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PAZZIANOTTO DIZ QUE A CLT NÃO ACOMPANHOU MUDANÇAS

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Ao receber um grupo de estudantes de Direito da Universidade Metropolitana de Santos, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Almir Pazzianotto, disse que a legislação precisa acompanhar as rápidas mudanças que ocorrem na economia e se refletem nas relações de trabalho. Segundo o ministro, a CLT, de 1943, não acompanhou essas mudanças. A Internet, a seu ver, é exemplo disso. Ela abre o caminho para novas formas de trabalho e, no entanto, na CLT não há uma única linha a seu respeito. O presidente do TST não defende, porém, a elaboração de nova CLT. Entende já haver passado a época das grandes codificações, de elaboração sempre demorada e que, quando aprovadas, já estão envelhecidas, tal a velocidade das mudanças na economia e na sociedade. Para o ministro Almir Pazzianotto, em vez de nova CLT, é melhor modificar a vigente nos pontos que se fazem necessários, sobretudo aqueles que engessam as relações de trabalho, tornam-se fontes de litígios, prejudicam a criação de empregos, dificultam as negociações, e prejudicam a competitividade do Brasil no mercado mundial.

AGRICULTURA EUROPÉIA, OMC E OGMs

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Não há motivo para temer os organismos genéticamente modificados, mas é preciso aprender a usá-los. No entanto, é difícil conviver com o fato de que a produção de OGMs está atrelada a uma certa dependência dos agricultores com as empresas que produzem esses novos organismos. Essa é a opinião, resumida, do pesquisador geneticista francês Alain Tanguy, diretor de comunicação e de relações com os associados da cooperativa Naurícia (região de Champagne) a respeito dos transgênicos. Alain Tanguy veio a Curitiba para falar sobre ?Agricultura européia, o modelo francês?, no Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro Sul?, promovido pelo Formacoop e realizado pela Ocepar e Sescoop-PR.

Entre a razão, a emoção e a dependência - Para Tanguy, a discussão dos organismos genéticamente modificados deve estar mais voltada às consequências dessa dependência dos agricultores com os fornecedores de sementes do que com os possíveis males causados pelos OGMs. Afirmou, no entanto, que essa é uma opinião particular, como pesquisador da área de genética, lembrando que há um pouco de comoção nas discussões desse fato, onde a sociedade aplaude, por exemplo, a experiência do médico Fischler que, com medicamentos produzidos com a ajuda da genética curou pessoas que viviam em ??bolhas?? por causa da baixa resistência imunológica, mas critica quando se extrai da folha do fumo um susbsituto para a hemoglobina humana. A produção de transgênicos está liberada pela União Européia e a França já homologou algumas variedades de cereais, mas proibiu o plantio por causa de pressões e ações legais que vem sofrendo. No Paraná, para evitar a dependência dos agricultores com as empresas que produzem as sementes de OGMs, a Coodete tomou a iniciativa, obtendo autorização governamental para realizar experimentos.

Os problemas da agricultura francesa ? No fórum, Tanguy falou das dificudades enfrentadas pelos agricultores franceses face às alterações sofridas no mercado globalizado. Até 1980 a agricultura era tutelada pelo governo, quando passou a integrar as políticas para a agricultura coordenadas pela União Européia. A partir daí, face às novas regras, houve queda significativa dos preços agrícolas e consequênte êxodo rural, onde 50% dos agricultores abandonaram a atividade. O problema da queda dos preços agrícolas é resolvido parcialmente através da indenização compensatória, que também é questionada ano a ano, sendo a França o país que mais recebe recursos da UE para compensar seus agricultores. Embora o tamanho médio das propriedades tenha aumentado em função do abandono da atividade por parte dos agricultores, os custos de manutenção se elevaram e a receita diminuiu por causa da constante queda nos preços recebidos.

União para defesa e segurança alimentar ? Na França há cerca de 2 milhões de pessoas vivendo ou trabalhando em 600 mil estabelecimentos agrícolas. O PIB agrícola soma cerca de US$ 30 bilhões e representa apenas 2% do PIB total. Apesar das dificuldades, a França continua sendo o segundo maior exportador mundial de produtos agrícolas. Em função das dificuldades do setor, a agricultura francesa se uniu na defesa dos seus interesses, montando um poderoso lobby na busca de modificações que permitam uma vida melhor aos agricultores. A multifuncionalidade é a nova palavra que surgiu para identificar a agricultura racional voltada para o meio ambiente, para a segurança alimentar e valorização da vida rural. As organizações agrícolas francesas justificam com a segurança alimentar a defesa a necessidade de proteger o sistema agrícola.

Queda de renda ? O engenheiro agrônomo Alain Tanguy mostrou aos profissionais da assistência técnica das cooperativas que a queda de renda na agricultura não é um privilégio nos países em desenvolvimento. Há diferenças muito grandes de renda entre regiões e, nas mesmas regiões, entre atividades. Na palestra que fez mostrou o exemplo de um agricultor de cereais que, em 100 hectares, tem uma renda anual entre 200 a 250 mil francos (entre US$ 28 a 35 mil). Por outro lado, um criador com 60 vacas de leite recebe apenas 80 mil francos (11 mil dólares).

Exigência do mercado ? Enquanto os agricultores buscam novos nichos de mercado, as empresas também buscam produtos diferenciados para atender aos consumidores. A agricultura racional, que atende às normas voltadas à segurança alimentar e ecológicas, poderia ser uma opção, mas apresenta o dobro do custo da tradicional, enquanto os consumidores não estão dispostos a pagar tanto. A cooperativa Naurícia, por exemplo, recentemente fez um contrato de fornecimento de trigo à Nestle, onde deve cumprir exigências muito rígidas relacionadas com resíduos de produtos utilizados nos tratamentos de pragas e doenças. A companhia está disposta a pagar apenas 15% a mais para receber o trigo com menos no máximo 10 ppb(dez partes por bilhão) de resíduos de metais pesados, micotoxinas e outros produtos utilizados no tratamento. Isso equivale a 1 grama em 50 caminhões de trigo. Para produzir esse trigo, a ser destinado à produção de alimentos infantis, os produtores e a cooperativa se obrigam a seguir uma série de recomendações técnicas, permitindo a completa rastreabilidade do produto.

WERNER ALERTA PARA CADASTRAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS

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Foi sancionada no dia 28/08, pelo Presidente da República, lei que cria o Sistema Público de Registro de Terras e institui um Grupo de Trabalho formado por representantes de vários ministérios e instituições para, no prazo de 180 dias, elaborar uma proposta de minuta para a regulamentação da lei, e definir como será estruturado o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - CNIR, que unificará os dados de todos os cadastros de imóveis rurais. Com o novo sistema, os imóveis rurais passam a ser identificados por meio de um código único, que permitirá o cruzamento de informações do Incra, da Secretaria da Receita Federal, dos cartórios e dos demais órgãos participantes, como Ibama, Funai e órgãos estaduais de terras. O Governo Federal espera reverter o domínio de algo por volta de 150 milhões de hectares, que de acordo com estimativas, são fruto de grilagem, conseguida com violência e desrespeito às leis do País. O cadastramento exigirá a localização geográfica e a área total do imóvel, com memorial descritivo georreferenciado (imagens de satélites), com as coordenadas geográficas, distinguindo relevos, rios, altitudes etc.), o que facilitará a definição da malha fundiária brasileira, para evitar fraudes e superposição de áreas. Os proprietários dos imóveis rurais com área de até quatro módulos fiscais estarão isentos de qualquer custo financeiro para a elaboração do memorial descritivo.

Alerta - O deputado federal Werner Wanderer alerta que, ?esta lei torna mais importante que os proprietários rurais da faixa de fronteira providenciem, com urgência, o requerimento junto ao Incra, para a confirmação dos títulos de venda ou concessão de terras a eles feitas pelo Estado, pois o prazo encerra em dezembro próximo. Se perderem esse prazo, vai ficar muito mais difícil para atender as exigências do novo Sistema de Registro de Terras?.

ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE

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Nesta sexta-feira será realizado, em São João, o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, promovido pela Ocepar/Sescoop, com apoio das cooperativas Coasul, Coagro, Camdul, Capeg, Camisc e Sudcoop. Deverão participar 350 produtores da região, tendo como objetivo reciclar e atualizar os produtores nas políticas e programas para o leite em nível regional. O evento contará com a presença do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e dirigentes das cooperativas da região. Acampanhará o evento o engenheeiro agrônomo Nelson Costa, gerente Técnico e Econômico da Ocepar.

COAMO: AVANÇO TECNOLÓGICO RECONHECIDO

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Recentemente, a Coamo foi reconhecida entre as empresas brasileiras mais inovadoras na área de tecnologia da informação. A revelação foi baseada no levantamento da revista Information Week Brasil, do grupo It-Mídia. De acordo com a pesquisa, a Coamo é a 37ª colocada no ranking das empresas do país ? entre as 100 mais inovadoras, pertencentes a diversos setores da economia, como comércio, indústria, finanças e seguros, telecomunicações e serviços. No segmento ?comércio? onde está inserida, a Coamo conquistou excelente resultado, obtendo a 3ª melhor colocação, ficando atrás somente da Companhia Brasileira de Distribuição (grupo Pão de Açúcar) e Lojas Colombo.

Preparada para os desafios - Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a boa colocação da cooperativa ?mostra que estamos no caminho certo, com a utilização de equipamentos de última geração visando o suporte à estrutura organizacional para prestação de bons serviços aos nossos cooperados?. Segundo Gallassini, a Coamo é uma empresa preparada para os desafios dos novos tempos. ?Os bons resultados consolidam o trabalho desenvolvido pela cooperativa, sempre com visão administrativa e planejamento estratégico para a satisfação do nosso quadro social?, conclui.

COOPERLAC, COOPERATIVISMO COMO SOLUÇÃO

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Com o encerramento das atividades da Coopagro, em 1995, produtores da região de Toledo, Oeste do Estado, buscaram novas alternativas para continuar na atividade. Aqueles que produziam grãos foram atendidos pela Coamo, enquanto que os produtores de suínos e de leite passaram a ser atendidos pela Sudcoop. Como uma cooperativa central não pode operar diretamente com o produtor, um grupo de 29 suinocultores e leiteiros dos municípios de Toledo, Nova Santa Rosa e São Pedro do Iguaçu, se reuniu e constituiu, em 15 de julho de 1997, a Cooperlac (Cooperativa dos Produtores de Suínos e Leite do Oeste do Paraná.a própria cooperativa), filiada à central Sudcoop.

Alternativa - Segundo o presidente Edemar Rockenbach, um dos fundadores da Cooperlac, ?apesar da experiência anterior, os produtores concluíram que o cooperativismo era a única saída para que pudessem viabilizar suas propriedades e continuar na atividade?. Hoje ela conta com 1.030 cooperados que atuam em aproximadamente 20 municípios da região, produzem 2,4 milhões de litros/mês, ou seja, uma média diária de 80 mil litros e de cinco mil suínos mensais. Toda a produção é entregue para a cooperativa central, Sudcoop de Medianeira. Cerca de 60% dos cooperados são pequenos, 35% médios e apenas 5% são considerados como grandes.

Sobras e confiança - Com uma administração enxuta, com apenas 17 funcionários, a Cooperlac no ano passado obteve um faturamento de R$ 24 milhões, gerando uma sobra de R$ 139 mil. Deste total, R$ 62,5 mil (45%) foram distribuídas aos cooperados durante a última Assembléia Geral Ordinária. ?Sabemos que é um valor pequeno, mas que representa muito para os cooperados, afinal, conseguimos encerrar o ano sem prejuízos e atendendo as necessidades de nossos cooperados?, lembra o presidente.

Resistências ? ?No início, durante a constituição da cooperativa ? conta Rockenbach ? encontramos muita resistência, que aos poucos foi sendo substituída pela confiança em nossa administração. Diariamente somos procurados por produtores querendo se associar, além de receber visitas de outras cooperativas co-irmãs querendo saber qual o segredo do nosso êxito?, conta. E para fortalecer estes intercâmbios dentro do sistema cooperativista e mostrar a realidade fora da região, recentemente um grupo de 42 produtores participaram da 1ª Agroleite, exposição de gado leiteiro da cooperativa Castrolanda, em Castro. ?Hoje, já somos, em volume, a principal bacia leiteira do Paraná. Levamos então nossos cooperados para conhecer uma região que é campeã em produtividade. Visitamos propriedades e pudemos trazer alguns exemplos de Carambeí e de Castro para nossa realidade?, conta Edemar.

Empréstimos ? Dentro desta mesma filosofia de investir cada vez mais na atividade, a cooperativa criou, em maio do ano passado, um programa chamado Plano de Aquisição e Repasse de Novilhas e Vacas Leiteiras. Este programa consiste no repasse, dentro da área de ação da cooperativa, de animais excedentes dos produtores que investiram no melhoramento genético de seus plantéis. ?A finalidade é preservar o material genético evitando a transferência para outras regiões. Procuramos comprar novilhas e vacas que estão sobrando nos plantéis de nossos cooperados e repassamos, através de empréstimos em equivalência leite por dois anos, para produtores interessados. Cada associado pode comprar apenas cinco animais, para que todos possam ter a mesma oportunidade?, conta Edemar.

Futuro ? Com relação ao futuro, tanto das cooperativas de leite como do próprio sistema cooperativista, Edemar afirma que muita coisa tem que mudar. ?Com o mundo globalizado as cooperativas precisam se unir mais, trabalhar em parceria, caso contrário, todas elas, irão sucumbir. No setor de laticínios precisamos fortalecer nossas estruturas e unirmos forças em torno de uma só marca, racionalizar custos, tanto industriais, distribuição e comercialização. Mudar também a mentalidade dos cooperados, transformar o tirador de leite em verdadeiros produtores de leite, assim, estaremos cumprindo com nosso papel?, afirma.

COOPERATIVA LAR: UM NOVO PERFIL ECONÔMICO

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Com a finalidade de mudar o seu perfil empresarial, deixando de ser apenas uma sociedade cooperativa agropecuária e passar a ser reconhecida também como uma empresa agroindustrial, os cooperados da Cotrefal decidiram, durante assembléia realizada no último dia 27 de julho, mudar o nome para Cooperativa Agroindustrial Lar. Segundo o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, a diretoria concluiu que era preciso fazer alguma coisa para viabilizar os pequenos proprietários, na sua grande maioria cooperados. Somente a produção de grãos não estava sendo suficiente para gerar novas oportunidades, para isto seria necessário investir e ampliar a suinocultura, avicultura, produção de leite, vegetais, mandioca e outros produtos. Com 5.300 cooperados, 1.900 funcionários, 13 entrepostos e com 7 indústrias, a previsão da cooperativa é de faturar neste ano, cerca de R$ 310 milhões.

Modernização - ?Nos últimos anos ? conta Irineo - a Lar realizou importantes investimentos no setor industrial, com visão estratégica para a modernização das atividades e melhoramento da produtividade. Durante vários anos consecutivos, nossos cooperados bateram recordes em produtividade e a cooperativa foi superando suas metas de produção recebida e de faturamento?, lembra. O presidente ressalta que conhecendo as tendências dos consumidores, novos projetos foram concebidos. ?Preparamos a cooperativa para realizar investimentos ousados, mantendo a confiança de todos os parceiros. Hoje reconhecemos que criou-se um ambiente positivo que culminou com a mudança do nome da Cotrefal para Lar, ajustando-se assim ao novo perfil econômico e de seus clientes?, destaca Irineo. O maior faturamento da cooperativa hoje vem do setor industrial, que é comercializado através da marca Lar. Por isso a mudança do nome aconteceu de forma bastante natural.

Desempenho ? Segundo o presidente, todos os investimentos projetados em 2000 foram concluídos no início deste ano, para que a cooperativa pudesse mudar seu perfil e gerar novas oportunidades para seus cooperados. ?Nossa produção de soja foi ampliada, foi necessário investir na indústria, para que pudéssemos processar um farelo diferenciado, o Hypro, farelo com alta proteína e na fábrica de ração também. Estes dois investimentos são resultados da nossa produção de frango que necessitava uma ração melhor. Investimos também na suinocultura, com a construção de uma nova Unidade de Produção de Leitões no valor de R$ 5 milhões, para revigorar este setor. Na indústria de mandioca foram R$ 6 milhões, na indústria de vegetais congelados foram R$ 6 milhões e no setor frango que foram R$ 17 milhões, além da renovação da frota de veículos que consumiram em torno de R$ 3 milhões. Se somarmos todos estes investimentos realizados nos últimos anos mais o que nossos cooperados também realizaram, chegaremos a um total de R$ 50 milhões?, lembra Irineo. E neste primeiro semestre de 2001, com a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos, foram investidos mais R$ 1,2 milhão.

Investimentos - A previsão da Lar para novos investimentos neste e no próximo ano (2001/2002) é de aproximadamente R$ 20 milhões, assim distribuídos: R$ 6 milhões em um nova fábrica de ração; R$ 12 milhões no setor avícola, (matrizeiros, ovos férteis e incubatórios) e investimentos na duplicação ou em uma nova Unidade Produtora de Leitões. A meta da cooperativa é que a metade destes investimentos sejam oriundos de recursos próprios e a outra parte em parceria com os municípios da região, já que a Lar é uma grande geradora de impostos e empregos.

Recordes ? A meta da cooperativa para última safra era receber 2,9 milhões de sacas soja, fato este, que por si só bateria todos os recordes anteriores. Mas para surpresa de todos o total recebido superou todas as expectativas, chegando em 3,2 milhões de sacas. A produção de milho atingiu 2,6 milhões de sacas, sendo 800 mil safra verão e 1,8 milhões safrinha. ?Este ano de 2001 foi um ano extraordinário e pretendemos aumentar ainda mais, chegar a 3,3 milhões de sacas de soja e 2,8 milhões de sacas de milho. Nosso cooperado está correspondendo e dá sua contrapartida produzindo de forma eficiente? lembra Costa Rodrigues.

BATAVO, 90 ANOS DE COLONIZAÇÃO E 60 DE COOPERAÇÃO

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Neste sábado, em Carambeí, comemoram-se os 90 anos da chegada dos imigrantes holandeses e 60 anos da Cooperativa Agropecuária Batavo. As primeiras famílias de imigrantes holandeses que chegaram aos campos de Carambeí em 1911 trouxeram junto a fé e a semente do cooperativismo. O duro trabalho realizado por esse grupo de camponeses resultou na criação da primeira cooperativa de produção do Brasil, em 1925. A necessidade de diversificação levou os associados da Batavo a testarem novas alternativas, oportunidade para implantação e desenvolvimento da suinocultura com suporte da fábrica de rações, através de rações balanceadas. A agricultura consolidou-se nesses campos sensíveis à erosão graças ao sistema de plantio direto, que tornou atividade mais rentável e segura, contribuindo com a conservação do solo, proteção do meio ambiente e obtenção de altas produtividades, com exportações de grãos e processamento.

Exemplo para o Brasil - Hoje Carambeí é município graças à riqueza gerada pelos imigrantes holandeses que se instalaram primeiro nessa região e mais tarde em Castro e Arapoti. Através dessas colônias o Paraná aprendeu a adotar tecnologias avançadas, que permitiram alcançar altas produtividades em leite, cereais e carnes. A tecnologia e o modelo cooperativo dessa colônia tem servido de exemplo a todo o Paraná e a outros Estados. O quadro social atual da Batavo é de cerca de 603 associados, que se dedicam à pecuária de leite, agricultura e suinocultura. A maioria dos cooperados(70%) tem área agrícola com menos de 50 hectares mas, através da diversificação e do uso de tecnologias modernas, alcançam alta produtividade no que produzem.

Programa - A solenidade de abertura das comemorações ocorre às 9 horas deste sábado, na Casa da memória, com pronunciamento das autoridades, desfile alusivo aos 90 anos de imigração e 60 da cooperativa. Às 10 30 horas, serão homenageados os antigos moradores, durante a inauguração da Casa da Memória. À noite haverá uma apresentação cultural ?A história de Carambeí?. As solenidades continuam neste domingo e no próximo sábado, com vários eventos.

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO FORMACOOP

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TRANSFORMAÇÃO PELA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

?É preciso substituir a cesta básica de insumos do produtor rural pela cesta básica do conhecimento?. Só assim será possível transformar viabilizar a agricultura, permitindo que os produtores brasileiros sejam competitivos no mercado globalizado. Este é o recado que o secretário da Agricultura do Paraná, Antonio Leonel Poloni, deu aos mais de 80 participantes do Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro-Sul, na solenidade de abertura. O fórum foi aberto pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que destacou a importância dos profissionais de assistência técnica nas conquistas do cooperativismo, bem como a sua responsabilidade diante dos desafios que se impõem. Participam do fórum profissionais dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O fórum, promovido pelo Formacoop, é realizado pela Ocepar e Sescoop Paraná, com apoio das organizações de cooperativas e Sescoop dos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mudar a mentalidade ? O secretário Poloni fez mais que uma palestra de abertura. Insistiu na idéia de que é impossível levar o desenvolvimento ao campo se não houver um comprometimento de todos para a formação e qualificação profissional dos agricultores. Através de exemplos mostrou o descaso de muitos prefeitos e autoridades políticas que se dizem amigos da agricultura na ?hora do recreio? e não ?durante o expediente?. É inadmissível, mostrou Poloni, que prefeituras de municípios que dependem quase 100% da atividade agrícola, tenham menos de 1% de funcionários ligados ao setor agrícola. É a incoerência entre o discurso político da ?hora do recreio? e a prática da ?hora do expediente?.

Temos tecnologia, falta qualificação ? O secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni disse que não nos falta, para alcançar produtividades que nos igualem aos nossos concorrentes, técnicos nem tecnologias. Falta formação e qualificação profissional. E aproveitou seu conhecimento como educador para mostrar a diferença entre essas duas palavras: formação é conhecimento, enquanto qualificação é o complemento educacional ou a atualização tecnológica. Por isso, afirmou Poloni, há uma determinação para que a secretaria atenda, de qualquer forma, todas as demandas por curso de formação. E se a secretaria não tiver recursos, vai buscar parceria com o Senar, Sescoop ou outra instituição.

ZONEAMENTO AGRÍCOLA

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Esta disponível o zoneamento agrícola das principais culturas do Estado do Paraná, com as épocas de plantio recomendadas, variedades, ciclo das culturas entre outras informações, para consultar essas informações favor acessar o site: www.zoneamentoparana.cjb.net.

ATIVIDADES DA GERENCIA TECNICA E ECONOMICA ? GETEC

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Diversas atividades estão sendo desenvolvidas pela GETEC, neste período, atendendo as solicitações de profissionalização das cooperativas, dentre elas destacamos:

Carnes - Foi realizado ontem o Fórum da Carne, intitulado ?Agronegócio da Carne em Debate?, que teve a participação em sua promoção da Ocepar/Sescoop, Faep e Seab e apoio do Fundepec. Participaram mais de 130 pessoas, representantes da cadeias produtivas das carnes de bovinos, suínos e aves. O evento teve como objetivo mostrar as oportunidades de mercado internacional para a carne brasileira e a oportunidade de investimentos no setor.

Treino Visita em café - Dentro do programa café desenvolvido pela Ocepar/Getec com apoio do Consorcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café da Embrapa, está sendo realizado ontem e hoje, em Londrina, o treinamento dos monitores de transferência de tecnologia ? ?Treino Visita?. Estão participando no evento 40 técnicos das cooperativas, Emater e Iapar. O objetivo do treinamento é dar continuidade no programa de capacitação técnica dos especialistas em café.

Encontro de Produtores de Leite - Nesta sexta-feira será realizado o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, promovido pela Ocepar/Getec, com apoio das cooperativas Cosaul, Coagro, Camdul, Capeg, Camisc e Sudcoop. Deverão participar 350 produtores da região, tendo como objetivo reciclar e atualizar os produtores nas políticas e programas para o leite em nível regional. O evento contará com a presença do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e dirigentes das cooperativas da região. Acampanhará o evento o engenheeiro agrônomo Nelson Costa, da Ocepar/Getec.

Agrônomos - Nesta quinta e sexta, será realizado em Curitiba o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro Sul , organizado pela Ocepar/Getec, numa promoção do Formacoop ? Programa de Formação Cooperativista que congrega as Organizações das Cooperativas do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e apoio do Sescoop desses Estados. Do evento, que tem como objetivo atualizar tecnicamente os profissionais da assistência técnica e intercambio de experiências entre os profissionais desses estados, devem participar cerca de 120 profissionais. A coordenação é da Ocepar/Getec, através do engenheiro agrônomo Sandro Back.

Exportações - O Programa de Profissionalização em Exportação, desenvolvido pela Ocepar/Getec, com apoio do Sescoop-PR e Banco do Brasil, é composto por oito módulos, sendo sete teóricos/práticos e o oitavo uma visita técnica internacional. O sétimo módulo do curso será realizado amanhã, em Curitiba, com o tema ?Carta de Crédito?. O oitavo módulo internacional terá inicio no próximo sábado e se estenderá até o dia 10 de setembro, com viagem às principais regiões produtoras de soja e milho nos Estados Unidos, quando os participantes manterão contatos com produtores, cooperativas, e tradings da Bolsa de Chicago. Pela Ocepar/Getec acompanhará o grupo de 22 profissionais o engenheiro agrônomo Robson Mafioletti.

Intercâmbio internacional - O engenheiro agrônomo Flavio Turra, analista técnico econômico da Ocepar/Getec, participa junto com o grupo de dirigente, produtores, técnicos e parlamentares, da viagem técnica internacional da Faep à Europa, que tem como objetivo conhecer, avaliar e comparar os diferentes modelos de agricultura desenvolvidos na Espanha, Portugal, Alemanha, França e Itália. O retorno está previsto para este final de semana.

Pragas secundárias - Está sendo realizado esta semana, dias 28, 29 e 30, curso sobre pragas secundárias em Toledo, Campo Mourão e Guarapuava, dirigido para profissionais da assistência técnica da Coamo. Os eventos estão sendo realizados pela própria Coamo, com apoio da Ocepar/Getec e Sescoop-Pr.

DRT PARANÁ QUER SOLUÇÕES EM PARCERIA

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O presidente da Ocepar e o assessor Leonardo Boesche se encontram, na manhã desta quarta-feira, com o Delegado Regional do Paraná, Celso Soares da Costa, onde discutiram assuntos de interesse das duas instituições. Koslovski convidou o delegado para participar da reunião da Diretoria da Ocepar no próximo dia

13 de setembro, onde será discutida uma pauta de trabalho. Celso Soares da Costa assumiu a Delegaria Regional do Trabalho no último mês de abril e definiu como uma das prioridades de atuação a busca de soluções através do diálogo e participação de toda a sociedade. ?A nossa preocupação à frente da DRT é ter uma gestão onde o diálogo e a forma de encaminhamento dos problemas são as mais abertas, buscando elucidar, resolver as pendência de forma a mais conscienciosa, sempre marcado pelo diálogo?. Ele afirma em vez de apenas buscar o cumprimento da lei, a DRT quer transmitir a informação, as normas de segurança, quer trabalhista, legal, de medicina do trabalho, muitas vezes desconhecidas. ?Muitas vezes sempre se descumpre a lei não porque se quer descumpri-la, mas porque não se tem o desconhecimento de como deve ser?, frisou o delegado Celso Soares da Costa

Parceria e cooperativismo ? O delegado já tem uma boa relação com o cooperativismo, tendo atuado no BNCC, quando surgia o cooperativismo de crédito. ?Sou um estudioso do cooperativismo, tenho respeito muito grande ao que é o cooperativismo, como forma social de organizar as forças produtivas. É uma das formas de organização que merecem um olhar todo especial de quem se encontra no comando de uma instituição como a DRT. Pretendemos uma aproximação técnica e política com a Ocepar, que representa o cooperativismo e que merece todo o respeito?. O Delegado Regional do Trabalho pediu aos dirigentes de cooperativas que o ajudem ? em nossa gestão, onde queremos melhorar as relações com o setor cooperativo; por isso vamos precisar de ajuda, compreensão e apoio. Estamos de passagem e queremos deixar uma marca mais positiva, fazendo uma caminhada juntos. Assim eu já me sentiria completamente contemplado nessa missão?, frisou.

FÓRUM DA CARNE ABRE NOVAS PERSPECTIVAS DE MERCADO

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Produtores e industriais do setor de carnes do Paraná conheceram, ontem, as limitações e perspectivas dos mercados interno e externo, durante o fórum ?Agronegócio da carne em debate?, realizado no auditório da Ocepar. Mais de 130 pessoas compareceram ao fórum, promovido conjuntamente pela Ocepar, Faep e Secretaria da Agricultura, com apoio do Sescoop-PR e Fundepec-PR. ?O evento foi interessante na medida que propiciou conhecimento geral das três cadeias. A agora nos devemos partir para um aprofundamento de cada cadeia especificamente, discutindo os aspectos da produção, da tributação, da industrialização e verificando os entraves do processo comercial a nível interno e externo?, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Os secretários da Agricultura e da Indústria e Comércio, respectivamente Antonio Poloni e Eduardo Sciara, o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e os presidentes ou representantes das várias entidades do setor de carnes compareceram ao fórum: Hugo Rodacki (Apac); Paulo Muniz (Avipar); Romeu Royer (APS), Péricles Salazar(Sindicarne); Iwao Miamoto (Apasem) José Lupion (Ceasa); Newton Pohl Ribas (APCBRH); Evaldo Barbosa (Codapar) e José Geraldo Alves (Emater).

Qualidade para ganhar mercado ? Depois de ganhar a batalha da sanidade no caso do gado bovino, o Paraná, como os demais Estados, precisa ganhar a batalha da qualidade, superando todos os problemas referente à produção, industrialização, embalagens, transportes, comercialização, inclusive certificação dos produtos. Esse pode ser o resumo das conclusões tiradas das várias conferências proferidas durante o simpósio da carne. Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, falou da atuação sanitária; Aloísio Tupinambá relatou a ação governamental na reconquista de bons mercados perdidos. Há muito que aprender e corrigir para ?arrumar a casa?, permitindo que se inicie um sério programa de exportações, mostraram Cláudio Martins, da Abipec e Abef, e Milton Dalari, consultor de empresas. Ênio Marques, da Abiec, discorreu sobre o programa de promoção às exportações que está sendo desenvolvido, com a missão, entre outras, de dizer aos europeus que produzimos carne de boi alimentado com capim e que o ?Brazilan Beef? tem qualidades inigualáveis. Hoje vende-se carne commoditie e não produto com marca, o que traria grandes vantagens econômicas.

Ocupar espaços ? É preciso ocupar o espaço perdido, especialmente na União, por países que tiveram problemas sanitários. Para isso, a Ocepar, Seab e Faep vão continuar discutindo a questão, agora com seminários específicos para cada um dos sub-setores de carnes: bovinos, suínos e aves. Ao mesmo tempo, a Ocepar pretende estimular as cooperativas do Paraná a ampliarem o nível de industrialização de seus produtos. Uma das estratégias é desenvolver programas de estímulo à exportação de carnes, considerando que o Paraná tem matéria-prima (soja e milho) abundante e conseguiu superar a barreira da sanidade animal, disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Esses espaços já vêm sendo ocupados: levantamento da Secretaria de Produção e Comercialização mostra que o volume de exportações de carnes do Brasil já cresceu 31% nos últimos 12 meses, passando de 1,37 milhão para 1,8 milhão de toneladas. Mas o faturamento não evoluiu nessa proporção, apesar da desvalorização cambial. O Brasil faturou o equivalente a US$ 2,4 bilhões com a exportação de carnes nos últimos 12 meses que corresponde a um incremento de 26% sobre o período anterior, quando o faturamento foi de US$ 1,9 bilhão.

MAIS ESTADOS EXPORTAM FRANGO

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A Comissão Européia (CE) ampliou a lista de regiões brasileiras habilitadas a exportar carnes frescas de aves para União Européia, incluindo o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A decisão foi tomada a partir da visita de uma missão européia aos serviços de defesa sanitária dessas unidades da federação no ano passado. Com isso, a partir de 1º de setembro a carne de ave proveniente do DF e desses três Estados estará apta à exportação, desde que o animal tenha sido abatido em indústrias habilitadas pela CE localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, que já contam com frigoríficos autorizados a vender o produto para a Europa. Uma nova missão européia virá ao Brasil para avaliar as condições dos estabelecimentos instalados nos estados da região Centro-Oeste e, posteriormente, habilitá-los para exportação. A ampliação da região autorizada a vender carnes frescas de aves para a UE permitirá um incremento do potencial de exportação. O plantel do DF, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso chega a 314 milhões de aves. De janeiro a junho de 2001 as exportações de carne de frango para a Europa alcançaram US$ 218,3 milhões, ante US$ 78,4 milhões em igual período no ano passado. (Fonte: Ministério da Agricultura).

PROGRAMA PARA EXPORTAR LEITE

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A exportação do excesso de leite, que está deprimindo os preços internos, deve ser a solução encontrada por representantes dos produtores, indústrias, cooperativas e governo. Um plano está sendo discutido para permitir a exportação de 50 mil toneladas anuais de leite em pó, equivalente a 4% da produção nacional de 13 bilhões de litros que passam pela inspeção federal. (Fonte: Gazeta Mercantil de 28/08). O governo promete criar linhas de financiamento para facilitar a exportação. A Nestlé deve exportar leite em pó para sua subsidiária Mexicana.

CAI IMPORTAÇÃO DE ALGODÃO

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A maior oferta de algodão no Brasil e o dólar valorizado contribuíram para a queda de 68% das importações do produto neste ano. De janeiro a julho, as despesas foram de US$ 78 milhões, em comparação com US$ 244,5 milhões do mesmo período de 2000, segundo a Cia. Nacional de Abastecimento (Conab). Depois de amargar uma gravíssima crise no setor por causa das importações que prejudicaram toda a cadeia, da produção às confecções, nos últimos anos o Brasil retomou a produção, plantando 837 mil hectares na última safra, contra 823 mil na safra 99/00. Apesar do pequeno aumento da área em relação a da safra 1999, o Brasil colheu 25% a mais em função do aumento da produtividade. Veja os números comparativos entre área e produção no Brasil e Paraná.(tabela)

Importação de US$ 859 milhões em 96 - A maior área plantada de algodão no Brasil foi na safra 71/72, com 4,6 milhões de hectares, com uma produção de 680 mil toneladas, caindo para 827.300 hectares na safra 96/97 e produção de apenas 305.100 toneladas. A área foi de 878.000 hectares em 97/98 e de 693.900 em 98/99. No entanto, a produção foi crescendo em função do aumento da produtividade. A importação, em conseqüência do desestímulo à produção interna, chegou ao patamar mais alto em 1996, no valor de US$ 859 milhões. As conseqüências do desestímulo foram a liquidação de empresas e o êxodo rural.