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PARANÁ COMPETITIVO: Governo negocia investimentos de R$ 12 bilhões

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O Governo do Estado negocia a concessão de incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo com cerca de 70 grupos empresariais nacionais e estrangeiros. Os investimentos previstos chegam a R$ 12 bilhões. São empreendimentos em setores como tecnologia da informação, cadeia automotiva, madeira, papel e celulose, combustíveis, energia, reciclagem, alimentos, química e outros.

 

Caterpillar - Com o recente anúncio do investimento de R$ 170 milhões da multinacional Caterpillar no município de Campo Largo, o programa Paraná Competitivo já contabilizou inversões de R$ 2 bilhões para implantação ou ampliação de plantas industriais no Estado, com a geração de 6.600 empregos diretos. O programa foi lançado no final de fevereiro com o objetivo de tornar o Paraná mais competitivo e atraente para receber investimentos nacionais e estrangeiros.

 

Mudança de postura - “Os anúncios sistemáticos de instalação de novas empresas de porte em várias partes do Paraná demonstram a mudança de postura do governo, que está aberto ao entendimento com a iniciativa privada”, afirma o governador Beto Richa. Segundo ele, todas as empresas que tenham interesse em trazer riquezas e gerar empregos no Estado serão bem recebidas. “Todas as regiões paranaenses têm condições de atrair investimentos e é isso que vai garantir que o Paraná volte a ser uma terra da promissão, uma terra de oportunidades”.

 

Ambiente para negócios - Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, os resultados do programa Paraná Competitivo demonstram uma nova atitude na condução de assuntos do interesse dos paranaenses. “O Paraná criou o melhor ambiente para negócios no Brasil. Estamos competitivos para atrair empresas nacionais ou estrangeiras. Temos um Governo que é amigo do capital e que garante segurança jurídica para os investidores”, acrescenta.

 

Atributos decisivos - O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, destaca que além de incentivos fiscais as condições geográficas e econômicas do Paraná são atributos decisivos para receber empresas. “O governo tem fortalecido as empresas e cooperativas do Estado, ao mesmo tempo em que apóia as corporações estrangeiras. É com esse entendimento, e seguindo orientação do governador Beto Richa, que vamos buscar novos investimentos para o Paraná”, completa.

 

Anunciados - Entre os principais empreendimentos enquadrados no Paraná Competitivo desde fevereiro estão a Sumitomo, empresa japonesa que vai investir mais de R$ 500 milhões na fabricação de pneus em Fazenda Rio Grande; a chilena Arauco que vai ampliar a produção de placas de MDF em Jaguariaíva, com aporte de R$ 272 milhões; a norte-americana Cargill vai construir uma unidade de processamento de milho com a aplicação de R$ 360 milhões em Castro.

 

Outras empresas- A alemã Supremo Cimento constrói uma unidade no município de Adrianópolis, no Vale do Ribeira, com mais R$ 290 milhões. A Volvo, em Curitiba, investe R$ 200 milhões na ampliação da sua linha de produção e a chilena Masisa já anunciou o investimento de R$ 278 milhões para a expansão da linha de MDF em Ponta Grossa. Ainda há a paranaense Potencial Combustíveis que está construindo uma Usina de Biodiesel na Lapa, com investimentos de R$ 100 milhões. No Litoral, a italiana Techint foi a primeira empresa a anunciar o início das atividades de fornecimento para a indústria do pré-sal. A empresa investe R$ 25 milhões na modernização da unidade em Pontal do Paraná para construir, de imediato, duas plataformas de extração de petróleo na costa paranaense.

 

Geração de renda emprego - Na avaliação de Ricardo Barros, o trabalho apresentado até agora é só um início de um grande processo de geração de renda e emprego que atingirá todo o Estado. “O Paraná vive hoje um novo ciclo de industrialização”, diz. Ele reforça que uma das principais preocupações do governador Beto Richa é a distribuição dos investimentos pelo interior do Estado, principalmente nos pequenos e médios municípios. “Mesmo sabendo que a localização é uma decisão do empresário - que leva em conta a infraestrutura, a qualificação da mão de obra e a realidade sócio-econômica do local - estamos trabalhando para criar alternativas para distribuir melhor os investimentos pelo interior do Paraná”, destaca o secretário.

 

Linhas de ação – O Paraná Competitivo foi criado para articular diferentes linhas de ação para tornar o Estado mais atraente ao setor produtivo. São cinco vertentes principais: política fiscal, qualificação de mão de obra, infraestrutura, internacionalização e desburocratização. Além da secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, também participam do Paraná Competitivo as secretarias da Fazenda, Assuntos Estratégicos, Planejamento, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Infraestrutura e Logística, a Agência de Fomento, BRDE, Copel, Compagás, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Lactec, Ipardes. “É um grande programa de Governo que também leva em consideração as demandas e sugestões do setor produtivo. Temos boas parcerias com as Federações e Associações”, frisa Ricardo Barros.

 

Números PR Competitivo - Investimentos anunciados: R$ 2 bilhões / Postos de Trabalho: 6,6 mil empregos diretos / Principais empresas - Arauco do Brasil S.A. , Caterpillar, Cargill, Sumitomo, Potencial, Supremo Cimento, Techint, Volvo e Masisa/  Investimentos em negociação: R$ 12 bilhões. (AEN)

PIB: Analistas projetam leve queda no crescimento

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A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia neste ano caiu ligeiramente pela segunda semana seguida. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,94% para 3,93%. Para 2012, a estimativa continua em 4%.

 

Indústria - Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15/08) pelo BC, a expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 3,01% para 3%, este ano, e permanece em 4,30%, em 2012.

 

Dívida líquida - A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 39,10%, este ano, e em 38%, em 2012.

 

Dólar - A expectativa para a cotação do dólar ao final de 2011 continua em R$ 1,60, neste ano, e em R$ 1,65, em 2012. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) permanece em US$ 22 bilhões, neste ano, e foi ajustada de US$ 10,65 bilhões para US$ 10,85 bilhões, em 2012.

 

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa diminuiu de US$ 59 bilhões para US$ 57,97 bilhões, em 2011, e de US$ 68,90 bilhões para US$ 68,25 bilhões, no próximo ano. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permanece em US$ 55 bilhões, este ano, e em US$ 50 bilhões, em 2012. (Agência Brasil)

PRONAF: Agricultores poderão renegociar dívidas

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (11/08), em reunião extraordinária, a renegociação de parte das dívidas contraídas por agricultores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). De acordo com decisão divulgada pelo sistema de informações eletrônicas do Banco Central, o Sisbacen, a medida beneficia operações de custeio e investimento que vencem em 2011.

 

Outros favorecidos - A decisão também favorece os agricultores que têm três ou mais operações de crédito rural com parcelas vencidas ou que vencerão em 2011 e que demonstrem incapacidade de efetuar o pagamento, situação que poderá ser comprovada com laudo técnico ou declaração do mutuário que comprove sua incapacidade de pagamento. Para adiar o pagamento das parcelas que vencerão até dezembro de 2011, o produtor deve pedir a renegociação até a data de vencimento da prestação. Para parcelas já vencidas, é preciso procurar o banco até 31 de outubro.

 

Parcelas - Segundo o CMN, a renegociação das operações de custeio da safra 2010/2011, vencidas ou que vencerão em 2011, poderá ser feita em até quatro parcelas anuais, sendo a primeira ainda em 2011. Cada parcela deverá ter valor mínimo equivalente a 25% da dívida. Os 75% restantes deverão ser pagos nos três anos seguintes. Operações de custeio realizadas com recursos do BNDES não entram na renegociação. (Agência Estado)

BALANÇA COMERCIAL: Exportações do agronegócio atingem valor previsto para 2011

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Apenas sete meses após a previsão anunciada pelo ministro Wagner Rossi, o valor exportado pelo agronegócio brasileiro já superou a expectativa do Ministério da Agricultura para 2011, chegando a US$ 85,7 bilhões no período acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2010 a julho de 2011). O valor representa um aumento de 23,7% em relação aos 12 meses anteriores. O superávit comercial também subiu e alcançou US$ 69,8 bilhões.

 

Previsões - Em janeiro deste ano, o ministro Wagner Rossi apresentou as previsões para as exportações do agronegócio brasileiro que poderiam chegar a US$ 85 bilhões até o fim de 2011, O Ministério da Agricultura previa que, com a média de crescimento de 14% ao ano na última década, seria razoável que houvesse um crescimento em torno ou acima de 10%.

 

Destinos - Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, nos últimos 12 meses, foram constatados aumentos nos embarques para Argélia (104,7%), Espanha (55,9%), Japão (49,3%) e Rússia (40,9%). Os produtos mais exportados foram os do complexo soja (US$ 20,6 bilhões), os do complexo sucroalcooleiro (US$15 bilhões) e as carnes (US$14,8 bilhões).

 

Julho - No que se refere ao mês de julho, houve um incremento de 15,6%, em comparação ao mesmo mês de 2010. Nesse mês as exportações atingiram US$ 8,5 bilhões, resultando em superávit de US$ 1,4 bilhão. As vendas recordes para o exterior em julho deste ano foram possíveis graças ao desempenho de três setores: o complexo sucroalcooleiro, que contribuiu com 53,1% do incremento das exportações (passando de US$ 1,351 bilhão para US$ 1,959 bilhão); o complexo soja com 31,6% (passando de US$ 1,496 bilhão para US$ 1,841 bilhão); e o café com 12,5% (passando dos US$ 406 milhões para os atuais US$ 550 milhões). Em todos eles, com exceção do café, a quantidade exportada teve redução, que foi compensada pela forte elevação dos preços externos. As exportações brasileiras do agronegócio apresentaram crescimento em todos os destinos, A União Europeia recuperou uma parte da participação perdida nos últimos anos, passado de 25,8% para 26,6% do total.

 

Crise - Em relação à crise financeira mundial, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acredita que não haverá grande impacto nas exportações brasileiras. “A experiência de 2009 mostra que o impacto pode ser maior nos preços e não nas quantidades demandadas”, explica. A posição do secretário é a mesma do ministro Wagner Rossi, que afirmou em coletiva na última terça-feira, 9 de agosto, que a demanda por alimentos continuará grande, mas os preços médios devem ter uma variação para baixo. “Mesmo assim, a agricultura será o grande esteio do Brasil para enfrentar as possíveis dificuldades mundiais”, afirmou Rossi. (Mapa)

COAMO I: Cooperativa recebe prêmio de Melhor Empresa do Agronegócio Brasileiro

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa recebe, na noite desta quinta-feira (11/08), em São Paulo, o prêmio de Melhor Empresa do Agronegócio Brasileiro. O evento “As Melhores da Dinheiro”, é uma promoção da revista IstoÉ Dinheiro e apresentará as organizações que mais se destacaram em 2010 em 27 setores da economia, elegendo assim, as melhores empresas em seus setores de atuação.

Presenças - A cerimônia de entrega da premiação aos dirigentes de 27 companhias do país será prestigiada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco Central). O engenheiro agrônomo e presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, subirá ao pódio para receber esta importante honraria em nome de cooperados, diretoria e funcionários da cooperativa.

Avaliação - As empresas integrantes do Ranking das 500 Maiores Empresas da Dinheiro foram avaliadas pela Trevisan Escola de Negócios, responsável pelo recebimento dos questionários, atendimento às empresas e pela compilação dos dados e análise, sob cinco aspectos (financeiro, responsabilidade social, sustentabilidade e meio ambiente, inovação e qualidade, e governança corporativa). 

Destaque - Pelas informações preliminares, a Coamo ficou em primeiro lugar na categoria Responsabilidade Social e em segundo, na Sustentabilidade Financeira, dentre os cinco quesitos avaliados. “É muito bom ver novamente a Coamo como destaque no cenário nacional entre as mais importantes empresas do país, e no agronegócio, é a primeira colocada. Isso é motivo de muita satisfação, alegria e orgulho para todos nós da família Coamo, e confirma que estamos no caminho certo”, comemora Aroldo Gallassini.

Anuário – Esta semana a revista Isto é Dinheiro está lançando a edição anual especial de As Melhores da Dinheiro, que é um projeto especial da revista IstoÉ Dinheiro, com tiragem de 90 mil exemplares (os assinantes de IstoÉ Dinheiro recebem um exemplar junto com sua edição, sendo o resto distribuído nas bancas). Em sua oitava edição, a publicação registrou um aumento no número de páginas pagas (figuram na edição clientes como Vale, Cielo, Petrobras, BMW e Coamo) em relação ao ano passado. Os anunciantes também estão presentes na versão para tablet. “O grande diferencial em relação ao ano passado foi o desenvolvimento de uma versão para iPad, contemplando os mesmos anunciantes da versão impressa”, afirma Ana Diniz, diretora de publicidade da Editora Três. (Imprensa Coamo)

CONJUNTURA II: Governo traça dois cenários \"tranquilos\"

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A equipe econômica trabalha com dois cenários para o pós-crise dos mercados e, em ambos, a avaliação é que o Brasil se sairá com "relativa tranquilidade". Nos dois casos, o país seria "atingido" pelos mesmos canais, mas com sinais opostos: nos preços das commodities, pelo lado da economia real, e, no financeiro, na conta de capital do balanço de pagamentos.

Reavaliação das previsões - Segundo Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o que ocorre nos mercados financeiros desde a noite de sexta-feira (05/08), quando a Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos, é uma reavaliação das previsões e dos preços dos ativos, não uma crise financeira. "Ainda é cedo para avaliarmos com segurança o que está por vir", diz Barbosa, "mas o que assistimos é um reposicionamento do mercado a um mundo em que as previsões são de crescimento cada vez mais baixos nos Estados Unidos e na União Europeia".

China - Para o Brasil, o centro de qualquer análise deve partir da China. Segundo Barbosa, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês não deve se alterar no curto e médio prazo, mantendo sua trajetória de avanços anuais próximos a 10%, o que deve sustentar a elevada demanda por commodities. "A China é o ponto mais crucial, porque nos afetaria na economia real imediatamente."

Queda dos preços das commodities - No primeiro cenário a equipe econômica leva em conta a queda nos preços das commodities - fenômeno já verificado nos últimos dias - em decorrência de uma menor demanda mundial e, também, pela aversão ao risco por parte dos investidores que aplicam em contratos de commodities na Bolsa de Valores de Chicago (EUA). Ao mesmo tempo, maior aversão a risco traria menos capital ao país, o que reduziria a valorização cambial.

Inflação - Nesse caso, avalia Barbosa, os ganhos seriam para a política de controle da inflação. "O câmbio se desvalorizaria, mas a queda de preços das commodities seria maior, o que produziria uma inflação menor." No entanto, neste caso, o enfraquecimento das commodities também reduziria o saldo comercial, majoritariamente sustentado pela exportação de produtos básicos. "Mas não seria nada drástico", acredita.

Inverso - O segundo cenário seria o inverso. A extensão de uma política monetária francamente expansionista na União Europeia, no Japão e nos EUA manteria o fluxo elevado de divisas para o país, mantendo o câmbio em níveis próximos ao atual (cerca de R$ 1,60) e também as cotações das commodities em nível mais elevado. "Estamos preparados para os dois cenários", avalia Barbosa, para quem o crescimento do país é "muito sustentado pelo mercado doméstico, e as medidas que lançamos nas duas últimas semanas sustentarão esse patamar aquecido no ano que vem". (Valor Econômico)

BATAVO: Produtores se reúnem no Dia do Cooperado

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Incentivar a gestão, debater certificação e apresentar as tendências do agronegócio foram os temas escolhidos pela Batavo Cooperativa Agroindustrial para comemorar o Dia do Cooperado, em 04 de agosto, no Clube Social Carambeí. O evento reuniu 200 associados, vindos de diversas regiões de atuação da Cooperativa Batavo.

Avaliação de conformidade - A primeira palestra contou com a participação da coordenadora do Tecpar, pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e médica veterinária, Roberta Züge, mostrando trabalhos de avaliação de conformidades de produção em propriedades rurais, inseridos num programa coordenado por representantes das instituições ligadas ao setor produtivo e com recursos do CNPq, pelo qual faz parte.  De acordo com Roberta, este programa, implantado em propriedades pecuárias, tem por objetivo a garantia da qualidade do leite desde a propriedade até as gôndolas, oferecendo segurança ao consumidor. "Desta forma, assegura-se de que o produto atende a um sistema que garante proteção ao meio ambiente, a segurança do trabalhador, o bem estar do animal e a rastreabilidade", explica a coordenadora do projeto.

 

Gestão - A gestão da propriedade foi apresentada pelo coordenador de economia rural da Fudação ABC, Tobias Katsman, mostrando a importância do controle diário dos custos e as oportunidades de crescimento e investimento, mostrando ferramentas de auxílio na maximização de resultados na gestão.

 

Tendências do agronegócio - As tendências futuras do agronegócio foram apresentadas pelo professor doutor Marcos Fava Neves, num comparativo do Brasil que anda com o que não que andar, questionando os gargalos nacionais em infraestrutura que não estão atendendo o crescimento da produtividade no campo pela alta gestão e investimentos em tecnologia pelos produtores rurais. A falta de representatividade do setor foi outro destaque mencionado por Fava Neves, que acredita na força do dinamismo do agronegócio nacional, com seus potenciais e inúmeros desafios. Para finalizar o evento, a cooperativa preparou um coquetel comemorativo. (Imprensa Batavo)

ABAG: Congresso Brasileiro do Agronegócio destaca cooperativismo do PR

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Questões ligadas à estratégia de comercialização de produtos agropecuários foram um dos focos do 10º Congresso Brasileiro de Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), realizado nesta segunda-feira (08/08), em São Paulo. Com o tema 'Mudanças e Paradigmas', Carlo Lovatelli, presidente da entidade, abriu o evento mostrando que o setor no País necessita de uma gestão e de uma produção mais qualificada, como já ocorre em algumas regiões.

Paraná - Em entrevista à Folha, Lovatelli destacou que o Paraná é considerado excelência em termos de qualidade de produção e comercialização. ''O modelo de cooperativismo paranaense é importante para o setor. O Estado tem estratégia de produção que deve ser seguida'', apontou. O presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com sede em Maringá, Luiz Lourenço, que também participou dos ciclos de palestras, completou que o Paraná já conta com um alto potencial de produção, mas pode melhorar ainda mais. Também representaram as cooperativas paranaenses o presidente da Cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues, da cooperativa Bom Jesus e diretor da Ocepar, Luiz Roberto Baggio e o assessor da diretoria do Sistema Ocepar, Guntolf van Kaick.

 

Demanda por alimentos - ''Temos que produzir cada vez mais para atender à demanda crescente por alimentos'', sublinhou Lourenço. Ele destacou que no Estado há grandes áreas com pastagens degradadas, por exemplo, localizadas principalmente na região Norte do Estado, que, segundo ele, são agricultáveis. O presidente da Cocamar revelou que o programa paranaense de integração lavoura-pecuária-floresta é uma solução para fomentar o crescimento da agricultura.

 

Pastagens degradadas - Atualmente, conforme Lourenço, o Estado tem cerca de 1,8 milhões de hectares em pastagens de baixa qualidade. Algumas, afirmou ele, já estão em processo de desertificação. ''Na região do arenito, por exemplo, existem vários trabalhos da Embrapa, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Cocamar, cujo objetivo é recuperar essas áreas'', aponta. Porém, segundo ele, uma das principais dificuldades nesse projeto é convencer o pecuarista - dono da área - a investir nesse processo porque não se interessa pela atividade.

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Agricultores - Lourenço explicou que a mesma rejeição se dá por parte dos agricultores. Muitos deles têm receio em investir em áreas recuperadas, por medo da lavoura não vingar. Porém, de acordo o presidente da Cocamar, para um País que quer ampliar sua oferta de alimentos, essa é uma das principais alternativas.

 

Item estratégico - José Antonio do Prado Fay, presidente da Brasil Foods S/A, destacou que alimento é um item estratégico de um País, e que é importante não só produzir matéria-prima no Brasil, mas também industrializar e levar esses produtos brasileiros para o exterior.

 

No exterior - Com relação ao mercado externo, um dos assuntos que permearam as discussões do congresso, foi a dependência brasileira da China, principalmente no que se refere à importação chinesa de commodities agrícolas. José Roberto Mendonça de Barros, consultor da MB Associados de São Paulo, elucidou que o Brasil tem bons resultados no volume de exportação de commodities graças à China. Em sua palestra, Barros enfatizou que a área plantada chinesa decresce a 0,5% ao ano, devido ao êxodo rural que o país enfrenta. Segundo ele, esse fato aumenta a dependência da China pelos produtos brasileiros. Porém, segundo ele, ter somente um mercado comprador não é seguro, já que não se sabe se essa economia crescente do país vai continuar. (Com informações da Folha de Londrina)

TRIBUTO II: Declaração do ITR começa neste mês

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A Receita Federal fixou prazo para declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) de 22 de agosto a 30 de setembro. A Federação da Agricultura do Paraná (Faep) realiza nos dias 12 e 13 e 19 e 20 de julho, em Curitiba, cursos para funcionários dos sindicatos rurais que desejam conhecer as regras do tributo. Os auxiliares que já têm experiência na orientação de produtores terão palestra dia 14 sobre o tema. Mesmo os produtores que obtiveram isenção do ITR por terem em suas propriedades reservas legais ou áreas de proteção permanente deverão preencher ato declaratório ambiental (ADA). A declaração pode ser feita pela internet e o programa poderá ser acessado pelo endereço www.receita.fazenda.br. Quem não tem acesso à internet deve procurar os Correios. O formulário para declaração custa R$ 6. A multa para quem não declarar ITR no prazo é de R$ 50. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CONJUNTURA: Resposta do Brasil à crise deve começar por alívio monetário

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Com a nova rodada de deterioração dos mercados globais, o Banco Central brasileiro deve interromper o ciclo de alta dos juros iniciado em janeiro, que levou a taxa Selic a subir de 10,75% para 12,5% ao ano, recomendam analistas. Em caso de agravamento da situação internacional, que piorou muito nos últimos dias devido aos temores de recessão nos EUA e de que a crise da dívida europeia atinja a saúde do sistema financeiro do continente, a maior parte dos economistas sugere que o Brasil corte os juros e reduza os depósitos compulsórios dos bancos - em suma, a resposta deve ser preferencialmente monetária, e não fiscal.

Diferença - Uma diferença importante entre a situação atual e a da crise de 2008 é que hoje não se vê - pelo menos ainda - uma paralisia no mercado de crédito internacional, como ressalta a economista Monica de Bolle, da Galanto Consultoria. Está em curso um movimento abrupto de ajuste de preços, mas, por enquanto, não há semelhanças com a interrupção do mercado interbancário observada depois da quebra do Lehman Brothers. Assim, não haveria motivos para uma resposta apressada do BC e do Ministério da Fazenda. O melhor seria o BC ser cauteloso, optando pela manutenção da Selic, defendem tanto Monica como o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, da Quest Investimentos.

 

Inflação - A situação inflacionária hoje é mais delicada do que em 2008. Nos 12 meses até julho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em alta de 6,87%, acima do centro da meta, de 6,5%, com as cotações de serviços (como aluguel, empregado doméstico, mensalidades escolares e conserto de automóvel) subindo quase 9%, reflexo em grande parte do mercado de trabalho aquecido, com desemprego perto das mínimas históricas, na casa de 6%, feito o ajuste sazonal. Nos 12 meses até setembro de 2008, o IPCA avançava 6,25%, com os serviços em alta de 6,27%. O desemprego estava próximo de 8%. Com isso, ainda não seria o caso para começar a cortar imediatamente os juros, avalia o ex-presidente do BC Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria.

 

Situação global mais complicada - Mendonça de Barros diz que a situação global ficou muito mais complicada, temendo novas complicações no mercado de crédito global. O forte tombo das ações dos bancos americanos pode provocar receios quanto à saúde dessas instituições, acredita. Nesse cenário difícil, diz ele, o melhor para o Brasil seria uma redução do ritmo crescimento dos países desenvolvidos que não gerasse pânico nos mercados e provocasse uma queda moderada dos preços de commodities. Isso daria algum alívio sobre a inflação, abrindo espaço para, dentro de algum tempo, o BC começar a cortar a Selic.

 

Commodities - Loyola vai na mesma direção, ressaltando que o importante é observar a evolução em reais dos preços de commodities, por considerar na conta também o impacto do câmbio. Para ele, o principal risco hoje é que haja uma "saída não organizada" do imbróglio europeu, com a crise da dívida de alguns países periféricos se transformando numa crise bancária, com grave questionamento da saúde das instituições financeiras do continente. Aí sim a situação ficaria mais parecida com a de 2008, mudando de nível e exigindo uma resposta mais firme do Brasil.

 

Rumos da política monetária - Nesse cenário mais delicado, o Brasil deveria mudar a direção da política monetária, cortando juros e reduzindo os depósitos compulsórios exigidos dos bancos, como diz o economista Carlos Eduardo Gonçalves, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. É a mesma solução preconizada por Mendonça de Barros, Loyola e Monica. Um dos remédios usados pelo BC na crise de 2008, a diminuição dos compulsórios eleva a liquidez no mercado, podendo ajudar bancos pequenos e médios que enfrentem eventuais dificuldades num mundo mais instável.

 

Resposta fiscal - A resposta fiscal é vista com menos entusiasmo por esses economistas. Gonçalves acha que cortes de impostos para bens de capital ou bens duráveis podem até ser uma solução razoável, porque tendem a estimular a economia, além de serem transitórios. Em 2008 e 2009, o governo diminuiu a alíquota do IPI de bens duráveis como veículos e eletrodomésticos, ajudando a impulsionar a venda desses produtos. Loyola e Monica veem com maus olhos eventual elevação de gastos do governo ou uma nova ampliação da atuação dos bancos públicos, como fez o governo em 2008. "Aumentar os recursos para o BNDES elevaria a dívida bruta, um conceito que deverá passar a ser mais escrutinado pelo mercado", diz Loyola. A dívida bruta chegou a bater em 64% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro de 2009 - em junho deste ano, contudo, estava em 56% do PIB, nível quase idêntico ao de setembro de 2008.

 

Espaço - Fernando Sarti, da Unicamp, discorda dessa avaliação. Para ele, há espaço para medidas fiscais em caso de agravamento da crise global. As contas públicas brasileiras, segundo Sarti, estão em situação bem melhor que as de grande parte do mundo. Ele vê como positivos eventuais cortes de impostos, desde que sejam exigidas contrapartidas das empresas, como manutenção do nível de emprego.

 

Bancos públicos - Uma atuação mais incisiva dos bancos públicos também pode ser bem-vinda, caso o setor financeiro privado se retraia, afirma Sarti, que considera como grande trunfo do Brasil na crise a perspectiva favorável para o investimento autônomo nos próximos anos, referindo-se às inversões menos dependentes do ciclo econômico, como as da Petrobras, as ligadas à exploração do pré-sal e as referentes à infraestrutura. Além do efeito anticíclico, isso pode garantir a atratividade do país num quadro de crise global, avalia. (Valor Econômico)

EVENTO I: Amapar promove I Congresso Jurídico Internacional do Agronegócio

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Entre os dias 18 e 19 de agosto, a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) promove, em Curitiba, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, o I Congresso Jurídico Internacional do Agronegócio. O evento terá como temas centrais "Perspectiva Jurídica, Política e Economia", em conferências com representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de especialistas no assunto principal. "O encontro pretende ser um marco para a compreensão do tema no Brasil, diante da importância social, econômica e política desse segmento, que representa significativa parcela do nosso PIB e colabora para a soberania nacional. Por meio de abordagens multidisciplinares, apresentaremos aspectos jurídicos, comerciais e institucionais desse importante vetor da economia nacional, da agricultura familiar à agroindústria, contribuindo para o avanço do pensamento nacional acerca do tema", explicam os organizadores.

Participantes - Com programação diversificada, confirmaram presença no I Congresso Jurídico Internacional do Agronegócio nomes como Osmar Dias, vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil; Letícia Bourges, diretora executiva do Comitê Europeu e Direito Rural; Lutero de Paiva, advogado especialista na área; Antônio Fonseca, procurador da República; Moacir Micheletto, deputado federal; Ricardo Hassson Sayeg, advogado especialista; Brazílio Bacellar Neto, advogado especialista; Gamaliel Scaff, desembargador do TJ Paraná; Antônio da Cunha Ribas, desembargador do TJ Paraná; Gil Guerra, juiz de Direito Substituto em 2º Grau e presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Reinhold Stephanes, deputado fedederal e Massami Uyeda, ministro do Superior Tribunal de Justiça.

 

Site - As inscrições ao evento e toda a programação estão no site www.amapar.com.br/agronegocios. (Assessoria de Imprensa Fecomércio)

FOCUS: Mercado reduz previsão de Selic neste ano

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O mercado financeiro reduziu sua previsão para a taxa de juro Selic neste ano, em meio à intensificação da crise global, de 12,75% na semana passada para 12,50%, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (08/08). Também foram reduzidas as previsões para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano - de 6,31 para 6,28% - e do próximo - de 5,30 para 5,27% (Reuters/ Gazeta do Povo)

ECONOMIA MUNDIAL: Índice da OCDE mostra desaceleração em países desenvolvidos e Brasil

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O índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE) recuou de 102,5 em maio para 102,2 em junho, indicando que a atividade econômica no grupo formado por 34 países deverá desacelerar. "Os indicadores antecedentes compostos continuam apontando para um arrefecimento da atividade na maior parte dos países da OCDE e em importantes economias de fora do grupo", disse a organização.

Países desenvolvidos - Entre os países desenvolvidos, a OCDE disse que os indicadores "continuam sinalizando desaceleração da atividade econômica" no Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. O mesmo ocorre para Brasil, China e Índia, que não integram o grupo. Para EUA, Japão e Rússia, a OCDE afirma que "em comparação com a avaliação do mês passado, apareceram sinais mais fortes de pontos de inflexão nos ciclos de crescimento". O indicador antecedente para os EUA caiu para 103,1 em junho, de 103,3 em maio, quando havia ficado estável ante abril. O do Japão cedeu de 103,8 para 103,6.

 

Longo prazo - Para cada economia, 100 pontos marcam a taxa de crescimento tendencial de longo prazo. No caso do Brasil, o nível atingido em junho foi de 96,6, abaixo do de 97,7 de maio. China (99,9) e Índia (96,1) também registraram pontuações abaixo de 100. (Dow Jones / Valor Econômico)

Condições climáticas ocorridas e tendências para os próximos meses

Agosto - 2011

COCAMAR: Cooperativa integra ofensiva para combate à formiga cortadeira

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Representantes da Cocamar e de entidades que representam a agricultura regional reuniram-se, na manhã desta quinta-feira (04/08), na sede do Sindicato Rural, em Maringá, para definir detalhes sobre a Semana de Conscientização Para o Combate às Formigas Cortadeiras, programada para o período de 12 e 16 de setembro.

Trabalho coletivo - A iniciativa, direcionada aos agricultores do município, tem como foco um con-junto de ações para o controle da praga. Segundo o presidente do Conselho Sanitário Agropecuário de Maringá (CSA), Francisco Valias Didie, o primeiro passo é conscientizar proprietários rurais a se integrarem num trabalho coletivo. "As formigas cortadeiras, que eram mais comuns na região do arenito, estão alastradas também pelo basalto [terra roxa], causando estragos", disse.

Infestação - Os insetos atacam principalmente gramíneas. Estudos apontam que dez formigueiros con-somem vegetação equivalente a um boi. "Em algumas propriedades foram constatados mais de 200 formigueiros. A principal forma de controle é a reforma da pastagem, seguido do controle químico", recomendou o engenheiro agrônomo Jurandir Castaldo, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Ele orientou que se o formigueiro tiver menos de quatro meses, a escavação e a eliminação da rainha, que fica a uma profundidade de 20 centímetros, pode ser o método mais eficaz.

Colônias mais antigas - Já as colônias mais velhas podem ter mais de oito metros de profundidade. As formigas operárias não vivem muito: pouco menos de um ano. Já as chegam aos 18 anos, gerando centenas de milhares de formigas por ano. Das que alçam voo, em épocas de reprodução, 2% formam novas colônias. Há mais 20 espécies de cortadeiras no país. (Imprensa Cocamar)

INTERNACIONAL:Vigiagro terá escritório no Paraguai

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento inaugurou, no dia 29 de julho, um escritório da Superintendência Federal de Agricultura do Paraná (SFA/PR) na Área de Controle Integrado Para-guai/Brasil. A nova sede é uma das ações previstas no Acordo de Facilitação do Comércio Internacional (Acordo de Recife), com a finalidade de estabelecer as medidas técnicas e operacionais para regular os controles aduaneiros, migratórios, sanitários e de transporte nessas regiões.

Funcionamento - O escritório funcionará nas instalações da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), em Ciudad Del Este (Paraguai), e será coordenado pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). O objetivo é alcançar níveis satisfatórios de segurança zoofitossanitária para os dois países e simplificar os trâmites nos processos de despacho aduaneiros. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, será representado na cerimônia pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha.

Inspeção de verduras e frutas - "A inspeção de verduras e frutas exportadas do Brasil para o Paraguai, que era realizada na Central de Abastecimento (Ceasa) de Foz do Iguaçu, será feita num mesmo local, pelas autoridades dos dois países, o que vai reduzir tempo e facilitar a troca de informações", ressalta o fiscal federal agropecuário do Vigiagro Bernardo Sayão Neto.

Competitividade - As autoridades fiscalizadoras também esperam melhorar a competitividade do agronegócio brasileiro e paraguaio com a redução dos custos no desembaraço de cargas agropecuárias. O aumento do fluxo no corredor de exportação vai elevar o Produto Interno Bruto (PIB) da economia do estado, com aumento da utilização dos serviços diretos e indiretos decorrentes do trânsito internacional nos portos de Paranaguá e Antonina e no terminal de granéis sólidos Franco Paraguaio, com capacidade estática de 200 mil toneladas.

Soja - "Hoje, 95% da soja exportada pelo Paraguai são embarcadas por portos da Argentina. Com essa integração, pretendemos ampliar em 30% as exportações de grãos paraguaios somente por meio dessa fronteira", destaca o superintendente federal de Agricultura no Paraná, Daniel Gonçalves Filho. Dois fiscais federais agropecuários e três auxiliares de inspeção brasileiros serão os responsáveis pelas ativi-dades de fiscalização e controle na nova unidade. (Mapa)

PERDAS CLIMÁTICAS I: Enxurrada dá novo tombo na produção

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Os produtores de milho e trigo começaram o mês de agosto com perdas climáticas ampliadas. Já choveu 150 milímetros nos Campos Gerais - a região agrícola mais afetada pelas enxurradas concentradas no dia 1º. O volume é 50% maior que o esperado para os 31 dias do mês. Ainda não há calculos exatos, mas as lavouras dos municípios de Ponta Grossa, Campo Mourão, Toledo, Cascavel e Maringá foram as mais afetadas, conforme levantamento preliminar da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abaste­cimento. As geadas previstas para hoje devem ampliar as quebras, acumuladas desde junho.

Maior prejudicado - "O milho safrinha é o maior prejudicado, porque perde qualidade, rendimento e peso", avalia a agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral) Margorete Demarchi. As chuvas começaram dia 30 de julho e duraram quatro dias, interrompendo a colheita no Oeste e no Sudoeste. Em todo o estado, estima-se que 23% das lavouras foram colhidas até o momento. Nesta mesma época de 2010, o índice ficavam entre 35% e 40%. Antes das enxurradas e das geadas desta semana, as perdas eram de 37% no milho e de 12% no trigo. Mesmo assim, poderiam ser colhidos 5,1 milhões e 2,5 milhões de toneladas, respectivamente. Uma nova projeção da safra paranaense será divulgada até o dia 22 deste mês.

 

Temor - Após contabilizar quebra de 40% na produção de milho, o agricultor Arno Dresch, de Toledo (Oeste), agora teme perdas na lavoura de trigo. "Toda a área está suscetível. O que não foi embora na primeira geada, pode ir agora (hoje)", lamenta. O produtor e vice-presidente do Sindicato Rural do município, Vitorino Rigo, diz que, "daqui pra frente, a produtividade das lavouras tende a cair ainda mais na região". Segundo ele, a quebra de produção está calculada em 38% para o milho e em 25% para o trigo. (Gazeta do Povo)