CÓDIGO FLORESTAL I: Koslovski lamenta adiamento da votação

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que em companhia de diversas lideranças de cooperativas do Paraná acompanhou, em Brasília, as negociações em torno da votação do Projeto de Lei 1.876/99 que cria o novo Código Florestal Brasileiro, disse que ficou frustrado com o adiamento da votação da matéria para a próxima semana, anunciado pelo presidente da Câmara Federal, Marco Maia, no início da noite desta quarta-feira (04/05). Maia garantiu, no entanto, que a proposta começa a ser votada na terça-feira (10/05), havendo consenso ou não.

Consenso - Para Koslovski, o ideal agora é que até o dia da votação sejam esgotadas todas as possibilidades de acordo, para que o projeto seja votado conciliando o entendimento entre parlamento e executivo. "Caso o projeto venha ser aprovado pela maioria dos deputados em desacordo com o que pensa o executivo, corremos o risco do veto presidencial após aprovação do Senado. O ideal mesmo é chegarmos a um consenso, onde não existam nem vencedores nem perdedores e que os produtores possam ter um marco regulador para poder continuar fazendo o que melhor fazem para este Brasil: plantar com sustentabilidade", lembrou. De acordo com o dirigente, a partir de hoje, a Ocepar manterá contato permanente com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com os parlamentares para acompanhar todas as negociações em torno do projeto. "Na semana que vem deveremos voltar a acompanhar a votação, em Brasília, deste importante projeto de lei", frisou.

 

Mobilização - Nesses dois últimos dias, Koslovski esteve mobilizado na capital federal junto com o assessor da área de meio ambiente da Ocepar, engenheiro agrônomo Sílvio Krinski, com os presidentes das cooperativas C.Vale, Alfredo Lang; Copagril, Ricardo Chapla; Cocari,Vilmar Sebold; Copacol, Valter Pitol; Integrada, Carlos Murate; Castrolanda,  Frans Borg; Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio; Sicredi Central PR, Manfred A. Dasenbrock e da Sicredi Vale do Piquiri, Jaime Basso; com os vice-presidentes da Coamo, Claudio Rizatto; da Agrária, Paul Ilich e da Lar, Lauro Soethe, e com o diretor da Bom Jesus, José Rubens Rodrigues dos Santos.