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RAMO CRÉDITO I: OCB e BC traçam metas para 2012

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O cooperativismo de crédito brasileiro continua investindo na profissionalização da gestão e no aprimoramento dos mecanismos de governança, e estabelece novos desafios para 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. As metas foram discutidas na manhã desta terça-feira (07/02), durante um encontro entre representantes do setor, Banco Central do Brasil (BC) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A reunião contou com a presença do secretário-executivo do BC, Luiz Edson Feltrim, de diretores e outros integrantes da instituição.

 

Relacionamento - Logo no início da reunião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância do relacionamento entre o segmento e o órgão consultivo. "Com o tempo, construímos um diálogo aberto com o BC. Sabemos que foram muitas as conquistas, mas também temos ciência dos pontos que ainda precisam ser trabalhados, e, para tanto, esperamos contar mais uma vez com o apoio do banco", disse.

 

Determinante - Para Freitas, esse diálogo foi determinante para que os diretores e técnicos do BC conhecessem as particularidades do setor. "Sem dúvida, essas discussões contribuíram diretamente para o atendimento às necessidades das cooperativas e, consequentemente, ao seu desenvolvimento", comentou.

 

Continuidade - Visando dar continuidade a esse processo, o executivo apresentou uma proposta de capacitação conjunta de integrantes do Banco Central, parlamentares e do próprio movimento. "A ideia é aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo de crédito conhecendo experiências realizadas no Brasil e em outros países considerados referência nesse campo, como a Alemanha. E isso será feito por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)", explicou.

 

Moeda - O lançamento de uma moeda com valor de circulação nacional em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas foi outro ponto destacado pelo presidente do Sistema OCB. "Essa será, com certeza, uma celebração a um momento marcante na história do movimento cooperativista, e uma oportunidade de reforçar à sociedade brasileira a expressividade do segmento e seu papel na promoção da inclusão financeira e social", destacou.

 

Capilaridade - Sobre essa questão, o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Pereira da Silva, enfatizou: "As cooperativas de crédito, com sua capilaridade, conseguem disponibilizar os recursos em regiões isoladas, e isso, com certeza, deve ser destacado. Por isso, queremos contar com a parceria do setor na implementação da Política Nacional de Inclusão Financeira (PNIF), lançada no final de 2011", disse. O dirigente também sugeriu a apresentação de um painel específico sobre o cooperativismo de crédito durante o 4ª Fórum de Inclusão Financeira do BC, que ocorrerá no segundo semestre de 2012.

 

Proposições - Ao final, o presidente do Sistema OCB falou sobre a importância de proposições que estão em tramitação no Congresso Nacional e constarão na Agenda Legislativa do Cooperativismo, cujo lançamento ocorrerá no dia 28 de fevereiro.

 

Participações - Ainda pelo BC, participaram os diretores de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero Meirelles. Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, também estiveram presentes, assim como o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti. O senador Waldemir Moka (MS) e o deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente e coordenador do ramo crédito na Frencoop, respectivamente, representaram o Legislativo. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO II: Convênio firmado em 2010 tem avaliação positiva

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"Estamos vivendo um período de transição entre as melhorias já alcançadas e os novos desafios que se apresentam. É uma caminhada à qual precisamos dar prosseguimento", destacou o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Dasenbrock, em encontro realizado na manhã desta terça-feira (07/02), na sede da OCB, em Brasília (DF). A reunião contou com a presença de diversos técnicos e diretores do Banco Central do Brasil (BC) e do cooperativismo de crédito, e teve como objetivo avaliar a execução do convênio de cooperação técnica firmado entre as entidades em abril de 2010.

 

Melhoria - Luiz Pereira da Silva, diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, apresentou ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os pontos passíveis de melhoria, tanto para o crescimento do cooperativismo de crédito quanto para o sistema financeiro nacional. Ele destacou a importância do ramo, especialmente em meio à crise mundial vivida recentemente. "Por sua grande capilaridade, o setor tornou-se essencial para o desenvolvimento do país. Além disso, existe outro fator preponderante para o seu sucesso, que é a relação de confiança entre seus membros, ou seja, de menor risco", ressaltou.

 

Co-gestão - O diretor enfatizou, ainda, a necessidade de se desenhar melhores propostas para o regime de co-gestão, ao qual se referiu como "elemento importante do arcabouço normativo", e também de investir em um mecanismo de proteção para as transações das cooperativas, de preferência convergente com o sistema nacional: "Podemos dar início a um trabalho conjunto entre BC e OCB para construir uma proposta técnica, tendo como base a agenda traçada pelo Ceco no âmbito do atual convênio". A esse propósito, o presidente Márcio Freitas de pronto respondeu como "desafio aceito".

 

Liberdade - Para Manfred Dasenbrock, a liberdade de discussão entre a OCB e o órgão regulador é fundamental para o alinhamento das necessidades e consequente evolução das conquistas. O coordenador destacou como primordiais três pontos nos quais o cooperativismo de crédito deve investir intensamente. O primeiro deles é o fortalecimento da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), com a adesão de todo o segmento, num comprometimento mútuo entre as instituições para assegurar qualidade aos trabalhos desenvolvidos. "Contamos com a ajuda do Banco Central para construir formas de valorizar o setor", afirmou.

 

Fundo Garantidor - O segundo ponto diz respeito a um único Fundo Garantidor de Crédito, e o terceiro, ao atendimento à Resolução nº 3859/2010 do BC, que determina criação de diretorias executivas nas cooperativas, como forma de modernizar e aprimorar a gestão. Mais detalhes podem ser conferidos na entrevista de Manfred Dasenbrock concedida à RádioCoop. (Informe OCB)

RAMO TRANSPORTE: Realizada a primeira reunião de 2012

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sediou nesta terça-feira (07/02) a primeira reunião em 2012 do ramo Transporte. Em pauta estiveram a Resolução ANTT 3.658/2011, sobre a geração de CIOT e empresas homologadas, além da consulta tributária feita junto à Receita Federal sobre a contribuição previdenciária das cooperativas de transporte de cargas, e seus desdobramentos.

 

Legislação - Acompanhados de membros da gerência de Ramos e Mercados, participantes tiveram a oportunidade de debater sobre a interpretação da legislação vigente, no que diz respeito às regras tributárias para as cooperativas do ramo. Para esclarecimento das dúvidas, foi convidado o representante do Rio Grande do Sul, Abel Paré.

 

Dúvida - "Existe muita dúvida, não somente por parte do grupo reunido aqui, como também de outras cooperativas, que necessitam ser resolvidas. Todos precisamos nos adequar para atender corretamente à Resolução. Por isso, buscamos a ajuda da OCB, para obtermos um esclarecimento melhor", disse o representante do Ramo, José Carneiro. Para ele, a correta interpretação dos normativos trará imensos benefícios ao setor, uma vez que os dispositivos são extremamente favoráveis ao cooperativismo.

 

Cartilha - Carneiro defendeu, ainda, a possível edição de uma cartilha explicativa, que possa ser distribuída entre as cooperativas, como instrumento de informação. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Governo recomeça articulações para aprovação do novo texto

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A menos de um mês de ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados, o texto do novo Código Florestal volta aos debates no governo federal. Em reunião nesta terça (07/02), comandada pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além de líderes do PMDB e do PT na Casa, juntamente com o relator da matéria, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), articularam as condições de aprovação do texto. O objetivo é garantir que o relatório vá permaneça da forma como foi aprovado pelo Senado no final do ano passado. O novo Código Florestal será votado na Câmara nos dias 6 e 7 de março. Depois, deverá seguir para sanção presidencial. "Já foi acertada no colégio de líderes a votação para os dias 6 ou 7 de março. A reunião de hoje era para afinar essa posição", disse Piau.

 

Contribuições - O relator informou que pediu contribuições ao texto de universidades e organizações da sociedade civil e que as avaliações serão apresentadas aos ministros em nova reunião na próxima semana. "Conversei com 10 consultores e especialistas e todos foram unânimes em dizer que o texto do Senado melhorou muito", adiantou. (Jornal Paraná, com informações do Canal Rural e Agência Brasil)

AGRONEGÓCIO: Nova lei agrícola dos EUA pode ampliar subsídios, avisa Brasil

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Numa atitude raríssima, o governo brasileiro avisou ao Congresso dos Estados Unidos que várias propostas para a reforma da lei agrícola americana ("Farm Bill") aumentariam os subsídios dos produtores americanos ao invés de reduzi-los. São mudanças que criariam impactos sobre as comercializações e poderiam violar regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

 

Carta - Por meio de carta assinada por Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC, a mensagem foi transmitida aos presidentes dos comitês de agricultura tanto do Senado dos EUA, Debbie Stabenow (democrata de Michigan), quanto da Câmara dos Representantes, Frank Lucas (republicano de Oklahoma). A carta é o mais claro sinal de que o governo brasileiro não pretende ficar de braços cruzados se Washington tentar aprovar uma nova injeção de subsídios aos seus agricultores.

 

Delicado - O exercício é delicado porque ninguém ignora como os congressistas americanos preservam sua independência e rejeitam sugestões com frequência - inclusive as da Casa Branca. A postura brasileira de agir diretamente junto aos comitês que estão elaborando a alteração na legislação se explica por uma circunstância especial: a longa disputa entre o Brasil e os EUA sobre os subsídios ao algodão americano. "É um dialogo difícil, mas saudável", afirmou Azevedo. O embaixador considera importante a posição do Brasil, logo no início do processo, antes que os parlamentares avancem muito nas definições da reforma da "Farm Bill".

 

Visita - Em outubro de 2011, Azevedo visitou os dois presidentes de comitês agrícolas no Congresso americano, em Washington, e explicou as preocupações do Brasil em relação a Farm Bill, especialmente, no caso do algodão. Na conversa, os parlamentares consideraram que seria ideal se a reforma já pudesse ser entendida pelo Brasil como uma solução para o contencioso do algodão. Mais de uma vez, perguntaram quais problemas os brasileiros identificavam na reforma. Na ocasião, Azevedo respondeu que tudo dependeria do tipo de programa que seria colocado na mesa.

 

Propostas - Na carta, o governo brasileiro examinou três propostas, defendidas pelo Conselho Nacional de Algodão (NCC, na sigla em inglês), pela federação dos agricultores americanos e por quatro senadores. E concluiu que elas causam ainda mais distorções no comércio ao dar proteção de rendimento aos agricultores por meio de programas condicionados a produção e preços, e a commodities específicas.

 

Distorções - Sem dourar a pílula em expressões diplomáticas, o Brasil deixa claro que os programas de ajuda aos agricultores americanos, como estão hoje, são menos causadores de distorções no comércio do que as propostas em debate no congresso. Tomando a direção contrária da União Europeia, vários setores nos EUA insistem em vincular subsídios com a produção de montanhas de produtos que serão despejados no mercado internacional com preços achatados, causando prejuízos para países em desenvolvimento.

 

Algodão - Na carta, que vazou em Washington, o Brasil reserva suas maiores críticas para a proposta do Conselho Nacional do Algodão, conhecida como Stax, que ""resultaria em bilhões de dólares de subsídios, proporcionando produtores de algodão com um incentivo grande para manter a superfície e produção atual ou mesmo aumentá-la"". Para o Brasil, nenhum programa agrícola pode ser compatível com as regras da OMC e isolar os agricultores das forças do mercado, como a entidade dos cotonicultores americanos defende.

 

 

Monitoramento - Essa proposta é monitorada com especial interesse pelo governo brasileiro por causa da longa disputa com os EUA. A visão nacional é de que um novo programa de ajuda ao algodão americano deve levar em conta, por exemplo, que o seguro para as commodities seja um instrumento de seguro e não puro subsídio; que os produtores paguem prêmios de seguro que cubram o custo do risco, que os desembolsos cubram apenas parte substancial da perda de renda, e que os programas de assistência não isolem os produtores das forças do mercado.

 

 

Mudanças - Na carta, Roberto Azevedo destaca que nenhuma das propostas examinadas fazem mudanças significativas no programa de Garantias de Crédito à Exportação (GSM-102), que a OMC considerou que violava as regras internacionais. Azevedo nota que o GSM-102 não é limitado ao algodão, e dá garantia para outras commodities como milho, grãos, peles, oleaginosas, carnes de frango e de porco, e arroz. E deixa claro que, sem modificações que adaptem o programa às regras da OMC, o Brasil tem o direito de retaliar produtos americanos.

 

Disputa - Os EUA perderam a longa disputa do algodão na OMC e pela primeira vez tiveram que fazer pagamento anual para evitar retaliação. Produtores brasileiros recebem US$ 147,3 milhões, por ano.

 

Corte - Segundo a newsletter "Inside US Trade", a senadora Stabenow discutiu com o presidente do Comitê de Agricultura da Câmara dos Representantes, Frank Lucas, para elaborar uma lei agrícola que resultaria em cortes de US$ 23 bilhões nos programas de ajuda. Mas a discussão não avançou e a expectativa é de que a nova Farm Bill não será aprovada antes de 2013. (Valor Econômico)

OGM: Produtores brasileiros puxam avanço global do cultivo de transgênicos

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Pelo terceiro ano seguido, o Brasil foi o grande responsável pela expansão do cultivo mundial de lavouras geneticamente modificadas em 2011. É o que mostram os dados divulgados nesta terça-feira (07/02) pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Biotecnológicas (ISAAA, na sigla em inglês), uma organização não governamental pró-transgênicos. No ano passado, a área global plantada com sementes geneticamente modificadas cresceu em 8% -- ou 12 milhões de hectares - para 160 milhões de hectares.

 

Parcela - O Brasil sozinho respondeu por 40% dessa expansão. No ano passado, a área ocupada com transgênicos no país somou 30,3 milhões de hectares, um aumento de quase 20% ou 4,9 milhões de hectares em relação à safra anterior. Foram 20,6 milhões de hectares de soja, 9,1 milhões de milho e 600 mil de algodão. Desse modo, o país isolou-se na segunda posição entre os países que mais plantam transgênicos, atrás apenas dos Estados Unidos - até 2009, o país perdia também para a Argentina.

 

Aprovação - "Isso só foi possível porque o Brasil conseguiu desenvolver um sistema rápido de aprovações e é capaz de desenvolver sua própria tecnologia", declarou Clive James, presidente da ISAAA, durante uma teleconferência com jornalistas de todo o mundo.

 

Variedades - Desde 2005, quando a tecnologia foi regulamentada no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou o plantio de 32 variedades geneticamente modificadas de soja, milho, algodão e feijão. Só em 2011 foram seis aprovações.

 

Milho - A disseminação da tecnologia no Brasil impressiona, sobretudo no milho. Em apenas quatro safras, desde que o primeiro híbrido transgênico foi liberado no país, quase 65% das lavouras de milho passaram a ser geneticamente modificadas - nos últimos três anos, registraram-se mais variedades transgênicas do que convencionais do grão.

 

Soja - No caso da soja, esse índice beira os 83%, mas as primeiras sementes modificadas chegaram ao Brasil ainda no fim dos anos 1990, de maneira ilegal, contrabandeadas da Argentina.

 

Embrapa - Durante a entrevista, James ressaltou mais de uma vez o papel da Embrapa, que obteve em 2011 a liberação comercial para o feijão resistente ao vírus do mosaico dourado - a primeira variedade transgênica totalmente desenvolvida por uma instituição nacional. Em 2009, a empresa já havia obtido a liberação para uma nova soja transgênica, desenvolvida em parceria com a Basf.

 

Liderança - Apesar do avanço brasileiro, os Estados Unidos seguem líderes, não apenas em área, mas também em variedade de cultivos transgênicos e no desenvolvimento da tecnologia. Em 2011, o país plantou cerca de 69 milhões de hectares com soja, milho, algodão, canola, abóbora, papaia, alfafa e beterraba geneticamente modificados - um aumento de 3,3% ou 2,2 milhões de hectares em relação a 2010.

 

Países - Desde 1996, quando a Monsanto lançou nos Estados Unidos suas primeiras sementes de soja resistente ao herbicida glifosato, apenas 29 países adotaram a transgenia em suas lavouras e apenas plantam áreas superiores a 1 milhão de hectares. A tecnologia ainda enfrenta grande resistência por parte dos ambientalistas, sobretudo na Europa, onde a tecnologia é vista como uma ameaça à biodiversidade.

 

Resposta - Em resposta à crítica, James afirma que a disseminação dos transgênicos é "fundamental para assegurar um crescimento sustentável da produção mundial de alimentos, reduzindo o uso de pesticidas, aumentando a produtividade e poupando áreas ocupadas com florestas".

 

Em desenvolvimento - Segundo a ISAAA, metade de toda a área plantada com transgênicos está nos países em desenvolvimento - em 2012, eles deverão ser a maioria no uso da tecnologia. No ano passado, a área plantada com transgênicos cresceu em 11% ou 8,2 milhões de hectares em países como Brasil, Argentina, China, Índia e África do Sul, contra apenas 5% (3,8 milhões de hectares) nos países industrializados.

 

Mercado - Segundo a ISAAA, o mercado de sementes geneticamente modificadas movimentou US$ 13,2 bilhões em 2011, um aumento de 12,8% em relação a 2010. O valor corresponde a pouco mais de um terço do mercado total de sementes, estimados em US$ 37 bilhões, e apenas 22% do mercado de defensivos agrícolas, que movimentou US$ 59,6 bilhões em 2011. Contudo, o "valor da produção transgênica" - ou seja, das safras geneticamente modificadas - ficou próximo de US$ 160 bilhões, nas contas da organização. (Valor Econômico)

GRÃOS: Área norte-americana deve aumentar em 2012/13

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A boa rentabilidade obtida pelos produtores americanos de grãos nesta safra 2011/12 - em fase de comercialização no Hemisfério Norte - e os preços internacionais ainda elevados deverão resultar em aumento da área plantada em 2012/13, cujo plantio ganhará ritmo no segundo trimestre.

 

Pesquisas - Segundo pesquisas privadas sobre a intenção de plantio nos EUA, o milho deverá ser o destaque do novo ano agrícola. Conforme consultas da agência Reuters com analistas, o grão deverá ocupar 38,1 milhões de hectares no país em 2012/12, 2,5% mais que em 2011/12 e maior área plantada desde a Segunda Guerra. No caso da soja, as projeções apontam para 30,5 milhões de hectares, 120 mil a mais que no ciclo atual.

 

Projeções - Pesquisa da agência Bloomberg com analistas, bancos e produtores, por sua vez, captou projeções que sinalizam a maior área plantada de milho, trigo e soja nos EUA em 2012/13. A estimativa de 91,8 milhões de hectares para os três produtos é 2,5% superior ao total de 2011/12. A expansão deverá acontecer em terras degradadas e áreas fora de programas de conservação ambiental. A primeira previsão oficial de safra dos EUA sai no dia 23. (Valor Econômico)

FAO: Mundo vai enfrentar década de preços altos dos alimentos

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O mundo vai atravessar uma década de preços altos de alimentos, afirmou nesta quarta-feira (08/2) o diretor geral da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, após um debate sobre como alimentar a crescente população global. "Preço alto é bom para os exportadores, mas a volatilidade nos preços não. E estamos todos preocupados com a volatilidade, que não beneficia nem o produtor nem o consumidor"", disse Graziano, em Genebra.

 

Aumento populacional - Esta semana, o vice-presidente da trading Cargill, Paul Conway, já tinha afirmando que a era de preços alimentares em queda chegou ao fim com um mundo que vai ter 2 bilhões a mais de pessoas nas próximas décadas. A avaliação geral é de que a produção agrícola vai precisar aumentar significativamente nos próximos anos, para atender à crescente demanda. O Mercosul é considerado um dos celeiros do mundo.  (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA II: União fará mudança geral no sistema de aeroportos

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Depois de privatizar os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, o governo vai reorganizar todo o setor aeroportuário. A gestão de outros aeroportos será entregue ao setor privado, alguns serão transferidos para a administração de Estados e municípios e um terceiro grupo continuará sendo operado pela estatal Infraero.

 

Plano de outorgas - O plano de outorgas, que trará a estratégia de longo prazo para o setor aeroportuário, além de regras para as futuras concessões, deverá ficar pronto até o fim de março. Depois de concluída essa etapa, o governo escolherá os aeroportos que serão privatizados.

 

Iniciativa privada - Em entrevista ao Valor, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que, em princípio, todos os aeroportos podem ser concedidos à iniciativa privada, mas antes o governo quer definir uma estratégia. "Estamos discutindo neste momento, entre outros, Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro".

 

Galeão - No caso do Galeão, Bittencourt explicou que a lógica de uma possível concessão não é a exigência de aumento da estrutura, como ocorreu nas privatizações de Cumbica, Viracopos e Brasília. O objetivo é estimular a competição. A ideia é que, no futuro, o aeroporto tenha condições de disputar passageiros com Cumbica e Viracopos, por exemplo.

 

Estratégia - "Não é só uma questão de aumento da capacidade, mas toda uma estratégia de competição, de organizar o setor para termos uma concorrência equilibrada, para que possamos ter o melhor atendimento aos passageiros", disse o ministro, que considerou o leilão "um grande sucesso".

 

São Paulo - O governo, segundo Bittencourt, não pretende autorizar a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, projeto de um consórcio privado liderado pela construtora Camargo Corrêa. "Estudo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) mostra que um terceiro aeroporto naquela posição tira capacidade do sistema", justificou.

 

Números - O Brasil possui, além dos 66 aeroportos federais, cerca de 700 unidades espalhadas por todo o território. Com o plano de outorgas, o governo pretende também regularizar as concessões de todos eles. (Valor Econômico)

SHOW RURAL I: Cooperativismo e sustentabilidade são prioridades do Mapa

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SAFRA 2011/12: Ocepar atualiza custos de produção das principais lavouras

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A Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec) fez a atualização dos custos de produção para as culturas do milho, soja e trigo. O levantamento toma por base os preços pagos pelos agricultores no mês de novembro de 2011 referentes aos custos variáveis (aquisição de insumos de produção, pagamento de mão de obra temporária, gastos com benfeitorias, máquinas, equipamentos e transporte, etc.) e custos fixos (depreciação de equipamentos e benfeitorias, seguro, juros, mão de obra fixa e imposto).  "O estudo serve como parâmetro pois cada produtor teve um custo particular e obteve uma produtividade em sua lavouras, no entanto, os valores servem de referência para os produtores e cooperativas compararem com suas estimativas e visualizarem o resultado da atividade", esclarece o analista técnico e econômico da Getec, Gilson Martins.  

 

Milho e soja - Em relação ao milho, o levantamento atual indicou que o custo operacional, que inclui o desembolso feito pelo produtor para implantar a cultura e a depreciação das máquinas e equipamentos, foi de R$ 17,89 a saca de 60 quilos, enquanto o preço recebido ficou em R$ 21,66 a saca. Já em relação à soja, o preço recebido ficou em R$ 41,08 a saca enquanto o custo operacional foi de R$ 29,57. No trigo, o custo operacional foi de R$ 35,29, valor muito acima do preço recebido que foi de R$ 24,23.

 

Informe Agronômico - O levantamento da Getec sobre os custos de produção da safra 2009/2010 foi publicado no Informe Agronômico nº 424.

 

Clique aqui e confira o estudo

AGROSAFRA: Boletim traz as informações sobre o mercado agrícola no Paraná

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O Informe Agrosafra elaborado pela Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar traz as principais informações sobre o mercado agrícola para as culturas de soja, milho e trigo. De acordo com o levantamento, que teve como base os preços praticados na segunda-feira, 6 de fevereiro, os preços pagos aos produtores paranaenses para saca de 60 kg de soja foram R$ 43,20, enquanto para o milho foi de R$ 23,5/saca de 60 kg, e de R$ 23,2/saca de 60 kg para o trigo. Houve redução de preço para o trigo e aumentos para a soja e milho, ocasionados pela estiagem que castigou as lavouras no Sul do Brasil, Argentina e Paraguai.

Clique aqui e confira o Informe

C.VALE I: Cooperados recebem R$ 18,8 milhões em sobras

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C.VALE II: Diretoria executiva é reeleita

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C.VALE III: Homenagem a Micheletto emociona participantes da AGO

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COAMO II: Torrefação de café é destaque em ranking nacional

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A Coamo ganhou novamente destaque com a sua linha de produtos alimentícios. Desta vez a conquista foi para a torrefação de café. Em um ranking da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) a cooperativa ocupou o 34° lugar no ranking nacional das cem maiores indústrias de café associadas a ABIC e a 3ª colocação no ranking estadual. Mais uma conquista que marca a evolução de um trabalho que vem sendo realizado primando sempre pela qualidade.

 

Trajetória - O projeto que deu início a produção do café Coamo começou com a operação de produtos terceirizados no ano 2000. Em 2009, com o crescimento da demanda a cooperativa investiu em instalações próprias. De acordo com o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, foram contratados profissionais especializados em torrefação de café, investiu-se em equipamentos de alta tecnologia e com isto conseguiu-se o desenvolvimento de produtos com qualidade e resultando em cafés equilibrados, de sabor marcante e aroma intenso. A partir de então, o crescimento não parou e a torrefação da Coamo atingiu um alto nível de performance sendo necessário a ampliação dos turnos de trabalho para atender a demanda do mercado. "As vendas de café triplicaram com a construção da torrefação", afirma. Essa forma de gestão da Coamo está permitindo à cooperativa crescer com destaque no cenário empresarial. O gerente Comercial de Alimentos reforça que esse é um trabalho voltado para a qualidade e preocupação com o atendimento do consumidor. O resultado que esta sendo obtido é motivo de orgulho para a cooperativa. "Esses resultados deixam a família Coamo satisfeita com o sucesso dessa área de negócios que integra o grupo dos Alimentos Coamo", diz.

 

Produtos - Marzulli ressalta que parte desta evolução dos cafés Coamo deve-se ao resultado obtido em decorrência da qualidade dos produtos desenvolvidos e do crescimento de variações de embalagens e produtos. "O tradicional café Coamo foi o primeiro produto na categoria Tradicional, produzido em embalagens de almofada e a vácuo e em pacotes de 500g e 250g. Depois foi a vez do café Sollus Extra Forte que já surgiu com o mix completo de embalagens. E por fim, dando continuidade ao processo de desenvolvimento e atendimento dos vários segmentos do mercado, em 2011 foi lançado o café Coamo Premium de Qualidade Superior na versão grãos torrados, que também em breve será lançado torrado e moído em embalagens a vácuo de 500g", explica.

 

Qualidade - O superintendente Comercial, Alcir José Goldoni, ratifica que a ampliação dos produtos comercializados sempre primaram pelo padrão de qualidade preservando o verdadeiro sabor e aroma do produto visando atender a expectativa dos apreciadores do café. "Outro ponto de destaque é o nosso Café Coamo Premium com qualidade Superior que vem se firmando como uma excelente opção aos mais exigentes paladares pela sua qualidade, aroma e origem de produto utilizado. A sua qualidade está sendo reconhecida pelos clientes europeus dos produtos da Coamo e estamos em negociação para a sua exportação para a Europa", enfatiza. (Imprensa Coamo)

OCB: Cooperativismo brasileiro é referência no Timor Leste

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Um modelo de negócios que promove o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, a inclusão social despertou o interesse do governo de Timor Leste. Para mostrar o panorama do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou do Fórum de Crescimento Inclusivo, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNU) e pelo Ministério da Economia daquele país. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, em Dili, e contou com presença de diversas autoridades da ONU, de representantes do governo da Indonésia e da Malásia, além do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.

 

Gestão - Como integrante da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), a OCB apresentou o modelo de gestão adotado no Brasil, os principais números e os diferenciais competitivos do segmento. A proximidade da língua e das áreas produtivas, como o café, foram fatores que também atraíram os timorenses. Hoje, existem 100 cooperativas registradas no Timor, que beneficiam 10 mil sócios. "É grande o potencial de crescimento do cooperativismo na região, especialmente no setor agrícola e de pesca", disse a analista de Relações Institucionais da OCB Joana Nogueira. Segundo ela, as cooperativas de crédito são as mais desenvolvidas, tanto que já alcançaram um US$ 1,6 milhão em ativos. Para crescer com sustentabilidade, o governo timorense precisa investir em infraestrutura e em capacitação, apontados como os maiores desafios do setor.

 

Saiba mais - O Timor Leste é uma ilha localizada no sudeste asiático que, no passado, foi colônia portuguesa. Posteriormente, passou ao domínio da Indonésia e, desde 2000, tornou-se um país independente. Entre os principais produtos produzidos, destaca-se o café. A maior parte da produção agrícola é direcionada ao mercado interno. Por meio da ABC/MRE, o governo brasileiro mantém projetos de cooperação no local. Por ser uma forma de organização econômica e social, o cooperativismo figura como um tema transversal nesses projetos. (Informe OCB)

POLÍTICA AGRÍCOLA: Governo libera recursos para AGF

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Aguardadas com ansiedade pelo setor agrícola paranaense, especialmente os produtores de trigo, as Aquisições do Governo Federal (AGF) serão realizadas neste mês. Nessa semana, o governo confirmou que os recursos para a modalidade vão somar R$ 179 milhões. O AGF deve ajudar principalmente no escoamento da produção de pequenos produtores, já que há limitação no acesso dos recursos por CPF. Conforme fontes do setor, cada agricultor tem direito a vender no máximo 60 toneladas do produto para o governo (1 mil sacas de 60 quilos). Além do AGF, mais R$ 128 milhões de subsídios serão destinados às operações de Contrato de Opção de Venda. Maior parte dos recursos será aplicada em aquisição de trigo, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ao todo, serão adquiridas 380 mil toneladas do cereal do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Para os produtores paranaenses devem ser disponibilizados recursos para compra de 126 mil toneladas. (Gazeta do Povo)

AGRICULTURA I: Tecnologia argentina muda a safra no Brasil

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Uma soja importada da Argentina há quatro anos está provocando transformações drásticas em campos brasileiros. Conhecida no meio rural como a soja de crescimento indeterminado, a tecnologia parece ter chegado para ficar no Brasil. Mais de dois terços da área do país estariam plantadas com essa variedade, conforme especialistas, e a tendência é que conquiste 100% do terreno nos próximos anos. A preferência pela semente se deve ao potencial de recuperação das plantas mesmo depois de um período de seca.

 

Oeste do Paraná - "Tivemos 52 dias sem chuva aqui, que pegaram a fase de reprodução. Teoricamente os produtores não deveriam colher nada, mas no fim acredito que a média da região vai fechar em mais de 20 sacas por hectare", relata impressionado Enoir Cristiano Pellizzaro, supervisor de campo experimental da C.Vale em Palotina (Oeste). O técnico, que monitora diariamente as lavouras da região, revela que no ano passado a produtividade média dos produtores locais foi de 65 sacas por hectare. Na avaliação dele, 95% da área do município foi plantada com a soja de crescimento indeterminado, contra 5% em 2002/03.

 

Centro-Oeste do país - Mas, não é só o Paraná que tem apostado na soja de crescimento indeterminado. No Centro-Oeste do país, os agricultores também se mostram inclinados ao cultivo da nova tecnologia. As vagens pequenas que crescem no topo das plantas podem fazer a diferença nas lavouras de José Sebastião Fernan­­des, de Itaquaraí, Mato Grosso do Sul. "A chuva chegou aos 45 minutos do segundo tempo no plantio e, com o investimento que fizemos, podemos colher 55 sacas por hectare", estima. Ano passado Fernan­­des alcançou produtividade de 62 sacas por hectare.

 

Ciclo precoce - O diferencial decisivo da soja indeterminada, no entanto, é que em geral têm ciclo precoce e po­­dem ser colhidas em 110 dias - duas semanas antes da soja de crescimento determinado -, facilitando o plantio do milho de inverno. A expansão dessa tecnologia mais recente deve-se ainda ao formato das plantas, que se assemelham a um pinheiro - estreitas na parte superior e mais largas na inferior. Desta forma, a penetração dos defensivos se torna mais eficiente, atingido do topo ao pé da soja. A difusão coincidiu com o aumento das aplicações de fungicida no combate à ferrugem asiática, que surgiu no país no início da década passada e foi a principal doença das lavouras na última década.

 

 

Manobra "obrigatória" - Diante do novo perfil da safra brasileira, as instituições de pesquisa estão se vendo obrigadas a rever seus estudos e planos. "A preferência dos agricultores mudou abruptamente e nós perdemos mercado na mesma proporção", afirma Ivo Carraro, presidente executivo da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec). Ao ver sua participação no mercado brasileiro de sementes cair a 5%, a Coodetec decidiu mudar todo o seu banco genético e busca agora reverter o quadro ampliando o portifólio. Para a próxima safra, a Cooperativa pretende lançar pelo menos quatro novas variedades de soja. "Se continuarmos onde estamos não tem como mantermos a pesquisa viável. A nossa meta é crescer entre 1% e 2% ao ano a partir de agora", revela Carraro.

 

Embrapa - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também está numa encruzilhada. Só com uma participação de 20% do mercado tem como sustentar suas parcerias com a iniciativa privada, explica o dirigente Alexandre Cattelan. "Nem sempre tudo que é bom se vende", lamenta. A empresa vem se engajando em programas que estimulam a adoção de tecnologias deixadas de lado, incluindo as de soja convencional, de crescimento determinado. "O problema é fazer com que essas tecnologias cheguem lá [ao campo]", assume Alexandre Cattelan. (Gazeta do Povo)

AGRICULTURA II: Semente tolerante à seca vai demorar a chegar

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Apesar de a soja de crescimento indeterminado ter ganhado significativo espaço no Brasil e surpreendido os agricultores num ano de estiagem, especialistas lembram que a variedade não tem tolerância à seca. A semente capaz de suportar a falta de água ainda está em fase de pesquisa e só deve ser lançada comercialmente no país em ao menos seis anos. "Essa pesquisa já tem cinco anos. Agora estamos na fase de testes teóricos. Se o conceito se confirmar, partimos para a fase de desenvolvimento do produto comercial. Isso demora por baixo seis ou sete anos", estima o presidente da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), uma das entidades que se dedicam ao desenvolvimento da variedade. Uma das maiores sementeiras do mundo, a Monsanto, também estuda no exterior variedades de soja com resistência a estiagem. Para o Brasil, no entanto, a empresa se dedica ao desenvolvimento de milho tolerante à seca, conforme a assessoria da empresa. (Gazeta do Povo)