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O governo pretende endurecer as regras de controle de entrada de produtos importados no país, exigindo, para o desembaraço nas alfândegas, os mesmos certificados de segurança e especificações técnicas hoje exigidas das empresas brasileiras para colocar seus produtos no varejo, informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em entrevista ao Valor, pouco antes de viajar para a China. Com os chineses, ele quer discutir um acordo para tornar a Embraer fornecedora de jatos executivos ao país.
Disparidade - O ministro vê disparidade entre as regras sanitárias, de segurança, metrificação e embalagem para a produção doméstica e a importada. Uma das ideias é que o Inmetro exija certificados de qualidade para a concessão de licença de importação. "Em segurança, por exemplo, que é normatizada e fiscalizada pelo Inmetro, o controle é feito na ponta do consumo, depois de internalizada a mercadoria, na loja. Um brinquedo importado é testado depois de já estar na loja", afirma.
Armas legais - O Brasil vai usar as armas legais aprovadas pela Organização Mundial do Comércio para isso. "No caso de calçados, por exemplo, está aparecendo também a triangulação. Fizemos a sobretaxa ao calçado chinês e está aparecendo venda desses produtos via Malásia, Indonésia", aponta. "Vamos tomar medidas contra isso".
Parceria estratégica - Pimentel diz que as medidas em estudo não visam importações de um país específico, como a China, com a qual o Brasil deve ter "uma estratégia de convivência" e não de enfrentamento. Ele vê a necessidade de uma parceria estratégica de longo prazo entre os dois países. "Eles têm de absorver quatro ou cinco Brasis inteiros no mercado de consumo e nós precisamos construir uma China de infraestrutura. Quem sabe uma coisa não complemente a outra".
Embraer - Um dos exemplos de projeto de longo prazo pode envolver a Embraer. Ele afirmou que em seus contatos com autoridades chinesas vai falar claramente sobre a empresa, que investiu na China sem resultados. "Vamos dizer para eles que, na visita da presidente Dilma, até como gesto de boa vontade, eles poderiam anunciar algo em relação à empresa". Como a China parece disposta a entrar no mercado de jatos regionais, diz Pimentel, a Embraer poderia ser a grande fornecedora de jatos executivos ao país. As medidas de proteção contra importados devem ser anunciadas em abril, assim como a redução gradativa dos tributos cobrados sobre a folha de pagamentos, diz o ministro. (Valor Econômico)
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A deputada Rosane Ferreira (PV/PR) foi confirmada pelo Partido Verde como titular na Comissão de Desenvolvimento Urbano na Câmara dos Deputados, onde serão discutidos os grandes problemas da maioria das cidades brasileiras como transporte coletivo e mobilidade urbana, saneamento básico, violência urbana, resíduos sólidos e uso e ocupação do solo. "Teremos muito trabalho pela frente. E essa é a função do parlamentar, discutir problemas, propor soluções, dialogar e lutar pelo que acredita ser o melhor para as pessoas e para as cidades", ressalta a deputada.
Pauta - Na pauta entram as obras inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, como infraestrutura, aeroportos, turismo, cidades, acessibilidade, sustentabilidade e muitos outros. Também é prerrogativa da CDU discutir e propor políticas públicas de saneamento básico, uso do solo nos centros urbanos e até o enfrentamento de questões que envolvem o meio ambiente como a destinação adequada dos resíduos sólidos.
Reforma Política - Rosane também é suplente na Comissão Especial da Reforma Política e defende diversas alterações na atual legislação, como o voto distrital misto e o financiamento público de campanhas. "Através da reforma política, a mãe de todas as reformas, vamos melhorar a qualidade dos gestores públicos e promover as mudanças necessárias para melhorar a vida das pessoas", ressalta. A deputada pretende ainda participar ativamente de debates nas frentes parlamentares Ambientalista, da Saúde, das Ferrovias e do Combate ao crack. (Assessoria de Imprensa da deputada Rosane Ferreira)
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A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) promove, juntamente com a Ocepar e a Fetaep, um café da manhã para discutir o encaminhamento da votação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) ao Código Florestal Brasileiro. Será nesta quarta-feira (02/03), às 8hh30, no restaurante do Senado Federal, em Brasília, com a presença de parlamentares da bancada paranaense e de outros estados e de representantes do setor produtivo, entre eles, o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, e dos presidentes das três entidades: João Paulo Koslovski, da Ocepar; Ágide Meneguette, da Faep, e Ademir Mueller, da Fetaep.
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Na última sexta-feira (25/02) a Unimed Londrina sediou o 1ª ciclo de capacitação em Responsabilidade Social e Sustentabilidade, promovido pela Federação das Unimeds do Paraná em parceria com a Fundação Unimed, entidade nacional que dá subsídios em educação.
Colaboradores - A primeira fase da capacitação foi aberta a todos os colaboradores das Unimeds da Região 2 (norte do Paraná), que direta ou indiretamente lidam com a Responsabilidade Social e Sustentabilidade da empresa. Os ministrantes foram o analista em Responsabilidade Social da Unimed Paraná, Yuri Beltramin, e o consultor de Responsabilidade Social da Fundação Unimed, Leonardo Venâncio.
Conhecimento - O objetivo da primeira fase do ciclo de capacitação foi nivelar o conhecimento dos colaboradores das singulares paranaenses nos temas que incluem responsabilidade social e sustentabilidade. Segundo a especialista em RS da Unimed Londrina, Fabianne Piojetti, essa atividade vem complementar um trabalho que se iniciou em 2009, quando foi realizado um diagnóstico entre todas as singulares paranaenses para apurar o nível de conhecimento em responsabilidade social.
Diagnóstico - "Há dois anos o Yuri e o Leonardo estiveram em todas as singulares do Paraná promovendo esse diagnóstico com o objetivo de que todas as Unimeds do estado pudessem evoluir na questão da RS. Em 2010 foi criada uma Política de Sustentabilidade Estadual, que as singulares podem tomar como base e adaptá-las para a sua realidade local", explica.
Fases - O ciclo de capacitação terá mais quatro fases, sendo uma presencial e três por vídeo-conferência. As datas para as próximas capacitações ainda não estão definidas mas, segundo os organizadores, terão um teor mais prático, com sugestões de projetos em Responsabilidade Social. (Imprensa Unimed Londrina)
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Foi realizada no último sábado (26/02), em Carambeí, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Batavo Cooperativa Agroindustrial. Na ocasião, os associados aprovaram as contas do exercício de 2010, bem como orçamento para 2011 e novos investimentos, além de assuntos gerais. Também foram eleitos os novos conselheiros fiscais. Esteve presente ao evento, o superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa.
Homenagem - Como de costume, na abertura da AGO, a cooperativa homenageia o associado que completa 50 anos. Neste ano, foi a vez do associado Franke Dijkstra, que fez parte da diretoria da Batavo por mais de 10 anos, contribuindo muito para a gestão da cooperativa e desenvolvimento dos cooperados em suas atividades. Foi um dos idealizadores do sistema de plantio direto na palha na região dos Campos Gerais e um dos fundadores da Fundação ABC - instituição de pesquisa e divulgação de tecnologia agropecuária. Como homenagem alusiva, recebeu do presidente, Renato Greidanus, uma placa do cooperativismo praticado e uma obra pintada por artista local, retratando-o realizando colheita de milho na primeira colheitadeira importada na região.
Industrialização - Para o presidente da Cooperativa, Renato Greidanus, 2010 foi um ano de grandes conquistas, onde a cooperativa fez intensos investimentos para ampliar sua atuação, além da industrialização na pecuária. "2010 foi um ano favorável para que a cooperativa realizasse metas corporativas em benefício dos associados, principalmente no âmbito de empreendedorismo. Muitos projetos estão sendo concluídos e começam a operar em sua totalidade graças a confiança que o quadro social deposita em nossa gestão", comentou o presidente, em tom de agradecimento.
Confraternização - Ao final do evento, a cooperativa promoveu um almoço nos jardins do Clube Social de Carambeí, como forma de retribuir o intenso trabalho dos associados no ano que passou e criar um clima de confraternização.
Faturamento - A Cooperativa Batavo fechou o ano com 541 associados, atuando em mais de 30 municípios do Estado, com um faturamento na ordem de R$ 680 milhões, resultando num faturamento médio por produtor de quase R$ 1.300.000,00. (Imprensa Batavo)
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Na busca por apresentar as melhores condições de trabalho aos funcionários da cooperativa, a Copagril em parceria com o Serviço Social da Indústria, o Sesi, está desenvolvendo a chamada "Semana da Indústria Saudável". Este projeto faz parte de uma série de avaliações que estão sendo realizadas nos funcionários das Unidades Industriais, como a de aves e de rações. O Sesi está promovendo, por exemplo, consultas onde são mensurados a higiene bucal, teste de pressão arterial e glicemia. Também está sendo aplicado um questionário com 80 questões sobre condições de saúde e estilo de vida. Os testes são, em sua maioria, ou seja 70%, sobre estado físico e 30% sobre o psicológico. "Com o consentimento da companhia, aplicamos os testes psicológicos e físicos, apuramos e mandamos os dados à central do Sesi, em Brasília. Depois, eles retornaram com os resultados. Assim, a cooperativa terá um diagnóstico onde pode melhorar e aprimorar em termos de condições aos trabalhadores", comentou Ivanir Krug, da Unidade do Sesi de Marechal Cândido Rondon.
Cronograma - A expectativa dos organizadores, representantes do Sesi, é que a Semana da Indústria Saudável vá até o final desta semana na Copagril, visitando e consultando 80% do plantel geral de funcionários das áreas industriais, iniciado nesta segunda-feira (28/02) pela Unidade Industrial de Aves, passando pelas Unidades Industriais de Rações de Rondon e Entre Rios do Oeste. "A ideia é apresentar os resultados a diretoria e encarregados sobre quais são os principais pontos a ter um cuidado especial e quais as melhores soluções para saná-los, mas sem dúvida sempre pensando no bem-estar dos funcionários", concluiu Ivanir.
Excelência - Como estas Unidades Industriais trabalham sempre em busca da excelência em termos de higiene e conservação para que seja possível estar sempre exportando e cada vez mais em outros mercados internacionais, se faz necessário pensar na saúde, física e mental dos funcionários de forma mais acentuada. Este tipo de parceria enaltece a atuação e a preocupação da cooperativa com a vida e a saúde de seus colaboradores, afinal, eles são responsáveis pela produção de nossos alimentos e rações animais. (Imprensa Copagril)
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A Cocamar, por meio da sua linha de produtos Purity, vai patrocinar sete artistas paranaenses que representarão o Estado no XVI Circuito Internacional de Arte Brasileira promovido pelo Colege Arte de Belo Horizonte (MG). Para isso, a cooperativa criou o concurso "Fazendo Arte com Sabor" em que serão selecionados artistas que desenvolverem as obras mais criativas, utilizando embalagens cartonadas em sua composição, nas modalidades escultura, pintura em óleo sobre tela, acrílica, aquarela, pastel, carvão, grafite, desenho ou fotografia.
Regulamento - O concurso, que foi aberto no último dia 14, é válido para o Estado do Paraná e está restrito a participantes maiores de 18 anos de idade e que cumprirem os requisitos estabelecidos no regulamento (disponível no site www.purity.com.br). Os trabalhos devem ser enviados esta terça-feira (1º/03) e após a primeira avaliação, 14 seguem para Belo Horizonte, onde apenas 7 serão selecionados. Os prêmios, para os ganhadores será o pagamento da taxa de inscrição no XVI Circuito e todas as despesas de deslocamento e apresentação das obras na Áustria, Espanha, Portugal e, por fim, no Brasil, onde poderão ser comercializadas. Os nomes dos artistas ganhadores serão divulgados, naquele mesmo site, a partir das 16h do dia 15 de março. (Imprensa Cocamar)
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"Cooperativas Constroem um Mundo Melhor", foi o slogan escolhido oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Ano Internacional das Cooperativas. O Diretor Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, disse que o slogan transmite uma imagem de modelo baseado em valores, e que ambos os aspectos de desenvolvimento econômico e social das cooperativas coincidem com os princípios cooperativos. A ACI, segundo Gould, espera que um maior nível de reconhecimento público promova o surgimento de novas cooperativas e fomente um ambiente legislativo e regulatório favorável ao crescimento e desenvolvimento do cooperativismo no mundo.
Tradução - O slogan, em inglês, "International Year of Cooperatives 2012: Co-operative enterprises build a better world" foi traduzido para os seis idiomas oficiais da ONU. A OCB, juntamente com as lideranças do cooperativismo, definiu como melhor tradução em português "Cooperativas Constroem um Mundo Melhor". Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o tema sugere ações que tenham por objetivo mostrar as empresas cooperativas e sua possibilidade de desenvolvimento inclusivo, tais como: ações de empoderamento feminino, inclusão de jovens e oportunidades de empregos, encorajando o empreendedorismo e mostrando o cooperativismo como instrumento minimizador da pobreza.
Coordenação de ações - Freitas diz ainda que a instituição vai coordenar as ações em âmbito nacional e planeja trabalhar em conjunto com o Governo Federal para alcançar o sucesso das atividades previstas para o Ano Internacional das Cooperativas no Brasil. "Esperamos que tais iniciativas fortaleçam o cooperativismo frente à opinião pública brasileira fazendo, assim, de 2012, um ano ímpar para o cooperativismo brasileiro", conclui Freitas. (Informe OCB)
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Os Estados Unidos irão plantar na próxima temporada a sua maior área de soja e milho da história, mas, ainda assim, o país vai precisar de mais dois anos para reconstruir os seus estoques de grãos e frear o aumento dos preços no mercado internacional. A avaliação foi feita pelo USDA, o departamento norte-americano de agricultura, durante o seu fórum mundial do agronegócio, o Outlook Forum, na semana passada em Arlington, no estado da Virgínia.
Estimativas - De acordo com as estimativas apresentadas pelo governo norte-americano durante o encontro, os EUA irão semear neste ano recordes 31,5 milhões de hectares de soja e 37,2 milhões de hectares de milho, área que só perde para os 39 milhões de hectares cultivados em 2007/08. Com rendimentos próximos à linha de tendência, o USDA projeta safras de, respectivamente, 91 milhões e 348,7 milhões de toneladas.
Reservas - Com ligeira redução no consumo de soja e pequeno aumento na demanda pelo milho, ao final da temporada 2011/12, as reservas norte-americanas de soja devem somar 3,35 milhões de toneladas, volume suficiente para apenas duas semanas de consumo, enquanto os estoques de milho recuam a 16,84 milhões de toneladas, o menor nível desde 1996.
Estoques apertados - "Embora se diga que a cura para os preços altos são justamente as cotações fortalecidas, mesmo com a oferta maior de grãos prevista para este ano, é muito provável que os estoques continuem apertados e a que esse aperto não seja atenuado em uma ou até duas temporadas. A menos que o clima seja absolutamente perfeito e que os rendimentos fiquem muito acima da média, os estoques de grãos devem ter apenas uma reconstrução modesta em 2011/12", disse o economista chefe do USDA, Joseph Glauber, durante a plenária de abertura da conferência, na última quinta-feira.
Etanol - A produção maior, explicou Glauber, é ofuscada por estoques de passagem baixos e, no caso do cereal, o aperto é agravado pelo aumento da demanda para a fabricação de etanol, que neste ano deve consumir 127 milhões de toneladas, quase 40% da safra norte-americana de milho. Para a oleaginosa, o USDA projeta estabilidade no consumo doméstico e leve recuo nas exportações, principalmente devido à "renovada competição com a América do Sul", segundo o economista-chefe do departamento.
América do Sul - "Os EUA estão começando a se preocupar com a competitividade da América do Sul, e principalmente do Brasil, na soja. Eles ainda não percebem que também somos muito competitivos no milho", avaliou o gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flavio Turra, que acompanhou uma equipe da Expedição Safra no Outlook Forum.
Benefícios - Segundo ele, os números apresentados pelo USDA durante o congresso beneficiam tanto a soja quanto o milho brasileiro, "apesar de serem mais favoráveis para a oleaginosa no curtíssimo prazo, nos próximos dois anos". No médio prazo, contudo, tendem a incentivar também o cereal brasileiro. "Nas discussões do fórum, ficou muito claro que o milho é um produto muito demandado que nos oferece uma ótima alternativa de internacionalização da nossa produção, principalmente com as vendas para a China, que deve passar a comprar muito a partir de agora."
Diferencial - Segundo Turra, a disponibilidade de áreas novas que ainda podem ser incorporadas à produção confere ao Brasil um diferencial competitivo frente aos EUA. "Para nós é muito mais fácil aumentar a área se houver preço e mercado para isso. Já eles, só podem crescer em cima de aumento de produtividade", observou. "A realidade é que estamos olhando para uma população de 9 bilhões de pessoas até o ano de 2050. Ao mesmo tempo, assistimos também ao crescimento da classe média e à consequente mudança dos hábitos alimentares em países com grandes populações, a China e a Índia, para citar dois. Essa situação nos impõe um grande desafio, tão grande que os agricultores americanos não poderão enfrentar sozinhos. Eles vão precisar da ajuda de produtores, do resto do mundo, para produzir alimentos suficientes para alimentar a essa população mundial crescente", reconheceu o secretário da Agricultura dos EUA, Tom Vilsack. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A corrida por aumento na produção foi vencida nas últimas safras, mas, por si só, ainda é insuficiente para garantir lucratividade aos agricultores no estado do "tudo ou nada". Prejudicado pela logística, Mato Grosso ainda apresenta rentabilidade inferior aos vizinhos e segue em busca de alternativas de ganho. Em passagem pela região na última semana, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que existe um movimento renovado para agregar valor à produção.
Adicional - Boa parte dos produtores de soja tenta garantir o adicional pago à produção não-transgênica. As estimativas locais são de que as sementes convencionais ocupem 30% da área plantada. Os produtores de soja convencional recebem até R$ 2 a mais por saca, diferença que os agricultores não podem dispensar.
O gerente de unidade da Cooperativa Agroindustrial C.Vale em Sorriso, Nilson Roque, afirma que, neste ano, os preços pago à produção não-transgênica chamaram a atenção dos produtores. "Percebemos que os armazéns intensificaram a campanha de recebimento de convencionais."
Infraestrutura - Os produtores precisam investir em infraestrutura para ter direito ao "prêmio". Alcebi Soldera, de Primavera do Leste (Sul do Mato Grosso), que planta 900 hectares, relata que vai montar estrutura de segregação para receber adicional. O lucro desta temporada deve ser direcionado ao projeto. Consideradas centros de produção de soja convencional, as regiões Norte e Oeste de Mato Grosso devem seguir na contramão da tendência nacional e continuar usando as cultivares tradicionais. Cosultor agronômico do maior grupo produtor de soja em Nova Mutum, Marcos Lima afirma que a área destinada ao grão convencional deve se manter em 50% nas fazendas que monitora. Ele confirma que os compradores pagam adicional de até US$ 1,5/sc.
Integração - Outra alternativa usada para aumentar a lucratividade das extensas lavouras de grãos é a integração com pecuária e florestas (ILPF). O sistema ganha espaço em áreas onde só se via soja, ou só pasto. De acordo com o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidonio, o produtor está mais consciente do problema de desmatamento. "É muito mais viável para o agricultor transformar áreas de pastagens degradadas em cultiváveis e investir na integração do que desmatar florestas", acrescenta.
Sapezal - Com cerca de 3 mil hectares em Sapezal (Oeste), Eduardo Godoi é referência na adoção da integração lavoura-pecuária. No inverno, Godoi destina 1,6 mil hectares ao plantio do milho safrinha, onde também semeia braquiária (pasto). Depois de colher entre 5 e 6 mil toneladas do cereal, o produtor coloca quatro cabeças de gado por hectare, que se alimentarão da pastagem. "Consigo fazer três safras em uma mesma área (soja, milho e gado)". Tanto as sementes de soja como as de milho são convencionais em 100% da área. "Quase toda a minha soja e boa parte do milho vão para o mercado Europeu, assim como o boi", revela.
Embrapa - A ILPF terá apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Mato Grosso. Uma unidade do órgão será inaugurada em junho deste ano em Sinop. Uma das linhas de ação será justamente o melhor aproveitamento da terra. Essa meta deve pautar pesquisas de campo no estado. "Estamos capacitando 100 técnicos de campo, que terão a funções de multiplicadores. Eles darão consultoria aos produtores", revela Lineu Alberto Domit, chefe de transferência de tecnologia da Embrapa. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Prestes a confirmar novo recorde de produção, Mato Grosso vislumbra rentabilidade ampliada na safra 2010/11. O setor calcula que, neste ano, os produtores terão lucro de aproximadamente R$ 400 por hectare. O valor está baseado no preço da oleaginosa, impulsionado pela demanda internacional e pela redução nos estoques norte-americanos.
Custo operacional - O produtor José Rezende, de Querência, conta que o custo operacional médio desta safra equivale a 30 sacas de soja por hectare. A expectativa de produtividade é de 60 sacas por hectare e o preço médio de comercialização deve ficar em R$ 38 por saca. Isso permite uma arrecadação acima de R$ 2,2 mil/ha. Considerando o custo operacional, a remuneração pelo uso da terra e a depreciação do maquinário, ainda sobram mais de 20% da arrecadação. Poderia ser melhor se os produtores não tivessem vendido tanta soja antecipadamente, por cotações na faixa de R$ 35 a saca. Por outro lado, esses contratos garantiram a compra de insumos. "Nesta safra, a antecipação da comercialização diminuiu a média do preço de venda, mas ajudou na compra de insumos", destaca Rezende.
Colheita atrasada - Colheita está pelo menos 20 pontos porcentuais atrasada em relação a esse mesmo período de 2010, quando metade da produção tinha sido retirada do campo. De todo modo, as chuvas não devem impedir que Mato Grosso colha cerca de 20 milhões de toneladas de soja este ano, estima o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidonio. A Expedição Safra identificou potencial para 21,6 milhões de toneladas durante o plantio e agora reavalia o quadro.
Algodão - A aposta para o inverno está concentrada sobre o algodão, já que o milho perdeu espaço devido ao aperto na janela de plantio, ocasionado pelo atraso da colheita. "O produtor até teve intenção de manter a área do safrinha, mas o risco de perdas falou mais alto", diz Celidonio. Ele acredita que a área do safrinha vai recuar 7% no estado em relação ao ano passado. O algodão plantado em janeiro, primeira safra, ganhou 200 mil hectares, segundo o superintendente do Imea. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Para garantir alimentos de qualidade aos consumidores do Brasil e do exterior, o Ministério da Agricultura analisa a presença de substâncias que podem causar prejuízos à saúde, como agrotóxicos e produtos veterinários. Em 2010, das 19.235 amostras coletadas em produtos de origem animal (carnes bovina, suína, equina e de aves, leite, ovos, mel e pescado), apenas 32 apresentaram irregularidades. O resultado indica que 99,83% dos produtos estão dentro dos padrões estabelecidos pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Área Animal). O índice é semelhante ao registrado em 2009, de 99,82%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 28 de fevereiro, na Instrução Normativa n° 6, publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Resíduos - "Verificamos a quantidade de resíduos de produtos veterinários que são aplicados pelos produtores rurais, como antibióticos e vermífugos, nos alimentos monitorados. Além disso, identificamos se os produtores estão obedecendo ao período de carência, desde a aplicação do medicamento até o abate do animal", informa Leandro Feijó, coordenador do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/ Animal).
Problemas - Nas amostras que apresentaram irregularidades, os principais problemas encontrados foram a detecção de resíduos de vermífugo na espécie bovina e equina e de contaminantes inorgânicos (cádmio e arsênio) em bovinos, suínos e equinos. "Os setores produtivos envolvidos serão comunicados desses resultados e deverão desenvolver ações para diminuir o risco de novas ocorrências dessa natureza", acrescenta Feijó.
Educação sanitária - O Ministério da Agricultura recomenda aos produtores que sejam adotadas medidas de educação sanitária para evitar o risco da ocorrência de resíduos em produtos de origem animal acima do permitido. A ação contribui para orientar melhor o setor produtivo em relação aos princípios das Boas Práticas Agropecuárias. Para este ano, o Ministério da Agricultura tem aprovado recursos de R$ 7 milhões para custear as análises do programa de monitoramento e capacitar técnicos e profissionais envolvidos no programa da Secretaria de Defesa Agropecuária. No período 2011/2012, a expectativa do Ministério da Agricultura é ter mais dois Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros), em Goiás e no Pará, para analisar amostras do PNCRC. Com isso, haverá, pelo menos, um Lanagro em cada região do país, além dos seis laboratórios privados ou públicos credenciados pelo ministério.
Saiba mais - Desde 1999, existe o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) da Área Animal. Os fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura são os responsáveis pelas coletas dos produtos. As amostras são sorteadas semanalmente, por meio do Sistema de Resíduos e Contaminantes (Sisres), no sítio do ministério, acessado pelos fiscais, com senha. Esse procedimento contribui para garantir a rastreabilidade e a confiabilidade no processo. (Mapa)
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O corte de despesas anunciado nesta segunda-feira (28/02) pelo governo federal deve tirar mais de R$ 2,3 bilhões das pastas relacionadas ao campo. O Ministério da Agricultura (Mapa) terá corte de R$ 1,46 bilhão e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), de mais R$ 929,37 milhões. Além disso, o Proagro aparece entre as reduções de despesas obrigatórias, junto a subsídios e subvenções, com corte total de R$ 8,92 bilhões. O detalhamento dos programas contingenciados deve ser conhecido hoje com a publicação do decreto de Reprogramação Orçamentária. Os ministérios do Planejamento e da Fazenda informaram apenas que os cortes referem-se à limitação de diárias e passagens, suspensão de contratos de aluguel, aquisição e reforma de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos. "É uma cota de sacrifício, um esforço para cumprir tarefas com menos recursos", disse o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Exceção - O Mapa informa que uma das áreas a ser poupada é a de sanidade agropecuária. O secretário de Política Agrícola, Edilson Guimarães, disse que ainda não recebeu informações sobre restrições relativas a instrumentos de comercialização, mas confia que os recursos prometidos serão mantidos. (Agrolink)
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O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) protocolou, na mesa diretora da Câmara dos Deputados, requerimento de indicação ao Executivo que sugere a compatibilização das normas brasileiras sobre pesos e dimensões de veículos de transporte rodoviário de passageiros e de carga com as regras estabelecidas pelos países integrantes do Mercosul.
Unificação - O parlamentar gaúcho destaca que os limites impostos na legislação internacional apresentam-se ligeiramente mais elevados do que os da norma nacional. Por isso, ele defende que a unificação deles possibilitará não só a harmonização das regras, mas também reduzirá os casos de autuação controversa, relacionados a excesso de peso por eixo. "Os caminhoneiros brasileiros enfrentam muitos transtornos por causa dessa incompatibilidade. É preciso que o Contran reveja e compatibilize as regulamentações", afirma Heinze.
Desassossego - Heinze observa que os transportadores vivem em posição de enorme desassossego, pois ele precisa atuar com plena eficiência no competitivo mercado de transporte rodoviário de cargas e, simultaneamente, respeitar os limites de peso dos veículos. (Assessoria de Imprensa do deputado Luis Carlos Heinze)
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Cooperativismo, meio ambiente, saúde, crédito e segurança alimentar foram alguns dos temas da audiência ocorrida na sexta-feira (25/02) entre o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, e a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. O encontro ocorreu por solicitação da OCB com o objetivo de apresentar à ministra as proposições do cooperativismo para os próximos anos, bem como reforçar a necessidade de interlocução do setor com o governo federal.
MDL - Durante a conversa, Tereza ficou bem impressionada com a apresentação do presidente Márcio do Programa MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) que visa envolver cooperativas rurais ligadas ao Sistema OCB no desenvolvimento de projetos para avaliar o potencial econômico (custos versus benefícios) de ações de MDL florestal para o setor da agricultura. Para a ministra, o envolvimento das cooperativas e, consequentemente, dos produtores rurais nessa questão será o grande diferencial, pois, reforça Tereza, o Brasil é o único país a ter uma agenda para os assuntos climáticos no mundo.
Crédito - Sobre o cooperativismo de crédito, Freitas apresentou os principais números do ramo, elucidando as boas perspectivas para o setor em 2011. Ele avaliou com a ministra a importância da interlocução com o Banco Central que muito tem contribuído para a profissionalização do ramo crédito, bem como para os resultados positivos obtidos nos últimos anos. O presidente da OCB enfatizou com Tereza a importância das cooperativas de crédito especialmente nos pequenos municípios, onde atuam como agentes de desenvolvimento econômico e social.
Frentes - Na oportunidade ainda, Campello defendeu com Márcio que na agenda de geração de renda do seu ministério há duas grandes frentes que necessariamente contam com a participação da OCB e do cooperativismo. A primeira diz respeito à educação e nesse sentido, a ministra acredita muito no potencial do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo- Sescoop. Ela destacou que a instituição, enquanto integrante do Sistema S, tem condições de contribuir com a melhoria dos padrões de qualificação no país.
Segurança alimentar - A segunda frente da geração de renda se refere à segurança alimentar. A ministra Tereza pediu ao presidente Márcio e à sua equipe um esforço no sentido de ajudar o ministério a detectar quais são os entraves que dificultam a democratização de acesso aos produtores rurais aos mecanismos que visam a aquisição de alimentos, por exemplo, para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), bem como a inserção dos mesmos na política de garantia de preços mínimos. E mais, a ministra entende que está no cooperativismo o caminho para inserir os públicos já organizados nesse contexto. (Informe OCB)