INFRAESTRUTURA: ANTT exigirá modernização de ferrovias concedidas

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O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, atualizou na sexta-feira (21/10) a situação das análises a respeito dos estudos entregues por concessionárias de ferrovias sobre trechos subutilizados. Segundo ele, o governo negociará para que, além de simplesmente reformados, parte dos trechos seja “renovada”, diz.

 

Plano de recuperação - América Latina Logística (ALL), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Transnordestina Logística entregaram à agência neste ano um plano de recuperação de 3,78 mil km de trechos hoje subutilizados. Segundo o governo, atualmente vários desses trechos estão abandonados, inclusive com trilhos desgastados e dormentes podres. A ANTT havia dado duas opções: ou as concessionárias recuperam e passam a operar esses trechos ou os devolvem à União. Foram avaliados pela ANTT como subutilizados 5,54 mil km em todo o Brasil. Desse número, as concessionárias propuseram a devolução de 32% (1,76 mil km) e a recuperação dos 68% restantes (quase 3,8 mil km).

 

Obrigação - Agora, segundo Figueiredo, além da reforma, vários trechos terão de “subir de nível”. “A obrigação é fazer a reforma, e é isso que elas estão propondo. Mas em alguns pontos a ferrovia precisa de uma renovação”, diz ele. Segundo Bernardo, são ferrovias que podem ter um “papel importante”. Com apenas uma reforma, explicou, a ferrovia não atingiria esse patamar. Como não são obrigadas a fazer esse novo tipo de investimento, Figueiredo diz que o governo negociará com as empresas. Entre os exemplos, ele citou duas malhas da ALL. Uma delas liga o Brasil à Argentina e outro trecho liga a malha paulista a Mato Grosso. (Valor Econômico)

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