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CRÉDITO RURAL: Procap-Agro ganha mais R$ 1 bilhão, mas juros são elevados

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (27/10), o remanejamento de R$ 1 bilhão do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) para o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). O Procap-Agro também foi autorizado a elevar o percentual dos recursos totais destinado ao financiamento de capital de giro, dos atuais 70% para até 80%. Por outro lado, a taxa de juros para este tipo de crédito foi elevada de 6,75% ano para 9,5%. A decisão vale para os financiamentos contratados a partir de 1º de novembro de 2011.

 

Investimento - O CMN também autorizou ajustes nas normas do crédito rural de investimento. Alguns projetos de investimento requerem prazo inferior a dois anos para pagamento, especialmente àqueles voltados para o setor pecuário. Com a medida, o CMN elimina a condição de prazo mínimo para pagamento em dois anos para os financiamentos com recursos controlados de que trata as regras para depósitos à vista.

 

Pronaf - O Conselho estabelece, ainda, que os índices exigidos nos financiamentos de máquinas e equipamentos novos e usados, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) continuem valendo para as operações do Pronaf Mais Alimentos. Para as demais linhas de investimento amparadas pelo Pronaf, a medida começa a valer no dia 1º de novembro de 2012. O prazo garante tempo hábil para os ajustes necessários até que a medida entre em vigor. (Com informações do Mapa)

 

Confira os votos agrícolas aprovados pelo CMN.

 

Clique aqui e confira a resolução 4.025, sobre o Procap-Agro

SAFRA DE VERÃO: Milho vai compensar redução do plantio de soja e feijão no Paraná

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O Paraná deverá colher na safra de verão 2011/12 uma produção de 22,1 milhões de toneladas de grãos. O volume é praticamente o mesmo da safra de verão anterior (22,2 milhões de toneladas). O aumento na área plantada com milho irá compensar a redução no plantio de soja e feijão. Os dados são do levantamento divulgado nesta quinta-feira (27/10) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que divulgou um novo levantamento nesta quinta-feira (27). As informações também indicam que a colheita de trigo está em fase final.

 

Carro chefe - Apesar de a estimativa apontar para uma redução de 2% na área cultivada com soja na safra 2011/12, a oleaginosa continua sendo o carro chefe da produção agrícola paranaense. A expectativa é de que sejam produzidas cerca de 14,15 milhões de toneladas – 8% abaixo do obtido na safra anterior, quando o Paraná colheu uma produção recorde de 15,31 milhões.

 

Feijão - A primeira safra do feijão também deverá apresentar redução, em decorrência de fatores climáticos e dos baixos preços do produto no mercado. O Deral estima que a área plantada com feijão será 21% menor, enquanto a produção cairá 14% em relação ao período anterior. A estimativa é de que sejam cultivados cerca de 270,52 mil hectares e produzidas 458,7 mil toneladas.

 

Milho - Em compensação, a cultura do milho ganha novo impulso no plantio de verão. As estimativas dos técnicos do Deral mostram uma produção 19% superior à do período anterior, com um potencial de colheita em torno dos 7,3 milhões de toneladas, para uma área estimada de 921,9 mil hectares.

 

Feijão e batata – Assim como o feijão, a produção de batata na safra de verão também será afetada pelas alterações climáticas e os baixos preços. A estimativa do Deral é que a produção da primeira safra sofra redução de 15% em relação à temporada passada. A produção prevista é de 414,71 mil toneladas, enquanto que na anterior o Estado colheu 490,54 mil toneladas.

 

La Niña - Segundo vários órgãos responsáveis pelas previsões climáticas, fatores climáticos, como o retorno da La Niña, que se caracteriza por chuvas irregulares no Sul do País, ainda poderão alterar o quadro de estimativas da próxima safra.

 

Milho segunda safra e trigo – Os números preliminares da atual safra, 2010/11, apontam para uma produção de 31,71 milhões de toneladas de grãos, uma redução de 3,4% em relação ao período anterior (2009/10), que alcançou um volume recorde de 32,82 milhões de toneladas. “Essa diminuição é atribuída a problemas climáticos, como estiagem e geadas entre abril e junho. Porém, os bons preços recebidos pelos agricultores, ao longo de todo ano de 2011, continuam cobrindo parte das perdas no campo”, informou o diretor do Deral, Otmar Hubner.

 

Geadas - As geadas da metade do ano também prejudicaram em parte a safra do trigo, que já tem 75% de área colhida, dos 1,03 milhões de hectares. Os números do Deral apontam que o potencial de produção, estimado inicialmente em 2,91 milhões de toneladas, apresenta uma redução de 17%. É esperada agora uma produção estimada em torno dos 2,41 milhões de toneladas.

 

Quebra confirmada - Já para o milho da segunda safra, as expectativas de quebra se confirmaram, com 24% a menos na colheita da produção já encerrada. Foram colhidas 6,19 milhões de toneladas, diante de uma previsão inicial de 8,19 milhões de toneladas. O principal motivo dessa diminuição foi a sequência de fortes geadas ocorridas no final de junho, que prejudicaram a safra do milho. (AEN)

INFRAESTRUTURA IV: Interligar regiões Norte e Sul custará R$ 20 bilhões

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Iniciada nos anos 1980, construída aos pedaços e emendada a vários outros ramais ao longo do país, a Ferrovia Norte-Sul consumirá R$ 20 bilhões e mais sete anos se mantiver seu propósito de ligar as duas pontas do país. Serão 4.576 km de ferrovia ligando Pará ao Rio Grande do Sul. Hoje, os vários trechos da ferrovia estão em diferentes estágios. São 719 km em operação e outros 855 km que estarão prontos no início do próximo ano. Um terceiro trecho está em fase de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e outro acabou de sair do papel.

 

Fevereiro de 2012 - O trecho de 855 km que ligará Palmas, em Tocantins (TO), a Anápolis, em Goiás (GO), deverá entrar em operação em fevereiro de 2012. As obras para a construção dos 681 km do trajeto que compreende Ouro Verde (GO) e Estrela D'Oeste (SP) já foram iniciadas e o prazo de finalização está marcado para julho de 2014. Se tudo correr dentro do previsto, em dois anos deverá ter início a obra do trecho que ligará Açailândia (MA) a Belém, no Pará, em uma extensão de 490 km. Esse último trecho está na fase de EVTEA, cuja finalização está prevista para 2012. "A obra deverá ser iniciada dentro de dois anos", estima Mauro R. Ramos, superintendente comercial da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes e que detém a concessão para construção e operação da ferrovia.

 

Já aplicados - Os investimentos, até agora orçados em R$ 7,8 bilhões - dos quais R$ 4,95 bilhões já foram absorvidos - resultarão em 2.735 km. Mas o projeto não para aí. Ainda em fase embrionária, a Valec já fala em licitação para contratação do EVTEA para a construção de mais 1.620 km que ligarão o trecho de Panorama (SP) ao Rio Grande do Sul.

 

Cinco a sete anos - Se o governo mantiver o ritmo atual de investimento, as duas regiões do país estarão interligadas em cinco a sete anos, com toda malha ferroviária Norte-Sul pronta. "Seriam 4.576 km de ferrovia com investimentos que podem chegar a R$ 20 bilhões. Sua conclusão diminuirá o Custo Brasil", diz Ramos. Pelas suas contas, o transporte de uma tonelada de soja em caminhão, do Mato Grosso até o Porto de Paranaguá, implica um gasto de US$ 67,00. A mesma carga via ferrovia custaria a metade. "A capacidade de carga da Norte Sul é de 110 milhões de toneladas/ano, o suficiente para atender a demanda", afirma. Hoje, afirma Ramos, no trecho entre Belém e Brasília trafegam cerca de 4,5 mil caminhões diariamente.

 

Investimentos - Outros pontos positivos citados por Ramos referem-se aos altos investimentos feitos pelas indústrias no entorno da ferrovia gerando novos postos de trabalho. "A Suzano Celulose investiu R$ 3,5 bilhões em uma nova planta em Imperatriz (MA), gerando mais de 10 mil empregos diretos e indiretos. Em Guaraí (TO), a Bunge investiu R$ 1,5 bilhão em uma usina de álcool. São investimentos por causa da ferrovia", reforça. Segundo ele, a tendência é de que os empreendimentos prosperem região. "Os investimentos estão crescendo porque há um modal para escoar a produção, o que não tinha antes", conclui Ramos. (Valor Econômico)

IBGE I: Municípios do PR se destacam na agropecuária, segundo Instituto

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Municípios paranaenses se destacaram na produção agrícola e pecuária, divulgada nesta quarta-feira (26/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, no ano passado o Paraná consolidou sua posição de maior produtor de milho, de feijão e trigo e o segundo maior produtor de soja. Na pecuária, o Estado se destacou como o maior produtor de aves, de casulo da seda, o segundo maior produtor de mel e lã e o terceiro maior produtor de leite e de suínos.

 

PAM - Segundo a Produção Agrícola Municipal (PAM), Castro, nos Campos Gerais, é o maior produtor de leite do País; Piraí do Sul, na mesma região, é o segundo maior produtor nacional de frangos; Toledo, no Oeste, é o terceiro maior produtor de suínos e Nova Esperança, Noroeste, é maior produtor de casulo do bicho da seda do País. A PAM coleta informações de 64 produtos em 5.490 municípios brasileiros.

 

Pecuária - A Produção Pecuária Municipal revela o crescimento do rebanho bovino no País, que no ano passado chegou a 209,5 milhões de cabeças, aumento de 2,1% em relação a 2009. O Brasil é o país com o maior rebanho comercial de bovinos do mundo. No Paraná, o rebanho bovino atingiu 9,41 milhões de cabeças. A pesquisa informa ainda que a atividade agropecuária participou com 5,8% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, movimentando R$ 180,8 bilhões, 6,5% a mais sobre o volume registrado no ano anterior.

 

Políticas públicas - Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, informações como essas são preciosas para o planejamento das políticas públicas e a pesquisa está revelando que o desempenho agrícola é crescente no País e no Paraná. “Essas informações nos sinalizam que há possibilidade imensa de o Brasil se fortalecer e ser o grande fornecedor de alimentos para o mundo”, afirmou.

 

Crescimento - “O Paraná e o Brasil têm condições de crescer ainda mais na atividade agropecuária, apenas com a aplicação de mais tecnologia, com cuidados no uso do solo, com o plantio de cultivares mais resistentes a pragas e a secas”, comentou. Segundo Ortigara, na pecuária, o produtor pode ousar mais no trabalho, cuidando da alimentação e da sanidade dos animais. Ele acredita que, com refinamento tecnológico, a tendência para o Paraná é crescer ainda mais na criação de pequenos animais, como frangos e suínos.

 

Informação qualificada - Ortigara disse ainda que a participação de 5,8% da atividade agropecuária sobre o PIB representa a movimentação de um terço da economia nacional quando os produtos vão à fase de processamento e incorporação dos demais elos das cadeias produtivas. Daí a necessidade de informações qualificadas para se planejar investimentos e logística, justificou. “Não fosse a agricultura, o Brasil não teria acumulado as reservas que acumulou nos últimos 10 ou 15 anos”, afirmou.

 

Qualidade do campo - Segundo o secretário, por causa da capacidade do campo de Norte a Sul e de Leste a Oeste do País, foi possível mostrar como o Brasil é forte e competitivo e pode abocanhar boa parte do comércio internacional. “O desafio ao produtor é aproveitar a tendência de crescimento da população mundial e de crise nos países desenvolvidos e se colocar com mais chances nesse mercado”, afirmou.

 

Estudo - O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Paraná, Daniel Gonçalves Filho apresentou estudo do setor de Análises Estratégicas do Mapa que prevê que em 10 anos, 50% dos grãos comercializados no mundo sairão do Brasil. Além disso, 70% da carne de frango consumida no mundo, 42% da carne bovina e 15% da carne suína consumida no mundo serão brasileiras.

 

Divulgação - As pesquisas foram divulgadas excepcionalmente em Curitiba. Pela primeira vez, são divulgadas fora da sede do órgão, no Rio de Janeiro (RJ). Também participaram da divulgação o coordenador de pesquisas agropecuárias do IBGE Flavio Bolliger, o superintendente da Conab no Paraná, Lafaete Jacomel, e o coordenador do IBGE no Paraná, Silval Dias dos Santos.

 

Pesquisa – Em 2010, o Paraná foi responsável por 24,4% da produção de milho do País; 25,1% da produção de feijão; 55,8% da produção de trigo e 20,5% da produção de soja do País. Na produção pecuária, foi responsável pela produção de 3,59 bilhões de litros de leite e registrou o maior rebanho de aves do País, com 265,52 milhões de cabeças. Foi responsável por 87,1% da produção nacional de casulo do bicho da seda (3178 toneladas), foi o segundo maior produtor de mel (5.468 toneladas) e lã (511 toneladas) e o terceiro maior produtor de ovos de galinha (335,4 mil dúzias).

 

Municipal - Na pesquisa municipal, os municípios de Piraí do Sul, Cianorte, Toledo, Dois Vizinhos, Palotina e Cascavel se destacaram entre os 20 municípios brasileiros com os maiores efetivos de aves. Toledo e Arapoti se destacaram entre os municípios brasileiros com os maiores efetivos de suínos. E os municípios de Castro, Marechal Cândido Rondon, Carambeí e Toledo ficaram entre os 20 maiores produtores de leite do País. Na produção de casulo do bicho da seda, os 20 maiores municípios produtores do País foram do Paraná. O município de Prudentópolis se destacou na PAM como grande produtor de mel e de equinos. Apucarana e Arapongas se destacaram como grandes produtores de codorna, sendo que Arapongas foi incluído entre os 20 municípios brasileiros com maior produção de ovos de galinha e Apucarana, com ovos de codorna; os municípios de Salgo Filho e Paulo Frontin se destacaram entre os maiores produtores de coelhos. (AEN)

CAFÉ: Paraná comercializa mais de 70% da safra 2011/12

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Preços favoráveis impulsionam a venda da safra 2011/2012 de café. No Paraná mais de 70% já foram comercializados. Um volume de quase dois milhões de sacas de café voltam a girar a economia paranaense. Londrina já foi referência mundial na produção de café, chamado na época de ouro verde. Hoje, o município revive dias de prosperidade. Por uma década o café mal cobria os custos de produção, oscilando entre R$ 250 e R$ 280 a saca.

 

Preços - Na safra anterior os preços começaram a reagir no final da colheita. Foi somente nesta safra em que os produtores paranaenses passaram a receber valores acima dos R$ 400 pela saca.Segundo o Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná, 75% da safra já foram comercializados. Na Cooperativa Integrada os grãos lotam pavilhões inteiros. Cerca de 10% do que for colhido no Estado deve passar pela cooperativa. "Notamos que as vendas começaram cedo. E já a próxima safra também começou a ser vendida", explica o gerente de comercialização da cooperativa, Osmir Buso.

 

Qualidade para exportação - O corretor de café Carlos Amaral aponta que os grãos apresentam qualidade para exportação. Já para a próxima colheita se prevê uma possível redução de safra em função do rigoroso inverno no Estado. "A qualidade foi boa, o produtor já vem melhorando o trato nas lavouras. Ainda não é possível falar em percentual, mas uma perda pode ocorrer sim pelas condições do clima neste último inverno", afirma. (Canal Rural)

INFRAESTRUTURA II: Entidade cobra mais recursos para o setor

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Durante o lançamento do estudo, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) fez uma dura cobrança ao governo, exigindo que mais verbas sejam direcionadas ao setor. Atualmente, o Brasil gasta 0,3% do PIB em infraestrutura rodoviária, uma fatia muito menor comparada a de outros países emergentes, onde o investimento chega a 3,4% da riqueza produzida ao ano.

 

Parcerias - A entidade sugere que o governo facilite o estabelecimento de Parcerias Público-Privadas para injetar mais recursos no setor. “Se o governo não consegue fazer os investimentos, que forneça a ferramenta institucional para que a iniciativa privada o faça”, disse Bruno Batista, diretor executivo da CNT, que calcula ser necessários investir R$ 450 bilhões em infraestrutura de transportes, dos quais R$ 200 bilhões devem ser destinados às rodovias. Já o Instituto de Pesquisa Econô­mica Aplicada (Ipea) projeta a necessidade de R$ 344 bilhões para as rodovias nos próximos cinco anos, cerca de R$ 70 bilhões ao ano. (Gazeta do Povo, com Agência Estado)

INTERNACIONAL: Líderes europeus fecham pacote contra a crise financeira

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A zona do euro tem enfim um pacote para conter sua dramática crise que também ameaça a economia mundial. Os lideres da zona do euro anunciaram um acordo às 4h da manhã (horário local), após 10 horas de negociações. Para isso, tiveram que dar um ultimato aos bancos: ou aceitavam anular em 50% a dívida da Grécia ou eles deixariam Atenas anunciar o ‘calote’. Os banqueiros não demoraram nem uma hora para voltar aceitando o ultimato.

 

Abandono da dívida - Assim, primeiro os credores privados aceitaram abandonar ‘voluntariamente’ metade da divida da Grécia, que será assim reduzida em 100 bilhões de euros, de um total de 350 bilhões de euros. Além disso, os banqueiros vão refinanciar outros 110 bilhões de euros em condições favoráveis para os gregos, mas, nesse caso, conseguiram garantias dos governos da ordem de 30 bilhões de euros.A divida da Grécia será reduzida para 120% do PIB até 2020. Um novo programa da Uniao Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de até 100 bilhões de euros, será implementado até o final do ano para os gregos.

 

Barreira de proteção - Segundo, foi criada uma barreira de proteção contra contágio, com um acordo para multiplicar em até cinco vezes o poder financeiro do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) para socorrer países e bancos em dificuldade. A alavancagem poderá chegar a 1 trilhão de euros, dependendo da resposta que os investidores derem ao programa europeu.

 

Recapitalização dos bancos - Terceiro, foi alcançado um acordo para recapitalizar os bancos que precisarem de mais capital. Os bancos terão de alcançar um nível de 9% de capital de melhor qualidade até junho do ano que vem. Com isso, a necessidade de recapitalização é estimada em 106 bilhões de euros pela Autoridade Bancária Europeia, sendo 30 bilhões de euros para os bancos da Grécia; 26,1 bilhões de euros, da Espanha; 14,7 bilhões de euros, para a Itália, e 8,8 bilhões de euros, para os bancos franceses.

 

Governança econômica - Quarto, ficou acertado também o começo da governança econômica da zona do euro. Todos os países terão de adotar a ‘regra de ouro’, que significa manter as contas públicas equilibradas. Um presidente para a zona do euro será escolhido. A Itália, vista como a bola da vez, apresentou um amplo programa para equilibrar seu orçamento até 2013. Uma das medidas será o aumento da idade de aposentadoria para 67 anos até 2026. "A decisão é histórica, todos quiseram evitar uma catástrofe", comemorou Nicolas Sarkozy, o presidente da França. (Valor Econômico)

ENCONTRO DE NÚCLEO II: Sicredi Agroempresarial participa do evento, em Maringá

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INTEGRADA: Balanço da safra de inverno

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A última safra de inverno não foi fácil para o cooperado Antonio Celso de Andrade, de Itambaracá, na região de Bandeirantes, Norte do Paraná. Ele semeou 95 hectares com milho e a lavoura sofreu com o clima adverso. Primeiro, foi a estiagem nos meses de abril e maio, que atingiu as plantas na época de floração. Depois, veio o vento, que contribui para acamação de grande parte da lavoura. Por último veio a geada, que terminou de derrubar a produção.

 

Queda na produção - Nas áreas atingidas, o produtor colheu apenas 16 sacas de milho por hectare. “No começo da safra o milho estava muito bonito. Procurei fazer um bom manejo, mas o clima foi complicado”, diz ele. Andrade explica que estava segurado e que a expectativa agora é conseguir cobrir os custos de implantação da lavoura.

 

Outras lavouras - Os problemas com o clima se repetiram nas lavouras de muitos outros produtores. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), a safra de milho no Estado registrou uma quebra de 26%, com uma produção estimada em 6,03 milhões de toneladas. No trigo, o prejuízo estimado pelo órgão é um pouco menor. O levantamento do Deral mostra que a produção paranaense deverá cair 18%, passando de 2,88 milhões de toneladas para 2,39 milhões de toneladas. A região norte do estado foi uma das mais prejudicadas.

 

Área da Integrada - Na área de atuação da Integrada, a quebra na produção de trigo chegou perto dos 40%. Em municípios como Uraí, as perdas atingiram os 60%. Já o milho surpreendeu. Após os problemas com o clima, a cooperativa esperava uma quebra de 30% para a cultura. No entanto, a redução na produção foi de 15%. “O trabalho de assistência técnica da cooperativa aliado ao investimento em tecnologia por parte dos produtores e o uso de híbridos com bom desempenho contribuíram para o resultado”, explica o gerente de Insumos da Integrada, Seisuke Ito. Por outro lado, ele lembra que esses números são uma média. “Tivemos produtores que perderam tudo e outros que colheram bem e conseguiram garantir a produção”, diz. (Imprensa Integrada)

COMMODITIES I: Investimento na carteira soma US$ 393 bi

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O valor da carteira de commodities dos fundos de investimento caiu a US$ 393 bilhões em setembro, ante US$ 408 no encerramento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados na sexta-feira (21/10) pelo banco de investimento Barclays Capital. Quase metade dos recursos, cerca de US$ 174 bilhões, está aplicada em contratos de metais preciosos. Os mercados de energia e agricultura aparecem na sequência, com US$ 110 bilhões e US$ 92 bilhões, respectivamente. Os papéis lastreados em metais básicos abocanham os US$ 18 bilhões restantes.

 

Primeira vez - Foi a primeira vez, desde 2008, que o volume de dinheiro aplicado nesse mercado caiu por dois trimestres seguidos, reflexo das crescentes preocupações com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa e seu impacto sobre o crescimento da China e outros países emergentes. Em setembro, período de maior aversão ao risco nos mercados financeiros, os fundos sacaram quase US$ 9,5 bilhões das commodities. Apesar disso, o saldo entre saques e novos investimentos no trimestre ficou praticamente neutro (- US$ 100 milhões). A forte queda nos preços dos ativos, contudo, fez com o que o valor da carteira diminuísse no fim do período.

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Retirada - De acordo com o Barclays, os investidores retiraram quase US$ 2,2 bilhões dos mercados agrícolas, o que é o pior resultado trimestral desde o início da série, no começo de 2008. Os contratos de energia e metais básicos também foram afetados pelas liquidações. O único segmento que recebeu novos aportes foi o de metais preciosos, vistos como um porto seguro em períodos de instabilidade financeira.

 

Recorde - O valor aplicado em commodities bateu recorde em abril deste ano, quando alcançou a marca de US$ 451 bilhões - resultado da alta nos preços e de um aporte de mais US$ 80 bilhões nos 15 meses anteriores. Apesar de ter diminuído desde então, o valor total ainda é US$ 17 bilhões superior àquele registrado no fim de 2010 (US$ 376 bilhões). (Valor Econômico)

MAPA I: Agricultura cria Câmara Temática de Seguros do Agronegócio

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O Ministério da Agricultura criou a Câmara Temática de Seguros do Agronegócio. Sua função será discutir e encaminhar ao ministério propostas para fortalecer o seguro agrícola no Brasil.  Entre os assuntos que serão discutidos estão a liberação dos recursos necessários ao pagamento das subvenções dos seguros já contratados e a garantia de disponibilização de recursos para as próximas safras. Os participantes do grupo vão buscar soluções que possibilitem a manutenção da produção ao menor custo possível.

 

Integrantes - Farão parte da câmara representantes do Ministério da Agricultura, Ministério do Planejamento, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB/PR, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, e mais 15 entidades. O presidente será José Américo Peón de Sá, representante da Confederação Nacional das Empresas e Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNSeg) e deve permanecer no cargo por dois anos.

 

Outro grupo - Nesta quarta-feira (26/10), será criado outro grupo, a Câmara Temática do Crédito e Comercialização do Agronegócio, sob o comando do ex-secretário de Política Agrícola do ministério e diretor de Commodities da BM&F Bovespa, Ivan Wedekin. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Produtor do Paraná aposta alto para repetir recorde

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Apesar de os custos operacionais terem aumentado entre 5% e 15%, os produtores de milho e soja de todas as regiões agrícolas do Paraná compraram tanto ou mais insumos que no ano passado na expectativa de repetir marcas recordes de produtividade. Durante viagem pelo Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Centro e Campos Gerais, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que a aposta é de pelos menos R$ 5 bilhões na oleaginosa e de R$ 2 bilhões no cereal neste verão.

 

Coamo - Os cooperados da Coamo, maior cooperativa do país, com atuação concentrada na faixa entre o Centro-Oeste e o Sudoeste do estado, estão investindo R$ 1,1 mil por hectare de soja e R$ 2,1 mil por hectare de milho, conforme o gerente da assistência técnica, Nei Cesconetto. São R$ 1,76 bilhão e R$ 420 milhões respectivamente, valores 7% e 8% acima dos aplicados um ano atrás. Os custos estão sendo fechados à medida em que a safra avança. A compra de insumos começou em dezembro do ano passado e está sendo concluída agora. Os custos podem aumentar se for necessária aplicação de defensivos além da programada. “Os reajustes verificados nos defensivos foram pequenos, pouco acima da inflação (7,3% nos últimos 12 meses). As compras ocorreram num bom momento, com o dólar desvalorizado. Como os preços dos grãos subiram mais, a expectativa é de uma boa safra e de um ótimo rendimento”, avaliou Cesconetto.

 

Preços médios - Os preços médios da soja e do milho estão R$ 3 por saca acima dos praticados um ano atrás. Ontem, as cotações seguiam em R$ 43/sc e R$ 22/sc, respectivamente, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral).

 

Antecipação deu certo - A estratégia de compras antecipadas colocada em prática pelas cooperativas deu certo neste ano, aponta Alberto Santin, gerente comercial da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste). “Não esperamos o lançamento de campanhas de venda por parte das indústrias, nos antecipamos”. A empresa começou a adquirir insumos para 2011/12 ainda no ano passado, e conseguiu limitar os custos da soja a R$ 550 por hectare de soja e a R$ 1,4 mil por hectare de milho.

 

Agrária - O agrônomo Leandro Bren, da cooperativa Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava (Centro) - região que mais investe em milho – avalia que as vendas realizadas antes mesmo do plantio permitiram que os produtores cobrissem boa parte dos custos. Foram gastos R$ 2,5 mil por hectare do cereal. Na soja, a aposta chegou a R$ 1,3 mil por hectare. O investimento é considerado suficiente para que se repitam médias recordes de 3,6 mil kg/ha e 11,2 mil kg/ha, na mesma ordem, alcançadas no último ano.

 

Excelente para o produtor - O quadro de preços de insumos moderados no plantio e de cotações elevadas na colheita é excelente para os produtores, avalia o coordenador do Departamento Técnico da Coopavel, de Cascavel (Oeste), Itacir Afonso Tosin. Ele considera, no entanto, que a tendência é de alta nos custos para a safrinha de milho, que começa em janeiro. “Os produtores devem gastar entre 15% e 20% a mais no próximo plantio”, avalia. (Gazeta do Povo)

BRDE: Banco apresenta projetos de logística para cooperativas

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DESENVOLVIMENTO I: Paraná precisa de R$ 6 bilhões

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