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SESCOOP: Fórum vai discutir programas voltados a jovens e crianças

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BATAVO: Beto Richa prestigia inauguração da Indústria de Leite Frísia

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BOM JESUS: Cooperativa tem resultado positivo no primeiro semestre

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COASUL: Palestras com cooperados abordam manejo de solo e biodiesel

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A empresa norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) em parceria com a Coasul Cooperativa Agroindustrial realizou nesta segunda-feira (12/09) um encontro com produtores rurais para falar sobre “Manejo de solo em sistemas de soja” e “O envolvimento da agricultura familiar no Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel (PNPB)”. Participaram diretores, cooperados e o departamento técnico da cooperativa, além de representantes de sindicatos.

Manejo do solo - O primeiro assunto foi abordado pelo engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Soja de Londrina, Alvadi Antonio Balbinot Junior. Ele aponta o manejo correto do solo como destaque para uma boa produção. “Nós não temos uma boa produção vegetal se não tivermos um solo de boa qualidade. Hoje a melhor tecnologia para se alcançar essa qualidade é o sistema de plantio direto. É o que tem se mostrado mais sustentável em termos econômicos e ambientais”, afirma.

Consciência – De acordo com Alvadi os produtores em geral tem a consciência de que o plantio direto é o melhor método, mas lembra de que o problema está na forma correta de fazê-lo. “Encontramos problemas com a falta de rotação de culturas, cobertura de solo e em alguns casos o excesso de revolvimento do solo. O último ocorre principalmente no plantio de pastagens anuais e coberturas de inverno realizadas com grade”, relata. 

Benefícios – O palestrante destacou vários benefícios de se aplicar o plantio direto. Em termos econômicos ele salientou que diminui o uso excessivo de máquinas agrícolas na propriedade. “Isso gera uma queda na depreciação de máquinas e menor consumo de combustíveis. Tudo isso impacta no custo de produção do agricultor”, lembra. Já o meio ambiente também ganha. O plantio direto reduz consideravelmente a erosão de solo, evitando o assoreamento de rios e a perda de nutrientes. Além disso, Alvadir conta que o método permite uma maior biodiversidade de micro-organismos.

Biodiesel – A segunda palestra com Ronaldo Perez, da Universidade Federal de Viçosa e também coordenador do projeto de Biodiesel, tratou do desenvolvimento da agricultura familiar no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Segundo ele hoje o programa está em expansão. “As empresas hoje estão consolidadas, o desenvolvimento da agricultura familiar está cada vez maior, ano a ano a produção de biodiesel tem sido ampliada e a forma de comercialização em leilões teve aprovação e deve continuar. A expectativa é de aumento de produção para os próximos anos”, conta Perez. 

Agricultura familiar - Hoje, a participação da agricultura familiar na produção de biodiesel conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é de 20%. Mas, como acredita Ronaldo, este percentual tende a crescer, já que é cada vez maior o número de cooperativas com mais de 70% do quadro social que acessam a Linha Pronaf do Governo Federal, participando do programa. Em 2010 este número chegou a 59.

Soja – O papel do grão na produção de biodiesel hoje é fundamental. O índice chega a 80%. E isso, para Ronaldo Perez, é um importante fator para que os produtores da agricultura familiar aumentem sua contribuição com o programa.

Produtor só ganha – O produtor que participa do PNPB tem diversos ganhos com a ação. “O valor de comercialização é maior, cenário com contratos pré-estabelecidos e volume de grãos a ser comercializado e recebe também maior nível de assistência técnica, permitindo aumentar sua produção e assim a renda familiar”, completa. 

Próximos anos – A expectativa para os próximos anos segundo Perez é de que a taxa de biodiesel na mistura do Diesel deve subir para 10%, demandando assim maior produção e por consequência participação e entrega de matérias-primas. (Imprensa Coasul)

LAR: Moradora de Matelândia ganha carro no sorteio da Independência

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RAMO CRÉDITO I: Cooperativas brasileiras se destacam na América Latina

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As cooperativas de crédito brasileiras estão entre as maiores instituições da América Latina, conforme estudo sobre o cooperativismo de crédito divulgado pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). São elas quem reúnem o maior número de cooperados, com 5,1 milhões, só perdendo para as mexicanas, que congregam mais de 5,6 milhões. Considerando os ativos totais como critério, o documento apresenta um ranking das maiores organizações, no qual se destacam cinco cooperativas brasileiras entre as dez primeiras colocadas. E, entre as 100 maiores, 61 são do Brasil.

 

Referência - A Cooperativa de Crédito Credicitrus (SP) aparece em terceiro lugar na relação, com cerca de U$ 1,3 bilhão de ativos. Na liderança, está a cooperativa chilena Coopeuch, que soma U$ 2 bilhões, seguida de mexicana Caja Popular, com U$ 1,9 bilhão.  “O cooperativismo de crédito brasileiro é, sem dúvida, uma excelente referência na América latina”, comemora o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.

 

Características - Ele atribui os resultados a algumas características, tais como: verticalização, supervisão e organização. Giusti ressalta ainda que o impacto social da atuação das cooperativas de crédito vai muito além da participação no mercado financeiro. “Todos os recursos captados e os resultados gerados são reaplicados nas comunidades”, destaca o gestor.

 

Índices históricos - O cooperativismo de crédito tem apresentado, nos últimos anos, índices históricos de crescimento no Brasil. Em 2002, o setor movimentava R$ 11,5 bilhões, passando para R$ 68,7 bilhões em 2010, o que indica um aumento de 490%. Hoje, as cooperativas do ramo já são mais de 1.300 no país, gerando cerca de 56 mil empregos diretos e com mais de 4,5 mil pontos de atendimento.

 

Documento - Entre outras informações, o documento traz o percentual de participação das cooperativas dentro do mercado financeiro e cooperativo de cada país. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo. (Informe OCB)

TECNOLOGIA I: Legado secular dos holandeses impulsiona lavoura e pecuária

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A herança dos imigrantes holandeses, que há 100 anos ocupam os Campos Gerais do Paraná, vai além das histórias de lutas e conquistas e das fazendas agropecuárias deixadas aos seus descendentes. As primeiras famílias de colonos a deixarem a Holanda, em meio à crise que castigava o continente europeu, mudaram o agronegócio brasileiro ao se assentarem em Carambeí e abrirem caminho para que outros grupos se estabelecessem, nas décadas seguintes, também em Castro e Arapoti. O cooperativismo, o melhoramento do gado leiteiro e a difusão do plantio direto são reconhecidos como iniciativas holandesas.

 

Desafios - As três contribuições foram desenvolvidas para suprir a necessidade de produção e comércio e enfrentar os desafios impostos aos colonos holandeses no século passado. O sucesso inquestionável obtido ao longo das décadas fortaleceu os métodos e fez com que imigrantes de outras etnias e produtores brasileiros adotassem as mesmas tecnologias, que se tornaram imprescindíveis para agropecuária nacional.


Filosofia cooperativista -  A filosofia cooperativista está espalhada hoje em todo o território brasileiro. De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), existem mais de 7,5 mil cooperativas no país, com mais de 7 milhões de associados. Nos mais diversos segmentos – agropecuária, crédito, serviços–, os cooperados seguem princípios adotados pelos holandeses desde a fundação da Batavo, em 1925. “Praticamente todas as cooperativas que estão por aí podem ser consideradas resultado da experiência da Batavo. Não quero ser ufanista, mas foi a primeira que deu certo e serviu de modelo”, ressalta, com orgulho, o ex-presidente da Batavo e filho de um dos sete fundadores da cooperativa, Dick Carlos de Geus.

 

Melhoramento genético - Os holandeses estão entre os pioneiros que transformaram o Brasil em uma potência mundial na produção de leite. Os Campos Gerais alcançam hoje médias de produção por animal que tornam seu rebanho leiteiro um dos mais valorizados do país. São pelo menos sete décadas de melhoramento genético, relatam os pecuaristas. Quando a Batavo foi criada, a média era de 4 litros de leite/dia por vaca. Hoje, são 26. Por sua vez, a Castrolanda produz, em média, 28 litros de leite/dia por animal, contra os 10 da sua fundação em 1960.

 

Manejo do solo - O Plantio Direto na Palha (PDP), utilizado hoje por 70% dos agricultores brasileiros, começou a ser difundido a partir da região, pela atuação do antigo Clube da Minhoca. Segundo Franke Djiktra, um dos primeiros defensores desse sistema de cultivo – que dispensa o revolvimento do solo antes do plantio, evitando erosão –, os holandeses se inspiraram em práticas adotadas nos Estados Unidos. Desde 1975, o PDP mostra-se mais eficiente que a prática convencional na produção de grãos.

 

Mecanização - Os imigrantes estavam também entre os pioneiros na mecanização da agricultura. Com apoio do governo holandês, compraram máquinas para otimizar o trabalho no campo, que depois deixou de ser revolvido em nome da sustentabilidade. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TECNOLOGIA II: Fazenda mantém recorde nacional

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Um holandês que desembarcou no Brasil em 1947 ao lado do pai e seis irmãos comanda hoje a propriedade com a mais alta produtividade de leite por animal do Brasil: 42,5 litros/dia. Franke Dijkstra, um homem de jeito simples e fala mansa, é o proprietário da Fazenda Frank’Anna, em Ponta Grossa, referência para o setor. Quatro vezes ao dia, inclusive durante a madrugada, equipes de funcionários se revezam na ordenha de 480 animais em lactação – no total, há 960 cabeças na fazenda. Cada sessão dura cerca de quatro horas e é monitorada por um sistema computadorizado que informa quantos litros de leite foram retirados de cada animal. “É preciso tirar o máximo da vaca. Para isso, conforto e nutrição balanceada são fundamentais”, diz Dijkstra. Nas semanas posteriores ao parto, as vacas são ordenhadas cinco vezes ao dia.

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Sustentabilidade - A Frank’Anna também é exemplo de propriedade sustentável. Embaixo do alojamento dos animais (bovinos e suínos), existe um sistema de recolhimento das fezes e da urina. O material passa por secagem e depois é utilizado como adubo na lavoura. A parte líquida vai para uma câmara de fermentação para ser transformar em biogás, energia dos secadores de grãos e das bombas de irrigação. “Temos que maximizar o uso dos recursos naturais e não desperdiçar. Hoje, muitos nutrientes vão parar nos rios. É preciso haver uma reciclagem dos produtos orgânicos para voltar como adubo para terra”, ressalta o holandês. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TECNOLOGIA III: Leite e queijo para ferroviários

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A Batavo, primeira cooperativa de produção do Brasil, foi fundada em 1925 por iniciativa de sete produtores das primeiras famílias de imigrantes holandeses que chegaram a Carambeí (Los, Harms, Vriesman, Voorsluys, Geus e Verschoor). Inicialmente, a produção de leite e queijo desse grupo era destinada à empresa inglesa Brazil Railway Company, que comprava os alimentos para os ferroviários que estavam construindo o ramal Ponta Grossa-Castro. A cooperativa foi criada para distribuir a produção que não era consumida pelos ferroviários de forma organizada e, assim, impedir que a concorrência entre os produtores reduzisse os preços a ponto de inviabilizar o negócio.

 

Evolução - No primeiro momento, a produção era industrializada e vendida em Castro e Ponta Grossa. Em seguida, os imigrantes passaram a comercializar seus produtos nos mercados de Curitiba e São Paulo. A produção de leite dos associados da Batavo, que era de 500 litros/dia, alcança atualmente 300 mil litros/dia – quase 100 milhões de litros ao ano.

 

Prosperidade - De acordo com o filho de um dos fundadores da empresa, Willem de Geus, 85 anos, as décadas de 70 e 80 foram as mais prósperas para a cooperativa. Willem atribui o crescimento da época aos incentivos dados pelo governo brasileiro. “Foi uma época muito importante, conseguimos obter conquistas e resultados consideráveis.” Presidente da Batavo durante 21 anos (1965-1986), ele não se desligou da empresa. Visita a cooperativa diariamente para tomar um cafezinho, com ou sem leite. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EVENTO: Frencoop promove seminário sobre o ramo Agro

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) realizam no dia 28 de setembro, no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, o “III Seminário da Frencoop: Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário”. O evento tem o objetivo de discutir as ações e os projetos estratégicos de interesse do segmento.

 

Interlocução - O seminário é organizado pela gerência de Relações Institucionais (Gerin) da OCB e, de acordo com a gerente, Tânia Zanella, é um espaço de interlocução entre lideranças do Sistema e do Poder Legislativo. “O seminário procura sempre pautar temas influentes no Congresso Nacional, destacando o posicionamento do Sistema OCB. Promove a articulação da Frente e o fortalecimento de suas ações, de forma integrada e consistente,” afirma.

 

Público - Para o 3º Seminário da Frencoop, a organização espera receber um público de 200 pessoas, entre parlamentares, ministros, especialistas, representantes do ramo e lideranças cooperativistas. Serão três painéis de discussão: “Desafios do Ramo Agropecuário nos Poderes Executivo e Legislativo” (com a presença dos secretários-executivos dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário); “Desmistificando o Novo Código Florestal: o texto aprovado na Câmara dos Deputados” (com presença do deputado Aldo Rebelo, relator do projeto na Câmara) e “Propostas para o Novo Código Florestal no Senado Federal” (com os relatores do projeto para o novo texto no Senado, os senadores Luiz Henrique e Jorge Viana).

 

Termo de apoio - Segundo informações da Gerin, ao final do evento, será entregue ao presidente do Senado Federal um Termo de Apoio, assinado por todos os participantes do seminário, contendo a posição do sistema cooperativista a respeito do novo Código Florestal. “Nós entendemos como essencial essa articulação, para que a nova legislação contemple as necessidades reais do setor”, diz Tânia Zanella.

 

Inscrição - Os interessados em participar do 3º Seminário da Frencoop devem preencher a ficha de inscrição online, que estará disponível a partir desta terça-feira (13/09) no portal Brasil Cooperativo.

 

Histórico - Em 2008, o 1º Seminário da Frencoop tratou do ramo crédito. O evento teve três mesas de debate, com os seguintes temas: “O cooperativismo e a reforma tributária”; “O cooperativismo de crédito no Brasil” e “O Sistema Cooperativista no Mundo”. Cerca de 400 pessoas participaram do encontro. O 2º Seminário da Frencoop aconteceu no ano seguinte, em 2009, com debate sobre os avanços e desafios do ramo Saúde. O evento foi orientado a partir de três painéis: “Ato Cooperativo: experiência na América Latina e o desafio nacional”; “Tributação no cooperativismo de saúde: impactos e perspectivas” e “Cooperativismo de saúde: a visão do órgão regulador”. A segunda edição contou com a presença de 350 participantes. Em 2010, o evento não aconteceu em virtude da realização do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo.

 

Serviço - 3º Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo: “Desafios e Perspectivas para o Ramo Agropecuário” / Data: 28 de setembro de 2011/ Horário: 9h às 18h / Local: Auditório Petrônio Portela – Senado Federal / Inscrições: portal Brasil Cooperativo.

 

Radiocoop - O assunto é destaque, também, na RádioCoop. Clique para ouvir. (Informe OCB)

 

Clique aqui e confira a programação do Seminário

CÓDIGO FLORESTAL: CCJ reúne juristas e ex-ministros para debater o projeto

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Uma reunião entre juristas especializados em meio ambiente e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) encerra nesta terça-feira (13/09), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a primeira etapa dos debates sobre mudanças no Código Florestal Brasileiro. O tema é polêmico e, por isso, tanto a oposição quanto a base aliada consideram prematuro colocar a matéria em votação nesta quarta-feira (14/09). O raciocínio havia sido antecipado na semana passada pelo presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

 

Foco - “Com a vinda de juristas e ex-ministros do STF à comissão, vejo que encerramos a primeira etapa de debates que é, justamente, a fase das audiências públicas”, disse o relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente, Jorge Viana (PT-AC). Agora, “em setembro e outubro”, os senadores terão de "se focar” para solucionar problemas pontuais e objetivos nas propostas de alteração do código, acrescentou Viana, que defende a busca de um acordo para votação da matéria na próxima semana na CCJ.

 

Vertentes - Para Jorge Viana, a “segunda etapa” das discussões do código tem duas vertentes: levar em consideração a realidade dos problemas enfrentados por quem vive nas diferentes localidades do país e submeter os pontos pendentes e dúvidas dos senadores a uma análise conjunta com a comunidade científica e juristas especializados em meio ambiente.

 

Pendências - Um dos pontos pendentes, incluído pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC) em relatório apresentado na semana passada à CCJ, é a liberação da construção de estádios de futebol e obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 em Áreas de Proteção Permanente (APPs). Eunício Oliveira disse que, se esso ponto permanecer no texto, votará contra.

 

Consenso - “Se o problema for a construção dos estádios de futebol em APPs e se houver um consenso da maioria dos senadores, podemos retirar sem problemas isso do texto” disse à Agência Brasil o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). De acordo com Jucá, o assunto não foi discutido nesta segunda-feira (12/09) na reunião de coordenação política, e a orientação da presidenta Dilma Rousseff é que a matéria seja debatida “à exaustão” pelos senadores. Para ele, não há problema em adiar para a próxima semana a votação do projeto de lei do Código Florestal na CCJ.

 

Apreciação - O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), disse que não haverá “problemas ou pressões” do partido na apreciação da matéria no Senado. “Nesta terça-feira (13/09), na reunião semanal da bancada, quero tirar uma posição do partido”, informou Dias. Já o líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), ressaltou que cabe à CCJ debater questões de mérito, sim, e não apenas a constitucionalidade e admissibilidade da matéria. Por isso, o presidente da comissão será “prudente” se reservar esta semana apenas para discussões, disse Demóstenes Torres.

 

Ocepar – O engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski, está em Brasília, onde acompanhou, nesta terça, a audiência pública com juristas e ex-ministros do STF. Nesta quarta-feira (14/09), ele e o presidente da organização, João Paulo Koslovski, vão acompanhar a votação do relatório do senador Luiz Henrique na CCJ. (Com informações da Agência Brasil)

PROGRAMA ABC: Safra recorde incentiva investimentos

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O resultado do 12º e último levantamento da safra 2010/2011, divulgado na última sexta-feira (09/09), confirmou os bons resultados do setor nas últimas safras. O recorde na produção permitiu que os produtores rurais mantivessem bons desempenhos em termos de valor de produção. “O ciclo positivo reforça o quadro de redução do endividamento, recuperação de investimentos na atividade, procura de agregação de tecnologia, renovação das máquinas dos tratores das colheitadeiras, busca de tecnologia, maior apetite para fazer investimentos na propriedade, como o uso a linha de crédito do ABC”, explica o secretário-executivo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Carlos Vaz. O secretário se refere ao programa Agricultura de Baixo Carbono lançado para incentivar a aplicação de técnicas sustentáveis na lavoura.

 

Margens positivas - Em relação ao cenário para safra 2011/2012, Vaz afirmou que as expectativas são também de uma temporada de boa produtividade e produção e que deverá ainda apresentar margens positivas para os produtores, mesmo que os preços fiquem possivelmente abaixo dos que estão sendo praticados em 2011. “A safra que está sendo plantada dará uma contribuição positiva ao setor em termos de abastecimento e também em termos de contenção dos preços aos consumidores”, afirma.

 

Produção - A produção nacional de grãos durante o ciclo 2010/2011 deve chegar a 162,9 milhões de toneladas, confirmando o recorde histórico previsto nas estimativas anteriores. O volume representa aumento de 9,2% em relação à safra anterior (2009/2010), que registrou 149,2 milhões de toneladas de grãos. O bom resultado se deve, principalmente, às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras. (Mapa)

CARNES: Travas russas afetam 75% dos exportadores

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As restrições russas já abrangem quase 75% das unidades frigoríficas brasileiras de carne suína, bovina, de aves e miúdos habilitadas a exportar para a Rússia. Levantamento do Serviço Sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor), obtido pelo Valor, mostra que 169 das 227 plantas autorizadas a exportar têm "restrições temporárias" para embarques ao mercado russo. Além disso, 49 unidades figuram na lista de "controle reforçado", ou seja, sofrem maior rigor na análise das cargas em sua chegada à Rússia. Apenas nove frigoríficos estão hoje aprovados sem qualquer restrição.

 

Mapa - Até agora, o Ministério da Agricultura admitia embargo a 122 plantas - 85 delas proibidas de exportar a partir de 15 de junho e outras 37 a partir de agosto. Quase metade das 218 plantas que têm "restrições temporárias" ou "controle reforçado" foram incluídas nessas categorias em 2011.

 

Armazéns de carnes - Quando considerados também os armazéns de carnes, o número total de estabelecimentos habilitados sobe a 417 unidades listadas pelo serviço russo. Desse total, 239 plantas foram incluídas "em restrições temporárias" ou "controle reforçado" durante 2011.

 

Dificuldade - Diante do amplo leque de indústrias cuja exportação enfrenta dificuldades na Rússia, o governo brasileiro tem dificuldades para acelerar o fim do embargo. O Ministério da Agricultura tentou marcar uma reunião com o diretor Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária, Sergei Dankvert, durante a feira World Food Moscow, que começa hoje na capital russa. O plano fracassou porque Dankvert estará de férias neste mês. Agora, o ministério tenta um encontro para a metade de outubro.

 

Pré-acordo - A aposta do Ministério para resolver o problema é selar um "pré-acordo" com os russos durante a rodada de negociações para acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC), que começou ontem em Genebra. O Brasil será representado pelo embaixador Roberto Azevedo e pelo adido agrícola em Genebra, Guilherme Costa Júnior.

 

Sanidade - Uma fonte próxima ao ministro da agricultura Mendes Ribeiro disse que o Brasil deverá tentar negociar acordo na área fitossanitária para começar a reduzir o número de estabelecimentos embargados e o impacto para os produtores. Segundo a fonte, o ingresso russo na OMC só ocorreria em dezembro, mas esse "pré-acordo" com o Brasil seria selado imediatamente. O país daria apoio à entrada dos russos na OMC. Estes, por seu lado, retirariam o embargo aos estabelecimentos de carnes. O governo está convencido que o acordo a ser costurado esta semana para o ingresso da Rússia na OMC resolverá o problema do embargo.

 

Esfera comercial - Apesar disso, o governo ainda trabalha com expectativa de resolver o tema na esfera comercial. Uma fonte da Agricultura disse que se o vínculo entre o embargo russo e o apoio na OMC for verdadeiro - e o acordo for fechado -, o problema estará resolvido até o fim de setembro. Se não for assim, cai por terra essa tese, e o problema passa ser considerado sanitário ou comercial.

 

Reunião - Nesse cenário, o clima no Ministério da Agricultura não é dos melhores. Membros da pasta reuniram-se na semana passada para discutir o problema. O secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, admitiu que o problema saiu do controle. Com isso, o racha político existente dentro da Secretaria de Defesa Agropecuária ficou mais evidente. Fontes do Ministério disseram que a falta de comunicação entre Jardim e o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Luiz Carlos de Oliveira, tornaram o problema um embate político. (Valor Econômico)

MILHO: China antecipa compra de grão do Brasil

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A China, que em 2010 adquiriu 39.850 toneladas de milho brasileiro, começou a importar mais cedo do Brasil este ano e já levou 20.150 toneladas do produto. Como mostra levantamento da consultoria Céleres, em julho a China comprou 14 mil toneladas e em agosto, 6.150 toneladas do cereal nacional, mais da metade do volume importado no ano passado.

 

2010 - Em 2010, o volume importado pela China do Brasil ficou concentrado no mês de setembro, conforme Juliano Cunha, analista da Céleres. "Seguindo essa lógica, os chineses devem entrar comprando um pouco mais em setembro", disse, observando que este ano as importações vieram mais cedo.

 

Quantidade pequena - Os embarques de milho à China são pequenos levando em consideração o total exportado pelo Brasil - só em agosto foram 1,5 milhão de toneladas, recorde para um mês. No acumulado de oito meses, os embarques alcançam 4,59 milhões de toneladas. Ainda que pequenas, as vendas brasileiras são importantes já que China saiu, recentemente, da posição de país exportador para importador de milho. "Apesar de o USDA [Departamento de Agricultura dos EUA] ter reduzido a estimativa de importação chinesa, o apetite por cereal da China é grande", disse Cunha. No relatório divulgado ontem, o USDA cortou em 200 mil toneladas a estimativa para a importação chinesa de milho, para 1,3 milhão de toneladas. Segundo a Céleres, a China comprou milho do Brasil pela primeira vez em 2002 (5 mil toneladas). Voltou a adquirir em 2005 (57,5 mil toneladas). Em 2009, importou 27 mil toneladas. (Valor Econômico)

CAFÉ: Safra brasileira alcança 43 milhões de sacas

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A produção brasileira de café no ciclo 2011/2012 está estimada em 43,15 milhões de sacas. O valor é o melhor para anos de baixa bienalidade do grão desde a temporada 1999/2000. O resultado faz parte do 3º levantamento da safra 2011/2012 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciado nesta terça-feira (13/09).

 

Desempenho - O melhor desempenho da produção de café (arábica e conilon) se deve principalmente às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras. Os bons preços do café também contribuíram porque possibilitaram ao produtor investir, por exemplo, em melhores técnicas para o trato cultural (adubação, irrigação etc.). A safra atual é 10,3%, ou 4,94 milhões de sacas inferior aos 48 milhões do ciclo anterior. A redução é registrada devido à baixa bienalidade, característica da lavoura de café, que alterna anos de ciclo alto e baixo. 

 

Estiagem - De acordo com o estudo da Conab, a produção não foi maior por causa da estiagem em janeiro e fevereiro. Essa condição climática prejudicou as lavouras em fase de enchimento dos frutos, sobretudo em Minas Gerais (regiões sul e cerrado mineiro), na Bahia e em Rondônia. A maior redução é observada na produção de café arábica, com queda de 13,4% (4,93 milhões de sacas). Para a produção do conilon (robusta), a previsão aponta uma redução de 0,1%, correspondente  a 8,6 mil sacas. A comparação entre a estimativa atual e a anterior, realizada em maio, aponta aumento de produção no Espírito Santo (551 mil sacas) e Paraná (120 mil sacas). Minas Gerais, Bahia e Rondônia, devido à estiagem, apresentam redução na safra.

 

Estoques - O café arábica representa 73,9% (31,89 milhões de sacas) da produção nacional, e o maior produtor é Minas Gerais, com 67,1% (21,40 milhões de sacas) de café beneficiado. Já o robusta participa com 26,1% do grão beneficiado e tem grande produção no Espírito Santo, com 75,4% ou 8,49 milhões de sacas. A área total (em formação e em produção) soma 2,27 milhões de hectares -- 0,66% inferior à cultivada na safra passada.

 

Privado - Os estoques privados somam 9.238.135 sacas de café, quantidade 3,29% superior à contabilizada em 2010, quando chegou a 8.943.988 sacas. O café do tipo arábica continua predominante no estoque privado nacional, correspondendo a 89,11% do total.

 

Levantamento - As informações do levantamento referem-se aos trabalhos realizados no período entre 14 e 27 de agosto, quando foram visitados os municípios dos principais estados produtores - Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro -, que respondem por 98% da produção nacional. Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários a informantes previamente selecionados. (Mapa, com informações da Conab)
DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.

 

Clique nos ícones abaixo e confira os conteúdos na íntegra.

 

 

 
  

FÓRUM AGRONÔMICO: Pesquisadores orientam profissionais das cooperativas

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Pesquisadores da Unioeste e da Embrapa Soja participam, nesta terça e quarta-feira (13 e 14/09), dos Fóruns Agronômicos regionais promovidos pelo Sistema Ocepar. No primeiro dia, o evento será realizado na sede da Cocamar, em Maringá, e, no dia seguinte, na C.Vale, em Palotina, seguindo a mesma programação e com a presença de profissionais dos departamentos técnicos e cooperados das cooperativas paranaenses. O meteorologista do Inmet/Mapa, Luiz Renato Lazinski, também vai participar ministrando a primeira palestra com o prognóstico meteorológico para a safra 2011/12. Já o pesquisador da Unioeste, Emerson Fey, vai tratar do tema “O processo de semeadura - desafios para a obtenção de altas produtividades”. Na sequência, o pesquisador da Embrapa Soja, Samuel Roggia, aborda as estratégias de controle e manejo do percevejo na cultura da soja. 

 

Outras palestras – No período da tarde haverá ainda a participação de outros pesquisadores da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, Ademir Henning e Dionísio Gazziero. Os dois primeiros vão falar sobre o manejo de doenças na soja, com ênfase para a ferrugem asiática, mofo branco e doenças de final de ciclo, enquanto Grazziero irá discorrer sobre os desafios no controle de plantas daninhas. O evento termina às 17h, com discussões sobre cadastro, lei de agrotóxicos, zoneamento agrícola, Siagro, renovação do terço do Crea-PR e Código Florestal. 

RAMO CRÉDITO I: Sicredi União fortalece identificação com produtor rural

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O agricultor Gentil França, de Maringá, associado há mais de 15 anos, está entre os que fazem anualmente o custeio da safra de verão por meio da Sicredi União. Segundo França, que é produtor de grãos em vários municípios da região, "não há burocracia e o atendimento é um importante diferencial". Recentemente, ele adquiriu um utilitário pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juro de 2% ao ano, carência para iniciar o pagamento e o prazo de dez anos para quitação. "Temos facilidades, vale a pena", diz o agricultor.

 

Mais agricultores - Fazer na Sicredi União o custeio da safra e o investimento na propriedade rural é algo que tem atraído um número cada vez maior de agricultores. A cooperativa, afinal, tem afinidade histórica e natural com os produtores, que representam cerca de 35% de seu quadro de associados.  A exemplo de França, Pedro Cavalieri Filho, também de Maringá, faz, há muitos anos, o custeio da safra de verão e o da safrinha inverno na cooperativa de crédito. “Nunca tive dificuldades em financiar na Sicredi", salienta. 

 

Máquina - Pequenos agricultores e sócios em Japurá, região de Cianorte, os irmãos Milton, Aparecido e Fábio Mustasse fizeram há alguns meses a compra de uma colheitadeira pelo plano "Pronaf Mais Alimentos", do governo federal, que subsidia parte do equipamento. A colheitadeira, no valor de R$ 290 mil, foi a segunda a ser negociada por meio do programa, no país. O projeto foi elaborado pelo corpo técnico da Unicampo e da Sicredi União em Japurá.

 

Opções - De acordo com o assessor de crédito rural do Sicredi, Rodrigo Orlando Scalco de Oliveira, a cooperativa oferece opções para quem deseja fazer custeio, comprar bens e até mesmo viabilizar a reforma de barracões. "Há recursos disponíveis para pequenos, médios e grandes produtores”, relata. (Imprensa Sicredi União)