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RAMO SAÚDE I: Unimed Curitiba comemora 40 anos

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A Unimed Curitiba celebrou os 40 anos de fundação com um jantar comemorativo, na última sexta-feira 05/08), no Salão Nápoli do Restaurante Madalosso, em Curitiba. O evento contou com a participação do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, demais dirigentes cooperativistas, cooperados, fornecedores, clientes e parceiros A instituição é responsável por 61% dos planos de saúde de Curitiba. "É uma conquista que deve ser comemorada", destacou o diretor-presidente da cooperativa, Sérgio Ioshii. Para ele, as comemorações devem se estender a todos os que são importantes para a Unimed Curitiba, que ajudam a construir sua história.

Bom desempenho - Segundo Ioshii, a gestão profissionalizada, a modernização do sistema de informação e a grande estrutura de atendimento são os principais fatores para o bom desempenho registrado na última década. "A projeção é alcançar R$ 1,3 bilhão de movimentação econômico-financeira este ano, sendo que cerca de 86% desse valor serão repassados à rede de prestadores, aos médicos cooperados e aos nossos fornecedores", diz.

 

Papel social - Atualmente, a Unimed Curitiba possui mais de 550 mil beneficiários, quase 4 mil médicos cooperados e também o maior número de hospitais, clínicas e laboratórios credenciados. Ioshii ressaltou ainda o papel social desempenha pela organização, que é reunir o maior número de pessoas, tanto física quanto jurídica, em torno da filosofia cooperativista. (Com informações da OCB)

COODETEC: Resultados do verão também na safrinha

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AGROLEITE: Evento impulsiona negócios da cadeia leiteira

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Com foco na geração de negócios, a 11ª Agroleite começa nesta segunda-feira (08/08), com expectativa de repetir o desempenho do ano anterior. A organização espera movimentar R$ 28 milhões e receber 48 mil visitantes nos cinco dias de evento. Castro, cidade que sedia a feira, é o município com a maior produção nacional de leite, tendo atingido a marca de 166 milhões de litros em 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mercado favorável - ''O mercado está muito favorável para a cadeia leiteira paranaense e nacional'', avalia o coordenador técnico da Agroleite, Henrique Costales Junqueira. Segundo ele, com esse cenário a tendência é de que os produtores estejam mais interessados em investir em sua propriedade. A Agroleite reúne proprietários das principais fazendas leiteiras do País, profissionais dos diversos segmentos da cadeia leiteira e representantes do poder público e associações. Na edição anterior, 62% dos visitantes fecharam negócios dentro da feira.

 

Aplicações práticas - Ao percorrer os 120 estandes do evento, o público encontrará as últimas aplicações práticas da tecnologia para o segmento, maquinário, equipamentos para ordenha, tratores, colheitadeiras de forragem, insumos e representantes de laboratórios apresentando lançamentos para a atividade. Durante a programação estão também previstos seminários, simpósios, fóruns, leilões, torneio leiteiro e julgamentos.

 

Tecnologia e orientação - ''Temos uma produção leiteira diversificada e o maior evento do País focado na cadeia leiteira apresenta tecnologias e orientações para todos os produtores, desde os pequenos até os que possuem mais de mil vacas'', afirma Junqueira. Segundo ele, os principais criadores das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça levarão cerca de 600 animais para o evento.

 

Imigração holandesa - Em 2011, a imigração holandesa para Castro completa 60 anos e a Agroleite homenageia a tradição cultural da cidade com decoração especial. ''A primeira atividade que os imigrantes desenvolveram aqui foi a pecuária leiteira'', lembra Junqueira. A Agroleite é promovida pela Cooperativa Castrolanda, que este ano deve produzir 180 milhões de litros de leite.

 

Destaque - Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a região Centro-Oriental do Paraná, que envolve os municípios de Castro, Carambeí, Palmeira e Arapoti, apresenta altos índices de produtividade na cadeia leiteira, sendo comum rebanhos com produtividade igual ou maior a 10 mil litros/vaca/ano. A Seab avalia que os altos índices de produção desta região são fruto de forte seleção genética realizada ao longo de anos pelos colonizadores holandeses e alemães. O manejo adotado pelos produtores, a nutrição de qualidade, os cuidados sanitários e a multiplicação genética através do uso de práticas modernas de biotecnologias são outros fatores que colaboram para o sucesso local.

 

Serviço - 11ª Agroleite / Local: Parque de Exposições Dario Macedo, Castro-PR / Data: 8 a 12 de agosto / Entrada franca / Informações: www.agroleitecastrolanda.com.br. (Folha Rural / Folha de Londrina)

EMBARQUES I: Cooperativas paranaenses lideram exportações

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O aumento das exportações de produtos originários de cooperativas brasileiras no exterior é um fenômeno cada vez mais recorrente. Relatório da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) confirma tal desempenho e mostra que no primeiro semestre de 2011, o setor registrou um crescimento em receita de 37,7% nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado.

Receita - De janeiro a junho desse ano foram exportados, em receita, US$ 2,7 bilhões, contra US$ 1,99 bilhões em relação a 2010. O Paraná, de acordo com a entidade, lidera o ranking de estados exportadores, representando 36,7% do total de produtos enviados. Em receita, o Paraná gerou nesse primeiro semestre US$ 1 bilhão, ficando à frente do Estado de São Paulo, que representou 29,7% das exportações (US$ 815 milhões) e Minas Gerais com 14,1% (386,5 milhões).

 

2010 - Em 2010, as cooperativas brasileiras exportaram o recorde de US$ 4.417 bilhões, 21,76% a mais do que no ano anterior. O Paraná fechou o ano na frente, com 37,11% do valor exportado, o correspondente a US$ 1,64 bilhão (+10,05%).

 

Pauta maior - Gilson Martins, do departamento de Gerência Técnica e Econômica da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), revela que o Estado está ampliando seu leque de exportações ano a ano. ''Em 2010, as exportações gerais de todo o sistema cooperativista estadual gerou uma receita de US$ 1,65 bilhão, US$ 54 milhões a mais do que 2009. Para este ano, a estimativa é de atingir uma arrecadação de US$ 2 bilhões'', calcula.

 

Produtos agropecuários - Os recordes são puxados principalmente pelos produtos agropecuários. Só no complexo soja (grão, óleo e farelo), por exemplo, o Estado movimentou em 2010 US$ 448 milhões. ''De 2006 até 2010, as exportações estaduais praticamente dobraram'', sublinha Martins. Segundo ele, uma das razões para esse destaque é o aumento da organização de produção das cooperativas, começando com a assistência técnica dada por elas no campo que, em consequência disso, incentiva a ampliação da produtividade das lavouras paranaenses.

 

Convidativo - José Aroldo Galassini, presidente-executivo da Coamo, afirma que o mercado de exportações de commodities está convidativo para o complexo soja, que representa 40% do que a cooperativa envia ao mercado externo. Segundo ele, a valorização do produto na Bolsa de Chicago trouxe benefícios para as cooperativas brasileiras.

 

Produtos industrializados - Martins, da Ocepar, comenta que o foco ainda é o envio de matéria-prima para o exterior mas destaca que as cooperativas estão investindo na industrialização de seus produtos, um nicho de mercado em crescimento. ''No ano passado, 44% da pauta de exportações do Paraná foram de produtos industrializados'', reforça Martins.

 

Oportunidades de mercado - O especialista destaca o tipo de produto que irá ser exportado depende exclusivamente da demanda do mercado. Europa e China, por exemplo, importam, em sua maioria, farelo de soja. ''Ficamos atentos às oportunidades do mercado. Não adianta enviar produto industrializado, por exemplo, se não houver quem compre'', explica. Martins cita o caso da Europa, que só compra matéria-prima para a produção de ração animal. Segundo ele, ante a crescente demanda por esses produtos, o cooperativismo paranaense foca seu mercado na venda de commodities (in natura), cuja produção só no segmento de grãos, por exemplo, representa 20% de tudo o que é produzido no Brasil.

 

Garantia de venda - Martins acrescenta que as exportações beneficiam tanto as cooperativas quanto os cooperados, que têm a garantia de venda do produto, independentemente da situação de mercado. Os principais destinos das exportações do Paraná são a China (22%), Alemanha (19%), França (8%), Japão (7%) e Holanda (5%). (Folha Rural / Folha de Londrina)

EMBARQUES II: Balança comercial positiva

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A balança comercial das cooperativas brasileiras, de acordo com o relatório divulgado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), também foi positiva no primeiro semestre de 2011. O saldo, segundo a entidade, foi de US$ 2,58 bilhões, com um superávit recorde de 37,3% se comparado ao mesmo período de 2010. A expansão do setor, de acordo com a OCB, foi de 44,4% nas importações, que passaram de US$ 114,3 milhões no ano passado para US$ 165,1 milhões nesse ano. Uma das justificativas para o aumento das importações, de acordo com a OCB, é devido principalmente à alta nos preços dos insumos que chegou a comprometer a renda do produtor. Porém, de acordo com a OCB, os agricultores que estão organizados no sistema cooperativista deverão ter o impacto minimizado pelas compras conjuntas antecipadas. (Folha Rural / Folha de Londrina)

PLP 591/2010: OCB discute com o Sebrae projeto de lei sobre micro e pequena empresa

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Na última quinta-feira (04/08), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou de audiência com o diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Alberto dos Santos, para tratar do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/2010, que apresenta reformulações à lei das Micro e Pequenas Empresas. A principal mudança para as cooperativas é a possibilidade de se tornarem optante pelo SIMPLES. Acompanhando a reunião estiveram o Superintendente e a gerente de Relações Institucionais da OCB, Renato Nobile e Tânia Zanella, e o analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Edimir Santos.

Contra os princípios - De acordo com Edimir, a alteração proposta pelo projeto concederia uma abertura de precedentes, na contramão da essência cooperativista. "O texto inicial do PLP 591/2010 retira a vedação da lei de que as cooperativas, salvo as de consumo, não podem participar da sistemática de apuração do Simples Nacional e determina que elas passem a compor o grupo de sociedades que apuram seus tributos pelo Simples", detalha. Na prática, isso significa que as cooperativas passariam ser consideradas empresas, com faturamento, lucro, o que fere um dos princípios básicos do cooperativismo.

 

Peculiaridades - Como o Sebrae ajudou na elaboração do projeto, a OCB contextualizou as peculiaridades que envolvem as sociedades cooperativas e levou seu parecer ao conhecimento do Diretor Técnico Carlos Alberto, que disse  concordar com o posicionamento da OCB, se comprometendo a apoiar essa decisão. O PLP 591/2010 já passou por duas das quatro comissões que o analisarão na Câmara dos Deputados e, em ambas, o pleito cooperativista foi atendido. A expectativa agora, segundo a gerente Tânia Zanella, é que o mesmo aconteça também nas demais comissões e no Plenário da casa. (Informe OCB)

RAMO TURISMO E LAZER: Portaria regulamenta cadastro de serviços turísticos

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As cooperativas que atuam no ramo de turismo e lazer devem ficar atentas às novas regras do Ministério do Turismo (MTur) que instituíram o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A Portaria nº 130/2011 foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 28 de julho e pretende promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Para as cooperativas desse segmento, o cadastro será realizado por meio da apresentação dos seus atos constitutivos, entre outros o Estatuto e Ata da Assembleia Geral de Constituição, devidamente registrados na junta comercial, e na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Benefício - Para o representante nacional do ramo, Remy Gorga, o cadastro é algo que vai beneficiar o setor, tendo em vista que permitirá a participação de cooperativas em eventos, feiras e ações realizados pelo MTur e pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), tais como o Salão do Turismo, Vai Brasil e Portal de Hospedagem.  "O cadastro é excelente fonte de consulta do mercado turístico brasileiro", diz. Outro ponto importante destacado por Gorga é a facilidade do acesso a linhas de financiamento específicas para o turismo, por meio de bancos oficiais, além da participação em programas de qualificação promovidos e apoiados pelo MTur.

 

Braços executivos - A portaria também enfatiza o papel das secretarias como braços executivos do MTur nos estados e atende à Política Nacional de Turismo, baseada na gestão compartilhada e descentralizada. O Cadastur é um sistema online que recebe cadastros obrigatórios dos prestadores de serviços turísticos de meios de hospedagem, agências, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos e guias. A inscrição no mesmo é gratuita e mais informações podem ser acessadas no seguinte endereço: http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/ComoCadastrar.mtur. (Informe OCB)

EVENTO II: Paraná será sede de Encontro Nacional de Comércio Exterior

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O Paraná vai ser a sede do principal encontro de comércio exterior do Brasil. Organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) o Encomex - Mercosul será realizado em Curitiba, nos dias 1 e 2 de dezembro, e contará com o apoio do Governo do Estado. O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, foi a Brasília nesta segunda-feira (08/08) para definir detalhes do evento com a secretário de Comércio Exterior do Ministério, Tatiana Prazeres. "Teremos ênfase ao comércio exterior no Mercosul. Vamos mobilizar empresários de pequeno e médio porte de toda a região para estabelecer novos contatos, criar novas rotas de negócios e consolidar no Paraná ações e políticas de apoio ao comércio exterior", adiantou Ricardo Barros. Trata-se da terceira edição do Encomex - Mercosul. Foz do Iguaçu e Porto Alegre foram sede do evento em 2009 e 2010, respectivamente.

Encomex - O Encontro Nacional de Comércio Exterior foi criado para estimular maior participação do empresariado brasileiro no comércio internacional, levando informações de relevância acerca da estrutura, do funcionamento, das regras básicas do intercâmbio comercial brasileiro, dos mecanismos de apoio à exportação, das oportunidades de negócios e contatos, contribuindo substancialmente com a divulgação da cultura exportadora.

 

Programação - A programação do evento é composta por palestras, oficinas setoriais e temáticas e curso básico de exportação - todos direcionados ao pequeno e médio empresário. Os Encomex são uma oportunidade para que os envolvidos no processo exportador sanem suas dúvidas, ampliem conhecimentos, atualizem informações sobre o comércio exterior e acessem novos mercados.

 

Aproximação- Em 2009, foi realizado o primeiro Encomex Mercosul, em Foz do Iguaçu. O encontro internacional busca aproximar os setores produtivos e governamentais dos países que compõem o bloco - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai - e também da Venezuela. A segunda edição ocorreu em Porto Alegre, em 2010, com um público de cerca de 1.500 pessoas, 120 empresas brasileiras, 24 empresas de outros países da América Latina e 12 empresas europeias, e foram realizadas mais de 900 rodadas de negócios. (Assessoria de Imprensa da Seim)

TRIGO: Rússia cobra até 40% menos pelo cereal exportado e ganha terreno

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A retomada das exportações de trigo da Rússia, suspensas desde julho de 2010 em razão da forte seca que derrubou sua produção na temporada passada (2010/11), deverá render ao país um domínio global considerável nesse mercado nos próximos meses, sobretudo por conta dos baixos preços praticados atualmente. Conforme analistas, o trigo russo está sendo vendido a valores de 30% a 40% mais baixos que o produto americano ou europeu. Com oferta disponível e descontos, as exportações do país saíram do zero em junho e alcançaram 2 milhões de toneladas em julho. A expectativa é que o volume alcance 3,5 milhões de toneladas em agosto.

Oriente Médio e Ásia - Claus Keller, da consultoria alemã FO Licht, realça que o trigo da Rússia já predomina no Oriente Médio e poderá ganhar mais espaço também na Ásia. A escalada russa, que já tirou espaço da Austrália no mercado, conta com a "ajuda" das barreiras às exportações impostas pelo governo da Argentina, principal fornecedor do Brasil, outro grande importador. Com as travas, muitos produtores argentinos estão trocando o trigo pelo plantio de cevada, que poderá crescer 30% no ciclo 2011/12 e se aproximar de 4 milhões de toneladas. A China já manifestou interesse em importar. (Reuters / Valor Econômico)

ALGODÃO: Preços têm reação no país

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Depois de recuarem 61% entre 15 de abril e 20 de julho, as cotações do algodão no mercado interno reverteram o movimento e já subiram consideravelmente desde o fim de julho. No período de dez dias até sexta-feira (05/08) - e apesar da queda de sexta -, os preços subiram 21,6%, conforme o indicador Cepea/Esalq, em um movimento impulsionado pelo atraso na colheita da pluma e pelo aumento das exportações.

Colheita - Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), até agora 50% da área plantada da pluma no país foi colhida, quando o normal para este período seria um percentual de 60%. Por causa disso, só agora as exportações começam a ganhar impulso. De acordo com estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Safras & Mercado, os embarques estão 42% maiores do que em igual mês de 2010, em 27,7 mil toneladas.

 

Acumulado - Já no acumulado do ano comercial (de março a julho), os volumes não chegam à metade do que foi embarcado no mesmo intervalo do ano passado. Alcançam 58,9 mil toneladas, ante 121,6 mil toneladas de igual período do ano passado, segundo a Safras. Sérgio De Marco, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), diz que o produtor está cumprindo seus contratos de exportação e não está sobrando muito para o mercado interno.

 

Receio - Ele acredita também que os consumidores de algodão no mercado interno estão com receio de que a safra nacional não seja tão grande quanto se imaginava. Em meados do mês passado, a Abrapa revisou a colheita em 1,75 milhão de toneladas, 13% menos do que apontavam as estimativas iniciais. Agora, a entidade já elevou a estimativa de quebra para níveis entre 15% e 20%, de acordo com De Marco.

 

Estabilização - Mas Élcio Bento, analista da Safras & Mercado, não acredita que os preços manterão essa recuperação por muito tempo. A partir de 20 de agosto, quando a colheita entrar em ritmo mais forte e os embarques estiverem avançados, poderá haver uma estabilização e um retorno para a tendência de baixa. "Acredito que o mercado esteja tomando um fôlego, mas a tendência segue de baixa, uma vez que a despeito da menor safra americana, a produção mundial vai crescer". As turbulências econômicas globais também exercem pressão baixista sobre as cotações.

 

Safra mundial - Relatório recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta para uma safra mundial de 123,16 milhões de toneladas, 7,5% maior do que a da temporada passada (2010/11). Com isso, os estoques mundiais vão crescer, prevê o USDA, de 44,4 milhões de toneladas para 51 milhões de toneladas.

Poucos negócios - O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Ivan Bezerra de Menezes Junior, afirma que houve um aquecimento inicial das vendas com o recuo dos preços. Mas que na medida em que as cotações começaram a subir novamente, as têxteis recuaram. "Praticamente não houve negócios nesta semana", observa Bezerra.

 

Divergência - Sobre os rumores de quebras de contrato, o vice-presidente da Abit informou que um volume que representa 0,25% da produção esperada de 1,8 milhão de toneladas da pluma é objeto de divergência entre as partes (comprador e vendedor) por causa do não cumprimento de contratos de algodão. Bezerra também preside o Comitê de Ética do Algodão, que inclui Abit, Abrapa, Anea (entidade que reúne exportadores de algodão) e corretores. "Ainda são casos pontuais", afirma ele. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Tempo de pressão sobre as cotações

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A forte pressão baixista sobre os preços internacionais das commodities agrícolas provocada pelas turbulências econômicas em países desenvolvidos perdeu força na sexta-feira (05/08), mas produtos como o suco de laranja e o algodão voltaram a registrar grandes quedas e a semana que se inicia promete ser nervosa e de alta volatilidade nos mercados, sobretudo após o rebaixamento da nota dos papéis da dívida americana pela agência de avaliação de risco Standard & Poor's.

Valorização - Negociados em Chicago, milho e trigo, duas das commodities agrícolas de maior liquidez, resistiram ao pânico que dominou a bolsa principalmente na quinta-feira (04/08) e encerraram a semana passada com valorização. A soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, registrou queda, mas modesta. Nos casos de milho e soja, problemas climáticos nos Estados Unidos ainda colaboram para a sustentação das cotações.

 

Milho - Na sexta-feira, os contratos do milho com vencimento em dezembro - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - subiram 1,50 centavo de dólar por bushel (medida equivalente a 25,2 quilos) e fecharam a US$ 7,03, ainda acima da "barreira" dos US$ 7. Segundo cálculos do Valor Data, com a alta esses papéis atingiram uma valorização semanal de 5,12% e os ganhos acumulados em 12 meses alcançaram 68,18%.

 

Trigo - A segunda posição do trigo (dezembro) caiu 2,50 centavos de dólar por bushel (27,2 quilos) na sexta-feira e fechou a US$ 7,23. Mesmo assim o cereal registrou alta de 1,01% na semana passada, e assim a queda acumulada em 12 meses passou a ser de 10,88%, de acordo com o Valor Data.

 

Soja - Do trio de grãos, apenas a soja fechou a semana passada valendo menos do que na anterior na bolsa de Chicago. Após nova queda na sexta-feira - de 8,25 centavos de dólar por bushel (27,2 quilos) -, a baixa semanal foi de 1,52%, mas a alta acumulada em 12 meses ainda chega a 28,34%. As variações positivas da soja e do milho em 12 meses ganham relevância pela alta base de comparação. Em julho do ano passado, embalados por graves problemas na oferta de grãos da Rússia e países vizinhos, os preços voltaram a subir forte. O trigo, mais afetado pelas adversidades, subiu mais na ocasião e agora aparece com baixa no ano-móvel. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)

CÓDIGO FLORESTAL: Koslovski busca apoio às propostas das cooperativas

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FÓRUM DAS FIAÇÕES: Cocamar vai sediar próximo evento

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O Sistema Ocepar promove, no dia 11 de agosto, mais uma edição do Fórum das Fiações, a partir das 9 horas, na sede da Cocamar, em Maringá, Noroeste do Estado. O analista da Safras&Mercado, Élcio Bento, vai ministrar palestra sobre mercado de pluma e fios de algodão. O evento é destinado a representantes da área comercial, industrial e técnica das fiações das cooperativas e visa discutir as tendências de preços e mercado para algodão e fios, bem como, apresentar indicadores técnicos e industriais do setor de fiações.

Confirmação - Os interessados devem confirmar presença no Fórum até o dia 09 de agosto, com Aline, pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Mais informações com Robson Mafioletti, pelo fone: (41) 3200-1100.

FÓRUM DE AVICULTURA: Evento reúne 48 participantes em Cascavel

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LAR: Curso modular forma 36 mães cooperativistas

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Trinta e seis mães cooperativistas da Lar concluíram, de forma inédita, o 1º curso modular ministrado em 94 horas/aulas ao longo deste ano. A formatura foi realizada no último dia 04 de agosto, com a presença da diretoria executiva, professores e de familiares. No desenvolvimento do curso foram ministradas disciplinas como: Cooperativismo, auto-estima, comunicação e expressão, emotologia, qua-lidade de vida, boas maneiras e etiqueta, educação cooperativista e sustentabilidade.

Orgulho - Para a coordenadora do CooperLar, a associada Claudiane Bonatto Pastore, o curso modular foi de pleno sucesso. "Eu tenho orgulho de fazer parte da Coopeativa Lar, que vem demonstrando ousadia, criando meios e estratégias para investir na formação empreendedora, humana, técnica e cooperativista. Este 1º curso modular para mulheres representa essa ousadia. Eu, além de coordenadora, fui aluna e sou formanda desse curso, por isso meu coração bate de forma dobrada, ouvindo e sentindo novas mulheres. Percebo que estamos no caminho certo, ou seja: Cooperativa que não investe em educação cooperativista, tende a se fragilizar. Como aluna, tenho somente agradecimentos e que a cooperativa continue oportunizando este espaço de formação, pois ainda há muito por fazer e aprender", disse ela. Externou também os seus cumprimentos às demais com-panheiras formandas, e desejou que todas fossem multiplicadoras para os próximos módulos.

Elogios - A formanda Celsi Sandmann também enalteceu a oportunidade e foi somente elogios para a cooperativa, que em março completou 47 anos de fundação. "A cooperativa tem sido ao longo de sua história, a nossa mãe e nosso pai. Agradeço pela oportunidade de conhecê-la mais, entendê-la mais, promovê-la mais, e por consequência defendê-la mais, reconhecendo o seu papel de empreendedora, educadora e defensora da família associada", finalizou.

Coroamento - "É com muita alegria e emoção que participamos deste ato que vem coroar o trabalho desenvolvido com as mães associadas, e as esposas de associados. É o primeiro grupo, e percebemos a satisfação em cada participante, igualmente do marido. Isso mostra que o associado como um todo está apoiando o trabalho da cooperativa, e que essa formação é de grande importância, para todo o trabalho desenvolvido", ressaltou o diretor vice-presidente da Lar, Lauro Soethe.

Trabalho diferenciado - Ele lembrou também que esse trabalho com as mães está sendo realizado há mais de 30 anos na cooperativa. "Temos feito essa ação diferenciada envolvendo o quadro social. A cooperativa tem esse compromisso, pois ocupamos esse espaço na região e realizamos este trabalho com toda a família associada (associados, mães e jovens), visando o seu crescimento pessoal e profissional, que reverterá oportunamente no desenvolvimento da cooperativa. Percebemos que isso é verdade, pois obtivemos grandes avanços, sempre com o apoio do associado. A cooperativa é um instrumento para que isso aconteça", finalizou o diretor. (Imprensa Lar)

RAMO SAÚDE II: Unimed Maringá é vice nos Jogos Abertos 2011

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Em uma confraternização especial, com a presença do prefeito Silvio Barros e do secretário de Esportes, Walter Guerlles, foi realizada a premiação dos Jogos Abertos 2011 de Maringá, no final da tarde de ontem na Secretaria de Esportes. A Unimed Maringá ficou em segundo lugar na Pontuação Geral por Equipe, com 182 pontos. Foi campeã nas modalidades Tênis de Mesa feminino, Truco Misto e Voleibol feminino, além de se destacar no atletismo (2º lugar no feminino e 3º lugar no masculino), basquete (3º colocado masculino), tênis (3º lugar masculino), tênis de mesa (3º lugar masculino) e voleibol de praia (2º colocado feminino). Este ano, a cooperativa médica subiu uma posição no ranking geral, já que no ano passado ela ficou em 3º lugar. (Imprensa Unimed Maringá)

AGRONEGÓCIO: Congresso da Abag será transmitido ao vivo pela Internet

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O 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), que desenvolverá temas relativos aos custos de alimentos e a capacidade de interação do setor com a sociedade e o governo, poderá ser visto pela internet. Para isso, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), promotora do evento que ocorre no dia 8 de agosto, em São Paulo, firmou parceria com a consultoria Safras & Mercado, que transmitirá os debates em tempo real. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acredita que dessa forma muitos outros produtores rurais e profissionais ligados ao campo poderão participar. "A tecnologia dará oportunidade as pessoas assistirem da sua própria residência ou no escritório as palestras e debates", diz.

Início - A transmissão começará às 9h. A partir das 10h30, serão proferidas palestras e debates em quatro sucessivos painéis. Palestrantes e debatedores serão incentivados a abordar temas que tomem como base o novo cenário da produção, e ainda, apresentarem sugestões de estratégias para aproximar o setor da população brasileira e reafirmar sua importância na economia do País.

Temas - Entre os assuntos tratados estão a energia e alimento baratos, e a relação estabelecida pelo agronegócio com o Estado e a sociedade. O elevado custo dos derivados do petróleo sugere uma profunda reflexão sobre o lento processo de substituição dessa fonte de combustível por alternativas energéticas renováveis. A inversão da tendência de queda dos preços agrícolas provocada pelo crescimento da demanda e pela alta dos preços do petróleo, cujos derivados são cada vez mais demandados pelas práticas de cultivo intensivo, será outro tema a ser debatido no 10º CBA, porque põe em risco a oferta de alimentos. (Informe OCB)

SUSTENTABILIDADE: Criado grupo de trabalho do Programa ABC

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou, na quarta-feira (03/08), o Grupo de Tra-balho do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). A medida foi divulgada por meio da Portaria nº 652, publicada no Diário oficial da União (DOU). A comissão deverá promover a coordenação, o acompanhamento, a avaliação e a documentação das atividades previstas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a consolidação do ABC, sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Capacitação - "Temos compromisso com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Casa Civil, e o primeiro desafio é buscar instituições parceiras para a capacitação de 900 mil técnicos e produtores até 2020", destaca o coordenador do grupo, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha.

Objetivos - Os objetivos do GT também incluem subsidiar outros ministérios na tomada de decisões e promover reuniões técnicas; e elaborar projetos a serem submetidos à apreciação de fundos não-reembolsáveis, como o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC), do Fundo Amazônia, e das agências de fomento, entre outros.

Acordos e convênios - O grupo deverá, ainda, incentivar a celebração de acordos e convênios com entidades públicas e privadas para fomento de ações ligadas ao ABC. O repasse de informações e documentos referentes às atividades do Plano ao Comitê Interministerial de Mudança Global do Clima é outra atribuição do GT.

Redução de gases - Cabe ainda ao grupo contribuir para o cumprimento dos compromissos de mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE) assumidos pelo Brasil em acordos climáticos internacionais e aqueles que estão previstos na legislação brasileira.

Integrantes - O GT será composto por representantes do Gabinete do Ministro (GM), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), Secretaria de Política Agrícola (SPA) e Embrapa. A coordenação ficará a cargo do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e do diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros), Carlos Magno Brandão. (Mapa)

TRIGO: Paraná vê perda \"pequena\" com geadas fracas

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As lavouras de trigo do Paraná, que estavam em fases suscetíveis a perdas por geadas nas principais regiões produtoras do Estado, aparentemente não sofreram danos relevantes em função do frio da última madrugada, de acordo com informações de cooperativas. "A geada não foi tão intensa, e as perdas devem ocorrer em extensão pequena, nas áreas de baixadas", afirmou o gerente técnico e econômico da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Flávio Turra.

Principal produtor - O Paraná é o principal produtor de trigo do Brasil, com colheita estimada pelo governo do Estado em 2,5 milhões de toneladas, pouco menos da metade da produção nacional, vista pelo Ministério da Agricultura em 5,4 milhões de toneladas.

Preocupação menor - Segundo o gerente, os produtores indicaram em conversas nesta manhã de quinta-feira (04/08) uma preocupação menor, especialmente em relação ao sentimento verificado ao final de junho, quando o frio foi mais intenso e provocou uma quebra de 3 milhões de toneladas na lavoura de milho e de 300 mil toneladas para o trigo, segundo dados do governo. "Geou no oeste e no centro-oeste (do Estado), mas a geada teve menor intensidade", disse Turra, acrescentando que no sul do Estado as geadas foram mais intensas, mas lá o número de lavouras em fase suscetível a perdas era menor.

Outras regiões - Em Pato Branco (sudoeste), por exemplo, somente 7 por cento da área plantada está em floração ou frutificação -fases em que o frio intenso causa perdas. Já no oeste e no centro-oeste, onde o frio foi menos intenso, cerca de 80 por cento das lavouras estão em frutificação e floração em alguns municípios. Os pés de café do Paraná passaram de forma segura pela noite fria, com temperaturas menos baixas que o esperado, informou a Somar Meteorologia. (Reuters / Agrolink)