Notícias representação

 

 

RAMO CRÉDITO I: Sicoob Central PR promove AGO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Sicoob Central Paraná realizou, no dia 4 de fevereiro, em Maringá, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), seguida de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), quando foram apresentados o desempenho das cooperativas de crédito vinculadas ao Sicoob em 2010 e o planejamento de atividades para 2011. Estiveram presentes o presidente da Central PR, Jefferson Nogaroli, o diretor vice presidente administrativo, Marino Delgado, o diretor vice presidente financeiro, Osnei José Simões Santos, que compuseram a mesa diretora, os dirigentes das cooperativas de todo o Estado e convidados especiais, como o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e o diretor da Centauro Seguros, Ricardo Pereira. Na oportunidade também foi entregue um troféu para a cooperativa destaque de 2010, o Sicoob Metropolitano. (Informativo Central Sicoob Paraná)

RAMO CRÉDITO II: Líderes e colaboradores serão capacitados em governança corporativa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Um curso para conselheiros de cooperativas de crédito, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), será oferecido aos líderes e colaboradores do Sicoob Central Paraná. Será nos dias 4,15 e 16 de abril e 19 e 20 de maio. As inscrições serão abertas em breve. (Informativo Central Sicoob Paraná)

COOPERATIVAS: Cocari, do norte do Paraná, investe para faturar R$ 1 bi

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Embalada por resultados superiores aos esperados em 2010, a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cocari), com sede em Mandaguari, no norte do Paraná, tem pela frente o desafio de consolidar investimentos de R$ 55 milhões na expansão de suas operações e antecipar de 2015 para 2013 a meta de dobrar seu faturamento anual para cerca de R$ 1 bilhão.

Profissionalização e reinvenção - Nada mal para um grupo que passou por graves problemas na década de 90, flertou com a insolvência e teve que enfrentar as dores de uma reestruturação de negócios e gestão. Um difícil período de profissionalização e reinvenção que se espalhou pelas cooperativas agropecuárias em geral no país e do qual muitas delas, ícones inclusive, não conseguiram emergir.

 

Linha de atuação - Não foi o caso da Cocari, que em 1999 buscou no mercado um novo presidente executivo, aposentou de vez o estilo paternalista e decidiu que o caminho certo a seguir era o de qualquer empresa, com metas bem definidas e foco em resultados e no retorno dos investimentos realizados. Uma linha de atuação que desde 2004 só rende sobras (lucros) e alimenta os projetos de expansão em andamento.

 

Empresa - "Uma cooperativa é uma empresa, e a gestão tem de ser conduzida como tal. Sempre com a vantagem de ser uma cooperativa um conjunto de pessoas unidas em torno de um objetivo comum", diz Vilmar Sebold, escolhido após um processo de seleção para assumir a presidência da Cocari em 1999. "Hoje toda a diretoria é formada por executivos de mercado, e 100% deles têm suas contas auditadas todos os anos", diz.

 

Resultados - Aos 52 anos, três a mais que a Cocari, esse catarinense que trabalhou na roça antes de se formar em economia e se especializar em gestão econômico-financeira vem sendo reeleito presidente para mandatos de quatro anos desde que assumiu. Sebold afirma que não pretende se eternizar no cargo, e vincula aos resultados que virão seu tempo de permanência no posto na Cocari. As perspectivas, diz, são positivas. Com os aportes que estão sendo realizados, que se tornaram viáveis a partir da venda de uma destilaria de álcool concluída em 2008, o grupo deflagrou o projeto "Novos Negócios da Cocari" e modernizou entrepostos e suas duas unidades de fiação, além de ter ampliado suas ações socioambientais e de apoio aos associados.

 

Avicultura - No caso do projeto "novos negócios", a cooperativa destaca o fortalecimento dos negócios no segmento avícola, com um novo abatedouro que deverá estar concluído em 2012, uma fábrica de rações que será inaugurada no mês que vem e um centro de treinamento. Sem perder de vista seu carro-chefe, que é a comercialização de grãos - daí a retomada da ampliação da atuação no Cerrado de Goiás -, a Cocari espera, até 2013, ter uma rede de 180 aviários nas mãos de produtores integrados, com uma capacidade total de alojamento de 30 mil a 36 mil aves. E pretende aproveitar subprodutos dessa cadeia. Mesmo os dejetos poderão fertilizar plantações de café nos arredores.

 

Ração- Outra fábrica de rações, neste caso para pets, também será aberta em março próximo, e já há em campo um planejamento envolvendo a produção de laranja. E é porque a Cocari se fortalece em tempos de preços elevados dos alimentos no mercado internacional que a meta - ou o desafio, como prefere Sebold - de faturar R$ 1 bilhão foi antecipada em dois anos.

Números - Em 2010, afirma o executivo, o objetivo de faturar R$ 500 milhões foi superado e o grupo obteve R$ 530 milhões, enquanto seu patrimônio líquido chegou a R$ 222 milhões. Com isso, a meta de chegar a R$ 630 milhões em 2011 também foi ajustada para R$ 700 milhões. O número de funcionários quase dobrou em dez anos, para os atuais 1,1 mil, e o de cooperados está em 5,2 mil. (Valor Econômico)

VALORES DO PARANÁ: Presidente da Lar é homenageado pela Faciap

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

FESTIVIDADES II: Entidades lançam a festa do Centenário da Imigração Holandesa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Festa do Centenário da Imigração Holandesa no Paraná foi lançada nesta quarta-feira (23/04), durante solenidade no Sistema Ocepar, em Curitiba. O principal tema do encontro foi o lançamento da Festa que acontecerá nos dias 1, 2, 3 e 4 de abril de 2011, em Carambeí. Outro tema abordado foi a aprovação do projeto de Lei de autoria do então deputado federal Luiz Carlos Hauly, que instituiu 2011 como o ano da Holanda no Brasil.

Espaços - Na ocasião, também foram apresentados os espaços do Parque Histórico de Carambeí (PHC), cuja inauguração oficial será realizada na Festa. Com a chegada dos imigrantes holandeses a Carambeí, em 1911, formou-se a colônia que por muito tempo foi a única tipicamente holandesa em nosso território. Hoje, a cidade é uma das mais ricas do Estado, com um dos maiores PIB per capta do Paraná.

 

Relação - No entanto, relações entre as culturas holandesa e brasileira já datam de mais de 400 anos, desde as expedições holandesas, que se iniciaram no fim do século 16. Assim, são séculos de interações socioculturais e econômicas entre estes países. Atualmente, a Holanda é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, e o número de holandeses e descendentes que aqui residem cresce exponencialmente, da mesma forma que o número de brasileiros e descendentes na Holanda.

 

Parque Histórico de Carambeí - Assim que estiver concluído, segundo o curador executivo Fábio Chedid, o parque, com área de 100 mil m2, será composto por diversas alas, que contam um pouco da colonização do município, um dos seis pólos holandeses no Brasil. A Casa da Memória, por exemplo, reunirá registros da vida cotidiana dos holandeses por meio de objetos, roupas e móveis que eles usavam.

 

Vila Histórica - Já a Vila Histórica representará as casas da primeira vila de Carambeí, habitada pelos imigrantes, e a Estação de Trem Carambeí da Brazil Railway Company. E para homenagear a tecnologia e a arquitetura desenvolvidas pelos holandeses, o parque terá a ‘Engenharia das Águas', ala que representará as principais soluções aprimoradas por esse povo, como pontes e diques. O Centro Cultural Amsterdã, por sua vez, reproduzirá um quarteirão com os famosos canais da capital holandesa. Também será inaugurado um parque de exposições. Saiba mais acessando www.parquehistóricodecarambei.com.br.

 

A Festa do Centenário - A programação oficial também foi lançada na coletiva. E não deixou dúvidas de que, durante os dias destinados à festa (1 a 4 de abril), Carambeí será opção certa de passeio para os moradores dos distritos vizinhos. Haverá festival de tortas e artesanato, show musical e aéreo, parques infláveis e apresentações culturais, entre outros. O evento será aberto com o Fórum Empresarial no dia 1.

 

Desfile temático - No segundo dia, o parque abrirá as portas às 9h15. Estão agendados desfile temático com Banda Marcial, inauguração da Vila Histórica de Carambeí com show aéreo, apresentações culturais, show de fogos Piromusical com Balonismo, entre outros. O domingo começará com a Cavalgada dos Imigrantes, no centro de Carambeí, e término no Parque Histórico onde será celebrado o Culto Ecumênico para toda a população e convidados da Festa, além da meia maratona do Centenário da BRF.

 

Livro - No dia 4 de abril, para encerrar as comemorações do Centenário, será lançado oficialmente o segundo livro da Coleção Imigrantes. A publicação esclarecerá detalhes da trajetória da APHC, cuja diretoria é formada por Dick Carlos de Geus, Franke Dijkstra e Gaspar João de Geus, que além de descendentes de holandeses, possuem forte vínculo com o agronegócio da região.

 

Calendário - A embaixada da Holanda no Brasil já colocou no ar um endereço eletrônico para que todos os brasileiros e holandeses possam acompanhar e participar do calendário de eventos programados para todo ano de 2011. (www.anodaholandanobrasil.com.br). (Bem Paraná)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Milho sai da lavoura com 30% de água

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As colheitadeiras e caminhões estão levando toneladas de água para os silos de secagem nos Campos Gerais. Em cada mil quilos de milho, 300 são de umidade, o dobro do ideal. O plantio tardio e as chuvas diárias atrasam a colheita em até duas semanas e fazem o porcentual de umidade passar de 30% em fazendas visitadas nesta semana por uma das equipes da Expedição Safra Gazeta do Povo.

Qualidade - Por enquanto, esse fator não derruba a qualidade da produção, mas amplia o custo de secagem em cerca de 10%, conforme informações da cooperativa Batavo, com sede em Carambeí. Perto de 5% das áreas do cereal foram colhidas nos últimos dias. A expectativa é que, com o avanço dos trabalhos, o gasto médio de R$ 19 por tonelada seja reduzido. A umidade eleva também o volume a ser transportado, encarecendo o escoamento, acrescenta o gerente geral da cooperativa, Antonio Carlos Campos.

 

Em xeque - O clima põe em xeque a expectativa de aumento na produtividade, relata. Nos 136 mil hectares cultivados pelos cooperados da Batavo, a soja, cuja colheita ainda não começou, tende a passar de 3,2 mil para 3,4 mil quilos e o milho, de 9,7 mil para 10 mil quilos por hectare.

 

Pressa - A pressa para a retirada de milho está relacionada à previsão de que a colheita da soja será concentrada num período de 35 dias. Os produtores tentam adiantar trabalho também para cumprir contratos de venda antecipada. É o que ocorre na fazenda Capão Grande, de Ponta Grossa, que nesta safra dedica 665 hectares à soja e 355 ao cereal.

 

Redução - A colheita teve de ser reduzida a cinco horas ao dia, metade do tempo de trabalho de épocas em que o clima se mostra mais seco. "A umidade está entre 29% e 31%. Temos de parar mais cedo porque a estrutura de secagem está sobrecarregada", afirma o administrador da fazenda, Luiz Fernando Mattos. A potência das colheitadeiras e o aumento da produtividade colaboram para tornar a estrutura de secagem pequena, pondera. A expectativa é de que o quadro se normalize nas próximas semanas e o problema seja superado, com rendimento de 11,5 mil quilos por hectare - 1 mil a mais do que ano passado. Na soja, a produtividade prevista é de 3,6 mil quilos por hectare - 100 a mais que no verão de 2010.

 

Contraste - O porcentual de umidade contrasta com o registrado pela Expedição Safra na última colheita de milho nos Estados Unidos. O clima ajudou os produtores norte-americanos, que puderam remeter boa parte das mais de 300 milhões de toneladas do cereal direto para a China. Eles relataram índices de umidade de 13%. No Paraná, a secagem é prática ‘obrigatória'. Normalmente, os produtores precisam reduzir a 14% índices de até 28% de umidade. Os três pontos extras, verificados atualmente, só evaporam com uma semana de clima seco, segundo os técnicos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Agronegócio debate, nos EUA, jogo entre oferta e demanda

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Representantes de diversos países discutem, a partir de          sta quinta-feira (24/08), nos Estados Unidos, como equilibrar a expansão da produção e o crescimento da demanda global por alimentos e energia. Começa nesta quinta o Agricultural Outlook Forum, fórum mundial da agricultura promovido anualmente pelo departamento de agricultura do país, o USDA, desde 1923. Com o tema "Estratégias de hoje, oportunidades de amanhã", o congresso vai debater o futuro do agronegócio e apresentar ao mundo as primeiras estimativas oficiais do governo norte-americano para a safra 2011/12 dos EUA.

Projeções - Às vésperas do encontro, o USDA divulgou projeções de oferta e demanda para dez anos. O documento mostrou que, entre as quatro principais culturas dos EUA, a soja terá o menor incremento de área (0,4%) na próxima temporada. O plantio de algodão (18,5%), trigo (6,3%) e milho (4,3%) deve crescer às custas da oleaginosa. Os dados a serem apresentados hoje, mesmo dentro dessa tendência, tendem a mexer no mercado.

 

Equipe - Pelo terceiro ano consecutivo, a Expedição Safra Gazeta do Povo participa do encontro com uma equipe de jornalistas e técnicos de entidades parceiras - Organiza­­ção das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) - para acompanhar as discussões.

 

Expectativa - Ainda que preliminares, as projeções feitas no Outlook Forum são aguardadas com muita ansiedade em todo o mundo agro, inclusive pelo Brasil. A expectativa é que sejam analisadas também as interferências dos conflitos no Egito e na Líbia, que fazem as cotações oscilarem. "Com altos e baixos, o produtor deixa de ganhar", afirma o produtor brasileiro Luiz Henrique de Geus, de Tibagi (Campos Gerais, Paraná).

 

Área total - Diante de altas generalizadas nas cotações nos últimos meses, o grande número a monitorar é o que mede a área total de plantio dos EUA, e não de uma ou outra cultura específica, considera Alvaro Ancêde, analista e corretor do The Laifa Group, de Lisle (IL). "Se o produtor norte-americano vai optar pela soja, pelo milho, pelo trigo ou pelo algodão, isso vai depender de fatores regionais como custo de produção, prêmio e frete, na hora do plantio", observa. A área total de cultivo precisa voltar aos níveis de 2008 para atender ao consumo mundial crescente, avalia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA III: Estratégias influenciam a América do Sul

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para o gerente de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, que coordena a Expedição Safra e acompanha as discussões do Outlook Forum nos EUA, as estratégias norte-americanas para 2011 serão decisivas à sustentação dos preços, principalmente da soja e do milho, no mercado internacional. Por consequência, devem influenciar diretamente o planejamento do próximo ciclo na América do Sul, em especial no Brasil, onde o ritmo de expansão da atividade está condicionado a preço, rentabilidade e competitividade.

Tendências - "A primeira estimativa de área da nova safra nos Estados Unidos, um dos destaques do Outlook Forum, deve mexer com as cotações e ditar as tendências de plantio e mercado em todo o mundo", diz Ferreira. Ele destaca, contudo, a importância sul-americana, cada vez mais decisiva na formação dos preço das commodities agrícolas. "Por mais que os Estados Unidos e o mundo resistam em reconhecer e admitir a participação do Hemisfério Sul neste processo, é inegável e muito clara a liderança brasileira no novo ciclo de expansão do agronegócio, onde a demanda mundial por alimentos e energia é que vai definir as regras do jogo", avalia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA IV: Estoques baixos exigem expansão

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para tirar os estoques norte-americanos dos níveis críticos em que se encontram atualmente, seriam necessários ao menos 3,23 milhões de hectares adicionais, estima o analista e corretor do The Laifa Group Alvaro Ancêde. Essa área viria de programas de conservação ambiental, que hoje ocupam mais de 8 milhões de hectares nos EUA. "Acho que é possível que isso aconteça. Mas a dificuldade é que a incorporação de novas áreas à produção depende de algumas definições que ainda não foram tomadas pelo USDA", observa. Ele explica que, para decidir se irá ou não incorporar áreas de preservação à produção, o produtor precisa saber, por exemplo, qual será o valor da multa cobrada pelo governo norte-americano pela quebra de contratos de CRP, o programa de conservação ambiental dos EUA.

Trigo - "Uma elevação tão grande assim na área total de cultivo é uma tarefa extremamente difícil e não estou certo de que podemos fazer isso agora", diz o analista Jack Scoville, vice-presidente do grupo Price Futures, de Chicago (IL). Na sua avaliação, o trigo será o grande destaque. "Na região Sul, o algodão vai roubar área dos grãos", acrescenta. Ele considera que a área de milho e soja ainda é uma questão em aberto, com mais peso para o cereal. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AVES: Paraná lidera exportação de carne de frango

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A indústria avícola do Paraná começou o ano a todo o vapor. O estado liderou as exportações de carne de frango em janeiro, embarcando 80,45 mil toneladas e atingindo uma receita de US$ 153,72 milhões, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). Com esse volume, o Paraná foi responsável por 27,21% do total de carnes avícolas exportadas pelo país no mês. Assim, o balanço de exportação de janeiro fechou com um aumento de quase 40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o estado comercializou no exterior 57,77 mil toneladas. O crescimento também se refletiu no faturamento, que apresentou alta de 58%, se comparado a janeiro de 2010, quando a receita cambial foi de US$ 96,84 milhões. "Como os menores volumes embarcados no ano são normalmente registrados em janeiro, estamos bastante otimistas para 2011. Os embarques paranaenses de carne de frango devem registrar aumento acima de 5% este ano", avalia Domingos Martins, presidente do Sindiavipar.

Janeiro - Maior produtor nacional, o estado fechou janeiro com uma produção de 250,14 mil toneladas de carne de frango, sendo que um terço desse número foi destinada para a venda em 120 países nos cinco continentes. Isso representa um acréscimo de 8,5% ante as 230,64 mil toneladas produzidas em janeiro de 2010. De acordo com Martins, os produtores e abatedouros estão fazendo um trabalho árduo para aprimorar a exportação. "Hoje os números de produção de frango de corte no Paraná superam as nossas expectativas. Nosso objetivo é manter a meta acima de 80 mil toneladas de carne por mês no estado para exportação", comenta.

Preparo - O aumento na produção e na exportação se deve também ao preparo dos abatedouros paranaenses para a produção de carne de frango. Martins comenta a boa situação dos abatedouros do estado. "Hoje temos 27 abatedouros habilitados pelo Ministério da Agricultura para exportação de frango. Isso significa que 82% das empresas paranaenses do ramo estão aptas a exportar, confirmando a qualidade do produto paranaense". (Sindiaviapar)

CAFÉ: Norma de qualidade entra em vigor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para garantir a qualidade do café brasileiro oferecido aos consumidores entrou em vigor nesta quarta-feira, (23/02), o Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado em Grão e Torrado e Moído. A partir de agora, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vão colher amostras do produto nos pontos de venda e analisar duas questões: a presença de matérias estranhas e impurezas (se houve adição de outro produto ao café) e o percentual de umidade (teor de água). "Essa norma permitirá que o consumidor brasileiro tenha à sua disposição um café absolutamente puro, o que atende ao principal requisito de qualidade do produto. A ação é de interesse de toda a cadeia produtiva, principalmente dos produtores", enfatiza  o secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone.

Percentual - Após análise de microscopia, será considerado café dentro do padrão de qualidade aquele que apresentar percentual máximo de 1% de impurezas, como cascas, paus e restos de folha do cafeeiro. Já o percentual máximo admitido de matérias estranhas (sementes de milho, açaí e fragmentos metálicos do moinho do café), será de 0,1%. Além disso, o produto deve ter, no máximo, 5% de umidade.

 

Notificação - Em caso de irregularidades, o industrial será notificado e terá três dias para contestar o resultado apresentado pelo Ministério da Agricultura. "Denominamos de solicitação de perícia. Um representante técnico da indústria realiza ou acompanha in loco uma nova análise na amostra de contraprova para saber se realmente o produto não está de acordo com as normas de qualidade", informa o coordenador-geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Fábio Fernandes.

 

Processo administrativo - Se as distorções em relação à norma legal forem confirmadas, será lavrado auto de infração e aberto processo administrativo. As penalidades poderão ser advertência, suspensão da comercialização, apreensão ou multa. Os valores variam de R$ 2 mil a 5 mil, por lote. De acordo com a situação, a multa poderá ser acrescida de um percentual do valor comercial da mercadoria.

 

Exigência prorrogada - Além dos testes de impureza e umidade, a análise sensorial avaliará a fragrância do pó, o aroma, a acidez, o sabor e a qualidade da bebida. A exigência desse teste foi prorrogada por dois anos, por meio da Instrução Normativa n° 6, publicada nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU).

 

Denominações - Após esse prazo, o produto passará a ser classificado em três denominações: "Café Padrão Único", "Café Fora do Tipo" e "Café Desclassificado". Para ser caracterizado como "Café Padrão Único", o produto deverá apresentar no máximo 5% de umidade e 1% de impurezas. O café que apresentar resultados acima desses limites será denominado produto "Fora do Tipo", e não poderá ser comercializado. Nesse caso, as indústrias terão de reprocessá-lo e enquadrá-lo dentro dos limites do "Café Padrão Único".

 

Desclassificado - O produto que apresentar mal estado de conservaç&ati lde;o, odor e aparência impróprios, além de percentual de matérias estranhas, sedimentos e impurezas igual ou superior a 1,3% será desclassificado. Nessa condição, o café terá a venda proibida e caberá ao Ministério da Agricultura autorizar a utilização do produto para outros fins que não seja a alimentação humana.

 

Saiba mais - O Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado em Grão e do Café Torrado e Moído foi estabelecido na Instrução Normativa n° 16, publicada no dia 25 de maio de 2010. Na ocasião, determinou-se o prazo de 270 dias para a norma entrar em vigor. Trata-se de uma norma inédita no mundo, construída durante três anos, por representantes do governo, instituições de pesquisa, produtores, indústria e empresas privadas. A iniciativa serve como exemplo de política pública de valorização do café e de defesa dos consumidores.

 

Padrão oficial - Todos os produtos vegetais destinados diretamente à alimentação humana, importados ou relacionados à compra e venda do poder público devem ser classificados seguindo o padrão oficial do Ministério da Agricultura. A medida foi determinada pela Lei 9.972/2000. Hoje, 69 produtos estão padronizados. Entre eles, abacaxi, algodão, arroz, amendoim, farelo de soja, maçã, milho, pera, tomate e trigo. (Mapa)

TRIGO: Intenção do governo de vender estoques preocupa setor produtivo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A possibilidade do governo federal comercializar os estoques públicos de trigo a partir do mês de março está causando preocupação ao setor produtivo paranaense. O assunto foi discutido nesta terça-feira (22/02), no Ministério da Agricultura, em Brasília, durante a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno. Atualmente há 1,27 milhões de toneladas armazenadas no País, das quais 554 mil toneladas no Paraná, 555 mil toneladas no Rio Grande do Sul e o restante nos demais estados. Técnicos do governo informaram que existe a intenção de promover o escoamento desse produto no próximo mês, o que foi questionado pela Ocepar. "Esse não é momento adequado para vender os estoques. No Paraná, ainda há 1,4 milhão de trigo nas mãos dos produtores e a entrada do governo no mercado agora deverá provocar a depreciação dos preços e prejudicar ainda mais os nossos triticultores", afirmou o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, que participou da reunião da Câmara Técnica. "O setor industrial poderia trabalhar com preços próximos à paridade de importação para possibilitar uma remuneração melhor aos produtores paranaenses", acrescentou Mafioletti.

Comercialização - De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), o Paraná, maior produtor nacional do cereal, comercializou 56% das 3,4 milhões de toneladas colhidas nesta safra. São 1,91 milhões de toneladas, das quais 682 mil toneladas foram escoadas para fora do estado por meio dos leilões de PEP (Prêmio de Escoamento do Produto), a maior parte destinado à exportação. Em janeiro, o Brasil exportou 500 mil toneladas de trigo para países como a Argélia, Tunísia, Quênia, Sudão e Turquia. Por outro lado, importou 550 mil toneladas, tendo como principais fornecedores a Argentina (350 mil toneladas); Uruguai (110 mil toneladas) e Paraguai (56 mil toneladas). "As perspectivas do mercado internacional são favoráveis, embora os preços elevados lá fora não tenham refletido em aumento dos valores no Brasil. Por outro lado, contribuíram para aumentar a liquidez no mercado interno e atualmente há compradores para os produtores que têm interesse em vender trigo", afirma Mafioletti.

 

Classificação - Na reunião da Câmara Técnica de Culturas de Inverno, ocorrida nesta terça-feira, o setor produtivo voltou a defender a prorrogação da Instrução Normativa (IN) nº 38, que trata do padrão oficial de classificação do trigo. "Estamos solicitando ao governo que o cronograma de início da vigência da IN seja postergado para julho de 2012. A normativa entraria em vigor em julho de 2011, mas ainda não houve tempo hábil para a pesquisa e as demais empresas realizarem a readequação para indicação das variedades conforme a nova classificação para a safra 2011", explica Mafioletti. Representantes do governo federal informaram que o assunto está sendo analisado pelo ministro da Agricultura.

 

Agenda estratégica - Membros do governo, indústria e entidades representativas dos produtores também estiveram reunidos na segunda-feira (21/02), no Ministério da Agricultura, para elaborar a agenda estratégica da cultura do trigo para os próximos anos. O documento é dividido em dez temas com suas diretrizes, ações, coordenação e prazos. Na agenda foram incorporadas as propostas do Paraná e criados alguns grupos de trabalho com diversas temáticas, entre elas, a da certificação e segregação das variedades, cuja reunião será realizada provavelmente em abril em local a ser definido. A Ocepar está apoiando e participando de vários temas e grupos de trabalho.

 

Participantes - Participaram das reuniões em Brasília representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MInas Gerais (Seapa), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Associação de Moinhos de Trigo do Norte e Nordeste (Atrigo) e Sindicatos da Indústria do Trigo (Sinditrigo) dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

 

AUDIÊNCIA COM WAGNER ROSSI

No período da tarde desta quarta-feira (23/02), o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participou de uma audiência com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, na sede da Conab, em Brasília. Esta reunião aconteceu por sugestão da senadora Gleisi Hoffmann (PT), que pediu ao coordenador da bancada federal do Paraná, deputado Alex Canziani (PTB), para que marcasse com o ministro o encontro. Além de Koslovski e do deputado Canziani, participaram da audiência os deputados federais do Paraná, Rosane Ferreira (PV), Sandro Alex (PPS), Nelson Padovani (PSC), Moacir Micheletto (PMDB), Osmar Serraglio (PMDB), Luiz Nishimori (PSDB), Abelardo Lupion (DEM), André Zacharow (PMDB), Ratinho Júnior (PSC), Dilceu Sperafico (PP), Zeca Dirceu (PT), Leopoldo Costa Meyer (PSB) e Alfredo Kaefer (PSDB). Representando a Faep, participou Pedro Loyola.

Trigo - Koslovski informou que durante a reunião foram tratados diversos assuntos com o ministro, entre eles, a questão do trigo, feijão e subvenção do seguro rural. Sobre o trigo, o dirigente cooperativista disse que o grupo pediu agilização por parte do governo na divulgação das novas regras para a safra de inverno 2011. "Também solicitamos para postergar a entrada em vigor da instrução normativa de número 38 do Mapa para 1º de julho de 2012 que trata sobre a classificação do trigo". Outro tema abordado com o ministro pelas lideranças do setor e pelos deputados foi em relação ao recente anúncio de que o governo iria vender seus estoques de trigo, fato este que traria sérios prejuízos aos triticultores.

Feijão - Também constou da pauta com o ministro a questão da comercialização do feijão. Koslovski disse que o ministro informou que o governo federal aprovou a compra de 12 mil toneladas de feijão do Paraná, através de AGF, limitando 500 sacas por agricultor. Rossi garantiu que o governo deverá alocar mais recursos para essas operações. "Pleiteamos a compra de 120 mil toneladas para o Paraná, o ministro nos assegurou que estudará essa proposta", disse Koslovski. O governo publicou Portaria Interministerial de número 67, onde aloca R$ 200 milhões para compra de arroz, e R$ 50 milhões para compra de feijão, através de PEP e PEPRO. Segundo o governo, recursos esses que darão para amparar 300 mil toneladas de feijão em todo o país. Na reunião os deputados e lideranças pediram ao ministro que um terço deste valor seja destinado ao Paraná, responsável por 32% da produção brasileira do produto.

Importações - "Aproveitamos para solicitar ainda que fossem agilizados, junto aos bancos, mais recursos para EGF e o cancelamento de importações de feijão da China, como aconteceu recentemente e que esta regra valesse para outros produtos também. Reivindicamos a intervenção do ministro para que sejam garantidos recursos para subvenção o seguro rural pois existe a possibilidade da realização de cortes neste sentido, o que seria péssimo para os produtores. O ministro disse que buscará formas de resolver essas questões". Durante o encontro da bancada paranaense com o ministro, se pronunciaram os deputados Alex Canziani, coordenador da bancada, Moacir Micheletto, Abelardo Lupion, Dilceu Sperafico, Sandro Alex e a deputada Rosane Ferreira. "Todos foram unânimes em pedir agilidade ao Mapa para que todas essas pendências apresentadas pelo Paraná fossem resolvidas e que assim não prejudicassem um setor que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil", acrescentou Koslovski.

IMIGRAÇÃO HOLANDESA: Lançada na Ocepar programação das festividades

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

ÁGUAS DO AMANHÃ: Ocepar apresenta ações ambientais do cooperativismo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

INTEGRADA: Faturamento supera R$ 1 bilhão em 2010

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

NOVA PRODUTIVA: Eleição e distribuição de sobras são realizadas na AGO

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva realizou, na segunda-feira (21/02), a Assembleia Geral Ordinária (AGO) de prestação de contas com a presença de cerca de 300 associados. O Sistema Ocepar foi representado no evento pelo superintendente adjunto, Nelson Costa. Também foram realizadas as eleições do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Tácito Octaviano Barduzzi foi reeleito diretor presidente do Conselho de Administração, tendo como diretor vice-presidente. Waldenir Romani e como conselheiros Edvino Simão Faria Neto, Gustavo João Gallette, José Aparecido De Marchi, Nilton Sérgio Mariusso. Todos vão cumprir mandato até 2014. Os novos membros do Conselho Fiscal, eleitos para um mandato de um ano são: Ailton Lampugnani, José Luiz Bossi, Sander Luiz Perez de Freitas, como membros efetivos. Já os suplentes são Ademir Birce; José Florêncio Moreli e Joel Berlezi.

Sobras - Do resultado das operações da cooperativa, a Assembleia aprovou a distribuição das sobras líquidas do exercício 2010 de forma proporcional à movimentação financeira de cada associado. O presidente eleito Tácito Júnior agradeceu o apoio e a confiança dos associados. Informou que ,mesmo com as dificuldades encontradas pelo setor agrícola, a cooperativa apresentou resultados satisfatórios em 2010, com plano de investimentos na área de grãos para 2011. (Nova Produtiva)

COCAMAR I: Área da safrinha deve aumentar na região noroeste

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

No mesmo rastro da colheitadeira que tira a safra de soja na região, a plantadeira coloca as sementes de milho para a safra de inverno, a chamada "safrinha", de que pequena não tem nada. A pressa tem motivo: quanto mais cedo o milho vai ao chão, menores são os riscos com o frio. O engenheiro agrônomo e coordenador de culturas anuais da Cocamar, Paulo André Machinski, calcula que a superfície cultivada com o grão será 10% maior que a do ano passado. "As primeiras plantações estão recebendo alto investimento em adubação, sementes com alto potencial produtivo e todos os tratamentos recomendados pelos técnicos", informa.

Investimento - O preço do milho é um dos melhores dos últimos anos e as perspectivas de lucro, se tudo correr bem, encorajam os produtores a investir. Essa empolgação toda se deve, também, aos primeiros resultados que estão sendo obtidos com a safra de soja. "A produtividade média até agora é de 130 sacas por alqueire", observa Machinski. No município de Floresta, 17% das lavouras de soja já foram colhidas. Porém, devido à chuva, apenas 30% dessas áreas receberam as sementes de milho. Uma delas é a do agricultor Flávio Haruki Kobata. Em seus 63 alqueires, 56 vão ser cultivados com o cereal, mas até agora ele conseguiu plantar apenas cinco. Kobata está caprichando. Para que tudo saia como manda o figurino, aplicou 900 quilos de adubo por alqueire, usa sementes com altíssimo potencial produtivo e fez o tratamento de sementes contra pragas e para melhor enraizamento das plantas. "Espero colher acima de 200 sacas por alqueire", finaliza. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Tecnologia não permite mais plantar sem tratar sementes

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Nos últimos anos aumentou de forma significativa o número de agricultores que efetuam o tratamento de sementes com fungicidas, inseticidas e inoculantes. Segundo o gerente da unidade Cocamar em Maringá, João Carlos de Souza, hoje em dia praticamente 100% deles fazem isto. "A tecnologia não permite mais plantar sem tratar, tanto por ser barato como pelos benefícios que oferece", explica. No tratamento com fungicidas e inseticidas, a semente é protegida contra fungos que provocam o apodrecimento do grão e também do ataque de lagartas do solo, que cortam as plantas recém germinadas.

Produtos - Atualmente são vários os produtos disponíveis no mercado. O agricultor tem a opção de adquirir sementes já tratadas ou comprar os insumos para esse fim e fazê-lo na propriedade. "O cooperado que ainda não tiver a máquina para o tratamento pode procurar a Cocamar para adquirir o equipamento, que tem preço acessível e pode ser pago em parcelas", informa Souza. No tratamento, é imprescindível o uso de equipamentos de proteção individual (EPI)".

 

Inoculação - Além de tratar as sementes com fungicida e inseticida, o agricultor tem a opção de fazer a inoculação. Como a soja não é nativa do Brasil e a bactéria que fixa o nitrogênio atmosférico (bradirizóbio) não é comum nos solos brasileiros, é indispensável que se aplique o produto para que se tenha uma safra normal. Estudos - Estudos feitos pela Embrapa revelam que o Nitrogênio (N) é o nutriente mais requerido pela cultura da soja. Estima-se que para produzir uma tonelada do grão sejam necessários 80 quilos de N - os ganhos com a inoculação são estimados em 4,5%. "As bactérias do inoculante se fixam nas raízes e criam os nódulos responsáveis pela absorção de nitrogênio", explica Souza, lembrando que praticamente todos os produtores também adotam a tecnologia.

 

Aderência - Para melhor aderência dos inoculantes recomenda-se umedecer as sementes com 300 ml/50 kg semente de água açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de água). É preciso que a distribuição do líquido seja uniforme. "A semente deve ser inoculada momentos antes do plantio, de preferência em local fresco e arejado. Depois de inoculada também não pode ser exposta a temperaturas altas", reforça o gerente da Cocamar. O tratamento pode ser feito com máquina apropriada, tambor, ou sobre uma lona plástica. (Imprensa Cocamar)

ANDEF: Prêmio à sustentabilidade no campo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Ao longo do ano, as indústrias mobilizam centenas de profissionais de stewardship e técnicos em busca de um único objetivo: difundir os princípios das Boas Práticas Agrícolas. Em diversas regiões do país, estes profissionais percorreram fazendas e pequenas propriedades agrícolas. Nas universidades, salões comunitários e escolas rurais, reuniram pesquisadores, professores, estudantes universitários, agricultores e familiares. Em parceria com universidades, institutos de pesquisa, sindicatos rurais e cooperativas, desenvolveram cursos, seminários, dias de campo e palestras; falaram sobre educação e saúde no campo e sobre a importância da conscientização socioambiental e sustentabilidade.

 

Valorização - Instituído há 14 anos, o Prêmio Andef, anteriormente intitulado "Prêmio Mérito Fitossanitário", tem como finalidade valorizar os envolvidos nestas ações. Também serão prestigiadas as iniciativas realizadas por parceiros vinculados ao inpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, à ANDAV - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários e associados à OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras. A avaliação dos projetos é conduzida por uma Comissão coordenada pela Fealq - Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, sendo a banca julgadora é composta por professores de Universidades, representantes do Ibama, Anvisa, Ministério da Agricultura, Senar, Secretaria de Saúde e de órgãos estaduais de Defesa Agropecuária.

 

Regulamento - O Prêmio, este ano está com novo regulamento. Serão premiadas ações em três categorias (Indústria, Canais de Distribuição (revendas e cooperativas) e Campo Limpo), com temas voltados a Responsabilidade Social, a Responsabilidade Ambiental e Boas Práticas Agrícolas no uso de defensivos.

 

Participantes - Podem participar do Prêmio na Categoria Indústria as empresas associadas à Andef e seus profissionais. Na Categoria Canais de Distribuição podem se inscrever revendas e cooperativas, e seus profissionais, associadas à Andav e à OCB respectivamente. E na Categoria Campo Limpo podem concorrer todas as centrais participantes do programa de incentivo promovido pelo inpEV (Programa Implantar). Confira mais informações, tire dúvidas, e confira o regulamento nos sites www.andefedu.com.br
www.brasilcooperativo.coop.br. (Andef)