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O Ministério da Agricultura divulgou avaliação mostrando que cerca de 9,5 mil produtores de orgânicos já estão de acordo com as novas regras do setor. As normas começaram a valer desde o dia 1º de janeiro deste ano. "A meta do Ministério é chegar ao número de 15 mil agricultores cadastrados no sistema, que vale para todo o país, até o final deste ano", destaca o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. As informações foram divulgadas durante a Reunião da Câmara Setorial de Agricultura Orgânica, ocorrida entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Representantes do governo e do setor privado participaram do encontro, no Ministério da Agricultura, em Brasília.
Entidade certificadora - O agricultor que ainda não se cadastrou no sistema deve se adequar às novas regras e vincular-se a alguma entidade certificadora. Aqueles que fazem venda direta devem se cadastrar no site do Ministério da Agricultura. Os interessados também podem procurar as superintendências federais do ministério para as orientações sobre o processo de regularização. "Hoje temos três certificadoras atendendo aos interessados e três sistemas participativos. Além do credenciamento, em andamento, de mais cinco certificadoras e dois sistemas participativos", reforça Rogério Dias.
Instrumentos - Dias explica que a legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação. Os agricultores que buscarem a certificação e estiverem de acordo com as normas poderão usar o selo oficial nos seus produtos. "O selo é fornecido por certificadoras cadastradas no Ministério da Agricultura que são responsáveis pela fiscalização dos produtos", explica o coordenador de Agroecologia.
Novidades - Rogério Dias também destacou algumas novidades que surgem como oportunidade para o setor de orgânicos. "Temos a indústria de cosméticos, têxteis e sementes como áreas promissoras", diz. Segundo ele, um número cada vez maior de pessoas está interessado na origem dos alimentos que estão consumindo, dos produtos que utilizam como cosméticos, cremes e sabonetes.
Têxtil - A indústria têxtil é outra área de destaque no setor de orgânicos e se torna mais viável no Brasil. O algodão colorido naturalmente, por exemplo, é produzido em várias regiões do país. Já no caso das sementes orgânicas os benefícios também são visíveis. "A nossa legislação estabeleceu um prazo de cinco anos para que os produtores trabalhem com sementes orgânicas", informou. Para isso, o país precisa de produtores de sementes orgânicas, que agregam valor à cadeia produtiva. Assim, o produtor terá mais uma opção de renda nesse mercado que vem crescendo a cada ano. (Mapa)
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O Porto de Paranaguá movimentou em janeiro um volume total de mercadorias de 2,66 milhões de toneladas. O número representa um aumento de 28,89% em relação ao mesmo período de 2010. O desempenho do terminal paranaense é ainda mais expressivo se forem consideradas apenas as exportações de granéis sólidos (farelo de soja, soja, milho, açúcar e trigo), que aumentaram 60%, chegando a 999.659 toneladas em janeiro.
Confiança - Para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), os números traduzem a confiança de armadores e operadores na nova gestão do porto. Isso pode ser comprovado também pela comparação com portos concorrentes, como o de Santos. Segundo dados da Appa, enquanto Paranaguá registrou um aumento de 31,55% nas exportações gerais em janeiro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, no porto de Santos as exportações caíram 14%. O volume exportado pelo porto paranaense no primeiro mês do ano foi de 1,49 milhão de toneladas. Em 2010, as exportações somaram 1,13 milhão de toneladas.
Granéis sólidos - O aumento nas exportações de granéis sólidos foi impulsionado pela movimentação do milho. No primeiro mês de 2011, foram exportadas quase 300 mil toneladas do produto, enquanto que no mesmo período de 2010 foram cerca de 108 mil toneladas exportadas - o que significa um crescimento de 176%. Outro destaque foi a exportação do farelo de soja, que saltou de 186,8 mil toneladas em janeiro de 2010 para 286,2 mil toneladas este ano.
Geral - Na movimentação geral, o porto paranaense também mostra um desempenho bem melhor, com aumento de 28,89% no volume. O Porto de Santos registrou, no mesmo período, uma queda de 2% no volume total movimentado.
Recuperação - De acordo com a Appa, o desempenho do Porto de Paranaguá em janeiro representa o início de um movimento de recuperação da credibilidade e eficiência do terminal. As ações nesse sentido começaram nos primeiros dias do governo Beto Richa, com a dragagem dos berços de atracação, já concluída. A obra devolveu aos berços de atracação do Porto suas profundidades originais: de oito, dez e 12 metros. A Appa também está concluindo as reformas e melhorias no pátio de triagem, além de já ter feito toda a manutenção nos shiploaders, nos armazéns da faixa portuária e no Silo Público, o "silão".
Licença ambiental - Na semana que vem o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, vai a Brasília para tratar da licença ambiental para dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Paranaguá, obra essencial para garantir as condições ideais para movimentação de mercadorias. (AEN)
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A onda de protestos no Oriente Médio e no norte da África colocou os países da região em um ambiente de profunda instabilidade política e ameaça gerar uma crise econômica num dos mercados mais promissores para empresas do Brasil. Algumas das maiores multinacionais do Brasil mantêm operações em países árabes. Exportadores acreditam que a atual turbulência política na região não trará danos às vendas brasileiras, embora em alguns setores já se cogite mercados que possam ser alternativos ao mundo árabe.
Aumento - Nos últimos anos, as exportações brasileiras para os países árabes aumentaram 12 vezes, resultado em parte da política ofensiva do governo Lula na região. Em 2010, um quarto do superávit comercial brasileiro se deveu ao comércio com os países da região.
Risco - O risco maior neste momento de protestos e confrontos parece ser às companhias que têm bases e projetos nesses países. No Egito, por exemplo, durante os protestos que praticamente paralisaram o país nos dias que antecederam à queda do presidente Hosni Mubarak, a fábrica da Marcopolo teve de fechar as portas temporariamente.
Países - No ano passado, 61% das exportações brasileiras para a região - que totalizaram US$ 12,57 bilhões - foram para apenas quatro países: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e Argélia. Quatro itens responderam por 78,6% do total exportado: carnes, açúcares, minério e cereais.
Atento - "O setor não está preocupado, mas está atento", disse Ricardo Santin, diretor de mercados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), que reúne empresas exportadoras de carne de frango. Só o Oriente Médio importou no ano passado um total de US$ 2,23 bilhões em carne de frango do Brasil, de um total de US$ 6,8 bilhões exportados pelo país, diz a Ubabef. Nesse grupo, destaca-se a Arábia Saudita, principal cliente do Brasil. Os sauditas importaram US$ 923 milhões no ano passado - ou 550 mil toneladas de frango.
Apreensão - Uma fonte de indústria de frango, que pediu não ter seu nome citado, admitiu apreensão com a possibilidade de problemas na Arábia Saudita, mas afirmou que o país é considerado "mais estável politicamente". Questionado sobre o que os exportadores brasileiros farão se os distúrbios se espalharem para o reino saudita, Santin disse que as empresas já têm um plano de contingência. A opção, afirmou, é redirecionar o frango para outros mercados importadores, como ocorreu na crise financeira de 2008. Disse também que o Brasil tem capacidade de armazenagem, caso seja necessário, já que os estoques de carne de frango nas empresas são baixos.
Solução rápida - Santin avalia ainda que uma eventual interrupção das vendas seria solucionada rapidamente, como no caso egípcio. "No Egito, não houve quebra de contratos, algumas empresas postergaram embarques, mas não houve cancelamentos", disse ele.
Carne bovina - Na indústria de carne bovina, a expectativa também é de retomada rápida caso as turbulências se ampliem. "O problema no Egito prejudicou temporariamente as exportações, mas o país já está até comprando mais", afirmou uma fonte do setor. "O que mais preocupa [na região] é o Irã e o Egito, países com população maior e mercados mais importantes", disse a fonte do setor. Os dois países só ficam atrás da Rússia na importação de carne bovina in natura do Brasil. O Irã - não atingido até agora pela onda de protestos dos vizinhos árabes - foi o segundo maior em 2010, com US$ 807 milhões, seguido pelo Egito, com US$ 410 milhões.
Centros de distribuição - A JBS, que tem dois centros de distribuição no Egito e um escritório comercial em Dubai, informou que suas operações seguem normalmente na região. A BRF Brasil Foods tem escritório comercial em Dubai, mas atua no Oriente Médio em parceria com distribuidores locais. Segundo a companhia, as operações de distribuição e embarques estão normais.
Açúcar - Os exportadores de açúcar - segundo item da pauta das vendas brasileira para a região -, não têm relatado dificuldades associadas aos protestos em muitos países árabes, segundo Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica, entidade que reúne produtores brasileiros. "O que pode haver é uma redução da demanda de açúcar pela região, mas provavelmente as nossas exportações seriam demandadas por refinarias de outros países." Os países árabes são o terceiro maior mercado do açúcar do Brasil, depois de Índia e Rússia.
Força - Os laços comerciais entre Brasil e mundo árabe ganharam força nos anos 80, mas foi só nos últimos anos que o governo acentuou seus esforços para diversificar seus mercados e diminuir a dependência dos países centrais, diz o economista Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). Esse esforço coincidiu com a o crescimento da demanda dos países árabes por serviços e produtos, que foi alimentada pelo aumento da renda associada à alta do petróleo.
Dificuldades - Apesar do avanço no mercado árabe, as empresas brasileiras se queixam das dificuldades de atuar nos regimes fechados da região, que agora são alvo de intensa pressão popular. "Os brasileiros falam das barreiras aos investimentos, do ambiente regulatório muito instável, de regimes políticos de alto risco e também da concorrência com a China", disse Lima.
Preocupação - O economista diz que empresas brasileiras que têm sociedade com estatais devem ter razão para se preocupar com a possibilidade de os atuais regimes caírem e serem substituídos por outros que possam mudar as condições dos contratos em vigor. E mais: "Poderá sempre haver um período de indefinição nesses casos, o que poderá acarretar dificuldade de pagamentos para as empresas".
Companhias - Entre as companhias com bases na região, a Vale está construindo um complexo industrial em Omã, país que faz fronteira com a Arábia Saudita e o Iêmen - este também palco de conflitos. Até agora, porém, Omã, que tem um regime de monarquia absolutista, parece infenso à agitação no seu entorno. O empreendimento da Vale, estimado em US$ 1,3 bilhão, tem como sócio minoritário, com 30% de participação, o governo de Omã. A primeira unidade pelotizadora está entrando em fase de pré-testes. O Valor não conseguiu localizar nenhuma fonte da Vale para saber se o negócio da empresa em Omã estava sendo afetado pelos confrontos na região.
Governo brasileiro - No governo brasileiro, a avaliação é que não interessa ao país e aos investidores alianças sustentadas por governos instáveis, fruto de repressão à população. "Nossa preocupação é que haja um ambiente em que nossas parcerias e investimentos sejam de longa duração, não em situação de fragilidade política", disse ontem, de Washington, o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes. "É do nosso interesse cada vez mais democracia e participação popular; queremos nossos investimentos vistos como bem vindos, não como resultado de momentos de fragilidade na governança dos países". (Valor Econômico)
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Por décadas, a política agrícola da região do Oriente Médio e Norte da África foi extremamente simples: as exportações de hidrocarbonetos custeiam as importações de carboidratos. À medida que a agitação social e política varre a região, essa política tem duas implicações para os mercados de commodities: os países tentarão de tudo para manter elevados os preços do petróleo e acumularão estoques de alimentos, o que empurrará para cima os preços dos produtos agrícolas.
Troca - Esse intercâmbio - fornecer ao mundo petróleo e gás em troca de cereais - é claro num país como a Líbia, que é um dos maiores importadores per capita de trigo no mundo. E é também claro na Argélia e na Arábia Saudita. Não surpreende que, ao definir um nome para seu programa de ajuda ao Iraque, suspendendo parcialmente um embargo após a Guerra do Golfo (1990-91), a ONU tenha optado por Petróleo por Comida.
Recursos naturais - O Oriente Médio e o Norte da África têm pouca terra cultivável e ainda menos água. Por isso a região se tornou, nos últimos 40 anos, o maior importador mundial de alimentos, especialmente cereais. O Egito é o maior comprador mundial de trigo; a Arábia Saudita é a principal importadora de cevada. E a região é também a principal importadora de açúcar.
Dependência - É improvável que sua dependência da importação de alimentos mude em prazo previsível. A riqueza da região, baseada em hidrocarbonetos, gerada a partir da primeira crise do petróleo (em 1973-74) e a falta de responsabilização política levaram a região a soluções insustentáveis para solucionar seu problema alimentar.
Trigo - A Arábia Saudita iniciou um programa para cultivar trigo no deserto, acessando aquíferos. Com dinheiro abundante e nenhuma hesitação quanto a esgotar recursos hídricos, Riad conseguiu uma vitória inicial. O reino estava não apenas cultivando trigo suficiente para se alimentar como também para colher um excedente destinado à exportação para toda a região. Mas o sucesso veio com um preço muito alto: Riad pagou preços cinco vezes acima dos níveis internacionais. E, por fim, a água acabou. Dois anos atrás, durante a crise alimentar de 2007-08, Riad anunciou o fim de seu programa de cultivo de trigo. Desde então, o reino se tornou um dos maiores importadores de trigo no mundo.
Tendência - Com população jovem em crescimento, nos próximos dez anos a necessidade de importação de alimentos só tenderá a crescer na Arábia Saudita e na região. Seus governos parecem concordar: os países estão acumulando estoques estratégicos ou até mesmo criando suas próprias corretoras de produtos agrícolas. O menor sinal de alguma insatisfação social - especialmente se acompanhada de inflação no preço dos alimentos - é enfrentado, em pânico, com um esforço de compras no mercado internacional de alimentos, em tentativas de inundar os mercados locais com suprimentos e baixar os preços no mercado doméstico. Todos esses fatores contribuem para manter elevados os preços das commodities agrícolas em todo o mundo.
Caro - Os alimentos estão mais caros na região, e os subsídios, também maiores, e por isso a região tem todo incentivo para manter elevados os preços do petróleo. O Oriente Médio e o Norte da África estão vivendo uma crise política que para o resto do mundo constitui-se em ameaça inflacionária. (Financial Times / Valor Econômico)
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* Irineo da Costa Rodrigues
Conceitos e opiniões expressam teses que, num país democrático, são importantes na medida que levantam as discussões, enriquecem o conhecimento e clareiam caminhos. Seguidamente ouvimos conceitos, recebemos mensagens, analisamos teses e temos dificuldade de encontrar fundamento racional em tais pensamentos, talvez baseados em ideologias ultrapassadas, para não conceituar como falidas.
O que nos deixa mais estarrecido é que estes "pensadores" normalmente não defendem suas ideias, mas rotulam outros pensamentos, entidades e pessoas com pensamentos inventados, confundindo pessoas ingênuas, que, embarcando em conceitos inviáveis, comprometem o seu negócio. No dia a dia e nos últimos anos, temos assistido a pregações e iniciativas, normalmente patrocinados com dinheiro público, que não se perpetuam, não passam de modismo, cópia de programas falidos em outros regimes e que tanta perda de tempo tem causado.
Nosso país tem se destacado, nas últimas duas décadas principalmente, gerando superávit na balança comercial, devido à tecnologia e à iniciativa privada. Apesar do governo, a agricultura moderna tem impressionado países mais competitivos, mesmo perdendo competitividade quando saímos da porteira. Imaginem se o governo fizesse a sua parte.
O que mais impressiona é que toda a riqueza gerada pela moderna agricultura irriga os cofres públicos e são usados para financiar os conceitos atrasados, ONG's inimigas de nosso país e fortalecem estruturas públicas que, ao invés de remar a favor, criam dificuldades e quase sempre tentam vender facilidades.
Seguidamente assistimos a divulgação de "teses isoladas" a favor da semente crioula, agricultura orgânica ou agroecologia que, isoladamente, faliriam nosso país, os agricultores e ampliariam a fome no país e no mundo.
Quem defende estas teses tem o olhar para o passado. É como se fosse um motorista que, ao dirigir olhando pelo retrovisor, certamente iria trombar como sempre trombam. Mas também são pessoas que tem a vida ganha. Invariavelmente ganham do erário público, irrigado pelos agricultores brasileiros, e não precisam pagar a conta de seus atos, porque nós contribuintes já pagamos.
A agricultura orgânica, o turismo rural e todos estes conceitos passados serão vitoriosos, quando profissionalmente abordados e houver poder aquisitivo para pagar, uma vez que se constituem nichos de mercado.
Os adeptos, os conquistados e os sobreviventes destes conceitos só sobrevivem porque o erário público paga o improviso, socializado entre os modernos agricultores brasileiros. Há um contingente de pessoas que não quer suar a camisa e tem nestes programas uma bolsa família disfarçada, mas que estão sendo iludidos ou tem vocação para a preguiça, que por avançar devagar será alcançada pela pobreza.
Os dias atuais estão nos deixando uma lição. A queda do governo do Egito, da Tunísia e de outros foi turbinada pela fome, devido a uma falta de planejamento. Há prognóstico de que a fome mundial não vai diminuir e se ampliada vai gerar desestabilização, ameaçando a governabilidade. Guardadas as proporções vivemos este fenômeno em nosso país, com a inflação dos alimentos, devido a falta de profissionalismo de quem deveria ter o dever de ter políticas adequadas.
Uma notícia recente nos animou. O centro de pesquisa da Syngenta em Santa Tereza do Oeste, que havia sido invadida pelo MST e desapropriada pelo governo do Estado por também pesquisar sementes transgênicas, e que seria usado para implantar um centro de agroecologia, agora o próprio IAPAR declara que vai redirecionar, inclusive para pesquisas com transgênicos. Parece uma ironia? Não, a inteligência venceu a ignorância, a demagogia, o populismo e a irresponsabilidade.
*Irineo da Costa Rodrigues é engenheiro agrônomo, presidente das cooperativas Lar e Coodetec
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O desempenho obtido em 2010 pela Cooperativa de Produtores de Grãos (Copergrão) foi apresentado na Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 23 de fevereiro, na sede dos funcionários da Camilas, em Laranjeiras do Sul, com a presença de 50 associados. O sistema Ocepar foi representado pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo, João Gogola Neto.
Recebimento - No ano passado, a Copergrão registrou aumento de 18,03% no recebimento de produção, em relação a 2009, com destaque para a soja, que passou de 25.664 toneladas para 36.863 toneladas. O faturamento da cooperativa reduziu 2,7%, fato justificado pela não realização de venda do total de produtos como milho, trigo e aveia. Mesmo assim, o resultado gerado foi posito, totalizando R$ 124 mil, cujo valor foi integralmente capitalizado, proporcionalmente à produção no capital dos associados.
Desafio - O presidente da Copergrão, Lírio Antônio Parisotto, disse que o desafio para este ano é instalar tombadores nas unidades de Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu para agilizar a descarga de produtos e reduzir custos com mão de obra. Na ocasião, ele também agradeceu o apoio do Sescoop/PR na continuidade do SIG (Sistema Integrado de Gestão), que permitiu melhores controles e informações na cooperativa.
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A exemplo do que aconteceu em 2010, o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, será comemorado no próximo dia 3, em Maringá, durante programação conjunta no Pavilhão Azul do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Um grupo de associadas e esposas de cooperados da Cocamar, que integram núcleos femininos em vários municípios, participa do evento, que reunirá também representantes das cooperativas Integrada e Nova Produtiva, do Sindicato Rural de Maringá e da Sociedade Rural de Maringá (SRM). A previsão é reunir cerca de 700 convidadas. A programação começa às 13h com recepção e credenciamento, seguida de abertura às 13:30h e participação da palestrante motivacional Leila Navarro, às 14h. Após um coquetel, o Coral Cocamar apresenta-se às 16h, sendo o dia finalizado com atividades recreativas. Sistema Faep, Ocepar/Sescoop e Cesumar apóiam a realização. (Imprensa Cocamar)
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Conforme havia sido definido na Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no dia 1º de fevereiro, a Cocamar destinou cerca de R$ 13 mil, resultantes de sobras do exercício 2010, divididos em duas partes iguais, para os Hospitais do Câncer de Maringá e Londrina. Em Maringá, a entrega do cheque foi feita no último dia 17 ao diretor clínico do hospital, Paulo Guirello, por Pedro Lira Neto, da área de Projetos Sociais da cooperativa. O médico agradeceu a doação e disse que o dinheiro auxiliará na cobertura dos gastos do hospital. "Todo o valor será revertido em benefício dos nossos pacientes", afirmou.
Londrina - O gerente da Unidade de Londrina, Paulo Cesar Damião, foi o representante da Cocamar na entrega do cheque ao diretor presidente do Hospital do Câncer de Londrina, Nelson Dequech. Ele elogiou a iniciativa dos cooperados e afirmou que a Cocamar é bem vinda como parceira do hospital. "É uma contribuição muito importante para continuarmos atendendo a comunidade de toda região". No dia da AGO, os cooperados optaram por destinar o dinheiro aos hospitais ao invés de incorporá-lo ao capital social. O objetivo da iniciativa foi beneficiar um número maior de pessoas. (Imprensa Cocamar)
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As Nações Unidas aprovaram, oficialmente, o slogan para o Ano Internacional das Cooperativas (AIC), em 2012: As Cooperativas Constroem um Mundo Melhor. Ao informar os membros, no dia 3 de dezembro de 2010, o Diretor Geral da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), Charles Gould, disse que o slogan transmite uma imagem de modelo "baseado em valores". Ele disse que a ACI estava "estusiasmado" com o slogan. "Ambos os aspectos de desenvolvimento econômico e social das cooperativas estavam contidos neste valores pessoais coincidem com os princípios cooperativos. A ACI espera que um maior nível de reconhecimento público irá promover o surgimento de novas cooperativas e fomentar um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento do cooperativismo.
Oportunidade - "Uma oportunidade com este potencial não deverá surgir outra vez. Será nossa responsabilidade aproveitá-la e usá-la para relançar a marca cooperativa neste século", disse Gould. "Acreditamos que isto é essencial para fazer uma marca top-of-mind com o público." O slogan foi traduzido para os seis idiomas oficiais da ONU. Além disso, o logo do AIC está no estágio final de aprovação e deverá estar disponível nas próximas semanas.
Conscientização - O Diretor-Geral Gould disse que usando este slogan, o AIC irá despertar a necessária conscientização do público sobre o impacto sócio-econômico das cooperativas no mundo, "especialmente entre os adultos mais jovens" cujos valores pessoais coincidem com os princípios cooperativos. A ACI espera que um maior nível de reconhecimento público irá promover o surgimento de novas cooperativas e fomentar um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento de todo o cooperativismo."Uma oportunidade com este potencial não deverá surgir outra vez. Será nossa responsabilidade aproveitá-la e usá-la para relançar a marca cooperativa neste século", disse Gould. (Boletim da ACI)
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Na próxima semana, o Sescoop vai reunir o Comitê que organiza o Programa Nacional de Formação de Aprendiz. O objetivo é concluir o material didático-pedagógico para que as unidades estaduais coloquem em prática, a partir de abril, a contratação de aprendizes nas cooperativas. A Lei do Aprendiz foi criada há 11 anos e muitas cooperativas já contratam jovens com idade entre 14 e 24 anos para funções que desenvolvam a formação profissional. Clique aqui e acesse . (Informe OCB)
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O deputado federal Eduardo Sciarra (DEM/PR) destacou o trabalho desenvolvido pelas cooperativas paranaenses, em pronunciamento realizado na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (24/02), em Brasília. Sciarra falou sobre os resultados alcançados pelo setor em 2010. "Além de gerarem 1,4 milhão de postos de trabalho, as cooperativas tiveram um faturamento recorde de R$ 28 bilhões, apesar de começar o ano de 2010 com custos de produção elevados e preços baixos", frisou. Ele lembrou ainda que somente no ano passado,
as cooperativas paranaenses recolheram R$ 1,1 milhão em impostos e exportaram cerca de US$ 1.640 milhão. "Posso afirmar, com toda certeza, que o Paraná é hoje o maior produtor nacional de grãos graças à força do cooperativismo em nosso Estado", acrescentou.
PIB - O deputado destacou que a participação das cooperativas no PIB Agropecuário no Paraná chegou a 54% no último ano. "São mais de 632 mil cooperados, distribuídos nas 236 cooperativas em todo Paraná. É por conta desses números que o agronegócio brasileiro tem conseguido manter o superávit na balança comercial". Sciarra também falou sobre o Show Rural Coopavel, realizado de 07 a 11 de fevereiro, que recebeu mais de 180 mil visitantes e mostrou as novidades tecnológicas para a agricultura, pecuária e diversificação rural.
Sensibilidade - "Quero aqui cumprimentar os dirigentes e associados das cooperativas paranaense pelos resultados obtidos em 2010 e pedir que o governo federal tenha sensibilidade e visão de futuro para melhorar infraestrutura logística do sistema de transporte e portos a fim de reduzir os custos do agronegócio", finalizou o deputado.
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Duas medidas aprovadas nesta quinta-feira (24/02), em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), beneficiam produtores de arroz do Sul do país e agricultores com dívidas do Programa Especial de Saneamento de Ativos Agropecuários (Pesa). O CNM decidiu prorrogar o vencimento das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz da safra 2009/2010 por até 180 dias. Também foi aprovada a liquidação das parcelas vencidas do Pesa, com prazos e condições especiais para renegociação.
EGF - Conforme item nº 3 do resumo dos votos do CMN, as instituições financeiras estão autorizadas a prorrogar as operações de EGF de arroz, da safra 2009/2010, por até 180 dias a partir da data de vencimento atual. A resolução busca minimizar as dificuldades de comercialização da safra de arroz dos agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Permite ainda que os agricultores aguardem um melhor momento para a comercialização do produto.
Pesa- A decisão de que trata o item nº 1 do voto favorece os agricultores que possuem débitos do Pesa. Aqueles que já contam com parcelas vencidas ou com vencimento até 30 de junho de 2011 podem liquidá-las até essa data, com encargos financeiros especiais e bônus diferenciado para liquidação das dívidas. O governo regulamentou o Pesa em 1998, com o objetivo de estender o prazo das dívidas rurais antigas com valores superiores a R$ 200 mil. São vencimentos originários do crédito rural da década de 80, principalmente.O EGF é uma modalidade de crédito de comercialização que tem como finalidade financiar a estocagem de produtos. (Mapa)
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Os produtores de feijão da região Sul do país pediram socorro ao governo federal nesta semana. Uma inédita avalanche de produto importado da China e a tímida ajuda do governo aprofundaram a depressão nas cotações do feijão brasileiro. Em resposta aos produtores, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, avalia colocar travas à importação de feijão comprado abaixo do preço mínimo de garantia, hoje em R$ 80 por saca. Em três meses, o Brasil trouxe 28 mil toneladas de feijão preto do exterior - o equivalente a 8% da produção total do país.
TEC - O governo também cogita aumentar a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, hoje em 10%, para proteger a produção local. O feijão chinês tem boa qualidade e tem sido vendido no mercado entre R$ 65 e R$ 70 por saca. "É um contrassenso o que está acontecendo. Os produtores estão tendo que vender aqui a R$ 55 ou R$ 60", diz o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR).
Colheita - No Paraná, estima-se uma colheita de 893 mil toneladas de feijão, um volume 12% superior às 794 mil toneladas produzidas na safra passada. Diante do excesso de oferta do produto, o preço recuou. E alimentou as fortes oscilações. Em 2010, a saca de fejião chegou a valer até R$ 200, mas hoje não passa R$ 60. O problema é estar abaixo do preço mínimo de R$ 80.
AGF - O governo tenta ajudar com aquisições diretas (AGF) e leilões de subsídio ao frete (PEP). Até março, o governo deve adquirir 60 mil toneladas de feijão. Para as operações de PEP, serão mais R$ 50 milhões. "Esses recursos devem trazer um certo alívio. Há expectativa de que 300 mil toneladas sejam retiradas do mercado. Com isso, os preços devem reagir", prevê Micheletto.
Familiar - Mesmo com a intervenção positiva do governo federal, há quem reclame. Os produtores familiares afirmam que uma mudança nas regras das AGFs podem prejudicar quem realmente demanda liquidez. O governo autorizou a ampliação, de 100 para 500 sacas, do limite de AGF por beneficiário. Uma medida aparentemente mais abrangente pode deixar de fora algumas centenas de produtores. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcula que, dentro do limite de 100 sacas de feijão por produtor, atenderia até 5 mil produtores nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o "teto" ampliado para 500 sacas, o público beneficiado deve ficar limitado a 1 mil produtores.
Discordância - O deputado Moacir Micheletto discorda dessa avaliação: "Trata-se de uma outra boa notícia para a cadeia produtiva do feijão. Os produtores terão garantidos mais recursos para quitar suas dívidas de custeio e investimentos contraídas durante os plantios", afirma. O governo pretende, segundo o deputado, adquirir até 12 mil toneladas de feijão no Paraná. (Valor Econômico)
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Uma onda de redução das apostas de fundos de investimentos voltou a determinar a queda das cotações de trigo, milho e soja na quinta-feira (24/02) na bolsa de Chicago. Movimento semelhante, também vinculado a decisões financeiras derivadas da crise no Oriente Médio e no norte da África, fez os preços despencarem na terça-feira (22/02), mas na quarta-feira (23/02)coberturas de posições haviam recuperado parte das perdas.Na volta da maré negativa, o trigo sofreu mais. Os contratos com vencimento em maio - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - fecharam a US$ 7,8250 por bushel, em baixa de 15,75 centavos de dólar (1,97%). Ainda assim, cálculos do Valor Data apontam para alta de 52,31% em 12 meses.
Segunda posição - Os futuros de segunda posição do milho (maio) caíram 0,82%, para US$ 6,9650 por bushel, novamente abaixo da marcante barreira dos US$ 7, mas ainda acumulam valorização de 80,32%, enquanto a segunda posição da soja (maio) registrou queda de 0,17%, para US$ 13,2925 por bushel, e teve os ganhos acumulados reduzidos para 38,03%.
Fundamentos - Ainda que as turbulências na Líbia e seus reflexos sobre as cotações do petróleo e outros ativos tenham desviado investimentos das commodities agrícolas nesta semana, analistas estrangeiros e brasileiros acreditam que os fundamentos de oferta e demanda ainda indicam que os mercados de grãos deverão permanecer com preços sustentados pelo menos até a definição dos plantios no Hemisfério Norte na próxima safra (2011/12).
Semeadura - Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, lembra que mais de 90% da produção mundial de cereais está acima da linha do Equador, onde a semeadura ganhará força em abril e maio. A partir daí começará o tradicional período de "mercado de clima" nas bolsas de grãos, quando o comportamento climático nos principais países produtores do Hemisfério Norte, sobretudo os Estados Unidos, terá forte influência na formação dos preços.
Produção mundial de trigo - Conforme levantamento divulgado na quinta-feira pelo International Grains Council (IGC), na atual temporada (2010/11) a produção mundial de trigo será de 648 milhões de toneladas, 30 milhões a menos que em 2009/10, e a de milho chegará a 811 milhões de toneladas, queda de 2 milhões de toneladas em igual comparação. Nos dois casos, há queda de estoques. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)
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A legislação ambiental do país deve prever não só a punição daqueles que degradam a natureza, mas também incentivar a preservação dela. Esta é a principal conclusão de um estudo sobre leis ambientais brasileiras divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea), na capital paulista. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro e integra também uma pesquisa mais ampla sobre sustentabilidade ambiental no Brasil produzida pelo instituto. Na publicação, dedicada exclusivamente à análise da legislação ambiental do país, pesquisadores do Ipea trabalharam com especialistas de 50 outras instituições.
Mecanismos - A advogada Patrícia Iglecias Lemos, professora da Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Direito Ambiental, foi umas das coautoras do estudo. Segundo ela, o Brasil tem leis que já reconheceram que o acesso a uma natureza preservada é um direito fundamental, o que é positivo. Entretanto, a legislação nacional ainda não conta com mecanismos que efetivamente preservem esse bem comum. O advogado Yuri Rugai Marinho, especialista em leis ambientais, disse que isso não acontece porque a legislação é focada em punir os que degradam o meio ambiente. Essas punições, entretanto, são de difícil aplicação devido à ineficiência de órgãos fiscalizadores e a questões jurídicas não levadas em conta na época da elaboração da lei.
Preservação - Por isso, para Marinho e outros autores do estudo do Ipea, seria mais eficaz que as políticas públicas incentivassem a preservação. Assim, quem atualmente está derrubando árvores ilegalmente, por exemplo, pensaria também em quais as vantagens de preservar a mata, além de quais as punições ele está sujeito por cometer esta ilegalidade.
Conservador - "A Lei de Crimes Ambientais [9.605/1998] tem um aspecto conservador", disse Marinho, citando uma das leis ambientais mais punitivas em vigor hoje no país. "Ela não pode ser tão punitiva. Tem que ter um caráter incentivador também." Segundo ele, leis mais recentes, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010, e a Lei da Mata Atlântica, de 2006, já preveem alguns estímulos à preservação. Leis desse tipo, entretanto, ainda são poucas e precisam ser ampliadas pelo país, defendeu. (Agência Brasil)
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A Embrapa Gado de Leite, com sede em Juiz de Fora (MG), quer instalar um Centro de Inteligência do Leite no Paraná. O Centro vai reunir os principais indicadores econômicos e agrícolas do leite e derivados, que são informações fundamentais para o acompanhamento da pecuária leiteira no Estado e elaboração de políticas públicas. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira (23/02) pelo chefe da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e ao diretor-geral Otamir Cesar Martins.
Referência - Para Duarte, o Paraná é referência em produção de leite, destacando-se como um dos principais produtores do País. Segundo pesquisa de Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2009, o Estado é o terceiro maior produtor de leite do País, com uma produção 3,3 bilhões de litros de leite, que corresponde a uma participação de 11,5% sobre a produção nacional.
Informações - O Centro de Inteligência do Leite, já criado com sucesso em Minas Gerais, reúne todas as informações de leite num só local. Os custos de produção são levantados com metodologia padronizada e com abrangência para todas as bacias leiteiras, detalhou Duarte Vilela.
Apoio - Ortigara disse que vai avaliar a proposta, mas antecipou que apoia as iniciativas de impulsionar o crescimento da pecuária leiteira no Paraná, porque é um setor que gera renda mensal ao agricultor. Ele destacou que a produção de leite vem se expandindo da região de Castro e Carambeí, onde há uma produção de alta tecnologia, para as regiões Oeste e Sudoeste que ainda têm desafios a serem vencidos. "São três regiões que precisam ser fortalecidas e ainda temos a alternativa de levar a pecuária leiteira para algumas regiões do Arenito, no Noroeste", anunciou.
Discussão - Segundo o secretário, na próxima semana vai reunir representantes da Secretaria com o Sebrae e Senar para discutir medidas que possam dar suporte à melhoria de empresas ligadas à pecuária leiteira. "O objetivo é melhorar toda a cadeia produtiva com o auxilio do Banco do Brasil, que se dispôs a financiar empreendimentos e projetos viáveis", disse.
Novo gestor - Além da proposta do Centro de Inteligência, Duarte apresentou também a indicação de Rogerio Dereti para ser o novo gestor e representante da Embrapa Gado de Leite para a região Sul do País, sediado na Embrapa Floresta, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo Duarte, o objetivo é renovar a parceria entre o governo do Paraná e a Embrapa Gado de Leite. Duarte Vilela estava acompanhado da chefe-adjunta de Comunicação e Negócios da Embrapa Gado de Leite, Elizabeth Nogueira Fernandes. (AEN)