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A produção brasileira de frangos dever atingir este ano 13,084 milhões de toneladas, 6,9 % a mais do que foi produzido no ano passado, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (20/12) pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). De acordo com a entidade, o mercado interno deve consumir 69,9% desse volume, o equivalente a 9,14 milhões de toneladas, um aumento de 8,3% em relação a 2010. Para o mercado externo, a expectativa é que os embarques totalizem 3,937 milhões de toneladas (30,1% do total), crescimento de 2,7% em relação ao ano passado.
Preferência - Segundo o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o cenário positivo para o mercado interno é resultado da maior presença do frango como a carne preferida do consumidor, e não apenas um substituto de carnes mais caras, como de gado, peixe ou porco. “O aumento da renda do brasileiro vem sendo determinante para o crescimento do consumo de proteína animal. Neste cenário, o frango se firmou como protagonista, seja pelos preços acessíveis, no caso de produtos in natura, ou pela praticidade, no caso dos processados”, explicou Turra. (Agência Brasil)
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Além do fim do fator previdenciário, do reajuste dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo e da reforma política, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), garantiu nesta terça-feira (20/12) que os projetos da distribuição dos royalties do petróleo e do novo Código Florestal Brasileiro serão votados no primeiro semestre do próximo ano. “Queremos pautar a votação final do Código Florestal já na primeira semana de março”, disse o deputado ao apresentar o balanço dos trabalhos dos deputados federais este ano. Segundo Maia, há acordo dos líderes nesse sentido.
Texto base - A Câmara aprovou em maio o texto-base do novo Código Florestal, que regulamenta as áreas de proteção e preservação ambiental, impõe deveres aos produtores rurais em relação às áreas de mata das propriedades e define punições para os desmatadores. Como o projeto sofreu alterações no Senado, retornou à Câmara para apreciação final.
Matéria controversa - “Era uma matéria muito controversa. No início, havia uma grande preocupação com o nível de desacordo em relação ao texto apresentado pelo relator [deputado Aldo Rebelo], mas, ao final, se não chegamos à unanimidade, ao menos construímos um acordo que é bom para o país e que dá segurança jurídica para os agricultores continuarem produzindo, ao mesmo tempo que é um instrumento de real proteção do meio ambiente”, disse Maia, desconsiderando as críticas ao texto aprovado.
Prioridade absoluta - Sobre a partilha dos royalties da exploração do petróleo, Maia espera que o projeto seja um dos primeiros a entrar em votação no ano que vem. “Os royalties são uma prioridade absoluta para o próximo ano. Quem sabe, ainda em fevereiro, mais tardar na primeira quinzena de março, tenhamos condições de votar uma proposta definitiva. Não queremos nem ser açodados, de forma a não permitir o debate, nem lentos demais”. (Agência Brasil)
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Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1854/11, dos deputados Rosane Ferreira (PV-PR) e Dr. Rosinha (PT-PR), que inclui, nos rótulos de agrotóxicos, imagens sobre prejuízos causados por esses produtos à saúde humana. A proposta altera a Lei 7.802/89, que dispõe sobre a produção e comercialização de agrotóxicos. Medida semelhante já vigora hoje em embalagens de cigarros.
Alerta - O projeto estabelece que imagens realistas, com montagens fotográficas, devem alertar o usuário em relação aos riscos de intoxicação e precisam caracterizar os possíveis prejuízos e consequências à saúde. Os textos, símbolos e imagens impressos nos rótulos serão claramente visíveis e facilmente legíveis.
Regulamento próprio - A proposta estabelece que o tamanho, a padronização e a forma de destaque das imagens serão estabelecidos em regulamento próprio. “O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do planeta. Somente em 2010, essa indústria faturou US$ 7,3 bilhões. Milhões de litros de venenos e toneladas de pesticidas foram lançados no meio ambiente, poluindo rios, lagos, nascentes, solos e florestas”, alertou os autores do projeto.
Riscos à saúde - Os deputados afirmam que não apenas os agricultores estão expostos aos agrotóxicos, mas também trabalhadores das indústrias de pesticidas, quem faz o transporte e comercializa esses produtos e o consumidor. “A população também se expõe quando consome água contaminada por agrotóxicos”, argumentam os parlamentares.
Intoxicação aguda - Segundo os parlamentares, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que os casos de intoxicação aguda por agrotóxicos, em todo o mundo, sejam da ordem de 3 milhões anuais, causando a morte de cerca de 20 mil pessoas. No Brasil, estima-se que 5 mil pessoas sejam vítimas de agrotóxicos a cada ano. “Embora esses produtos tenham chegado ao país há mais de 40 anos, junto com a agricultura moderna, eles ainda não foram corretamente incorporados à nossa cultura. Intencionalmente – e criminosamente - alguns setores procuraram ocultar seus riscos à saúde e ao meio ambiente”, advertem.
Tramitação - A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência de Notícias da Câmara)
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Analistas e produtores dividem pelo menos duas grandes certezas em relação à safra que começa a ser colhida nos primeiros meses do novo ano. A primeira delas é que há muitos anos não se via investimentos tão elevados em tecnologia, com recorde de vendas para adubos e fertilizantes e crescimento generalizado para os setores de sementes certificadas, defensivos agrícolas e calcário.
Colheita - A perspectiva de uma colheita superior às projeções do governo, que espera uma produção ao redor de 159,1 milhões de toneladas na safra 2011/12, tem sido considerada por consultores, com as ressalvas climáticas de sempre - afinal, 2012 será também um ano de La Niña, com previsão de chuvas abaixo do normal entre dezembro e fevereiro na região Centro Sul, aponta o diretor de produtos e analista da Safras & Mercado, Flávio Roberto de França Júnior.
Crise econômica - A segunda "certeza" diz muito mais respeito ao clima de insegurança global, agravado pela recuperação modesta da economia dos Estados Unidos e pelo temor de que a recessão se instale definitivamente na Europa. "A volatilidade dos mercados agrícolas vai ser a regra, e não mais a exceção, nos primeiros meses de 2012, até que se possa ter uma visão mais clara do que se espera para a crise europeia", avalia Alexandre Lahóz Mendonça de Barros, da MB Agro.
Desmanche - A partir de setembro, quando a perspectiva de uma crise financeira tomou novas proporções aos olhos dos donos do dinheiro, as bolsas de commodities passaram a experimentar um verdadeiro desmanche das posições assumidas pelos investidores. A reação dos fundos de investimentos, em processo acelerado de deslavancagem, derrubou os preços dos grãos nos mercados futuros. O valor do milho, que vinha sendo negociado a US$ 8,00 por bushel, recuou para algo entre US$ 5,80 a US$ 5,90 no fechamento da primeira quinzena de dezembro. Já a soja desabou de US$ 14,60 para pouco menos de US$ 11,40. Não são propriamente preços ruins, já que se mantêm acima das médias históricas, e as perdas em dólares têm sido parcialmente compensadas pela desvalorização do real. "Nos últimos quatro anos, a renda agrícola no país tem sido preservada, mesmo durante as crises, pela 'mão trocada' entre preços e câmbio. Os momentos de alta dos preços foram acompanhados por uma tendência de valorização do real. Nas fases de queda dos preços agrícolas, como agora, o real se desvalorizou, mantendo equilibrada a receita em reais", analisa Barros.
Valor bruto da produção - As primeiras previsões para o valor bruto da produção a ser realizado ao longo do próximo ano sugerem, com alguma dose de otimismo, novo crescimento, mas em velocidade modesta. Os destaques deverão ficar por conta da cana, que ainda enfrentará um período de escassez de oferta diante da ausência de investimentos, e da pecuária, favorecida pelo custo relativamente mais baixo do milho e da soja, componentes básicos na nutrição dos rebanhos.
Receita inalterada - Nas contas da MB Agro, a receita bruta dos grãos deverá manter-se virtualmente inalterada em 2012, somando R$ 88,7 bilhões. A produção das lavouras de café, laranja e cana, em conjunto, deverá alcançar valor bruto de R$ 59 bilhões, num avanço de 9,3%, um crescimento vigoroso, mas inferior aos 15% registrados neste ano. No geral, a agricultura deverá produzir uma receita de R$ 148 bilhões, numa variação de 3,5%, com a pecuária respondendo por R$ 128,0 bilhões com crescimento de 8,5%.
Avanço - O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê uma receita bruta próxima a R$ 214 bilhões no próximo ano, embutindo um avanço de 4,9% para o valor bruto das 20 principais culturas, diante dos R$ 204,0 bilhões faturados neste ano - o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997. A estimativa, segundo a assessoria do Mapa, toma como base as primeiras estimativas para a safra e os preços médios registrados pelos produtos agrícolas neste ano.
Sucroalcooleiro - O setor sucroalcooleiro, que produziu muito menos do que esperava no ciclo 2011/2012, atravessa momento particular, surgindo como exceção numa fase de baixa generalizada no mercado doméstico, influenciada pelos humores das bolsas internacionais de futuros. No país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/ USP, os preços do açúcar mantinham-se firmes até a primeira quinzena de dezembro, atingindo em média R$ 64 por saca de 50 quilos, com alta de praticamente 5% para o etanol hidratado na comparação com a mesma quinzena de novembro. Milho, soja e algodão, pela ordem, acumulavam perdas de 11,3%, 1,2% e 1,7%. Na média do ano, os principais produtos aparecem muito bem na foto, com altas de 40% para milho, frente aos valores médios de 2010, 33% para o etanol, 32% para o algodão, 26% para a arroba do boi gordo, quase 15% para soja e 9% para o açúcar.
Alto nível tecnológico - Esse comportamento, retoma França Júnior, explica o alto nível tecnológico aplicado ao cultivo da safra 2011/12 e igualmente as escolhas feitas pelos produtores. Com crescimento estimado em 15% - mas que poderá superar esse percentual no fechamento do ano -, a indústria de fertilizantes poderão romper a marca de 28 milhões de toneladas vendidas pela primeira vez em sua história. Até novembro, as entregas de fertilizantes ao consumidor final já eram recordes, com mais de 26,5 milhões de toneladas vendidas, num avanço de 16,3% em relação aos primeiros 11 meses de 2010.
Movimento generalizado - "O movimento foi generalizado, com crescimento em torno de 5% para o uso de calcário e entre 10% a 15% para defensivos", diz França Júnior. No caso das sementes certificadas, observa Barros, houve falta de produto para algumas culturas e regiões. Esses números animam as previsões para a produção de grãos, com as consultorias apresentando números mais vistosos do que os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Safras & Mercado e MB Agro apostam na colheita de uma safra de 166,7 a 170,4 milhões de toneladas. No primeiro caso já representaria um aumento de 6% sobre este ano.
Perspectivas reforçadas - A possibilidade de uma boa oferta, com preços menores, mas a renda ainda em crescimento, reforça a perspectiva de resultados ainda positivos para o agronegócio em 2012. O cenário poderá ser alterado para melhor se os países europeus conseguirem uma solução para sua crise, estimulando o retorno dos fundos de investimento ao mercado agrícola. "2012 será ainda um ano de liquidez excessiva e juros baixos. Uma melhora no ambiente econômico fará com que os preços das commodities retomem níveis anteriores ao deste final de ano", destaca Barros. (Valor Econômico)
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O Porto de Paranaguá readequou a operação do corredor de exportação para atender os produtores de trigo paranaenses neste final de ano. O governador Beto Richa determinou que fossem feitas adaptações logísticas no Porto para que os produtores paranaenses de trigo fossem atendidos. Durantes os meses de novembro, dezembro e janeiro, o Corredor de Exportação do Porto passa por manutenção por se tratar de período de entressafra. Mas, para atender ao pedido dos cerealistas paranaenses, serão feitas readequações que permitirão o escoamento do trigo. Numa primeira etapa, serão exportadas 60 mil toneladas de trigo da Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Paraná (Acepar) e, na sequência já estão previstas outras 40 mil toneladas de trigo a serem exportadas de outra cooperativa paranaense.
Total embarcado - De janeiro a novembro, o porto de Paranaguá exportou 682 mil toneladas de trigo. No ano passado, foram 734 mil toneladas e a expectativa é que as movimentações dos produtores paranaenses neste final de ano façam com que o Porto ultrapasse a marca de 2010 na exportação do produto.
Armazenagem - O trigo paranaense que será exportado vai ser armazenado no armazém 12, que acaba de ser reformado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foram cumpridas todas as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tornando o armazém apto a prestar serviços de armazenagem de cargas de alimentos e matérias primas utilizadas na indústria de alimentos.
Frentes - “Estamos trabalhando em diferentes frentes para tornar o porto cada vez mais competitivo. E para atender a determinação do Governador e a necessidade dos agricultores paranaenses, vamos fazer todas as adequações necessárias e exportar o trigo neste período de entressafra”, afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.
Manutenção - No período de entressafra, o Porto de Paranaguá realiza a manutenção dos equipamentos, silos e armazéns do corredor de exportação. Os três berços de atracação do corredor de exportação e os shiploaders (carregadores de navios) estão passando por manutenção. O primeiro deles já sofreu manutenção no mês de novembro; um segundo está atualmente em obras e o último passará por melhorias em janeiro. O objetivo é fazer com que o corredor esteja apto a receber a safra de grãos de 2012. Já existem navios agendados para exportação de soja a partir da segunda quinzena de janeiro. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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Os presidentes dos quatro países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) decidiram aplicar um mecanismo novo para proteger o mercado regional da invasão de produtos de outros países, em um contexto de crise internacional. A partir de agora, cada país do bloco poderá elevar a tarifa de importação de 200 produtos até o limite de 35%. Os aumentos podem vigorar até 2014. Atualmente, todos os países do Mercosul têm que cobrar a Tarifa Externa Comum (TEC) das importações de terceiros países. Algumas exceções foram abertas para itens mais sensíveis. No caso do Brasil, a lista inclui 100 produtos.
Lista - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu para elevar as tarifas de mais 100 produtos. Mas a Argentina queria uma lista maior, com 200 itens, que acabou sendo aprovada. O mecanismo funciona da seguinte forma: cada país apresenta uma proposta dos produtos cuja importação quer dificultar. Os sócios do Mercosul são consultados, e o prazo para resposta é rápido, de poucas semanas. Segundo Guido Mantega, no caso do Brasil, a lista deve incluir bens de capital, têxteis e químicos. (Agência Brasil)
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Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) recuaram 26% entre janeiro e outubro deste ano na comparação com igual período de 2010, para R$ 104,2 bilhões, informou a instituição nesta terça-feira (20/12). De acordo com o BNDES, o recuo deve-se à alta base de comparação, reflexo da capitalização da Petrobras, de R$ 24,5 bilhões, realizada em setembro de 2010. Mesmo assim, excluída essa operação, os desembolsos ficam 10% menores na comparação com igual período do ano passado.
Previsão - A previsão do banco é que o ritmo desembolsos cresça no fim do ano e totalize R$ 140 bilhões em 2011. Dos R$ 104,2 bilhões liberados pelo BNDES entre janeiro e outubro deste ano, R$ 42,7 bilhões foram direcionados a projetos em energia elétrica, telecomunicações, transportes ferroviário e rodoviário. Ao segmento industrial o BNDES encaminhou 31% dos desembolsos, R$ 32 bilhões, seguido por comércio e serviços, setores que receberam 20% do volume total liberado pelo banco. A agropecuária tomou 8% dos financiamentos do banco. (Valor Econômico)
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O Brasil tem condições de encerrar 2012 com um crescimento na casa de 4% e uma inflação próxima do centro da meta perseguida pelo Banco Central, de 4,5%, diz o economista Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele traça um quadro otimista para a economia brasileira, a despeito da forte desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e do cenário externo complicado.
Recuperação - "A minha percepção é de que já batemos no fundo do poço no terceiro trimestre", diz Nakano. Para ele, há uma série de fatores que vão fazer com que a economia inicie um processo de recuperação, entre os quais estão: os juros mais baixos, a inflação em queda, que vai ajudar a preservar o poder de compra dos salários, o gordo aumento do salário mínimo e a política fiscal mais expansionista do que neste ano.
Estoques e câmbio - Além disso, a indústria deve virar o ano com os estoques ajustados, contando também com um câmbio menos apreciado. Para completar, os estímulos fiscais anunciados recentemente, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, também devem ajudar um pouco, embora Nakano veja com reserva a adoção dessas medidas, preferindo que o estímulo seja feito por reduções mais fortes dos juros.
Avanços - Ex-secretário da Fazenda paulista, Nakano faz elogios à orientação da política econômica no governo Dilma Rousseff. Vê avanços nas políticas monetária, fiscal e cambial, embora alguns "problemas fundamentais" ainda não tenham sido enfrentados, como o fato de o Banco Central remunerar operações de curto prazo pela mesma taxa dos títulos públicos e não haver um programa de redução, ao longo dos próximos anos, dos gastos correntes como proporção do PIB.
(Valor Econômico)
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Riscos no setor bancário, aperto nas condições de crédito, queda na confiança de consumidores e empresários e novas medidas de austeridade fiscal sugerem uma maior contração na atividade econômica nos próximos trimestres na Europa ocidental, avaliam analistas.
Índice de confiança - Uma pequena alta no índice IFO de confiança nos negócios na Alemanha foi uma boa surpresa nesta terça-feira (20/12), mas que dificilmente mudará as perspectivas sombrias da economia da zona do euro. O indicador alemão subiu de 106,6 para 107,2, indicando que a locomotiva da Europa não está mergulhando na recessão, mas também que o cenário é, na melhor hipótese, de expansão econômica muito fraca e que pode se deteriorar de novo. Analistas duvidam que a Alemanha continuará como um "refúgio" dos problemas da periferia da zona do euro.
Suécia - Além disso, a redução também nesta terça da taxa de juros pelo banco central da Suécia, de 2% para 1,75%, confirmou que mesmo as economias europeias com melhor desempenho não estão imunes à recessão que se agrava na região.
Solução - Em 2012, uma solução para a crise da dívida soberana na zona do euro continuará sendo o principal tema na região. E o aumento progressivo da austeridade fiscal em grandes países, deterioração no acesso a crédito numa economia altamente dependente de financiamento bancário e a rápida deterioração da confiança alimentam o pessimismo.
Estimativas oficiais - As estimativas oficiais apontam expansão raquítica de 0,2%, enquanto o mercado aposta em contração de 1% nos 17 países da zona do euro no próximo ano. As projeções são quase todas para o vermelho no mapa europeu. Na Alemanha, o crescimento passa de 3,1% neste ano para estagnação no ano que vem. Na França, a segunda maior economia, de 1,6% neste ano para -0,3% em 2012. Na Itália, a terceira economia da zona do euro, de 0,5% para -1,3%. Na Espanha, de 0,6% para -0,9%. Portugal afunda ainda mais na recessão, com a contração podendo aumentar de -1,5% neste ano para -2,9% no ano que vem.
Crescimento débil - Para Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a certeza para o resto do mundo é que a Europa terá crescimento débil pelos próximos cinco anos. A dúvida é se essa situação se estenderá por dez anos.
Enfraquecimento interno e externo - As perspectivas são de maior enfraquecimento tanto nas frentes domésticas como externa. A intensificação de planos de ajuste e desemprego recorde derrubam ainda mais o consumo. A Comissão Europeia projeta queda de 50% no crescimento da demanda da zona do euro por importações de bens e serviços. As exportações tampouco tendem a aumentar.
Planos de socorro - É improvável uma implosão da zona do euro. Mas o foco continua em planos de socorro, e não em frear o contágio de uma vez por todas. Até outubro, países em crise receberam € 670 bilhões de apoio financeiro. O aumento da capacidade de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) dificilmente criará uma rede de proteção (firewall) suficiente para deter o mercado de empurrar a Itália ou Espanha para perto do calote.
Grécia - Apesar do segundo pacote de socorro, a ameaça de default e saída da zona do euro continuará a assombrar a Grécia. O banco Barclays vê risco crescente de calote grego no primeiro trimestre de 2012. Na Itália, a situação é positiva até agora para o novo premiê, Mario Monti. Mas o governo de tecnocratas precisa de tempo suficiente no poder para fazer reformas estruturais difíceis, assinalam analistas. Na Espanha, o déficit das centenas de municípios e regiões vai dar ainda mais dor de cabeça, associado ao desemprego recorde de 23% da população ativa.
Volatilidade - A empresa de classificação de riscos Fitch projeta persistência da crise pontuada por mais episódios de severa volatilidade nos mercados financeiros. Ainda mais com a esperada degradação das notas de crédito de vários países europeus. A França já parece conformada em perder seu triplo A, que significa perder o status de fora de risco.
Normalidade improvável - "Um retorno suave a uma nova normalidade é improvável", na avaliação de Deustche Bank. E quanto mais a economia se deteriora, maior a oposição à austeridade nos países vulneráveis, como também maior será a relutância de se fornecer ajuda aos países mais inseguros.
Política - Para boa parte dos analistas, o Banco Central Europeu (BCE) sozinho não pode resolver a crise. A solução para a crise continua nas mãos dos políticos. A boa notícia é que 2011 termina com a UE finalmente indo na direção de mudanças institucionais e políticas. O novo "pacto fiscal" é visto como o começo da tentativa da Europa de fazer "união econômica" ir de par com a "união monetária". (Valor Econômico)
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O Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada de janeiro a novembro de 2011, o que equivale a um aumento de 6,61% no estoque de vagas em relação a dezembro de 2010, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o melhor desempenho da região Sul e coloca o Paraná entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro.
Outros estados - Os dados divulgados nesta terça-feira (20/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, além do Paraná, fazem parte desse grupo os estados de São Paulo (693.124), Minas Gerais (253.809) e Rio de Janeiro (213.067). Na região Sul, Santa Catarina gerou 107.324 empregos (aumento de 6,18% sobre o estoque de dezembro/2010) e o Rio Grande do Sul, 143.735 (6,05%).
Novembro – Em novembro, o Paraná criou 5.663 novos postos formais, aumentando em 0,22% o estoque de empregos do mês anterior. A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 3.903 contratações, enquanto 1.760 novos postos de trabalho foram registrados no interior do Estado. No acumulado do ano, a região metropolitana criou 61.319 empregos formais; nas demais cidades foram 96.207 novos empregos.
Políticas - Para o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o desempenho do Paraná decorre em boa medida da eficácia das políticas do governo Beto Richa, como o programa Paraná Competitivo, de incentivos fiscais para instalação de novas empresas, e a isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas. "Neste primeiro ano de governo já estamos entre os estados que mais geram empregos. Os números apontam que o Paraná está no caminho certo", disse.
Setores – Com 59.772 novos postos criados, o setor de serviços é o líder de contratações no período de janeiro a novembro de 2011. Só em novembro as empresas do setor registraram 3.766 trabalhadores. O setor é composto por atividades como serviços médicos e odontológicos, administração de imóveis, reparação e manutenção, ensino, transportes e comunicação.
Setores - A indústria gerou 38.141 novos empregos no ano. Em seguida, estão os setores do comércio, com 36.430 contratações com registro em carteira, e a construção civil, que colocou 15.163 trabalhadores no mercado formal de trabalho. A agropecuária criou 3.682 postos, a administração pública 2.077, os serviços de utilidade pública 1.816 e a extrativa mineral, 445.
Brasil – O Brasil gerou 2.320.753 postos de trabalho com registro em carteira entre os meses de janeiro e novembro deste ano – expansão de 6,46% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. Somente em novembro, foram criados 42.735 empregos formais, alta de 0,11% em relação ao estoque do mês anterior. (AEN)
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Foi completada, nesta segunda-feira (19/12), na unidade da Cocamar, em Rolândia, a entrega dos prêmios da Campanha Purity Cocamar, iniciada em meados do ano e que envolveu mais de 240 entidades assistenciais, totalizando R$ 1,5 milhão em doações. Na última sexta-feira (16), parte da premiação já havia sido distribuída aos contemplados, em Maringá. Ao todo, foram dois veículos Gol Geração IV, duas motocicletas Honda Fan 125 cilindradas e cinco aparelhos de TV.
Presenças - O evento em Rolândia contou com a participação, também, de cooperados, autoridades e do presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, o qual comentou, em seu pronunciamento, sobre a importância do trabalho realizado pela cooperativa. Por sua vez, o prefeito Johnny Lehmann enfatizou que "a cidade e o campo se sentem mais felizes e fortalecidos com a presença da Cocamar".
Ganhadoras - Foram duas ganhadoras. Uma delas, a auxiliar de produção Keli Aparecida de Godoy, 31 anos. Keli contribuiu com o Lar Infantil João Leão Pita, de Rolândia, e levou para casa uma motocicleta. “Não esperava ser a premiada, ajudei mesmo pensando na boa ação", afirmou, dizendo ter ficado "muito feliz".
Carro - A ganhadora do outro prêmio, um veículo Gol, foi a assistente social Michele da Silva Pereira. Ela contribui com o local onde trabalha, a Casa de Repouso Manaaim, que atende atualmente a 38 idosos. “Ainda estou custando a acreditar que ganhei este prêmio. Agradeço a Deus e também a Cocamar por este presentão de Natal". Ela conta que havia comprado um carro a prestação, há algum tempo, mostrando um volumoso carnê.
Oportuna - A diretora da Casa de Repouso Manaaim, Maria das Graças Novaes, explicou que a Campanha Cocamar Purity é oportuna para fazer frente às muitas despesas da entidade. “Essa é a época em que mais precisamos de ajuda, pois além das doações serem menores, as contas aumentam." (Imprensa Cocamar)
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Há cem anos, a região dos Campos Gerais, no Paraná, começou a receber os primeiros imigrantes da Holanda. Expoentes no ramo agropecuário, os produtores locais se organizaram em cooperativas e formaram a bacia leiteira mais produtiva do país . E esse é um cenário que se perpetua até hoje. Na base da pecuária de leite do Paraná, estão duas cooperativas fundadas justamente por holandeses que, recentemente, assinaram um termo de intercooperação: a Batavo, em Carambeí, e a Castrolanda, em Castro.
Tendência de mercado - Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa é uma tendência de mercado. “A economia atual vem impondo às empresas cooperativas a busca de novos conceitos e formas de pensar a organização produtiva, não somente em termos econômicos, mas também nos tipos de estrutura”, disse. Esse processo, segundo ele, pode ser feito, inclusive, com outras instituições, desde que o objetivo seja sempre agregar valor às atividades da cooperativa e a seus associados.
Crescimento sustentável - As duas organizações defendem a bandeira do crescimento sustentável para os produtos industrializados e do fortalecimento de suas marcas. E, se depender da qualidade e rendimento das mesmas, as metas a serem alcançadas estão bem próximas. A média de produção chega a 35 litros por animal ao dia. Com genética holandesa aperfeiçoada permanentemente, produzem 11% do leite industrializado do estado. O grande desafio para os presidentes da Castrolanda, Frans Borg, e da Batavo, Renato Greidanus, será fortalecer as duas marcas: Frísia (Batavo) e Castrolanda. Nos próximos dez anos, conforme prevê o acordo, as duas cooperativas vão operar de forma conjunta na área de leite, complexos industriais semelhantes e estratégias próprias de desenvolvimento de produtos e distribuição.
Exemplo - “A Batavo e a Castrolanda deram um grande exemplo de intercooperação. O caminho é esse”, avalia o presidente do Sindicato e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Para ele, a dedicação dos imigrantes, aliado ao conhecimento voltado ao manejo do gado e da produção leiteira, trouxe um crescimento extraordinário para a região, provando, mais uma vez, que o cooperativismo é um instrumento eficaz para o desenvolvimento econômico e social das cidades, e principalmente, das pessoas.
Mesmas necessidades - “As necessidades dos associados são as mesmas e por isso o fortalecimento das duas cooperativas vai trazer mais capilaridade e consequentemente beneficiará todos os cooperados”, resume o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Para que não se tornassem concorrentes, havia algumas opções como a criação de uma central, programas de cooperação, alianças estratégicas, e intercooperacao, a opção mais adequada ao negócio.
Sobrevivência - Renato Greidanus, presidente da Batavo, acredita que a intercooperação é uma exigência do mercado cada vez mais globalizado, no qual o incremento da competitividade tornou-se questão de sobrevivência para as cooperativas. “Não podemos nos tornar concorrentes porque estamos no mesmo mercado, mas podemos potencializar nossos serviços oferecendo produtos de qualidade”. (Informe OCB)
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Após a visita de uma missão veterinária russa no início deste mês para avaliar estabelecimentos exportadores de carne bovina, suína e de aves, o Ministério da Agricultura prevê uma "rápida resolução" do embargo russo às carnes brasileiras, problema que se arrasta desde o dia 15 de junho deste ano. O governo busca resolver o impasse, assunto que é uma das prioridades do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro, segundo a pasta.
Aproximação - De olho em uma aproximação maior com o parceiro, o ministro vai à Semana Verde na Alemanha, em janeiro, onde deve se encontrar com representantes da Rússia, conforme o governo. O otimismo, porém, não é compartilhado pelo setor privado. Fontes do setor de carnes criticaram o processo. Para eles, o governo ficou refém da vontade dos russos, que não seguiram o itinerário alternativo proposto pelo Ministério da Agricultura.
Assunto delicado - O diretor de programa da Secretaria de Defesa Agropecuária, Enio Antonio Marques Pereira, afirma que o governo tentou levar os veterinários para outros Estados, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas os russos não aceitaram. "O assunto é delicado. A Rússia é um mercado importante e que possui especificações próprias", diz. As últimas missões russas foram em 2009 e 2010.
Técnicos russos - Sete técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) vieram ao país no dia 28 de novembro para as visitas aos frigoríficos. A missão se encerrou no dia 9 de dezembro. Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acompanharam todo o processo.
Locais visitados - Foram visitados cinco frigoríficos de São Paulo, cinco de Mato Grosso e um de Goiás. Os locais já estavam combinados desde outubro. Na ocasião, o Rosselkhoznadzor fez a proposta, que foi aceita pelo Ministério da Agricultura. A missão veio ao país para verificar se os padrões estão dentro do que ficou acordado entre os dois países. O sucesso da visita pode acelerar o fim do embargo.
Saldo positivo - A visão oficial do governo é que o saldo da visita foi positivo e a "confiança foi renovada". Agora, o governo aguarda o relatório dos veterinários russos. "Ficamos satisfeitos com a missão, fizemos uma reunião com a Secretaria de Relações Exteriores (SRE), manifestamos o interesse em receber o mais rápido possível o relatório da missão. A nossa avaliação é que o saldo foi positivo e estamos confiantes na retomada da abertura do mercado e que haja uma reaproximação", diz Marques.
Diversificação das exportações - Apesar de perder boa parte do mercado russo, que era o principal destino de carnes do Brasil, a indústria nacional diversificou suas exportações e avançou em novos mercados. Os produtores passaram a enviar carne, principalmente a suína, para Hong Kong e Ucrânia. (Valor Econômico)
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As preocupações com o La Niña, que pode reduzir a safra de grãos na América do Sul, motivou a alta dos preços do milho nesta segunda-feira (19/12). Em Chicago, os contratos futuros com entrega para março encerraram o pregão negociados a US$ 6,0975 por bushel, valorização de 18 centavos de dólar, a maior em mais de duas semanas. "A demanda mundial por alimentos é grande demais para nos darmos ao luxo de perder a produção na América do Sul", disse à Bloomberg Greg Grow, da Archer Financial. Segundo relatório da Storm Weather, o tempo seco e as temperaturas acima de 38° C nos próximos cinco dias devem afetar o desenvolvimento das safras no na região. No mercado doméstico, o indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou o dia com alta de 1,39%, a R$ 28,43.
Trigo - As altas da soja do milho influenciaram as cotações do trigo ontem no mercado americano. Em Chicago, os contratos futuros com entrega em maio encerraram o dia a US$ 6,19 por bushel, alta de 15,50 centavos de dólar. Já em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis de mesmo vencimento fecharam a US$ 6,67 por bushel, valorização de 19 centavos de dólar. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que há preocupação com o clima seco na América do Sul, que pode prejudicar as lavouras do cereal na região. O ritmo ainda lento de entrada da safra da Ucrânia também exerceu pressão sobre os preços do cereal. No Paraná, o o preço médio do trigo fechou o dia valendo R$ 443,75 por toneladas, queda 0,35%, segundo o Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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