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A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) realizou nesta quarta-feira (09/02) mais um leilão de venda de milho. Das 403.445 mil ofertadas, foram adquiridas 269.800 toneladas, cerca de 67% do total. O leilão caracterizou-se pelos poucos lotes com ágio. Desta vez, foi no Paraná, Itambé e Ponta Grossa. Nos demais lotes, quando foi registrado ágio, tratava-se de menos de 2%. O aviso nº031 não teve nenhum lote arrematado, provavelmente por ter, em sua maioria, milho de Minas Gerais a preço de R$ 28,00 por saca, o que foi considerado alto demais. (Notícias Agrícolas)
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O corte promovido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em suas estimativas para os estoques finais de milho naquele país e no mundo nesta safra 2010/11 deu fôlego extra às cotações internacionais dos principais grãos, que já rondam picos em 30 meses. Conforme o USDA, os EUA encerrarão a temporada com 17,14 milhões de toneladas de milho em estoques, 60,5% menos do que em 2009/10 e em um contexto de demanda para a produção de etanol cada vez mais. No mundo, segundo o ministério americano, haverá 122,51 milhões de toneladas, queda de 18,5% em igual comparação.
Alta - Sobretudo por conta dessas mudanças, as cotações registraram forte alta na bolsa de Chicago, principal referência global para os preços do milho. Os contratos para maio, que ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), subiram 3,5% e superaram a barreira dos US$ 7 por bushel (US$ 7,0875) pela primeira vez desde agosto de 2008. Conforme cálculos do Valor Data, a segunda posição passou a acumular valorização de 91,42% em 12 meses.
Trigo e soja - Vinculados ao milho ou por comporem as mesmas carteiras de investimentos em commodities ou por serem alternativas a ele, trigo e soja acompanharam o movimento em Chicago. No mercado de trigo, a segunda posição (maio) registrou alta de 1,18%, fechou a US$ 9,1775 por bushel e passou a acumular ganho de 84,57% em 12 meses. Na soja, a segunda posição (maio) subiu 1,18%, alcançou US$ 14,63 por bushel e o salto em 12 meses chegou a 56,43%. Para soja e trigo, o bushel equivale a 27,2 quilos; no milho, a 25,2 quilos.
Correções - No caso do trigo, as correções efetuadas pelo USDA nos quadros de oferta e demanda dos EUA e do mundo foram marginais. No quadro da soja, os cenários americano e mundial também praticamente não mudaram, mas foram promovidos ajustes importantes para o Brasil. O órgão ampliou para 68,5 milhões de toneladas sua estimativa para a colheita da oleaginosa no país em 2010/11, ante as 67,5 milhões previstas em janeiro e as 69 milhões de 2009/10. Também a projeção para as exportações brasileiras foi ajustada para 32,3 milhões de toneladas, ante as 31,4 milhões projetadas em janeiro e as 28,6 milhões calculadas pelo USDA no ciclo passado.
Brasil - Se confirmadas as previsões do ministério americano, o Brasil responderá por 32,7% das exportações mundiais de soja em 2010/11, atrás dos EUA (43,9%) e acima da Argentina (11,8%), que teve produção e exportações reduzidas pelo USDA por causa do La Niña. (Valor Econômico)
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Uma severa estiagem atinge cerca de 6,4 milhões de hectares cultivados com trigo de inverno em oito províncias da China, ameaçando reduzir a produção de grãos do país, segundo informou ontem o Ministério da Agricultura chinês. Autoridades do governo estimam que a área afetada pela seca é maior do que a prevista pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), de 5,16 milhões de hectares em cinco províncias - Shandong, Jiangsu, Henan, Hebei e Shanxi. Juntas, as cinco províncias responderam por 67% da produção de trigo em 2009/10.
Outras regiões - O Ministério afirmou que lavouras de trigo de inverno também foram afetadas em Anhui e Gansu. Somadas, as oito províncias correspondem a 35,1% da área de trigo, onde 80% da safra da China foi produzida no ano passado. Segundo a agência de notícias Xinhua, a província de Shandong recebeu volume de chuvas 85% abaixo do normal para o período. Se não houver precipitação substancial até o fim do mês, a seca será a mais grave em 200 anos.
Queda - O analista Hu Jianjun, da corretora Hongyuan Securities, avalia que a produção de trigo da China deve cair de 3% a 5%, ou de 3 a 5 milhões de toneladas, por causa da seca. O Ministério ainda não divulgou estimativas sobre a produção de 2011/12, pois diz que ainda é muito cedo para mensurar o impacto da seca na safra. Mas o mercado futuro local reagiu fortemente às preocupações com a estiagem: o contrato de trigo para entrega em setembro na Bolsa Zhengzhou Commodities Exchange subiu 6% nesta quarta-feira. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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A Argentina deve superar os Estados Unidos, em breve, como segundo destino para as exportações brasileiras, só atrás da China, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento obtidos pelo Valor. Em janeiro, as exportações aos argentinos cresceram 35,6%, bem acima da média do aumento nas vendas externas brasileiras, de 28,2%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As exportações para os EUA cresceram apenas 15,4%. As vendas argentinas ao Brasil não seguem o mesmo ritmo, o que tem provocado sucessivos superávits nas contas bilaterais. Em janeiro, o superávit quase quintuplicou em relação ao mesmo mês de 2010.
Preocupação - O governo aponta o fato como demonstração da crescente importância da Argentina para a indústria brasileira, mas o aumento do superávit brasileiro com a Argentina preocupa a presidente do país vizinho, Cristina Kirchner, que abordou o assunto ao receber a presidente Dilma Rousseff, em Buenos Aires, no início do mês. O comunicado conjunto das duas presidentes chegou a mencionar a intenção de "continuar trabalhando para gerar um maior equilíbrio na balança comercial". O ministro de Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman, reconheceu, após a visita, que o governo vizinho quer "resolver" o descompasso comercial.
Comissão - No dias 17 e 18, haverá a primeira reunião da equipe de Dilma, chefiada pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para discutir os temas da Comissão de Monitoramento Bilateral de Comércio. O encontro será em Buenos Aires e terá como representante argentina a ministra da Indústria, Débora Giorgi.
O governo brasileiro tem argumentado que há um esforço para aumentar as compras de produtos argentinos, e que o superávit comercial é, em grande parte, compensado pelo aumento dos investimentos brasileiros na produção em solo argentino que, em 2010, chegaram a US$ 5,3 bilhões, levando o Brasil ao primeiro lugar entre os investidores do país.
Investimentos - Uma empresa de laticínios comprada pela Perdigão, Levino Zaccardi, exporta toda a produção de queijo duro ao Brasil. A Alpargatas, a maior produtora de calçados do país, é do grupo Camargo Corrêa, também proprietário da Loma Negra, primeira empresa do setor de cimentos, com 40% do mercado. Quase 50 grandes grupos brasileiros mantêm investimentos pesados no país, como a Votorantim, que anunciou recentemente ampliação de instalações ao custo de US$ 200 milhões.
Importações - Motivadas também por fábricas instaladas no país vizinho para fornecer ao mercado brasileiro, as importações brasileiras originadas na Argentina cresceram, em janeiro, quase 21%, desempenho semelhante ao da média das importações do Brasil. No caso das exportações brasileiras, o setor automotivo é o líder nas vendas ao mercado argentino, principalmente devido às autopeças, que somaram negócios de US$ 145 milhões em janeiro. As compras brasileiras de autopeças argentinas atingiram, no mesmo período, US$ 51 milhões.
Déficit - O déficit no comércio de autopeças é uma das principais queixas dos argentinos. As dificuldades encontradas na alfândega por empresas do setor levaram a firma Baterias Moura a instalar, no município argentino de Pilar, uma fábrica ao custo de US$ 30 milhões.
Ameaças - A pauta bilateral a ser discutida por Pimentel e Débora não tem graves divergências, apesar das ameaças do secretário de Comércio argentino, Guillermo Moreno, de levantar barreiras a produtos importados, inclusive brasileiros. A proximidade do período eleitoral no país vizinho, no entanto, cria o risco de que os desequilíbrios no comércio ganhem destaque no debate político local.
Participação - O resultado de janeiro eleva, de 8,6% para 9,1%, a participação da Argentina entre os mercados para as exportações brasileiras. Os EUA, que compraram US$ 1,7 bilhão em produtos brasileiros neste mês, representam 10,9%. A China segue aumentando a participação como mercado do Brasil, de 10% do total, em janeiro de 2010, para 11,7%. Mantido o ritmo de crescimento nas vendas a ambos os países, a Argentina poderá superar os EUA ainda neste semestre.
Superávit - Em 2010, o superávit nas transações comerciais com a Argentina chegou a pouco mais de US$ 4 bilhões, 172% acima do resultado do ano anterior. Neste ano, pode chegar a US$ 5,6 bilhões, segundo previsão de uma das consultorias mais respeitadas no país, a Abeceb.
China - Nas conversas mantidas em Buenos Aires, durante a visita de Dilma ao país, as equipes dos dois governos procuraram tirar o foco da discussão do comércio bilateral e apontaram unanimemente a concorrência da China como o principal problema competitivo dos exportadores dos dois países. Uma das maneiras de tentar enfrentar o problema é a promoção de missões comerciais conjuntas, em busca de terceiros mercados. A Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) já discute o assunto com o governo argentino. (Valor Econômico)
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O advogado Juraci Barbosa Sobrinho assumiu nesta quarta-feira (09/02) o cargo de diretor-presidente da Agência de Fomento do Paraná e empossou os novos diretores dos setores financeiro, jurídico, de recuperação de crédito, gestão de risco e de operações. Barbosa Sobrinho destacou o papel estratégico da Agência de Fomento como ferramenta de desenvolvimento das políticas de Estado e no apoio ao microempresário. "Vamos ampliar as articulações com o setor produtivo e acadêmico. No atendimento às pequenas empresas, vamos proporcionar orientação e qualificação. No Paraná, existem cerca de 590 mil empresas formais, das quais 99% são micro e pequenas empresas", disse o diretor-presidente, destacando a importância do setor para o avanço da economia do Estado do Paraná.
Medidas - Na solenidade, Sobrinho apresentou as principais medidas para sua gestão. O primeiro ponto será a realização de uma reunião do conselho em que os servidores da agência vão conhecer o plano de governo e as metas do governador Beto Richa no setor de fomento econômico. A Agência de Fomento é atualmente uma das principais instituições autorizadas a financiar o Governo do Paraná. Ela é responsável por prover recursos para a execução de projetos como o Trator Solidário, Paraná Urbano e Banco Social Microcrédito.
Novos diretores - A solenidade de posse foi realizada em Curitiba, na sede da Agência de Fomento. Os novos diretores que tomaram posse são Heraldo Alves das Neves (Administrativo e Financeiro), Samuel Suss (Jurídico), Luiz Antonio Leprevost (Recuperação de Créditos), Jurandir Rodrigues de Oliveira (Gestão de Riscos); e Cristina Angélica Battistuti Stephanes (Operações). (AEN)
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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em conjunto com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), está solicitando ao governo federal o pagamento imediato de R$ 163 milhões do Programa da Concessão de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, referentes a pendências de 2010, para evitar a retirada das resseguradoras do mercado de seguro rural. As três entidades estão ainda reivindicando a manutenção de recursos no valor de R$ 406 milhões destinados ao programa, já previstos na Lei Orçamentária Anual de 2011. Além disso, estão pleiteando a regulamentação do Fundo de Catástrofe. Os pedidos foram encaminhados ao governo federal por meio de ofício enviado nesta quarta-feira (09/02) aos ministros da Agricultura, Wagner Rossi; Fazenda, Guido Mantega; Planejamento, Mirian Belchior e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence.
Cortes - Na avaliação da Ocepar, Seab e Faep, os cortes de gastos do Governo Federal ameaçam inviabilizar o desenvolvimento do seguro agrícola no Brasil, colocando em perigo os investimentos que os produtores rurais farão nas próximas safras. Além disso, as entidades ressaltam que o orçamento do programa de subvenção ao seguro não está sendo cumprido desde outubro, provocando os atrasos nos pagamentos às seguradoras. De acordo com os representantes do setor produtivo paranaense, o Programa de Subvenção Econômica do Prêmio do Seguro Rural tem sido importante para viabilizar o acesso dos produtores ao seguro agrícola, já que a cobertura de perdas da produção é de alto risco diante da possibilidade de ocorrência de catástrofes, gerando custos onerosos ao agricultor. Por outro lado, ressaltam que, se não forem tomadas medidas urgentes, o país pode retroceder no processo de consolidação do seguro agrícola.
Clique aqui e confira na íntegra o documento sobre o seguro agrícola encaminhado ao governo
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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) formalizaram, nesta quarta-feira (09/02), a cobrança de medidas de apoio à comercialização de feijão para evitar que os produtores continuem a sofrer prejuízos devido aos baixos preços pagos pelo grão. Um ofício foi encaminhado pelas três entidades aos ministros da Agricultura, Wagner Rossi; Fazenda, Guido Mantega; Planejamento, Mirian Belchior e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence, e, ainda, ao presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Alexandre Magno Franco Aguiar. No documento, elas solicitam a alocação de recursos para que sejam adquiridas cerca de 120 mil toneladas de feijão paranaense por meio do mecanismo de Aquisições Diretas do Governo Federal (AGF). Pedem ainda que sejam disponibilizadas verbas para escoar 15 mil toneladas pelo Programa de Aquisição Direta de Alimentos (PAA). Entre as outras medidas solicitadas pelo setor produtivo paranaense estão a realização de leilão na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para 50 mil toneladas, a partir de fevereiro de 2011, e a disponibilização de EGF (Empréstimos do Governo Federal) para que os produtores que não sejam obrigados a comercializar a safra a preços tão baixos como os atuais.
Conab - Em ofício encaminhado nesta quarta-feira (09/02) à Ocepar, a superintendência estadual da Conab informou que está disponibilizando recursos para a realização de operações de AGF com o limite de até 100 sacas de 60 quilos, por produtor. São cerca de R$ 20 milhões que vão possibilitar a compra de 15 mil toneladas de feijão.
Clique aqui e confira a íntegra do ofício encaminhado ao governo
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A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Ocepar será realizada no 01 de abril, às 10 horas, na sede da entidade, localizada na Avenida Cândido de Abreu, 501, Centro Cívico, Curitiba (PR). Na oportunidade serão submetidos à apreciação o relatório de atividades de 2010 e o planejamento de atividades de 2011.
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O Banco do Brasil recebeu até esta terça-feira (08/02), segundo dia de Show Rural, R$ 65,8 milhões em propstas de negócios, que estão sob análise da agência do cliente e da equipe de cerca de 100 funcionários do suporte operacional em Curitiba. O montante representa 476 pedidos de financiamentos em dois dias feira, sendo 79% do volume de financiamentos pedidos pelos agricultores do Paraná (R$52,1 milhões). O Rio Grande do Sul é o segundo da lista, com 9,2% de pedidos, Mato Grosso do Sul tem 4,5%, Mato Grosso representa 2,4% e São Paulo outros 2%. Os demais estados que possuem pedidos são Santa Catarina, Goiás, Piauí, Maranhão e Ceará.
Protocolo de intenções - Nesta quarta-feira (09/02), o governador do Paraná, Beto Richa, é esperado no estande do banco montado no Show Rural, às 14 horas, para assinar no estande do banco, um protocolo de intenções para beneficiar o agronegócio do estado com o BB. O Superintendente do Paraná, Paulo Roberto Meinerz, representa o Banco na assinatura do protocolo, junto do Superintendente Regional de Governo, José Antonio Kaspreski e do Gerente da Agência Setor Público Curitiba, Marco Antonio Felicio Sanches. O protocolo tem o propósito de se firmar convênios para os pequenos, médios e grandes agricultores para o custeio da lavoura, compra de máquinas e equipamentos, florestas, e irrigação. (Imprensa BB)
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Um convênio firmado entre a Sicredi União PR, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e as empresas Frangos Canção (de Maringá) e Avenorte (Cianorte), soa como música aos ouvidos dos produtores de frangos de corte. O setor, em franca expansão, espera crescer cada vez mais para atender a forte demanda do mercado interno e ampliar as exportações.
Linha especial - O BRDE acaba de abrir uma linha especial de financiamento de R$ 10 milhões para cada uma das empresas, destinados a contemplar, por meio da Sicredi, produtores já integrados que queiram modernizar-se ou construir novos barracões. A juros de 6,75% ao ano, com prazo de até dez anos para pagar, os interessados vão poder acessar um valor máximo de R$ 300 mil. Era tudo o que eles queriam.
Crescer - Luiz Pedro, responsável pela área financeira da Frangos Canção, acredita que o financiamento estará disponível por 12 meses, "a menos que o dinheiro acabe antes". Com esse montante, segundo ele, a previsão é que 50 novos barracões para 36 mil aves cada sejam levantados. São estruturas padronizadas na dimensão de 15,30 por 150 metros, totalmente automatizadas, servidas de climatização e placas evaporativas, sistemas que aumentam o conforto das aves e reduzem o índice de mortalidade para cerca de 2%, contra os 4% de unidades mais antigas. "O que mata o frango é calor", citou Pedro. Um barracão com tais características está orçado em cerca de R$ 300 mil, sendo que a propriedade precisa ter infraestrutura para o fornecimento de água e luz, contar com telefonia, casa para o funcionário e estar ligada ao asfalto por estrada cascalhada.
Vantajoso - O presidente da Sicredi União, Wellington Ferreira, comentou que o segmento de frangos de corte tem crescido muito na região, fortalecendo a receita das propriedades. Até então, a cooperativa oferecia apenas limites de crédito abertos pelo próprio BRDE e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ele considera que, em função do juro baixo, o convênio com as avícolas é vantajoso para os produtores integrados que desejam expandir os seus negócios. (Imprensa Sicredi União)
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Dando continuidade aos trabalhos iniciados na manhã desta segunda-feira (07/02), os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop - unidade nacional) se dividiram durante esta terça-feira (08/02) em sete grupos. Dessa forma, foram colocando em prática, aos poucos, os ensinamentos sobre a metodologia para construção de planos estratégicos, criada pela empresa Macroplan.
Metodologia - "O objetivo da dinâmica é proporcionar maior aprendizado da metodologia, para que as unidades estaduais do Sescoop possam construir os seus planejamentos de forma alinhada com o planejamento estratégico da unidade nacional, considerando as diversidades de cada localidade", explicou a assessora de Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu.
Empenho - Antes da segunda rodada de discussões, que aconteceu no período da tarde, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente no local da oficina para pessoalmente agradecer o empenho de todos nessa construção que ele chamou de "transformar a teia num sistema". "Esse sempre foi o meu objetivo: construir um sistema organizado, coeso, que possa cumprir com suas funções não só nos momentos de crise", declarou o presidente. E complementou: "E fazer com que isso aconteça requer muito trabalho, perseverança e, acima de tudo, estratégia. Primeiro temos que ‘organizar a casa' para, então, realizar esse processo."
Alinhamento - Freitas ressaltou a importância desse trabalho de alinhamento, citando as exigências dos órgãos de controle, cada vez maiores, no que diz respeito a esse processo sistêmico de planejamento estratégico. "Eles querem ver em nossas ações uma preocupação ainda maior com resultados", disse. Márcio Lopes de Freitas finalizou declarando ser obrigação da unidade nacional do Sescoop propiciar suporte às organizações estaduais, e que "a tendência é que os projetos voltados para esse alinhamento nacional sejam priorizados, inclusive pelo Fundecoop". (Informe OCB)
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A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas, atingindo mais um recorde de produção. A estimativa representa aumento de 2,6% ou cerca de 3,8 milhões de toneladas a mais que a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Com relação ao último levantamento, realizado em janeiro, a produção cresceu 2,4%, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas. Já a área de cultivo deve aumentar 3,1%, alcançando 48,8 milhões de hectares. O resultado refere-se ao quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mês passado e divulgado nesta quarta-feira (09/02).
Ampliação de área - A razão do crescimento da produção é a ampliação de áreas de cultivo do algodão (56,1%), do feijão 1ª e 2ª safras (8,4%), da soja (2,8%) e do arroz (2,5%), aliada, principalmente, à menor influência do fenômeno La Niña sobre as culturas fazendo com que a má distribuição das chuvas fosse menos prejudicial à produtividade. Entre as culturas, o algodão apresenta o maior aumento de área. Os 56,1% a mais sobre a safra passada podem levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma, ou seja, 756 mil toneladas a mais. Anteriormente, foram colhidas 1,2 milhão de toneladas.
Feijão - O feijão total vem em segundo lugar, com crescimento da área de 8,4%, o que representa 3,9 milhões de hectares. A produção eleva-se em 13,6% e vai para 3,7 milhões de toneladas. A área do grão 1ª safra é de 1,5 milhão de hectares, com previsão de produção de 1,7 milhão de toneladas. Já o feijão 2ª safra tem previsão de área de 1,6 milhão de hectares e produção de 1,3 milhão de toneladas.
Soja - No caso da soja, o crescimento de 2,8% na área contribui para um volume de 24,1 milhões de hectares. A produção do grão terá aumento de 2,1%, alcançando 70,1 milhões de toneladas. A soja já está sendo colhida no Mato Grosso, Goiás e Paraná.
Arroz - A contribuição da área do arroz para o desempenho da safra, comparada a das outras culturas, foi menor. O crescimento foi de 2,5%, elevando o volume para a 2,8 milhões de hectares. No caso da produção, houve um aumento de 10%, ou 12,8 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior (11,6 milhões de toneladas).
Milho - O inverso ocorre com o milho. O grão 1ª safra tem queda de área de 0,4%, ou seja, 28 mil hectares, devendo chegar 7,7 milhões de hectares. A produção perde 3,6%, alcançando 32,8 milhões de toneladas.
Para o milho 2ª safra, a intenção de plantio é semear 5,4 milhões de hectares (+ 3,2%), para produzir 21,65 milhões de toneladas. A produção total do cereal deverá ser de 54,5 milhões de toneladas, 2,6% menor que a safra passada, que foi de 56 milhões de toneladas.
Pesquisa - A pesquisa foi realizada por 58 técnicos, no período de 16 a 21 de janeiro. Foram contatados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. (Conab)
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Em 2010, a agroindústria brasileira cresceu 4,7%, revertendo a queda (-4,8%) registrada no ano anterior. Entretanto, o resultado ficou abaixo do obtido pela indústria geral (10,5%). Ao mesmo tempo, trata-se do resultado mais elevado desde os 5,0% alcançados em 2007. Os setores associados à agricultura (4,7%), de maior peso na agroindústria, apresentaram melhor desempenho do que os vinculados à pecuária (1,8%). O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário cresceu 14,6% e o segmento de madeira, 25,2%. Após obter resultados positivos nos três primeiros trimestres de 2010 (5,2%, 6,6% e 7,3%, respectivamente), a agroindústria desacelerou no final do ano, fechando o último trimestre com queda (-0,8%).
Clima - O resultado da agricultura foi influenciado positivamente pelas boas condições climáticas em 2010, ao contrário do ocorrido em 2009, quando houve estiagem na Região Sul, principal produtora do país. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a safra de grãos de 2010 somou cerca de 149,5 milhões de toneladas, 11,6% acima do obtido em 2009 (134,0 milhões) e 2,4% maior que a safra recorde de 2008 (146,0 milhões).
Variações - Sobre o setor externo, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) indicam que o volume exportado dos principais produtos da agroindústria apresentou tais variações positivas frente a 2009: carne de aves não cortadas em pedaços (+6,4%); pedaços e miudezas de aves (+5,7%); carnes de bovinos congeladas (+2,2%); celulose (+1,7%); açúcar (+15,3%); grãos de soja triturados (+1,8%); bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (+11,0%); óleo de soja em bruto (+2,2%); e couros e peles de bovinos (0,0%). Por outro lado, registraram queda as exportações de álcool (-42,4%); fumo (-23,2%) e carne de suínos congeladas (-9,7%). (Imprensa IBGE)