VENDA DA COPEL É FATO CONSUMADO

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A Diretoria da Ocepar, reunida em sua primeira reunião ordinária do ano, recebeu os secretários da Fazenda, Ingo H. Hübert, do Planejamento, Miguel Salomão, e das Relações do Trabalho e presidente da Fiep, Carlos Gomes de Carvalho. O objetivo foi ouvir dos secretários a justificativa para a privatização da Copel, sua repercussão na economia e agricultura, e apresentar ao secretário da Fazenda um estudo e reivindicações relacionadas com o ICMS. Com a exposição e depoimentos dos secretários, ficou claro que a desestatização da Copel é um fato consumado e já em abril deve ser contratada auditoria para uma avaliação do seu valor. Um dos principais argumentos na defesa da desestatização é a atual dificuldade de investimentos, em função da legislação que ?amarra? as empresas estatais. Caso permaneça como estatal, a Copel não terá condições de competir com as demais empresas já privatizadas, num quadro de liberdade de opção de compra da energia pelos consumidores já no ano de 2004. O Brasil precisa, atualmente, fazer o equivalente a três usinas de Itaipu por ano para atender a demanda por energia.

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