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Enquanto não começa a escoar grandes volumes da safra agrícola 2010/11, o Paraná continua "devendo" no comércio exterior. Com exportações de US$ 865 milhões e importações de US$ 1,284 bilhão, o estado fechou janeiro com déficit de US$ 419 milhões em suas transações com o exterior. Esse saldo negativo, o quinto seguido, é o pior desde 1996, quando teve início a atual série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Mais um mês- Se continuar repetindo o comportamento apresentado nos últimos dois anos, o Paraná provavelmente vai emendar mais um mês de déficit agora em fevereiro. Isso porque, com a "explosão" das importações, o ano do comércio exterior do estado vem se dividindo em duas metades: uma feita de superávits comerciais - entre março e agosto, quando se concentram as exportações de soja - e outra de saldos negativos, quando os demais segmentos da economia dominam a pauta de exportações, sem, no entanto, superar as compras do exterior. Pressionado pelos vários meses de contas no vermelho, o saldo comercial do Paraná em 2010, de apenas US$ 220 milhões, foi o mais baixo em dez anos.
Janeiro - O déficit de janeiro ocorreu apesar do crescimento das vendas de produtos importantes na pauta exportadora do estado. Os embarques de carnes, por exemplo, cresceram 49% em relação ao mesmo mês de 2010; as vendas de farelo de soja praticamente triplicaram, enquanto as de equipamentos mecânicos avançaram cerca de 15%.
Avanço - Na soma de todos os produtos, as exportações avançaram 23% em relação a janeiro do ano passado. Embora importante, esse avanço não foi suficiente para que o estado conseguisse superar a marca - até hoje recorde para o mês - estabelecida em janeiro de 2008, de pouco mais de US$ 1 bilhão. Além disso, esse crescimento não faz frente à expansão das compras de importados, que, em janeiro, cresceram 41% sobre igual período de 2010. Nessa conta entram adubos e fertilizantes (alta de 169%), equipamentos mecânicos (84%), veículos e peças (53%), petróleo bruto (27%) e aparelhos e materiais elétricos (15%), entre outros.
Mercado doméstico - Uma característica dessas importações é que grande parte delas é feita pela indústria - que, em praticamente todos os segmentos, é cada vez mais deficitária em suas transações com o exterior. É o caso das montadoras instaladas no polo automotivo da Grande Curitiba. Embora suas exportações tenham crescido no ano passado, essas companhias estão bem mais voltadas ao mercado interno do que há alguns anos. Para atender ao crescente mercado doméstico, as fabricantes trazem do exterior carros inteiros, mas também peças e componentes para equipar os automóveis que serão fabricados e vendidos no Brasil; ao mesmo tempo, a baixa cotação do dólar não dá grande estímulo às vendas ao exterior. Como resultado dessa combinação, as montadoras importaram US$ 210 milhões em janeiro, mais que o triplo das exportações (US$ 66 milhões).
Perspectivas - Nada indica que as exportações da indústria, limitadas pelo câmbio, possam ter alteração significativa ao longo do ano. Por outro lado, o agronegócio promete resultados ainda mais fortes nesta temporada. Quando a colheita de soja engrenar - ela está de duas a três semanas atrasada em grande parte do estado -, é questão de tempo para que o faturamento das exportações volte a superar as despesas com importações.
A estimativa da Expedição Safra Gazeta do Povo é de que a produção paranaense da oleaginosa passe de 14 milhões de toneladas neste ano, a maior de todos os tempos. E, pelo que o cenário internacional de oferta e demanda vem indicando, o preço médio de venda da colheita será bem mais alto que o de 2010. (Gazeta do Povo)
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A indústria paranaense destina ao exterior uma fatia cada vez menor de sua produção. De acordo com o Índice Firjan de Produção Exportada (IFPE), calculado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, o porcentual vendido a outros países cai desde 2007 no estado. Em 2005, 25,9% da produção industrial era exportada; em 2007, o índice recuou para 25%; em 2009, caiu abaixo de 20% e, no ano passado, atingiu 18,7%.
Fenômeno - O fenômeno não se restringe ao Paraná. O mesmo índice mostra que, em todo o país, a fatia exportada baixou de 25% para 21,6%. Mas, como se vê, a queda no estado foi mais forte que a da média nacional. "Em 2010, a produção industrial paranaense cresceu o dobro das exportações locais, o que aponta para o direcionamento da produção para o mercado interno", explica a Firjan, em nota técnica.
Segmentos - Dos 12 segmentos industriais avaliados pela Firjan no estado, apenas quatro exportaram, em 2010, uma fatia maior de sua produção do que a registrada cinco anos antes - bebidas, combustíveis, produtos químicos e aparelhos e materiais elétricos. Esse último é o que atualmente destina a maior parte de sua produção ao exterior (37,7% do total), superando duas das principais indústrias do estado, a de alimentos (36,8%) e a de veículos automotores (31,4%). (Gazeta do Povo)
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Às vésperas da reunião ministerial do G-20, em Paris, a França ensaia um recuo para evitar uma rota de colisão com o Brasil sobre como controlar a disparada dos preços dos alimentos e regular os mercados agrícolas, após a reação do país a suas sugestões. O Valor apurou que o governo francês deflagrou um esforço adicional para explicar ao Brasil que não quer "prejudicar" os países exportadores nem buscar o controle de preços das commodities agrícolas, e sim deter a especulação com derivativos.
Polarização - A França busca visivelmente evitar uma polarização no grupo das maiores economias do mundo sobre medidas envolvendo o mercado agrícola. Mas um negociador europeu admitiu que ainda é difícil decifrar o que os franceses realmente querem, porque continuam "medindo o pulso" sobre o tema. Diante da reação de países como o Brasil, alguns negociadores acreditam que Paris não vai insistir muito em questões como a formação de estoques reguladores regionais, por exemplo.
Centro - A preocupação com os preços dos alimentos está no centro da agenda francesa no G-20. Primeiro, pela situação atual de explosão dos valores e, segundo, pela aproximação da eleição presidencial na França. O presidente Nicolas Sarkozy quer mostrar que apoia seus agricultores, que tendem para a extrema-direita.
Entre os maiores exportadores - A França continua a ser um dos dez maiores exportadores de produtos agrícolas, o que permitiu que o superávit da balança comercial do país no ano passado superasse € 7 bilhões. O governo francês vem insistindo em vincular volatilidade de preços e segurança alimentar. Para o Brasil, isso tem pouco sentido. A volatilidade dos preços agrícolas sempre existiu. O que se pode tentar buscar é previsibilidade para consumidores e produtores, dentro de mecanismos de mercado e não de intervenção estatal. O Banco Mundial alertou ontem sobre "níveis perigosos" dos preços dos alimentos, que poderiam causar instabilidade política.
Auxílio - Por sua vez, organizações internacionais mostram que o auxílio dos países desenvolvidos para a agricultura de nações mais pobres caiu de 11,5% de toda a ajuda concedida em 1983/84 para 3,5% em 2008/09. Ao mesmo tempo, os gastos com agricultura pelos governos declinou na Ásia, África e América Latina.
Renda - O rápido aumento da renda nos países emergentes mudou o padrão da demanda, aumentando os preços dos alimentos com mais proteínas, como carnes e pescado. Só na China, o consumo de carne mais que dobrou em 20 anos e pode dobrar de novo até 2030. Para o Brasil, uma solução que o G-20 deve discutir é o estímulo à produção e o fim das barreiras à importação de produtos agrícolas. (Valor Econômico)
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A edição nº 31 da revista Globo Rural, elaborada especialmente para o 23º Show Rural Coopavel, ocorrido entre os dias 07 e 11 de fevereiro, traz uma reportagem destacando os investimentos das cooperativas do Paraná em agroindustrialização. A matéria, de autoria do jornalista Valtermir Soares Jr., começa mostrando os avanços alcançados pelo setor nos últimos dez anos, seja no aumento de cooperativas, expansão no número de cooperados e no faturamento anual. "A participação das cooperativas na economia do estado pode ser sentida também nas exportações (de R$ 633,8 milhões para R$ 1,65 bilhão), na arrecadação de impostos (de R$ 412,8 milhões para R$ 1,1 bilhão) e na oferta de empregos diretos (as vagas ocupadas subiram de 27,3 mil para 63,5 mil)", diz a reportagem, ressaltando que o horizonte se mostra mais promissor ainda para o setor se forem considerados os aportes de investimentos planejados para 2011, no valor de R$ 1,3 bilhão, sendo que a maior parte - R$ 900 milhões - será destinada a projetos agroindustriais.
Estabilidade - A matéria lembra ainda que, por meio do processamento da matéria-prima fornecida pelos cooperados, as cooperativas do Paraná aumentam a renda dos agricultores, ganham competitividade e se protegem da oscilação de preço das commodities. "A oferta de produtos com maior valor agregado, assim como o crescimento da atuação no mercado, possibilitou que tivéssemos mais estabilidade e segurança em apoiar ações de trabalho de nossos associados", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, na reportagem. A revista traz como exemplos os investimentos feitos pela Cocari, de Mandaguari, no valor de R$ 115 milhões destinados à implantação de um complexo de processamento de aves. Mostra ainda que a Batavo, de Carambeí, está aplicando R$ 40 milhões na construção de um novo laticínio em Ponta Grossa, com capacidade de processar 400 mil litros por dia de leite. Traz ainda informações sobre os R$ 300 milhões que a Frimesa, de Medianeira, pretende investir até 2016, quando deverá finalizar um dos maiores projetos de industrialização de suínos do Paraná. A matéria sobre os investimentos das cooperativas também é ilustrada com a iniciativa da Coopavel, de Cascavel, que, preocupada em encontra um canal de escoamento para o trigo, está construindo um moinho, cujos investimentos deverão somar R$ 33 milhões até 2012, e que terá capacidade de processar 400 toneladas de trigo por dia.
Clique aqui e confira na íntegra a reportagem publicada na revista Globo Rural.
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A Castrolanda, organizadora do Agroleite, colocou no ar, nesta segunda-feira (14/02), o site da edição 2011 do evento que será realizado de 8 a 12 de agosto. O novo visual traz todas as informações, notícias, programação básica, mapa de distribuição das empresas, oportunidades de participação e as novidades deste importante evento da cadeia leiteira do país. Nesse novo formato a organização apresentou um conceito dinâmico e de fácil acesso ao conteúdo. Para conhecer basta acessar o endereço www.castrolanda.coop.br/agroleite. (Imprensa Castrolanda)
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A Assessoria Parlamentar da Organização das Cooperativas Brasileiras (Aspar/OCB) lançou nesta segunda-feira (14/02) mais um instrumento de interação com seu público: o blog OCB no Congresso.O blog busca facilitar o acesso aos produtos e publicações produzidos pela Aspar, colocando à disposição do Sistema OCB informações a respeito do andamento dos trabalhos legislativos.
Publicações - Algumas publicações, como a Agenda Legislativa do Cooperativismo, o estudo Eleições 2010, entre outros, estarão disponíveis permanentemente para download. Outros serão publicados de maneira periódica. Esses produtos, como a Agenda Semanal de Deliberações, o Relatório Mensal e os Discursos Parlamentares, também enviados por email, devem sempre estar atualizados. Outra inovação trazida pela blog será a publicação diária do Quadro de Medidas Provisórias, permitindo assim que os interessados tenham acesso à todas as informações em um só lugar.
Série - Para facilitar a compreensão sobre a tramitação das proposições, a Aspar divulgará também a série Entendendo o Processo Legislativo, que deve aprofundar as explicações já trazidas pela publicação Noções Básicas sobre Processo Legislativo. A ferramenta será utilizada ainda para a divulgação de notícias em tempo real e análises semanais a respeito de temas em destaque nas Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Fluxo de informações - De acordo com a Assessora Parlamentar, Tânia Zanella, "o blog será fundamental para possibilitar um fluxo cada vez maior de informações a respeito das atividades do Congresso Nacional, facilitando ainda a compreensão do trabalho de representação realizado pela OCB". Para acessar o blog, clique no banner localizado na lateral direita do portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br). (Informe OCB)
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Teve início na tarde desta segunda-feira (14/02) e segue até esta terça-feira (15/02) a 1ª Reunião da Comissão Contábil e Tributária do Sistema OCB/Sescoop. Esse grupo técnico, criado a partir do Comitê Contábil e Tributário, tem como missão propor alinhamento e posicionamento no sistema por meio da abordagem e análise de demandas das cooperativas, propondo diretrizes, discutindo e orientando sobre os novos procedimentos contábeis, estudando novos projetos de lei tributários e medidas provisórias, além de atuar como difusor dos trabalhos da comissão.
Experiência - Composto por contadores colaboradores do Sistema, contadores dos ramos crédito, consumo, saúde, educacional, infraestrutura, agro e transporte, além de auditores e consultores atuantes no sistema cooperativista, o grupo é um verdadeiro mix de conhecimentos, cujos membros, juntos, possuem longa experiência em cooperativismo.
Abertura - Presentes à abertura da reunião estiveram os superintendentes Luís Tadeu Prudente, do Sescoop Nacional, e Renato Nobile, da OCB. Luís Tadeu agradeceu a presença de todos, destacando que estão reunidos durante esses dois dias importantes colaboradores da área contábil do sistema, com a responsabilidade de tornar os processos mais ágeis e com mais resultados. "Temos aqui representantes de unidades estaduais, de diversos ramos do cooperativismo e entidades parceiras apostando na discussão de assuntos que interessam e afetam diretamente as cooperativas", afirmou Luís Tadeu.
Fundamental - Em seguida, o superintendente da OCB, Renato Nobile, reiterou o agradecimento ao grupo, ressaltando a importância do trabalho que está sendo realizado: "É fundamental o trabalho dessa equipe. A área contábil e tributária representa o 'calcanhar de aquiles' das cooperativas, que muitas vezes não estão bem preparadas."
Normas contábeis - Para ilustrar experiências relevantes relacionadas à transição das normas contábeis internacionais, foi convidado o representante do Conselho Federal de Contabilidade, Hélio Coraza, que deu início às discussões da tarde falando a respeito da aceitação das normas e problemas específicos. Em seguida, a assessora parlamentar da OCB, Tania Zanella, vai abordar o trabalho da Assessoria (fluxos e necessidades) e o assessor jurídico da Organização, Adriano Alves, falará sobre decisões judiciais. (Informe OCB)
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Será lançada, no próximo dia 23, a nova Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional. A decisão foi tomada por senadores e deputados reunidos nesta semana em Brasília. As assinaturas para a formação da nova frente já estão sendo colhidas, e a apresentação de requerimento à Mesa Diretora da Câmara solicitando o desarquivamento do projeto está prevista para esta semana.
Agenda de ações - Segundo o deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR), que participou da reunião, no lançamento da Frente será definida uma agenda de ações para articular a aprovação do Projeto de Lei Complementar 591/10, no qual é co-autor, que trata do aperfeiçoamento da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Entre outras ações, a proposta prevê a ampliação do teto de faturamento para a adesão ao Simples Nacional, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas. "A intenção é que o projeto seja aprovado em junho e a lei entre em vigor a partir de julho desse ano", afirmou Sciarra.
Formalização - De acordo com o deputado paranaense, essa proposta é de extrema importância, pois o aprimoramento da Lei Geral vai possibilitar a formalização de milhares de trabalhadores. "Precisamos aprovar essa matéria para vivenciarmos na prática as vantagens desse projeto, que vai ajudar no desenvolvimento do nosso país", pontuou Sciarra.
Participantes - Além de deputados e senadores, participaram da reunião o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva, e o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon. O deputado Marco Maia (PT/RS), presidente da Câmara dos Deputados, adiantou que o projeto será discutido na próxima reunião de líderes da Casa. (Assessoria de Imprensa do deputado Eduardo Sciarra)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, promove novo leilão de venda direta de 360 mil toneladas de milho nesta quarta-feira (16/02). A operação garante o abastecimento interno e equilibra os preços do grão em todo o país. Podem participar produtores e cooperativas de aves, de suínos e de pecuaristas de leite, indústrias de ração animal e de alimentação humana.
Origem - De acordo com os avisos nº 38 e 39, publicados pela Conab, o milho comercializado é proveniente de Goiás (39,9 mil toneladas), Minas Gerais (26,9 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (20 mil toneladas), Mato Grosso (196,9 mil toneladas), Paraná (72,4 mil toneladas) e Bahia (4,1 mil toneladas). As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a companhia vai divulgar os preços de acordo com a demanda. Essa é a 11ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a Conab promove na safra 2010/2011. Desde novembro de 2010, foram comercializadas cerca de 2,2 milhões de toneladas do produto. (Mapa)
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Com chuvas diárias e previsões meteorológicas encharcadas, os produtores de grãos do Sul do Paraná temem pela qualidade da soja e do milho. A região faz a colheita mais tarde que a maior parte do estado por causa do clima mais frio. Neste ano, os trabalhos tendem a começar ainda mais adiante. A Expedição Safra constatou, na última semana, que até lavouras amareladas são raridade na região da Lapa a São Mateus. As precipitações teriam passado do limite e começado a provocar perdas.
Preocupação - Os problemas registrados ano passado dão motivos para a região se preocupar. Pelo excesso de umidade, a qualidade da produção caiu, principalmente no caso do milho. "Foi o pior ano que já vi neste sentido. Podia render bem porque não faltou umidade, mas perdemos muito", afirma o gerente técnico da cooperativa Bom Jesus, Severino Giacomel. Segundo ele, a produtividade da soja caiu a 2,4 mil quilos (500 quilos abaixo da média estadual) e a do milho a 6,6 mil quilos por hectare (300 a menos que no resto do estado) em 2009/10.
Temor - Por enquanto, as plantações ainda podem ser salvas. O temor é baseado nas previsões meteorológicas. Segundo os produtores, será necessário atenção redobrada frente a problemas como a ferrugem e o uso de dessecantes para evitar perdas. "Ainda esperamos 3 mil quilos de soja por hectare. No milho, também deve haver aumento de produtividade, embora não possamos ainda avaliar exatamente de quanto. Mas dificilmente atingiremos o potencial máximo de produção", avalia Giacomel.
Pulverização - Em Antônio Olinto, entre uma chuva e outra, Francisco Burkot tentava adiantar o trabalho de pulverização. Com 80 hectares de soja, ele quer se antecipar ao aparecimento da ferrugem asiática, que ocorreu com força na safra passada. Burkot também já se prepara para dessecar a plantação, numa tentativa de antecipar pelo menos parte da colheita. Apesar de os aguaceiros levarem embora uma parcela dos agrotóxicos antes de os produtos fazerem efeito, afirma que não pode perder tempo. Sua meta é alcançar 3,6 mil quilos de soja por hectare, uma das melhores marcas da região.
Menos chuva - João de Almeida e seu filho Rodrigo, que cultivam 75 hectares de soja e 13 hectares de milho na Lapa, temiam seca mas agora torcem por menos chuva. A região estava entre as que mais poderiam sofrer com as estiagens previstas para ano de La Niña e agora se depara com um quadro inteiramente oposto. "No ano passado, quando fomos entregar o milho, tivemos desconto de 16% porque os grãos estavam ardidos. É produção que se perde", afirma João. Eles ainda esperam colher 300 quilos a mais de soja por hectare, chegando a 3,6 mil quilos/ha. Para o milho, não arriscam previsão.
Acima da média - As chuvas passaram do previsto em novembro, aumentaram em janeiro e chegam à metade de fevereiro acima da média no Sul do Paraná. Em setembro, a previsão era de que este mês fosse seco, mas os boletins monitorados pelos produtores diariamente pela internet mudaram drasticamente desde então. As últimas previsões para março também são de chuvas até 45% além da média. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O milho foi plantado com cerca de duas semanas de atraso em boa parte das lavouras o Sul do Paraná. No caso da soja, quem conseguiu antecipou a semeadura também em duas semanas. Nos dois casos, as chuvas determinaram o início do cultivo. O quadro tende a concentrar a colheita do cereal e da oleaginosa num mesmo período, em março. O trabalho só deve ser pausado se, novamente, a umidade interromper as máquinas no campo.
Projeto - O que está em risco não é só uma safra, mas um projeto de longo prazo, afirma João de Almeira, 39 anos. Em parceria com seu filho, Rodrigo, 20 anos, ele cultiva 14 hectares próprios e 73 arrendados. "Com bom rendimento, dá para pensar em ampliar as terras aos poucos sem sair daqui", diz Rodrigo. Para conseguir dobrar a área própria, ele precisa investir perto de R$ 300 mil, sem contar maquinário.
Exceções - O problema, dizem os produtores, é que os anos de boa produção com preços altos são exceções. Na safra do verão passado, eles tiveram a arrecadação reduzida pelas perdas no milho e pelo preço, que partia de R$ 14 a saca, apesar da importância da região da Lapa no abastecimento das indústrias do Paraná e de Santa Catarina.
Valor - Agora, o cereal vale 50% mais. A soja também está valorizada, chegando a R$ 50 a saca. Mesmo com volume de produção pequeno, João e Rodrigo antecipam as vendas. Por prevenção, fecharam contratos recentemente vendendo soja a R$ 40. "Não podemos arriscar a perder", justifica o pai. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os produtores que comprometeram parte da produção de soja na hora da compra de insumos para a safra 2010/11 devem alcançar média de preço inferior neste ano. Essa medida se torna um bom negócio quando as cotações caem na colheita, mas não é o que vem ocorrendo. Os preços subiram e a diferença chega a R$ 15 por saca de soja.
Preço - Cerca de um terço do custo de produção refere-se à compra de insumos como sementes e adubo. Na hora de ir às compras, produtores como João Francisco, cooperado da Integrada em Londrina (Norte do Paraná), não usaram dinheiro. Travaram o preço de parte da produção em um valor considerado, na época, razoável. O compromisso assumido há cerca de seis meses o obriga a entregar parte da soja a R$ 35 a saca. Depois disso, já fechou contrato de venda antecipada a R$ 45. Atualmente, a cotação se aproxima de R$ 50.
Média - Ele conta que já vendeu entre 40% e 50% da produção que deve colher em 290 hectares de soja. Continua vendendo antecipado na tentativa de fechar uma boa média. "Travei tanto assim porque lá em 2004, quando a soja foi a R$ 52, eu tinha certeza que ia chegar a 60 mas não chegou. Agora não quero arriscar tanto, vou fechando negócios a R$ 47 e esperando novas ofertas."
Comercialização - A Integrada facilita seu trabalho na comercialização. Francisco assina contrato dizendo que, quando a saca atingir determinado valor, quer vender certo número de sacas. No momento em que as cotações chegam ao patamar desejado, os técnicos apenas confirmam, por telefone, o negócio, que se assemelha a um contrato de opção.
Produtividade - Jaime Neitzke, que cultiva 82 hectares de soja e 40 de milho em Campo Mourão (Centro-Oeste do estado), espera produtividades de 3,6 mil quilos e 12 mil quilos por hectare, respectivamente, enquanto se mantém atento às cotações. "Vendi 25% da soja na troca por insumo, a R$ 36 a saca. Depois disso, comprometi mais 10% a R$ 46 reais", relata. Ele afirma que a venda antecipada pode não ser o melhor negócio, mas salva o produtor que não conta com recursos próprios ou do crédito agrícola oficial. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Se em janeiro a carne de frango foi o grande destaque das exportações brasileiras do agronegócio pelo lado dos produtos de origem animal, o milho brilhou no grupo dos vegetais. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) realçados pela consultoria Céleres apontam que os embarques do grão alcançaram 1,02 milhão de toneladas, 16,7% mais que no mesmo mês de 2010 e segunda melhor marca histórica para meses de janeiro.
Receita - Como o preço médio pago pela tonelada do produto subiu 30% na comparação, a receita oriunda das vendas ao exterior atingiu US$ 251,3 milhões, 51,7% maior. Apesar desse aumento em meio ao tombo dos estoques de milho dos EUA e à colheita menor que a esperada na Argentina - onde os produtores já ameaçam entrar novamente em greve por causa da política restritiva às exportações do governo -, o horizonte dominante para as exportações ao longo do ano ainda é de queda. A Conab estima que os embarques totalizarão 9 milhões de toneladas em 2011, quase 17% a menos que em 2010.
Bem-vindo - O sinal de que a demanda internacional pelo milho brasileiro está aquecida é bem-vindo pelos produtores nesse início de colheita da safra 2010/11 -e, portanto, de pressão sobre as cotações domésticas do grão, que seguem elevadas mas tendem a perder fôlego. No mercado disponível, informou a Céleres, na semana passada a valorização média foi de 0,5%; em Cascavel (PR) os poucos negócios fechados saíram a R$ 25, alta de 2% sobre a semana anterior.
Colheita - Segundo a Céleres, no país a colheita cobriu até agora 6,9% da área total semeada no verão - 7,7 milhões de hectares, segundo a Conab -, 2,1 pontos percentuais a menos que nessa mesma época do ano passado. Ao mesmo tempo, o plantio da safrinha já começou. Conforme a Céleres, chegou a 4,7% da área prevista (5,4 milhões de hectares, também de acordo com a Conab. Tanto a colheita da safra de verão quanto o plantio das segundas safras estaduais estão sendo diretamente influenciadas pelas chuvas.
Mato Grosso - Em Mato Grosso, onde as previsões são de chuvas abundantes ao longo desta semana, a expectativa é que o plantio da segunda safra deslanche por causa da umidade, conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT). No Estado, a "janela" ideal para esse trabalho terminará entre 20 e 28 de fevereiro, de acordo com a entidade, mas as projeções apontam para uma área plantada 7% menor.
Mais prazo - No Paraná, a Secretaria da Agricultura pediu ao Ministério da Agricultura uma prorrogação do prazo legal para o plantio da safrinha de inverno, porque o excesso de chuvas está atrasando a colheita de soja, prejudicando a entrada do milho. Pelas regras de zoneamento agrícola do governo, em alguns municípios paranaenses o prazo final para o plantio da safrinha termina no dia 20, ainda que em outros expire apenas em 20 de março, conforme informações do governo do Estado. (Valor Econômico)
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Um movimento de realização de lucros motivou a queda das cotações do milho nesta segunda-feira (14/02) na bolsa de Chicago, maior referência global para os preços dos grãos. Os contratos futuros com vencimento em maio, que ocupam a segunda posição de entrega naquele mercado - normalmente a de maior liquidez - encerraram a sessão negociados a US$ 7,0650 por bushel, em baixa de 10,75 centavos de dólar. Apesar do recuo, a segunda posição permaneceu acima da barreira dos US$ 7 e passou a acumular valorização de quase 90% em 12 meses, conforme cálculos do Valor Data.
Estados Unidos - Traders consultados pela agência Dow Jones Newswires realçaram que as projeções de aumento da área plantada e da produção de milho nos Estados Unidos na temporada 2011/12 também colaboraram para o recuo observado. Ainda assim, também notaram que problemas climáticos no México ampliaram as preocupações em relação à oferta no curto prazo, o que, teoricamente, é um novo fator altista agindo no mercado.
Soja - Para os preços da soja, o dia também foi de baixa em Chicago, para o menor patamar em duas semanas. Segundo analistas também ouvidos pela Dow Jones Newswires, nesse caso pesou o movimento de redução da exposição de investidores ao risco. Também chamou a atenção do mercado, conforme a agência Reuters, a expectativa de queda das importações chinesas do grão após o aumento observado em janeiro. No mês passado, a China importou 5,14 milhões de toneladas, 26% mais que em janeiro de 2010, mas cresce o temor de redução por causa da queda das margens de processamento devido a políticas internas de controle dos preços do óleo de soja. (Valor Econômico)
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta segunda-feira (14/02) que a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) deve ocorrer ainda neste mês e adiantou que medidas em linha com a defesa comercial serão adotadas. "É a defesa comercial rotineira. Vamos defender nossas indústrias dos ataques que fogem das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)", afirmou Pimentel, após reunião com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
Balança comercial - O ministro disse ainda que o saldo da balança comercial deve ficar positivo este ano em cerca de US$ 10 bilhões ou mais. "O saldo está positivo, mas está em queda. Nós perdemos muito em saldo", disse. "Nós não podemos ficar passivos. Temos que avançar na defesa de nossa indústria e recuperar o espaço que tínhamos na recuperação de manufaturados." Há cerca de duas semanas, Pimentel disse que os setores que poderiam ser beneficiados pela elevação das alíquotas de importação para até 35% seriam o têxtil, o de vestuário, o de calçados e o de eletroeletrônicos.
PSI - Pimentel confirmou ainda que o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) será prorrogado e informou que a Medida Provisória (MP) que detalha as condições do programa será publicada em até 48 horas. "O PSI continua e vai ser prorrogado em condições muito adequadas", afirmou, após se reunir com empresários em São Paulo. "Acho que as condições serão muito favoráveis ao que foi acordado com o setor produtivo. Os juros serão equalizados, como eram antes", acrescentou.
Política definitiva - Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, presente ao encontro, disse que Pimentel garantiu que o PSI seria uma política definitiva e que não haveria mais necessidade de prorrogá-lo. Atualmente, o PSI financia a compra de máquinas e equipamentos com juros 5,5% ao ano, prazo de dez anos e carência para o pagamento de dois anos.
Desoneração - Pimentel disse ainda que a desoneração da folha de pagamento continua a ser discutida no governo e que o debate está sendo conduzido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A intenção da presidente Dilma é avançar nessa direção e ainda neste primeiro semestre remeter para a Câmara dos Deputados medidas nessa direção, mas não posso adiantá-las", disse. (Agência Estado)
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A alta dos preços dos produtos agrícolas fez o Brasil virar o jogo na Rodada Doha, propondo um acordo setorial na agricultura para compensar a abertura que deverá fazer nas áreas industrial e de serviços. Pelos acordos setoriais, os países interessados eliminam ou reduzem significativamente as alíquotas de importação de um segmento específico. O Brasil mencionou o setor de carnes como um dos que poderiam receber cortes tarifários maiores e em ritmo mais acelerado. A proposta brasileira pegou Estados Unidos, União Europeia e outros desenvolvidos de surpresa, no momento em que a negociação de Doha se acelera, apesar do ceticismo sobre a possibilidade de ser concluída em novembro.
Mudanças - A proposta representa uma mudança na estratégia brasileira. Ao longo dos últimos dez anos de negociações, o sentimento comum era que a barganha com os EUA seria feita na seguinte base: o Brasil e outros emergentes fariam a abertura de seus mercados industrial e de serviços, enquanto os americanos cortariam substancialmente os bilionários subsídios agrícolas que distorcem o comércio mundial.
Corte - Os EUA têm proposta na mesa para cortar em 70% esses subsídios, limitando-os a US$ 14,5 bilhões por ano. Ocorre que o cenário global mudou. Com a alta dos preços das commodities agrícolas, seus produtores necessitam menos de subvenções e o montante pago para eles baixou para US$ 9 bilhões.
Foco - Diante desse cenário, o Brasil mudou o foco, de acesso ao mercado por redução de subsídios, para a troca unicamente em acesso ao mercado (corte de tarifa). O país considera que no, cenário atual, a negociação não é equilibrada e, por isso, não pode oferecer acesso ao seu mercado industrial e de serviços em troca de um ganho virtual. Em geral, os países em desenvolvimento vão cortar entre 50% e 60% de suas tarifas consolidadas. Se Doha for concluída com os americanos podendo dar US$ 14,5 bilhões de subsídios, eles não estarão cortando nada na prática, ou apenas "água", como se diz no jargão da OMC.
Commodities agrícolas - Para Brasília, a alteração no jogo é ainda mais necessária quando projeções apontam manutenção da alta das cotações das commodities agrícolas pelo menos até 2015. Na presidência do G-20, o governo francês quer propor até controle de preços e criação de estoques regionais de alimentos, para reduzir a volatilidade no mercado.
Elogio - Negociadores elogiaram informalmente a reação brasileira. A dificuldade, no entanto, é que os EUA têm uma margem para negociar subsídios, mas não seus parceiros como UE, Noruega, Suíça e Japão. Todos eles querem pegar uma carona no acesso ao mercado dos emergentes dinâmicos, sem pagar a contrapartida na área agrícola. Na verdade, a tendência é de aumento nas barreiras agrícolas.
Falta de reação - A surpresa com a proposta brasileira é ilustrada na falta de reação pública dos desenvolvidos. Até agora, 14 iniciativas setoriais foram propostas, mas só na área industrial, como químicos, produtos florestais, eletrônicos, automotivos e autopeças, têxteis e vestuário, pescado, gemas e joalheria, matérias-primas, brinquedos, bicicletas e equipamentos esportivos.
Pressões - A proposta pode refrear pressões dos EUA para os grandes emergentes participarem de liberalização adicional, sobretudo em áreas como químicos e máquinas. Recentemente, Washington passou a novo patamar de cobrança, para que eles se comprometam em abrir seus mercados em "nível similar" a dos países ricos e facilitar a entrada de produtos industriais e serviços. Os EUA argumentam que, sem melhora na oferta de acesso ao mercado nas três grandes economias emergentes - China, Índia e Brasil -, será impossível para a Casa Branca aprovar um acordo de Doha no Congresso e também com os empresários.
Rejeição - O Brasil vem rejeitando sistematicamente demandas adicionais americanas de abertura de setores sensíveis da indústria brasileira. E apresentou a proposta de setorial agrícola com cautela. Indicou que poderia contemplar eventuais ajustes para atender algumas demandas na área industrial, desde que seja compensado por maior liberalização para o setor específico de carnes, como passo inicial. Ou seja, o país pode fazer ajustes em sua oferta de liberalização, mas que estarão longe de significar uma barganha entre setoriais agrícola e industrial ou atender às ambições americanas.
Cúpula - Desde a cúpula do G-20, em Seul, em novembro, o governo brasileiro diz aos parceiros que, em sua avaliação, 98% da negociação de Doha já está concluída e só restam 2% para concessões mínimas. O governo de Dilma Rousseff parece bem menos flexível em termos de abertura do mercado brasileiro. Pela situação em que o país se encontra, o novo governo tem pouca capacidade para se comprometer com liberalização adicional.
UE Mercosul - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deixou claro em Bruxelas, recentemente, que o país está interessado em concluir a negociação birregional UE-Mercosul, mas com limitações para concessões na área industrial, por causa do real fortemente valorizado.
Última chance - Na OMC, os países repetem, até para acreditar, que agora é a última chance para concluir a Rodada Doha. É agora ou nunca, dizem em meio ao ceticismo generalizado. O embaixador Mario Matus, do Chile, conta que alguns negociadores hoje se referem à negociação como "Doha ah, ah, ah", o que provoca sorrisos irônicos.
Desafio - Para Matus, o grande desafio dos negociadores em Genebra é convencer as autoridades de que Doha ainda não morreu. O embaixador do México, Fernando de Mateo, disse que Doha corre o risco de ter o mesmo destino da fracassada Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A última rodada de negociação da Alca foi em 2003, e o governo do México acabou fechando o secretariado da negociação em 2009, na cidade de Puebla, dando o enterro como oficial. (Valor Econômico)
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