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COTRIGUAÇU

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Foi eleito ontem na Assembléia Geral Ordinária seu novo Conselho de Administração, para um mandato de 3 anos. O Conselho ficou composto pelos seguintes dirigentes: Alfredo Lang, Dilvo Grolli, Irineo da Costa Rodrigues, Ricardo Silvio Chapla e Valter Pitol. Alfredo Lang exercerá o cargo de Presidente do Conselho.

SCRAPIE

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O governo gaúcho reúne-se hoje, com os secretários de agricultura de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul para definir as medidas integradas de prevenção às doenças de Scrapie. O encontro acontece às 14h, na sede da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), em Porto Alegre. Também foram convidados a participar da reunião os delegados do Ministério da Agricultura dos quatro Estados. Semana passada, o Secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, assinou uma portaria proibindo o ingresso no estado de ovinos e caprinos provenientes do Paraná, devido aos casos da doença de Scrapie registrados no Paraná.

VENDAS DE SUPERMERCADOS EM 2000

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A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) informou, semana passada, que estima que as vendas no setor subiram 12,46% em 2000, com um faturamento total de R$ 67 bilhões. Os números consolidados só serão divulgados pela entidade em abril, junto com o novo ranking do setor. Em 1999, as vendas totais do setor haviam atingido R$ 60,1 bilhão. O presidente da Abras, José Humberto afirmou que espera um crescimento real em 2001 de 5%.

REDUÇÃO DE TAXAS DE JUROS DO FCO

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O Banco do Brasil anunciou semana passada, em Brasília redução nas taxas de juros e a alteração em algumas regras para utilização dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). A redução nas taxas varia de acordo com o porte da empresa e a atividade econômica. Para mini-produtores, por exemplo, as novas taxas caem de 7,65% ao ano para 5,1% ao ano, caso o pagamento seja feito até a data de vencimento da operação. Em 2000, o FCO investiu R$ 288,3 milhões financiando negócios nos estados de GO, MT, MS e no DF. O montante aplicado representa um incremento de 65,59% em relação ao ano de 1999, quando foram negociados R$ 174,1 milhões. O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste foi criado em 1989 e tem por objetivo prover recursos para financiar as atividades produtivas do Centro-Oeste brasileiro.

AUMENTO DA TARIFA DE IMPORTAÇÃO DO LEITE

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A aplicação de tarifas antidumping nas importações de leite em pó poderá contribuir para elevar a produção brasileira de leite este ano entre 3% e 5%, em relação aos R$ 20 bilhões de litros do ano passado. A medida já sinalizada pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pode representar um cenário positivo para a pecuária leiteira do País neste ano.

TRIBUTOS SOCIAIS

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Imunes às oscilações na atividade econômica, fáceis de fiscalizar e, sobretudo livres da repartição com estados e municípios, as contribuições sociais foram de longe, em 2000, a maior fonte de receita do Governo Federal. Pelas mesmas razões tudo indica que a situação será pelo menos mantida. PIS, COFINS, CSLL E CPMF, somadas, renderam R$ 74 bilhões, 30% a mais do que a receita do Imposto de Renda.

ÁREA DE SOJA NOS EUA

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Analistas da empresa privada Sparks estimam que a área plantada de soja nos Estados Unidos na safra 2000/2001 deverá alcançar 30,92 milhões de hectares. Para o milho, a Sparks prevê uma área de 31,3 milhões de hectares segundo a agência internacional Bridge News. No caso do milho, a estimativa representa redução em relação à safra atual. Para o trigo, a Sparks projetou área de 6,27 milhões de hectares em 2001, ante os 6,15 milhões de 2000.

CÓDIGO FLORESTAL

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Termina em 15 de fevereiro o prazo para apresentação de emendas ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória nº 1.956-56 que altera e acresce dispositivos à lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui o novo código florestal. A votação na comissão mista, que é presidida pelo Senador Jonas Pinheiro, deverá ocorrer até o final de março. O ponto básico das discussões giram em torno da questão da reserva legal e reserva permanente obrigatórias, objeto de ações das Promotorias do Meio Ambiente aos agricultores, obrigando-os a reporem de imediato a reserva permanente e num prazo de 20 anos a reserva legal.

COTRIGUAÇU

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Realiza sua Assembléia Geral Ordinária hoje, tendo como pauta a apreciação do relatório e prestação de contas do exercício de 2000 e eleição e posse dos Conselhos de Administração e Fiscal. O Diretor Executivo José R. Ricken participa da Assembléia hoje à tarde.

TRANSGÊNICOS

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A certificação que garanta a origem não transgênica começa ganhar corpo no país. Até o momento apenas uma agência certificadora, de reconhecimento internacional atuava no Brasil, a Genetic Id, de origem americana. Ontem começou a operar a Ecocert Brasil, licenciada da agência certificadora francesa Ecocert. O mercado de produtos com garantia de origem está em crescimento no país, e no caso da soja por exemplo, a certificação não-transgênica está deixando de ser um diferencial de mercado para ser um requisito fundamental na comercialização do grão e seus derivados. Embora haja custos para garantir a qualidade, o mercado não paga prêmios, mas, a certificação garante a presença das empresas que oferecem produtos certificados em importantes mercados, não acessíveis para produtos tradicionais. No Paraná, esse tema foi levado pela Ocepar para discussão no Programa Paraná Agroindustrial, com objetivo que o Tecpar pleiteie sua condição de laboratório credenciado internacionalmente, e que, através de laboratórios conveniados possa oferecer esse serviço para as cooperativas e empresas do Estado.

VOLUME DE EXPORTAÇÕES DO BRASIL

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O volume de exportações brasileiras cresceu, no ano passado, 11% - nível superior ao das vendas mundiais que, segundo o Fundo Monetário Internacional, tiveram expansão de 10%. Os dados foram divulgados pela secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola. O aumento do volume de exportações se deve ao excepcional desempenho dos produtos manufaturados, que cresceram 17,1% - a maior taxa entre os setores, com os preços subindo 1,7%. O segmento exportou, em 2000, a cifra histórica de US$ 32,528 bilhões, 19% a mais que 1999. Em valores absolutos, isso representou um aumento de US$ 5,2 bilhões, isto é, 73,5% do crescimento total das exportações. Dessa forma, a participação do setor elevou-se de 56,9% em 99 para 59% no ano passado.

MUDANÇAS NA POLÍTICA AGRÍCOLA AMERICANA

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Ann Veneman, indicada por George W. Bush para o cargo de Secretária da Agricultura no novo Governo prometeu ontem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para expandir as exportações agrícolas americanas. ?Com 96% da população mundial vivendo fora dos EUA, precisamos expandir o comércio internacional e eliminar as barreiras ao acesso dos nossos produtos numa economia global em constante expansão?, afirmou em sua sabatina de confirmação perante a Comissão de Agricultura do Senado. A Ministra entra no Governo em um momento de contínuas baixas recordes dos preços dos grãos e após três anos de sucessivos subsídios governamentais recordes aos produtores agrícolas do país.

COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA

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A comercialização da soja da safra nova está quase parada, diante da cautela de produtores e indústrias. Os primeiros esperam uma reação nos preços, enquanto os industriais aguardam a entrada de cerca de 35 milhões de toneladas do grão, um novo recorde brasileiro. Os negócios com o grão estão em torno de 18%, em comparação com os 27% do mesmo período do ano passado.

MILHO

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Japão acha novamente produto ilegal em lote importado dos EUA, o Ministério da Saúde do Japão informou nesta quinta-feira que foram novamente detectados, em carregamentos de milho que vieram dos EUA, amostra da variedade transgênica StarLink, que é proibida para o consumo humano. Segundo o jornal ?The Wall Street Journal?, o governo japonês está pedindo explicações ao governo norte-americano sobre como o milho StarLink foi aparecer novamente em carregamentos de milho vindos dos EUA. Esta foi a segunda vez que o produto, que pode causar reações alérgicas em humanos e que só foi liberado para consumo animal nos EUA, foi encontrado no Japão. Anteriormente, o governo norte-americano tinha dado garantias de que o produto não apareceria novamente, o que acabou acontecendo. O fato poderá provocar queda nas cotações do milho hoje na Bolsa de Chicago e também aumenta a competitividade de milho de outras origens, como Argentina ou até mesmo Brasil, no mercado internacional.

SUÍNOS

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A Gazeta Mercantil de hoje, dá um destaque especial à suinocultura brasileira, diante da perspectiva da abertura do mercado internacional à carne brasileira, devido a declaração de área livre da peste suína clássica. Dentre as matérias publicadas pelo jornal destaca-se artigo assinado pelo Presidente João Paulo Koslovski, o qual reproduzimos a seguir:

?A hora e a vez da suinocultura?.

João Paulo Koslovski (*)

Com a recente declaração pelo Ministério da Agricultura de reconhecer como área livre da peste suína clássica as regiões sul, sudeste, centro-oeste, mais os estados da Bahia e Sergipe, contemplando assim 87% do rebanho de suínos do Brasil, hoje em torno de 38,3 milhões de cabeças, podemos afirmar com toda certeza de que esta é uma das mais importantes conquistas para o setor nos últimos anos.

O Paraná, além de ser o segundo maior produtor, com um rebanho de aproximadamente 4,3 milhões de cabeças, tem como principal vantagem o fato de ser também o maior produtor de milho e soja, matérias-primas indispensáveis na fabricação de ração. Contamos ainda com agroindústrias modernas, em plenas condições de expandir rapidamente a atividade em outras regiões, posicionando-nos no mercado internacional como um grande exportador de carne suína.

Possuímos mais de 126 mil propriedades rurais que tem como uma de suas principais atividades a suinocultura, responsável pela geração de aproximadamente 800 mil empregos diretos e indiretos, o setor movimenta somente no Paraná cerca de R$ 1,5 bilhão por ano.

Nosso parque industrial tem uma capacidade instalada para abate de 2,8 mil cabeças por hora, superior às necessidades atuais. Estão instaladas aqui em nosso estado, três das cinco principais empresas de abate de suínos do país, entre as quais a Sudcoop, cooperativa central que congrega quatro singulares filiadas e abate atualmente cerca de 1.500 cabeças de suínos por dia, podendo nos próximos três anos passar abater diariamente 2.300 cabeças.

A certificação da erradicação da doença representa o fim de uma barreira fitossanitária que restringia a entrada de carne suína brasileira a importantes mercados consumidores como a Europa, Japão e Rússia. Com a conquista do reconhecimento de área livre, alguns reflexos já podem ser sentidos, como o novo acordo sanitário entre Brasil e Itália, o qual deverá ser discutido nesta semana em Roma, e provavelmente irá permitir a entrada da carne suína brasileira naquele país.

O abate de suínos no Brasil é de 24,6 milhões de cabeças por ano, com uma produção de l,926 milhão de toneladas. O consumo interno gira em torno de 1,806 milhão toneladas, ou seja, 10,9 quilogramas por habitante/ano. As exportações no ano passado foram de 120 mil toneladas.

O potencial de crescimento da suinocultura brasileira é grande, pois comparando o consumo per capita brasileiro que é de 10,9 quilogramas por habitante/ano, com o de outros países, verifica-se que o consumo interno ainda é muito baixo, vejamos alguns países: Dinamarca 64,3; Espanha 55,8; Alemanha 53; Hong-Kong 49; China 35,6; Itália 34,9; Estados Unidos 30,2 e Japão 16,5, denota-se que existe um grande potencial de crescimento tanto para o consumo interno como para exportação.

Portanto, é chegada a hora e a vez da suinocultura brasileira ser reconhecida internacionalmente, conquista esta que somente foi possível graças a um importante trabalho realizado pelas entidades representativas, produtores e governo, que através de uma ação integrada durante vários anos, acabou culminando com este merecido reconhecimento.

(*) Presidente da Ocepar - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná?

FRANGO

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Cotado a R$ 1,66 o quilo, o frango resfriado está com preço baixo e tendência de queda. Isto porque aumentou a produção e há oferta excessiva desde dezembro, além do período de férias que contribui para uma procura menor. No mês, já caiu 4,60 % nos supermercados. O estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), revela que os demais produtos de origem animal, como ovos, carne bovina, suína e leite, também vêm apresentando redução de valor, fazendo com que o preço do grupo tenha caído 6,69%.