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LEI QUER GARANTIR CONTINUIDADE AO PRONAF

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O Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, deverá ter sua continuidade garantida por lei. Será uma forma de garanti-lo institucionalmente depois do fim deste governo, em 2002. A intenção foi revelada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, durante reunião realizada na semana passada, no Palácio do Planalto, com líderes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

CAFÉ CONTAMINADO NÃO SERÁ INCINERADO

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O Ministério da Agricultura cancelou a autorização para incinerar 17,4 mil sacas de café contaminadas com ocrotoxina que estão em depósitos do governo federal em Maringá, Loanda e Boa Esperança, no Paraná. Os grãos serão usados em pesquisa dos laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O café foi condenado para o consumo depois da constatação de que o produto apresentou a presença do agente contaminador acima dos padrões de permissão sanitária, segundo o Laboratório de Micotoxinas do Ministério da Agricultura, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. (Gazeta do Povo)

AFTOSA: SC DESCARTA VACINAÇÃO

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O rebanho catarinense não será vacinado contra a febre aftosa. Esta decisão foi tomada ontem (3), durante o encontro realizado no município de Concórdia, que reuniu técnicos da Secretaria de Agricultura e entidades da cadeia produtiva da carne. A distância dos focos e os prejuízos econômicos conseqüentes da imunização, principalmente à suinocultura, foram os principais fatores da decisão, de acordo com informações do secretário da Agricultura, Odacir Zonta.

?BRASIL SERÁ O MAIOR EXPORTADOR DE CARNE BOVINA?

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O Brasil será o maior exportador de carne bovina do mundo. O país já conseguiu aumentar as vendas externas do produto em 40%. E o setor terá mais apoio do governo para ampliar as vendas externas. Esta foi a tônica do discurso do presidente Fernando Henrique Cardoso ao inaugurar a Expozebu em Uberaba, quando ifnormou que o Brasil vai produzir remédios genéricos também para a pecuária. O ministro da Agricultura, Pratini de Morais, também anunciou que os pecuaristas brasileiros vão sair ganhando já que o governo vai investir cada vez mais em marketing da carne brasileira no mercado internacional. Pratini afirmou que o país está comemorando um aumento de 40% nas exportações de carne bovina no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2000. O aumento é ainda maior nas exportações de suínos (150%) e de frangos (50%). (AF)

Livro: ECONOMIA E GESTÃO DOS NEGÓCIOS

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?Economia e gestão dos negócios agroalimentares: indústria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição?.Trata dos desdobramentos do agronegócio, tendo a competência como pilar dos múltiplos aspectos do funcionamento das cadeias produtivas alimentares: organização industrial, concorrência, política financeira, marketing, competitividade, perfil organizacional, transporte e logística, mercados de futuros, cooperativismo, gestão ambiental, gerenciamento de tecnologia, leilões, licitações públicas, produtos diferenciados e presença internacional. Os autores reúnem as principais experiências e conceitos do Pensa ? Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial de uma forma entrosada, coerente e lógica, tornando o livro uma fonte extremamente importante para a compreensão e aplicação do conhecimento na gestão do agribusiness. Encontra-se à disposição das cooperativas na Biblioteca da Ocepar.

EMPRESAS DE AUTOGESTÃO

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A assunção da Metalurgia Líder, de Curitiba, pelos funcionários que ingressaram com ação judicial reclamando salários e depósitos correspondentes ao INSS e FGTS, faz chegar a 169, no Brasil, o número de empresas assumidas por ex-funcionários e que agora funcionam no sistema de autogestão. Essas empresas constituíram a Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão (Anteag). No sistema de autogestão os trabalhadores são donos do capital da empresa e os seus gestores. A Líder, única fundição de aço do Paraná, começou a entrar em dificuldade há dez anos e acabou fechando no ano passado. A metalúrgica começou a funcionar ontem com o nome Indústria Metalurgia Paranaense, após superar todos os problemas criados pelo dono da empresa, que até foi preso sob a acusação de apropriação indébita.

COLETA DE EMBALAGENS

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Cerca de 30 pessoas entre revendas e cooperativas, participaram, ontem, da reunião realizada em Pato Branco para discutir a viabilização da coleta das embalagens de agrotóxicos. Após os técnicos da Ocepar terem exposto o estudo dos custos operacionais das unidades de coleta, os representantes das empresas presentes à reunião decidiram assumir a administração do posto de Renascença e tentar licenciar a construção de mais quatro unidades, cuja localização será definida em função da logística. Também decidiram não realizar a prensagem das embalagens, pois isso elevaria muito o custo das unidades. As unidades até poderão realizar a prensagem das embalagens se tiverem apoio das indústrias para ressarcimento dos custos.

Reunião em Cascavel ? Da reunião de Cascavel participaram cooperativas do Oeste e Noroeste e representantes das empresas revendedoras de agrotóxicos. A Ocepar apresentou o estudo dos custos de operação das unidades para subsidiar as discussões. Os representantes das instituições presentes optaram pela contratação de empresa terceirizada para operar os postos de recepção das embalagens. No entanto, a prefeitura de Cascavel está disposta a operar a unidade do município. Mas para isso deve gestionar junto às autoridades estaduais para obter a autorização necessária.

Buscando soluções ? A lei que obriga a coleta das embalagens de agrotóxicos começará a vigorar no dia 31 deste mês de maio, quando as autoridades iniciarão a fiscalização. Como a organização da coleta é muito complexa e há necessidade de tomada de decisões, é provável que muitas unidades não estarão funcionando até o final do mês. Por isso, inicialmente os órgão fiscalizadores não deverão aplicar as multas previstas, na condição de que as instituições estejam fazendo sua parte, isto é, tomando providências para o funcionamento das unidades de coleta. Para estreitar mais as relações entre cooperativas e revendas e esclarecendo sobre todos os aspectos práticos, ainda neste mês serão realizadas reuniões nas microrregiões. A análise da demanda e das unidades existentes(14) indicaram que serão necessário ampliar o número de unidades para facilitar a coleta. No Sudoeste já se pensa em construir mais 4 unidades.

REUNIÃO NA OCB

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Aproveitando sua viagem a Brasília, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma visita ao novo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que assumiu o cargo recentemente. Koslovski solicitou empenho da organização em resolver as questões mais importantes do cooperativismo, como o PIS/Pasep, lei do cooperativismo, recoop e reforma estatutária. O presidente da Ocepar reafirmou ao novo presidente da OCB o compromisso de apoiar a organização para solução dos problemas que afetam o cooperativismo. Koslovski também se encontrou com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, José Geraldo Fontelles, para discutir projeto de interesse das cooperativas do Paraná.

SEGURO COSESP

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Em reunião realizada ontem, entre o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o gerente técnico da OCB Ramon Belisário, o deputado Moacir Micheletto e Ariosto Antunes Culau, diretor do Departamento de Programas Econômicos da secretaria de Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, deu-se mais um passo para viabilizar o pagamento da parte restante do seguro da Cosesp ao agricultores prejudicados pelas geadas no ano passado. O objetivo da reunião foi solicitar o encaminhamento, ao Congresso Nacional, de projeto de lei que permita o IRB utilizar recursos orçamentários para pagamento das indenizações do seguro. Recentemente (18/04) o senador Osmar Dias também solicitou, ao ministro Pedro Malan, providência nesse sentido. Na reunião de ontem, o presidente da Ocepar relatou as dificuldades pelas quais passam os produtores prejudicados pela geada do ano passado, pois são considerados inadimplentes pelos agentes financeiros. O processo das indenizações da Cosesp está tramitando na Secretaria de Orçamento Federal para viabilizar a redação do projeto de lei, que só é elaborado após parecer favorável da Comissão de Gestão e Controle Fiscal quanto ao impacto fiscal no resultado primário das contas públicas. A comissão também define a movimentação e o empenho dos recursos necessários ao pagamento das indenizações. A Ocepar e a OCB continuarão em contato com a Secretaria de Orçamento Federal para acompanhar a tramitação do processo. Em função da reunião realizada ontem e da promessa de agilização do processo, é possível que seja suspensa a audiência pública que seria realizada pela Comissão de Agricultura e Política Rural para ouvir as partes envolvidas na questão da pendência do seguro da Cosesp.

?A INTROMISSÃO QUE REPUDIAMOS?

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Durante a solenidade realizada ontem(3), no Palácio Iguaçu, quando foram liberados recursos para os programas Banco da Terra, Fábrica do Agricultura e Paraná 12 Meses, a Faep e a Ocepar divulgaram nota de repúdio à instalação do tribunal de exceção em Curitiba, para julgamento do Governo do Estado em função da sua postura quanto ao movimento dos sem terras. O texto da nota de repúdio foi lida pelo diretor da Faep, João Luiz Biscaia. É o seguinte o texto da nota:

A sociedade paranaense acaba de presenciar a uma verdadeira farsa, espúria e inoportuna: um tribunal de exceção, portanto ilegítimo, julgando o comportamento legal e democrático do Governo do Estado em relação às ações predatórias patrocinadas por invasores de propriedades rurais.

Os produtores rurais paranaenses, objetos das constantes ações de invasões e de atos de ilegalidade promovidos pelos sem-terra, não podem calar-se frente ao tamanho cinismo de um julgamento de ?cartas marcadas?.

Em muitas ocasiões, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná ? FAEP e o Sindicato e Organização e das Cooperativas do Paraná ? OCEPAR, têm combatido posições governamentais de tolerância em relação às invasões, que geraram um clima de completa impunidade aos sem-terras.

Apesar dos mandados de reintegração de posse, o governo nada fazia, alegando não querer incitar mais violência; violência, contudo, que recrudescia a cada invasão e tinha como resultante os atos de ilegalidade promovidos contra os produtores rurais.

A impunidade, geradora da ousadia na afronta à lei pelos sem-terras, chegou a tal extremo que o Governo do Estado finalmente decidiu agir, cumprindo as decisões judiciais de forma simples, sem violência, fazendo com que as propriedades invadidas fossem desocupadas.

Ao cumprir a lei, o Governo e a Justiça merecem o respeito da sociedade e, em particular, dos produtores rurais paranaenses.

Em qualquer tribunal, réus devem ser os líderes dos invasores de propriedades produtivas, que manipulam famílias carentes, se servem de crianças como linha de frente de eventuais conflitos, em manobras para provocar a intranqüilidade no campo, transformando fazendeiros e seus empregados em reféns, ou expulsando-os de suas casas, na prática da depredação do patrimônio particular, do roubo de gado, produção e equipamentos.

Repudiamos a intromissão de instituições nacionais e internacionais em assuntos de interesse único da sociedade brasileira. Nem podemos permitir que se utilize da tática da distorção da verdade para ludibriar parte da sociedade a apoiar essa farsa jurídica. Somos uma nação democrática e independente e não podemos nos submeter a interesses de setores que têm se utilizado da violência e da ilegalidade para alcançar seus objetivos.

Repudiamos a farsa e apoiamos a legalidade da Justiça.

FAEP ? Federação da Agricultura do Estado do Paraná.

OCEPAR ? Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná?.

BB LIBERA RECURSOS PARA A FÁBRICA DO AGRICULTOR

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A Ocepar participa hoje (3), as 15 horas no Palácio Iguaçu, da assinatura do convênio entre o Banco do Brasil e o governo do Estado, para liberação de R$ 15 milhões que serão destinados ao Programa Fábrica do Agricultor. Deste total, o BB financia R$ 10 milhões por intermédio da linha Pronaf/Agregar, específica para pequenas unidades agroindustriais. O governo do Estado participa com R$ 5 milhões, por intermédio do programa Paraná 12 meses. Este evento terá a presença do diretor de negócios rurais do Banco do Brasil, Ricardo Alves da Conceição.

NOVA ZELÂNDIA PROTESTA CONTRA SOBRETAXA DO LEITE

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O governo da Nova Zelândia informou ontem (2) que estuda a possibilidade de denunciar o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), por causa da imposição de sobretaxa (anti-dumping) contra as importações de leite em pó procedentes daquele país. Um de seus representantes na OMC reclamou que o governo brasileiro já reduziu a sobretaxa de 110,4% para 14,4% para outro país, cujo nome não quis revelar, mas até agora não respondeu às questões de seu governo sobre o caso. Outros países afetados pela mesma investigação eram Argentina, Uruguai, Austrália e União Européia (UE).

EMPRESA ESCOLHE O PARANÁ PELO SEU CLIMA

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As condições climáticas da região norte do Estado, próprias para o desenvolvimento de cultivares, foi o fator que influiu na decisão da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), empresa privada de desenvolvimento tecnológico sediada em Rondonópolis (MT), a investir R$ 10 milhões na instalação de seu centro de pesquisa em Cambé. O objetivo da empresa, criada há sete anos por um grupo de produtores matogrossenses, com atuação limitada ao Centro-Oeste, é desenvolver cultivares de soja, algodão, milho e arroz, visando participar com 30% no mercado nacional, que movimenta atualmente R$ 350 milhões. No total serão investidos cerca de R$ 30 milhões para alcançar estes objetivos.(Gazeta Mercantil /Paraná de 3/05)

A regulamentação dos planos de saúde

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Valdir Luiz Gehlen(*)

A Lei 9656 entrou em vigor em 03 de dezembro de 1999. Até um dia antes, vejam bem, um dia antes, a regulamentação dos planos de saúde obrigava as operadoras a oferecerem os seguintes planos: 1- ambulatorial; 2- hospitalar sem obstetrícia; 3- hospitalar com obstetrícia; 4- referência (cobertura integral mais odontologia); 5- odontológico.

Não podemos sequer imaginar o que impediu que o ministro da Saúde, José Serra, tivesse tido pulso firme para manter a odontologia no plano de referência. Talvez por pressão. Acreditamos ter sido esta a razão, pois repentinamente tomou tão lamentável decisão. Não é possível falar em bem estar físico sem aceitar que a saúde comece pela boca. Esqueceu-se, no entanto, o sr. ministro, de fazer uma separação radical entre a medicina e a odontologia.

Ora, como cirurgiões-dentistas e cooperativistas, nós sabemos da importância da assistência médica. Aliás, diante do receio do fator doença, há uma maior sensibilidade das pessoas em optarem por um plano de assistência médica e, na maioria das vezes, com a clara intenção de não usá-lo. Mas, por que então fazem um plano de assistência médica? É para se prevenirem contra um infortúnio com o qual poderão defrontar-se no futuro. Diante dos altos custos da medicina e da não aceitação do fator perigo de vida, as pessoas acabam optando por um plano de assistência médica.

Diferentemente da assistência médica está a assistência odontológica, onde as pessoas, quando optam por um plano de saúde odontológico, o fazem para usá-lo. Outro detalhe que chama muito a atenção foi a Agência Nacional de Saúde (ANS) instituir os mesmos valores das mais absurdas taxas, independente do tipo de plano. Se a operadora oferece plano odontológico junto com o plano médico, as taxas são pagas uma única vez.

Para as operadoras essencialmente odontológicas, a ANS instituiu as mesmas taxas de um plano médico e poderá ou não ter a assistência médica incluída.

Com tal medida, a Agência Nacional de Saúde acaba por praticar uma tremenda incoerência, pois ignora que os custos da odontologia, quando comparados com os custos da medicina, correspondem a não mais que 20% (vinte por cento). Logo, conclui-se que as operadoras somente de planos odontológicos devem ter um valor bem diferenciado das absurdas taxas praticadas pela ANS, cerca de 20% (vinte por cento) dos valores cobrados pelos planos de assistência médica.

Este é um posicionamento de bom senso, na esperança de que o Ministério da Saúde, através da ANS, possa realmente resguardar os usuários do sistema de saúde no que se refere à utilização de planos, sejam eles médicos ou odontológicos. Porém, como cooperativistas que somos e por entendermos que o cooperativismo está adequado a uma legislação própria, nos posicionamos contra as absurdas taxas cobradas pela ANS.

Entendemos também de que a ANS não pode, não deve, e nada tem a ver com os planos antigos, quer médicos ou odontológicos, contratados antes da vigência da nova lei. Portanto, as exigências devem estar restritas aos planos após a entrada da lei em vigor. Também o famigerado plano de contas da ANS restringir-se à mesma situação.

Ao concluir, quero levantar aqui uma questão muito clara e drástica: que tipo de ação o Ministério da Saúde, através da ANS, está tomando para reconhecer a importância dos planos de saúde complementar, feitos por empresas de autogestão e cooperativas? Afinal, são estas empresas de autogestão e cooperativas ? onde não há visão de lucro - que vêm desafogar o Estado da árdua responsabilidade com a saúde? Lembremos que a própria Constituição prevê que cabe ao Estado promover e garantir a saúde da população.

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(*)Odontólogo, Valdir Luiz Gehlen é presidente da cooperativa Sicredi Saúde, de Curitiba, e vice-presidente da Ocepar.

AS PROPOSTAS AO NOVO CÓDIGO FLORESTAL

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Embora ainda seja passível de alterações em função de estarem sendo realizadas audiências públicas para ouvir a sociedade, o relator da comissão mista que analisa o Código Florestal Brasileiro, deputado Moacir Micheletto, resumiu em dez itens as principais alterações propostas:

1. Manutenção dos índices de reserva legal atualmente em vigor no Código Florestal brasileiro nas áreas de floresta (80%) até a conclusão do zoneamento econômico-ecológico nos Estados amazônicos.

2. Manutenção dos atuais 20% de reserva legal nas propriedades localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, inclusive nos cerrados, pelo mesmo prazo.

3. Ampliação ou redução da área de reserva legal na Amazônia para 80% ou 20%, conforme os indicativos do zoneamento e a critério dos governos estaduais.

4. As áreas de preservação permanente poderão ser computadas para efeito de manutenção do percentual de reserva legal.

5. Isenção da recomposição das áreas destinadas à reserva legal para as propriedades de até 25 hectares, em qualquer parte do País.

6. Introdução da figura da servidão florestal, pela qual o proprietário rural renuncia voluntariamente, em caráter temporário ou permanente, aos direitos de supressão à corte raso para uso alternativo do solo, transformando a área em Cotas de Reserva Florestal (CRF). Significa que poderá manter em sua propriedade uma reserva ecológica temporária ou permanente, sem perder o direito a futuro manejo da área.

7. Criação da Cota de Reserva Florestal (CRF), permitindo ao proprietário rural compensar a inexistência de reserva legal no imóvel com a aquisição de Título de CRF.

8. Autorização ao Executivo Federal para a instituição do Bônus de Conservação Ambiental, de forma a compensar financeiramente os proprietários rurais limitados em suas atividades por exigência da legislação ambiental.

9. Autorização ao Executivo Federal para instituir programa de fomento à recomposição de reserva legal e reflorestamento de áreas degradadas ou abandonadas com o fornecimento gratuito de sementes e mudas de essências florestais aos pequenos produtores.

10. Isenção de pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR) sobre as áreas de florestas naturais, nativas e plantadas, existentes na propriedade rural em percentagem superior às destinadas à manutenção da preservação permanente e da reserva legal.

MINISTRO DEFENDE CINTURÃO CONTRA AFTOSA

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Em reunião realizada na noite de ontem (1º de maio), o ministro da Agricultura e do Abastecimento, Pratini de Moraes, propôs ao governador do Estado do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, que a vacinação contra a febre aftosa seja retomada apenas nos municípios localizados próximos à fronteira com o Uruguai e com a Argentina. Seria criada assim uma espécie de cinturão sanitário contra a doença, o que poderia evitar uma vacinação de todo o rebanho e, portanto, que o Estado do Rio Grande do Sul perca a categoria de zona livre de aftosa sem vacinação. Na avaliação do ministro, perder esta classificação acarretaria vários prejuízos ao comércio nacional e internacional; sendo um preço muito alto a pagar. Esse preço, segundo Pratini, vale a pena ?se o nível de ameaça for muito grande?.

Focos no Uruguai próximos a 100 - A febre aftosa está confirmada em 11 departamentos localizados nas regiões oeste, noroeste e centro do Uruguai. O número dos focos, com o anúncio de mais um no departamento de Canelones, ao sul do país, feito ontem pelo secretário de Pecuária, Agricultura e Pesca, Gonzalo Gonzales, subiu em uma semana para 83. Mas nesta segunda-feira haviam ultrapassado os 90 focos, podendo chegar a 100.

SC avalia retorno à vacinação - O ministro Pratini de Moraes discute hoje (2) com o governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, a proposta alinhavada ontem com o governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, que estabelece a vacinação nas fronteiras do RS e SC contra a febre aftosa. O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, admite a vacinação no Estado desde que seja mantido o status de zona livre com vacinação, junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE) e que os produtores e técnicos sejam favoráveis. De acordo com Zonta, as decisões só serão tomadas depois de submetidas aos produtores.

Circuito pecuário antecipa reunião - Após muitas tentativas do setor produtivo, de entidades e do governo do Rio Grande do Sul, foi antecipada a reunião do Circuito Pecuário Sul, que ocorreria nos dias 9 e 10 em Florianópolis, Santa Catarina. Segundo o Ministério da Agricultura, o encontro, entre técnicos e representados será realizado nos próximos dias 5 e 6 na capital catarinense. Durante a reunião também deverão ser discutidos os resultados das auditorias em que foram submetidos os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os técnicos do MA estiveram inspecionando os três Estados durante duas semanas.

PRESIDENTE DA OCEPAR APOIA CAMPANHA CONTRA AFTOSA

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que durante a semana passada participou dos diversos fóruns realizados pelo Conesa em todas as regiões do Estado, apelou para a necessidade do engajamento dos demais setores ligados direta ou indiretamente com a produção agropecuária, participem da campanha de vacinação contra febre aftosa, iniciada ontem (1º de maio) no Paraná. Até o próximo dia 20, a meta é vacinar 9,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, atingindo uma cobertura vacinal de 100%. Na última campanha, em novembro de 2000, o índice de vacinação chegou a 98,5%. ?Precisamos imunizar todo nosso rebanho para garantirmos a permanência do status de área livre com vacinação?, lembra o dirigente cooperativista.

Exemplo para o Brasil e Mercosul - Se o Brasil e mais particularmente o Paraná conseguiu, no ano passado, o título de área livre de febre aftosa com vacinação, foi graças ao empenho de produtores, cooperativas, sindicatos, conselhos municipais, prefeituras, governos estadual e federal e demais entidades do setor agropecuário. Para o presidente da Ocepar, o Estado dá um importante exemplo para o Brasil e para o próprio Mercosul no que diz respeito ao controle sanitário animal e vegetal. ?O Paraná está realizando um trabalho inédito e muito importante no que diz respeito à sanidade agropecuária, em especial à febre aftosa. Os problemas que vêm ocorrendo na União Européia (UE) e, mais recentemente, na Argentina e Uruguai, devem servir de alerta para que não cometamos os mesmos erros?, salienta. A constituição dos Conselhos de Sanidade Agropecuário a nível municipal e intermunicipal fez com que a sociedade se organizasse e executasse um trabalho exemplar, o que vem garantindo a prevenção de entrada da doença no Estado.

Imunização é garantia de maiores exportações - Na avaliação de João Paulo Koslovski, com esta condição de área livre conseguimos alguns avanços no processo de exportação de produtos agropecuários. Nossas exportações deram um salto em 2001, comparativamente a 1999, principalmente devido aos problemas sanitários ocorridos nos países desenvolvidos, além é claro, da liberação do Paraná para exportar. Só para exemplificar, no setor de carne suína, em 1999 o Brasil exportou 90 mil toneladas; em 2001 a previsão é atingir 160 mil toneladas. ?O Brasil, hoje, dá a tranqüilidade que os exportadores desejam?, frisa o presidente da Ocepar. No caso das exportações de carne bovina, que necessita de toda uma infra-estrutura frigorífica, em 2000 exportamos 360 mil toneladas e neste ano a previsão é de 490 mil toneladas. ?Um salto significativo?, diz.

Exportações aumentam - No setor aves, em 1999, exportamos 771 mil toneladas e neste ano vamos bater a casa de mais de 1 milhão de toneladas. ?Estes números expressam bem o que representa o controle de sanidade dos rebanhos e do setor agrícola, já que na esteira dos problemas internacionais deveremos exportar cerca de 1,6 milhão toneladas de milho o que não ocorreu no ano anterior?. No último mês de março, as exportações de aves cresceram 33,97% comparando-se ao mesmo mês de 2000. O Paraná, neste primeiro bimestre exportou 40% a mais do que no ano passado, produtos como soja, café, milho, açúcar e frango. ?Por isso precisamos redobrar nossas ações e ter como exemplo o que ocorre hoje na Argentina e no Uruguai, onde focos de aftosa reapareceram, comprometendo as metas de exportações destes dois países. Realizar um trabalho sério e responsável, partindo do produtor para que faça a vacinação do rebanho, com o envolvimento mais direto das prefeituras, das entidades, dos governos estadual e federal para mantermos esta conquista e que representa ganhos significativos, agregando valor aos nossos produtos?, avalia João Paulo.

CÂMBIO ACELERA EXPORTAÇÕES AGROPECUÁRIAS

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As exportações brasileiras de produtos agropecuárias estão sendo estimuladas pelo câmbio favorável, resultado da desvalorização do real em relação ao dólar. A desvalorização do real é um fator importante para reduzir o impacto da queda dos preços de alguns produtos da pauta exportadora brasileira como soja, café, açúcar no mercado internacional. As carnes tiveram um incentivo a mais, que foi o crescimento da demanda devido aos problemas sanitários do rebanho europeu. (tabela)

BRASIL É O ÚNICO DO MERCOSUL LIVRE DA AFTOSA

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Na última sexta-feira o governo federal determinou o fechamento da fronteira com o Uruguai. Com a medida, o Brasil passa a ser o único país no Mercosul onde não há casos da aftosa. Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, estão proibidos de entrar em território brasileiro animais vivos e qualquer produto que possa ser transmissor do vírus, como material de reprodução (sêmen e embrião), carne com osso e produtos de origens animal e vegetal (incluindo grãos, como arroz, soja e milho) procedentes do Uruguai.

PALESTRA SOBRE COOPRATIVISMO EM MARINGÁ

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No mesmo dia 21 de abril, atendendo a um convite da Prefeitura Municipal de Maringá, o economista e assessor cooperativista do Sistema Ocepar, Izaias Gonçalves Lopes, encarregado do Programa de Apoio Integral às Pequenas Cooperativas - Procoope, participou de um debate com 20 mulheres interessadas na constituição de cooperativas de trabalho. Segundo José Ricardo Fucidji, da Secretaria de Governo de Maringá, a atual administração assumiu como linha prioritária de política pública o incentivo à criação de cooperativas produtivas nos mais diversos segmentos. Foi até constituído um grupo de técnicos capaz em dar apoio às iniciativas de formação e estruturação destas sociedades. O grupo já está dando total apoio a diversos interessados, micro e pequenos empreendedores do setor têxtil dispostos a se organizarem em empreendimentos cooperativos. A presença do assessor da Ocepar na reunião foi de grande valia no sentido de esclarecer o grupo sobre todos os aspectos legais para a constituição de uma cooperativa e o que a Ocepar e o Sescoop-PR podem oferecer para a viabilização deste projeto da Prefeitura de Maringá.