Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O ministro da Agricultura da Argentina, Norberto Yauhar, recebeu nesta segunda-feira (26/12) o secretário de Comércio Interior do país, Guillermo Moreno, para avançar no desenho de um novo sistema de comercialização para o trigo e para o milho. “Nossa intenção é apresentar um novo esquema para a presidente Cristina Kirchner na próxima semana”, informou o ministro. O objetivo, segundo ele, é criar um novo sistema que beneficie o pequeno e o médio produtor, sem prejudicar o abastecimento da população argentina. “Há um acordo já traçado em linhas gerais para ser colocado em funcionamento no curto prazo”, assegurou Yauhar. Após o encontro com Guillermo Moreno, o ministro se reuniu com representantes da Associação de Cooperativas Argentinas (ACA) e com os membros dos Agricultores Federados Argentinos (AFA). (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Mantida sob reserva, uma negociação entre o governo brasileiro e autoridades da Comissão Europeia (CE) busca um acordo para sepultar um eventual contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC) por restrições à importação de carne bovina do Brasil pelos europeus, segundo apurou o Valor.
Obrigatoriedade - O governo já havia decidido questionar a obrigatoriedade do credenciamento individual de cada fazenda autorizada a fornecer gado ao bloco europeu. A abertura do processo dependia, porém, da decisão do setor privado de pagar os custos da ação na OMC, calculados em US$ 1,5 milhão. Em novembro, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) resolveu bancar a disputa. Estão em jogo exportações anuais estimadas em US$ 1,2 bilhão.
Congelamento - O que se viu nos últimos dias, entretanto, aponta para um congelamento do processo na OMC e para uma espécie de "blindagem" aos europeus, com a desistência do Brasil em questionar as regras impostas em troca de uma redução das exigências - e não de um ponto final à lista imposta pela UE.
Negociação reservada - Uma negociação reservada entre Itamaraty, Abiec, Ministério da Agricultura e autoridades sanitárias da UE avança nos bastidores diplomáticos para evitar uma briga na OMC. Os europeus ofereceram reduzir parte da Diretiva nº 61, em vigor desde 2008. Eles propuseram que todas as fazendas fossem oficialmente auditadas pelas autoridades brasileiras antes da aprovação e publicação da licença para exportar.
Novas auditorias - Também concordaram que os relatórios de auditorias nas propriedades estariam apenas disponíveis para a CE e que houvesse somente 10% de "re-auditorias" nas fazendas, baseado no risco de infecção do rebanho. Por fim, os europeus permitiriam que a lista das fazendas fosse publicada apenas no site do Ministério da Agricultura, e não mais no Diário Oficial da Europa.
Oferta - A oferta fez brilhar os olhos de parte das autoridades brasileiras. Algumas, porém, relutam. E consideram tratar-se de uma armadilha. Isso porque está prevista uma auditoria de veterinários europeus, no Brasil, em março de 2012. A visita, segundo apurou o Valor, pode reduzir a margem de manobra do Brasil, já que, em caso de encontrarem problemas no sistema brasileiro de rastreamento (Sisbov), os europeus podem voltar a elevar suas exigências. Nesse caso, entendem parte do governo e do setor privado, haveria um risco elevado em abrir mão do direito de questionar os europeus na OMC.
Obrigações - A Diretiva 61 obriga o Brasil, além de credenciar individualmente as fazendas fornecedoras de gado, a garantir o rastreamento dos bovinos desde o seu desmame. A regra surgiu após a descoberta de casos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e Paraná, no fim de 2005.
Redução das vendas - Essa norma, que o Ministério da Agricultura tenta derrubar desde 2009, reduziu em 77% o volume de vendas de carne aos europeus desde 2007, o último ano de comércio normal. Há quatro anos, o Brasil fechou com 195,2 mil toneladas e US$ 1,09 bilhão em carne bovina vendida à UE. De janeiro até novembro de 2011, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram 45,5 mil toneladas (US$ 450,3 milhões). Hoje, estima o governo, haveria um mercado para até US$ 1,5 bilhão de cortes especiais para a Europa, mesmo com a crise financeira.
Mudança de rumo - Os rumos da negociação e os interesses do setor privado começaram a mudar durante a visita de uma missão brasileira a autoridades sanitárias europeias em Bruxelas, no dia 22 de novembro. No encontro, discutiu-se a Diretiva 61. Até então, o Brasil pedia a revogação da norma.
Divergência - Depois das conversas, entretanto, uma divergência na delegação brasileira mudou, de forma repentina, o rumo da negociação. O setor privado, que concordou em financiar a empreitada na OMC, não admitia abrir mão do contencioso. Mas, após o encontro, começou a ser costurado com os europeus um acordo que fugia ao combinado entre governo e empresários. O setor privado passou a enxergar no acordo uma chance de ganhos imediatos sem a longa espera de um processo na OMC. No comando da missão, estava o secretário substituto de Defesa Agropecuária, Enio Marques Pereira.
Revisão - Durante as conversas, apurou o Valor, o lado brasileiro passou a propor a revisão da Diretiva 61, em vez de sua suspensão - desde que embasado em algumas mudanças. A primeira, ofereceu o Brasil, seria a gestão da lista de fazendas autorizadas a exportar diretamente pelas autoridades brasileiras. Além disso, a publicação da lista ficaria na página do governo brasileiro e os relatórios de auditoria não seriam mais transmitidos para a CE.
Acordo de Bruxelas - Após o encontro de novembro, a Comissão de Saúde do Consumidor da UE (DG Sanco, na sigla em inglês) autorizou o acordo de Bruxelas. A diretora-geral da DG Sanco, Paola Testori, porém, avisou que, caso fossem encontradas falhas durante a visita dos auditores europeus, em 2011, a situação poderia ser revista. Parte do governo discordou e abriu-se um cisma entre os negociadores brasileiros. Agora, a resolução do tema está nas mãos do ministro Mendes Ribeiro.
Flexibilização - Diante da situação, o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, diz que a "ameaça" do governo brasileiro deve levar a UE a flexibilizar suas exigências. "Em janeiro, a UE deve propor um acordo. Vamos aguardar os termos para saber se continuamos com a ideia da OMC ou não". Se a proposta for do interesse da Abiec, afirma, é possível desistir do processo e aceitar o acordo para retomar as exportações. "Se eles propuserem o que pedimos, o painel não será necessário", considera Sampaio.
Decisão unânime - Dias antes da reunião em Bruxelas, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, disse ao Valor que era "unânime" a decisão do governo brasileiro em reclamar da UE na OMC. Consultado novamente, Porto não se manifestou. Em nota, sua assessoria informou que "não existem novidades sobre o caso do Brasil entrar na OMC sobre as exportações de carne para a UE".
Crítica - Outra parte do setor privado é mais crítica. Pecuarista e presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, avalia que o início da negociação foi "equivocado".
Irregularidades - De acordo com ele, o sistema em discussão já nasce com "graves irregularidades" perante à OMC. A decisão de aprovar um contencioso foi precipitada, segundo ele. "Embora se saiba que o atual sistema é irregular perante a OMC, não se tinha uma proposta definida de um novo sistema, regular, de desejo do Brasil", afirma.
Exclusão do Sisbov - Experiente negociador, Camargo Neto diz que as mudanças, se aprovadas, excluirão do Sisbov as pequenas e médias fazendas. "Na prática, só incorpora grandes propriedades, em particular os confinamentos dos grandes frigoríficos. O resultado será a inviabilização de frigoríficos menores em exportar para a União Europeia". (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) prevê que nesta semana começa a colheita de soja no país, puxada pelo Estado de Mato Grosso, o maior produtor nacional do grão. Já para o Paraná, a previsão é de início dos trabalhos em quinze dias. De acordo com boletim divulgado pelo Cepea, deve haver redução de produtividade do grão em algumas regiões do Centro-Oeste, do Sudeste e em praticamente todas as regiões agrícolas importantes do Sul por conta da falta de chuvas na segunda quinzena de novembro e em boa parte de dezembro. A estiagem também afeta a soja na Argentina, cujos trabalhos de cultivo estão praticamente suspensos, segundo o Cepea.
Mercado interno - No mercado brasileiro, as negociações de soja e derivados estão lentas neste fim de ano. As negociações têm sido registradas apenas em pequenos lotes no interior do país, segundo boletim do Cepea.
Preço médio - Na última sexta-feira (23/12), o indicador Cepea/Esalq para o preço médio ponderado das regiões paranaenses fechou em ligeira baixa de 0,5% a R$ 45,64 a saca. No porto de Paranaguá, devido à baixa liquidez, o indicador Esalq/BM&FBovespa, que representa a cotação média da soja posta em armazém desse porto, tem sido frequentemente arbitrado a R$ 47,50 a saca desde o dia 16 de dezembro. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em algum momento entre os anos de 2021 e 2031 os brasileiros terão um padrão de vida semelhante ao dos europeus no período pré-crise. A estimativa é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para quem o Brasil ainda necessita de fortes investimentos sociais e econômicos para consolidar um padrão de vida próximo ao europeu - algo que deve acontecer entre dez e 20 anos, avalia Mantega.
.
Reino Unido - De acordo com levantamento do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (26/12) pelo jornal britânico "The Guardian", o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ultrapassou o do Reino Unido em 2011. Confirmada a ultrapassagem, o PIB brasileiro passa a ser o sexto maior do mundo - atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Consolidação - A economia brasileira tende a consolidar esta sexta colocação porque, segundo nota da Fazenda, o país continuará com um ritmo de crescimento do PIB superior ao de outros países, devido, principalmente, às turbulências financeiras e econômicas que atingem os países desenvolvidos. Na nota, Mantega comentou que o Brasil "vai ter que continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente."
Emergentes - "Os países que mais vão crescer são os emergentes como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", avaliou o ministro, que despacha de São Paulo. "A boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", completou.
Investimentos estrangeiros - Mantega também destacou que o país é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano". (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O decreto que define o valor de R$ 622 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012 foi publicado na edição desta segunda-feira (26/12) do Diário Oficial da União. O novo valor representa um aumento de 14,13% em relação ao atual, de R$ 545. Com o reajuste, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 20,73 e o valor pago pela hora de trabalho será de R$ 2,83.
Medida provisória - O método de reajuste do salário mínimo foi definido por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso. A lei que fixa a política de reajuste do salário mínimo estabelece que o valor será reajustado, até 2015, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
Impacto - O novo salário mínimo de R$ 622 terá impacto de R$ 23,9 bilhões nos gastos públicos em 2012. A maior parte desse montante corresponde aos benefícios da Previdência Social no valor de um salário mínimo, que serão responsáveis pelo aumento de R$ 15,3 bilhões nas despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). (Agência Brasil)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Beto Richa autorizou a nomeação de 92 servidores para o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). São 33 pesquisadores e profissionais de nível superior, 30 técnicos de nível médio e 29 operacionais, aprovados em concurso em 2010. As nomeações fazem parte do processo de reestruturação do Iapar – compromisso assumido pelo governador para que a instituição volte a ser referência nacional em pesquisa e inovação em sua área de atuação.
Redução do impacto - Conforme o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, os novos profissionais – que assumem em fevereiro – vão reduzir o impacto da perda de funcionários por aposentadoria que a instituição vem sofrendo nos últimos anos.
Ação prioritária - Dalberto explica que o reposicionamento do quadro de pessoal é uma das ações prioritárias no planejamento estratégico da atual administração, feito com o apoio do secretário da Agricultura, Norberto Ortigara. “Em um setor cada dia mais diversificado, globalizado e competitivo, resgatar a capacidade operativa é vital para que o Iapar continue dando suporte aos produtores paranaenses”, disse.
Novos - De acordo com o diretor de Recursos Humanos do Iapar, Adelar Motter, ainda serão chamados mais 150 aprovados no concurso de 2010. No ano que vem, a intenção é realizar um novo concurso, cujos aprovados seriam chamados em 2013. “A ideia é recompor uma parte significativa do quadro em quatro anos”, afirmou. Os 92 nomeados irão assumir postos de trabalho em seis unidades do Iapar e nas 21 estações experimentais. “Os aprovados serão distribuídos nas unidades de Londrina, Curitiba, Ponta Grossa, Pato Branco, Paranavaí e Santa Tereza do Oeste. A maior concentração de servidores será em Londrina, por conta da demanda dos laboratórios de pesquisa”, informou. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou para até 31 de maio de 2012 a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículo à superfície das vias públicas. A medida foi estabelecida por meio da Deliberação nº 117, de 19 de dezembro de 2011. Clique aqui para conferir o documento na íntegra.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A partir do dia 1º de janeiro será possível conferir diariamente a diversidade do cooperativismo brasileiro no hotsite do Ano Internacional das Cooperativas – 2012 (www.ano2012.coop.br). O espaço abrigará, nos próximos 12 meses, exemplos de cooperativas que estão construindo um mundo melhor. Serão 366 histórias de organizações que têm como alicerces a união, integração e valorização do capital humano.
Sensibilização - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o ano será uma oportunidade de sensibilizar a sociedade do importante papel que desempenha o setor nos cenários econômico e social. “A proposta é unir esforços para disseminar os benefícios da prática cooperativista a um número ainda maior de pessoas e, chamar atenção do Poder Público sobre a necessidade da criação de políticas e normas em prol do nosso segmento”.
Conquista - O Ano 2012 é uma conquista da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), fruto de um trabalho intenso de articulação com a Organização das Nações Unidas (ONU). Além do próprio movimento, os governos federais também estão desenvolvendo ações para valorizar o trabalho de inclusão social e econômica do segmento. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No último dia 19 de dezembro, o Sicoob Norte PR inaugurou mais uma unidade de atendimento, o PAC 07, na cidade de Cambé. A diretoria, conselheiros, colaboradores e representantes da comunidade e da Central PR participaram do evento. Entre os presentes estiveram o prefeito da cidade, João Pavinato, a vice-prefeita Maria Aparecida Pacuetto, o presidente da Câmara de Vereadores, Angelo Conrado Scheller e a presidente da Associacão Comercial, Lourdes Macolla. “Certos de que essa parceria será sinônimo de sucesso e de desenvolvimento para todos, chegaremos a 2012 — Ano Internacional do Cooperativismo — convictos de que cooperar faz realmente a diferença”, disse o vice-presidente do Sicoob Norte do PR, George Hiraiwa. (Informativo Sicoob Central PR)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No dia 20 de dezembro foi realizado no Sicoob Central PR, em Maringá, o Treinamento de Seguros Residencial e Empresarial, com ênfase em comércio e serviços, para 26 colaboradores das cooperativas Sicoob Alianca, Arapongas, Colorado, Metropolitano e Paranavaí. O objetivo do curso foi qualificar os colaboradores e potencializar as particularidades de cada produto, visando aumentar a projecão de vendas nas cooperativas. A Liberty Seguros disponibilizou dois instrutores: Edvaldo Ribeiro e Edneia Juliano, que conduziram o treinamento via "sites" da companhia, por oito horas de trabalho. Em breve, acontecerá o mesmo treinamento em outras regionais como Cascavel, Francisco Beltrão, Londrina e Curitiba. A Liberty Seguros é uma parceira âncora e das mais qualificadas seguradoras do mercado. (Informativo Sicoob Central PR)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O "desinteresse" do Ministério da Agricultura em regulamentar a aquisição de produtos da linha veterinária no mercado nacional é uma das principais críticas do presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, eleito na semana passada para a gestão 2012/2014. Em entrevista ao Valor, Arruda diz que será prioridade do seu mandato a busca de uma regulamentação para as vendas de produtos e a obrigatoriedade do receituário para outros, principalmente os antimicrobianos, anestésicos e antiparasitários.
Receituário - As vendas de medicamentos de uso animal no Brasil, de acordo com Arruda, são livres, ou seja, não é obrigatória a apresentação de um receituário. "Em alguns casos, por exemplo os anestésicos, já existe regulamentação, mas que não é seguida. Vou tentar no Ministério da Agricultura dar andamento no processo que exige apresentação de receita. Caso não seja possível, ou não ande, vamos para o Congresso tentar fazer isso por meio de lei", diz Arruda.
Falta de interesse - Para ele, a falta de interesse se deve ao próprio Ministério da Agricultura. "Se esse caso estivesse em outro ministério, por exemplo, o da Saúde, isso já teria saído", comenta. De acordo com o dirigente, o CFMV espera retomar as conversas com o Ministério da Agricultura, como também, avançar nos entendimentos que existem com o Ministério da Saúde para que haja uma portaria interministerial de regulamentação para aquisição de produtos veterinários.
Uso desregulado - O uso desregulado de produtos, afirma Arruda, pode causar a contaminação dos alimentos e subprodutos de origem animal. "Já foram registradas ocorrências em exportações que afetaram a economia com a paralisação de embarques para alguns países", diz. Ele se refere ao episódio de descoberta de resíduos acima do permitido do vermífugo ivermectina em carne bovina brasileira industrializada exportada para os EUA. Para ele, o maior controle com a supervisão de um veterinário evitaria alguns desses problemas.
Formação profissional - Para dar conta da provável crescente demanda de serviços, será dada ênfase na formação profissional. "Iremos atuar em diversas frentes para que possamos oferecer cada vez mais, profissionais bem formados e atualizados para a sociedade", afirma.
Provas e testes - O Ministério da Agricultura informou, por meio de nota, que todos os produtos veterinários licenciados no Ministério passaram por todas as provas e testes que garantem eficácia, estabilidade e segurança. Ainda segundo o texto, desde 1995, o ministério regulamentou a comercialização de produtos de uso veterinário. As vendas desses produtos ficaram livres, desde que sob prescrição do médico veterinário e com a receita arquivada.
Receita arquivada - Posteriormente, em 2002, algumas vendas passaram a ser obrigatórias com receita arquivada dos produtos à base de substâncias anabolizantes, anestésicos e entorpecentes. Em 2007 o ministério publicou uma consulta pública para expandir a lista incluindo os antimicrobianos e antiparasitários. A proposta em questão está sendo analisada no Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, podendo ser encaminhada, em breve, à Consultoria Jurídica do Ministério, com previsão de publicação e entrada em vigor em fevereiro de 2012. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O fato de o Congresso dos Estados Unidos não ter renovado os subsídios ao etanol de milho e a tarifa sobre a importação do biocombustível antes do recesso parlamentar, permitindo que expirem no fim do ano, não impede que os parlamentares retomem o tema em 2012. Contudo, a aprovação de novas medidas protecionistas parece improvável em um ambiente político hostil ao aumento de gastos públicos. Tanto o subsídio quanto a tarifa de importação expiram no dia 31 de dezembro e, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), abrem caminho para o livre acesso do álcool brasileiro ao mercado americano.
Emenda - Em junho deste ano, o Senado americano aprovou uma emenda que derrubava o pagamento de US$ 0,45 por galão aos produtores de etanol e também a tarifa de importação de US$ 0,54 por galão do produto. Para entrar em vigor, o dispositivo precisava ser aprovado pela Câmara, o que não ocorreu. Mas, com o encerramento das atividades no Congresso americano para 2011 na sexta-feira, fica valendo a legislação atual dos EUA, que prevê o fim dos benefícios no dia 31 de dezembro.
Renovação anual - Desde o início dos anos 80, quando os subsídios e a tarifa começaram a vigorar, os congressistas americanos renovaram ambos todos os anos, mas a Unica acredita que não voltarão a fazê-lo agora, pois não existe ambiente político para sustentar um apoio de US$ 6 bilhões ao segmento de etanol nos EUA num momento em que o país busca cortar gastos por causa da crise econômica. Para Marcos Jank, presidente da Unica, a renovação da tarifa não é impossível, mas ficou bastante difícil.
Coalizão - De acordo com a entidade, ainda que tenha havido, nas últimas semanas de atividade do Legislativo americano, articulações por uma extensão dos subsídios e da tarifa, "prevaleceu a coalizão formada por inúmeras empresas e entidades contrárias a esses incentivos, da qual participa a Unica".
Efeitos positivos - Os efeitos positivos da queda tarifa do etanol, porém, não serão vistos no curto prazo, já que no momento o Brasil enfrenta dificuldades até para suprir a demanda interna de etanol. A oferta apertada fez os preços do etanol hidratado subirem 11,60% este ano e os do anidro, 9,86%, segundo o Cepea/Esalq.Jank avalia que uma queda da tarifa de importação para o etanol beneficiará as exportações brasileiras do produto "ao longo da década". Hoje o Brasil exporta 1,5 bilhão de litros de etanol, sendo 60% para o mercado americano, segundo a Unica.
Potencial - Segundo o dirigente, o Brasil tem potencial para exportar 15 bilhões de litros em 2022, quando, conforme prevê mandato em vigor no EUA, 57% do etanol consumido no mercado americano (cerca de 136 bilhões de litros) deve ser do tipo avançado. O produto brasileiro, feito à base de cana, foi reconhecido como avançado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA porque emite menos gases causadores do efeito estufa. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Foi publicada, na edição desta segunda-feira (26/12) do Diário Oficial da União, a Medida Provisória nº 554 que, entre outras deliberações, autoriza a concessão de subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxa de juros, nas operações de financiamento para a estocagem de álcool combustível. Os detalhes estão definidos no artigo segundo. Clique aqui e confira a íntegra da MP 554/2011.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 740 milhões na quarta semana de dezembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (26/12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado da última semana ajudou no desempenho positivo no acumulado do mês, que está em US$ 870 milhões. Entre os dias 19 e 25 de dezembro o país exportou US$ 5,2 bilhões e importou US$ 4,5 bilhões. Em dezembro a corrente de comércio está em US$ 31,9 bilhões, com US$ US$ 16,4 bilhões em exportações e US$ 15,5 bilhões em importações.
Tendência - O resultado do mês de dezembro é reflexo da tendência de superávit registrada na balança comercial brasileira neste ano. De janeiro até a quarta semana de dezembro o saldo é positivo em US$ 26,8 bilhões. Em nenhum mês de 2011 a balança ficou deficitária, sendo que o menor saldo foi registrado em janeiro (US$ 398 milhões), acompanhado por novembro (US$ 583 milhões). (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23/12), a Instrução Normativa (IN) nº 60, que define o padrão oficial de classificação do milho, considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem e o modo de apresentação. A IN 60/2011 entra em vigor a partir do dia 01 de julho de 2012. As novas regras são consideradas positivas pelo setor cooperativista paranaense, que participou das audiências públicas realizadas pelo governo para a definição do novo padrão e sua implantação trará reflexos para os consumidores e produtores.
Qualidade - “O novo padrão de classificação trará vantagens aos consumidores pela disponibilidade de alimentos à base de milho com melhor qualidade, devido ao maior rigor nos limites de tolerância. Por outro lado, produtores rurais, cooperativas e indústrias também serão beneficiados pela nova classificação, que atende antigas reivindicações desses setores, especialmente em relação ao percentual de grãos ardidos e avariados, que terão os limites alterados para níveis mais rígidos. Segundo relatos de cooperativas e produtores, na prática, alguns segmentos do setor já vêm atendendo ao padrão de 6% de grãos avariados”, afirmou o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Marco Aurélio Guerra Pimentel.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo do Estado baixou o Decreto nº 3570, de 21 de dezembro, introduzindo alterações no regulamento do ICMS para o leite ou soro de leite e fiação de algodão, atendendo ao pleito do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Clique aqui e confira a íntegra do documento.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está solicitando ao governo federal a retomada, com urgência, dos leilões de PEP (Prêmio de Escoamento do Produto), já na primeira semana de janeiro de 2012, contemplando, no mínimo, 250 mil toneladas por semana para o Paraná, até escoar toda a produção. “Queremos evitar prejuízos maiores ao setor produtivo já que o mercado de trigo está totalmente parado no aguardo da retomada dos leilões de PEP, interrompidos nas últimas semanas”, afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Comercialização - Os produtores de trigo do Paraná comercializaram até o momento apenas 34% de sua safra que totaliza 2,42 milhões de toneladas. “Ocorre que os produtores estão sendo pressionados a pagar suas dívidas junto aos fornecedores de insumos, porém, como não conseguem vender o seu trigo para os moinhos e nem obter o apoio do governo, seu endividamento aumenta a cada dia. Buscando viabilizar mercado para os produtores, as cooperativas se comprometeram com o escoamento do produto, contando com os leilões do PEP, mas com sua interrupção, elas também estão tendo prejuízos, pois assumiram compromissos com os compradores e agora não estão tendo condições de honrá-los”, frisa Koslovski.
Ofício – Um ofício com o pleito das cooperativas do Paraná foi enviado nessa semana à Diretoria de Política Agrícola e Informações e de Operações e Abastecimento da Conab e ao secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Carlos Vaz, e ao secretário de Política Agrícola, Caio Dornelles da Rocha.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Promoção Força Premiada Sicredi, realizada de abril a dezembro de 2011, contabilizou 37 milhões de cupons, superando a meta inicial do Sicredi de 22 milhões. O sorteio final foi realizado na última terça-feira (20/12), no Centro Administrativo Sicredi, em Porto Alegre (RS). Entre mais de 70 toneladas de cupons, cinco associados foram sorteados com picapes Hilux, sendo três deles do Paraná: Ildo Pesente, do Sicredi Costa Oeste; Nelly Beukhof Prins, do Sicredi Campos Gerais e Delci Bohnert, do Sicredi Cataratas do Iguaçu. Os dois outros ganhadores são Lenita Dias Alvarez, do Sicredi Centro Leste, e Marcelo Bosholn, do Sicredi Sudoeste, ambos do Rio Grande do Sul.
Estados - Realizada nos dez estados onde o Sicredi está presente, a Promoção Força Premiada Sicredi distribuiu 853 prêmios. Ao longo dos oito meses da Promoção foram entregues TVs LCD 40", notebooks, motos e videogames Xbox 360, além das cinco picapes Toyota Hilux, no último sorteio. Os cupons para os sorteios foram obtidos a partir da realização de operações nas cooperativas, com o uso de produtos e serviços como crédito geral, cartões, poupança, seguros, consórcios, entre outros. As movimentações também garantiram aos associados a chance de tentar a sorte com vale-brindes, que dão direito a prêmios como camisetas, bolas de vôlei, canecas, bonés, bolsas térmicas, pen-drives e até iPods, totalizando mais de 100 mil itens presentes em cerca de 8 milhões de raspadinhas.
Sorteios temáticos - Foram mais de R$ 2,5 milhões em prêmios, estipulados de acordo com cada etapa comemorativa da campanha: Mês das Mães, Mês dos Namorados, Mês dos Pais e Mês das Crianças. Para o superintendente de Comunicação e Marketing do Banco Cooperativo Sicredi, Daniel Ferretti, o principal mérito da Promoção foi ampliar o relacionamento com os associados. "Os sorteios da Promoção Força Premiada Sicredi ocorreram nas próprias cooperativas, proporcionando aproximação e uma experiência especial para o associado, que incrementou o volume de negócios da cooperativa da qual ele faz parte e é dono", avalia.
Autorização - A Promoção Força Premiada Sicredi foi uma campanha aprovada sob os Certificados de Autorização SEAE/MF 06/0038/2011 e SEAE/MF 05/0037/2011. O regulamento, com todas as informações, encontra-se no site www.forcapremiadasicredi.com.br. (Com informações do Sicredi)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) começou um trabalho pioneiro, com a divulgação diária, de indicadores do setor lácteo. O objetivo é apresentar as principais variações diárias de dois derivados com maior correlação com o preço ao produtor: Leite UHT e Muçarela. As informações começaram a ser divulgadas nesta terça-feira (20/12), na coluna de Mercados do Informativo OCB. “Ao acompanhar o comportamento desse segmento, estamos contribuindo para o planejamento das atividades, pois os mesmos influenciam diretamente na renda do produtor”, avalia Gustavo Beduschi, analista de Ramos e Mercados da OCB.
Parceria - Para esse trabalho, o sistema cooperativista conta com a parceria do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), responsável pela coleta de dados.
Mais comercializados - Segundo Beduschi, a relevância dos dois produtos se deve ao fato destes serem os mais comercializados dentre os derivados lácteos. O “UHT” é consumido na maior parte dos domicílios brasileiros, enquanto que queijo Muçarela, cujo preço tem elevada correlação com o do leite, vem ganhando mercado diante do aumento da renda per capita da população. (Informe OCB)