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A exportação de grãos pelo Porto de Paranaguá deve crescer em até 2,5 milhões de toneladas em 2012. Com as melhorias operacionais realizadas ao longo do ano, diversos exportadores que haviam desistido de operar por Paranaguá estão voltando. A dragagem de manutenção dos berços de atracação – primeira obra autorizada pelo governador Beto Richa – permitiu que a safra de grãos fosse operada em sua plenitude, garantindo o sucesso das operações.
De volta - De acordo com Mauricio Silva Xavier, diretor da Gransol Granéis Sólidos, só a empresa que ele administra deve trazer de volta a Paranaguá 500 mil toneladas de soja e milho, que estavam sendo escoadas pelo Porto de Santos. “As dificuldades criadas pelo governo anterior afugentou muita gente. Agora, com o governo Beto Richa mais aberto ao diálogo e dando melhor condição de trabalho aos operadores, tudo ficou mais fácil”, avalia. Outra empresa que está trabalhando na recuperação de cargas é a AGTL. De acordo com o diretor Marcos Altenburger, em 2012 voltará a Paranaguá um milhão de toneladas de farelos, que estavam sendo escoados por São Francisco. “E estamos falando de apenas um cliente que decidiu retornar a Paranaguá. Nossa expectativa é aumentar ainda mais este volume”, disse.
Emprego e renda - Para o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, mais do que a simples recuperação de cargas, o crescimento na movimentação vai propiciar mais emprego e renda aos trabalhadores. “Esta, na verdade, sempre foi a principal meta do governo do estado. Trabalhamos para tornar o porto competitivo, recuperar cargas e promover mais trabalho e renda aos que atuam no sistema”, disse.
Paraguai – Para 2012, há ainda a expectativa de ampliar a exportação de soja do Paraguai pelo Porto. Só este ano foram 100 mil toneladas exportadas e a expectativa é que, em 2012, cheguem a ser exportadas por Paranaguá até um milhão de toneladas de soja do Paraguai. Há pelo menos oito anos o Porto não escoava grãos do país vizinho por conta de dificuldades impostas aos exportadores paraguaios e políticas públicas que inviabilizavam os negócios.
Volume - De janeiro a novembro, foram exportadas pelo porto de Paranaguá 17 milhões de toneladas de granéis sólidos. O volume é 4% superior ao registrado em 2010 no mesmo período. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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O governador Beto Richa reuniu-se nesta quinta-feira (22/12), em Curitiba, com mais de 60 representantes de grupos empresarias do Paraná para debater a modernização dos processos administrativos do Estado. No encontro, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) apresentou ao empresariado o programa Modernizando a Gestão Pública, que busca tornar a gestão administrativa e financeira do setor público mais eficiente, gerando economia e aumentando a capacidade de investimento. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente adjunto Nelson Costa.
Parceria - A expectativa do governador é formalizar uma parceria com os empresários para aplicar a metodologia do MBC no governo estadual. Uma estimativa inicial indica que com a utilização de novos métodos de gestão é possível uma melhoria da arrecadação de aproximadamente R$ 1,2 bilhão e em outros R$ 200 milhões na economia de despesas. Para executar o programa, o investimento necessário é de R$ 16,7 milhões e o prazo de implantação chega a 17 meses.
Frentes de trabalho - De acordo com a proposta do Movimento Brasil Competitivo sete frentes de trabalho devem ser atacadas: receitas, despesas, contratos de gestão, folha de pagamentos, escritório de projetos, atração de investimentos e programa de parcerias público-privadas. As secretarias estaduais da Administração Previdência, Fazenda, Indústria e Comércio e Assuntos do Mercosul serão responsáveis pelo projeto.
Medidas - Richa destacou que a governo já iniciou medidas para melhorar a eficiência das finanças públicas. “Nosso governo persegue o objetivo de oferecer serviços públicos de qualidade e evitar o desperdício de recursos”, disse. Ele afirmou que estes preceitos estão inseridos nos contratos de gestão - que estipula metas e compromissos - de todos os secretários estaduais. “No início do ano adotamos um programa de saneamento das finanças estaduais com meta de 15% em economia nos gastos de custeio. Os resultados foram superiores ao esperado e foram poupados 19,46%, cerca de R$ 76 milhões, nas despesas correntes”, afirmou Richa.
Protocolo - O protocolo entre o governo estadual e o MBC, assinado em outubro pelo governador Richa e pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter, prevê a criação de várias frentes de ação para identificar tendências de investimentos e desenvolvimento econômico, contribuindo para o mapeamento de novas oportunidades e eventual redefinição de prioridades. “O nosso modelo de trabalho envolve o patrocínio de empresas de grande porte que tem interesse em viver em um melhor ambiente de negócio, a partir do patrocínio do serviço de consultoria que serão revertidos para o Estado”, explicou o diretor-presidente do MBC, Erik Camarano.
MBC - O MBC foi idealizado e criado por um grupo de empresários preocupados com a falta de eficiência do poder público brasileiro e a falta de competitividade do setor privado. Esse grupo é liderado por Jorge Gerdau, que também é presidente da Câmara de Política de Gestão e Competitividade do governo federal. O aumento da eficiência da gestão ocorre a partir de uma ampla proposta que inclui apoio técnico para melhoria do controle fiscal e orçamentário, aprimoramento dos contratos de gestão, medidas relacionadas ao custeio administrativo e folha de pagamentos, implantação de escritório de projetos e atração de investimentos. O Programa ainda auxilia o setor público a treinar o corpo gerencial de funcionários.
Formalização - O Movimento já formalizou parcerias com os governos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Sergipe e Rio de Janeiro, e as prefeituras de nove grandes cidades, incluindo a de Curitiba. Entre 2005 e 2010, os projetos gerenciados pelo MBC captaram R$ 76 milhões em projetos que resultaram em uma economia de R$ 14,2 bilhões em melhoria de arrecadação e redução de despesas no setor público. (AEN)
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O Paraná fecha 2011 com evolução expressiva em diversos indicadores econômicos, que destacam o Estado em relação ao restante do País. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Produto Interno Bruto (PIB) estadual deverá crescer 4,1% no ano, superando a expansão estimada para a economia brasileira (3,0%). A expressiva performance econômica é confirmada pelos bons resultados da indústria, comércio, exportações e geração de empregos.
Crescimento vigoroso - “Os dados mostram que o Paraná apresentou neste ano um crescimento econômico vigoroso, o que nos estimula a reforçar a política de apoio à produção e geração de empregos”, afirmou o governador Beto Richa. De acordo com ele, o volume de investimentos produtivos confirmados para o Estado neste ano já alcançou R$ 9 bilhões, com outros R$ 15 bilhões em negociação. “Dezenas de empresas nacionais e estrangeiras acreditaram na seriedade deste governo e optaram por investir no Paraná”, ressaltou.
Produção industrial - Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial paranaense evoluiu 5,2% no acumulado de janeiro a outubro, em comparação a igual período de 2010, superando de longe a média nacional, que evoluiu apenas 0,7%. O instituto mostra também que o volume de vendas do comércio varejista do Estado apresentou alta de 8,9% nos dez primeiros meses deste ano, acima da variação de 7,3% do Brasil.
Empregos - Até novembro, o Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada, o que equivale a um aumento de 6,61% no estoque de vagas em relação a dezembro de 2010, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o melhor desempenho da região Sul e coloca o Paraná entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro. Na região Sul, Santa Catarina gerou 107.324 empregos e o Rio Grande do Sul, 143.735.
Exportações - No caso das exportações, foram registradas receitas da ordem de US$ 16 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2011, valor 22,3% superior ao contabilizado em idêntico período de 2010. No período, os embarques do complexo soja, por exemplo, chegaram a 11,6 milhões de toneladas. O volume é 7% superior ao registrado em 2010 e corresponde a 25% das exportações nacionais do grão, farelo e óleo.
A produção de soja avançou 9,6%, atingindo 15,4 milhões de toneladas, o que representa novo recorde estadual. O resultado não foi suficiente, contudo, para evitar a queda na produção total de grãos neste ano, que caiu 3% em razão das intensas geadas, prejudicando a produção do trigo e da 2a safra de milho. (AEN)
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O otimismo no setor industrial cresceu 2% entre novembro e dezembro. Essa foi a primeira alta desde dezembro de 2010. Os resultados são preliminares e foram divulgados nesta quinta-feira (22/12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).Apesar da melhora, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ainda está abaixo da média desde 2003 e bem inferior ao nível de dezembro de 2010. De acordo com a FGV, o aumento da confiança foi influenciada pela avaliação mais favorável sobre o momento atual e pelas perspectivas mais otimistas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) preliminar cresceu 2,3%. O Índice de Expectativas (IE) avançou pelo terceiro mês consecutivo e está agora em 1,6%.
Nuci - A prévia do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 83,6%, um pouco acima dos 83,3% registrados em novembro e retornando ao nível de setembro passado. O Nuci atual está 0,3 ponto percentual acima da média desde 2003 e 1,3 ponto percentual abaixo de dezembro de 2010. Foram consultadas 803 empresas até o dia 16 deste mês, cerca de dois terços da amostra total da pesquisa. O resultado final da Sondagem da Indústria será divulgado no dia 28 de dezembro. (Agência Brasil)
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (22/12) durante encontro com jornalistas, que o País pode ultrapassar o crescimento da França nos próximos anos, depois de ter superado o PIB (Produto Interno Bruto) da Itália neste ano, alcançando o sexto lugar no ranking. "Felizmente o Brasil conseguiu atravessar este ano com excelente resultado econômico. Vamos terminar o ano como sexto maior PIB mundial, com US$ 2,4 trilhões. Passamos a Itália e agora, diante de nós, temos os grandes. Podemos passar a França nos próximos anos", afirma o ministro.
Evolução - Segundo ele, o Brasil está evoluindo em um ritmo maior que os Estados Unidos, Alemanha e Japão, que são os países que ainda estão acima, além da França. "O Brasil só perde, em termos de crescimento, para a China", disse. O ministro apontou ainda que o Brasil chegou ao final do ano superando os reflexos da crise que atinge a economia global. O crescimento da renda das famílias brasileiras, do nível de emprego e do mercado consumidor no ano indicam que o País continua em ciclo virtuoso.
Planos para 2012 - Mantega destacou também durante o encontro, que o principal desafio do Governo em 2012 é melhorar as condições de vida da população e evitar o contágio da crise internacional. Segundo ele, o governo adotará medidas necessárias para enfrentar os reflexos globais da crise no Brasil e afirmou que a população terá mais emprego e, com isso, a família brasileira deverá manter o consumo, sem exagero.
Trabalho - "Qual o medo do cidadão, quando ele ouve falar em crise? É perder o emprego. E aqui no Brasil, ele só tem visto aumentar o emprego. O maior seguro para a população é o emprego. Nos Estados Unidos é diferente. Lá o cidadão vai terminar o ano com medo de perder o emprego", completa o ministro. Além do mercado de trabalho, Mantega comentou sobre a necessidade de serem adotadas medidas de defesa comercial ante a crise, o que tem aumentado a concorrência dos produtos importados com os nacionais.
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Depois de caírem em 2011, os investimentos federais voltarão a subir no ano que vem, disse nesta quinta-feira (22) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, o início de algumas obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) vão ampliar os investimentos da União. “O PAC 2 tem uma série de projetos novos, com licitações que estão demorando para ser realizadas. No próximo período, as obras vão começar e as despesas subirão”, assegurou o secretário, ao comentar o superávit primário do Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) em novembro.
Troca de equipes - Augustin repetiu as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, em café da manhã com jornalistas, atribuiu a queda nos investimentos à troca de equipes nos ministérios no primeiro ano do governo da presidenta Dilma Rousseff. De janeiro a novembro, os investimentos federais caíram 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas o secretário garantiu que a tendência se inverterá em 2012.
Reversão - “Isso [a queda nos investimentos] vai ser revertido num prazo não muito distante. No próximo período, os investimentos voltarão a crescer”, disse o secretário. Augustin ressaltou ainda que a redução nos investimentos não é preocupante porque ocorreu na comparação com 2010, ano em que esses gastos dispararam. “O ideal é manter o crescimento, mas a base de comparação, o ano passado, foi muito forte”, destacou.
Superávit primário - Em relação ao superávit primário (economia de recursos para pagar os juros da dívida pública), o secretário admitiu que estados e municípios podem não cumprir a meta regional de R$ 36,1 bilhões de esforço fiscal. Ele, no entanto, disse que a diferença será pequena e coberta pelo superávit do Governo Central, que ultrapassou a meta de R$ 91,7 bilhões até a terceira semana de dezembro.
Meta - A meta de superávit primário para o setor público (União, estados e municípios) corresponde a R$ 127 bilhões. Apesar de um possível descumprimento de prefeituras e governos estaduais, Augustin disse que o esforço fiscal conjunto ficará um pouco acima desse montante. Assim como o ministro Mantega informou mais cedo, o secretário reiterou que eventuais sobras serão usadas para abater os juros da dívida pública e descartou novos aportes no Fundo Soberano, criado em 2008 com sobras do superávit primário daquele ano. (Agência Brasil)
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O Banco Central (BC) espera que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique no teto da meta, em 6,5%, este ano, e em 2012 chegue a 4,7%. A informação faz parte do Relatório de Inflação, feito trimestralmente, e divulgado nesta quinta-feira (22/12). A meta de inflação tem como centro 4,5%, limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. A projeção do cenário de referência para este ano está 0,1 ponto percentual maior do que o projetado no relatório divulgado em setembro. Para 2012, é a mesma previsão divulgada anteriormente.
Acumulada - Por esse cenário, a projeção de inflação acumulada em doze meses parte de 6,5% no quarto trimestre de 2011, recua para 5,9% e 5,5% no primeiro e segundo trimestres de 2012, respectivamente, até se deslocar para 4,7% no terceiro trimestre e encerra o ano nesse patamar. Nos dois primeiros trimestres de 2013, a projeção ficou em 4,6% e 4,4%. Nos dois semestres seguintes, ficou em 4,7%.
Câmbio - O cenário de referência pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em R$ 1,80 por dólar, e a meta para a taxa básica de juros, a Selic, de 11% ao ano.
Mercado - O Relatório de Inflação também traz as projeções do cenário de mercado, que levam em consideração pesquisa do BC com analistas de mercado sobre as perspectivas para a Selic e para a taxa de câmbio. Nesse cenário, a previsão de 6,5% para este ano é igual a de referência, também 0,1 ponto percentual acima da estimativa de setembro. Para 2012, a projeção é 4,8%, 0,2 ponto percentual menor que a do relatório anterior.
Projeção - No cenário de mercado, a projeção em 12 meses parte de 6,5% no quarto trimestre de 2011, recua para 5,9% e para 5,5% no primeiro e segundo trimestres de 2012, respectivamente. No terceiro trimestre, a estimativa vai para 4,7% e encerra o ano em 4,8%. Para 2013, a projeção fica em 4,8% no primeiro trimestre e recua para 4,7% no segundo. No terceiro trimestre, a estimativa chega a 5,2% e encerra o ano em 5,3%. (Agência Brasil)
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O Ministério do Planejamento assinou nesta quinta-feira (22/12) acordo de cooperação com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) para desburocratizar e modernizar a administração pública federal. O termo propõe o uso da documentação eletrônica em todos os trâmites de processos por meio da implementação do Plano Nacional de Desmaterialização de Processos.
Totalmente eletrônica - Segundo o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do ministério, Delfino Natal de Souza, essa nova modalidade de gestão de documentos irá permitir que o gerenciamento de processos seja feita de forma totalmente eletrônica. “Na prática, significa o reconhecimento de um documento digital. Significa nascer, ser encaminhado e decidido sem a utilização de papel”, explicou.
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Novos - No entanto, essa modernização só ocorrerá com processos novos e não inclui a digitalização de documentos antigos. “As ações para a implantação do plano serão feitas no trâmite de novas documentações”.O acordo tem duração de três anos. O termo prevê a criação de normas, implantação de projeto piloto e definição de padrões, metodologias e soluções tecnológicas para a disseminação do plano. Também estão previstas no termo de cooperação a capacitação de servidores públicos que atuam na área de documentação, como os que trabalham em protocolos e secretarias, por exemplo. (Agência Brasil)
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A Receita Federal do Brasil (RFB) dispensou a entrega da EFD-PIS/Cofins em relação à escrituração contábil ocorrida em 2011, exigindo-a apenas sobre a que ocorrer a partir de 2012, e prorrogando a entrega deste SPED para o décimo dia útil do segundo mês subsequente ao que se refira a escrituração. A medida atende à reivindicação do sistema cooperativista.
Assunto prioritário - Segundo o assessor contábil/tributário da Ocepar, Marcos Caetano, o principal e prioritário tema discutido neste ano em prol dos contadores de cooperativas foi o SPED PIS/Cofins, cujo sistema da RFB é bastante complexo e de difícil integração com outros sistemas fiscais e informações. “Além disso, havia a obrigatoriedade de transmissão em 2012 para a partir do quinto dia útil do segundo mês subsequente e sobre informações escrituradas desde abril 2011, tendo como penalidade pelo descumprimento o valor de R$ 5.000,00 de multa por mês de atraso”, ressalta ele.
Documento - Caetano fez um levantamento junto aos contadores das cooperativas do Paraná quanto aos problemas e dificuldades na operacionalização do programa. “A partir disso, nós protocolamos, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), um documento junto à RFB, tendo como um dos itens de pleito - o mais importante e imprescindível - o pedido de prorrogação do período de escrituração das informações a serem transmitidas para a partir de 2012”, explica.
Audiência - Ainda de acordo com ele, o sistema cooperativista conseguiu um dia inteiro de audiência com a RFB para esclarecimentos de dúvidas, no mês de outubro, na sede da OCB, em Brasília (DF), sendo que a equipe de contadores do Paraná representou 30% do total dos participantes. “Todo o conhecimento obtido na reunião foi repassado aos contadores das cooperativas do Estado do Paraná reunidos em novembro, em Maringá (PR)”, ressaltou o assessor da Ocepar.
Detalhes - Detalhes das novidades sobre o SPED-PIS/Cofins poderão ser conferidos na IN RFB nº 1.218, de 21 de dezembro de 2011, que alterou a IN RFB nº 1.052/2010, esclarecendo quem está de fato obrigado ou facultado da adoção e a dispensa, também, de apresentação destas mesmas informações em outros meios digitais.
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) alcançou bons resultados em 2011, nas principais articulações feitas no Congresso Nacional em defesa do setor. O trabalho realizado em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) resultou na aprovação do novo Código Florestal e do Projeto de Lei 40/2011, que dá o acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no Senado Federal. No próximo ano, o foco é conseguir a validação dos dois textos na Câmara dos Deputados e a sanção presidencial.
Segurança - “É fato que não podemos mais continuar como estamos. Precisamos devolver aos produtores a sensação de segurança e tirar da ilegalidade grande parte das propriedades rurais brasileiras. Aprovar o novo Código Florestal significa definir uma legislação que seja realmente conectada à realidade do nosso país e consiga contemplar a continuidade da produção com a preservação do meio ambiente”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
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Benefício - O acesso das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é outra conquista que deve ser destacada. “A proposição foi apresentada em fevereiro pela senadora Ana Amélia e, não há dúvida, de que o comprometimento dos parlamentares membros da frente foi determinante para que a tramitação fosse célere”, comenta Freitas. Já o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti, enfatiza que a capilaridade do segmento na distribuição de recursos beneficiará um número maior de pessoas. “Isso se evidencia quando avaliamos os índices de acesso ao crédito rural do último ano. Em 2010, as cooperativas responderam por 19% dos contratos de custeio”. Ele ainda chama a atenção para o ganho na dinâmica e agilidade do processo.
Fortalecimento da frente - Este ano, no início da nova legislatura, a OCB iniciou o projeto de Apoio às atividades da Frencoop, dando ênfase ao desenvolvimento e ao fortalecimento da frente no Congresso. A entidade também atuou no estímulo à criação de Frencoops estaduais e municipais, a partir do Programa Brasil Cooperativo. Ao todo, são 11 Frencoops estaduais espalhadas por quatro regiões do país e 78 municipais instaladas nas Câmaras de Vereadores.
Frencoop - Hoje, a Frencoop é composta por 255 parlamentares, sendo 224 deputados e 31 senadores. De acordo com pesquisa realizada no Congresso Nacional sobre temas referentes ao cooperativismo, ¼ dos deputados são associados a cooperativas e, portanto, possuem uma visão positiva da prática cooperativista. Todo esse esforço tem se concretizado na definição de marcos regulatórios determinantes para o cooperativismo. A meta é intensificar as ações e continuar trabalhando para garantir um ambiente político e legal favorável para o crescimento do setor. (Informe OCB)
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Caminha para um final feliz o pleito da Federação Unimed Paraná, no sentido de que seja mudado o entendimento e a forma de contabilização do Intercâmbio Eventual nas cooperativas operadoras de Planos de Saúde. Em uma reunião entre representantes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e do Sistema Unimed, realizada no dia 01 de novembro, a Agência sinalizou positivamente, dando a entender que a contabilização do Intercâmbio Eventual em contas de resultado é equivocada. “Sempre entendemos que os serviços prestados entre as singulares são mero repasse de valores e deveriam transitar, na cooperativa prestadora, em Contas Patrimoniais e não de Resultados. A única receita deste processo é uma taxa previamente acordada pelos serviços prestados”, explica o gerente de Operações da Unimed PR, Cidmar Andretta.
Discussões - Os trabalhos desenvolvidos com o objetivo de defender a tese duraram um ano e reuniu um grupo técnico de representantes da própria Federação e das singulares do estado, além de diretores e assessores tributaristas, que analisou detalhadamente a questão. Desses encontros, “elaboramos um descritivo, demonstrando, com bastante clareza, que a forma atual de contabilização do Intercâmbio Eventual é incorreta”, conta.
Respaldo - A tese da Federação (contabilização em Contas Patrimoniais) encontrou respaldo na análise efetuada pelos técnicos da Ocepar e OCB, tendo sido citado na oportunidade que o modelo de contabilização do intercâmbio, sugerido pela Federação no ofício, condiz exatamente com o item 21 do CPC 30 (conceito e reconhecimento de receita). (Imprensa Unimed PR)
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O campo tem recebido atenção especial do Ministério das Comunicações em seus projetos de inclusão digital, especialmente no Programa Nacional de Banda Larga – que pretende implantar conexão nas áreas rurais de todo o país. Na última terça-feira (20/12), o assessor estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, e o gerente de Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Carlos Washington Menezes, participaram de uma discussão, coordenada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre as necessidades de expansão da tecnologia no Brasil.
Investimento vantajoso - Landi entende que o a internet no meio rural é um investimento muito vantajoso. “Mesmo distante dos grandes centros, os produtores rurais poderão contar com tecnologia de informação voltada ao interesse de sua cooperativa e propriedade, acompanhamento meteorológico e controle das atividades produtivas na tela do seu computador ou no próprio celular”, disse.
Preço e qualidade - Na reunião, segundo informou Landi, ficou claro que o governo busca aliar vantagens de preço e qualidade para que a internet banda larga e a telefonia celular chegue com custo reduzido na ponta e atenda a necessidade dos produtores rurais, aliando o custo com o benefício. Para isso, as empresas que estiverem dispostas a participar da licitação terão que se especializar no serviços e comprovar qualidade, a exemplo do que é visto em muitos países europeus.
2012 - A expectativa é que no próximo ano o governo federal facilite a faixa de 450 MHz e, com, isso possibilite a transmissão de sinal de voz e dados para serviços de internet em velocidade de banda larga e telefonia celular para os cerca de 20 milhões de brasileiros residentes nas seis milhões de propriedades rurais existentes no país.
Presenças - Participaram da reunião, além de representantes do sistema cooperativista, três secretários executivos: da Casa Civil, Gilson Bittencourt, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carraro. (Informe OCB)
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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou convênio sobre a redução da base de cálculo do ICMS nas saídas de insumos agropecuários. O Convênio ICMS 123, de 16 de dezembro, foi publicado nesta quarta-feira (21/12) no Diário Oficial. Segundo Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária, a nova norma incluiu o milheto e as silagens de forrageiras e produtos vegetais na redução de 60% nas operações interestaduais. Mas excluiu o glúten de milho.
Ratificação - O advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, do Braga & Moreno Consultores e Advogados afirma que alguns Estados concediam benefícios a insumos que consideravam agropecuários, mas que não constavam no rol descritivo do convênio. Com isso, o Estado destinatário da mercadoria não aceitava o crédito relativo àquele produto. “Isso aconteceu com clientes nossos. Em São Paulo, a discussão está, hoje, no Tribunal de Impostos e Taxas”, afirma Pinheiro. Após a publicação do convênio, os Estados devem ratificar o documento em quinze dias e suas disposições entram em vigor. (Valor Econômico, com informações da Lex Legis Consultoria Tributária)
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A alta de preço das commodities, aliada à guerra fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na importação, provocou uma mudança na estrutura de importação e exportação nas cinco regiões do país. Combinados, os dois fenômenos acentuaram o déficit das regiões Sul e Nordeste e ampliaram o saldo positivo do Sudeste e do Norte.
Sudeste - Nos 12 meses encerrados em outubro, os Estados do Sudeste tiveram superávit comercial de US$ 21,82 bilhões, muito superior aos US$ 8,43 bilhões dos 12 meses anteriores. A ampliação de saldo positivo foi resultado da elevação da exportação, que cresceu 36,1% no período, em ritmo mais forte que as importações, que tiveram alta de 25,3%. As vendas ao exterior da região Sudeste foram puxadas principalmente pela exportação de petróleo e minério de ferro.
Preços - Dentro da pauta de exportação do Sudeste, os dois produtos saíram de um total de US$ 27,6 bilhões vendidos de janeiro a outubro de 2010 para US$ 40,6 bilhões comercializados nos primeiros dez meses deste ano. "Foram os preços que comandaram a elevação e tiveram influência na mudança dos saldos comerciais das regiões", diz Rafael Bistafa, economista da Rosenberg e Associados. Enquanto o valor exportado com os dois produtos teve aumento de 47,1% no período, o volume de petróleo vendido ao exterior pelo Sudeste teve alta de apenas 4,3%. O de minério de ferro também cresceu pouco, com elevação de 2,35%.
Norte - A elevação do preço do minério de ferro também puxou as exportações dos Estados do Norte e ampliou bastante o saldo positivo da região. Nos 12 meses encerrados em outubro o Norte teve superávit comercial de US$ 5,64 bilhões, alta significativa em relação aos US$ 1,02 bilhão dos 12 meses anteriores. A venda ao exterior de minério de ferro, no mesmo período, saltou de US$ 5,37 bilhão para US$ 10 bilhões, o que significa 58,8% da pauta de exportação da região. As importações também tiveram bom crescimento no Norte, em razão do desembarque de componentes eletrônicos para a Zona Franca de Manaus.
Importação - A alta do preço do petróleo em 2011, na comparação com 2010, não trouxe impacto somente nas exportações. O aumento de preço do óleo bruto e derivados também contribuiu para elevar o valor das importações de algumas regiões, como o Sul e o Nordeste.
Sul - Nos Estados do Sul, por exemplo, os desembarques de petróleo e nafta - derivado de petróleo que é insumo importante para a cadeia de resinas plásticas - subiram de US$ 5,47 nos 12 meses encerrados em outubro de 2010 para US$ 6,89 nos 12 meses seguintes, ajudando a pressionar o valor das importações. Nesse período, a importação da região Sul passou de US$ 31,8 bilhões para US$ 40,4 bilhões.
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ICMS - A guerra fiscal de ICMS também dá sua contribuição no aumento de desembarques da região. Outro fator que explica a elevação de importação do Sul é a entrada de automóveis no país, de acordo com o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério Cezar de Souza. Além dos carros importados da Argentina, o porto de Itajaí, em Santa Catarina, também atrai os produtos, que entram pagando menos impostos e são repassados a mercados maiores, no Sudeste.
Peso - O incentivo da chamada guerra fiscal pesa na balança da região. "É mais atrativo para o importador entrar com o produto pelo Sul e depois fretar para todo o país", diz Souza. O consultor tributário Clóvis Panzarini explica que o benefício de ICMS na importação costuma adiar o pagamento do imposto para o momento em que há transferência da mercadoria para outro Estado, com crédito presumido de até 75% do imposto devido na operação. Isso quer dizer que, na transferência interestadual tributada a 12%, o Estado em que a mercadoria desembarca recolhe 3% de ICMS e a empresa deixa de recolher 9%.
Vantagem - "É uma vantagem suficiente para fazer a mercadoria ser desembarcada em locais distantes do mercado consumidor", diz Panzarini, que já foi coordenador de administração tributária da Fazenda paulista. Ele lembra que os incentivos de ICMS na importação têm transferido desembarques não só para Estados do Sul, como também para os do Nordeste.
Adubos e fertilizantes - No Sul, adubos e fertilizantes também cresceram na pauta de importações, passando de US$ 53 milhões para US$ 176 milhões. A elevação reflete a safra recorde de grãos, que deve fechar o ano em cerca de 159 milhões de toneladas, número 6,6% maior do que o registrado em 2010, segundo o IBGE. "O Brasil não produz dois componentes necessários para a fabricação desse produto, então temos que buscar lá fora."
Ureia com nitrogênio - A importação de ureia com nitrogênio, componente do adubo, teve, na pauta da região Sul, variação mais expressiva, saindo de US$ 243 milhões, de janeiro a outubro de 2010, para US$ 419 milhões nos primeiros dez meses deste ano.
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Nordeste - O Nordeste passa por um processo mais intenso de aumento de importações. Com a queda na produção industrial física, que está negativa em 4,9% no acumulado de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do IBGE, o consumo na região foi substituído em parte por importados. A indústria cearense, por exemplo, encolheu 12,6% no acumulado de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período de 2010. Os setores de calçados, vestuário e têxtil diminuíram neste ano em função da competição com similares asiáticos. "A indústria nordestina é forte em setores de base, como o alimentício e o de mão de obra intensiva, e o tradicional, como petróleo e madeira. Ela não é diversificada. Com a valorização do real, os produtos perderam competitividade e deram espaço aos importados", diz Souza.
Derivados de petróleo - Além disso, de forma parecida com o Sul, o aumento nos preços dos derivados de petróleo pesou na balança dos nordestinos. "Houve também uma posição estratégica da Petrobras, que diminuiu a produção no Nordeste em relação ao ano passado, privilegiando o Sudeste", afirma Souza. "Com isso, aumentou o consumo de derivados importados, que estão mais caros no mercado internacional."
Algodão e etanol - Algodão e etanol também ganharam importância na pauta de importações da região. Enquanto os nordestinos compravam US$ 37 milhões em algodão bruto no acumulado de 12 meses até outubro de 2010, no período seguinte, o montante foi a US$ 246 milhões. Com o direcionamento de parte da safra de cana para a produção de açúcar, o etanol importado ganhou importância na balança. O consumo passou de US$ 6 milhões para US$ 256 milhões. (Valor Econômico)
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O Brasil produziu 43,48 milhões de sacas de café em 2011, apontou nesta quarta-feira (21/12) a quarta e última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2011/12. Embora o volume total seja 9,6% inferior ao verificado na temporada anterior, trata-se da maior colheita da história para um ano de baixa produtividade no ciclo bianual do café.
Números - Os números não são, contudo, objeto de consenso. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a safra brasileira em 49,2 milhões de sacas, 13,1% a mais que a previsão brasileira. A divergência entre os órgãos não é nova - nos últimos anos, manteve-se sempre na casa dos 13% - e expõe a precariedade das estatísticas sobre o café brasileiro. Somadas as últimas cinco safras, a diferença chega a 28 milhões de sacas (ou três safras colombianas).
Certeza - Um dos responsáveis pelo levantamento de safra da Conab, Eledon Oliveira defende os números da estatal. "Nossa pesquisa envolve a ida de centenas de técnicos a campo, parcerias com órgãos estaduais, consultas a produtores, cooperativas, IBGE. Ninguém faz um trabalho semelhante", afirma.
Consultas - Com apenas duas pessoas envolvidas no levantamento da safra brasileira, o USDA adota uma metodologia mais baseada em consultas a órgãos públicos (entre os quais a própria Conab) e privados (como cooperativas e tradings) do que em amostragem. "A grande diferença é que usamos o método de produção, oferta e demanda [PSD, na sigla em inglês]. Nunca estimamos um número isolado, sem levar em conta o consumo doméstico, a exportação e o estoque. A conta precisa fechar", afirma Fred Giles, chefe do escritório do USDA em São Paulo.
Abaixo - De fato, a produção estimada pela Conab tem ficado sistematicamente abaixo da demanda total por café. Só na safra 2010/11, a soma entre o volume de exportação e o consumo doméstico estimado pela indústria ficou próxima de 53 milhões de sacas, 5 milhões a mais do que a produção oficial, estimada em pouco mais de 48 milhões de sacas. Para Oliveira, a diferença é suprida pelos estoques da commodity.
Estoques - De acordo com os dados da Organização Internacional do Café (OIC), os estoques brasileiros de café superavam as 43 milhões de sacas no início da década, volume mais do que suficiente para cobrir os déficits de produção. Em menos de 10 anos, o volume caiu para menos de 5 milhões de sacas.
Esgotado - "Vamos chegar ao fim da safra com os estoques praticamente esgotados", afirma Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, de comercialização de café. "Se as exportações não diminuírem sensivelmente no primeiro semestre, as contas simplesmente não vão fechar", diz. Segundo ele, é possível que haja erros tanto nas estimativas de produção e estoque quanto no consumo interno, possivelmente superestimado. "Mas não acho que sejam diferenças significativas em um país das proporções do Brasil", minimiza.
Safra 2012/13 - Enquanto isso, o setor se volta para a safra 2012/13. A Conab promete divulgar em janeiro a primeira estimativa oficial para a temporada. No mercado, as estimativas apontam para uma colheita recorde, da faixa de 55 milhões de sacas, mas a falta de chuvas sinaliza perdas. "Tivemos uma florada promissora, mas o desenvolvimento das lavouras foi decepcionante", afirma Lúcio Dias, superintendente da Cooxupé, maior cooperativa do país. Em meio às incertezas, o mercado da commodity segue volátil. Ontem, em Nova York, os contratos para maio caíram 280 pontos, a US$ 2,2270 por libra-peso. (Valor Econômico)
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A Cocari – Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Mandaguari (PR), a Café Piracanjuba Com. e Ind. Ltda. (Café do Chef), de Sobradinho (DF), e a Piedi Rosso Com. E Ind., de Londrina (PR), são as campeãs da 8ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. Elas foram os destaques no leilão encerrado às 17h de segunda-feira (19/12), que comercializou os lotes finalistas do 8º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café.
Categoria Ouro - A Cocari foi a empresa campeã na categoria Ouro, pelo maior valor de aquisição por saca: arrematou o lote de 10 sacas do produtor Ademir Antônio Rosseto, também de Mandaguari, pagando R$ 1.670,00 por saca. A empresa Café Piracanjuba (marca Café Do Chef) foi a campeã na categoria Diamante, pelo maior investimento em qualidade: adquiriu 20 sacas pelo total de R$ 19.000,00, sendo cinco sacas de cada um dos seguintes produtores: José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP), José Wagner Ribeiro Junqueira, de Carmo de Minas (MG), Shige Kuwano Sera, de Congoinhas (PR) e de Cristiano Miranda Santa, de Piatã (BA). Já a empresa Piedi Rosso venceu na categoria Especial, de microlotes, pelo maior valor pago por saca: adquiriu por R$ 860,00 a saca do café produzido por Maria Aparecida do Nascimento, em São Sebastião da Grama (SP).
Prêmio aos consumidores - Promovidos pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, o concurso e o leilão têm como objetivo incentivar que os segmentos da produção e da indústria se unam em busca da melhoria da qualidade, premiando os consumidores com os melhores grãos. Os cafés adquiridos em leilão pelas empresas serão agora industrializados e irão compor a 8ª Edição dos Melhores Cafés do Brasil, que será lançada em meados de abril de 2012 e poderá ser adquirida em supermercados e lojas gourmet espalhadas pelo país.
Leilão e concurso - O leilão é aberto a pessoas jurídicas e físicas de qualquer área de atuação. Já o concurso tem participação limitada aos lotes finalistas dos certames regionais, que são inscritos pelas respectivas entidades promotoras. No concurso, as amostras de cada um dos lotes são avaliadas sensorialmente, em provas cegas (sem identificação da origem), por uma Comissão Julgadora, seguindo a metodologia da SCAA – Specialty Coffee of America, para grão verde, combinada com a metodologia ABIC do PQC – Programa de Qualidade do Café, para grão torrado. Nesta avaliação são dadas notas, em uma escala de 0 a 100, para atributos como aroma, sabor, acidez e retrogosto. O ranking dos melhores cafés, com avaliação superior a 75 pontos, é feito a partir desta Nota de Qualidade Global conferida pela Comissão Julgadora.
Campeão - Nesta 8ª edição do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, o campeão foi o produtor José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP). Seu lote de café arábica variedade Catuaí recebeu a maior nota da Comissão Julgadora: 83,06. O café produzido por Fávaro também foi o campeão na categoria Café Cereja Descascado. Já o café Bourbon amarelo do produtor mineiro Antônio Mello Canato, de Carmo de Minas, foi o 1º colocado na categoria Natural, com a nota 81,75; e na categoria Microlote, o vencedor foi o café da produtora Maria Aparecida do Nascimento, de São Sebastião da Grama (SP), com a nota 76,92. (Agrolink, com informações de assessoria)
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A Uniodonto Curitiba realizou uma grande ação, entre os dias 9 e 11 de dezembro, na 5ª Festa Nacional do Xixo e do Steinhaeger, que movimentou a cidade de União da Vitória (PR) e região. Conforme o nome sugere, a festa celebrou dois itens característicos da gastronomia da região. O evento ocorreu em um espaço de 5 mil metros quadrados, e a Odontomóvel, um dos diferenciais da Uniodonto Curitiba, ficou estrategicamente estacionada na entrada principal da festa.
Organização - Na ocasião, organizaram as atividades pela cooperativa o consultor responsável pela Unidade de União da Vitória, Ranieri Gilberto Martins Ferreira, a secretária da Unidade, Abigail Santana dos Santos, o consultor de vendas Leandro Rodrigues dos Santos, e a TSB Paula Marcela de Souza. O motorista Hamilton Djalma Ribas também estava presente nas ações.
Negociação - “A Uniodonto foi muito elogiada por todos, inclusive pelas autoridades presentes”, afirma Ranieri. Entre as autoridades que prestigiaram o evento e a presença da cooperativa, o prefeito de União da Vitória, Carlos Alberto Jung e o vereador Luiz Alberto Pasqualin. Os representantes da Uniodonto Curitiba aproveitaram a oportunidade para iniciar uma negociação que poderá resultar em um novo contrato de plano odontológico, com o objetivo de beneficiar servidores do município.
Clareamentos - Segundo a TSB Paula, entre as diversas ações realizadas esteve o sorteio de dois clareamentos. “Fomos de barraca em barraca e convidamos as pessoas para o sorteio. A Odontomóvel ficou exposta, montamos um stand e um vídeo institucional da Uniodonto Curitiba foi exibido. As pessoas vinham tirar dúvidas. Conseguimos atingir o nosso objetivo”, diz Paula. Durante a festa também foram entregues flyers e ocorreu o sorteio de outros brindes.
Ganhadores - Os ganhadores dos clareamentos foram Oscar Adalberto Schmidt, do Lions Clube de Porto União (SC), e Celso Moreira de Castilho, presidente do grupo escoteiro Iguaçu de Porto União. O sorteio foi realizado às 20 horas de domingo (11/12).
Entrevista ao vivo - Uma rádio local, que realizava a cobertura da festa, fez entrevistas ao vivo com Ranieri, que falou sobre o plano da Uniodonto Curitiba, e com Paula, que destacou métodos de prevenção. Ranieri agradeceu ainda o apoio do presidente da Associação Empresarial de Porto União (ACIPU), senhor Solimar Haiduk, e do vice-presidente da entidade, Aloísio Salvatti.
Expansão - A participação da cooperativa faz parte dos projetos de expansão no interior do Paraná. O crescimento da Uniodonto Curitiba é diretamente ligado às suas preocupações em priorizar a qualidade de vida e a saúde de seus beneficiários. (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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A partir de julho de 2012, as cooperativas de crédito terão de enviar ao Banco Central (BC) informações cadastrais dos clientes cuja soma das operações seja igual ou superior a R$ 1 mil. Os dados serão incluídos no Sistema de Informações de Crédito (SCR), cadastro de tomadores de empréstimos e financiamentos mantido pelo BC e usado pelas instituições financeiras para fazer análise de risco. Anteriormente, no SCR, constavam apenas os dados de quem tinha saldo devedor igual ou superior a R$ 5 mil.
Visão mais apurada - Para o gerente do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, as alterações permitiram aos órgãos reguladores uma visão mais apurada do mercado financeiro. “Há uma expectativa de que o setor de microfinanças se aqueça ainda mais, uma vez que as instituições poderão ter acesso com maior segurança aos valores emprestados”, disse.
Segurança - Giusti também destaca que as mudanças vão ao encontro dos esforços para promover uma inclusão financeira mais ampla e segura no país. “Nesse aspecto, as cooperativas de crédito, que atuam fortemente nesse ambiente das microfinanças, poderão potencializar ainda mais suas operações”, ressaltou.
Outros detalhes - Além de operações de menor valor, a base de dados conterá outros detalhes como renda das pessoas físicas e faturamento das empresas. Também serão incluídos dados de fundos de investimento de direitos creditórios. Segundo o BC, as mudanças contribuem para o aprimoramento de suas ferramentas de supervisão e de avaliação das condições econômico-financeiras das instituições, além de propiciar melhor conhecimento do processo de inclusão financeira no Brasil.
Reunião - Para tratar das atualizações no SCR, o BC promoveu nesta terça-feira (20/12), na sede do órgão, em Brasília (DF), uma reunião com representantes de entidades do sistema financeiro, entre os quais integrantes de cooperativas de crédito.
SCR – Pelo sistema, as instituições financeiras têm como avaliar a capacidade de pagamento dos clientes e, portanto, podem cobrar taxa de juros menores nas operações que ofereçam menor risco de crédito. É preciso autorização do cliente para que o banco tenha acesso a seus dados. (OCB, com informações do Valor Econômico)
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A Sicredi Agroempresarial realizou, na última sexta-feira (16/12), o sorteio da Campanha Força Premiada Extra. O evento aconteceu no Centro de Convenções Décio Bacelar, em Mandaguari, Noroeste do Paraná, e contou com a presença de 300 pessoas, entre associados, coordenadores de núcleo, conselheiros, colaboradores, autoridades, imprensa e diretoria da cooperativa. O sorteio teve abrangência regional, com participação de mais de 21.000 associados da cooperativa.
Clique aqui para conferir a lista dos contemplados.Outra campanha - Esta campanha é diferente da Promoção Força Premiada Sistêmica que sorteou, nesta terça-feira (20/12), cinco caminhonetes Hilux em um grande evento que aconteceu em Porto Alegre e do qual participaram todas as cooperativas Sicredi do Brasil.
Cupons - Os cupons para os sorteios foram obtidos por associados a partir da realização de operações na cooperativa, como o uso de produtos e serviços, dentre eles crédito geral, cartões, poupança, seguros, consórcios, entre outros. (Imprensa Sicredi Agroempresarial)