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AGROLEITE: Feira deve ganhar parque sob medida

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Uma Agroleite maior. É o que a organização de uma das mais importantes feiras do setor leiteiro no Brasil prevê para as próximas edições. Atualmente, ela ocorre no Parque Dario Macedo, em Castro (a 150 quilômetros de Curitiba). O projeto de um novo espaço foi apresentado durante a edição atual, que começou segunda-feira(08/08) e termina nesta sexta-feira (12/08). O investimento necessário foi inicialmente calculado em R$ 7,5 milhões – um quarto do valor que exposição deve movimentar neste ano.

 

Obras - Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Tatiana Hess, será construída uma arena para julgamento de raças e um barracão com capacidade de alojar até 700 animais. Em seguida, devem ser realizadas as obras de infraestrutura para estandes móveis de expositores da Agroleite. Os patrocinadores contarão com 15 estandes fixos com traços da arquitetura holandesa.

 

Apoio - “A ideia foi apenas lançada. Precisamos de apoio. O espaço foi idealizado para atender a Agroleite e pode servir a outros eventos”, ressalta Tatiana. O presidente da Castrolanda, Frans Borg, disse que a cooperativa, que realiza a feira há 11 anos, vai precisar da colaboração do poder público.

 

Participação - O prefeito de Castro, Moacyr Fadel, acredita que o projeto poderá ser implantado no próprio Parque Dario Macedo. No entanto, isso depende de o governo estadual ceder parte de uma área que faz divisa com o parque. Se isso ocorrer, o parque terá cerca de 100 mil metros quadrados. “A prefeitura de Castro está disposta a participar com R$ 4 milhões nesse projeto”, disse Fadel.

 

Momento positivo - Segundo o gerente de Negócios de Leite da Castrolanda, Henrique Costales Junqueira, o momento é positivo para os produtores da região, que estão recebendo cerca de R$ 0,90 por litro, valor 10% maior do que a média dos preços praticados no ano passado.

 

Novas tecnologias - A feira atrai criadores de gado leiteiro das principais regiões produtoras do Brasil e países vizinhos interessados em mostrar e conhecer novas tecnologias. Os produtores que participam do torneio leiteiro apresentam animais que rendem mais de 30 litros de leite por ordenha. Com essa produtividade, uma vaca pode render seu próprio peso em leite em duas semanas. Além da genética, o bem estar animal eleva essas marcas. Até a água que as vacas tomam precisam estar em temperatura adequada. Estão em exposição cerca de 700 exemplares das raças holandesa, jérsei, pardo-suíça e simental e participam 70 expositores. (Gazeta do Povo)

TRIBUTAÇÃO: Tema é discutido em reunião entre OCB e Receita

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O setor cooperativista apresentou nesta quinta-feira (11/08), à Receita Federal (RF), uma nova metodologia para tributação dos rendimentos de aplicações financeiras realizadas por cooperativas. A proposta foi elaborada pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que fez a exposição para representantes da Receita, na sede do órgão, na capital federal.

 

Proposta - O analista tributário da OCB, Edimir Santos, explica o objetivo da proposta. “A metodologia propõe a dedução do custo financeiro que carregam as receitas das aplicações financeiras. Isso significa multiplicar a taxa média dos juros de empréstimos e financiamentos pelo saldo médio das aplicações financeiras, limitada às despesas do período”. 

 

Receptividade - Segundo Santos, as ponderações foram bem recebidas pelos representantes da RF, que solicitaram um tempo maior para estudar a matéria e, então, emitir um parecer definitivo.  Também participaram da reunião, integrantes das organizações estaduais e cooperativas dos estados de Minas Gerais e Paraná. (Informe OCB)

ORÇAMENTO: Ministério pede mais recursos para seguro rural

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Sob risco de paralisação imediata no programa do seguro rural, o Ministério da Agricultura pediu à Fazenda uma suplementação de R$ 174 milhões para garantir o mecanismo até o fim do ano. O programa federal de subsídio ao prêmio do seguro é fundamental para cobrir prejuízos generalizados em caso de intempéries climáticas, mas recebeu somente um quarto de seu orçamento até agosto.

 

Riscos - Caso o dinheiro não seja desbloqueado pela área econômica do governo, a nova safra, às vésperas do plantio, corre riscos de não ter a necessária proteção contra perdas climáticas, informa o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz. "No curto prazo, o recursos podem acabar, parar as contratações e atrapalhar a safra de verão", diz Vaz.

 

Cortes - O seguro rural sofre com cortes no orçamento desde 2010. Naquele ano, foram bloqueados R$ 129,7 milhões. Em 2011, diz Vaz, metade do orçamento de R$ 430 milhões foi contingenciado. Desse total disponível, só metade foi liberado pelo governo - e R$ 120 milhões foram efetivamente gastos.

 

Prejuízo - Na prática, sem a proteção do seguro, uma quebra de safra coloca o produtor em sério risco de prejuízo. Junto com ele, seguradoras, resseguradoras, bancos, fornecedores e o governo podem ter perdas. E a demanda será ainda maior em 2012. O orçamento previsto já soma R$ 650 milhões.

 

Fundo de Catástrofe - Em discussão no Congresso desde o início do ano passado, o chamado Fundo de Catástrofe também sofre com atrasos. Mas Vaz afirma que o projeto "não está parado". O programa prevê um colchão de R$ 2 bilhões a seguradoras e resseguradoras em casos de prejuízos com adversidades climáticas agudas. (Valor Econômico)

RENDA: Valor Bruto da Produção pode chegar a R$ 198 bilhões em 2011

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O faturamento bruto das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 198 bilhões em 2011. O valor apurado, com informações até julho, faz parte de um levantamento realizado mensalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. De acordo com o estudo, o Valor Bruto da Produção (VBP) deste ano será 10% superior ao de 2010, o que representa um novo recorde. Em 2010, o VBP atingiu a marca de R$ 180 bilhões.

 

Principais lavouras - Entre as principais lavouras, os maiores aumentos reais no VBP foram registrados no algodão (63,6 %), café (40,7 %), uva (47,3 %), milho (24,4 %), soja (17,0 %) e mandioca (10,7 %).  “Preços mais elevados neste ano e maior produtividade têm garantido o bom desempenho. O café, entretanto, tem sido beneficiado exclusivamente pelo aumento de preços, já que a produção em 2011 está abaixo da obtida em 2010”, explica José Garcia Gasques, responsável pelo levantamento e coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura.

 

Problemas climáticos - Outro ponto importante do levantamento do mês de julho é a indicação de que problemas climáticos, como excesso de chuvas, seca e geadas, ocorridos no Sul, especialmente no Paraná, afetaram as lavouras de inverno e as que têm segunda safra, caso do milho. “A redução do valor da produção ocorrida neste mês deve-se principalmente à queda de produção do milho de segunda safra, que foi bastante prejudicado no período de colheita, mas que, mesmo assim, apresentou crescimento de 24,4% em 2011”, avalia Gasques.

 

Produtos - Em 2011, alguns produtos como cebola, batata inglesa e trigo registraram renda inferior na comparação com 2010. A cebola teve redução de 62,5%, com VBP de R$ 751 milhões; a batata inglesa alcançou R$ 2,9 bilhões com queda de 26,22%; e o trigo em grão, que atingiu faturamento bruto de R$ 2,2 bilhões, teve baixa de 19,7%.

 

Mês anterior - O Valor Bruto da Produção, em julho, está abaixo do valor obtido no mês anterior. Segundo Gasques, isso se deve às reavaliações das safras feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Faturamento regional - O estudo mostra uma tendência de crescimento no VBP de todas as regiões, com exceção do Norte, que teve queda de 1,93%. A região Sul teve aumento de 7 %, os melhores resultados, porém, foram obtidos nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. No Nordeste, o crescimento foi de 18,8% e, com exceção de Pernambuco, todos os demais estados da região apresentaram bom desempenho em 2011. “No caso do Nordeste, o bom desempenho foi consequência dos resultados positivos das lavouras de feijão, milho e algodão”, explica Gasques. No Centro-Oeste, o principal destaque é o Mato Grosso, com aumento real de 57,5% do valor da produção, superando o estado de São Paulo, que tradicionalmente apresenta a liderança no valor da produção de lavouras, mas que neste estudo teve queda de 8,5%. No Sudeste, o aumento foi pouco expressivo (1,49%). Segundo Gasques, o Sudeste foi afetado principalmente pela redução da produção e dos preços da cana-de-açúcar. (Mapa)

 

Clique no link abaixo e confira do estudo na íntegra:

www.agricultura.gov.br/ministerio/gestao-estrategica/valor-bruto-da-producao

CARNES: Exportação de frango tem queda de 13,8% em volume

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As exportações de carne de frango do país somaram 310,8 mil toneladas e renderam US$ 669 milhões em julho, segundo a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Em volume, houve queda de 13,8% frente ao julho de 2010, influenciada pelo embargo russo por divergências sanitárias com o Brasil. (Valor Econômico)

SUCROALCOOLEIRO: Unica faz nova revisão e estima que moagem será 8% menor

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A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) revisou novamente, para baixo, a estimativa de moagem de cana para a safra 2011/2012 nas unidades produtoras da Região Centro-Sul do país. A nova projeção, que foi divulgada na tarde de desta quinta-feira (11/08), é de uma moagem de 510,24 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 4,36% em relação à última revisão, feita em julho, estimada em 533,50 milhões de toneladas. Pela projeção, a moagem de cana desta safra será 8,39% menor que o total processado da safra passada, que atingiu 556,95 milhões de toneladas.

 

Geadas - Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, o que explica a redução é a ocorrência de geadas, que prejudicam o florescimento da cana. “A geada e o florescimento da cana impactaram a produtividade agrícola do canavial com maior intensidade” do que o previsto, constatou o diretor da Unica.

 

Açúcar - Do total de cana projetada para a safra, a Unica estima que quase metade (48,06%) terá como destino a produção de açúcar. A estimativa é que sejam destinadas 31,57 milhões de toneladas para a produção de açúcar, o que significa uma redução de 2,50% em relação à estimativa anterior e de 5,76% em comparação aos 33,50 milhões de toneladas produzidas na safra 2010/2011.

 

Etanol - A produção de etanol deve atingir 21 bilhões de litros, valor 6,83% menor que o da última projeção, feita em julho, e 17,25% menor que o produzido na safra anterior, 25,39 bilhões de litros.

 

Volume processado - Na segunda quinzena de julho, o volume de cana-de-açúcar processado pelas usinas da Região Centro-Sul do Brasil somou 41,60 milhões de toneladas, queda de 2,48% em relação ao mesmo período da safra passada. Desde o início da safra, em abril, até o dia 1º de agosto, a fabricação de açúcar alcançou 14,76 milhões de toneladas. No mesmo período, o volume produzido de etanol somou 10,42 bilhões de litros, menos que no ano anterior, quando foram produzidos 12,88 bilhões de litros.

 

Vendas - As vendas de etanol somaram 2,07 bilhões de litros em julho, dos quais 303,49 milhões foram destinados ao mercado externo. Do volume total, 722,56 milhões de litros são de etanol anidro e 1,34 bilhão de litros de etanol hidratado. Entre abril e 1º de agosto, as vendas de etanol totalizaram 7,16 bilhões de litros, 16,71% abaixo do que foi comercializado no mesmo período do ano passado. “Os preços do etanol ao produtor estão praticamente estáveis há 40 dias, diferentemente do que aconteceu em outros anos. Não estamos observando quedas abruptas no período de safra, que, em geral, levam a uma sazonalidade entre os períodos de safra e entressafra”, disse Rodrigues.  (Agência Brasil)

POLÍTICA AGRÍCOLA: UE avalia corte profundo de subsídio a grande produtor

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Os pagamentos de subsídios aos grandes agricultores europeus serão drasticamente cortados se aprovadas medidas, já desenhadas em Bruxelas, que impõem um teto anual de € 300 mil por fazenda a partir de 2014. Elaborado pela Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, o plano deverá encontrar forte oposição dos governos nacionais europeus, que no passado se opuseram a alterar a maneira como os € 55 bilhões por ano da política agrícola comum do bloco é administrada.

 

Mudança maior - A proposta, que deverá ser finalizada em setembro, é parte de uma mudança maior dos subsídios agrícolas. Ela prevê a redução da ajuda a qualquer agricultor que receba mais de € 150 milhões por ano, na tentativa de acabar com a percepção de que boa parte do subsídio se destina a grandes grupos agrícolas e proprietários rurais endinheirados. "Os governos nacionais europeus podem não gostar disso, mas os subsídios são uma das principais críticas dos eleitores", alegou a Comissão Europeia.

 

Critérios ambientais - Outros pontos da proposta europeia vazados à imprensa sugere o atrelamento do pagamento de subsídio a critérios ambientais. Isso poderia, por exemplo, forçar os produtores a fazer a rotação de culturas ou reservar parte da terra para fins ecológicos. O debate faz parte da discussão do Orçamento da União Europeia para o período de 2014 a 2020. O novo documento dever ser aprovado até o ano que vem. "Vamos lutar contra", posicionou-se o sindicato agrícola britânico, que alega que a medida afetaria 800 fazendas do país. (Valor Econômico)

REGIÃO CENTRAL: Produtores terão apoio para projeto de hortifruticultura e ervas medicinais

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Prefeitos da Região Central do Paraná, presidentes de associações e de sindicatos rurais, representantes de cooperativas agrícolas e técnicos da Emater e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento participaram nesta quinta-feira (11/08) da reunião realizada no município de Turvo, a 40 quilômetros de Guarapuava, com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e o deputado estadual Cesar Silvestri Filho. No encontro, Ortigara se comprometeu em apoiar, com assistência técnica e organização da produção e comercialização, um polo de cultivo de olerícolas e plantas medicinais no território do Paraná Centro.

 

Municípios envolvidos - O projeto apresentado ao secretário deverá envolver oito municípios com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) na região. São municípios que necessitam do governo do Estado para apoiar alternativas de geração de renda na propriedade da agricultura familiar. O projeto de cultivo de olericultura e ervas medicinais vai beneficiar cerca de 350 pequenos produtores nos municípios de Turvo, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Laranjal, Nova Tebas, Palmital, Pitanga, Santa Maria do Oeste.

 

Outro patamar - Segundo Ortigara, o projeto poderá levar à região a um outro patamar de desenvolvimento. Da parte do governo do Estado, garantiu todo o apoio necessário inclusive de assistência técnica, por parte da Emater, especializada em olericultura e plantas medicinais. Ortigara disse, no entanto, que essa demanda será atendida assim que o quadro de pessoal da empresa for recomposto com a contratação de novos técnicos, o que deve acontecer em breve por meio de concurso público.

 

Demandas - Cesar Silvestri Filho destacou que desde o início de seu mandato procurou estar perto do produtor rural, para saber suas demandas e necessidades e desenvolver projetos que possam melhorar a qualidade de vida destes trabalhadores. “Hoje é o primeiro passo de um projeto piloto que tem como objetivo otimizar as pequenas propriedades rurais, aumentar o valor agregado dos produtos, garantir renda e melhorar a qualidade de vida do produtor”, salientou.

 

Parceria - Ortigara lembrou que o governo não quer trabalhar sozinho e para isso conta a parceria de entidades como Sebrae, Senar e Banco do Brasil, que vão ajudar na execução desse projeto da região de Turvo. Além do secretário Ortigara e do deputado Cesar Filho, participaram da reunião o presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, o diretor presidente da Ceasa Paraná Luiz Gusi e o diretor técnico do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) Marcio Miranda. Outros representantes do agronegócio, como redes de supermercados, também estavam presentes à reunião.

 

Infraestrutura de capacitação - Conforme documento apresentado ao secretário Ortigara, o objetivo geral do projeto é a implantação de infraestrutura de capacitação para produção e comercialização de olericultura (verduras, legumes e frutas), e ervas medicinais que serão produzidos por pequenos produtores da região, diversificando sua produção e melhorando a renda familiar. Como objetivo específico tem-se a estruturação dos escritórios da Emater nos municípios envolvidos no projeto com técnicos especializados, otimizando a produção e gerando maior rentabilidade, com menor custo.

 

Linhas de crédito - Durante a reunião, ainda foram discutidas a abertura de linhas de crédito especiais para investimento na produção como aquisição de estufa, sistemas de irrigação, enxadas rotativas, maquinário etc., avalizando o pequeno produtor, desde que este esteja comprometido com o projeto.

 

Turvo - O projeto na região surgiu a partir de uma experiência da prefeitura de Turvo que apoiou a organização dos produtores rurais para a diversificação da renda na pequena propriedade, para conter o êxodo rural. Foi criada uma Central de Apoio às Associações de Produtores Rurais de Turvo (CAART), entidade que funciona como um canal de comercialização do pequeno produtor, sem que ele precise sair da sua propriedade para escoar sua produção, melhorando sua renda e garantindo sua vida no campo. A ação deu tão certo que a ideia será expandida para outros municípios da região. (Assessoria de Imprensa)

MEIO AMBIENTE: Governo do Paraná incentiva Gestão Integrada de Resíduos

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A Secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos está visitando os municípios paranaenses para implantar a gestão integrada e compartilhada dos resíduos sólidos. Nesta quinta-feira (11/08) a equipe da Secretaria esteve na região noroeste, onde apresentou as novas diretrizes que visam um adequado gerenciamento e destinação do lixo.

 

Política Nacional - Nas cidades de Paranavaí e Maringá, prefeitos e técnicos conheceram detalhes da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que direciona caminhos para soluções relativas às responsabilidades dos geradores de resíduos (desde os fabricantes até aos consumidores) e de todos que participam de alguma forma do ciclo de vida dos produtos.

 

Parceria - O secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, disse que o Paraná busca uma parceria com os municípios para elaborar e aprovar uma política integrada no estado que atenda a nova Política Nacional em todas as regiões. “Teremos normas adequadas à realidade de cada região que possibilitarão o surgimento de organizações capazes de conduzir a atuação da sociedade no que se refere à gestão de resíduos sólidos”.

 

Quantidade de lixo - A política ainda aponta soluções para que a quantidade de lixo enviada aos aterros seja reduzida. O sistema de logística reversa prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de certos produtos, devam efetuar o retorno do material descartável, com destinação compatível a sua nocividade, como: eletrônicos, lâmpadas, óleo lubrificante, medicamentos, pneus, pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos, entre outros.

 

Consórcio - Outra alternativa é o consórcio entre municípios, iniciativa privada e poder público. “Já existem algumas iniciativas de sucesso no estado, por isso estamos incentivando essa prática. Percebemos que a solução está no trabalho em conjunto, que agilize resultados e reduza custos”, afirma o presidente do Instituto das Àguas do Paraná, Márcio Nunes.

 

Fábrica de tubos - Em Paranavaí, o presidente do Aguasparaná, anunciou a reabertura da unidade industrial para produção de tubos de concreto no município que volta a funcionar dentro de 30 dias. De acordo com Nunes o complexo vai ajudar os municípios da região noroeste no combate à erosão. “Convidamos os prefeitos da Amunpar a formalizar seus pedidos para a regularização de convênios junto ao Instituto, pois além de fornecermos os tubos, prestaremos assessoria técnica aos projetos”.  (AEN)

POLÍTICA INDUSTRIAL: Empresários pedem avanços na desoneração da folha

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Empresários defendem ampliação de medidas à indústriaOs empresários que participaram na quarta-feira (10) da reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) pediram ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ampliação da desoneração da folha de pagamento para todos os setores. Segundo o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese, a desoneração para alguns setores incluída na nova política industrial, anunciada na semana passada, já foi um grande avanço do governo Dilma Rousseff. Mas ele ponderou que é preciso ampliar a desoneração para todos os setores da economia.

 

Nova contribuição - A CNS avalia que é possível fazer essa desoneração por meio da criação de uma nova contribuição sobre movimentação financeira, ou seja, uma nova CPMF para compensar as perdas de arrecadação. Nese argumentou, no entanto, que o trabalhador não sairá perdendo, porque a proposta de criação dessa nova CPMF viria acompanhada de uma redução na contribuição que os trabalhadores pagam ao INSS. Hoje essa contribuição tem alíquota entre 8% e 11% sobre o salário. Pela proposta da CNS, a alíquota caíra para um patamar entre 7% e 10%. Em contrapartida, seria criada uma alíquota de 0,85% sobre as movimentações financeiras para essa nova CPMF.

 

Ampliação - Nese disse que, com esse modelo proposto, seria possível ampliar a desoneração para todos os setores da economia. "É um equívoco achar que o trabalhador vai pagar a conta", afirmou. O presidente da CNS acredita que, de qualquer forma, a desoneração setorial, se der certo no modelo piloto anunciado para alguns setores, já representará uma grande mudança. (Agência Estado)

FINANÇAS: América do Sul pode criar fundo anticrise

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Ministros das Finanças sul-americanos devem entrar em acordo na sexta-feira (12/08) para criar um fundo anticrise ou reforçar o existente Fundo Latino-Americano de Reservas (Flar) a fim de garantir a assistência financeira às nações com desequilíbrios, disseram autoridades na quinta-feira (11/08). O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, disse a jornalistas que os ministros, que irão se reunir em Buenos Aires para avaliar uma defesa comum diante das turbulências nos mercados globais, poderão decidir incorporar as duas maiores economias sul-americanas --Brasil e Argentina-- ao Flar.

 

Novos países - "Vamos conversar sobre a entrada de novos países ao Flar, como Argentina ou Brasil, para que aumente o poder de fogo do Flar", disse Mantega, acrescentando que os ministros analisarão também os mecanismos de "swaps" de moedas usados na Ásia desde 2010 como proteção anticrise. Mas os ministros também poderão decidir criar um novo fundo, sinalizou à Reuters o vice-ministro da Economia da Argentina, Roberto Feletti.

 

Cifras - "Não se está falando de cifras neste momento. A região tem mais de 500 bilhões de dólares de reservas, por isso os bancos centrais têm forte capacidade de intervenção frente a movimentos especulativos", explicou. Feletti disse que, além disso, os ministros buscarão na sexta-feira "fortalecer instituições bancárias de desenvolvimento da região como a CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), acelerar a constituição do Banco del Sur e avançar em um esquema de multilateralismo de pagamentos."

 

Proteção financeira - Mantega destacou que a criação de um fundo de proteção anticrise é uma tarefa difícil no curto prazo. Ao chegar à capital argentina na quinta-feira, ele explicou que os ministros criarão "uma comissão de países para estudar como fortalecer o Flar ou outros mecanismos" e acrescentou que "amanhã (sexta-feira) deveremos ter resultados."

 

Mecanismo - Contudo, afirmou que "não é fácil criar um mecanismo" de forma imediata e que "nós podemos amanhã (sexta) definir um protocolo de intenções para criar um mecanismo para fortalecer o Flar", embora considerou que o mecanismo dos países asiáticos de "swaps" de moedas "é mais forte". "Temos que pensar em algo maior que o Flar para proteger financeiramente nossos países, algo como fizeram os países asiáticos, que fazem 'swaps' entre eles", disse Mantega.

 

Formação - O Fundo Latino-Americano de Reservas, com sede em Bogotá, foi criado em 1978 e está formado atualmente por Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela, segundo informações de sua página na Internet. A entidade, que tem o objetivo de blindar seus integrantes contra as dificuldades financeiras, capta recursos no mercado e emite títulos. (Reuters/ Gazeta do Povo)

CRISE: Cresce entre economistas temor de recessão nos EUA

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O risco de os EUA voltarem à recessão cresceu bastante devido ao golpe duplo da desaceleração no crescimento e das oscilações vertiginosas nas bolsas mundiais, segundo economistas entrevistados pelo "Wall Street Journal" na última semana. Os 46 economistas que participaram da pesquisa - nem todos respondem a todas as perguntas - calculam uma chance de 13% de que os Estados Unidos já tenham entrado numa nova recessão, enquanto as chances de seguir por esse caminho ano que vem estão em 29% - ante 17% apenas um mês atrás.

 

Incerto - O retorno à recessão não é uma certeza. A bolsa subiu nesta quinta-feira (11/08), em parte por causa de indícios tranquilizadores de que o mercado de trabalho dos EUA ainda não descarrilou de vez. Os pedidos iniciais de seguro desemprego caíram semana passada para 395.000, deixando o total abaixo do piso de 400.000 pedidos, que geralmente indica que a economia está criando mais empregos do que perdendo. Os temores de uma crise de dívida soberana na Europa também diminuíram ligeiramente.

 

Desaceleramento - Mas o cenário mais amplo é o de uma economia em que o crescimento desacelerou tanto que não precisa muito para empurrá-la para uma contração total. Uma recessão - segundo a Comissão de Definição do Ciclo Empresarial do Birô Nacional de Pesquisas Econômicas (NBER, na sigla em inglês), o grupo sem fins lucrativos considerado o juiz oficial das recessões - "é um declínio significativo na atividade econômica disseminado na economia e que dura mais que alguns meses". A comissão estuda o PIB, os dados do emprego e a renda para determinar quando as recessões começam e terminam.

 

Declaração - O problema é que a comissão geralmente só declara o início da recessão bem depois de ela ter começado. O início oficial da última, em 2007, por exemplo, só foi anunciado em dezembro de 2008.

 

Insignificante - Para alguns economistas, a diferença entre uma recessão e o crescimento extremamente lento registrado até agora no ano é praticamente insignificante. "Provavelmente estamos discutindo apenas palavras a esta altura; a volta à recessão já está acontecendo", disse Paul Ballew, economista-chefe do Nationwide.

 

PIB - As revisões do PIB divulgadas no fim do mês passado mostram que a recuperação tem sido lenta, com crescimento no primeiro semestre menor que 1% a um índice anualizado e dessazonalizado. O segundo trimestre teve expansão de apenas 1,3% e, depois da divulgação ontem de um déficit comercial maior que o de junho, os economistas do Goldman Sachs sugeriram que o crescimento pode ser revisado ainda mais, para cerca de 0,9%. O crescimento mais lento do primeiro semestre levou os economistas entrevistados pelo WSJ a diminuir suas previsões para o restante do ano, bem como para o próximo. Eles calculam agora crescimento de apenas 1,6% para 2011 e meros 2,5% para 2012.

 

Choques - "A economia já foi atingida por uma série de choques este ano, então acho que só precisa mais um choque modesto para empurrá-la de volta à recessão", disse a economista Michelle Meyer, do Bank of America. Ela citou a turbulência na Europa como o choque mais provável por trás disso, com boas chances de contaminar os EUA. Outra possibilidade é a volatilidade recente em Wall Street.

 

Aumento do risco - "Com certeza, isso aumenta o risco de uma volta à recessão", disse Steve Blitz, economista sênior da ITG Investment Research, em Nova York. "É difícil que não contribua para isso." Grandes quedas nas bolsas, disse Blitz, podem levar as pessoas a diminuir o consumo, o que pode prejudicar ainda mais uma economia já enfraquecida. O efeito pode ser especialmente visível no consumo dos americanos ricos, que têm mais aplicações na bolsa - e cujos gastos até agora eram uma das poucas fontes de otimismo.

 

Mais otimistas - Alguns analistas estão mais otimistas. Maury Harris, economista-chefe do UBS para os EUA, afirmou que vê um risco relativamente pequeno de uma volta à recessão. Ela disse que muitos economistas estão concentrados demais na falta de opções do governo e ignoram os sinais de que a economia já está melhorando por conta própria. A cotação do petróleo está em queda, o que pode permitir às pessoas gastar menos no posto de gasolina e mais em outras coisas. Enquanto isso, os bancos estão aumentando a concessão de crédito tanto para pessoas físicas quanto para empresas.

 

Mercado de trabalho - Mas a pesquisa mostra como um elemento crucial da economia - o mercado de trabalho - continua sob forte pressão. Os economistas preveem que o desemprego ainda será de 9% no fim do ano, ante os atuais 9,1%. Eles calculam que a economia vai criar em média apenas 145.000 empregos por mês nos próximos 12 meses, praticamente suficiente para absorver o crescimento populacional, mas pouco para os 13,9 milhões que continuam procurando emprego no país.

 

Outros fatores - Outros fatores estão prejudicando a economia americana, como notou o Federal Reserve, o banco central do país, na previsão sombria divulgada em seu comunicado desta semana. O Fed apontou para o fraco consumo das famílias, a deterioração do mercado de trabalho e a desvalorização do mercado imobiliário.

 

Construção civil - De fato, os economistas continuam prevendo que a construção civil continuará num nível moribundo até 2012. Eles acham que o preço dos imóveis vai cair 3% este ano e subir apenas 1,5% ano que vem. O Fed também expressou temores de que fatores temporários como a alta no preço do petróleo no início do ano e os problemas de cadeia de suprimento causados pelo terremoto no Japão são apenas parte do que está enfraquecendo a economia. (Valor Econômico)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação. 

DIA DOS PAIS: Afoca promove palestra e almoço para comemorar a data

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CÓDIGO FLORESTAL I: Piana defende legislação equilibrada

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CÓDIGO FLORESTAL II: Documento da Ocepar contribui para o debate sobre o tema, avalia Zucchi

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Para o deputado estadual Augustinho Zucchi, o documento elaborado pela Ocepar com propostas ao aperfeiçoamento do atual Código Florestal Brasileiro traz informações fundamentadas na realidade da agricultura brasileira que contribuem para o aprofundamento da discussão sobre o tema. Ele recebeu o material das mãos do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, na manhã desta quinta-feira (11/08), durante visita realizada à sede da entidade, em Curitiba.  “É um documento extremamente importante porque muitas vezes as pessoas opinam sem ter nenhuma vivência com a realidade e, neste caso, muitos dos que falam sobre o tema não são agricultores e não tem conhecimento técnico sobre a questão. A Ocepar faz um trabalho imparcial, com dados incontestáveis, todos oficiais. É um estudo equilibrado, técnico e fundamental para que todos aqueles que forem discutir o assunto possam ter uma base sobre aquilo que estão falando”, afirmou o parlamentar. 

Preocupação – Ele também comentou sobre a inquietação que o tema causa no meio rural pois algumas das regras da legislação ambiental em vigor podem inviabilizar a manutenção de famílias no campo. “Há uma preocupação muito forte por parte dos agricultores porque é algo que mexe com a vida dos agricultores e com a história de cada um. Tem gente que possui a propriedade desde que nasceu. Outros conseguiram adquirir uma a duras penas, seja uma pequena, média ou grande área. E eu acho que essa preocupação deve se estender aos agentes públicos. Nós, como deputados, técnicos, o Congresso Nacional, o Senado, onde o Código está sendo discutido, devemos nos atentar para aquilo que acontece de fato nas propriedades rurais do nosso país. E, sobretudo, buscar informações na organização dos agricultores, nas suas cooperativas e nos seus sindicatos, por exemplo, para ter uma base um pouco mais sólida e real para discutir essa questão e para que possamos ter um Código que atenda aquilo que é mais importante, que é a preservação aliada à sobrevivência e a produção dos nossos agricultores”, finalizou.

CÓDIGO FLORESTAL III: Projeto deve ser votado na CCJ até dia 31, diz relator

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O relator do projeto de lei que atualiza o Código Florestal Brasileiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Luiz Henrique (PMDB-SC), disse nesta quarta-feira (10/08) à Agência Brasil que pretende apresentar seu parecer até o dia 24 e, se não houver pedido de vista, votá-lo até dia 31.

Conversas frequentes - Luiz Henrique, que também foi indicado para relatar a matéria nas comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, disse que tem conversado “frequentemente” com o senador Jorge Viana (PT-AC), relator do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente, para organizar um calendário semelhante de apreciação e votação da proposta nas comissões. Uma vez aprovado o mérito do projeto na CCJ, Luiz Henrique garantiu que apresentará um só relatório nas outras duas comissões. 

Rebelo - Já Jorge Viana disse à Agência Brasil que pretende convidar o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que relatou o Código Florestal na Câmara, para detalhar seu relatório aos senadores. “Vou seguir o que feito pelo Aldo, por isso acho importante que ele, como autor do relatório aprovado pelos deputados, participe da discussão no Senado”, argumentou o senador petista. (Agência Brasil)

CÓDIGO FLORESTAL IV: Aldo Rebelo participa de audiência na terça-feira

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Relator na Câmara do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011), o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) participa na próxima terça-feira (16/08) de audiência pública que reúne três comissões do Senado: Agricultura e Reforma Agrária (CRA); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Anúncio - O anúncio da audiência conjunta foi feito pelo presidente da CRA, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), em reunião da comissão nesta quinta-feira (11/08). Após votação de requerimento de Waldemir Moka (PMDB-MS) propondo o debate na CRA, Gurgacz relatou entendimento feito com os presidentes das outras duas comissões, confirmando a realização do debate na terça-feira.

Substitutivo - O substitutivo de Aldo Rebelo foi aprovado na Câmara no fim de maio, em meio a acirrados debates que dividiram ambientalistas e ruralistas. A polêmica continuou com o envio do texto ao Senado, especialmente devido a modificações feitas em Plenário no dia da votação pelos deputados. Entre outros aspectos, os senadores querem discutir essas mudanças e esclarecer itens que podem levar a mais de uma interpretação.

Visão dos cientistas - Ainda para discutir as propostas de mudança na lei florestal, a CRA aprovou requerimento da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) para realização de audiência pública com Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Jacob Palis Júnior, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC); Renato Sebastião Valverde, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFG-MG); e Luís Carlos Silva de Moraes, procurador da Fazenda Nacional e autor do livro "Código Florestal Comentado". 

Procurador - Na mesma reunião, os senadores da CRA aprovaram requerimento de Waldemir Moka que solicita à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional autorização para que o procurador Luís Carlos Silva de Moraes acompanhe os trabalhos da comissão relativos à tramitação do PLC 30/2011.  (Agência Senado)