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As perdas na produção de soja provocadas pela falta de chuva chegam a 30% no Oeste do Paraná, relatam técnicos e produtores da região, num momento em que o estado contabiliza prejuízos na oleaginosa e no milho. A previsão é que o La Niña continue se manifestando com chuvas abaixo do normal nas próximas semanas.
Coopavel - De acordo com a cooperativa Coopavel, que tem 3.320 cooperados espalhados por 17 municípios do Oeste, a região está recebendo menos da metade das chuvas que registrou um ano atrás. “Sete municípios tiveram menos de 40 milímetros de chuva em dezembro e contabilizam perdas de 30%”, cita o diretor-presidente da empresa, Dilvo Grolli. “Na primeira lavoura que fizemos [a colheita], a produtividade ficou entre 25 a 40 sacas de soja por hectare, quando a média passada foi de 60 sacas por hectare.”
Área afetada - Noroeste, Sudoeste e Centro-Oeste – que com o Oeste concentram perto da metade da área agrícola do estado – também enfrentam problemas climáticos. “Cerca de 65% da soja e 40% do milho estão na região da seca. Os impactos são certos”, aponta Flávio Turra, gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Quebra - Às vésperas da colheita, o produtor Marcos Antônio Barea, de Três Barras (Oeste), sustenta que as perdas serão altas, uma vez que algumas áreas terão quebra próxima de 80%. Em parceria com o pai e o irmão, plantou 380 hectares de soja e 50 de milho. Sua esperança é que a soja de ciclo longo – que pode esperar mais tempo por chuva – renda mais. Ele acionou seguro e aguarda avaliação. (Gazeta do Povo)
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A estiagem provocada pelo fenômeno climático La Niña já provocou perdas agrícolas de cerca de R$ 500 milhões no Rio Grande do Sul e de R$ 400 milhões em Santa Catarina, conforme estimativas divulgadas quarta-feira (04/01) pelos governos estaduais. Nos dois Estados, as lavouras mais prejudicadas são milho e feijão.
No Brasil, os problemas causados pelo La Niña estão concentrados no Sul e também pairam sobre os campos de soja. As previsões meteorológicas atuais indicam que as demais regiões do país não deverão ser afetadas de forma significativa. Na América do Sul, até agora a Argentina é o país mais prejudicado, mas há perdas no Uruguai. Paraguai e Bolívia também estão atentos ao fenômeno. A respeitada revista alemã "Oil World", especializada em oleaginosas, já calculou que a produção de soja da América do Sul será 3% menor que a prevista inicialmente em decorrência do clima adverso.
Rio Grande do Sul - No Rio Grande do Sul, o governador em exercício, Beto Grill, afirmou que vai estudar a possibilidade de baixar um decreto de situação de emergência em âmbito estadual, indicando os municípios atingidos pela seca. A soja está com o plantio das lavouras praticamente concluído e, por enquanto, não há previsão de quebra. Mas, na semana passada, a Emater-RS informou que a falta de umidade já está prejudicando o desenvolvimento das plantas. A produção estimada do grão nesta safra chega a 10,3 milhões de toneladas, em 4,1 milhões de hectares.
Emergência - Conforme Grill, 42 municípios gaúchos já decretaram situação de emergência e outros 24 enviaram notificações prévias à Defesa Civil do Estado. O governador em exercício estima que pelo menos mais 110 prefeituras seguirão esse rumo nos próximos dias e o recurso ao decreto estadual, sugerido a ele pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pode acelerar trâmites como a liberação de ajuda federal para as regiões atingidas e também o acesso dos produtores ao seguro agrícola.
Santa Catarina - Em Santa Catarina, onde a falta de chuvas já levou 44 municípios a decretar situação de emergência, o extremo-oeste, na fronteira com a Argentina, é o mais castigado. A região reúne municípios que tiveram quebra de até 50% na safra de milho. Segundo Airton Spies, secretário em exercício da Agricultura do Estado, as perdas podem se agravar se a previsão da meteorologia se confirmar e Santa Catarina voltar a receber apenas em março chuvas em volumes adequados para a recuperação dos mananciais hídricos e reservatórios de água. Se o quadro for confirmado, a Defesa Civil estima que 132 municípios decretarão situação de emergência até o fim do verão.
Milho - As lavouras catarinenses de milho são as mais castigadas, já que é época de floração da planta. Segundo relatório da Empresa de Pesquisa e Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a perda na produção do grão é estimada em 8,5% até o momento. A projeção inicial era de colheita de 3,84 milhões de toneladas, 6,4% mais que na safra 2010/11. Considerando o preço médio de dezembro do ano passado, o prejuízo ficará em R$ 129 milhões.
Soja - Segundo Spies, a soja não foi tão castigada no Estado porque a cultura ainda não entrou em fase de floração. A estimativa da Epagri é de que as perdas mais significativas ocorram no extremo oeste, onde a quebra média da região ficará entre 10% e 15%. Santa Catarina estimava produzir 1,4 milhão de toneladas.
Feijão e leite - A produção de feijão e leite também sofreu prejuízos com a seca. O relatório da Epagri avalia que a perda do grão até o momento é de 4% na média do Estado em relação ao volume inicialmente esperado, de 127,1 mil toneladas. No leite, o prejuízo é da ordem de 16%. A previsão de volume de produção para novembro e dezembro era de 165 milhões de litros. (Valor Econômico)
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As Forças Armadas retomaram os trabalhos de prevenção contra a febre aftosa na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, após o surgimento de um novo foco da doença no país vizinho, informou o Ministério da Agricultura. Os militares já haviam sido convocados em setembro passado quando foi descoberto um primeiro foco de aftosa no Paraguai.
Paraná - Em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, as atividades de prevenção do Ministério da Agricultura serão retomadas hoje. Os militares trabalharão em parceria com os fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal em cinco regiões consideradas de maior risco para a entrada da aftosa no Brasil. As atividades de inspeção também estão sendo realizadas em 14 postos fixos e em 10 barreiras volantes em toda a fronteira do Mato Grosso do Sul, segundo informou o ministério.
Novo surto - O novo surto de aftosa foi descoberto no departamento paraguaio de San Pedro, o mesmo onde surgiu o foco em setembro passado. Entre as medidas de prevenção tomadas pelo governo do Brasil para evitar a entrada da aftosa está a suspensão temporária das importações de carnes de bovinos oriundos do Departamento de San Pedro.
Ministro - O ministro da Agricultura Mendes Ribeiro vai a Mato Grosso do Sul sexta-feira. Ele vai a Ponta Porã visitar locais de inspeção e acompanhar o trabalho de fiscalização. Também tratará do tema com o governador André Puccineli e representantes da Superintendência Federal de Agricultura e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agropecuário. (Valor Econômico)
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O real brasileiro se valorizou cerca de 45% entre 2005 e 2011 em relação às moedas dos principais parceiros comerciais e teve a segunda maior alta globalmente no período, segundo as conclusões do Banco Internações de Compensações (BIS), banco dos bancos centrais. Para o BIS, isso ocorreu mesmo sem a moeda brasileira ter se valorizado em termos reais em 2011, pela nova base de cálculo que o banco passou a adotar no seu índice de taxa de câmbio efetiva real (EER, na sigla em inglês).O EER representa a média cambial da moeda de um país relativa a uma cesta de outras moedas ajustadas pelo preço ao consumidor. Se o ranking da moeda está abaixo de cem significa que está desvalorizada e tem espaço para se apreciar.
Ano base - Agora, o BIS mudou o ano base, de 2005 para 2010, para "refletir mudanças no comércio mundial". Significa, por exemplo, que a fatia da China no comércio global aumentou enormemente nos últimos anos. E como resultado, para um bom número de países, incluindo o Brasil, a China tornou-se o principal parceiro comercial e o impacto de sua moeda também aumentou.
Cálculo - Para calcular o peso da taxa de câmbio real da moeda brasileira, o banco leva em conta a participação da China, EUA, Argentina, zona do euro e outros parceiros no comércio brasileiro (matérias-primas não são incluídos no cálculo), além de um fator que reflete a concorrência em outros mercados nos quais os dois países são exportadores (por exemplo, Brasil e China competindo no mercado americano). Assim, o peso da China no cálculo da taxa real de câmbio da moeda brasileira passou de 2,8 sobre 100 no período entre 1999 e 2001; para 9,7 em 2005-2007; e 14,3 em 2008-2010. No caso dos EUA, o peso declinou de 31,2 para 23,4 e, agora, para 18,9. E da zona do euro, de 24,5 para próximo de 21 desde 2005. E ficou estável no caso da Argentina, em torno de 10.
Venezuela - Agora, como o enfoque do BIS é só a partir do novo ano-base 2010, ele conclui que a moeda brasileira não valorizou desde então, tendo a mesma taxa em termos reais como em 2010. Já o bolívar fuerte da Venezuela continua em primeiro lugar entre 61 economias, com valorização de 26,33% desde 2010.
Yuan - Por sua vez, o yuan chinês se valorizou 6,5% em termos reais no período. O dólar perdeu 3,2% e o euro, 1%. Em comparação, na base anterior, em que 2005 era igual a 100, o BIS mostrava portanto num mais longo período que, por exemplo, em outubro de 2011 o real brasileiro tinha perdido o posto da divisa que mais tinha se valorizado, superado pelo bolivar fuerte da Venezuela, entre as 58 maiores economias do mundo. Em julho, a taxa de câmbio efetiva real era de 160,1 por unidade do real, ou seja, valorização de 60,1%, e caiu para 145,59 em outubro. Já o bolívar fuerte tinha taxa de 139,6 em julho e passou para 151,66 em outubro. O yuan chinês estava valorizado na série histórica, de 120,56 em julho para 126,42 em outubro, o dólar americano e o euro se desvalorizaram.
Índice - O índice do BIS é acompanhado atentamente no mercado, inclusive nas negociações internacionais, onde o Brasil foi o primeiro a levantar o problema de guerra de divisas. Dependendo da base que se usa, cada um tem argumentos para defender seus interesses. (Valor Econômico)
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No final do ano de 2011 foram baixadas algumas medidas pelos Governos Federal e Estadual, beneficiando o setor produtivo e as cooperativas em diversas áreas. Essas medidas (abaixo) atenderam pleitos da Ocepar, que há tempo atuava junto ao Governo e Congresso Nacional, para melhor adequar a legislação à realidade das cooperativas e de seus associados. A Ocepar enviou correspondência a dirigentes de cooperativas informando sobre as reivindicações atendidas.
1 – FEDERAIS
a) Lei Complementar nº 140
Fixa normas para cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção do meio ambiente.
Define que compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo para apuração de infrações à legislação ambiental. Em síntese o que a lei diz é que se o IAP concedeu a licença ambiental, somente ele poderá fiscalizar e lavrar autos de infração.
b) Crédito Presumido PIS/Cofins
No início do mês de dezembro/2011 o Governo Federal publicou a MPV 552 passando a vedar o aproveitamento de crédito presumido nas saídas de produtos (bens e serviços) sem incidência das contribuições do PIS e Cofins (no caso de isenção, suspensão, alíquota zero – inclusive exportação).
De imediato a OCEPAR/OCB, dentre outras entidades como a Abiove, pressionaram politicamente o governo, no sentido de reverter tal medida.
Como resultado destas demandas o Governo publicou a Medida Provisória nº 556, de 23 de dezembro de 2011, dispondo que a vedação ao aproveitamento de créditos presumidos não se aplica às exportações de mercadorias para o exterior.
Com isso obtivemos um novo cenário, onde o crédito presumido vinculado ao volume exportado fica mantido e pode ser utilizado para compensar quaisquer outros tributos administrados pela RFB, exceto com as contribuições previdenciárias. Também houve a suspensão da incidência do Pis e Cofins da cadeia produtiva do café.
c) Normas de produção e qualidade do leite
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa publicou a Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro de 2011, alterando a Instrução Normativa nº 51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite.
Com esta medida o Ministério alinhou o pedido de produtores que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos para Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750mil/ml para 100 mil/ml, e Contagem de Células Somáticas (CCS) de 750mil/ml para 400 mil/ml, como era previsto para valer a partir de 1º de janeiro de 2012.
A nova norma (IN 62) prevê redução de 750mil/ml para 600mil/ml para CBT e CCS, a serem cumpridos a partir de 1º de janeiro de 2012, sendo que para os produtores da região Norte e Nordeste do país cumprem esta mesma exigência somente a partir de janeiro de 2013. Além disso, esta Instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos “B” e “C”.
Os novos parâmetros e padrões, em processo de implantação gradativa desde 2002, refletem negociações entre governo e setor produtivo, passando a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CSS até o ano de 2016, ano em que o limite para a redução de CBT e CCS deverá ficar entre 100mil/ml e 400mil/ml.
d) Prazos maiores para georreferenciamento de imóvel rural
O Governo publicou o Decreto nº 7.620, de 21 de novembro de 2011, aumentando o prazo a partir de 2003 para o georreferenciamento de que trata a Lei nº 10.267/2001.
Para os agricultores que possuem imóveis rurais com áreas inferiores a 500 hectares o prazo passou de 8 anos para os seguintes:
· 10 anos no caso de imóveis com área de 250 a menos de 500 hectares;
· 13 anos no caso de imóveis com área de 100 a menos de 250 hectares;
· 16 anos no caso de imóveis com área de 25 a menos de 100 hectares; e
· 25 anos no caso de imóveis com área inferior a 25 hectares.
e) SPED PIS/Cofins
A RFB publicou a Instrução Normativa nº 1.218, de 21 de dezembro de 2011, que alterou a IN RFB nº 1.052/2010, dispensando a entrega da EFD-PIS/Cofins em relação a escrituração contábil ocorrida em 2011, exigindo-a apenas sobre a escrituração que ocorrer a partir de 2012, e prorrogando a entrega deste SPED para o décimo dia útil do segundo mês subsequente ao que se refira a escrituração (antes era no quinto dia útil).
f) Crédito presumido PIS/Cofins Rações
Com o advento da Lei nº 12.350/2010, a Receita Federal do Brasil (RFB) passou a impedir o aproveitamento de créditos pelo setor de rações em geral, sendo que referida Lei proíbe o aproveitamento de créditos somente das rações destinadas a alimentação de aves e suínos.
A RFB estudou ofício da OCEPAR de esclarecimentos e pleitos quanto ao resgate de aproveitamento de créditos pelo setor de rações não destinadas a alimentação de aves e suínos, em respeito ao princípio da não-cumulatividade, e publicou a IN RFB nº 1.223, de 23 de dezembro de 2011 voltando a possibilitar o aproveitamento de créditos pelo setor de rações não destinadas a alimentação de aves e suínos.
g) Limite de peso por eixo de caminhões
O CONTRAN publicou a Deliberação nº 117, de 19 de dezembro 2011, alterando o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007, com redação dada pela Resolução nº 365/2010, prorrogando para até 31 de maio de 2012 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto por eixo de caminhões, atendendo aos pleitos da OCEPAR/OCB, enquanto o Sistema Cooperativista atua junto a ANTT para apoio do PL 3.833/2008 que aumenta de 5% para 10% a tolerância máxima de limite de peso por eixo de caminhões.
h) Ponto Eletrônico
Baixada pelo Ministério do Trabalho e Emprego a Portaria nº 2686, em 27/12/2011, prorrogando o prazo para entrada em vigência da portaria 1510/2009, que exige a implantação do sistema de registro eletrônico do ponto. A nova data para o setor agroeconômico será a partir de 01/06/2012.
2 - ESTADUAL
a) ICMS - setor de leite
A Secretaria da Fazenda facultou Crédito Presumido de ICMS para o estabelecimento que realizar a industrialização de LEITE ou de SORO DE LEITE, ou ao que tenha encomendado a industrialização, por meio do Decreto nº 3.570, de 21 de dezembro de 2011, concedendo, opcionalmente, em substituição ao aproveitamento normal de créditos, crédito presumido de 7% sobre o valor das subsequentes operações de saídas interestaduais dos produtos resultantes da industrialização do leite.
b) ICMS - fiações
A Secretaria da Fazenda concedeu Crédito Presumido de ICMS para as Fiações, por meio do Decreto nº 3.570, de 21 de dezembro de 2011, possibilitando crédito presumido correspondente a 95% do débito do Imposto nas operações de saídas interestaduais de produtos do estabelecimento industrial de preparação e fiação de fibras de algodão.
A OCEPAR pleiteará correção do texto do Decreto no sentido de esclarecer que o crédito presumido refere-se também às operações “internas”.
c) ADAPAR – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
Com a publicação da Lei nº 17.026, de 20 de dezembro de 2011, foi criada a ADAPAR, com patrimônio e receitas próprios e autonomia administrativa, técnica e financeira, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento – SEAB.
A nova Agência vai atuar na fiscalização da produção vegetal e animal do Estado. Entre as atribuições da ADAPAR estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
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A cobrança do Fundo para o Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a comercialização do café em grão cru no mercado interno foi suspensa desde 1º de janeiro de 2012. O prazo foi estabelecido na Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.223, publicada em 26 de dezembro de 2011 no Diário Oficial da União. A normativa regulamenta os arts. 4º a 7º da Medida Provisória nº 545, de 29 de setembro de 2011.
Mudanças - As mudanças na tributação do setor alteram, principalmente, o sistema de créditos presumidos relativos à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins apurados ao longo da cadeia. O modelo anterior permitia a interposição de pessoas com o objetivo de gerar créditos cheios nas operações que deveriam proporcionar a apuração de créditos presumidos. Tal prática prejudicava o pequeno cafeicultor, que acabava ficando de fora do mercado. Pelo novo modelo, a tributação passa a focar o tipo de produto e não mais a natureza da empresa que produz ou comercializa café.
Crédito presumido - Com as novas regras, será possível apurar crédito presumido da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no percentual conjunto de 0,925% sobre as receitas de exportação de café cru, adquirido com suspensão das contribuições. No caso da torrefação, o percentual do crédito presumido das contribuições, calculado sobre as aquisições de café cru, é aumentado de 3,2375% para 7,40%. O percentual é o mesmo, não importando se a aquisição é realizada de pessoa física ou de pessoa jurídica.A mudança favorece os cafeicultores, pois anteriormente as empresas torrefadoras preferiam comprar café de atacadistas (maquinistas), o que lhes dava direito à apuração de crédito cheio, no percentual de 9,25%.
Equilíbrio - O diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Edilson Alcântara, diz que o grande benefício da mudança é dar equilíbrio na relação comercial do café no Brasil. Ele acredita que o novo sistema de tributação proporcionará maior transparência.Equilíbrio - O diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Edilson Alcântara, diz que o grande benefício da mudança é dar equilíbrio na relação comercial do café no Brasil. Ele acredita que o novo sistema de tributação proporcionará maior transparência.
Ocepar - De acordo com o assessor tributário do Sistema Ocepar, Marcos Caetano, com essas medidas o governo desmantela planejamento tributário por outros setores, que adquirem café para exportação, aproveitando os créditos para compensação com débitos de outras atividades. “Contribuímos para a efetivação dessas medidas por conta de trabalhos e apresentação de estudos e pareceres ao Ministério do Planejamento e Receita Federal do Brasil”, afirmou.
Apoio Técnico - Os representantes das cooperativas cafeeiras do Estado do Paraná elegeram o técnico Marcos Caetano como representante da Ocepar para compor Grupo de Apoio Técnico (GDA) e Comissão Técnica Contábil/Tributária do Café (da OCB), que se reuniu por quatro vezes em 2011 (MG/SP/ES). A MPV está pronta para votação em Plenário (da Câmara), sendo que a RFB já emitiu Instrução Normativa (nº 1.223, de 23 de dezembro de 2011). (Com informações do Mapa)
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O ano de 2011 representou grande crescimento para a Uniodonto Curitiba. O projeto de evolução da cooperativa passa por cada um dos setores e conta com a participação de todos os colaboradores. Com um número maior de beneficiários, aumenta a responsabilidade na prestação de um atendimento de qualidade, e nestes momentos os diferenciais são fundamentais. Durante todo o ano, a Odontomóvel esteve presente em uma série de ações, com aproximadamente 370 atividades realizadas.
Atuações - Os meses com maior número de ações com a Odontomóvel foram agosto e outubro, com 54 e 59 atuações, respectivamente, média de quase duas por dia. Foram realizados trabalhos em Semanas Internas de Prevenção de Acidentes, levantamentos epidemiológicos, prospecção de novos beneficiários, palestras sobre saúde bucal, distribuição de kits odontológicos, entre outros. Neste mês de dezembro, somente até o dia 20 aconteceram 25 ações.
Destaques - Entre as atividades do mês, algumas de destaque, como a participação da Festa do Xixo e Steinhaeger, entre os dias 9 e 11. A Uniodonto Curitiba também disponibilizou a Odontomóvel para mais um evento de responsabilidade social. Nos dias 10 e 11 deste mês, em Fazenda Rio Grande, a Odontomóvel e profissionais estiveram presentes em ação social realizada em parceria com o Conselho dos Pastores Evangélicos. Na ocasião, foram promovidos serviços de levantamentos epidemiológicos e palestras.
Serviços - A estrutura moderna e eficiente montada pela Uniodonto Curitiba permite que os serviços sejam disponibilizados em diversas regiões do estado. A equipe formada pelos técnicos de saúde bucal, consultores, motoristas e outros profissionais que fazem a Odontomóvel acontecer geram inúmeros retornos positivos de clientes satisfeitos, além de proporcionar o sorriso a pessoas carentes nos projetos de responsabilidade social.
Perspectiva - Para este ano de 2012, fica a perspectiva de muitos outros quilômetros a serem percorridos com o objetivo de promover a saúde e o bem estar dos milhares de beneficiários e pessoas atendidas nos diversos projetos sociais. A Uniodonto Curitiba não deverá medir esforços para cumprir com seus objetivos, principalmente no sentido de prestar um serviço de excelência, com a garantia de qualidade e satisfação. (Assessoria de Imprensa Uniodonto)
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Terão início na tarde desta quarta-feira (04/01), em Entre Rios (Guarapuava), as festividades em comemoração aos 60 anos da imigração suábia no Brasil. A Fundação Cultural Suábio-Brasileira e a Cooperativa Agrária Agroindustrial organizam a Festa, que começará com um culto ecumênico às 17 horas. Em seguida será realizada a abertura oficial das comemorações, que se estenderão até o dia 8 de janeiro, com programação cultural e artística. “Esta é uma história que vale a pena ser lembrada, revivida e homenageada”, disse o presidente da Agraria, Jorge Karl. “Todo o valor arrecadado na festa será revertido ao Hospital Semmelweis”, adiantou.
Museu - Durante os dias de comemoração, será inaugurada a nova sede do Museu da Imigração Suábia – que concentra um dos maiores acervos da etnia no mundo –, num investimento de aproximadamente R$ 4 milhões. Acontecerá também uma competição de tratores especialmente preparados (Trekker Trek) e o lançamento do Atlas Geográfico que será distribuído aos estudantes das escolas públicas de Guarapuava.
Atlas Geográfico - Uma parceria entre a Cooperativa Agroindustrial Agrária e a Basf destinará 30 mil exemplares de um Atlas Geográfico aos estudantes das escolas estaduais e municipais de Guarapuava. O lançamento do Atlas ocorrerá nesta quarta-feira (04/01), na abertura da Festa dos 60 anos.
Super Tratores – Durante a Festa dos 60 anos de Entre Rios, nos dias 6 e 7, ocorrerá uma etapa da competição de super tratores (Trekker Trek). “É uma competição aonde os tratores e sua tração são avaliados pela combinação de peso, potência, equilíbrio e aderência ao solo”, contou Karl. O Trekker Trek surgiu nos Estados Unidos, em 1929, quando fazendeiros começaram a realizar um tipo de competição em que o vencedor era quem conseguisse puxar uma pedra grande a maior distância possível. No Brasil, a modalidade chegou apenas em 1992. Para a competição, os tratores são preparados para aumentar sua potência e há exemplos destes veículos com motores capazes de gerar até 10.000 cavalos.
Mais informações - www.suabios.com.br. (Imprensa Agrária)
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O Ministério da Agricultura informou que vai suspender as importações de carne de bovinos oriundos do Departamento de San Pedro, no Paraguai, onde o governo vizinho identificou um foco de febre aftosa. A suspensão é parte de uma lista de medidas divulgadas pelo governo brasileiro para proteger a fronteira do Brasil de uma possível entrada do vírus da doença. Segundo o ministério, a aftosa foi diagnosticada em bovinos de uma propriedade na localidade de Aguaray Amistad, no Departamento de San Pedro, a cerca de 30 quilômetros do foco notificado em setembro de 2011.
Exército - Entre as medidas também estão o apoio do Exército Brasileiro nas ações de vigilância animal na fronteira, a retomada da desinfecção dos veículos procedentes do Paraguai, a suspensão de todos os eventos agropecuários em Mato Grosso do Sul, nas proximidades com o Paraguai, o reforço nas ações de vigilância e de educação sanitária na região, com a identificação e fiscalização a cada 30 dias de fazendas com maior risco de vulnerabilidade.
Missão técnica - Na próxima semana, o governo do Brasil vai enviar uma missão técnica ao Paraguai “para verificar os controles de origem dos animais abatidos e as condições de processamento das carnes exportadas ao Brasil”, de acordo com o anúncio do ministério. (Gazeta do Povo)
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O governador Beto Richa determinou que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento reforce a fiscalização na faixa de fronteira e amplie a vigilância em todo o Estado para evitar entrada de gado paraguaio no Paraná em função da notificação de um novo foco de febre aftosa no Departamento de San Pedro, no país vizinho.Esforço conjunto - Richa também falou com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Na conversa os dois acertaram que haverá um esforço conjunto para proteger a pecuária nacional de qualquer risco de contágio. “Combinei com o ministro que tanto o Paraná quanto o governo federal vão intensificar as medidas de fiscalização e prevenção”, disse o governador.
24 horas - Segundo o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, as equipes paranaenses de fiscalização sanitária vão trabalhar 24 horas nos postos de inspeção, vão montar barreiras nas principais vias de trânsito entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina, fazer vigilância volante nas estradas e visitar propriedades que possam estar expostas a risco ou suspeitas.
Proibição - Ortigara disse que a entrada de animais do Paraguai está proibida desde setembro, quando ocorreu o primeiro caso de aftosa em uma fazenda paraguaia. “A situação é preocupante e não vamos expor o nosso rebanho. Vamos fazer o esforço que for necessário para evitar a entrada de qualquer produto que possa representar risco ao gado paranaense. A determinação é de exercer poder de polícia em toda a faixa de fronteira”, disse o secretário Norberto Ortigara.
Vigilância - Ele informou que já manteve contato com autoridades sanitárias do Mato Grosso do Sul, que estão mobilizando forças policias e o Exército para reforçar a vigilância no trânsito de animais. “Tudo será feito com a maior responsabilidade e de forma integrada entre os estados e o governo federal”, destacou Ortigara.
Vacinação - O secretário afirmou também que o Paraná fechou há cerca de mês uma campanha de vacinação que imunizou aproximadamente 97% do rebanho. Isso, de acordo com ele, reforça a capacidade de imunização do plantel paranaense. “Mas não dá para ficar desatento. Nosso propósito é tornar o Paraná livre da aftosa, sem vacinação, até 2013”, explicou.
Paraguai - É o segundo registro de aftosa no Paraguai em menos de seis meses. Em setembro, cerca de 820 cabeças de gado foram sacrificadas em San Pedro. Essa região fica a cerca de 230 quilômetros de Guaíra e a 130 quilômetros do Mato Grosso do Sul. No caso atual, os números preliminares indicam são 131 animais suspeitos e 15 com contágio confirmado. Os números foram informados pelo governo paraguaio a Organização Internacional para Saúde Animal (OIE).
Alerta - A Divisão de Sanidade Animal (DSA) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento está alerta para que as cargas das espécies suscetíveis (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos) que entrem no Paraná sejam vistoriadas com prioridade. A movimentação de bovinos deverá estar devidamente registrada no cadastro da DSA.
Controle de cargas - A orientação é para que os fiscais dos Postos de Fiscalização façam a imediata comunicação às Unidades Veterinárias de destino das cargas e que estas realizem a vistoria dos animais no menor tempo possível, dando maior prioridade para as cargas de bovinos oriundas do Mato Grosso do Sul, especialmente as procedentes de municípios de fronteira com o Paraguai.
Isolamento - De acordo com o responsável pela Área de Febre Aftosa da secretaria, Valter Ribeirete, é preciso também convencer o produtor a manter os animais isolados por 15 dias antes de juntá-los ao rebanho ou movimentá-los para outra propriedade. “Ao receber os animais na propriedade de destino, o produtor deve comunicar à Divisão de Sanidade Animal qualquer alteração no rebanho, sobretudo relacionada à claudicação e salivação”, esclareceu. (Agência Estadual de Notícias)
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As cooperativas de crédito também entraram na disputa para receber as contas-salários de cerca de 13 milhões de servidores públicos. Desde ontem (03/01), eles podem escolher livremente em qual instituição financeira desejam receber seus salários. Como os bancos, as cooperativas também apostam as fichas para conquistar esse público - que ganha 43% a mais do que a média dos salários brasileiros.
Vantagens - Para fazer com que os funcionários públicos prefiram se associar a uma das 1.370 cooperativas de crédito em vez de transferir a conta para outro banco, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) promete tarifas muito mais atrativas e atendimento diferenciado."As cooperativas de crédito oferecem atendimento diferenciado aos seus associados, exigindo menos garantias nas liberações de crédito", disse o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob, Abelardo Sobrinho. "Além de conhecerem bem os cooperados, estes também são donos das cooperativas, tendo direito a voto nas decisões das instituições", completou.
Taxas - De acordo com Abelardo, as cooperativas de crédito oferecem taxas abaixo da média pratica pelos bancos comerciais. No crédito pessoal, pelos números do diretor, as cooperativas cobraram, em média, 2,2% ao mês em 2010, enquanto os bancos comerciais tiveram taxas por volta de 4,6% ao mês. A taxa mensal do cartão de crédito no mesmo ano foi de 7% nas entidades cooperativas, contra 10,5% em média pagos pelos clientes dos bancos, diz Abelardo, que ainda não fechou as comparações referentes a 2011.
Pedido por escrito - Para transferir o salário para outra conta diferente da aberta pelo empregador, é preciso fazer o pedido por escrito à instituição financeira, que é obrigada a aceitá-lo dentro do prazo de até cinco dias úteis. Os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado no mesmo dia do depósito do salário, até às 12 horas. O empregador ou empregado não precisam pagar nenhuma tarifa extra pela transferência.
Portabilidade - Os servidores públicos foram os últimos a ter acesso ao benefício de portabilidade, obrigatório aos funcionários da iniciativa privada desde janeiro de 2009. A conta-salário, destinada a receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, não admite outro tipo de depósito além das remunerações e não pode ser movimentada por cheques. (Valor Econômico)
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No dia 30 de dezembro, o teste da chave e os clientes contemplados das duas últimas etapas foram: Edição de Natal – Silmar Zanotto – Medianeira; Edição Extra – Leoni Elsenbach – São Roque / Santa Helena. Ao todo, durante o ano, a Campanha Virada da Sorte, promovida por Lar Supermercados e os postos de combustíveis Lar entregou cinco veículos a vencedores da promoção. Edição da Páscoa – Zózimo José da Costa – Matelândia; Edição de São João - Rizane Andrea Kasling Peretti – Serranópolis do Iguaçu; Edição da Independência – Adriana Arruda Soares – Matelândia.
Avaliação positiva - O Diretor Presidente da Cooperativa Agroindustrial Lar – Irineo da Costa Rodrigues avaliou como muito positiva a campanha promocional, um exemplo foi a da Edição Extra, que superou 1.5 milhão de cupons entregues. “Em 2012 uma nova campanha, mais abrangente, será desenvolvida, que iniciará no dia 1º de março (mês de aniversário da Cooperativa Lar – 48 anos) e serão sorteados 562 prêmios” finalizou. (Assessoria Lar)
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Investir numa gestão sustentável tem se tornado uma prática cada vez mais comum. As empresas e colaboradores têm tentado se adequar as novas exigências da sociedade e do mundo, a fim de contribuir com essas demandas. Procurando reconhecer essas iniciativas, o Instituto Superior de Administração e Economia - ISAE e o Grupo Paranaense de Comunicação – GRPCOM, lançam a 5ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável. O Prêmio irá identificar e premiar os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade do Brasil que contribuam para o desenvolvimento da sociedade.
Projetos - Empresas, pessoas físicas e comunidade acadêmica poderão inscrever seus projetos nas categorias Empreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social. Os trabalhos serão analisados e os selecionados serão apresentados para uma banca avaliadora. Os vencedores de cada modalidade serão conhecidos no dia 8 de fevereiro em cerimônia de premiação, quando receberão o Troféu do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo e o selo de certificação.
Os interessados poderão inscrever os seus projetos até o dia 10 de janeiro e conhecer o regulamento pelo site www.isaebrasil.com.br/premio.
Serviço:
Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável
Data de inscrição: Até 10 de janeiro
Inscrições: www.isaebrasil.com.br/premio
Valor: Gratuita
(Assessoria ISAE)
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Novamente sob influência direta do fenômeno La Niña, provocado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o clima para a agricultura brasileira tende a registrar chuvas dentro da média para a maior parte das áreas produtivas nos primeiros meses de 2012. A exceção é o Sul do país, que deve seguir castigado pelo clima seco. A estiagem extrapola as fronteiras brasileiras e afeta também lavouras de grãos da Argentina e do Uruguai, o que tem colaborado para sustentar as cotações de produtos como milho, soja e trigo nas principais bolsas do mundo nas últimas semanas.
Previsões - De acordo com previsões da Somar Meteorologia, as lavouras gaúchas continuarão a sofrer mais com a escassez hídrica, mas a luz amarela permanece acesa para o Paraná e, já no Centro-Oeste, também para Mato Grosso do Sul. Na Argentina e no Uruguai também não há previsão de chuvas significativas nessas primeiras duas semanas de janeiro. Desde novembro com precipitações bem abaixo da média, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior Estado produtor de grãos do país. No ranking do milho, a cultura gaúcha mais afetada até agora, está na quinta posição, segundo dados da Conab.
Pouca chuva - A tendência, segundo a Somar, é que o Rio Grande do Sul continue com baixo índice de chuvas nos primeiros 15 dias de janeiro. Em Passo Fundo (RS), uma das regiões gaúchas mais importantes na produção de grãos, deverá chover apenas entre 20 ou 30 milímetros (mm) na primeira quinzena deste mês, bem abaixo da média histórica mensal de 145 mm. "Essa região está há cerca de 30 dias sem chuvas, quadro que mudará pouco nessa primeira quinzena", diz Paulo Etchichury, diretor da Somar. Além do milho, a falta de chuvas vem prejudicando soja precoce, pastagens e lavouras de feijão, batata e outros hortifrutis, segundo boletim da Emater-RS, a empresa de pesquisa e extensão rural do Rio Grande do Sul.
Paraná - O Paraná, maior produtor nacional de milho, e Mato Grosso do Sul, produtor de grãos considerável e novo polo canavieiro, também padecem com a estiagem. Chuvas entre 20 mm e 30 mm são esperadas para a região de Cascavel (PR) e para Dourados (MS) até 15 de janeiro, mas não em patamares que tragam tranquilidade ao produtor, segundo a Somar. Isso porque, explica Etchichury, esses Estados tiveram forte seca em dezembro, que se prolongou por mais de 20 dias.
Ocepar - A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) já admite perdas em algumas regiões produtoras do Estado, mas ainda não tem estimativas do volume afetado na safra.
Mato Grosso - Já em Mato Grosso o clima tende a não prejudicar a colheita de soja, que está começando. Maior produtor nacional da oleaginosa, o Estado deve receber as típicas chuvas de verão, mas intercaladas com largos períodos de ocorrência de sol, condição propícia para a entrada das máquinas de colher no campo. Sorriso, um dos municípios mais importantes na produção do grão, terá na primeira quinzena do ano chuvas entre 130 mm e 150 mm, com potencial de atingir a média mensal de 350 mm.
Cana - Uma das culturas mais prejudicadas pelo clima nos últimos dois anos no Centro-Sul, a cana tende a se desenvolver em um clima mais favorável no primeiro semestre deste ano. As chuvas de verão devem ser regulares, o que favorece o desenvolvimento das plantas, e tendem a cessar no começo da segunda quinzena de abril, justamente quando começa a colheita começa na região.
Geadas - A notícia ruim é que novamente há chances de ocorrência de geadas no inverno, a partir de julho. De acordo com Etchichury, na referida estação o fenômeno La Niña deve perder força e o clima, assim, deve voltar à "neutralidade". "A ocorrência de geada no inverno de algumas regiões de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná é o padrão climático, não é atípico", explica. "A cana é que se expandiu para essas áreas que têm risco natural de geadas", diz o meteorologista.
Safrinha - No cultivo de grãos, o alerta da Somar recai sobre os produtores rurais adeptos da chamada "safrinha" (segunda safra). Segundo Etchichury, de forma geral as chuvas do primeiro semestre do ano dificilmente se estendem até maio nas regiões de grãos do Centro-Oeste. Devem parar na primeira quinzena de abril. Com isso, não é recomendado, segundo ele, extrapolar a janela de plantio da segunda safra nem para milho e nem para algodão, prática comum em regiões mato-grossenses. "O risco climático será grande", avisa o especialista.
(Valor Econômico)
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O consumidor de Curitiba afirma que o produtor de alimentos do Paraná não tem seu valor reconhecido, mas não sabe quais mercadorias comprar para ajudar a reverter essa situação, mostra sondagem da Paraná Pesquisas realizada com exclusividade para a Gazeta do Povo. Foram entrevistadas 450 pessoas e a margem de erro é de 5%.
O índice dos que notam falta de reconhecimento ao produtor foi o maior entre todos os aferidos na sondagem (74%). O segundo maior, no entanto, refere-se aos consumidores que desconhecem as indústrias e cooperativas do estado (69%). Na qualidade de representantes dos produtores, essas empresas seriam desconhecidas.
Produtor rural - A população demonstrou uma relação de proximidade com o produtor rural e que tem orgulho daquilo que é do estado. Mas essa ligação pode não estar se refletindo em sua intensidade no consumo de alimentos paranaenses”, afirma a diretora da Paraná Pesquisas, Juliane Ferreira da Silva. Ela foi porta-voz da equipe técnica que avaliou os números.
Pergunta - A pergunta que testou a memória dos consumidores sobre os nomes das indústrias e cooperativas exigia resposta espontânea. Ou seja, não foram apresentadas alternativas após a questão: “Você conhece alguma cooperativa ou indústria de alimento do Paraná?” Segundo Juliane, em situações assim, é natural que a memória “falhe”. Mesmo nesse caso, o porcentual (69%) foi considerado expressivo pelos analistas da Paraná Pesquisas.
Cooperativas - Ainda assim, 9,6% dos entrevistados citaram a cooperativa Coamo e 6,9%, a Cocamar. Outras oito cooperativas tiveram seus nomes citados e nenhuma indústria alcançou participação expressiva. No supermercado, o consumidor não precisa fazer esforço para lembrar do nome das empresas.
Preferências - Pode reconhecê-las quando vê a marca ou lê as letras menores impressas nas embalagens. No entanto, apenas 39% afirmaram dar preferência, nessa hora, para produtos regionais. Isso indica que a maioria não usa esse critério na hora da compra, seja por falta de informação ou por considerar outros quesitos, como qualidade e preço.
Paranaenses - Por outro lado, 30% disseram estar dispostos a pagar mais por produtos paranaenses. Mas não muito. De cada três consumidores, dois contaram que pagariam até 10% mais. Esse grupo representa 21% do total de entrevistados. Um grupo de 9% mostrou-se realmente disposto a ajudar o setor, pagando 11% extras ou até mais para levar para casa produtos com origem no estado. “A população tem orgulho de ser paranaense e, se houvesse por parte das empresas do estado uma divulgação maior da região de origem do produto, o consumo de alimentos regionais poderia ser maior”, acrescenta Juliane. A maioria dos consumidores entrevistados (63%) disse não conhecer pessoalmente um produtor de alimentos.
Origem - Na mesma hora em que confere o prazo de validade nas embalagens dos alimentos, Vera Galvão, 44 anos, aproveita e verifica se o produto é fabricado no Paraná. “Sendo bom, é claro que eu vou comprar”, afirma. Ela se diz disposta inclusive a pagar mais caro, “quando a diferença de preço não é muito alta”, para colaborar com os produtores e as indústrias do estado.
Minoria - Por esses cuidados, Vera é minoria em Curitiba. Na sondagem que a Paraná Pesquisas realizou a pedido da Gazeta do Povo, dos 450 entrevistados, 54% disseram que não procuram saber a origem dos alimentos. Ou seja, para a maioria, dados como preço e marca bastam. Com as fusões e aquisições entre empresas de alimentos registradas na última década no estado, quem não confere as letras miúdas das embalagens pode se enganar sobre a origem do leite, do frango, da carne bovina e do iogurte, entre outros artigos.
Confiança - Apesar de a origem, por si só, não garantir qualidade, o consumidor curitibano demonstra mais confiança nos produtos do estado. Entre os que preferem os alimentos paranaenses, 34% disseram que fazem essa opção em busca de bons produtos. Essa foi a alternativa que teve maior adesão. Trata-se também de uma tentativa de ajudar os produtores rurais (23%), gerar empregos (19%) e estimular a economia do Paraná (15%).
Afeto - O lado emotivo também pesa. Ex-moradora de Irati (Centro-Sul do Paraná), Vera Galvão afirma que não tem mais parentes próximos atuando no cultivo de alimentos, mas preserva boas lembranças do campo. “Sempre revejo meus amigos de Irati e conheço um pouco da produção.” Ela diz que pensa nesses amigos quando opta por um alimento regional, mantendo desapego a marcas ou nomes de indústrias. Promotora de vendas, não lembrou nomes de marcas de indústrias de alimentos situadas no estado durante entrevista à Gazeta do Povo. Porém, como mantém forte laço com o estado, Vera escolhe inclusive os supermercados que divulgam serem paranaenses. Para ajudar diretamente os produtores, poderia frequentar feiras livres. Prefere locais fechados, em busca de segurança, e se resolve por lá. “Gosto de ver as banquinhas com produtos do Paraná no supermercado, sempre compro.”
(Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)
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O governo do Paraguai bloqueou, por suspeita de aftosa, uma fazenda de gado bovino no departamento de San Pedro, apenas três meses depois da confirmação de um foco na mesma região. "Nossos técnicos verificaram a denúncia do pecuarista Gustavo Trugger sobre a enfermidade, que estaria afetando 170 dos 194 animais de sua fazenda. Mas encontramos apenas 114 bovinos no lugar", explicou Daniel Rojas, diretor do escritório estatal de Saúde Animal do Paraguai (Senacsa).
Piri Pukú - A propriedade de Trugger encontra-se no distrito Piri Pukú, na periferia de San Pedro, capital do departamento de mesmo nome localizado a 340 quilômetros de Assunção. Rojas especificou que em dois dias sairia o resultado oficial dos exames de sangue dos animais de Trugger, mas ontem já havia notícias de que esses resultados eram positivos. "Mas queremos esclarecer que o mercado internacional está recebendo carne paraguaia de outras regiões produtoras, menos das fazendas de San Pedro", afirmou o funcionário do governo.
Revacinação - Rojas disse que, na semana passada, foi concluída a "revacinação" de 500 mil bovinos pertencentes a 4.500 produtores do departamento de San Pedro. "Constatamos que cerca de 300 pecuaristas não estavam agindo conforme o padrão do sistema sanitário do governo. Por isso, cremos que houve alguma falha na vacinação que não é feita diretamente pelo governo, mas por uma comissão formada pelos próprios pecuaristas", disse Rojas. Em setembro, cerca de 820 bovinos foram sacrificados por meio de "abate sanitário" em uma fazenda em San Pedro devido à aftosa.
(Valor Econômico)
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Com os sucessivos investimentos em adubação e em tratos culturais, os pomares paranaenses estão cada vez mais produtivos. Com números ainda não fechados, estima-se que a última safra, encerrada em dezembro, some uma produção em torno de 600 mil toneladas. Na safra anterior, em 2010, foram colhidas 582 mil toneladas de laranja. Esse aumento, segundo especialistas da área, pode ser justificado pelo alto potencial de retorno que a cultura vem proporcionando aos produtores paranaenses, o que os motivou a ampliarem os investimentos.
Clima - O engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Paulo Andrade, afirma que além dos investimentos nos pomares, o clima ajudou no desenvolvimento dos frutos. Segundo o especialista, a laranja tem sido uma fonte de renda extra que traz bons resultados aos citricultores. Esse cenário, segundo Andrade também deixa os produtores interessados em ampliar a produção.
Investimentos - Os sucessivos investimentos no setor industrial na produção de suco é outro ponto que impulsiona o plantio da fruta. ""Atualmente temos três principais indústrias no Estado. Duas em Paranavaí, região que chega a esmagar 95% da produção, e uma em Rolândia"", destaca. Segundo o especialista, os investimentos por parte das indústrias ocorrem principalmente na renovação de pomares antigos, adubação e em tratos culturais.
Produtor - Otacílio Campiolo, produtor da região de Rolândia, é um exemplo de que o investimento nesse setor vale a pena. Com 64 hectares de área plantada, o citricultor estima para a safra de 2011 uma produção de 2 mil toneladas de laranja, ante 1,6 mil do ciclo anterior. Campiolo justifica que o aumento de sua produção se deve ao investimento em tratos culturais que realizou. ""A citricultura é mais uma fonte de renda"", completa.
Cocamar - Campiolo faz parte dos integrados da cooperativa Cocamar que, só nesta safra, espera produzir 7,5 milhões de caixas de 40,8 quilos cada. Só na região de Paranavaí, principal área de atuação da cooperativa, a Cocamar estima que a produção na safra 2011 some 5,2 milhões de caixas, ante 4,8 milhões da temporada anterior. Segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, essa deverá ser uma das melhores safras.
Mercado instável - Mesmo com esses bons resultados de produção, a citricultura brasileira passa por um momento delicado, principalmente no que diz respeito à alta concentração setorial. De acordo com Gustavo Aguiar, pesquisador da Scot Consultoria, esse mercado está nas mãos de poucas empresas, o que muitas vezes força os preços pagos aos produtores para baixo. Isso, avalia ele, também pode afetar os produtores paranaenses, já que o valor do produto é balizado no mercado nacional.
Variação - Aguiar destaca que os valores pagos aos citricultores, que chega a variar entre R$ 9,50 e R$ 12 a caixa no mercado nacional, não é o suficiente para cobrir os custos de produção. ""A tendência é que esse fenômeno da concentração continue aumentando, o que não é bom para o setor"", lamenta o pesquisador.Variação - Aguiar destaca que os valores pagos aos citricultores, que chega a variar entre R$ 9,50 e R$ 12 a caixa no mercado nacional, não é o suficiente para cobrir os custos de produção. ""A tendência é que esse fenômeno da concentração continue aumentando, o que não é bom para o setor"", lamenta o pesquisador.
(Folha de Londrina)
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As exportações brasileiras sentiram os efeitos do recrudescimento da crise internacional e, para tentar reverter ou minimizar perdas em 2012, o governo planeja novas medidas de estímulo às exportações de manufaturados. Elas devem ser anunciadas neste primeiro trimestre. Os incentivos serão concentrados na redução do custo de crédito para financiamento da exportação dos fabricantes de bens manufaturados, numa ação que deve envolver o BNDES e a Finep, e na abertura de novos mercados, por meio de organização de viagens de comitivas de empresários em promoção comercial.
Embarques - O aprofundamento da crise econômica mundial já reduziu a média de embarques brasileiros ao exterior, derrubou o preço de commodities importantes (como minério de ferro, soja e celulose), e diminuiu a oferta de crédito externo para a indústria exportadora. Devido à incerteza quanto à continuidade desses fatores, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) vai aguardar o anúncio do barateamento dos custos aos exportadores para divulgar a meta de exportações para o país neste ano. "A escassez de crédito internacional e o enxugamento da liquidez podem colocar as exportações brasileiras em situação difícil", advertiu o secretário-executivo do Mdic, Alessandro Teixeira. "E há, também, o acirramento da concorrência internacional. É preciso redobrar a importância de políticas que tenham o foco em competitividade e ganho de custos", disse.
Sinal amarelo - Os resultados muito negativos da indústria ao longo de 2011, expostos no resultado final da balança comercial do ano, divulgados ontem, acenderam o sinal amarelo para a equipe econômica. O saldo comercial do Brasil somou US$ 29,8 bilhões no ano passado, um aumento de 47% em relação ao superávit de 2010, mas em dezembro ele já foi 25% inferior ao de igual mês daquele ano. No mês, as importações mantiveram ritmo forte (alta de 22,9%), mas as exportações só subiram 10% (bem abaixo da média de 26,8% do ano todo). "Tivemos um ano recorde, histórico mesmo", afirmou Teixeira na entrevista em que os dados da balança comercial brasileira foram divulgados. Mas o ano histórico a que se referia Teixeira, com exportações (US$ 256 bilhões) e importações (US$ 226,2 bilhões) recordes, não deu tranquilidade para o governo traçar estimativas para 2012.
Zona do Euro - O agravamento da crise na União Europeia ao longo do passado ficou claro na trajetória das exportações brasileiras para a zona do euro - no ano, os embarques foram 22% superiores ao registrado em 2010, mas em dezembro a elevação de foi de apenas 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Da mesma forma, a perda de fôlego das commodities ligou o sinal amarelo do governo, uma vez que os produtos básicos são o principal sustentáculo do saldo comercial - o saldo industrial é fortemente deficitário. No mês passado, o preço do minério de ferro (o principal produto exportado pelo Brasil) ficou 1,8% menor que em dezembro de 2010, da mesma forma que a celulose embarcada em dezembro foi 9,5% mais barata que no mesmo mês de 2010. Além deles, a soja em grão também viu seu preço recuar 5% na mesma comparação.
Minério - A redução das vendas de minério, em relação a novembro, já era esperada devido às negociações de mudança de preço e de método de cálculo entre a Vale, exportadora e seu principal cliente, a China. "Além, disso, há a desaceleração da economia em todo o mundo desenvolvido", observou o economista Rodrigo Branco, da Fundação de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).
Importações - Do total de US$ 226,2 bilhões das importações recordes de 2011, US$ 40 bilhões representaram a compra de bens de consumo, alta de 27,5% em relação a 2010. As aquisições de bens de capital somaram US$ 47,8 bilhões, aumento de 16,8%, enquanto matérias primas e bens intermediários totalizaram US$ 102,10 bilhões, 21,6% mais que no ano anterior. No subgrupo dos combustíveis e lubrificantes, as importações atingiram US$ 36,1 bilhões, 42,7% superior frente a 2010.
(Valor Econômico)
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A China foi o principal destino dos produtos brasileiros em 2011. Do total das exportações recordes de US$ 256,04 bilhões do país, US$ 44,31 bilhões foram destinadas ao mercado chinês, representando uma alta de 44% em relação a 2010. Os principais produtos vendidos foram os do complexo soja (soja em grão, farelo e óleo de soja) e minério de ferro. O segundo maior mercado os produtos brasileiros foram os Estados Unidos, com compras de US$ 25,94, 33% a mais que em 2010.
Importações - No lado das importações, as encomendas feitas de fornecedores americanos atingiram US$ 34,22 bilhões, 25,6% a mais que em 2010. Na sequência, figura a China, com US$ 32,78 bilhões, aumento de 28,1% em relação a 2010.
(Valor Econômico)