,14

7,25

0,16

 Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ - Elaboração: Ocepar/Getec - Janeiro/12 - 1 bushel de trigo = 27,216 kg.

ARGENTINA: Previsão de safra diminui com a seca

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O verão atipicamente quente e seco que também assola os campos argentinos afetou as produtividades e forçou o governo a diminuir as previsões de produção. As previsões do milho foram as que sofreram maiores reduções, pois agora o governo estima uma safra de 23 milhões de toneladas. Mesmo que esse ainda seja um novo recorde, esse valor está bastante abaixo das expectativas iniciais do governo de até 30 milhões de toneladas. "O milho sofreu no período de precipitação insuficiente no mês de dezembro", disse Norberto Yauhar, ministro da agricultura argentino no seu relatório de safra mensal. Apenas 1% da safra de milho está em condições muito boas, 32% boas, 42%  em condições medianas e 25% ruins, conforme o ministro. Cinco milhões de hectares são cultivados com o milho, sendo que 16,5% dos quais deve ser utilizado para alimentação animal.

 

Milho - A Argentina é o segundo maior exportador de milho, depois dos Estados Unidos. É o terceiro na exportação de soja. As taxas de exportação de grãos e oleaginosas são importantes fontes de receita para o governo. A safra de soja em desenvolvimento também foi atingida pela seca, mas em um menor grau que o milho. O ministro cortou as estimativas da soja para 48,9 milhões de toneladas. No início do mês as previsões eram de cerca de 52,5 milhões de toneladas. Espera-se produtividades menores, embora um aumento na precipitação possa levar a uma recuperação, disse o ministro. Cerca de 54% da safra de soja está em um bom estado, 34% médio e 12% em más condições, de acordo com o ministro. Um ponto de destaque foi a safra de trigo, com produtividades surpreendentemente altas na safra recentemente colhida. O ministério aumentou a previsão do trigo para 13,4 milhões de toneladas, dos 12 milhões previamente esperados.  (Cmegroup - commodity news for tomorrow).

EXPEDIÇÃO SAFRA: Dia de campo em Canarana, MT

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Um dia de campo em Canarana, no Mato Grosso, marcará a abertura da segunda fase da Expedi­­ção Safra Gazeta do Povo 2011/12, que vai monitorar a colheita nacional de soja e milho. O evento, uma parceria com o Rally Ceagro, deve reunir 70 produtores, técnicos e profissionais do agribusiness na próxima quinta-feira. Além de receberem palestra e poderem aproveitar o encontro para a troca de informações, os participantes irão vi­­sitar propriedades de Canarana, Água Boa e Nova Xavantina, no leste mato-grossense.

 

China - Técnicos e jornalistas vão percorrer fazendas das principais regiões produtoras de soja de Mato Grosso até a próxima semana. Na sequência, passarão por Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, num roteiro de 7 mil quilômetros que abrange uma região responsável por 63% da produção nacional de grãos. Será possível verificar como a estiagem está afetando as lavouras do Sul do país em plena colheita. Posteriormente, a Expedição irá visitar produtores, consultorias, cooperativas e instituições de pesquisa também em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. Depois do giro nacional, o projeto segue para as lavouras dos países vizinhos Argentina e Paraguai. O encerramento da sondagem ocorre em maio quando uma equipe embarca para a China.

 

Sexta edição - Esta é a segunda fase da Expedição 2011/12, que é a sexta edição do projeto. Entre outubro e novembro do ano passado, as equipes percorreram os mesmo 12 estados brasileiros para monitorar a fase do plantio da safra de verão, além dos Estados Unidos, que estavam colhendo milho e soja. Ao longo das cinco edições anteriores, a Expedição percorreu mais de 500 propriedades em 250 municípios de oito países em três continentes. Do plantio à colheita, a cada temporada as equipes percorrem cerca de 60 mil quilômetros. A Expedição Safra conta com o apoio do Sistema Ocepar. (Gazeta do Povo).

ESTIAGEM I: Ano será de defesa do seguro rural

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A quebra climática na produção de grãos registrada no Sul do país fará de 2012 um ano de discussões sobre o seguro rural. As organizações que representam os produtores de grãos - Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep) - estão se unindo a seguradoras para financiar um estudo que possa mostrar ao governo federal, em abril, a importância da estruturação do sistema, para garantir renda ao campo e evitar que o endividamento se agrave. O agronegócio espera ampliar o orçamento do programa de subvenção ao prêmio do seguro rural - que barateia o custo dos contratos em até 70% aos produtores - nos próximos anos.

Orçamento - O orçamento do programa para 2012 frustrou o setor. Dos R$ 670 milhões solicitados, apenas R$ 46 milhões foram aprovados inicialmente. Depois de intensas discussões, essa cifra passou a R$ 170 milhões, ainda considerados insuficientes. Os produtores temem que, sem recursos para subvenção, as seguradoras deixem de desenvolver novos contratos, medida chave para a transição de um sistema que garante os financiamentos de custeio para outro que ofereça garantia de renda e de produção.

 

Cobertura - Em relação à safra 2011/12, que começa a ser colhida, as seguradoras estimam que apenas 45% dos contratos de financiamento para custeio de milho têm algum tipo de cobertura no Paraná. A meta era fazer com que o cereal chegasse ao patamar da soja, que tem cobertura para cerca de 80% dos empréstimos. Metade da área de cultivo de grãos, incluindo as plantadas com recursos próprios, não tem nenhum tipo de seguro. O orçamento de 2011 para subvenções somou R$ 152 milhões e teria sido totalmente utilizado. Até que o seguro se difunda, safras como a atual representam alto risco para as seguradoras. Os contratos firmados com os produtores foram assinados num momento em que não havia garantia de recursos públicos para cobrir os prêmios, mas os contratos estão valendo e podem ser acionados em caso de perdas climáticas. (Gazeta do Povo).

AFTOSA: PR e SC se unem para evitar volta da doença

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O risco eminente do vírus da febre aftosa fez com que o Paraná e Santa Catarina unissem forças no combate a doença. As secretarias de Agricultura dos dois estados definiram medidas de fiscalização. Entre as ações estão a otimização dos recursos em barreiras fixas, fiscalização na fronteira com São Paulo e Mato Grosso do Sul, monitoramento das propriedades problemáticas, desenvolvimento de um banco de dados do sistema de trânsito paranaense entre Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre outras medidas. Santa Catarina é o único estado brasileiro certificado pela Orga­­ni­­zação Mundial de Saúde Animal como livre da doença sem vacinação. O Paraná tem como meta al­­cançar esse status em 2013. (Gazeta do Povo).