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Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (CDEIC), aprovou por unanimidade parecer do deputado Dr. Ubiali (SP), representante do Ramo Trabalho na Frencoop, pela rejeição do Projeto de Lei 1.490/2011, de autoria do deputado Laércio Oliveira (SE), que veda a participação de cooperativas em licitações promovidas pela Administração Pública nas situações em que existir, na prestação do serviço, relação de subordinação ou dependência entre o executor do serviço e o contratante.
Senado Federal - A casa debateu na quarta-feira (05/10) o novo Código Florestal (PLC 30/2011), sob a visão e os anseios dos produtores de café do sul de Minas Gerais. O sistema cooperativista se fez presente por meio do vice-presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Sr. Carlos Augusto Rodrigues de Melo e do presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Sr. Francisco Miranda de Figueiredo Filho. O presidente da Cooxupé alertou para as exigências feitas pelo Código atual, e deixou claro que se forem mantidas tais regras, o setor ficará inviabilizado. Por meio de casos práticos apresentados durante a reunião, foi demonstrado que em algumas propriedades de cooperados falta área para cumprir todas as determinações ambientais. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui.
(Blog OCB no Congresso)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de olho nas discussões que envolvem o fornecimento de biocombustíveis no Brasil, acompanhou na manhã desta quinta-feira (6/10) a audiência pública da Subcomissão Permanente de Desenvolvimento das Energias Alternativas e Renováveis no Brasil, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O objetivo foi debater o desenvolvimento e uso da agroenergia e também a implantação do Plano Nacional de Agroenergia e Microdestilarias no Brasil.
Oscilações - Na visão da OCB, o fornecimento de biocombustíveis nacional oscila muito, em função de fatores climáticos e mercadológicos. “A elaboração do plano vai colaborar, criando oportunidade e incentivos à produção de etanol em microdestilarias, além de gerar alternativas para viabilizar a produção descentralizada e aumentar a oferta, inclusive em regiões remotas onde o custo do transporte do combustível é significativo”, explicou o analista de Mercados da organização, Marco Olívio Morato.
Importância - A importância da agroenergia na matriz energética brasileira, segundo Morato, foi consenso entre os painelistas convidados. Eles destacaram o fato de 18% da energia consumida no país ser proveniente de agroenergia, e do etanol ser o principal responsável por esse desempenho. “Todos reconheceram que as microdestilarias podem trazer o barateamento dos custos logísticos do etanol”, disse o analista.
Organização social - Outra unanimidade, segundo ele, foi o reconhecimento da necessidade da organização social desses produtores por meio de associações e cooperativas. Trata-se de um processo semelhante ao que vem ocorrendo com a produção de biodiesel, que envolve hoje cerca de 59 cooperativas. Morato explica que em 2007 esse número chegava apenas a 13. “As ações discutidas na audiência podem colaborar para a ampliação do uso de etanol por veículos automotores e, paralelamente, para a produção de energia renovável com origem na biomassa residual, melhorando ainda mais a matriz energética brasileira e beneficiando o meio ambiente”, resume o analista. (Informe OCB)
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Brasil e Alemanha trabalham juntos para fomentar o desenvolvimento do cooperativismo em Moçambique, na África. O projeto está sob a coordenação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV). O assessor estratégico da OCB, Maurício Landi, e o coordenador da DGRV no Norte/Nordeste do Brasil e Moçambique, Matthias Knoch, visitaram o país entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro para conhecer a realidade local e formatar um plano de ação.
Apoio - O processo também conta com o apoio e envolvimento direto da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ). Segundo Landi, uma das ações prioritárias será adequar e instrumentalizar a Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM) como entidade representativa do cooperativismo.
Cultura da cooperação - “O povo moçambicano ainda não desenvolveu a cultura da cooperação. Podemos dizer que o cooperativismo está numa fase inicial no país, até mesmo embrionária. Instituir uma representação será essencial para disseminar os benefícios do movimento à sociedade”, disse o assessor estratégico.
Adequação - Para normatizar e imprimir uma dinâmica do cooperativismo de crédito, OCB e DGRV sugerem a adequação das normas do Banco Central de Moçambique para formalização, de forma gradual, das associações em cooperativas. A ideia, como explica Landi, é contribuir para a capilarização formal do crédito. Orientar as organizações para o enquadramento à nova Lei Cooperativista, em 2012, e indicar o Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique como instituição interlocutora do cooperativismo no governo são outras ações previstas no plano.
Saiba mais - Moçambique é um país eminentemente rural, com mais de 80% de sua população presente no campo. Parte da população urbana, mais de 2 milhões, está concentrada na capital Maputo. Em desenvolvimento, seu PIB já cresce 7,5% em 2011, graças aos investimentos em mineração, petróleo, carvão e outros minerais. A característica fundiária do país está na agricultura essencialmente familiar , tendo em vista que a terra é estatal e seu uso ocorre por concessão de 50 anos renováveis. (Informe OCB)
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Velocidade na inovação, incorporação de novas ciências e aumento da eficiência são algumas das estratégias adotadas pelos institutos de pesquisa agrícola nacionais para retomar espaço no mercado brasileiro de sementes, hoje dominado pelas empresas estrangeiras. De acordo com o presidente do Iapar, principal instituição de pesquisa do estado, Florindo Dalberto, as sementes nacionais têm altíssimo valor agregado, mas as empresas ainda não sabem usar com eficiência as estratégias de marketing para atuar no mercado. “As multinacionais passaram a ocupar mais espaço com o uso de estratégias agressivas de marketing, grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e oferta de produtos que incorporaram diferenciais obtidos com uso de ferramentas da biotecnologia”, diz. Acompanhe trechos da entrevista do executivo sobre os avanços no mercado brasileiro de pesquisa agrícola – ele será o mediador do painel da edição de amanhã do Ciclo de Palestras da Gazeta do Povo.
A pesquisa nacional está conseguindo cumprir sua função de elo fundamental para a produção agrícola no Brasil?
Sem dúvida. Na agropecuária, a tecnologia aumentou a produção e reduziu o custo dos principais alimentos consumidos pela população. Estudos apontam que, desde 1975, a produtividade duplicou e os preços ao consumidor caíram mais de 60% em termos reais. Isso possibilitou o controle da inflação e a ampliação do consumo de alimentos, produtos industriais e serviços. Tais ganhos resultaram de investimentos consistentes e persistentes em pesquisa e desenvolvimento, que agora precisam ser ampliados para avançar ainda mais no combate à concentração de renda e à pobreza no Brasil.
No mercado de sementes das grandes culturas (milho, soja e trigo), as multinacionais assumem posições de liderança. Qual foi o auge da participação nacional e como está a situação hoje?
Nesses casos, o mercado de sementes no Paraná foi amplamente dominado pelas instituições nacionais, como Iapar e Embrapa, entre outras, até meados desta década. Depois, as multinacionais passaram a ocupar mais espaço. No entanto, em outras culturas de importância econômica, tais como feijão, aveia, triticale, citrus, café, maçã e mandioca, as instituições públicas e o Iapar, em especial, ainda apresentam uma participação altamente relevante.
As parcerias que o Iapar vem firmando com multinacionais fazem parte de uma nova estratégia de atuação?
No Iapar, acreditamos nas parcerias que possam suprir deficiências setoriais, agregar conhecimentos pela sinergia com outros centros de excelência e ampliar a possibilidade de obtenção de mais e melhores resultados. O esforço agora caminha no sentido de buscar parcerias que fortaleçam a capacidade de disseminar nossos produtos tecnológicos que têm apelo mercadológico.
Existe perspectiva de aumento dos investimentos públicos em pesquisas?
Os recursos para pesquisa no Brasil vêm aumentando significativamente na ultima década, e isso tem resultado na maior participação do país na produção de conhecimentos em nível mundial, sobretudo em ciências agrárias. Cresce também a compreensão de que a construção do país que queremos – desenvolvido, internacionalmente competitivo, social e economicamente justo – somente será levada a bom termo com aportes maciços em ciência, tecnologia e inovação. (Gazeta do Povo)
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O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, vai ser o palestrante da edição de segunda-feira do Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio, promovido pela Gazeta do Povo. O executivo vai falar sobre os desafios da pesquisa nacional, pública ou privada, diante do ambiente competitivo e globalizado da produção de alimentos. Arraes fez parte da comitiva da presidente Dilma Rousseff durante uma série de visitas a países da Europa, na semana passada. O presidente do Iapar, Florindo Dalberto, será o mediador do painel que vai contar com a participação de representantes da própria entidade, do Coodetec, da Fundação Meridional e da Apasem.
Serviço - O evento ocorre no auditório da Ocepar, em Curitiba, a partir das 14h30. Para participar, envie e-mail para
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Pensando em atender a demanda do polo moveleiro por madeira de qualidade, em diversificar a produção agropecuária do município e em contribuir para a preservação ambiental, o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima) idealizou um viveiro de mudas em uma área de dois alqueires na zona urbana da cidade, conhecido como Programa de Auto Sustentabilidade de Matéria-Prima para o Polo Moveleiro do Norte do Paraná (Simflor).
Capacidade de produção - Sob a coordenação técnica do engenheiro agrônomo Fernando Martin, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o viveiro tem capacidade para produzir até 3 milhões de mudas de eucalipto, que são vendidas a preço de custo aos produtores da região. Hoje, o viveiro abastece 900 hectares de plantio em 400 propriedades rurais a um raio de 90 quilômetros de Arapongas, chegando a comercializar 400 mil mudas por ano.
Maior consumidor - ''Arapongas é o maior consumidor de placas de madeira e madeira serrada do País, por isso a necessidade de ofertar matéria-prima às indústrias do polo moveleiro, diminuindo, inclusive, o custo com frete'', justifica Martin. Segundo ele, a madeira serrada produzida na região serve para a sustentação de estofados e camas-box e a madeira macia e resistente do eucalipto é usada ainda no design do mobiliário, já que a nova tendência é a madeira aparente. ''A mesma madeira também é usada como fonte de energia para as indústrias.''
Renda - Para Martin, além de aproveitar áreas subutilizadas da propriedade, o cultivo da madeira gera renda ao agricultor. ''Uma floresta de um hectare pode render até R$ 53,5 mil em 12 anos, quando ocorre o desbaste final'', calcula o agrônomo, citando que em um ano, a mesma floresta rende R$ 4,5 mil por hectare. ''A árvore passa a ser um investimento'', garante Martin, lembrando que o produtor é capacitado pela Emater desde o plantio até a colheita e fica cadastrado no Sima como fornecedor preferencial.
Pioneiro - Conforme ele, o Simflor foi pioneiro no incentivo à silvicultura e atua há 13 anos em Arapongas, produzindo madeira de múltiplo uso, que atende os setores de energia, papel e celulose e serraria. ''Por isso a vantagem da diversificação na pequena propriedade.''
Preço de custo - A muda é vendida a preço de custo ao produtor rural por R$ 0,22. No solo fértil do Norte paranaense, onde chove bem durante o ano, o corte final da madeira acontece em até 12 anos. Martin explica que o primeiro desbaste ocorre aos seis anos, quando a lenha é vendida como fonte de energia para as indústrias. O segundo corte acontece no oitavo ano, quando metade das árvores é destinada às serrarias. E o terceiro e final corte ocorre após 12 anos de cultivo, quando a madeira grossa abastece a indústria de batentes, vigas e janelas, encosto de cadeiras e braços de poltronas.
Desbaste - Ainda de acordo com o agrônomo, o desbaste para energia rende até R$ 68 a tonelada (t), enquanto o material para serraria paga R$ 110/t, um incremento de 61%. Já a madeira de corte final chega a valer R$ 150/t. A condução do viveiro de mudas envolve funcionários do Sima capacitados pela Emater. Após compactar o substrato para receber a semente, o funcionário leva a muda para o canteiro de germinação, onde a planta passa por alternagem e desbaste até atingir o padrão de expedição, após cerca de cinco meses. A muda perfeita tem 15 centímetros de altura e de seis a oito pares de folhas.
Garantia de matéria-prima - ''O Simflor é importante para o Sima pois garante a oferta de matéria-prima de qualidade, economia no frete e promove a conservação ambiental. Já para o produtor rural, a vantagem da parceria com o viveiro está na diversificação da produção e diminuição do impacto ambiental com uma cobertura florestal na propriedade'', reforça Martin, destacando ainda a madeira como renda futura, que pode garantir uma aposentoria ao agricultor, ou até mesmo renda anual, se o plantio for fracionado. (Folha de Londrina)
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Os produtores de orgânicos devem ficar atentos ao novo regulamento técnico para os sistemas de produção animal e vegetal. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União (DOU), de sexta-feira (07/10), a Instrução Normativa nº 46 que irá substituir a norma nº 64 de 18 de dezembro de 2008, responsável pela regulamentação da produção orgânica animal e vegetal no Brasil. Uma das atualizações presentes na nova instrução é o reordenamento de informações relacionadas à produção orgânica animal. Os dados foram reorganizados para facilitar o entendimento das normas. Outra mudança foi a inclusão de substâncias permitidas para uso nos sistemas orgânicos de produção. As demandas foram solicitadas pelas comisssões estaduais. Depois de passarem por consulta pública, foram autorizadas.
Princípios agroecológicos - Os alimentos orgânicos são produzidos baseados em princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. Na agricultura orgânica, não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Desde 1º de janeiro de 2011, todos os produtos comercializados como orgânicos devem conter o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica. (Mapa)
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A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) revisou novamente sua estimativa de embarques da pluma do país. A previsão agora é a de que o Brasil vai exportar no atual ano-safra, que termina em junho de 2012, um volume de 840 mil toneladas. Há dois meses, a associação previu embarques da ordem de 785 mil toneladas. Se for confirmada, a alta será de 44% em relação às 580 mil toneladas embarcadas no ciclo passado.
Revisão - A indústria têxtil doméstica desaquecida e o consumo externo em alta justificam a revisão, diz Marcelo Escorel, presidente da Anea. O diferencial deste ano, afirma ele, será o volume de vendas para a China, que deve se destacar entre os outros destinos asiáticos.
Recorde - Nos meses de agosto e setembro, os primeiros de exportação da nova safra, colhida a partir de junho, os embarques já foram recordes. Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), foram embarcadas em agosto deste ano 117 mil toneladas, ante as 72 mil toneladas de igual mês de 2010. Em setembro, o volume foi de 140 mil toneladas, ante as 90 mil toneladas embarcadas no mesmo mês de 2010.
Embarques - Ainda de acordo com a consultoria - que considera que o ano safra começa em março -, o Brasil embarcou entre março e setembro deste ano 304 mil toneladas da pluma. A maior parte desse volume - 257 mil toneladas - foi embarcada entre os meses de agosto e setembro. Do total exportado na safra, 103 mil toneladas - ou 33% - foram para o mercado chinês, segundo levantamento da consultoria.
Maiores compradores - Em 2010, o maior comprador de algodão brasileiro foi a Indonésia, seguida da Coreia do Sul. A China foi o terceiro maior. No acumulado de 2011, os chineses assumiram a dianteira. "É possível que essa proporção para a China se mantenha até o fim da temporada, no ano que vem", diz Escorel. Somente em setembro, os chineses compraram 39% do algodão exportado pelo Brasil. Das 140 mil toneladas embarcadas no mês, 55 mil toneladas foram para o país asiático.
Principal cliente - A Ásia vem se consolidando como principal cliente da pluma brasileira há cerca de cinco anos. Em 2010, o bloco representou em torno de 90% do que Brasil embarcou no ano. Neste momento, conforme publicou o Valor, as indústrias compradoras de algodão de alguns países asiáticos estão com dificuldades de obter recursos para pagar pelo algodão adquirido do Brasil.
Mercado interno - Internamente, a indústria têxtil brasileira também padece de dificuldades, ocasionadas pela forte oscilação do algodão neste ano. Em entrevista ao Valor em setembro durante o Congresso Brasileiro do Algodão, em São Paulo, o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, explicou que a produção da indústria de janeiro a agosto caiu 11% na comparação com o mesmo período de 2010.
Estimativa menor - Por causa disso, o setor têxtil reduziu sua estimativa de consumo de algodão em 2011 para 900 mil toneladas, ante as 1,065 milhão de toneladas consumidas em 2010. Em decorrência das exportações mais aquecidas, os preços no mercado interno permanecem sustentados, mesmo diante do início da colheita no Hemisfério Norte, diz Élcio Bento, analista da Safras & Mercado. "Em torno de 70% da safra mundial está sendo colhida agora", completa Bento.
Cotações - Apesar da queda de 3,41% no mercado interno no mês de outubro, as cotações do algodão acumulam alta de mais de 4% nos últimos 30 dias, segundo a Safras. Na sexta-feira, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em queda de 1%, a R$ 1,7752 a libra-peso. Na bolsa de Nova York, o contrato para dezembro encerrou a sexta-feira a US$ 1,0198 a libra-peso, queda de 75 pontos. Para a próxima temporada, as previsões de exportação são ainda maiores. O Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) prevê que os embarques da pluma vão crescer para 1 milhão de toneladas. (Valor Econômico)
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A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) corrigiu hoje dados divulgados na quinta-feira (06/10). A entidade havia informado que em setembro foram exportadas 41.393 toneladas, com receita de US$ 113,74 milhões. Os dados corretos, segundo a Abipecs, são um volume de 41.405 toneladas e receita de US$ 113,85 milhões. A associação também corrigiu os dados das exportações de janeiro a setembro. Na quinta, havia informado um volume de 412,17 mil toneladas no período e faturamento de US$ 1,06 bilhão. A receita foi mantida, mas o volume correto é 390,25 mil toneladas. (Valor Econômico)
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Os preços futuros da soja caíram pela primeira vez em três dias, influenciados pelo tempo seco no centro-oeste dos EUA, o que deve acelerar a colheita do produto na região. Os contratos com vencimento em janeiro fecharam o dia cotados a US$ 11,7000 por bushel na bolsa de Chicago, desvalorização de 5,75 centavos. "Estamos entrando no fim de semana que deve ter a maior colheira desta safra", disse à Bloomberg Charlie Sernatinger, vice-presidente da ABN Amro Clearing LLC. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a colheita está atrasada em relação à média dos últimos cinco anos para o período, com 19% da safra colhida. No front interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja no Paraná fechou o dia valendo R$ 44,74 a saca, queda de 1,06%.
Trigo - As expectativas de que as chuvas nos Estados Unidos e na Argentina favoreçam a safra de trigo levou à queda dos preços do cereal pelo segundo dia consecutivo nas bolsas americanas. Os contratos futuros com vencimento para março encerraram a sexta-feira a US$ 6,44 por bushel na bolsa de Chicago, recuo de 8,50 centavos de dólar. Em Kansas, os papéis para o mesmo período fecharam a US$ 7,005 por bushel, recuo de 13 centavos. À agência Bloomberg, Louise Gartner, da Spectrum Commodities, disse que "com o volume de chuvas que está por vir, as regiões produtoras não poderiam pedir nada melhor". No mercado interno, o preço médio do trigo no Paraná fechou a sexta-feira a R$ 480,08 por tonelada, valorização de 0,19%, segundo o Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, abriu o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias alertando para a necessidade do setor cooperativista acompanhar de perto a evolução da crise internacional que assola os Estados Unidos e países de Europa. “Estamos preocupados com os reflexos dela para a economia brasileira. Não se trata de pessimismo, mas é necessário acompanhar com lupa os acontecimentos pois hoje as cooperativas são grandes empresas”, ressaltou. Ele destacou a necessidade do setor adotar medidas para consolidação de reservas, entre elas, controlar bem o fluxo de recursos, dimensionar os investimentos e procurar se fortalecer no mercado, além de orientar os cooperados. “Essa orientação é o mais importante”, sublinhou.
Evolução – Em sua explanação, Koslovski também falou sobre a evolução do cooperativismo paranaense. Ele iniciou ressaltando os investimentos realizados na formação e na profissionalização do setor. “Entre os anos de 2001 e 2011, o Sescoop investiu R$ 63 milhões em capacitação. Ao todo, 680 mil pessoas foram treinadas no cooperativismo. Somente neste ano, estamos com 33 MBAs em execução. São números que mostram o forte investimento que as cooperativas estão fazendo nessa área e isso representa um grande avanço”. O presidente da Ocepar lembrou ainda que as exportações das cooperativas vem aumentando e devem superar os US$ 2 bilhões em 2011. “Estamos vendendo mais de 45 produtos para mais de 100 países. Essa pauta pulverizada proporciona maior segurança em momentos de crise”, disse Koslovski.Ainda de acordo com ele, as cooperativas detém 42% do parque industrial no Estado e , no período de 2005 a 2011, elas somaram investimentos na ordem de R$ 7 bilhões. “Somente este ano devemos investir mais de R$ 1,1 bilhão, boa parte desse valor no processo de agroindustrialização e agregação de valor”. O presidente da Ocepar também destacou como avanços do cooperativismo paranaense os investimentos em armazenagem, com o setor respondendo por 55% da capacidade armazenadora do Estado, e o trabalho realizado em transferência de tecnologia, com cerca de 1400 profissionais orientando os agricultores. “O Paraná é um dos poucos estados no País com essa atuação tão abrangente de atendimento técnico ao cooperado”, frisou.
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Cooperativas de todo o Brasil, ligadas ao Sistema Uniodonto, estão reunidas em Imbassaí (BA) para a XXI Convenção Nacional da Uniodonto.“Crescer com excelência valorizando o cooperado” é o tema do encontro que conta com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Vamos pensar em mudanças, em um mundo ideal e agir. Um passo a cada dia, mas em constante evolução, pois as coisas avançam muito rápido e precisamos acompanhar esse processo”. Esse foi o recado do presidente da Uniodonto, José Alves, na abertura do evento, na última quarta-feira (05/10). Alves também ressaltou que a Unidonto tem 40 anos de história baseados nos princípios e valores humanos, e hoje é a segunda maior empresa de odontologia no Brasil.
OCB - Nesta quinta-feira (06/10), as atividades da Convenção da Uniodonto tiveram início com a palestra do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. Primeiramente, Nobile falou sobre a estrutura do sistema, destacando a diversidade de negócios representados pelos 13 ramos e seus principais números - 6.652 cooperativas, 9 milhões de associados e 298 mil empregados. O dirigente também ressaltou aos participantes os indicadores expressivos do segmento saúde, com suas 852 cooperativas, 246 mil associados e 57 mil empregados, e os avanços conquistados pelo setor.
Investimento - Em seguida, Nobile falou sobre o investimento do sistema em ações direcionadas às particularidades de cada ramo, lembrando os avanços alcançados pelo setor. “Temos investido no fortalecimento das gerências e assessorias que atuam na Casa do Cooperativismo, e a criação de uma área específica para tratar das questões de saúde, com certeza, veio somar e trazer mais conquistas para o segmento”, disse. Entre os progressos, enfatizou a aproximação com a Agência Nacional de Saúde (ANS) e o consequente esclarecimento sobre as atividades desenvolvidas pelas cooperativas que atuam nesse campo, que foram intensificados no último ano.
Atuação crescente - Especificamente sobre a odontologia, o superintendente da OCB comentou a atuação crescente e propôs uma reflexão. “O aumento do número de cooperativas, sejam singulares, operadoras ou prestadoras, reforça a capilaridade do sistema. No entanto, precisamos ficar atentos para que não haja superposição das atuações das cooperativas numa mesma área”. E complementou: “é importante buscarmos sempre o equilíbrio entre a competitividade e o compromisso do dirigente com seu cooperado. Somos cooperativas e todos – governo, colaboradores e clientes – devem estar cientes desta identidade e compromisso”.
Sescoop - Pensando nas oportunidades de negócios e nas ações voltadas ao quadro social, Nobile frisou a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o desenvolvimento do movimento cooperativista no país. “Antes do Sescoop, não havia programas próprios para o setor, que hoje dispõe de capacitação e formação profissional, monitoramento e desenvolvimento das cooperativas, além de atividades de promoção social para cooperados, familiares e trabalhadores”, disse.
Ano Internacional do Cooperativismo - Ao final, chamou a atenção do público para uma oportunidade ímpar para o cooperativismo, o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. “O cooperativismo é um segmento em expansão no Brasil e no mundo, com significativa participação social e econômica. Com certeza, 2012 será um momento singular para defendermos nossos valores e princípios”, destacou o superintendente. A XXI Convenção Nacional da Uniodonto prossegue até este sábado (08/10). (Informe OCB)
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O pragmatismo e a objetividade permearam a pauta do 5º Fórum Anual de Planejamento Estratégico, realizado pela Unimed Londrina nos dias 31 de setembro e 1º de outubro, sob a coordenação do consultor externo Mário Nei Pacagnan, da Litz Consultoria. Nos dois dias de trabalho, os gestores e os superintendentes da cooperativa contribuíram com a diretoria e os conselhos para a definição do Planejamento Estratégico 2012-2014. Um dos tópicos de destaque no encontro foi a apresentação das tendências e cenários da saúde suplementar no período entre 2010 a 2020, que embasaram as reflexões sobre o futuro difícil que a Unimed Londrina enfrentará na próxima década.
Visão de futuro - Durante o Fórum, as diretrizes estratégicas foram definidas pela diretoria para nortear o caminho que levará a Unimed Londrina ao alcance de sua visão de futuro: se tornar a melhor cooperativa médica do país até 2014. No encontro também foram discutidas as propostas de metas globais sobre crescimento da receita bruta, representatividade das despesas administrativas, alcance da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), satisfação dos clientes, satisfação dos cooperados e satisfação dos colaboradores.
Evento - Os organizadores estudam ainda a preparação de um evento para compartilhar o planejamento com os colaboradores. “Queremos que cada colaborador saiba para onde a Unimed Londrina caminhará nos próximos anos e esperamos continuar contando com o grande empenho de todos para a viabilização dos resultados”, comentou o diretor presidente Issao Yassuda Udihara. O 5º Fórum foi considerado o melhor de todos pelos participantes. Na avaliação geral, o índice de satisfação alcançado foi de 88%. (Imprensa Unimed Londrina)
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Produtores de café, entre eles, cooperativistas, alertaram os senadores, na última quarta-feira (05/10), sobre características da cultura que precisam ser observadas no novo Código Florestal brasileiro. Eles participaram de uma audiência pública conjunta de três comissões do Senado Federal para tratar da matéria - de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Prejuízos e peculiaridades - O objetivo do setor é chamar a atenção dos parlamentares para os prejuízos que podem ocorrer se as peculiaridades do café, no sul de Minas e em outros estados que plantam em encostas de montanhas, não forem consideradas. O movimento cooperativista foi representado pelo vice-presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Augusto Rodrigues, e o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Francisco Miranda Filho.
Exigências - Durante os debates, o diretor da Cooxupé criticou as exigências feitas pelo código atual e deixou claro que, se forem mantidas tais regras, o setor ficará inviabilizado. Com a apresentação de exemplos práticos, o segmento demonstrou que em algumas propriedades não há área suficiente para cumprir todas as determinações ambientais previstas hoje.
Tradição secular - Ao final da audiência, o senador Jorge Viana (AC), relator da proposta na última Comissão Permanente, CMA, ressaltou que uma tradição secular como o plantio de café em encosta de montanha não pode ser desconsiderada. Ele disse ainda que o ambiente no Senado "é de ouvir, de consultar, de considerar e de tratar as questões distintas de maneira diferente". O parlamentar informou ainda que já propôs mudanças na estrutura do texto do substitutivo aprovado pela Câmara para que a questão chegue à Justiça.
Presenças - Também estiveram presentes na reunião, o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira Mesquita, e o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoel Bertone. (Informe OCB)