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O projeto de lei nº 821/11, de autoria do Poder Executivo, que cria a Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), passou em terceira discussão na sessão ordinária desta quarta-feira (07/12), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Também foi aprovada, em segunda discussão, a proposição de iniciativa do Governo de nº 901/11, autorizando a estadualização de rodovias estaduais.
Emendas - O projeto instituindo a APD recebeu sete emendas da bancada do PT durante sua tramitação; porém, teve apenas duas delas referendadas pelo Plenário. Uma, a emenda nº 6, altera o artigo 13 da proposta que passa a vigorar com a seguinte redação: “Em caso de extinção da APD, a integralidade do seu patrimônio será revertida ao estado do Paraná”. Passou também a emenda nº 7, que inclui o artigo 15 no texto legal, estabelecendo que “a APD enviará à Assembleia Legislativa, relatório semestral de suas atividades e exercício fiscal e/ou financeiro”. Assim, antes de ser encaminhada para sanção (ou veto) do Governo, a matéria precisa ainda ser apreciada em redação final.
Investimentos – De acordo com o Governo do Estado, o objetivo da Agência Paraná de Desenvolvimento – pessoa jurídica sem fins lucrativos – será fomentar o desenvolvimento econômico e social, por meio do apoio às empresas já instaladas no estado, para que se tornem mais competitivas. Na mesma linha, o órgão atuará na atração de novos investimentos que impliquem na criação de postos de trabalho e aumento da renda dos paranaenses.
Potencialidades - A Agência de Desenvolvimento – garante o Executivo – vai identificar e mapear as potencialidades e necessidades do Estado e apresentar as oportunidades para que empresas nacionais e estrangeiras possam investir no Paraná. O texto do projeto de lei informa que a instituição “atuará na consolidação, modernização e expansão das atividades econômicas do Paraná, de modo a induzir e atrair investimentos para ampliar o desenvolvimento sustentável no Estado”.
Rodovias – Já o projeto de lei de nº 901/11 estadualiza trechos rodoviários nas seguintes regiões do Estado: Arapuã, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Coronel Domingos Soares, Ampére e Pinhal de São Bento. O Governo afirma que “a estadualização desses trechos rodoviários contribuirá no desenvolvimento socioeconômico desses municípios, melhorando o acesso de suas populações aos serviços públicos ofertados nos grandes centros urbanos”. Como esse projeto não recebeu emendas no curso de sua tramitação, o líder do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB) solicitou dispensa de votação em redação final. Assim, a proposição segue para sanção governamental. (Assessoria de Imprensa Alep)
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A produção da indústria paranaense cresceu 1% em outubro em relação ao mês anterior, 1,4 ponto percentual acima da média nacional, que foi de 0,6% negativo. De janeiro a outubro, o crescimento foi de 5,2%, o terceiro melhor desempenho entre os estados pesquisados. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (07/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o avanço da indústria do Paraná foi de 13,4% e, no acumulado dos 12 meses, o crescimento é de 5,5%.
Retração - O IBGE registrou retração em sete dos 14 estados pesquisados. “Temos a expectativa de que o bom ambiente para negócios estabelecido com o governo Beto Richa, somado às políticas que vêm sendo desenvolvidas para indústrias de diferentes portes e setores, consolidem ainda mais a economia e o parque industrial paranaense”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.
Acumulado – O crescimento de 5,2% no ano foi puxado principalmente pelos setores automotivo e de refino de petróleo. Impulsionada pela produção de caminhões, a indústria de veículos automotores registrou crescimento de 26%. Refino de petróleo e produção de álcool (13,5%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (17,4%); produtos de metal (10%) e madeira (8%) também tiveram alta de janeiro a outubro. Na outra ponta, foram registradas quedas nos setores de edição e impressão (-14,5%) e de máquinas e equipamentos (-5,3%). (AEN)
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A votação do novo Código Florestal foi concluída Plenário do Senado com 26 emendas acatadas pelo relator Jorge Viana (PT-AC) e 60 rejeitadas. O senador acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação que mudam pouco os contornos gerais do texto que ele defendeu. Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente.
Apicuns - A segunda emenda, considerada relevante pelo relator e pelo governo, trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na Amazônia e em até 35% em outros biomas.
Unidades de conservação - A terceira emenda permite aos Estados que tiverem mais de 65% de suas áreas em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente.
Avanço - Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo Código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. “Mais do que fiscalização, ele (o Código) promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais” explicou.
Câmara - O texto será encaminhado à Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa. (Com informações da Agência Brasil)
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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,85% em outubro, contra uma alta de 1,23% registrada no mês anterior. Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o índice calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acumula alta de 4,77%, enquanto no ano a variação está positiva em 2,86%. O IPP mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. Em outubro, 17 das 23 atividades apresentaram variações positivas nos preços. As maiores altas foram em bebidas, com avanço de 3,62%; e de produtos de metal, com aumento de 3,46%. As maior variações negativas foi em papel e celulose, com queda de 2,12%. (Valor Econômico)
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Depois de um ano em que as exportações deixaram um pouco a desejar e em que o mercado interno foi a vedete, com aumento expressivo do consumo per capita de carne suína, o setor produtivo espera mais crescimento em 2012 e recuperação das vendas externas.
Embarques - Neste ano, o Brasil exportou até novembro 479.484 toneladas de carne suína, 5,03% a menos que as 504.890 toneladas de igual intervalo de 2010. Graças ao aumento dos preços médios, a receita com as vendas externas no período subiu 6,58%, saindo de US$ 1,25 bilhão, para US$ 1,33 bilhão, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne (Abipecs), durante almoço com jornalistas.
Recuo - Em grande medida, o embargo russo a estabelecimentos brasileiros exportadores, desde junho, foi o responsável pela queda nas exportações brasileiras de carne suína. Mesmo com o recuo, o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, considera que o ano foi favorável. "Só não foi melhor por causa da Rússia. Apesar de a Rússia estar há mais de meio ano fechada, a exportação ficou quase igual", comentou.
Compras - O país, que chegou a importar 400 mil toneladas de carne suína do Brasil em um ano, comprou, de janeiro a novembro deste ano 123.567 toneladas, 44,52% de aumento em relação ao mesmo intervalo do ano passado. As vendas ao país somaram US$ 385,28 milhões, recuo de 37,44% na mesma comparação. "Nunca exportamos tão pouco para a Rússia", observou o dirigente.
Vendas diversificadas - Camargo Neto reconheceu que temia que o setor "não aguentaria ficar sem a Rússia". No entanto, conseguiu diversificar suas vendas. Hong Kong, por exemplo, o segundo principal cliente do Brasil, já se aproxima da Rússia. Até novembro, importou 120.161 toneladas, alta de 33,01% ante o mesmo intervalo de 2010.
Ásia - Ele estima que as vendas para Hong Kong e China somadas superarão as destinadas à Rússia. O mercado chinês foi aberto este ano e os primeiros embarques aconteceram mês passado. Só três estabelecimentos brasileiros estão autorizados a vender, há cinco à espera de habilitação e outros 13 são "candidatos".
Outros países - Ainda que esteja otimista com o potencial da China e também com a esperada abertura de Estados Unidos, Coreia e Japão, Camargo Neto tentou evitar estimativas para o próximo ano. Mas não descartou alcançar entre 620 mil e 650 mil toneladas se Rússia reabrir seu mercado e a China aumentar as compras.
Mercado interno - Da produção total de carne suína este ano, 84,7% da foram absorvidas pelo mercado interno, acima dos 83% do ano passado. "A produção cresceu quase 5% sete ano, para 3,4 milhões de toneladas. Foram 180 mil toneladas a mais do que em 2010, que foram absorvidos integralmente pelo mercado brasileiro", disse Jurandi Machado, diretor de mercado interno da Abipecs.
Consumo per capita - Diante disso, houve crescimento de cerca de 5% no consumo per capita de carne suína no país, para 15 quilos. Esse crescimento também está relacionado, segundo Machado, à alta da carne bovina, que levou ao consumidor a migrar para o suíno. A expectativa do setor é de que a demanda por carne suína siga forte ano que vem, quando a produção deve crescer de 2% a 3%. A Abipecs também espera queda nos preços do milho usado na ração animal, fator de pressão este ano. (Valor Econômico)
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A industrialização do setor leiteiro nacional cresceu a passos largos nos últimos anos, o que trouxe como benefício o aumento do leite formal no Brasil. Essa é a conclusão da Associação Leite Brasil, que comparou os dados divulgados recentemente pelo IBGE sobre a produção de leite em 2010, composta pelo leite inspecionado e o informal (sem inspeção), e sua relação com o leite industrializado.
Taxa de crescimento - Os dados da pesquisa comprovam que, no período entre 2000 e 2010, a taxa de crescimento da produção total de leite foi de 55% (4,5% ao ano), enquanto que o leite industrializado cresceu 74% (5,7% ao ano) no período, o que indica uma redução do leite informal no período.
Maior participação - Neste cenário, o leite formal aumentou sua participação de mercado de 61% em 2000 para 68% em 2010. Em contrapartida, o informal caiu de 39% em 2000 para 32% em 2010. “O consumidor é quem mais ganha com a redução na informalidade, pois o crescimento na industrialização propicia maior segurança alimentar ao produto leite”, comenta Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
Estados - Os Estados que apresentaram as maiores taxas de crescimento da industrialização de 2009 para 2010 foram o Paraná e Santa Catarina, com um crescimento de 19,5% e 13,7% do leite industrializado, respectivamente. “A tendência é de um crescimento ainda maior na industrialização do leite para os próximos anos, com estimativas em torno de 10% ao ano, principalmente em função dos investimentos do setor, que dobraram em 2010”, completa Rubez.
Sobre a Leite Brasil - A Associação Brasileira dos Produtores de Leite – Leite Brasil – é uma entidade de classe de representação nacional dos produtores de leite, fundada em 1997, em São Paulo. Tem como objetivo defender institucionalmente os produtores nas esferas pública e privada, nacional e internacional, mediando conflitos e estabelecendo diretrizes que valorizem a atividade e o produto. As três principais bandeiras da organização são a defesa da renda do produtor de leite, a extinção do leite informal e a modernização das normas de produção. (Assessoria de Imprensa)
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Com o objetivo de levar mais informações e tecnologia agrícola a produtores rurais da região de Querência, Mato Grosso, a Expedição Safra e o Rally Ceagro realizam na próxima sexta-feira (09/12), um evento técnico no município. A programação começa às 8 horas com uma palestra sobre sustentabilidade no agronegócio ministrada pelo consultor da PwC e professor do Ibmec, Marco Antônio Conegero. Em seguida serão realizadas visitas a duas propriedades modelos da região.
Parceria - Para a safra 2011/12 a Expedição Safra e o Rally Ceagro firmaram uma parceria inédita, somando esforços de know-how e expertise para promover o desenvolvimento tecnológico e sustentável do agronegócio brasileiro. A aliança estratégica consiste em levar ações de conteúdo diferenciado, especialmente nas grandes fronteiras agrícolas brasileiras concentradas no Centro-Oeste e Centro-Norte do país. Mais informações, acesse www.expedicaosafra.com.br/rallyceagro. (Assessoria de Imprensa)
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O governador Beto Richa entregou nesta terça-feira (06/12) uma série de pedidos à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, durante encontro realizado no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo Richa, o Paraná quer fortalecer a parceria com o governo federal para a realização de novas obras e programas. A criação do Tribunal Regional Federal em Curitiba também foi objeto da conversa.
Demandas - Entre as demandas apresentadas estão o projeto de engordamento da praia de Matinhos. No final de novembro, o Estado abriu processo para a contratação do projeto básico de recuperação da orla do município, que sofre com a erosão. Segundo a ministra, é possível recuperar uma rubrica orçamentária de cerca de R$ 8 milhões para o andamento do processo e incluir o restante da verba necessária – que pode variar entre R$ 40 milhões e R$ 60 milhões – para a obra no PAC 2.
Contorno ferroviário - Outro tema foi a construção do contorno ferroviário de Curitiba. Nesta questão, Richa e Gleisi acertaram que o Estado e a prefeitura da capital vão reapresentar o projeto para o governo federal. “A ministra se mostrou muito interessada no encaminhamento desta proposta”, disse o governador após o encontro.
Afonso Pena - Também foi discutida a construção da terceira pista do aeroporto Afonso Pena. Richa comunicou a Gleisi que assinou nesta semana um decreto que declara de utilidade pública três áreas no entorno no terminal. Ficou acertado que haverá um grupo de trabalho, formado pelo governo estadual, União e prefeitura de São José dos Pinhais, encarregado de agilizar a obra. “A primeira medida é fazer a regularização das áreas e a retirada dos moradores”, disse o governador.
Porto de Paranaguá - Richa também defendeu uma emenda proposta pela bancada federal paranaense que assegura R$ 170 milhões do orçamento da União para obras de ampliação e reequipamento do Porto de Paranaguá. Ainda na área de infraestrutura, o governador pediu à ministra apoio para apressar a execução dos estudos de viabilidade da extensão da Ferroeste até Maracaju, no Mato Grosso do Sul. A ministra informou ao governador que o projeto está atrasado mas que no início do ano o relatório final deverá ser concluído e apresentado pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa estatal responsável pelas obras em ferrovias. (AEN)
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Num dos momentos mais difíceis do transporte marítimo por conta da crise mundial, armadores que atuam no país reivindicam a redução do que classificam como altos custos dos portos brasileiros. Segundo eles, o primeiro passo é acelerar a velocidade das licitações de terminais marítimos, aumentando a concorrência. Nos últimos onze anos, o governo licitou apenas cinco terminais. Cabem aqui, duas ressalvas. A concorrência pública mais recente dessa lista, para movimentação de açúcar em Suape (PE), ainda não teve o contrato assinado. E o maior desses terminais - para contêineres e líquidos em Santos (SP) - não foi a leilão. A empresa comprou as outras arrendatárias e herdou os contratos.
Celeridade - "Falta mais celeridade", afirma o diretor executivo do Centro Nacional de Navegação (Centronave), Claudio Loureiro. "As importações aumentaram 13% nos primeiros nove meses do ano. Só da Ásia para o Brasil a alta foi de 21%. Precisamos de mais investimentos e incentivos para aumentar a eficiência nos portos", diz o presidente da Maersk Line na América Latina e Caribe, Robbert Jan van Trooijen. Segundo ele, o custo de carregar ou descarregar um contêiner de 40 pés em Santos "é três vezes o de Roterdã" - maior porto da Europa.
Desembolso - Na média, o armador desembolsa US$ 300 para movimentar um contêiner cheio no Brasil. Quatro vezes o preço da Ásia e o dobro de portos europeus, conforme o consultor Nelson Carlini. "O governo parte da premissa errônea de proteger o porto público ao custo de altos preços por falta de concorrência, enquanto deveria enfrentar questões como a remodelação das companhias docas, sempre preservando o melhor preço", diz Carlini. A Secretaria de Portos não retornou os pedidos de entrevista.
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Escalas - Com a falta de oferta de terminais e berços de atracação, os navios têm de pular escalas. É um gasto adicional para o armador, que tem de entregar o contêiner no porto combinado. Segundo Loureiro, quando o berço está com 60% de ocupação já se considera que o terminal está com capacidade no limite no conjunto da operação.
Frustração - Sem terminais suficientes, os ganhos de eficiência e redução de custos prometidos pelo programa federal de dragagem têm sido frustrados. "Não dá para operar navios grandes, acima de 7 mil Teus (contêiner de 20 pés), com poucos guindastes. Tem de ser no mínimo de quatro a cinco portêineres (tipo de guindaste) de uma vez para ter o real ganho de escala. E é muito raro um navio receber isso", afirma o executivo da Maersk.
Dificuldade - A manifestação ocorre num dos ambientes de maior dificuldade da navegação. Na maioria dos tráfegos os fretes estão em queda, 15% mais baixos que em 2010. Mas os custos fixos continuam altos. A tonelada do combustível - maior gasto do navio em uma viagem - subiu 40% na comparação entre novembro deste ano e de 2010. E desmobilizar os ativos dessa indústria não é rápido. Em 2009, considerado o pior ano da história do transporte de contêineres, os bancos estavam capitalizados e salvaram muitos armadores do colapso. "Mas em 2011 essa situação mudou, principalmente na Europa. E 2012 será um ano difícil", afirma Jan van Trooijen.
Enxugamento da ociosidade -Nesse cenário, a indústria ensaia um processo de consolidação para enxugar o excesso de ociosidade nas rotas. No mês passado, o presidente da MOL, Koichi Muto, afirmou que uma das saídas para fazer frente aos prejuízos acumulados das "três grandes japonesas" (MOL, NYK e K Line) seria a união das arquiconcorrentes históricas. Durante entrevista a um jornal inglês, o presidente Muto foi questionado se a fusão seria uma ideia. Ele confirmou. "[ele quis dizer que] Poderia ser uma opção, como todas outras ideias poderiam ser", explicou a assessoria em nota ao Valor. Se levado a cabo, o negócio formaria a quarta maior companhia de navegação do mundo, com frota de quase 1,2 milhão de Teus e 279 navios.
Acordo - Na semana passada, a MSC e a CMA CGM anunciaram um acordo de cooperação em várias rotas, incluindo a América do Sul. A medida integra um programa de redução de custos da CMA CGM para cortar US$ 400 milhões anuais.
Prejuízo - A queda dos fretes levou a Maersk Line a um prejuízo de US$ 297 milhões no terceiro trimestre. A empresa integra o grupo A.P. Moller-Maersk, do qual participa com quase 40% da receita. O conglomerado registrou lucro líquido de US$ 371 milhões no terceiro trimestre, queda de 78% sobre o mesmo período de 2010. A divisão de contêineres foi a que teve a performance mais fraca. E prevê fechar o exercício com prejuízo. Na divulgação de resultados, o principal executivo do grupo, Nils Andersen, disse que os fretes caíram "muito mais do que esperávamos", mesmo com aumento de 16% nos volumes no terceiro trimestre frente ao intervalo de 2010, fechando em 2,1 milhões de Feus (contêiner de 40 pés). Os tráfegos com o Brasil representam 3% da Maersk Line e 3,5%, se incluída a Safmarine, outra empresa de transporte de contêineres do grupo. (Valor Econômico)
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Brasil e Alemanha discutem a cooperação em política energética, com apresentação sobre desenvolvimentos recentes na regulamentação e promoção das fontes renováveis de energia nos dois países. O debate inicia nesta quinta-feira (08/12), na II Reunião do Acordo Brasil-Alemanha sobre Cooperação no Setor de Energia com Foco em Energias Renováveis e Eficiência Energética em Berlim. O diretor substituto do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jose Nilton de Souza Vieira, participa do evento.
Áreas de atividade - Os países também vão discutir as possíveis áreas de atividade do novo Grupo de Trabalho sobre Eficiência Energética. Além disso, vão analisar a troca de informações em fóruns multilaterais - Global Bioenergy Partnership e International Organization for Standardization. O Brasil vai apresentar ainda as perspectivas para tratamento do tema energia na Conferência Rio+20.
Zoneamento ecológico - O diretor substituto apresentará as políticas públicas para biocombustíveis, em particular a experiência brasileira com o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar. Jose Nilton Vieira vai mostrar a estratégia do país para apoiar o desenvolvimento da bioenergia em outros países em desenvolvimento.
Primeiro encontro - Na sexta-feira (09/12), ocorre o primeiro encontro dos especialistas designados para integrar a força-tarefa que deverá implementar as atividades do Acordo de Cooperação. A agenda de trabalhos contempla a realização de seminários, campanhas de promoção dos biocombustíveis. Também estão programadas reuniões de coordenação sobre temas de interesse comum, como as ações da Parceria Global de Bioenergia (Global Bioenergy Partnership-GBEP, na sigla em inglês) e o processo de elaboração da norma de sustentabilidade da bioenergia da Organização Internacional para Padronizações (International Organization for Standardization - ISO).
Saiba mais - O Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar para a produção de etanol e açúcar busca fornecer subsídios técnicos para formulação de políticas públicas promovendo a expansão e a produção sustentável da cultura no território brasileiro. Com o uso de técnicas de processamento digital, os autores realizaram uma avaliação do potencial das terras para a produção da cultura da cana-de-açúcar em regime de sequeiro (sem irrigação plena). O estudo considerou as características físicas, químicas e mineralógicas dos solos, relacionados com as necessidades da cultura (precipitação, temperatura, ocorrência de geadas e veranicos).
Indicadores - Os principais indicadores considerados na elaboração do Zoneamento Agroecológico foram a vulnerabilidade das terras, o risco climático, o potencial de produção agrícola sustentável e a legislação ambiental vigente. As estimativas demonstram que o país não necessita incorporar áreas novas e com cobertura nativa ao processo produtivo, podendo expandir ainda a área de cultivo com canade-açúcar sem afetar diretamente as terras utilizadas para a produção de alimentos. (Mapa)
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A estagnação do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre trouxe uma surpresa: a fraca expansão da demanda, com recuo do consumo das famílias e do governo, além dos investimentos. Essa combinação criou, entre alguns economistas, a expectativa de que o governo possa agir para estimular o consumo, por meio do contínuo desmanche das medidas macroprudenciais adotadas no fim de dezembro de 2010 e novos incentivos, como a redução de impostos para outros setores, como o automobilístico. O resultado também reforçou a percepção de que a Selic será reduzida gradualmente, até atingir um dígito em 2012, com projeções concentradas entre 9,5% e 9% ao ano - hoje, está em 11%.
Acima de 3% - No entanto, um PIB muito acima de 3% em 2012 parece difícil, mesmo se o governo tiver uma atuação agressiva para impulsionar a demanda. O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, ilustra a dificuldade para um crescimento mais expressivo no ano que vem. Se crescer a uma média trimestral de 1,1%, sempre na comparação com o trimestre anterior, o PIB terá expansão de 3,2% - neste ano, em que o PIB deve avançar 2,8%, segundo a LCA, a média deve ficar em 0,4%. Um PIB de 4% em 2012 exigiria uma alta de 1,4% por trimestre e os 5% desejados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma média de 1,8%.
Perda de fôlego - A economista Fernanda Consorte, do Santander, já esperava a desaceleração e até projetava recuo de 0,2% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo, já com ajuste sazonal. O que a surpreendeu foi a perda de fôlego não apenas na indústria, mas também em serviços, que teve queda de 0,3%. Ela ressalta o papel do comércio para esse recuo, com retração de 1%. "É possível que novas medidas sejam adotadas para setores como veículos e material de construção, que pela Pesquisa Mensal do Comércio já haviam mostrado desaceleração."
Outras ações - O resultado do terceiro trimestre também aumentou a probabilidade de outras ações por parte do governo, diz José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator. No entanto, ele argumenta que desta vez a ação deveria ser calibrada de modo a beneficiar mais setores da indústria. Na semana passada, a Fazenda desonerou alguns itens da linha branca por meio da redução ou isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Tributação - Para Gonçalves, se decidir agir, o governo não deve fugir da linha já adotada, mexendo principalmente em tributação. "Se olharmos em termos de setores que empregam mais gente, os estímulos poderiam contemplar o têxtil, por exemplo."
Frentes - O Banco Central, por sua vez, pode atuar em duas frentes: uma delas é continuar a desmontar as medidas macroprudenciais adotadas no fim de 2010, opina Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. A outra é continuar a cortar a taxa Selic, como o BC faz desde agosto deste ano. A Tendências projeta mais três reduções de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, que cairia dos atuais 11% ao ano para 9,5% em 2012.
Juros - Carlos Kawall, economista-chefe do Banco J. Safra, não torce para que o governo adote mais medidas de estímulo à economia e continue a trajetória de maior rigor fiscal, abrindo assim espaço para a política monetária. "Espero que não [adote outras ações], porque acho que o mais interessante seria que houvesse oportunidade para a taxa de juros cair mais", afirma Kawall, que projeta redução gradual da Selic para 9,5% em 2012.
Aperto monetário - Embora a maioria dos economistas consultados pelo Valor trabalhe com a Selic a 9,5% ao ano em 2012, Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, projeta que o Banco Central estique o ciclo de aperto monetário até maio do próximo ano, mas sempre mantendo o ritmo de corte de 0,5 ponto percentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Isso, porque, avalia, "só se mexe em juro de maneira brusca quando o caso exige, mas agora não adianta. O estímulo chegou tarde e cortes maiores gerariam mais incerteza."
Mais um corte - Na outra ponta, Alexandre Andrade, economista da Votorantim Corretora, aguarda apenas mais um corte da Selic, para 10,5%. Ele não defende novas medidas de estímulo ao consumo, sob o risco de superaquecer a economia. Isso porque, em sua opinião, o consumo das famílias poderá dar sinais de melhora já no quarto trimestre, crescendo até 0,3% sobre o trimestre anterior, embora uma expansão mais consistente seja esperada apenas no próximo ano. (Valor Econômico)
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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, se reúne nesta terça-feira (06/12), às 17h, em Brasília (DF), com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Também devem participar do encontro o deputado federal Moacir Micheletto e o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Rui Polidoro, entre outros representantes do setor produtivo. Em pauta, as propostas do segmento para uma nova política agrícola de médio e longo prazo visando o fortalecimento da triticultura nacional. No último dia 29 de novembro, Koslovski apresentou na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados as sugestões formuladas em conjunto com outras entidades da cadeia produtiva, destinadas a viabilizar a melhoria de renda ao produtor de trigo e a valorização do cereal cultivado no País, agregadas em um documento que será entregue ao ministro Mendes Ribeiro na audiência desta terça.
Propostas – São 25 propostas distribuídas em nove grandes temas: preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização; qualidade e padrão oficial de classificação do trigo; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; tributação do trigo e derivados e apoio às atividades de suporte à produção do cereal. Também foram incluídas sugestões relacionadas às culturas de aveia, cevada e triticale.
Casa Civil – Já nesta quarta-feira (07/12), Koslovski participa de reunião com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também em Brasília, juntamente com demais membros do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, para discutir questões relacionadas ao Porto de Paranaguá e ao banco de projetos da área de infraestrutura.
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O Sescoop/PR divulgou a lista dos docentes selecionados para representar o Paraná na etapa nacional do 4º Prêmio Professor Cooperjovem. São elas, Gislane Camilo de Lima, da Escola Municipal Theofânio Agapito Maltezo, de Cafelândia; Ireni Machado Busnello, da Cooperativa Educacional de Foz do Iguaçu, e Neuza Maria de Fátima Neves Oliveira, da Escola Municipal Antônio Rockencah, de Marechal Cândido Rondon. O 4º Prêmio Professor Cooperjovem teve 30 trabalhos inscritos no Estado. “Os projetos apresentaram bom nível. A cada ano, nos tornamos referência no trabalho desenvolvido por meio do programa. Conquistamos nosso espaço e nossa expectativa para 2012 é de evolução constante”, afirmou a coordenadora estadual do Cooperjovem, Vanessa Christófoli.
O Prêmio - O Prêmio tem o objetivo de reconhecer o trabalho e a dedicação dos professores que atuam no programa Cooperjovem, dando visibilidade às boas práticas de ensino aplicadas e disseminando a cultura da cooperação. Este ano, dois novos critérios fazem parte da pontuação. O primeiro deles é a apresentação de material didático complementar ao fornecido pela unidade nacional do Sescoop, produzido para o desenvolvimento das atividades e que agregue valor ao Programa Cooperjovem. O outro critério de avaliação acrescentado a esta edição diz respeito ao desenvolvimento de trabalhos que promovam a integração entre a cooperativa e a comunidade escolar. Nesta 4ª edição, o primeiro colocado ganhará um tablet, o segundo, um notebook e o terceiro, um netbook. A premiação deve acontecer na segunda quinzena deste mês, em Brasília (DF).
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Um espetáculo para entrar na história. “Somos todos iguais nesta noite”, o show apresentado pelo Coral e Orquestra Cocamar, no último dia 02 de dezembro, na Associação Cocamar, em Maringá, foi marcado, principalmente, pela emoção. Durante pouco mais de uma hora, as 15 canções que compuseram uma coletânea de grandes sucessos da música popular brasileira, incluíram performances dignas dos palcos estrelados da Broadway. O ambiente da Associação foi inteiramente produzido para a exibição de gala que, além dos 35 integrantes do Coral, contou com a participação de músicos especialmente convidados e de um time de profissionais de alto nível, entre os quais o maestro Valdemar de Moura Júnior, a preparadora vocal Regina Lopes, o pianista César Ribeiro e a diretora geral Helena Louro, com apresentação de Olga Agulhon. Para o vice-presidente da cooperativa, José Fernandes Jardim Júnior, em 11 anos de existência do Coral, “este certamente foi o seu ponto culminante”.
Espetáculo próprio - Foi a primeira vez que o grupo - o qual se apresenta em eventos da Cocamar e em celebrações diversas realizadas em municípios da região da cooperativa - organiza um espetáculo próprio. “Queremos que ele se repita”, acrescenta Jardim Júnior. Na próxima quinta-feira (08/12), o Coral participa das comemorações do Natal Coamo, em Campo Mourão. (Imprensa Cocamar)
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