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Notícias representação

 

 

COPACOL : Mais opções em produtos na linha de Pescados

A Cooperativa está oferecendo aos consumidores mais opções de produtos à base de peixe, fortalecendo assim o posicionamento da sua marca no segmento de pescados. Foram lançados mais quatros produtos, sendo eles: camarão vermelho grande de 500g, camarão vermelho médio de 500g, filé de pescada 1kg e sardinha inteira de 1kg. Os novos produtos atendem as exigências das redes de supermercados que solicitam mais variedades, além das que já são comercializadas pela Cooperativa. 

Linha Mar - Os processos de produção e industrialização dos novos pescados são realizados pela empresa Valle D´Oro de Santa Catarina e repassados, para a Copacol que realiza a comercialização, nos mercados parceiros. Com os novos produtos, a Linha Mar conta agora com 10 itens, podendo aumentar ainda mais, conforme a demanda e a solicitação do mercado de pescados.

Portfólio - Fazem parte da Linha Mar os seguintes produtos: camarão-sete-barbas com embalagens de 500g, posta de cação de 1kg, filé de merluza de 1kg, filé de salmão inteiro sem peso padrão, filé de abadejo, pacote de 1kg, sardinha eviscerada pacote de 1kg, sardinha inteira de 1kg, camarão vermelho grande de 500g, camarão vermelho médio de 500g e filé de pescada 1kg. (Assessoria de Imprensa Copacol)

AGRÁRIA I: Cooperativa tenta diversificar as operações

A Cooperativa Agrária, sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), está em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Afinal, há 60 anos 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Brasil. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa que, no ano passado, faturou R$ 1,09 bilhão. Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja. Além da expansão das fronteiras, estudam a entrada em mais negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas para produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores.

Futuras gerações - O estudo de sustentabilidade para as futuras gerações começou em 2010. A parte que trata da entrada em novos segmentos deve ser concluído até o fim do ano. A decisão de entrar ou não em outra região deve ficar para 2012. A maior dificuldade, de acordo com a direção da cooperativa, vai ser a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam feitos os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente.

"Sonho há muito tempo com uma nova fronteira. Eu iria como investidor", conta o diretor financeiro, Arnaldo Stock, filho de suábio, que tem prospectado propriedades. Já visitou até o Paraguai e tem viagens agendadas para os próximos dias. Ele conta que, mesmo sem apoio da Agrária, associados estão comprando terras no Piauí, no Maranhão e em Tocantins.

Viabilidade - Stock acredita que seriam necessários pelo menos 50 mil hectares para viabilizar a entrada em outro Estado. Nos anos 90, a cooperativa paranaense Batavo buscou oportunidades para filhos de cooperados no Maranhão, mas o projeto não foi bem-sucedido. A experiência tem sido analisada. De um lado, a direção da Agrária acredita que seria mais fácil fazer algo novo no Paraná; de outro, sabe que a vocação dos associados é para a produção de grãos.

Estudos - O presidente da Agrária, Jorge Karl, também filho de suábio, é discreto ao falar dos estudos em andamento. "Não gosto de mostrar as cartas", diz o dirigente. Mas ressalta que a cooperativa vai prospectar atividades e apoiar novos projetos para atender os cooperados, embora não acredite na possibilidade de criar uma comunidade nos mesmos moldes da que existe em Entre Rios, na qual o idioma e a cultura dos antepassados foram mantidos. Agrônomo e produtor, ele está no comando dos negócios há 12 anos e ajudou a cooperativa a sair de uma crise de endividamento que somava 1,2 vezes a receita anual. No momento, o executivo prefere falar na construção de uma indústria de milho para atender cervejarias e indústrias de alimentos e também na reestreia no mercado de óleo e farelo de soja, no qual estava atuando como prestador de serviços nos últimos anos.

Agromalte - Uma nova ampliação da Agromalte, na qual foram investidos R$ 164 milhões em 2009 para elevar a capacidade de 140 mil toneladas por ano para 220 mil, também é cogitada. "O consumo de cerveja cresceu, mas o câmbio e questões tributárias favorecem a importação".

A Agromalte responde por um quarto do faturamento da cooperativa e é a maior do país - há outras duas maltarias, em Taubaté (SP) e em Porto Alegre (RS). Hoje a Agrária usa toda a capacidade instalada e importa malte da Argentina, do Uruguai e de países da Europa. Vende 280 mil toneladas do produto por ano e atende às principais cervejarias do país, entre elas a Ambev. Ela entrou na atividade há 30 anos, em sociedade com a Antarctica. Na coordenação da unidade está Vilmar Schüssler, mestre cervejeiro formado na Alemanha. É ele quem explica aos visitantes de Entre Rios o processo de produção. 

Cevada - Como a cevada, uma cultura de inverno, é colhida uma vez ao ano, a cooperativa faz estoque para 13 a 14 meses. Depois de limpo e classificado, o grão passa por maceração, germinação e vai para a estufa. Quando está pronto, fica 28 dias em silo, para entrar em equilíbrio. Pode, então, levar um ano para ser usado na indústria. O malte da cooperativa é levado para todo o país. Na terça-feira, 10 carretas carregadas foram enviadas para Manaus (AM). Pelos cálculos de consumo no país, Schüssler estima que uma em cada cinco cervejas leva malte da Agrária. Na sala de reuniões da maltaria, com prateleiras cheias de latas e garrafas de cervejas e uma mesa com canto alemão, há também um texto com a Lei da Pureza, de 1516, que diz que a bebida só deveria conter água, lúpulo e malte. A cooperativa possui 550 cooperados, que plantam em cerca de 110 mil hectares, sendo 80 mil próprios. Também produz milho, soja e trigo. (Valor Econômico)

AGRÁRIA II: O sucesso dos produtores suábios no Paraná

Há 60 anos, 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Paraná. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa no distrito de Entre Rios, Guarapuava, que cresceu aos poucos e, em 2010, faturou R$ 1,09 bilhão.

A Cooperativa Agrária está agora em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja.

Novos negócios - Além da expansão das fronteiras, os cooperados estudam a entrada em novos negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas a produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores. A maior dificuldade será a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente. (Valor Econômico)

EXPORTAÇÕES: Receita com embarque de frango vai a US$ 711,5 milhões

As exportações brasileiras de carne de frango tiveram crescimento de 1,8% em agosto passado, de acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Os volumes embarcados somaram 354,3 mil toneladas, acima dos 347,9 mil toneladas de agosto do ano passado. Em receita, as vendas externas de frango somaram US$ 711,5 milhões, 15,6% a mais que os US$ 615,3 milhões exportados em agosto de 2010. De janeiro a agosto deste ano, os embarques de carne de frango aumentaram 3,2% em volumes, para 2,593 milhões de toneladas, ante 2,513 milhões de toneladas de igual período de 2010. O crescimento da receita com as vendas foi bem mais expressivo, de 23,1%, saindo de US$ 4,371 bilhões para US$ 5,380 bilhões na mesma comparação, segundo a Ubabef.

Câmbio - Em nota, o presidente da entidade, Francisco Turra, afirma que "apesar da desaceleração de crescimento, percebe-se que os principais mercados continuam demandantes e que o dólar continua a tirar competitividade. Se o câmbio não estivesse tão baixo, o saldo seria outro, bem como o volume exportado". Os principais destinos para o frango brasileiro em agosto foram os países do Oriente Médio (US$ 256,5 milhões), Ásia (US$ 182,8 milhões), União Europeia (US$ 147,1 milhões) e países da África (US$ 60,2 milhões). (Valor Econômico)

 

 

 

 

 

IMPOSTOS: País chega mais cedo ao R$ 1 trilhão em tributos

Um trilhão de reais. No próximo dia 13 de setembro, por volta das 11 horas da manhã, esse será o valor que os brasileiros já terão arrecadado aos cofres públicos em tributos federais, estaduais e municipais desde o início de 2011. O valor é calculado pelo Impostômetro, ferramenta desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e mantida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O número astronômico está sendo alcançado 35 dias antes do que no ano passado, quando atingiu a casa dos doze zeros no dia 18 de outubro.

Arrecadação - Marcelo de Lima Castro Diniz, presidente do Instituto de Direito Tributário de Londrina (IDTL), diz que é preciso analisar duas frentes quando se fala de atingir tais valores com cada vez mais antecedência. Diniz não considera esta antecipação normal na medida em que o acentuado volume da arrecadação tributária não se justifica quando se leva em consideração os serviços prestados à população. ''A carga tributária global é indiscutivelmente confiscatória. Mas também posso considerar normal tendo-se em conta o excelente momento da economia brasileira. Quanto mais se produz, mais riqueza. Mais riqueza significa mais tributos'', avalia. (Folha de Londrina)

PROJETO DE LEI NO SENADO: Estudantes de cooperativas educacionais beneficiários do ProUni

Estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em cooperativas educacionais também poderão ser beneficiários de bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni). É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 250/09, que deve ser examinado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na próxima terça-feira (13/09), a partir das 11h. Na justificativa do projeto, a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) diz que a medida será um incentivo à educação e ao cooperativismo no país. O projeto, que tramita em caráter terminativoÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., terá parecer favorável do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS). (Agência Senado)

FALECIMENTO: Morre, aos 82 anos, Maria H. Ricken

É com pesar que o Sistema Ocepar informa o falecimento da Sra. Maria H. Ricken, aos 82 anos, mãe do superintendente da entidade, José Roberto Ricken, ocorrido na madrugada desta sexta-feira (09/09) na cidade de Manoel Ribas (PR). O velório está sendo realizado no Centro de Convivência e o sepultamento acontece nesta sexta-feira, às 16 horas, no Cemitério Municipal.

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.

Clique nos ícones abaixo e confira os conteúdos na íntegra.

 

 
 

 

DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO: Ocepar parabeniza profissionais

Comemora-se hoje em todo o Brasil o Dia do Médico Veterinário. A partir de 09 de Setembro de 1933, através do decreto Nº 23.133 do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que foram normatizadas as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário. O médico veterinário atua na produção e inspeção de alimentos, no ensino e no agronegócio e contribui para evitar que doenças sejam transmitidas dos animais para os homens. Ele também controla a qualidade de produtos e alimentos de origem animal no mercado nacional e para exportação e, sobretudo, cuida da saúde de todas as espécies animais. O Sistema Ocepar parabeniza os médicos veterinários, que cumprem uma missão fundamental para o desenvolvimento do Paraná e do Brasil. (Com informações Fecoagro e CRMV/PR)

BATAVO: Cooperativa reúne mulheres cooperativistas na indústria Frísia

Frísia é a nova indústria de processamento de leite da Cooperativa Batavo e que será inaugurada oficialmente no próximo dia 15/09. Para apresentar as novas estruturas da unidade para as esposas e filhas de cooperados, a Batavo reunirá, na quinta-feira (08/09), cerca de 200 mulheres para comemorar a 19ª. edição do encontro de mulheres cooperativistas. Com o tema “Vencendo Desafios e Construindo um Futuro mais Cooperativista”, as participantes vivenciarão um dia repleto de atrações, entre humor, motivação, comunicação e muito aprendizado em gestão. O primeiro palestrante do dia contará com a presença do professor, doutor e consultor em comunicação, Dado Schneider, abordando assuntos como a administração do tempo na era atual e as gerações X, Y e Z.

 

Humor de Improvisação - Para criar um momento de descontração, o humor estará garantido no evento com a presença do quarteto curitibano Santo Improviso, que convidará as participantes a entrar no clima do jogo de improvisação, aliando criatividade e espontaneidade com um humor para todas as idades. 

 

Visitação - As participantes poderão visualizar algumas etapas do processo de industrialização do leite na indústria Frísia, que possui tecnologia de última geração para garantir segurança alimentar. Para finalizar o evento, as mulheres cooperativistas terão a oportunidade poderão aprender um pouco mais sobre gestão financeira com o palestrante e autor de livros como “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, Gustavo Cerbasi. (Assessoria Batavo)

SAFRA 2011/2012: Coamo eleva produção de soja e milho transgênicos

Maior cooperativa agrícola da América do Sul, a Coamo, com sede em Campo Mourão, no noroeste do Paraná vai converter quase toda sua área plantada de soja e milho em lavouras transgênicas nesta safra 2011/12, cuja semeadura na área de atuação do grupo deverá começar a ganhar força no último trimestre. Conforme José Aroldo Galassini, presidente da cooperativa, a decisão foi tomada porque os prêmios pagos pelos grãos convencionais não vem compensando os ganhos de produtividade conferidos por novas variedades transgênicas lançadas no mercado brasileiro. No caso da soja, da área total de 1,618 milhão de hectares que os cooperados da Coamo deverão plantar na nova temporada, 93% serão de variedades geneticamente modificadas. No ciclo passado (2010/11), esse percentual foi bem menor - 68% de uma área 1,1% menor que a prevista agora (1,636 milhão de hectares).

 

Milho - Já a área de milho da cooperativa deverá somar 187 mil hectares, 11,5% mais do que na temporada passada. "Decidimos por esse aumento porque os preços do grão estão rentáveis. Além disso, precisamos rotar cultura para prevenir pragas e doenças na lavoura", diz Galassini. Assim como ocorrerá com a soja, 93% do cultivo do milho será de variedades geneticamente modificadas, ante fatia de 70% da temporada anterior. Os níveis de adoção de transgenia na Coamo estão acima da média nacional. De acordo com levantamento da consultoria Céleres, em torno de 82,7% da área de soja do país na safra 2011/12 será cultivada com sementes modificadas, ante 76,1% na temporada 2010/11. No caso do milho serão 54% das lavouras, ante 44,5% do ciclo passado. Para o cultivo de milho de inverno, cujo plantio acontecerá no primeiro trimestre de 2012, o índice pode chegar a 80,4%, ante 74,9% na última temporada, de acordo com projeções da consultoria.

 

Clientes europeus - A adoção de transgênicos na área de influência da Coamo também ficará acima da média do Paraná. A Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar) estima que a área paranaense de organismos geneticamente modificados (OGMs) representará cerca de 90% do cultivo total de soja, ante 83% na safra 2010/11. A Coamo começará neste mês as negociações com os clientes europeus que consumiam quase 100% da soja convencional produzida pela cooperativa. A ideia, diz Galassini, é converter o contrato para fornecimento de grãos transgênicos. "Não há mais volta. As sementes estão compradas e são OGMs". Galassini afirma que o prêmio que vinha sendo pago pela soja convencional estava entre 5% a 6% do valor do produto e não estava compensando o ganho de produtividade trazido pelas variedades transgênicas. Para a safra 2011/12, afirma ele, as sementes novas de soja OGM oferecem produtividade até 25% maior. "Vamos sair do patamar de 120 sacas por hectare para 150 sacas", calcula o dirigente.

 

Preços internacionais - Galassini estima que em torno de 85% do consumo de soja na Europa já seja de grãos transgênicos. De uma forma geral, afirma, está cada vez mais difícil deixar de cultivar OGMs. "Quase não há lançamento de variedades convencionais, o que as torna ainda mais defasadas. Por outro lado, há cada vez mais novas sementes transgênicas e mais produtivas", afirma ele. A Coamo espera que a conjuntura de preços internacionais elevados para milho e soja e a melhor produtividade nas lavouras ajudem a ampliar seu faturamento. Conforme o presidente do grupo, a receita deve subir para entre R$ 5,2 bilhões e R$ 5,4 bilhões em 2011, ante R$ 4,8 bilhões em 2010. (Valor Econômico)

COCAMAR II: Cooperativa avança com profissionalismo e sustentabilidade

Com a expectativa de crescer 45% na venda de produtos de varejo em 2011 em relação a 2010, saltando de um faturamento de R$ 360 milhões para mais de R$ 500 milhões, a Cocamar realizou sua Convenção Nacional de Vendas na última sexta-feira e sábado no Hotel Deville em Maringá. Na ocasião, após uma análise dos números alcançados até agosto de 2011 frente às metas estabelecidas, foram traçadas diversas estratégias de trabalho.

 

Convenção de vendas -   Participaram 180 pessoas entre dirigentes, gestores e representantes de produtos de varejo e de fibras do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Desta vez, como ocorre eventualmente, a convenção de vendas dos setores de varejo e de fibras foi realizada em conjunto.

 

Crescer - Na abertura do evento, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, falou sobre o momento econômico que vive o País e o mundo, e convidou a todos a prosseguir trabalhando com profissionalismo para continuar a crescer. Também falou sobre os investimentos realizados pela Cocamar e os projetos previstos. Deixando claro que qualidade não é diferencial, mas obrigação, o diretor secretário Divanir Higino da Silva ressaltou ainda que não basta crescer por crescer, mas é preciso que o processo contemple os valores que caracterizam o cooperativismo, como confiabilidade, cuidado social e ambiental, equidade no agir, ética, qualidade e outros.

 

Tropa de elite - Como parte da programação, dia 3, houve ainda uma palestra motivacional com o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro), Paulo Storani, que inspirou o personagem do Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite. Dentro do espírito de que missão dada é missão cumprida, o palestrante traçou um paralelo sobre como se obter uma “tropa de elite” onde o que mais conta é o comprometimento de cada um com o projeto e o trabalho em conjunto para se atingir as metas. (Flamma)

VISITA MINISTRO: Toledo tem maior PIB Agropecuário do Brasil

Ontem, 5 de setembro, o município paranaense de Toledo comemorou a marca de R$ 1 bilhão no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro Filho. “O município precisa mostrar ao Brasil como se faz uma agricultura de verdade”, afirmou. Localizada no Oeste do Paraná, próximo a Cascavel, Toledo tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Paraná e da região Sul e ocupa o terceiro lugar em valor adicionado da agropecuária do Brasil.

 

Suinocultura e avicultura - A cidade possui o maior rebanho suíno e o maior plantel de frangos do Paraná e é o terceiro maior produtor de leite do estado. No almoço com autoridades e produtores locais, Mendes Ribeiro Filho destacou a escolha de seu secretário-executivo, o paranaense José Carlos Vaz, como uma forma de prestigiar o estado. “O Rio Grande do Sul e o Paraná têm muitas coisas em comum, tanto na agricultura quanto na política. São estados com uma forte representação e uma gente trabalhadora”, disse.

 

Desafios - Sobre os desafios à frente da pasta, o ministro reafirmou sua intenção de construir uma política agrícola que atenda ao pequeno, médio e grande produtor e um seguro agrícola que proteja a renda de quem produz. “Não há nada que frustre mais o cidadão que a ausência do Estado. Vamos nos antecipar aos problemas e buscar soluções com previdência”, garantiu. (MAPA)

CÂMARA: Projeto aumenta preços mínimos do setor agropecuário

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1008/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que inclui na política de preços mínimos dos produtos agropecuários e extrativistas o ressarcimento das despesas com limpeza e secagem. Atualmente, o preço mínimo cobre as despesas com sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS incidente sobre a produção. “O projeto beneficia duplamente os produtores rurais: tanto por fixar em lei os serviços cujos custos terão direito ao ressarcimento – atualmente fixados por decreto – quanto por ampliar o rol desses serviços, incluindo o ressarcimento das despesas de limpeza e secagem, que são indispensáveis à sua atividade”, afirma Sandro Alex.

 

Tramitação - O projeto altera o Decreto-Lei 79/66, que institui normas para a fixação de preços mínimos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define anualmente os preços mínimos dos produtos agrícolas, pecuários e da atividade extrativista, com base em proposta encaminhada ao Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura. A Política de Garantia de Preços Mínimos visa proteger a rentabilidade do produtor rural no período de excedente de oferta agrícola. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)

MILHO I: Preço alto estimula vendas antecipadas

A forte valorização dos preços do milho no mercado internacional - diante da perspectiva de quebra da safra americana - estimula as vendas antecipadas do produto brasileiro, inclusive para o mercado externo. Já há contratos de exportação fechados, para entrega em agosto do ano que vem, de milho de Mato Grosso que será plantado na safrinha 2011/12, ou seja, a partir de janeiro e fevereiro. Isso é inédito na história da comercialização do produto no país, segundo Sílvio Farnese, coordenador geral de fibras e oleaginosas da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Em 12 meses, o contrato de segunda posição do milho subiu 69,83% na bolsa de Chicago, conforme o Valor Data. Os contratos de exportação antecipados, para entrega em agosto do ano que vem, foram negociados a R$ 15,00 FOB. "Nunca antes se vendeu milho com tanta antecedência", afirma Farnese.

 

Venda rara - O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), Otávio Celidonio, diz que a comercialização antecipada é "muito rara" no caso do milho. "A antecipação foi estimulada pelos preços altos", afirma. Segundo ele, a estimativa é de que um terço da safrinha 2011/12 de milho de Mato Grosso, projetada em 8,9 milhões de toneladas, já tenha sido comercializada. Algo também inédito. A fatia é semelhante à estimada para a comercialização antecipada de soja no Estado. De fato, os patamares de preço do milho mudaram de um ano para cá em Mato Grosso, por conta da quebra da safrinha de milho passada, a 2010/11. A saca, que está hoje em R$ 20,80 em Rondonópolis (MT), estava em R$ 11 há um ano, de acordo com o Imea.

 

Estoques e demandas - Além da perspectiva de quebra da safra dos EUA, os estoques baixos de milho e a demanda internacional explicam a antecipação das vendas, afirma Celidonio. Anderson Galvão, da consultoria Céleres, avalia que o mercado está com "receio muito grande" em relação à disponibilidade de milho este ano. "Há quem diga que o USDA [Departamento de Agricultura dos EUA] vai reduzir ainda mais a estimativa para a safra de milho do país no relatório de setembro". Em agosto, o USDA reduziu para 328 milhões de toneladas a previsão. A primeira estimativa indicava 343 milhões de toneladas.

 

Incentivo para o plantio - Para Farnese, quanto mais venda antecipada houver, mais positivo para a cadeia produtiva do milho. "É um incentivo para o plantio", afirma. Segundo ele, a expectativa é que a produção brasileira de milho na safra 2011/12 chegue perto de 60 milhões de toneladas, considerando o plantio de verão e o de inverno. Na 2010/2011, ficou em 56,34 milhões de toneladas.

 

Exportações em alta - A valorização do milho no mercado internacional também se reflete nos números das exportações brasileiras do produto. De janeiro a agosto, o país embarcou 4,593 milhões de toneladas, alta de 29,45% sobre os 3,548 milhões de igual período de 2010. A receita cresceu muito mais, 85,3%, de US$ 678,1 milhões para US$ 1,269 bilhão, segundo dados da Secex. Os principais importadores são Irã, Espanha, Coreia e Indonésia. Só em agosto, o país embarcou 1,5 milhão de toneladas de milho, ou 25% mais do que no mesmo mês de 2010. Conforme Galvão, o salto em agosto aconteceu depois de dois meses de embarques muito baixos. "No fim de junho, o milho caiu após picos de alta, o que levou os compradores a travarem posições", explica. Esse produto foi embarcado em agosto. A estimativa do governo é de que o Brasil exporte entre 8,5 milhões e 9 milhões de toneladas de milho este ano. Em 2010, quando o governo deu apoio às exportações, foram 10,8 milhões. (Valor Econômico)

IMIGRAÇÃO HOLANDESA I: Vocação centenária

Na base da pecuária de leite do Paraná, estão três cooperativas dos Campos Gerais e a própria origem dessas empresas. A Ba­­­­tavo, em Carambeí, a Castro­­lan­­­da, em Castro, e a Capal, em Ara­­­poti – fundadas por imigrantes holandeses que começaram a chegar à região há exatamente cem anos – formaram a bacia leiteira mais produtiva do país. Alcançam média de 28 litros por animal ao dia, marca só ultrapassada por produtores individuais. Com genética holandesa aperfeiçoada permanentemente, produzem 10,5% de todo o leite in natura e 18,5% do produto industrializado do estado.

 

Qualidade - “O leite foi o produto que viabilizou a imigração holandesa no estado e a pecuária leiteira está enraizada na economia paranaense. As três cooperativas são exemplos bem sucedidos no Paraná e no Brasil, principalmente pela qualidade do produto e a sanidade dos animais”, ressalta o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite), Wilson Thiesen. Juntas, Castrolanda, Batavo e Capal faturam R$ 2 bilhões ao ano (2010) – 7% da arrecadação das cooperativas agropecuárias paranaenses.

 

Paraná - As 23 empresas associadas do Sindileite produzem anualmente 3,6 bilhões de litros de leite e esperam ampliar essa marca em 5% neste ano. Os 10,5% das cooperativas de origem holandesa representam 373 milhões de litros, o equivalente a 1,8 litro por habitante do país. As cooperativas são tão importantes para o Paraná quanto o estado é para o Brasil. A pecuária leiteira estadual é responsável por 11% da produção nacional, atrás apenas de Minas Gerais (30%) e Rio Grande do Sul (12%). “A região dos Campos Gerais teve uma influência muito grande no que é hoje o agronegócio do leite no Brasil. Daqui saíram muitas das tecnologias utilizadas na produção de leite, inclusive parte da base genética”, afirma o presidente da Batavo, Renato Greida­­nus, neto de um dos sete fundadores da cooperativa.

 

Gado holandês - A pecuária de leite foi o principal motivo para a criação das cooperativas holandesas no Paraná. Nas primeiras décadas, o gado era mestiço, com casos de produção de menos de 10 litros por cabeça. Só depois da 2ª Guer­­­ra Mundial (1945) é que os imigrantes trouxeram para o Brasil os primeiros exemplares da raça holandesa, líder mundial na produção de leite. As características da raça foram melhoradas nas últimas seis décadas. A nutrição e o conforto ambiental oferecido às vacas leiteiras ajudaram a elevar a produtividade de forma exponencial. Até hoje, o leite é a principal fonte de renda das cooperativas holandesas, superando os grãos. “Nas propriedades com técnicas mais modernas, chega-se a 35 litros de leite/dia por animal. Estamos em constante evolução”, diz o ex-presidente da Batavo e filho de imigrantes Dick Carlos de Geus. “A região sempre investiu e somos reconhecidos pela produção e pela qualidade”, reforça o presidente da Castro­­landa, o holandês Frans Borg. Na última feira Agroleite, de 8 a 12 de agosto, 54 mil pessoas compareceram, um reconhecimento dos Campos Gerais como referência no setor. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

IMIGRAÇÃO HOLANDESA II: Grãos ampliam faturamento

Apesar de a pecuária leiteira continuar sendo a base das cooperativas de origem holandesa no Paraná, ao longo das últimas décadas, os negócios foram diversificados, dando novas opções de renda aos associados. Os grãos – principalmente soja, mi­­­lho, trigo e feijão – representam hoje um quarto do faturamento das empresas. Os números do Sistema Ocepar mostram que, em 2010, das 15 mi­­­lhões de toneladas de grãos produzidas pelas 50 cooperativas paranaenses do setor, o trio Batavo, Castrolanda e Capal foi responsável por 1,54 milhão de toneladas – ou seja, pouco mais de 10% da produção estadual.

 

Agricultura e pecuária - O cultivo começou na década de 60, quando os investimentos dos produtores foram divididos entre a pecuária leiteira e a agricultura. A experiência começou com o arroz e, anos mais tarde, a expansão veio com a soja e o milho. “A expansão da produção de grãos começou na Região Sul e depois se estendeu para o restante do país. A cooperativa aproveitou esse momento de transformação e os produtores se inseriram no processo”, conta o presidente da Batavo, Renato Greidanus. Em uma área agrícola de 135 mil hectares, a cooperativa de Carambeí produziu 800 mil toneladas de grãos em 2010, o equivalente a 0,5% da produção nacional – 160 milhões de toneladas. A Castrolanda alcançou 400 mil toneladas de grãos nos 130 mil hectares cultivados pelos seus associados. Os ne­­­gócios neste segmento representam 25% do faturamento da cooperativa, pouco atrás do leite (28%). A Capal, por sua vez, produziu 340 mil toneladas de grãos.

 

Clima tropical - Os campos férteis e as cifras de hoje escondem as dificuldades que os imigrantes holandeses enfrentaram na agricultura no estado. Nas primeiras décadas, copiaram técnicas da Europa, onde, com o clima frio, é co­­­mum o uso de arado para expor o solo ao sol e permitir a germinação das sementes. No Brasil, a diferença de terra e, principalmente, de clima em relação aos Países Baixos fizeram com que a aplicação do mesmo método degradasse o solo.

 

Plantio direto - “A erosão chegava a quase 400 toneladas de solo por hectare, quando a média no Brasil na agricultura convencional era de 30 toneladas de solo por hectare. A gente precisava arrumar outro esquema de produção”, relembra o holandês Franke Dijktra, que chegou ao Brasil em 1947 aos cinco anos. Pioneiro do plantio direto na palha, ele ajudou a mostrar para o setor que essa tecnologia, que dispensa o revolvimento da terra, podia mudar a história dos campos arenosos não só em sua região. O sistema, adotado em mais da metade das lavouras brasileiras e em expansão, amplia a produção de grãos no Cerrado. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

AGRICULTURA: Nova chance ao baixo carbono

Depois de uma primeira tentativa frustrada, na safra passada, o governo federal se esforça para tirar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do papel em 2011. A meta é repassar, em seis meses, montante similar ao aplicado em todo o ciclo passado, revela o secretário de Desen­vol­vimento Agropecuário e Co­­operativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste­cimento (Mapa), Erikson Chan­doha.


Orçamento - Na safra de estreia do programa que incentiva a adoção de técnicas agrícolas conservacionistas, somente 0,3% dos recursos foram utilizados. Dos R$ 2 bilhões anunciados, R$ 57,7 milhões foram contratados entre julho de 2010 e junho de 2011. Na contramão das medidas de corte de gastos do governo, que atingiu também a pasta da Agricultura, o ABC manteve o orçamento. Contará, na temporada 2011/12, com R$ 3,15 bilhões. O aumento com relação ao ano-safra anterior se deve à incorporação de outras duas linhas de crédito ao ABC– o Programa de Plantio Comercial e Recu­peração de Florestas (Pro­pflora) e o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sus­tentável (Produsa). Considerando também o Propflora e o Produsa, R$ 419 milhões, o equivalente a 13% do orçamento total das três linhas, foram aplicados no ciclo passado. Se, por um lado, o montante é considerado baixo, por outro, ultrapassá-lo não será tarefa fácil. Alguns dos problemas que travaram o ABC em 2010 foram resolvidos, mas muitos continuam sem solução.


Grupo de trabalho - A desinformação dos produtores, da assistência técnica e dos agentes financeiros, citada pelo governo como entrave número um ao sucesso do programa, começou a ser combatida apenas no mês passado, com o lançamento de uma campanha publicitária e a criação de um grupo de trabalho para promover o ABC. “Quando o programa foi lançado, no ano passado, muitos produtores procuraram, mas os agentes financeiros não sabiam como acessar”, relata o secretário Chan­doha, coordenador da equipe. Ele explica que, num primeiro momento, foram escolhidos quatro estados para um projeto-piloto de capacitação. Em 12 cursos, 38 profissionais foram treinados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. A segunda fase abrange outros dez estados. Até 2020, o objetivo é treinar, direta ou indiretamente, 900 mil técnicos, revela o secretário.


Enquadramento - O treinamento dos agentes é fundamental, considera o gerente de Mercado de Agronegócios do Banco do Brasil no Paraná, Pablo da Silva Ricoldy. Ele explica que os recursos do programa são focados em seis práticas sustentáveis de produção (veja quadro abaixo). “O grande segredo é enquadrar o projeto técnico em uma dessas finalidades”, pontua.


Ajustes - Vencer a desinformação é essencial, mas destravar o ABC passa também por ajustes burocráticos. O setor produtivo argumenta, por exemplo, que o pagamento dos juros durante o período de carência pode inviabilizar a tomada de crédito em alguns casos. Um agricultor que toma emprestado R$ 1 milhão (limite máximo) para plantio de floresta comercial terá que pagar R$ 55 mil por ano em encargos (5,5%), sendo que só terá renda a partir do sétimo ano. O Banco do Brasil, único banco a operar o ABC por enquanto, promete aceitar que o pagamento dos juros seja prorrogado. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

EXPOINTER: Feira tem recuo em negócios

Foi por pouco, mas a Expointer não superou o recorde de R$ 1,140 bilhão de 2010. O recuo em relação a um ano considerado excepcional foi de 4,45%. Ao anunciar no domingo (4/09) a movimentação de R$ 1,089 bilhão em vendas e propostas de financiamento, o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, disse, contudo, que mais do que números, a feira traduz algo subjetivo: confiança do campo nas perspectivas de demanda de alimentos e crescimento econômico do país. "Foi uma grande Expointer", resumiu Mainardi.

 

Máquinas e implementos - A proximidade do recorde só foi possível por uma arrancada nas propostas de financiamento de máquinas e implementos agrícolas a partir de quinta-feira. Segundo o presidente do Simers, Claudio Bier, os pedidos somaram R$ 834,7 milhões, 0,87% superior ao ano passado, com destaque para máquinas de agricultura de precisão. E, diferentemente da Expointer anterior, o programa Mais Alimentos reduziu seu peso de 45% para 25% dos negócios. O presidente da Fetag, Elton Weber, avalia que, além de atendimento de boa parte da demanda desde 2008, o produtor está mais cauteloso em função das dívidas. (Com informações do Correio do Povo)