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BANCO MUNDIAL: Preços de alimentos seguem firmes

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Ainda que tenha recuado em relação ao início do ano, o índice de preços globais de alimentos do Banco Mundial permanece muito acima dos patamares de 2010 e próximo às máximas históricas de 2008, alcançadas antes do recrudescimento da crise financeira global, em setembro daquele ano. Levantamento divulgado ontem pela instituição mostra que, de abril a julho, o indicador atingiu, em média, 278,3 pontos, 5% abaixo do nível de fevereiro. Na comparação com julho do ano passado, porém, a alta é de 33%.

Estoques baixos - De acordo com análise divulgada pelo banco, os estoques globais de alguns produtos, como o milho, continuam "alarmantemente" baixos, apesar de um aumento generalizado da oferta desde abril. Os preços elevados prejudicam inclusive os trabalhos de ajuda humanitária em países como a Somália, onde mais de 12 milhões de pessoas precisam urgentemente de assistência, e uma severa estiagem comprometeu a já desestruturada produção nacional.

Valorização - O próprio milho é um dos poucos itens que compõem o índice do Banco Mundial que segue com valorização mesmo em relação ao resultado de fevereiro - 3%, sendo que na comparação com julho de 2010 o incremento chega a 84%. Outro produto agrícola que sobe em relação a fevereiro é o arroz (2%), cuja valorização em 12 meses é de 21%.

Chicago - Na bolsa de Chicago, referência global para as cotações dos principais grãos, os de maior liquidez - milho, trigo e soja - continuam firmes, apesar da volatilidade. Os três subiram ontem, e seus contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os mais negociados) acumulam em 12 meses altas de 68,52%, 0,99% e 29,49%, respectivamente, segundo o Valor Data.

Sustentado - Para Vinícius Ito, analista da Newedge baseado em Nova York, o mercado de grãos deve seguir sustentado, a menos que haja uma "hecatombe" nos mercados financeiros. No caso do milho, diz, o cenário para oferta está consolidado nos Estados Unidos e o mercado deverá se voltar cada vez mais para as intenções e condições de plantio no próximo verão no Hemisfério Sul, principalmente na Argentina e no Brasil. 

Soja - Já a soja entra no período mais crítico de desenvolvimento da safra 2011/12 dos EUA com condições climáticas desfavoráveis e lavouras em piores condições do que no ciclo passado. Embora o cenário não seja dramático, afirma, a relação entre oferta e demanda é apertada.

Retração - Fabio Silveira, economista da RC Consultores baseado em São Paulo, diz que as turbulências financeiras e incertezas econômicas irradiadas dos países desenvolvidos tendem, no longo prazo, a aprofundar a tendência de retração captada pelo índice do Banco Mundial desde fevereiro. Silveira ainda projeta alta de 20% do índice CRB (Commodity Research Bureau), composto por 19 commodities (inclusive não agrícolas), em 2011, mas estima uma retração de 7% para o ano que vem. 

Preço médio - Especificamente para a soja, o especialista calcula preço médio em Chicago 27% superior em 2011 do que em 2010, mas baixa de 16% em 2012. No mercado de milho, Silveira estima ganho de 61% neste ano e queda de 11% no próximo. (Valor Econômico)

FLORESTAS: Oficina indica fontes de crédito para setor florestal

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O governo do Paraná está identificando as fontes de crédito disponíveis para agricultores que se dedicam ao cultivo de florestas, como parte do esforço para implementar políticas públicas de apoio ao setor. Nesta segunda-feira (15/08), a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e o Instituto Emater promoveram uma oficina com as principais instituições de crédito que operam no Estado para reunir informações a respeito. 

Mercado - De acordo com o secretário Norberto Ortigara, existe mercado para os produtores, mas o Paraná está atrasado na implementação de políticas de incentivo ao setor florestal, o que agrava o descompasso existente entre a demanda e o cultivo de florestas no Estado. Por conta disso, há escassez de madeira para uso na geração de energia, produção de papel e celulose, construção e outras áreas.

Promoção - O evento foi promovido em conjunto com a Associação de Empresas de Base Florestal Paranaense (APRE) e contou com a participação de representantes do Banco do Brasil (BB), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Participação - Também participou o coordenador de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo, que falou sobre a inclusão no Plano Safra 2011/12 de R$ 3,15 bilhões para financiar investimentos em agricultura sustentável no País. Desse total, R$ 2,3 bilhões estão disponíveis no BNDES e instituições repassadoras, como BRDE e o sistema Sicredi. Outros R$ 850 milhões estão disponíveis no BB. 

Recursos - Segundo o BB, o banco disponibilizou aos agricultores R$ 1 bilhão para o crédito florestal, dos quais R$ 850 milhões serão destinados à Agricultura de Baixo Carbono (ABC), programa do governo federal que alia a produção de alimentos com a redução de gases do efeito estufa. Esse programa contempla técnicas como a integração lavoura-pecuária e floresta, que a Secretaria da Agricultrura e a Emater pretendem incentivar no Estado, principalmente em áreas de solo degradado como a região Noroeste. 

Possibilidades - Para isso, no entanto, o agricultor precisa conhecer as reais possibilidades de crédito, disse Ortigara. “Sabemos da importância do setor florestal e vislumbramos oportunidades de crescimento consistente. Mas precisamos de mais articulação entre as políticas públicas e o setor florestal para os programas deslancharem”, afirmou Ortigara. 

Articulação de políticas - Segundo o secretário, a Seab pode articular as políticas para ampliar o cultivo de florestas no Paraná, mas para isso é preciso saber quais as chances de apoio ao agricultor. Ele destacou a necessidade de adotar uma agenda única entre o governo do Estado, prefeituras e instituições de crédito oficiais. 

ABC - De acordo com Wilson Vaz de Araújo, do Mapa, o plantio de florestas encaixa-se no conceito de desenvolvimento sustentável que permeia o programa ABC. Ele falou do esforço do governo federal em reduzir os juros de 6,75% ao ano para uma média de 5,5% no financiamento da adequação ambiental nas propriedades. O objetivo é financiar práticas, tecnologias e sistemas produtivos que contribuam para a recuperação de áreas degradadas e redução de gases de efeito estufa.

Pronaf - Nos programas de desenvolvimento sustentável direcionados à Agricultura Familiar financiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os juros estão mais baixos ainda, entre 1% e 2%, ao ano conforme a renda do agricultor. (AEN)

INSUMOS: Produção nacional de fertilizantes cresce 5,6%

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A produção brasileira de fertilizantes cresceu 5,6% no período de janeiro a junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Os números da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) foram apresentados nesta segunda-feira, 15 de agosto, durante a 55ª Reunião da Câmara Temática de insumos Agropecuários, no Ministério da Agricultura, em Brasília. Segundo  levantamento da associação, no primeiro trimestre deste ano o país produziu cerca de 4,5 milhões de toneladas do produto. No mesmo período do ano passado, foram produzidos 4,3 milhões de toneladas.

Entregas ao consumidor - As entregas de fertilizantes ao consumidor final também registraram crescimento. No primeiro semestre de 2011, foram distribuídas às empresas que comercializam insumos no Brasil cerca de 11,2 milhões de toneladas, alcançando crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram entregues 8,6 milhões de toneladas. Em nutrientes a evolução também foi significativa, com crescimento de 30,6%, atingindo 4.6 milhões de toneladas. 

Cenário favorável - “O cenário favorável de demanda e preços das commodities agrícolas favoreceu a venda de fertilizantes”, destaca o diretor-executivo da Anda, David Roquetti Filho. As expectativas para o futuro também são bastante positivas. Segundo Roquetti, a partir de projeções realizadas RC consultoria, as entregas de fertilizantes ao consumidor final no Brasil devem fechar o ano de 2011 com a comercialização de cerca de 26,5 milhões de toneladas, 8,1% acima do valor alcançado em 2010, que foi de 24,5 milhões de toneladas. 

Mercado de defensivos - As vendas de defensivos acumuladas até junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010, apresentaram crescimento de 5%, impulsionadas principalmente pelas culturas de algodão, cana, trigo e pastagem. Em 2011, foram vendidos R$ 3,47 milhões de reais de defensivos contra R$ 3,3 milhões em 2010.

Duas safras - Segundo Eduardo Daher, diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), as vendas de defensivos no Brasil são altas, pois o país tem duas safras por ano. “O Brasil tem uma incidência grande de pragas típicas do clima tropical, este é o ônus. O bônus é que o país tem duas safras por ano”, explica.

Média - A média de crescimento do setor de defensivos é em torno de 4,1%, porém, com os preços altos, a expectativa, segundo Daher, é que o ano termine com crescimento de 8%. “Todos os indícios são de crescimento do setor, mesmo com a crise. Se não houver problemas de clima e câmbio, a minha expectativa é de que o ano feche em 8% ou até mais de crescimento”, afirma Daher. (Mapa)

COMÉRCIO I: Governo faz contraproposta à Rússia de cota para frango

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O governo brasileiro voltou atrás e fez uma contraproposta à Rússia nas negociações de cotas para as exportações de carnes ao mercado russo, no âmbito da entrada de Moscou na Organização Mundial do Comércio (OMC). O Valor apurou que o segmento de frango brasileiro, depois de estudar detalhes da proposta russa, constatou que as linhas tarifárias oferecidas por Moscou na prática não cobriam os produtos que o Brasil exporta. Basicamente, a cota de 250 mil toneladas é para ser ocupada por coxas e sobrecoxas de frango, produtos que os EUA exportam prioritariamente. 

Mais detalhes - Assim, com a recusa do segmento de frango, o governo brasileiro voltou aos russos pedindo mais detalhes sobre a oferta. E, na semana passada, fez então uma contraproposta pedindo mudança de linhas tarifárias para permitir as exportações brasileiras. 

Retrocesso - Com o retrocesso no que parecia um acordo fechado, de outro lado o problema do embargo de carnes brasileiras na Rússia sob pretexto de problemas sanitários tampouco fica solucionado. Moscou nega qualquer vínculo entre as duas negociações. Na prática, porém, os russos não respeitaram a promessa de liberar as carnes brasileiras, enquanto aguardam a conclusão da negociação na OMC pela qual o Brasil deve dar seu apoio à entrada do país na entidade. 

Cota global - Pela oferta russa, que o Brasil praticamente aceitou num primeiro momento, depois do sinal verde do setor privado numa reunião em Brasília, a cota global de 250 mil toneladas para frango entrava na Rússia com tarifa de 25%. Fora da cota, a alíquota será de 80%. A cota para carne suína será de 400 mil toneladas e seu volume deve seguir estável até 2020. A tarifa intracota é baixa, cerca de 15%, mas fora será de 70%.

Carne bovina - No caso de carne bovina, a Rússia oferece cota de 410 mil toneladas para "outros países", na qual o Brasil pode abocanhar quase tudo. Além disso, haverá duas cotas de 60 mil toneladas cada uma para os EUA e para a União Europeia. (Valor Econômico)

COMÉRCIO II: Exportação já supera meta do governo para este ano

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As exportações brasileiras já superaram a meta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a projeção do Banco Central para este ano. Até a segunda semana de agosto, as vendas externas somaram US$ 151,769 bilhões. A meta do MDIC é de US$ 145 bilhões em 2011, mas o número será elevado no final deste mês. Já o Banco Central estima vendas externas de US$ 150 bilhões. Por outro lado, as importações acumuladas até a segunda semana de agosto ainda não atingiram a estimativa do Banco Central, de US$ 135 bilhões. Elas chegaram a US$ 134,263 bilhões. O MDIC não tem meta para as importações.

Agosto - Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (15/08), as exportações nas duas primeiras semanas de agosto alcançaram US$ 11,214 bilhões, e as importações US$ 9,794 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,42 bilhão. Houve crescimento nas três categorias de exportação.

Semimanufaturados - Os semimanufaturados subiram 54,7%, pela média diária, passando de US$ 112,5 milhões para US$ 174,1 milhões. Subiram principalmente por contas dos embarques de ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, couros e peles e celulose. As exportações de básicos cresceram 29,7%, passando de US$ 417,4 milhões para US$ 541,3 milhões pela média diária, por conta, principalmente, de milho em grão, petróleo, soja em grão, café em grão, minério de ferro, farelo de soja e carne de frango. As exportações de manufaturados tiveram alta de 18,1%, de US$ 324,5 milhões para US$ 383,1 milhões, em razão dos crescimentos em etanol, laminados planos, polímeros plásticos, aparelhos para terraplanagem, óleos combustíveis, automóveis, aviões e autopeças. 

Importações - Nas importações, a média diária até a segunda semana de agosto de 2011, de US$ 979,4 milhões, ficou 27,9% acima da média de agosto de 2010 (US$ 765,6 milhões). Aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (169,5%), aeronaves e partes (50,0%), farmacêuticos (45,5%), cobre e suas obras (45 4%) e combustíveis e lubrificantes (43,9%). (Agência Estado)

INTERNACIONAL: França e Alemanha buscam alternativas comuns contra impactos da crise

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No esforço de buscar ações conjuntas que protejam seus países dos impactos da crise financeira internacional, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reúnem-se nesta terça-feira (16/08), em Paris. De acordo com informações do governo francês, a ideia é apresentar propostas conjuntas” para desenvolver nas próximas semanas.

Propostas comuns - Porém, ao chegar a Paris, Angela Merkel avisou, por meio de sua porta-voz, que não será tomada medida alguma extraordinária. O governo alemão informou apenas que a reunião servirá para que duas maiores economias da zona do euro “elaborem e debatam propostas comuns para reforçar a supervisão político-econômica” da região. 

Conselho - Sarkozy e Angela Merkel seguem o conselho do presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que pediu que os líderes da União Europeia (UE) busquem métodos de trabalho mais eficientes e um melhor sistema de gestão de crises na zona euro, de acordo com a chancelaria.

Países mulçumanos - De acordo com informações da França e Alemanha, Sarkozy e Angela Merkel devem discutir também a crise que atinge alguns países muçulmanos, especialmente a Líbia e a Síria. Os presidentes líbio, Muammar Khadafi, e sírio, Bashar Al Assad, são alvos de sanções internacionais em decorrência de denúncias de corrupção e violação de direitos humanos, enquanto há acusações de civis mortos nos embates com forças de segurança. (Agência Lusa / Agência Brasil)

CÓDIGO FLORESTAL: Vídeo da Ocepar é exibido durante debate no Senado

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COODETEC: Encontro Tecnológico apresenta novidades para o trigo

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CONGRESSO NACIONAL: OCB e Frencoop divulgam agenda da semana

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Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) aprovou, na quarta (10/08), o Requerimento 57/2011, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), representante do Ramo Crédito na Frencoop. A OCB participará, no dia 24 deste mês, de Seminário que irá debater um modelo de Sistema Financeiro Cidadão no Brasil. Também presentes como expositores estão o Ministério Público Federal, a Federação Brasileira dos Bancos, o Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Antonio Tombini, entre outros.

 

Senado Federal - Apesar do clima político conturbado, nessa semana o Senado Federal liberou a pauta do Plenário, que estava trancada por duas medidas provisórias, e agora tem a possibilidade de deliberar na próxima semana o PLC 01/2010, que  define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora. Com o apoio do Sistema OCB, o projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e, se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial, beneficiando o setor produtivo brasileiro. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)

RAMO HABITACIONAL: OCB discute crédito para cooperativas habitacionais com o BB

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Aumentar a participação das cooperativas na redução do déficit habitacional e trabalhar pela criação de linhas de financiamento específicas para o setor são metas que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem perseguido. Prova disso é que, na última sexta-feira (12/08), representantes da Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados (Gemerc) e do Banco do Brasil se reuniram para tratar do assunto, na sede da OCB, em Brasília. 

 

Especificidades - O representante do ramo habitacional, Manoel Messias, mostrou aos agentes do Banco do Brasil um pouco mais das especificidades do setor. “As cooperativas não têm financiamentos bancários específicos nem podem utilizar os recursos do FGTS dos associados, o que dificulta o acesso ao crédito”, avalia Messias.

 

Linhas de financiamento - O grande desafio está em viabilizar a construção dessas linhas para que as cooperativas consigam financiamento a ser usado na aquisição dos terrenos e construção. “Nós não somos empresas. Somos instituições que trabalham por adesão do cooperado. Essa é a diferença”, complementou Messias. Ele disse ainda que o Conselho do Ramo Habitacional vai elaborar diagnóstico que será enviado ao BB, solicitando atenção especial ao setor,  levando em conta a forma de organização das cooperativas.

 

Geração de emprego e renda - “Ao expandir os empreendimentos habitacionais, geramos emprego e renda e fortalecemos o sistema cooperativista”, ressaltou. No Distrito Federal, existem hoje 40 cooperativas habitacionais. Esse número representa aproximadamente 16%, das 242 cooperativas existentes no país. (Informe OCB)

CICLO 2011/12 II: Cooperativa Integrada pronta para plantar

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A Cooperativa Integrada deverá plantar na próxima safra de verão cerca de 350 mil hectares de soja, sendo 95% de material transgênico e 5% de convencional. Serão disponibilizados pelos cerca de 100 produtores cooperados, que produzem sementes, 450 mil sacas de 40 quilos ou 18 mil toneladas de grãos. Romildo Birelo, engenheiro agrônomo responsável pelo setor de beneficiamento de sementes da cooperativa, destaca que neste mês os grãos já começarão a ser distribuídos.

 

Tecnologias disponíveis - ''A Integrada, com o objetivo de melhorar ainda mais o seu potencial, adota todas as tecnologias disponíveis no mercado para ter uma boa safra. Já estamos de olho na soja tolerante a ferrugem. Dentro de dois anos estaremos produzindo essa nova variedade'', estima. Romildo observa que essa nova tecnologia ajudará os cooperados a terem um bom desempenho na lavoura, além da diminuição na aplicação de defensivos agrícolas.

 

Sementes contaminadas - Romildo aponta que um dos principais gargalos que o Brasil vem enfrentando, principalmente o Paraná, é a contaminação de quem produz semente convencional pelos produtos transgênicos. O agrônomo explica que muitos produtores que plantam soja comum vêm perdendo sua produção por problemas de contaminação.

 

Solução - ''Esse é um problema frequente que a cooperativa vem trabalhando para solucionar. Uma das primeiras medidas que adotamos foi a destinação do plantio de produtos convencionais para perto de locais de coleta e distribuição'', explica. Além disso, outra medida de prevenção adotada é o plantio dessas variedades no início da safra. Sendo colhida primeiro, Romildo afirma que essa ação evita a contaminação de grãos convencionais nos maquinários de colheita e transporte.

 

Estrutura - Marcos Antonio Trintinalha, presidente da Associação Paranaense de Sementes e Mudas (Apasem), comenta que muitas regiões do Estado ainda não têm estrutura suficiente para realizar a segregação. Luiz Carlos Miranda, gerente de negócios da Embrapa e também diretor técnico da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), explica que a produção de soja convencional deverá se manter, mesmo com essas dificuldades.

 

Apoio - Segundo ele, esse segmento deverá receber apoio do Programa de Avanço de Incremento de Soja Convencional implantado no Paraná. Um dos trabalhos, de acordo com Miranda, é realizar uma ação de marketing sobre a produção de soja convencional e também fomentar o apoio técnico ao produtor. ''Esse trabalho já conta com o apoio de grandes tradings instaladas aqui no Estado. Essas empresas assumem junto ao produtor, a partir da colheita, todo o esquema de segregação e rastreabilidade da soja convencional'', sublinha.

 

Parceria - Esse tipo de parceria começou há dois anos no Mato Grosso. No Paraná, será a primeira safra que terá esse trabalho. Segundo Miranda, uma das tradings que já iniciou esse trabalho no Estado é a Incopa. A empresa, segundo ele, deverá iniciar uma ação de divulgação e apoio ao cultivo de soja convencional já para a safra 2011/12. (Folha Rural /Folha de Londrina)

CICLO 2011/12 III: Atividade precisa de produtor diferenciado

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Produzir semente não é uma tarefa fácil, pois demanda muita dedicação por parte do agricultor. É um processo diferente de produzir o grão que segue para a transformação. Maurício e Mauro Okimura são exemplos de agricultores que, pela dedicação à qualidade de produção, foram escolhidos como fornecedores de sementes. Para a safra 2011/12, os irmãos pretendem disponibilizar 20 mil sacas de 40 quilos, 5 mil a mais do que na safra passada e 10 mil superior se comparado ao ciclo 2009/10.

 

Cuidados especiais - ''Não é todo mundo que pode produzir sementes, pois demanda cuidados especiais. A nossa primeira ação é sempre fazer o tratamento adequado do solo. A cooperativa, por sua vez, indica qual tipo de semente temos que plantar para atendermos a demanda do mercado'', apontam os irmãos. Além disso, Maurício completa que na propriedade, localizada no distrito de Paiquerê, Zona Sul de Londrina, existe um agrônomo contratado só para acompanhar o processo, que varia de 125 a 130 dias.

 

Remuneração - O sistema de remuneração dos produtores de sementes, explicam os irmãos, também é diferente do produtor de grão terminado. Realizado por um sistema de troca, na qual a soja é a moeda do produtor, cada tonelada do grão equivale a 13,3 sacas de sementes de 40 quilos. Nesse sistema, ele recebe pelo excedente. Além disso, o agricultor fica responsável pela aplicação dos insumos e os cuidados gerais.

 

Mais vantajoso - João Nazima, produtor de sementes de soja e de trigo no distrito de Guaravera, Zona Sul de Londrina, reforça que ser sementeiro é mais vantajoso porque o custo de produção é menor. Fornecedor da Cooperativa Integrada, Nazima destaca que neste ano deverá disponibilizar cerca de 600 toneladas para a safra de verão. ''Minha região é adequada para se produzir sementes. Além disso, sigo todas as recomendações do meu engenheiro agrônomo para enviar materiais de boa qualidade para a cooperativa'', destaca. (Folha Rural / Folha de Londrina)

MAPA: Controle de resíduos em vegetais é ampliado

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou os parâmetros para o monitoramento dos níveis de resíduos e contaminantes em vegetais. Durante o ano safra 2011/2012, serão monitoradas as culturas de abacaxi, alface, amendoim, arroz, banana, batata, café, castanha-do-brasil, feijão, laranja, limão, lima ácida, maçã, mamão, manga, melão, milho, morango, pimenta-do-reino, pimentão, soja, tomate, trigo e uva. Os critérios foram apresentados na Instrução Normativa nº 25, publicada na sexta-feira (12/08), no Diário Oficial da União (DOU).

 

Limites máximos - A norma determina os limites máximos de agrotóxicos, contaminantes químicos e biológicos – como micotoxinas e salmonelas – seguros para o consumo, bem como os tipos de análises, o número de amostras a serem coletadas e os laboratórios participantes. Segundo o fiscal federal agropecuário da Coordenação de Controle de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura Nélio Ricardo Castro, o órgão ampliou a quantidade de amostras exigidas para o monitoramento e incluiu novos contaminantes na legislação em relação ao ano passado.

 

Monitoramento ampliado - “A cada ano o ministério vem ampliando o monitoramento para atender às exigências do mercado interno e dos importadores, como a União Europeia. São culturas de importância econômica e de elevado consumo. A preocupação é assegurar a saúde dos consumidores e prover a abertura de novos mercados”, salienta.

 

Análises - De acordo com a norma, as análises serão realizadas nos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros) de Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo e em mais dois estabelecimentos credenciados participantes do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal). Os limites para a presença dessas substâncias são estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de acordo com a legislação nacional.

 

PNCRC/Vegetal - Em vigor desde 2009, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Vegetal) prevê o monitoramento das culturas para avaliar os níveis de agrotóxicos e contaminantes em determinados alimentos.  Se os produtos apresentarem níveis de substâncias nocivas acima dos estabelecidos, ou não autorizadas para a cultura, ou ainda proibidas, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) encaminha equipes de fiscalização para os estabelecimentos produtores/beneficiadores. Nesses locais, os fiscais federais agropecuários desenvolvem campanhas educativas. Também podem aplicar sanções aos agentes que não adotem as Boas Práticas Agrícolas (BPAs) ou as Boas Práticas de Fabricação (BPFs) para mitigar o risco de ocorrência de novas não conformidades. (Mapa)

 

EMATER: Projeto aumenta produtividade de milho e feijão

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CARNES: Rússia aceita receber produto já embarcado

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A Rússia receberá a carne de 37 frigoríficos brasileiros com exportações suspensas temporariamente para o país, desde que o embarque tenha ocorrido entre 6 de julho e 1º de agosto. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), Francisco Jardim, houve um mal-entendido com o Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), que estabeleceu a data de início do embargo antes de comunicar a decisão ao governo brasileiro.

 

Suspensão  - Como a suspensão dos 37 frigoríficos foi proposta pela missão brasileira que visitou a Rússia entre os dias 4 e 6 de julho, que apresentou junto uma lista de 88 plantas que cumpriam todas as exigências sanitárias russas, o Rosselkhoznadzor entendeu que as exportações brasileiras já tinham sido finalizadas na data do encontro, em Moscou. O Mapa enviou, então, uma carta às autoridades russas pedindo a correção da data para o dia 1º de agosto, já que o documento só chegou ao Brasil em 29 de julho.

 

Fim do embargo - A Rússia ainda não se pronunciou sobre o fim do embargo aos frigoríficos dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e de Mato Grosso, em vigor desde 15 de junho. (Agência Brasil)

RELAÇÕES EXTERNAS: África e América do Sul serão alvos de missões comerciais

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Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e das Relações Exteriores e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) vão realizar missões comerciais com o intuito de alcançar países do Leste Europeu, da América Central, do Caribe, do México e da África.

 

Sudeste Asiático - Outra região em que o Brasil tem interesse, apesar de demandar mais empenho para ingressar, é o Sudeste Asiático, mais especificamente a Índia. Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, o Brasil vai "entrar forte" nesses países e não "vai brincar de fazer negócio". Ele destacou um estudo detalhado intitulado Estratégia Nacional de Exportações 2011-2014, que também faz parte do pacote de estímulo ao setor industrial, anunciado pelo governo federal no início do mês.

 

Segmentos - O estudo identificou oportunidades de negócios para empresas de diversos segmentos como os de açúcar e álcool, adubos e fertilizantes, automotivo, de bebidas, de café, de carnes, de couro e calçados, de equipamentos médicos, farmacêutico, de máquinas agrícolas, de móveis, de produtos metalúrgicos e de químicos e têxteis. "O estudo tem toda a análise do comércio exterior por produto e por fator agregado. Tem como nós vamos chegar a cada mercado, o que nós vamos exportar, para onde a gente quer crescer, quais os principais países. Tem muita inteligência comercial aqui, vamos com objetivo definido", disse.

 

Visitas previstas para o mês - Para este mês, estão previstas visitas à América do Sul. Entre os dias 22 e 30 de agosto, representantes de 43 empresas brasileiras dos setores de máquinas e equipamentos, casa e construção e moda e saúde vão participar das rodadas de negócios em Bogotá (Colômbia), Lima (Peru) e Santiago (Chile). Em novembro, as missões comerciais seguem para a África. Empresários brasileiros de 30 empresas vão a Angola, a Moçambique e à África do Sul buscar estratégias comerciais nas áreas de agronegócio, alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos, e tecnologia e saúde.

 

Foco - O diretor de Negócios da Apex, Rogério Bellini, disse que o Brasil vai focar em inovação, design, tecnologia e sustentabilidade para agregar valor ao produto nacional. "O nosso desafio é levar a industria brasileira exportadora a se distinguir e se posicionar pelo produto brasileiro, com cara brasileira. A gente acredita que vai fazer isso via design e inovação", afirmou. (Valor Econômico)

INFLAÇÃO: Estimativa para 2011 e 2012 tem segunda queda consecutiva

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As projeções de inflação para este ano e 2012 caíram pela segunda semana seguida, de acordo com pesquisa feita pelo Banco Central (BC) com analistas do mercado financeiro. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,28% para 6,26%, em 2011, e de 5,27% para 5,23%, em 2012. Ambas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%, mas abaixo do limite de 6,5%. A expectativa dos analistas para a taxa básica de juros, Selic, ao final de 2011 e do próximo ano está em 12,50% ao ano, atual patamar.

 

Outros  indicadores - A pesquisa semanal do BC também traz projeções para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que caiu de 5,66% para 5,62%, este ano, e subiu de 4,78% para 4,86%, em 2012. A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 5,61% para 5,44%, este ano, e de 5,03% para 5%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), foi ajustada de 5,53% para 5,50%, este ano, e mantida em 5,01%, em 2012.

 

Preços administrados - A expectativa dos analistas para os preços administrados permanece em 5,30%, em 2011 e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo. (Agência Brasil)

CLIMA: Região Sul deve ter grande variação de clima nesta semana

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A população da Região Sul vai enfrentar grande variação do clima nesta semana. Segundo Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de chuva, veranico, temperaturas abaixo de 0 grau Celsius (ºC) e neve até o próximo fim de semana. “Hoje, deve chover apenas no Rio Grande do Sul. Em Santa  Catarina e no Paraná, a previsão é de tempo bom até quinta-feira (18/08).  A entrada de uma massa de ar polar de forte intensidade deve trazer muito frio e possibilidade de neve nas serras gaúcha e catarinense entre sexta-feira (18/08) e sábado(19/08).

 

Calor - Para esta segunda-feira (15/08), a previsão é de muito calor no Paraná. As estações do serviço de meteorologia do estado (Simepar) preveem temperatura máxima de 32 °C no norte, no decorrer do dia. “Há uma tendência de elevação da temperatura  para todas as regiões paranaenses, que começa nesta segunda-feira e se estende até o meio da semana” confirma o meteorologista Fernando Mendes. (Agência Brasil)

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