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A produção chinesa de milho neste ano deve crescer 3,93 por cento ante o ano passado, para um recorde de 184,5 milhões de toneladas, de acordo com a última estimativa publicada por órgão oficial do governo nesta quinta-feira (13/10). o Centro Nacional de Informações de Grãos e Oleaginosas (CNGOIC, na sigla em inglês) revisou para cima sua estimativa para a produção de milho em 2 milhões de toneladas ante a previsão anterior, devido à expansão do plantio e ao clima favorável na maior parte do país.
Demanda interna - A safra recorde pode ajudar a atender parte da robusta demanda do país, sobretudo para produção de ração, mas não deve ser suficiente para cobrir a demanda total, uma vez que o governo reverte parte do cereal para recompor as reservas estatais, que caíram abaixo de níveis considerados confortáveis, segundo analistas.
Importações - Pequim elevou as importações de milho nesta semana para tirar vantagem do recuo dos preços globais, com o objetivo de recompor parte das reservas estatais, disseram traders.
Soja - O órgão estatal também revisou para baixo sua projeção para a safra de soja em 2011, para 13,5 milhões de toneladas, ou 10,5 por cento menor do que no ano passado, uma vez que os produtores optaram por cultivar mais milho. (Reuters / Agrolink)
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Um dos projetos prioritários da Secretaria da Receita Federal neste ano é a revogação do chamado Regime Tributário de Transição (RTT). Tal regime foi criado para que as empresas não sofram impacto fiscal ao aplicar as normas contábeis internacionais para fazer seus balanços. Desde 2010, a adoção de tais normas é obrigatória para todas as empresas de capital aberto e para as de capital fechado que faturam mais de R$ 2 milhões ao ano.
Transitório - Apesar de ter nascido como transitório, o RTT já é comparado à CPMF, que era provisória mas ficou anos em vigor. A situação causa insegurança às empresas porque, a cada ano, elas esperam que a Receita afaste definitivamente a possibilidade de aumento da sua carga tributária decorrente da aplicação das novas normas contábeis. “Esperamos que ainda este ano criemos uma solução para entrar em vigor a partir do próximo ano”, diz Cláudia Pimentel, coordenadora-geral de tributação na área do Imposto de Renda (IR).
Revogação - Segundo ela, o objetivo da Receita é fazer uma alteração na legislação do IR revogando o RTT, sem implicar em aumento de custo às empresas, mas de modo que atenda às necessidades do Fisco e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Estamos debatendo com as empresas e a CVM para que não haja efeito tributário, mas que ao mesmo tempo possamos controlar as exclusões da base de cálculo do tributo em razão da aplicação das novas regras contábeis”, afirma.
Critérios - A coordenadora explica que alguns critérios usados por essa nova contabilidade, apesar de serem interessantes para o investidor, carregam certo grau de subjetividade que prejudica o trabalho do Fisco. Como exemplo, citou a avaliação do ativo e do passivo da empresa “a valor justo”. “É complicado para a Receita dar efeito tributário a esse tipo de conceito”, diz Cláudia. (Valor Econômico)
Parecer Normativo – Ainda sobre esse tema, o analista econômico financeiro do Sescoop/PR, Devair Mem, lembra que a RFB publicou o Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011, esclarecendo dúvidas acerca da dedutibilidade da depreciação de bens do ativo após a entrada em vigor do Regime Tributário de Transição (RTT), de que trata o art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. “As diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 2007, e pela Lei nº 11.941, de 2009, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007”, ressaltou ele.
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A taxa de câmbio está no centro do debate no mundo. Enquanto os países avançados lidam com uma grave crise econômica de escala global, há o fenômeno da "guerra cambial", que permeia todos os fóruns multilaterais de negociação. Ao mesmo tempo, a União Europeia tenta debelar a crise de dívida soberana que começou na Grécia e se alastrou para Portugal, Espanha e Itália, que poderia ser equacionada com desvalorizações cambiais individuais, não estivessem todos "atados" sob uma mesma moeda, o euro. Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, excessivamente desvalorizada, barateando artificialmente as exportações chinesas. No Brasil, o recente movimento de desvalorização do real - que saiu de R$ 1,55 em agosto para patamares próximos a R$ 1,85 entre setembro e outubro - foi comemorado pelo governo e pelos exportadores.
Desenvolvimento nacional - O patamar de uma moeda frente a outras mais fortes, como o dólar, é central para a estratégia de desenvolvimento nacional. Essa é a premissa básica dos economistas Márcio Holland e Yoshiaki Nakano, que lançam, neste mês, o livro "Taxa de Câmbio no Brasil: Estudos de uma Perspectiva do Desenvolvimento Econômico" (Campus/Elsevier, FGV Projetos).
Modelo - O câmbio pode ser usado pelo Estado para promover um modelo de desenvolvimento econômico. Uma moeda valorizada em relação ao dólar aumenta o poder de compra dos salários e torna mais baratos os importados, estimulando, portanto, o consumo doméstico. Já uma taxa de câmbio desvalorizada amplia a remuneração dos bens e serviços vendidos ao exterior, ampliando a entrada de divisas no país e alargando o balanço de pagamentos.
Brasil e China - O primeiro caso é similar ao adotado pelo Brasil, ainda que não de maneira formal, enquanto o segundo é semelhante àquele adotado pela China. Os dois estão entre as principais vedetes mundiais há dez anos, quando o acrônimo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) foi criado pelo economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O'Neill, para aglutinar os países emergentes com crescimento mais destacado.
Desindustrialização - Em entrevista ao Valor, um dos organizadores do livro, Márcio Holland, não pestaneja: "Nenhum dos dois países está preparado para conviver com a situação inversa à que estão vivendo hoje." Isto é, não basta aos economistas brasileiros defender a adoção de um regime cambial semelhante ao chinês para escapar da "desindustrialização" resultante do crescente ingresso de produtos importados.
Carreira - Doutor em economia pela Unicamp e pós-doutor pela Universidade de Berkeley (EUA), Holland é secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda desde janeiro, quando aceitou o convite do ministro Guido Mantega para deixar a coordenação da pós-graduação em economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP).
Fazenda - "Já ouvi de analistas que o Brasil será a grande fazenda do mundo. Este é um modelo de país que a sociedade pode escolher e o governo pode tocar", afirma Holland. "Mas eu acredito fielmente na importância de manufaturar. A presença da indústria é ainda fundamental num país como o Brasil, com nosso nível médio de educação e qualificação e por seus efeitos em cadeia."
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:
Valor: Por que a taxa de câmbio está em evidência no mundo?
Márcio Holland: Falamos de uma variável muito complexa, que tem um lado de ativo financeiro, com cotação formada nos mercados financeiros e com forte viés especulativo, e outro que é formado pelos governos, por meio de suas políticas cambiais. Mas, principalmente, o câmbio está em evidência porque reflete um modelo de país. O câmbio é uma variável central para um país.
Valor: O câmbio define, portanto, para onde vai a economia de cada país?
Holland: Minha visão é que o Brasil nunca fez política cambial para o desenvolvimento econômico de forma consistente. Teve períodos pontuais, como no governo [Eurico Gaspar] Dutra, com o regime de câmbio dual, com multitaxas de câmbio setoriais. Mesmo o regime adotado entre 1969 e 1983, de minidesvalorizações diárias, foi muito mais voltado para a correção do câmbio nominal aos preços. Não havia um projeto de desenvolvimento econômico, apenas de correção. Em seguida, passamos a trabalhar com o regime de câmbio fixo, da âncora cambial sendo usada para garantir a estabilização monetária.
Valor: A China, com o câmbio fixo em patamares muito desvalorizados, seria um exemplo de política cambial para o desenvolvimento?
Holland: A China é um "case". Ela experimenta uma política cambial de desvalorização continuada por um longo período de tempo. Isso é uma política cambial voltada para o crescimento, mas é muito difícil de implementar.
Valor: O governo chinês anunciou que pretende alterar seu modelo de crescimento, aumentando o peso do consumo doméstico. Isso é possível no Brasil?
Holland: Nenhum dos dois países está preparado para conviver com a situação inversa da que eles estão vivendo. Ou seja, dificilmente veremos uma transição suave da China para um modelo mais parecido com o nosso ou uma transformação do regime brasileiro para algo como o praticado na China.
Valor: O Brasil está se desindustrializando?
Holland: Esse não é um debate brasileiro apenas. O livro tem essa liberdade de os autores escreverem independentemente da visão dos organizadores, uma vez que há divergência entre os economistas. Um dos capítulos aponta para uma relação direta entre o real valorizado e a desindustrialização. Estamos vivendo uma desindustrialização no Brasil, sem dúvida, porque outros setores, especialmente o de serviços, estão ampliando sua importância na geração de riqueza do país, enquanto a indústria diminui. Mas o câmbio não necessariamente explica esse processo.
Valor: Como assim?
Holland: Há um forte movimento de urbanização no Brasil, e também uma mudança demográfica, com o aumento da idade média. Nesse cenário, é inevitável que haja maior demanda da sociedade por serviços, uma demanda que é natural em qualquer país que cresce. Ao mesmo tempo, a partir do fim dos anos 80 e início dos 90, há um choque mundial de tecnologia e serviços de comunicação. O mundo ficou muito mais serviços e menos indústria, muito mais de internet que de manufatura. Alguma desindustrialização, portanto, era inevitável.
Valor: Além do fator China...
Holland: Justamente. Ninguém pode negar o maior exportador mundial. A China praticamente achata todos os preços internacionais de manufatura. Grande parte da indústria mundial começa a se beneficiar da importação de insumos, e os consumidores também. O câmbio explicaria a exportação de bens de alta tecnologia para os Estados Unidos e Europa. Se os Estados Unidos continuassem com o crescimento vigoroso dos anos 1990, por exemplo, não teríamos assistido a uma redução nas exportações de manufaturados na proporção que tivemos, mesmo com câmbio valorizado. O problema não é só o câmbio.
Valor: Mas essa desindustrialização, que o senhor reconhece, o preocupa?
Holland: Já ouvi de analistas que o Brasil será a grande fazenda do mundo. Esse é um modelo de país que a sociedade pode escolher e o governo pode tocar. Mas eu acredito fielmente na importância de manufaturar. A presença da indústria é ainda fundamental num país como o Brasil, com nosso nível médio de educação e qualificação, e por seus efeitos em cadeia. A indústria emprega muito, e isso é importantíssimo para nós. Se o modelo teórico de um economista não supõe a indústria como importante, a pergunta é: o que fazer com esse contingente de trabalhadores? É mais gasto fiscal para o Estado, que terá de incorporá-los em políticas públicas.
Valor: O livro não defende nenhuma política cambial explícita, mas apresenta uma série de caminhos, depois de verificados os problemas. Qual o senhor considera o modelo definitivo?
Holland: Não há receita de bolo quando falamos de câmbio e o livro deixa isso claro. Há algumas coisas que podemos pensar, no entanto, de forma global. Poucos países adotam um câmbio completamente flutuante, mas sim um com algum grau de administração. Raramente um país persiste com um regime de câmbio por longo tempo. Então o que realmente sabemos, independentemente da opinião de cada um, é que a mediana dos países adota um regime de câmbio administrado. Isso diz alguma coisa.
Valor: O quê?
Holland: Uma das coisas que defendo é que a taxa de câmbio não é o único e exclusivo instrumento de política para estímulo das exportações. Isso causa controvérsia. Do que adianta dar o câmbio [desvalorizar a moeda] à indústria se temos complexidade tributária, uma logística cara e problemas de oferta de mão de obra? Há, portanto, outras coisas que podem ser feitas cujo efeito seria poderosíssimo. Não sei se o câmbio é uma variável para exportação nesse caso, mas é importante para importação, que ajuda e atrapalha. Ajuda porque vários equipamentos importados nós não temos, ao mesmo tempo que pode atrapalhar porque não gera escala suficiente no mercado interno. Há um ponto de equilíbrio no câmbio que é difícil de encontrar.
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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.
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As inscrições para o 3º Prêmio Unimed de Jornalismo foram prorrogadas para o dia 7 de novembro. São mais de 35 mil reais em prêmios. O tema deste ano é Saúde, contemplando matérias sobre prevenção em saúde, qualidade de vida, novas tecnologias e questões específicas da saúde pública e suplementar. A novidade desta edição é a Categoria Especial, com temática específica, "O uso consciente de recursos e serviços de saúde". Só essa categoria irá premiar R$ 5 mil reais. Além dela, o Prêmio possui mais três categorias: profissional (Rádio, TV e Impresso) Destaque Acadêmico e Mídia Corporativa. Essa última destinada à participação de assessores de imprensa.
Informações - Mais informações acesse: www.unimed.com.br/premiounimeddejornalismopr ou ligue para 41 3219-1488. O Prêmio Unimed de Jornalismo é realizado pela Unimed Paraná, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, da Ocepar e das demais Unimeds do estado. (Imprensa Unimed Paraná)
Encontros de Núcleos serão realizados a partir de 24 de outubro
O Sistema Ocepar promove, a partir do dia 24 de outubro, os Encontros de Núcleos Regionais com a participação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Ortigara foi convidado a discutir as ações da Seab com os participantes. Já os parlamentares vão debater as atividades ligadas ao setor cooperativista em tramitação na Assembleia Legislativa. Os eventos, destinados a presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados, acontecem de forma descentralizada e tem ainda o propósito de tratar sobre o planejamento do setor para 2012.
Datas e locais – O primeiro encontro vai reunir representantes do Oeste do Estado na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, tendo como cooperativa anfitriã o Sicredi Vale do Piquiri. Depois, acontecem mais três eventos: no dia 25 de outubro, as cooperativas anfitriãs serão a Uniodonto Maringá e a Cocamar, que vão receber os participantes do Norte e do Noroeste no auditório da Cocamar, em Maringá. Já no dia 28 de outubro, os cooperativistas do Sudoeste se reúnem na sala de treinamentos da Coasul, em São João, tendo a própria cooperativa como anfitriã do evento. Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Os eventos seguem a mesma programação em todos os locais, no horário das 8h às 13h.
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A Unimed Curitiba publicou um comunicado com esclarecimentos sobre o serviço de emergência lançado recentemente. A nota é assinada pela diretoria executiva da cooperativa médica.
“A respeito da matéria publicada no Jornal Gazeta do Povo, sobre o lançamento do serviço SOS Unimed Emergência, a Unimed Curitiba informa que: A comunicação foi enviada apenas aos beneficiários da Unimed Curitiba, juntamente com a remessa cio boleto do mês de setembro/2011 referente ao pagamento mensal, e expressava de forma clara e inequívoca que o novo produto - 505 Unimed Emergência - era de adesão livre e voluntária e restrita a uma área de abrangência especifica. Importante reforçar que este produto se destina exclusivamente aos clientes Unimed Curitiba. Sendo assim, em momento algum a Unimed Curitiba adotaria uma conduta que pudesse lesá-los. A inesperada greve do serviço dos Correios certamente contribuiu para os impactos causados neste processo, pois atrasou a entrega dos documentos explicativos e obrigou alguns beneficiários a obterem urna segunda via do boleto de pagamento diretamente no site da cooperativa, que podem não ter observado, no momento do acesso, o comunicado de leitura obrigatória que a adesão ao serviço seria opcional. Ressaltamos que toda esta ação seguiu práticas de mercado, sendo que casos pontuais de clientes que, por não se atentarem aos informativos que acompanham o boleto, aderiram ao serviço sem conhecimento, terão o valor pago restituído já no próximo faturamento, na forma de desconto sobre o valor da mensalidade, se assim solicitado.”
Atenciosamente,
Diretoria executiva da Unimed Curitiba
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“A gente pensa diferente”. Esse é o tema da primeira campanha nacional do Sicoob, que começa a ser veiculada no próximo domingo (16/10), na Rede Globo. O objetivo é divulgar o sistema, mostrando sua presença e abrangência no país, posicionando as cooperativas como instituições financeiras que agem e pensam de maneira diferenciada.
Importância - O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ressalta a importância de iniciativas como essa. “Precisamos realmente colocar a cara na rua, mostrando à sociedade que o cooperativismo é uma alternativa socioeconômica diferente, que valoriza o capital humano e defende a busca dos resultados pela integração e união. Somos realmente um movimento socialmente responsável, que visa à sustentabilidade”, disse.
Valores - O filme publicitário vai fazer uma relação das pessoas que buscam um estilo de vida onde a cooperação e a união são valores presentes com o Sicoob, que oferece os mesmos serviços e produtos de um banco comum, mas com diferenciais. Compartilha resultados com os associados e recicla seus recursos nas comunidades onde está presente, promovendo o desenvolvimento local.
Manifesto - “Nossa campanha é muito mais que uma simples campanha. É um manifesto. Um grande movimento. Juntos, vamos mostrar para todo o Brasil que o Sicoob é uma instituição financeira especial, feita para pessoas que pensam diferente”, afirma a gerente de Marketing do Sicoob Confederação, Andrea Hollebach Athayde.
Estratégico - Andrea enfatiza que o envolvimento de cada cooperativa, empregados e associados, na execução da campanha é de relevância estratégica. “Vamos todos, Sicoob Confederação, cooperativas centrais e singulares, fazer o esforço necessário para que tudo corra bem e as mensagens e peças da nossa campanha cheguem até os cooperados e ao público em geral, especialmente aqueles que se identificam com os valores e os princípios do Sicoob”, diz.
A campanha - A divulgação vai de 16 de outubro deste ano a 17 de janeiro de 2012. Para dar sustentação e potencializar a eficácia das mensagens, foram desenvolvidas várias peças, entre elas um hotsite (www.agentepensadiferente.com.br,). (OCB, com informações do Sicoob Confederação)
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Para adequar-se às recentes exigências impostas pelo Banco Central ao segmento de cooperativas de crédito, a Sicredi União Paraná promove, nesta quinta-feira (13/10), a partir das 18h30, na Associação Cocamar, em Maringá, uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O evento finaliza um ciclo de reuniões promovidas nas últimas semanas, com associados, em todos os municípios onde a instituição possui unidades de atendimento – nas regiões norte e noroeste do Estado.
Conselho - Uma das modificações, segundo explica o presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, é determinada pela Lei Complementar 130/2009: a partir de agora, o Conselho de Administração não poderá mais contratar diretores executivos. Seus nomes devem fazer parte do novo Conselho, com 15 integrantes, entre os quais o presidente, o vice-presidente e 13 conselheiros-adjuntos.
Correção - Outra mudança é referente ao capital social dos associados, que passa a ser remunerada, tendo como base mínima a correção da poupança e, máxima, a taxa da Selic. Os valores, para isso, serão provenientes das sobras anuais, após aprovação em Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício. Por outro lado, conforme determinou a Resolução 3.859 de 28/5/2010 do BC, as cooperativas de crédito não estão mais autorizadas a adotar capital rotativo. “Com isso, estamos aprimorando o processo de governança e fortalecendo instrumentos para a perpetuação da cooperativa”, resume. (Imprensa Sicredi União)
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Até o último mês de agosto, a Sicredi União conseguiu atingir ou superar – em alguns casos muito além do estimado -, suas metas para o ano de 2011. As sobras líquidas, por exemplo, que chegaram a R$ 6,5 milhões, são 78% maiores que o previsto, enquanto o número de associados alcançou 55 mil em setembro, antecipando o que era esperado para dezembro.
Poupança - Por sua vez, a captação da poupança já chegou a R$ 100 milhões, ficando dentro das expectativas para 2011, o que é fato relevante, na opinião de Wellington Ferreira, devido ao breve histórico da cooperativa nesse segmento e, também, a acirrada concorrência. “É um volume muito expressivo, que superou nossa meta, mas podemos dizer que ele ainda é pequeno quando comparado ao de grandes corporações bancárias. Temos potencial para crescer muito mais.”
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Força - Segundo Ferreira, as cooperativas de crédito brasileiras caminham para ser tão fortes quanto as da Alemanha, da França e do Canadá: “A crise internacional só faz aumentar os volumes de depósitos nas cooperativas de crédito, nenhuma delas enfrenta dificuldades”. Por fim, disse também que, há dez anos, ninguém poderia imaginar que tamanho teria a atual Sicredi União, uma das maiores do país, com R$ 600 milhões em recursos totais em agosto (10% a mais que o previsto) e presença ativa com 60 unidades de atendimento nas regiões norte e noroeste do Paraná. “Agora, ninguém imagina o que seremos nos próximos dez anos”, completa. (Imprensa Sicredi União)
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Rações e Concentrados Coamo. Está é a novidade que a Coamo Agroindustrial Cooperativa lançou para os seus cooperados nesta quinta-feira (13/10), em todas as suas unidades nos estados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Trata-se de um importante benefício para a melhoria do potencial produtivo na área de nutrição animal e vem ao encontro das necessidades do nosso quadro social”, informa o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, que participou do lançamento em Campo Mourão. As rações e concentrados com a marca Coamo em diversas espécies para bovinocultura de leite ou corte, piscicultura, suinocultura e avicultura, estão disponíveis a partir de hoje nas lojas da cooperativa e vem agregar o desenvolvimento das atividades dos cooperados com fornecimento de produtos com qualidade comprovada.
Alta performance - O médico veterinário do Detec da Coamo, Hérico Alexandre Rosseto, explica que as rações e concentrados Coamo são produzidos com o objetivo de alta performance e controle de qualidade. “As rações e Concentrados Coamo foram elaboradas através de pesquisa fundamentada nas necessidades nutricionais de cada animal. Os ingredientes são preparados com qualidade avaliada para que possam dar o melhor aporte nutricional e desempenho para cada categoria animal”, esclarece.
Satisfação - Para o diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a chegada do mais novo produto da cooperativa é motivo de satisfação para os produtores associados. “Hoje é um dia especial para a Coamo e seus cooperados. Trata-se um pedido do quadro social que passa a contar com rações e concentrados de qualidade”, explica Gallassini, informando que inicialmente, a produção será terceirizada, mas, conforme a ampliação dos volumes no fornecimento, a cooperativa estudará a possibilidade de contar com uma fábrica própria de rações e concentrados.
Qualidade - Durante o lançamento oficial das rações Coamo em Campo Mourão, o cooperado Wilson Pereira de Godói foi o primeiro a receber o novo produto da Coamo. “É um orgulho e satisfação receber essa primeira unidade das rações Coamo, que é um produto que vem com a marca da nossa cooperativa, que é de confiança, credibilidade, por isso, temos a certeza de levar qualidade para nossa propriedade”, comemora Godói. (Imprensa Coamo)
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O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) discutiu, na terça-feira (11/10), com o novo secretário de Política de Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Tibério da Rocha, medidas de apoio para a cadeia produtiva do trigo a serem incluídas no Plano Agrícola dos Cereais de Inverno, safra 2012. “A gente veio trazer algumas idéias de apoio ao setor tritícola nacional, como o incentivo ao plantio e à comercialização da safra, contribuições que devem ser acolhidas pelo governo”, explicou Micheletto.
Antecipação - Uma das sugestões apresentadas ao secretário foi a antecipação para o mês de janeiro do lançamento do Plano Agrícola para os cereais de inverno. O deputado disse que a divulgação em cima da hora, ou seja, quando já começaram os plantios, prejudica o setor porque os produtores preparam a terra sem conhecer ainda as regras a serem anunciadas pelo governo. “Essa insegurança e incerteza só atrapalham quem vive no campo e pretende plantar”.
Audiência pública - Na reunião com Caio Rocha, ficou acertada uma audiência pública em Brasília para discutir as propostas a serem apresentadas pela cadeia produtiva do trigo com o objetivo de fortalecer o setor. Serão analisadas as reivindicações das cooperativas, dos sindicatos, das associações, das entidades da triticultura e demais culturas de inverno, como aveia, centeio, cevada e triticale, como preço mínimo remunerador, aquisições do governo, calendário dos leilões, política de estocagem, etc.
Leilões - Micheletto informou que o Ministério da Agricultura promoverá nos próximos 15 dias leilões para a comercialização dos estoques de trigo para escoamento da safra e desafogar os armazéns que estão abarrotados do produto. Estima-se que atualmente o governo dispõe de 700 mil toneladas de trigo, ocupando os espaços dos armazéns das cooperativas e do próprio governo federal. Informações do mercado revelam que esses estoques podem chegar a 2,2 milhões de toneladas na passagem do ano. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 90,3 bilhões no período de 12 meses, entre outubro de 2010 a setembro de 2011, alta de 24,8% em relação aos US$ 72,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. As importações foram de US$ 16,6 bilhões no período, alta de 33,6%. Com isso, o superávit comercial do setor foi de US$ 73,6 bilhões.
Destinos - Os principais destinos foram a Ásia, responsável por 30,8% do valor exportado pelo setor, e a União Europeia, com 26,2%. Só a China importou o equivalente a US$ 14,4 bilhões ou 16% das exportações agropecuárias brasileiras nos últimos 12 meses.
Receita - A receita com os embarques de soja e derivados somou US$ 22,2 bilhões, um incremento de 35,6%. O complexo sucroalcooleiro exportou cerca de US$ 15,9 bilhões, um aumento de 25,1%. Por fim, as exportações de carnes cresceram 12,1%, a US$ 15 bilhões.
Recorde - O mês de setembro de 2011 também registrou uma movimentação recorde, de US$ 9,3 bilhões, com crescimento de 27,4% em relação ao mesmo período de 2010. Subtraídas as importações, estimadas em US$ 1,5 bilhão, o saldo ficou positivo em US$ 7,8 bilhões. (Valor Econômico)
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O governo voltou a reajustar para cima sua estimativa para o valor bruto da produção agrícola (VBP) em 2011. Agora, a previsão é de que o faturamento ("da porteira para dentro") das 20 principais culturas atinja R$ 205 bilhões, um aumento de 12,1% em relação ao ano passado. Se confirmado, este será o maior valor da série histórica, iniciada em 1997. A última estimativa, elaborada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, está 2% acima da divulgada em setembro e supera em 9,6% a projeção inicial, de R$ 187 bilhões.
Produtos - Soja, cana-de-açúcar, milho, café e laranja devem representar 72% de toda a renda gerada dentro das fazendas, enquanto as 15 culturas de menor expressão ficam com apenas 18%. A soja continua a concentrar a maior parte da renda, cerca de R$ 53,8 bilhões, seguida pela cana (R$ 34,4 bilhões) e o milho (R$ 23,9 bilhões). A renda do café é a que mais deve crescer entre as culturas de maior expressão, 37,1%, a R$ 22,3 bilhões. Assim, a fatia da cafeicultura no VBP total sobe de 8,9%, em 2010, para 10,9% neste ano. (Valor Econômico)
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A produção chinesa de milho em alta fez o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevar em seu relatório de outubro, divulgado nesta quarta-feira (12/10), a estimativa de produção e estoque final do grão no mundo. Nem mesmo a confirmação de queda na safra americana de milho conseguiu impedir a desvalorização da commodity na bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta.
Safra global - O órgão americano aumentou em quase 6 milhões de toneladas a expectativa de produção mundial de milho, na comparação com a estimativa de setembro. Assim, a safra global poderá alcançar 860,09 milhões de toneladas, com aumento forte na China, cuja colheita deve saltar para 182 milhões de toneladas, ante as 178 milhões de toneladas previstas em setembro.
Ucrânia - O relatório também ampliou a previsão para a safra 2011/12 de milho da Ucrânia, para 21 milhões de toneladas. O número é 3 milhões de toneladas superior ao estimado pelo USDA em setembro.
Exportações americanas de milho - Diante da sombra da safra chinesa, o USDA também previu queda nas exportações americanas de milho em cerca de 1 milhão de toneladas na comparação com a estimativa de setembro. O órgão estima agora que os Estados Unidos vão exportar 40,64 milhões de toneladas. Com isso, o contrato do milho com vencimento em março desvalorizou-se 4,75 centavos de dólar na bolsa de Chicago, com a commodity fechando a US$ 6,5275 o bushel.
Trigo - Na mesma linha, o USDA previu também que os estoques mundiais de trigo ao fim da temporada 2011/12 vão subir para 202,37 milhões de toneladas, acima das 194,59 milhões de toneladas estimadas no relatório de setembro. O aumento virá da maior produção na Austrália e da União Europeia, além do Casaquistão. No total, o USDA elevou a perspectiva de produção mundial de trigo das 678,12 milhões de toneladas previstas em setembro para 681,20 milhões de toneladas nesse relatório de outubro. Na bolsa de Chicago, o trigo para março recuou 31,75 centavos de dólar fechando a US$ 6,6325 o bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento teve queda mais amena, de 18,50 centavos de dólar, encerrando o pregão a US$ 7,275 o bushel.
Algodão - No caso do algodão, o USDA previu exportação menor dos Estados Unidos, e produção e estoques mundiais maiores. Por isso, a commodity caiu abaixo de US$ 1 no pregão de ontem na bolsa de Nova York. Os papéis para março fecharam a 97,98 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 275 pontos. (Valor Econômico)
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A África do Sul deve retirar as barreiras sanitárias à carne suína brasileira, impostas desde 2005, durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, na próxima semana, segundo informaram importadores sul-africanos a produtores do Brasil. “Fui procurado por importadores da África do Sul, eles já querem tratar das compras”, confirmou o presidente da Associação Brasileira dos produtores e Exportadores de carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. “A barreira foi levantada durante um surto de febre aftosa; já suspenderam a proibição para a carne bovina e permaneceu inexplicável o veto à carne suína.” A África do Sul pode representar um mercado em torno de 36 mil toneladas anuais, dos 450 mil exportados pelo Brasil atualmente, com perspectivas de crescimento.
Reunião presidencial - Dilma vai à África do Sul no dia 18, para a reunião presidencial do grupo Ibas (Índia, Brasil, África do Sul). Embora esteja prevista a assinatura de acordos em áreas como educação e cooperação científica, a visita da presidente e sua participação no encontro é vista no Itamaraty como de caráter político, como reafirmação do interesse em coordenar atuação internacional com outras duas grandes democracias de forte influência em seus continentes - coincidentemente membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste ano. (Valor Econômico)
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Na corrida para elevar a produção de grãos, os agricultores gaúchos estão encontrando uma forma de contornar a escassez de terras em seu estado, precursor brasileiro no cultivo de soja e milho industrial. A Expedição Safra Gazeta do Povo, que percorre os campos agrícolas do Rio Grande do Sul nesta semana, verificou que existem produtores arrendando mais de 20 áreas de vizinhos para ampliar o plantio de verão.
Limite - O estado acreditava já ter chegado a seu limite, mas nesta safra espera elevar a área do milho em 5%, para 1,1 milhão de hectares, e a de soja em 1%, para 4,1 milhões de hectares, conforme dados das 27 unidades regionais da Emater gaúcha. Ou seja, os grãos vão tirar mais um pedaço da área das pastagens. “Se continuarmos nesse ritmo, seremos obrigados a importar carne”, sentencia o agrônomo Luiz Ataídes Jacobsen, da Emater. Para os gaúchos, comprar carne de outras regiões representa abrir mão do verdadeiro churrasco.
Lotes - Pai e filho, os produtores Carlos e José Burille estão arrendando 25 pequenos lotes de famílias que abandonaram o campo ou se concentram em atividades como a produção de leite. Com isso, conseguiram reunir cerca de 340 hectares – 250 para a soja e 90 para o milho. Além de terem de criar uma logística complexa para o uso das mesmas máquinas em lavouras que ficam num raio de 30 quilômetros umas das outras, trabalham em três municípios diferentes: Erechim, Gaurama e Três Arroios. A renda paga aos proprietários das terras corresponde a até 24% do volume produzido. Para não se esquecer de algum dos arrendadores, os Burille vão deixar o pagamento de cada um depositado em sacas de soja no próprio armazém de seleção e secagem de grãos. Os contratos autorizam o dono da terra a vender o produto no momento de sua escolha.
Mercado estimulante - Os preços são o principal fator de estímulo à produção, avalia o agrônomo Nilson Camargo, técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) que acompanha a Expedição na viagem ao Rio Grande do Sul. A saca de soja está a R$ 43 e a do milho a R$ 25, valores até 20% superiores aos de um ano atrás. “Além disso, a necessidade de se arrecadar mais para garantir sustentabilidade ao negócio motiva a expansão. Como as propriedades são pequenas, é preciso ganhar escala para alcançar uma renda mínima”, acrescenta.
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Lucro - O plantio de 70 hectares de soja exige a movimentação de R$ 50 mil, mas resulta em lucro de apenas R$ 5 mil, calcula o produtor Renato Dezan, de Erechim. Ele atua na região que atingiu a maior produtividade de soja do Rio Grande do Sul, com média de 3,2 mil quilos por hectare em 2010/11. Boa parte da arrecadação é consumida no arrendamento, relata Dezan, proprietário de 12 hectares. Para conseguir R$ 5 mil “limpos” com a soja, ele trabalha cerca de seis meses. “Ganho menos que minha mulher, que recebe R$ 1,8 mil por mês com oito vacas de leite”, compara. Cada animal rende 15 litros ao dia e o custo de produção é variável.
Ânimo - O fato é que não falta ânimo para a expansão. Praticamente toda a área de milho já foi semeada. Oito dias antes do prazo sugerido pelo Ministério da Agricultura para o início da semeadura de soja, as plantadeiras ficam no campo até o anoitecer. A luz da Lua e os faróis do trator orientam a equipe de plantio na propriedade de Ivan José Mecca, que planta 200 hectares de soja em Sertão, na região de Passo Fundo. “Temos que aproveitar a previsão de chuva.” Ele espera que o tempo úmido favoreça a germinação nos próximos dias. (Gazeta do Povo)
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O governador Beto Richa reuniu deputados estaduais no Palácio das Araucárias, na noite de segunda-feira (10/10), para discutir a proposta orçamentária do Estado para 2012 e apresentar projetos do governo que serão enviados para apreciação do Legislativo, entre eles a lei que institui as Parcerias Público-Privadas (PPPs). “O diálogo é a marca forte do governo e queremos manter abertos os canais com todos os representantes da população paranaense no legislativo”, disse Richa.
Prioridades - Mais de 40 parlamentares atenderam ao convite do governador. Eles foram informados de que as emendas dirigidas às áreas de saúde, segurança pública, educação e desenvolvimento social, que são prioridade no plano de governo, terão privilégio para liberação de recursos na execução do orçamento do ano que vem.
Investimentos - Richa informou também que ainda em 2011 o Estado vai aplicar recursos orçamentários em obras e programas nas áreas consideradas prioritárias para o governo. Ele pediu aos deputados que indiquem onde os investimentos podem ser realizados a partir de emendas que ainda não foram liberadas. “Temos um foco de trabalho muito claro, que é oferecer serviços de qualidade à população. Saúde, segurança, educação e desenvolvimento social sempre terão nossa total atenção. Já fizemos isso em Curitiba e deu resultado”, destacou o governador.
Participação efetiva - De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, as emendas permitem a participação efetiva dos deputados no orçamento do Estado. “A liberação desses recursos será condicionada à programação de ações do governo, para atender escolas, hospitais, asfalto nos municípios, por exemplo”, afirmou.
Abertura ao debate - O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, disse que a convocação dos parlamentares representa uma importante abertura do debate em torno do orçamento. “Mostra que o governo não tem dono, mas que governa para o povo e que convoca os parlamentares para legislar pelo povo. Esse debate facilita a tramitação e adianta a votação e aprovação do orçamento, que antes era feita apenas no último dia da legislatura”, disse Rossoni.
Respeito - O líder do governo no legislativo, deputado Ademar Traiano, disse que a Assembleia tem sido respeitada e prova disso era presença de mais de 40 deputados no encontro com o governador. Traiano afirmou que o governo não irá discriminar nenhum deputado na liberação de recursos de emendas ao orçamento, independentemente de partido ou das críticas dirigidas ao governo. “O debate antecipado torna a tramitação mais tranqüila e rápida e é importante para o bom entendimento do Executivo com o Legislativo”, disse ele.
PPP — No encontro, os deputados também conheceram as linhas básicas da proposta de projeto de lei que institui as Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Paraná. Os parlamentares assistiram a uma palestra com um especialista da consultoria internacional KPMG. A empresa é parceira do Movimento Brasil Competitivo (MBC), entidade com a qual o Governo do Paraná assinou um protocolo de intenções para implantar o programa Modernizando a Gestão Pública.
Modernidade - Para o consultor Charles Schramm, que apresentou o tema para secretários estaduais também nesta segunda-feira, o Paraná dá um passo rumo à modernidade ao acrescentar as PPPs como instrumento de políticas públicas aos mecanismos de que o Estado já dispõe. “É uma demonstração séria de quem deseja resolver os problemas da sociedade”, afirma.
Flexibilidade - A flexibilidade dos contratos privados para questões de tecnologia e outras soluções para cumprir cronogramas; a troca de conhecimento com o setor público e o aumento da capacidade de investimento do estado são algumas das vantagens do uso de PPPs, segundo o especialista. “Em vez de investir em um projeto único, o Estado pode optar por três ou quatro, ao mesmo tempo, e obter benefícios mais rapidamente”, explica Schramm.
Ferramenta de gestão - O secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, disse que PPPs são uma nova ferramenta de gestão à disposição do setor público para garantir e aumentar a oferta de serviços de qualidade à população, sem precisar custear diretamente os investimentos necessários. “A PPP representa um conceito mais amplo do que apenas fazer uma obra, como um hospital ou uma ferrovia, mas principalmente colocar o serviço à disposição da população, com eficiência, eficácia, pontualidade”, disse Taniguchi. “E ao fim do prazo, que geralmente é longo, aquele bem é devolvido ao setor público, o que torna um processo diferente de privatização”, enfatiza.
Opção - Para o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, os exemplos de PPPs em andamento em diversos segmentos em todo o Brasil mostram que esta é uma grande opção também para o Paraná. “É uma ferramenta espetacular. Não serve para tudo, mas bem empregada, poderá ajudar muito, por exemplo, na área de ferrovias e de rodovias estaduais, onde temos grandes demandas”, afirma o secretário. “Assim, o recurso público poder ser usado em outras áreas”.
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Perguntas e respostas - Para facilitar a compreensão de o que são Parcerias Público Privadas e como elas funcionam, a Secretaria de Estado do Planejamento preparou um conjunto de perguntas e respostas que podem ser acessadas no site www.planejamento.pr.gov.br. A secretaria também está à disposição para responder outras dúvidas que podem ser enviadas no link “fale conosco”, da mesma página na internet.(AEN)
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O governador Beto Richa autorizou nesta terça-feira (11/10) o repasse de R$ 5 milhões para readequar e melhorar estradas rurais de 100 municípios do Paraná. A medida é um auxílio emergencial às prefeituras para que possam recuperar as condições de tráfego e melhorar o escoamento da produção local. “O governo quer oferecer as condições adequadas para que a produção agrícola seja escoada de maneira ágil e segura. Vamos investir na adequação das estradas rurais e fortalecer o trabalho do homem do campo”, disse o governador. Richa destacou o que o governo estadual tem realizado diversas ações para melhorar a produtividade da agricultura paranaense.
Aplicação dos recursos - Os recursos deverão ser aplicados pelas prefeituras na compra de óleo diesel, em ações para recuperação de trechos críticos das estradas e no manejo e conservação dos solos, com medidas como a reconfiguração do abaulamento do leito, o cascalhamento e pequenas intervenções de drenagem. Na seleção dos municípios e estradas atendidas, terão prioridade trechos utilizados no transporte de leite, hortaliças, frangos, suínos. Também será levada em conta a preparação para o transporte de grãos na colheita que inicia em janeiro.
Ação emergencial - O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que a intenção do governo é preparar as estradas para a safra do início de 2012. “É uma ação emergencial para atender os produtores do Paraná. A condição das estradas é fator que interfere na competitividade e o governo precisa investir nessa área”, disse o secretário.
Patrulhas – No mês de setembro, o governador anunciou que até o fim deste ano o governo do Estado colocará em operação 60 patrulhas rodoviárias para readequar as estradas rurais em todo o Paraná, facilitando o escoamento da produção agrícola. O anúncio foi feito em Toledo, na região Oeste. As patrulhas são conjuntos de equipamentos – como tratores, caminhões e retroescavadeiras – utilizados na abertura e recuperação de estradas. (AEN)