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O governo federal discutirá na tarde desta terça-feira (10/01) medidas de apoio aos produtores afetados pela estiagem na Região Sul. A presidente Dilma Roussef convocou a reunião e avaliará, juntamente com demais ministros, as consequências da falta de chuvas para a agropecuária. A informação foi repassada na segunda-feira (09/01) pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que conversou por telefone com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Segundo a ministra, a presidente está ciente das dificuldades por que passam os produtores e vai analisar as propostas do setor cooperativista.
Medidas - Na segunda-feira (09/01), a Ocepar encaminhou à ministra Gleisi e ao ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho, um documento com pleitos do cooperativismo em apoio dos produtores prejudicados pela falta de chuvas, que somente no Paraná deverá causar perdas superiores a 2,5 milhões de toneladas de grãos. Entre as reivindicações, está a agilização das vistorias e indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências o mais rápido possível.
Pleitos do setor cooperativista
1 – Dívidas de custeio da safra 2011/12
1.1 – Produtores que financiaram com recursos de crédito rural
· Prorrogar de forma automática o vencimento dos custeios para todos os produtores que foram afetados pela seca na safra 2011/12.
1.2 – Produtores que financiaram com recursos de outras origens
· Criar linha especial de crédito nos moldes do FAT Giro rural para os produtores rurais e suas cooperativas, que permita o alongamento das dívidas oriundas da compra de insumos junto aos fornecedores, na safra 2011/12, com prazo de até 60 meses, carência de até 14 meses e taxa juros de 6,75% a.a.
2– Seguro e Proagro
· Agilizar a realização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências com a maior brevidade possível.
· Promover suplementação de recursos no orçamento da União de 2012 para subvenção do seguro rural em montante suficiente para atender a demanda de R$ 700,00 milhões.
3 – Recursos para comercialização do trigo
· Retomar imediatamente os leilões de Prêmio para Escoamento do Produto – PEP para a cultura do trigo.
4 – Normas para plantio da safra de cereais de inverno
· Antecipar o anúncio das políticas de apoio governamental ao plantio do milho safrinha, trigo e demais culturas de inverno.
5 – Capitalização das Cooperativas Agropecuárias – PROCAP-AGRO
Promover adequações no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias, especialmente na modalidade de financiamento de capital de giro, estabelecendo um novo limite de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por cooperativa/estado, com 6 (seis) anos de prazo de amortização e taxa de 6,75% ao ano.
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Os produtores brasileiros devem produzir 158,43 milhões de toneladas de grãos na safra 2011/2012. A estiagem que castiga a Região Sul foi um dos principais fatores que levaram à redução na estimativa do quarto levantamento da safra divulgado hoje (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação à última pesquisa, foi registrado 0,4% de queda ou 646 mil toneladas. O número é ainda 2,8% menor que o colhido na safra 2010/2011 (162,95 milhões de toneladas).
Área cultivada - Milho e soja, tradicionalmente as maiores lavouras, representam 83% da safra, com 130,96 milhões de toneladas. Apesar da previsão de queda na produção, a área total cultivada deve crescer 1,1%, ou 528,2 mil hectares, ocupando cerca de 50,44 milhões de hectares. De acordo com a Conab, o aumento está relacionado ao aumento de 9,1% na área do milho primeira safra e de 1,9% na da soja.
Feijão e arroz - O arroz, no entanto, que ocupou 2,82 milhões de hectares no ciclo anterior, teve redução de 267,3 mil hectares ou 9,4%. Quase metade dessa diminuição ocorreu apenas no Rio Grande do Sul. O feijão primeira safra também registrou queda de 10,4% em área (147,9 mil hectares), passando para 1,27 milhão de hectares. Mais da metade dessa redução se deu no Paraná. A Conab fez a pesquisa entre os dias 15 e 19 de dezembro com 60 técnicos que ouviram órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola nos estados produtores. (Agência Brasil)
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A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2011 deve atingir 159,9 milhões de toneladas, conforme a 12ª estimativa do ano, divulgada hoje (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção de dezembro supera em 6,9% a safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas) e é 0,2% maior do que o prognóstico de novembro (159,5 milhões de toneladas).
Grãos - A área a ser colhida totaliza 48,7 milhões de hectares, registrando um aumento de 4,7% em relação a 2010 e de 0,2% sobre a estimativa do mês anterior. O arroz, o milho e a soja, que são as três principais culturas (representam 90,3% da produção de grãos), respondem por 82,4% da área a ser colhida, com aumentos de 1,7%, 3,5% e 3,3%, respectivamente. No que se refere à produção, o arroz deve ter acréscimo de 19%; o milho, de 0,1%; e a soja, de 9,2%.
Sul - A Região Sul permanece em primeiro lugar entre as que mais produzem (67,6 milhões de toneladas), seguida pela Centro-Oeste (56 milhões de toneladas), a Sudeste (17,2 milhões de toneladas), a Nordeste (14,7 milhões de toneladas) e a Norte (4,3 milhões de toneladas). Na comparação com a safra passada, houve acréscimo em todas as regiões: Norte, 7,6%; Nordeste, 25,1%; Sudeste, 0,6%; Sul, 5,3%; e Centro-Oeste, 6,7%.
Paraná Líder - Entre os estados, o Paraná liderou a produção nacional de grãos, com uma participação de 19,7%, seguido pelo Mato Grosso, com 19,5%, e o Rio Grande do Sul, com 18,5%. Entre os 25 produtos selecionados, 16 apresentam aumento na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para o algodão herbáceo em caroço, com variação de 72,6%, amendoim em casca primeira safra (27,3%), arroz em casca (19%) e batata-inglesa primeira safra (13,3%). O IBGE também realizou, em dezembro, o terceiro prognóstico de área e produção para a safra de 2012, estimada em 160,3 milhões de toneladas. O volume é 0,3% maior do que o da safra de 2011, em função dos ganhos esperados nas regiões Nordeste (7,9%), Sudeste (5,0%) e Centro-Oeste (3,7%). A área a ser colhida deve atingir 50 milhões de hectares, com aumento de 2,7%. (Agência Brasil)
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As exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 94,59 bilhões no ano passado, valor 24% superior aos US$ 76,4 bilhões de 2010. O resultado foi o melhor para a balança comercial de um ano desde 1997, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura nesta terça-feira.
US$ 100 bilhões - O Ministério da Agricultura pretende atingir, em 2012, US$ 100 bilhões, uma estimativa de crescimento de 5,7% em comparação a 2011. O grande destaque foi o complexo soja (grão, farelo e óleo) que contribuiu para o crescimento nas vendas externas. O complexo sucroalcooleiro e carnes também se destacaram nas exportações. Os principais destinos dos embarques de produtos nacionais foram os mercados da União Europeia, China, Estados Unidos, Rússia e Japão.
Importações - As importações de produtos do setor atingiram US$ 17,08 bilhões, crescimento de 28% em relação a 2010. Assim, o superávit da balança comercial do setor em 2011 ficou em US$ 77,51 bilhões, quase três vezes maior que o resultado global da balança comercial brasileira, que foi US$ 29,8 bilhões.
Destaque - Os produtos do complexo soja foram os que mais contribuíram para a expansão das vendas externas em 2011, sendo responsáveis por 38,7% do crescimento total de US$ 18,15 bilhões no agronegócio. Em seguida encontram-se o café (16,4%), os produtos do complexo sucroalcooleiro (13,2%), as carnes (11,1%) e os cereais, farinhas e preparações (8%).
Soja - Na comparação com 2010, as exportações de soja em grãos cresceram 47,8% em valor (US$ 11,03 bilhões para US$ 16,31 bilhões), devido ao crescimento de 30,3% no preço médio de venda. Em volume, o aumento foi de 13,5%. As exportações de farelo e óleo de soja somaram, respectivamente, US$ 5,69 bilhões e US$ 2,13 bilhões em 2011.
Açúcar e etanol - O complexo sucroalcooleiro teve receita de US$ 16,18 bilhões com vendas externas em 2011 (17,45% superior em relação ao ano anterior). O crescimento se deu em função do aumento de 29,9% no preço de venda, apesar da queda de 9,6% na quantidade exportada no período (29,52 milhões para 26,70 milhões de toneladas).
Carnes - As carnes foram o terceiro setor de maior exportação, com vendas de US$ 15,64 bilhões, o que representa 14,8% de expansão em relação a 2010. Esse crescimento ocorreu em função da elevação de 16,6% no preço médio do produto, o que compensou uma queda de 1,6% na quantidade exportada em relação a 2010. O setor foi responsável por 16,5% do montante total das vendas externas do agronegócio em 2011, com destaque para a carne de frango, cujas vendas somaram US$ 7,49 bilhões, 19,9% a mais do que o ano anterior.
Produtos florestais - Os produtos florestais ficaram em quarto lugar no ranking de exportações do agronegócio, com US$ 9,64 bilhões e 3,8% de crescimento em relação ao ano anterior. Destaca-se ainda o café, que atingiu a cifra de US$ 8,73 bilhões (51,5% superior ao ano anterior).Negócios - Em conjunto, os cinco principais setores (complexo soja, complexo sucroalcooleiro, carnes, produtos florestais e café) somaram US$ 74,33 bilhões em exportações, sendo responsáveis por 78,6% do total das vendas externas de produtos brasileiros agropecuários em 2011. Essa participação representa um aumento na concentração da pauta exportadora. Em 2010, os mesmos setores foram responsáveis por 77,9% dos embarques.
Destinos - Em 2011, as vendas externas concentraram-se, principalmente, em mercados como Ásia e União Europeia, responsáveis, em conjunto, por 57,4% do total exportado pelo agronegócio brasileiro (US$ 54,34 bilhões) – fatia maior q ue os 56,8% registrados em 2010 (US$ 43,38 bilhões). Em seguida, destaca-se a participação do Oriente Médio (10,1%), dos países do Nafta - Estados Unidos, México e Canadá - (8,5%) e da África, excluindo Oriente Médio (8%).
Expansão - A maior expansão, em relação ao ano anterior, ocorreu na Oceania (55,8% superior), seguida da África excluindo Oriente Médio (43,4% superior) e da Ásia (33,3% superior). Houve redução da participação apenas nos demais países das Américas (com redução de 6,6%). A União Europeia foi responsável por 18,3% do incremento de US$ 18,15 bilhões ocorrido nas vendas externas em 2011 na comparação com o ano anterior.
China - Na análise por país, destacam-se as exportações para a China, com US$ 16,51 bilhões em 2011, seguida de Estados Unidos (US$ 6,70 bilhões), Países Baixos (US$ 6,36 bilhões), Rússia (US$ 4,05 bilhões), Japão (US$ 3,52 bilhões) e Alemanha (US$ 3,50 bilhões). O bom desempenho nas exportações para a China se deve, em grande parte, às vendas de soja em grãos (US$ 10,96 bilhões), celulose (US$ 1,3 bilhão) e açúcar (US$ 1,22 bilhão). Esses produtos representaram, em conjunto, 81,6% do total das exportações do agronegócio para o país no período.
Dezembro - No último mês de 2011, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor de US$ 7,01 bilhões, o que significou um crescimento de 15,7% em relação aos US$ 6,06 bilhões exportados no mesmo mês do ano anterior. Os principais setores responsáveis pelos US$ 949,5 milhões de incremento verificados nas exportações agrícolas brasileiras em dezembro foram: complexo soja (US$ 599 milhões ou 63,1%); carnes (US$ 155,8 milhões ou 16,4%); e fibras e produtos têxteis (US$ 149,9 milhões ou 15,8%). O setor de carnes foi o principal exportador do agronegócio no mês de dezembro de 2011, com um patamar de US$ 1,28 bilhão em vendas ao exterior, ou 18,3% do total exportado pelo agronegócio brasileiro no período. Esse valor representou um crescimento de 13,8% em relação aos US$ 1,12 bilhão exportados pelo setor em dezembro/2010. Os principais responsáveis pelos valores comercializados foram a carne de frango, com US$ 650,1 milhões em vendas, e a carne bovina, com US$ 413,7 milhões exportados. Em dezembro/2011, o setor de carnes registrou crescimento tanto das quantidades embarcadas (6,1%) quanto do preço médio comercializado (7,3%). (Valor Econômico, Agência Brasil e Mapa)
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As terras agrícolas do Paraná tiveram alta de aproximadamente 20% no ano passado e, em regiões produtivas e logisticamente bem estruturadas, estão entre as mais caras do mundo, mostram os dados do setor. A valorização foi identificada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) e está relacionada aos preços dos grãos.
Recorde - Um hectare (10 mil metros quadrados) passa de R$ 30 mil em municípios como Cascavel (Oeste) e Maringá (Noroeste), patamar considerado recorde. A cotação média nessas regiões chega a R$ 25 mil/ha, considerando apenas negócios efetivados. Conforme as últimas pesquisas divulgadas pela imprensa norte-americana, as áreas produtivas não atingem média equivalente a R$ 20 mil no cinturão de produção de grãos, o Corn Belt, mesmo depois de valorização anual de 30%. “Não há muito segredo na variação dos preços das terras. Quando o preço da soja cai, as propriedades ficam mais baratas. Quando ocorrem altas expressivas [como aconteceu de 2010 para 2011], eles disparam”, avalia Carlos Hugo Godinho, técnico do Deral. A pesquisa que acaba de ser divulgada considera os preços praticados em novembro.
Preços - A escalada dos preços mostra que não existem tantas áreas disponíveis para a ampliação imediata da produção de grãos, avalia Daniela de Paula Rocha, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela diz que o quadro não é exclusividade dos estados do Sul, onde a agricultura se expande há mais tempo, mas de todo o Brasil. A estimativa do governo federal é que o país dispõe de mais de 50 milhões de hectares agricultáveis subaproveitados, sem contar florestas. No entanto, aponta Daniela, essas áreas podem estar indisponíveis à produção por problemas logísticos ou por questões ambientais.
São Paulo - À frente do Paraná, São Paulo tem as terras mais caras do Brasil, conforme a FGV. A instituição identificou negócios em que o preço de um hectare “de primeira” chegou a R$ 41 mil em Limeira, no interior paulista. Apesar de não haver uma pesquisa nacional que adote uma metodologia padronizada de monitoramento dos preços, a FGV informa que a região de Maranhão, Tocantins e Piauí é a que mais tem registrado aumento no preço das terras, com elevações de mais de 100% em menos de dez anos. Um hectare no Piauí, no entanto, ainda vale menos de R$ 10 mil.
Especulação - Nessas regiões de terras mais baratas, a valorização é provocada não só pelo aumento nos preços das commodities. A própria especulação imobiliária estaria acelerando os preços, acrescenta Daniela. A previsão dos especialistas para 2012 é de reajuste menor que o de 2011 em todas as regiões. Apesar de estarem valorizadas, as cotações das commodities agrícolas não devem aumentar no mesmo ritmo que provocou os reajustes do ano passado, consideram.
Valorização - O encarecimento da terra faz com que o agronegócio se torne uma atividade que exige capital inicial cada vez mais elevado. O produtor de soja que está entre os mais eficientes e lucra R$ 2 mil por hectare ao ano tem rendimento de 10% sobre o patrimônio. Esse efeito ocorre também em pequenas propriedades. João Paulo Opuckevicz, 22 anos, de Prudentópolis, planta verduras em 5 mil metros quadrados – o equivalente a meio campo de futebol –, mas relata que tem R$ 70 mil empenhados no negócio. Para aumentar a rentabilidade da propriedade familiar, fez curso de empreendedorismo e precisa ampliar constantemente a produção, com novas técnicas e alternativas de cultivo, como o pepino. Se usar apenas o dinheiro que consegue economizar na atividade, vai levar mais de dez anos para dobrar o tamanho dos canteiros.
Êxodo - O valor recebido na venda das terras é apontado pelos especialistas como um fator de estímulo ao êxodo rural. Na última década, 835 mil jovens saíram do meio rural no país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Paraná, 80 mil trabalhadores entre 15 e 24 anos deixaram o campo entre 2000 e 2010.
Crise internacional - Os preços das áreas de mais de 10 mil hectares, por outro lado, não estão subindo tanto, conforme os especialistas. Como negócios desse porte movimentam centenas de milhões de reais, o desânimo entre fundos e investidores estrangeiros, provocado pela crise internacional, teria sido suficiente para frear os reajustes, pelo menos temporariamente. No entanto, os preços elevados foram suficientes para fazer com que uma fazenda de 500 hectares – tamanho que os produtores consideram viável para o cultivo de grãos no longo prazo – passasse à casa de R$ 10 milhões no Oeste do Paraná. Essa área é necessária para aproveitar bem uma colheitadeira de última geração, por exemplo, que por sua vez pode exigir investimento de mais de R$ 1 milhão.
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A votação final do novo Código Florestal, prevista para março, tende a dar novo impulso aos negócios envolvendo terras agrícolas, afirma a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Daniela Rocha. Ela considera que a regularização das áreas que não têm reserva legal ampliará o número de imóveis disponíveis.
Negócios - Atualmente, pela própria valorização das terras, a efetivação de negócios é um fato relativamente raro nas regiões produtoras de grãos. Os agricultores relatam que, quando alguém decide vender, acaba tendo de esperar um comprador com disponibilidade de recursos. E, quando há passivo ambiental, as negociações esfriam. As propriedades que possuem florestas em proporção maior que a exigida pela lei, valem até quatro vezes menos. As que não possuem mata suficiente, precisam compensar de alguma forma esse déficit para atraírem investidores.
Compensação - Com a regularização prevista no novo Código Florestal, no entanto, considera Daniela, mesmo terras classificadas como inaproveitáveis – pelo relevo e pela existência de mata – podem se tornar atrativas. Isso porque os agropecuaristas poderão usar essas terras para compensar a ausências de matas em imóveis rurais usados exclusivamente no cultivo agrícola.
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Temos a esperança de que 2012 será um bom ano para as nossas cooperativas, mas principalmente para as pessoas que dela fazem parte e também um estímulo para que sejamos mais solidários e cooperativos
O ano de 2011 se mostrou desafiante para o cooperativismo paranaense. Instabilidade econômica mundial, expectativa negativa quanto ao mercado externo (no começo do ano) e problemas climáticos que afetaram a produção e produtividade das culturas de inverno e milho safrinha.
Com um bom nível de profissionalização, pautado num planejamento estratégico eficiente e atento às dificuldades mundiais, foi possível atingir o excelente crescimento de 14% na movimentação econômica do cooperativismo de nosso estado, quando comparado a 2010. Foram mais de R$ 30 bilhões que irrigaram a economia das diferentes regiões em que as cooperativas atuam, promovendo o desenvolvimento e melhorando as condições de vida dos 2,5 milhões de paranaenses que hoje fazem parte do sistema cooperativista estadual.
A sociedade paranaense começa a sentir com mais intensidade as ações econômicas e sociais promovidas pelo cooperativismo. As cooperativas são um instrumento de viabilização das atividades de seus membros nos diferentes setores da atividade humana. A promoção e a valorização das pessoas, o comprometimento com a sociedade onde atuam, a preocupação e ações voltadas ao meio ambiente, a educação e profissionalização de seus membros em todos os níveis (cooperados, familiares, dirigentes e colaboradores) estão no DNA da cooperação.
É preciso sempre entender que a cooperativa é uma sociedade em que “pessoas” se unem para atuar de forma solidária e cooperada para viabilizar o negócio que elas desenvolvem. Também é fundamental saber que o sócio de cooperativa é também dono da sociedade. Por isso, tem responsabilidade, direitos e deveres.
Acompanhar, participar, sugerir, dialogar e cobrar responsavelmente são verbos que fazem parte do dia a dia da cooperação.
Hoje, mais do que nunca, o cooperativismo tem dado uma demonstração de que é possível promover grandes transformações nas pessoas e, consequentemente na própria sociedade, quando se pratica a cooperação na verdadeira acepção da palavra.
As cooperativas paranaenses se desenvolvem em todo o estado, com especial força e importância no interior, promovendo e otimizando a economia regional. Atualmente, 11 cooperativas do Paraná têm movimentação econômica superior a R$ 1 bilhão por ano (cada uma), uma força dinâmica que gera empregos e renda.
Atualmente são 1,5 milhão postos de trabalho gerados pelas cooperativas do Paraná, o que dá a dimensão de sua importância para as pessoas que fazem parte do sistema e para a própria economia paranaense.
As perspectivas para 2012 são boas para as nossas cooperativas. A ONU declarou 2012 como o ano internacional do cooperativismo, num claro reconhecimento da importância das cooperativas para a viabilização das atividades de milhões de pessoas no mundo todo.
Certamente esse reconhecimento vai despertar o interesse da população pelo cooperativismo, permitindo que o público conheça a contribuição das nossas cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico.
Também objetiva encorajar os governos a estabelecerem políticas, leis e normas que permitam apoiar e estimular o trabalho solidário e cooperativo como forma de melhor distribuir renda e valorizar as pessoas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que as cooperativas existem para mostrar à comunidade internacional que é possível buscar viabilidade econômica com responsabilidade social. Vamos aproveitar essa oportunidade para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o importante papel que o cooperativismo desempenha não só no Paraná, como em todas as partes do mundo.
Por tudo isso, temos a esperança de que 2012 será um bom ano para as nossas cooperativas, mas principalmente para as pessoas que dela fazem parte e também um estímulo para que sejamos mais solidários e cooperativos para construir um mundo melhor.
João Paulo Koslovski é presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná). (Gazeta do Povo)
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Preocupado com as perdas provocadas pela falta de chuvas na Região Sul, que prejudicou as lavouras de soja, milho, feijão, e também a produção de leite, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) encaminhou pedido ao Ministério da Agricultura e à Casa Civil para que sejam implementadas medidas de apoio aos produtores afetados. Entre os pleitos do cooperativismo, está a agilização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências com a maior brevidade possível. O setor também reivindica a suplementação de recursos no Orçamento da União para a subvenção do seguro rural em montante suficiente para atender a demanda do campo, estimada em R$ 700 milhões. “Estamos preocupados com as consequências da estiagem, que somente no Paraná deve causar perdas superiores a 2,5 milhões de toneladas de grãos, um prejuízo estimado em mais de R$ 1,5 bilhão. Por trás desses indicadores, estão milhares de famílias de produtores que vivem a angústia e a incerteza sobre a safra. Por essa razão, enviamos pedido de apoio ao Mapa e à Casa Civil”, explica o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que na manhã desta segunda-feira (09/01) manteve contatos com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e o secretário de política agrícola Caio Rocha, e também com o secretário executivo da Casa Civil, Gilson Bittencourt, e o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, buscando colocar os pleitos do setor cooperativista na agenda de discussões do Governo Federal.
Medidas - A falta de chuvas nos meses de novembro e dezembro de 2011 e no início de janeiro de 2012 nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, estão provocando perdas irreversíveis nas lavouras de soja, milho, feijão e na produção de leite. Além das questões de seguro e custeio de dívidas, há preocupação com as linhas de crédito e com a comercialização. “Elencamos em documento um conjunto de medidas que, se implementadas, trarão melhores condições de trabalho e mais tranquilidade aos produtores”, explicou Koslovski.
Pleitos do setor cooperativista
1 – Dívidas de custeio da safra 2011/12
1.1 – Produtores que financiaram com recursos de crédito rural
· Prorrogar de forma automática o vencimento dos custeios para todos os produtores que foram afetados pela seca na safra 2011/12.
1.2 – Produtores que financiaram com recursos de outras origens
· Criar linha especial de crédito nos moldes do FAT Giro rural para os produtores rurais e suas cooperativas, que permita o alongamento das dívidas oriundas da compra de insumos junto aos fornecedores, na safra 2011/12, com prazo de até 60 meses, carência de até 14 meses e taxa juros de 6,75% a.a.
2– Seguro e Proagro
· Agilizar a realização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências com a maior brevidade possível.
· Promover suplementação de recursos no orçamento da União de 2012 para subvenção do seguro rural em montante suficiente para atender a demanda de R$ 700,00 milhões.
3 – Recursos para comercialização do trigo
· Retomar imediatamente os leilões de Prêmio para Escoamento do Produto – PEP para a cultura do trigo.
4 – Normas para plantio da safra de cereais de inverno
· Antecipar o anúncio das políticas de apoio governamental ao plantio do milho safrinha, trigo e demais culturas de inverno.
5 – Capitalização das Cooperativas Agropecuárias – PROCAP-AGRO
Promover adequações no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias, especialmente na modalidade de financiamento de capital de giro, estabelecendo um novo limite de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por cooperativa/estado, com 6 (seis) anos de prazo de amortização e taxa de 6,75% ao ano.
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Na avaliação da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a suinocultura no país encerrou 2011 apresentando um bom desempenho, podendo ser considerada ótima, não fosse o problema do embargo russo. As informações são do presidente da entidade, Pedro de Camargo Neto. Na avaliação dele, o ponto forte de 2011 para o setor foi o mercado interno, que trouxe sustentação, ainda que os custos tenham se mostrado muito elevados devido ao preço do milho.
Produção - De acordo com a Abipecs, o setor encerrou o ano com uma produção de 3,5 milhões de toneladas, com incremento de 4,9% frente a 2010. Já para 2012, é esperado um crescimento da produção mais lento que no ano passado, na ordem de 2% a 3%, embora com uma demanda interna aquecida. Há também a expectativa de que haja uma recuperação nos preços e uma leve retração nos custos, por conta de um abastecimento de milho mais efetivo, trazendo uma recomposição das margens de comercialização.
Rússia - Em termos de mercado externo, o setor espera que em 2012 seja possível voltar a exportar para a Rússia, bem como ampliar as vendas de carne suína também à China. O anúncio da abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi bem recebido pelos suinocultores mato-grossenses, embora haja uma certa preocupação com relação à logística.
China - Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em reunião em Pequim, o ministro da Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, informou a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. O Brasil venderá o produto pela primeira vez para a China e a liberação ocorre cinco meses depois da vinda de missão chinesa para inspecionar 13 indústrias frigoríficas brasileiras.
Preços - Em Mato Grosso, o setor enfrenta uma certa queda. Os preços ao produtor estão cerca de 30% menores e o custo de produção subindo com a valorização do milho e do farelo de soja. A despesa na produção é de até R$ 2,10 por quilo de suíno vivo, quando o preço médio de venda de R$ 2,01. Se não bastasse o problema do embargo dos russos à carne mato-grossense, os produtores enfrentaram em 2011 a alta no preço do milho, que consequentemente elevou os valores do custo da produção. O preço da saca de milho chegou a ser comercializado entre R$16,00 a R$18,00 inviabilizando a produção de suínos no Estado. Se o governo não interferir para que o milho seja vendido mais barato aos produtores ficará difícil para o setor, já que o preço da carne vem caindo nos últimos meses. (Agrolink/Gazeta Digital)
Preços - Em Mato Grosso, o setor enfrenta uma certa queda. Os preços ao produtor estão cerca de 30% menores e o custo de produção subindo com a valorização do milho e do farelo de soja. A despesa na produção é de até R$ 2,10 por quilo de suíno vivo, quando o preço médio de venda de R$ 2,01. Se não bastasse o problema do embargo dos russos à carne mato-grossense, os produtores enfrentaram em 2011 a alta no preço do milho, que consequentemente elevou os valores do custo da produção. O preço da saca de milho chegou a ser comercializado entre R$16,00 a R$18,00 inviabilizando a produção de suínos no Estado. Se o governo não interferir para que o milho seja vendido mais barato aos produtores ficará difícil para o setor, já que o preço da carne vem caindo nos últimos meses. (Agrolink/Gazeta Digital)
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O Brasil deverá ser nos próximos anos um dos países em desenvolvimento com melhores condições de atender à demanda de alimentos em nível mundial, disse o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Para ele, se alinham ao Brasil com esse potencial os demais países do Brics (grupo integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e a África do Sul). Segundo Porto, essa expectativa baseia-se no fato de o bloco envolver 43% da população mundial e ocupar 40% das terras do planeta.
Clima tropical - O secretário lembrou que a experiência brasileira no desenvolvimento da agricultura em clima tropical se torna importante para o Brics, que reúne países com o mesmo clima em algumas áreas. "A preocupação do bloco é com o abastecimento e a segurança alimentar em nível mundial. Nesse ponto, os países-membros estão solidários com as nações mais pobres da África, que estão vivendo escassez de alimentos por causa da seca", disse Porto.
Oferta - O secretário destacou que o Brasil, isoladamente, tem grande potencial para aumentar a oferta de alimentos não só no mercado interno mas também para exportação e, por isso, é visto como estratégico para a alimentação do mundo nos próximos anos. A prioridade que o Brasil dá à produção de alimentos em áreas de baixo carbono, com a utilização de terras degradadas, hoje improdutivas, poupando o meio ambiente da exploração de novas áreas, é vista com simpatia por todos os países, segundo Porto. (Mapa)
Brics - Em sua última reunião, realizada em novembro de 2011, os países do Brics criaram cinco grupos de trabalho para compartilhar experiências e ajudar o mundo a sair da crise atual. Um desses grupos discute formas de assegurar o acesso à alimentação das camadas mais vulneráveis da população mundial. De acordo com Célio Porto, a experiência do Brasil com o Fome Zero estimulou a África do Sul a desenvolver programa com nome semelhante para atender à população mais pobre.
Rio+20 - A escassez de alimentos em regiões pobres da África deverá ser abordada em junho deste ano, na reunião Rio+20, que será realizada no Brasil. Porto lembrou que os cinco países do Brics têm diretrizes comuns, mas planejam suas ações de forma individual. Segundo ele, o esforço do Brasil para se aproximar da África pode fazer com que outros países cooperem com nações mais pobres. "Embora o Brasil não tenha tantos recursos como os países desenvolvidos, detém experiências importantes que pode repassar para os demais." (Agência Brasil)
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A presidenta Dilma Rousseff disse que, em 2012, o governo pretende gerar mais renda, mais emprego e mais crescimento para o país. Segundo ela, o ano já começou com o que chamou de "boa notícia" - o aumento do salário mínimo de R$ 545 para R$ 622. "O aumento do mínimo é importante porque as famílias vão poder consumir mais e viver melhor. Com isso, vão criar mais demanda para nossa indústria, nosso comércio e o setor de serviços, mantendo o dinamismo e a roda da nossa economia girando para que o Brasil continue a crescer", destacou.
Salário mínimo - No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que quase 40 milhões de brasileiros serão diretamente beneficiados pelo reajuste do salário mínimo. Desses, 20 milhões recebem a quantia exata estipulada pelo governo. Há também cerca de 20 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o mesmo valor. "Ou seja, dois em cada três aposentados receberão o reajuste. Para você ter uma ideia, esse aumento vai fazer circular cerca de R$ 47 bilhões na economia por causa do salário mínimo", ressaltou.
Imposto de Renda - A presidenta destacou ainda o reajuste de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, que vai proporcionar um desconto maior no contracheque já a partir deste mês. Segundo ela, são 25 milhões de contribuintes pagando menos imposto, além de 800 mil isentos.
Dilma lembrou que as novas regras do Supersimples também entram em vigor em janeiro - para se enquadrar como microempresa, o limite de faturamento anual passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil e, no caso de pequenas empresas, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. "No final do ano passado, também reduzimos o imposto sobre produtos da linha branca, que são geladeiras, fogões, máquinas de lavar, entre outros. Essa redução continua valendo até março", disse. "Nos orgulha muito sermos a sexta maior economia do mundo, mas nosso objetivo é garantir aos brasileiros mais renda e mais emprego." (Agência Brasil)
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A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2011 com uma taxa acumulada de 6,5%, o maior resultado desde 2004, quando o índice subiu 7,6%. O indicador também superou o resultado de 2010, quando a taxa ficou em 5,91%, e atingiu o teto da meta estipulada pelo Banco Central (BC) para 2011, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para baixo ou para cima.
No resultado mensal, o IPCA subiu 0,5% em dezembro de 2011, após aumentar 0,52% em novembro. Em dezembro de 2010, a taxa havia ficado em 0,63%. O IPCA é o índice oficial utilizado pelo governo para definir o regime de metas de inflação no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (06/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Gazeta do Povo)
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Com R$ 226,8 milhões em projetos já em contratação – como a dragagem de manutenção e a aquisição de um sistema de segurança – ou prestes a serem licitados, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promete para 2012 o maior investimento na infraestrutura do terminal portuário em mais de uma década.
Terminal - Desde os anos 1990, as apostas de maior vulto foram privadas, como a construção do Terminal de Contêineres, em 1998. O Porto de Paranaguá também passou vários anos – 30, dizem alguns dos funcionários mais antigos da Appa – sem grandes investimentos do governo federal. Ainda que boa parte das intervenções cruciais pareça estar saindo do papel neste ano, no entanto, alguns gargalos importantes, como o aprofundamento do Canal da Galheta – que beneficiaria também o Porto de Antonina – e a cobertura do corredor de exportação para os dias de chuva, continuam sem solução concreta. Tais gargalos são cruciais agora e no futuro próximo, com a curva ascendente da movimentação. Foram 38,8 milhões de toneladas no acumulado até novembro de 2011, melhor número desde 2007.
Dragagem - De todos os projetos previstos, o mais relevante é a dragagem de manutenção, que espera pela licença de operação do porto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Os últimos documentos do processo foram enviados em dezembro e a previsão é de que a intervenção seja licitada logo em seguida e executada ainda em 2012”, diz o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. Pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima), a dragagem de manutenção prevê a retirada de cerca de 5 milhões de metros cúbicos de material do fundo dos arredores do Porto de Paranaguá.
Ibama - Nesse meio tempo, o Ibama autorizou uma dragagem de pontos críticos – retirada de lodo de locais onde há muito acúmulo (confira a lista de obras nesta página). Outras duas intervenções também esperam pela licença de operação do Ibama para serem licitadas: a ampliação do cais do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em 315 metros, orçada em R$ 120 milhões e de responsabilidade privada; e a reforma do cais, de responsabilidade da Appa, com o aprofundamento das cortinas (beira do cais onde os navios atracam) de 8, 10 e 12 metros para 16 metros todas.
Cais - “A ampliação do cais é uma obra de 14 meses. Deve terminar, portanto, no primeiro trimestre de 2013”, observa o diretor-presidente do TCP, Juarez Moraes e Silva. Segundo ele, estão previstos R$ 185 milhões em investimentos do TCP para 2012, com a ampliação do cais e a compra de novos equipamentos. “Cerca de R$ 35 milhões já foram usados para a compra de dois portêineres [equipamentos que carregam o navio com contêineres] e seis transtêineres [equipamentos que fazem a movimentação dos contêineres no pátio] que chegaram em dezembro e entram em operação até março”, afirma. O cais ampliado, reformado e com novos equipamentos aumentará a capacidade nominal do TCP de 800 mil TEUs (unidade equivalente a contêineres de 20 pés) para 1,5 milhão de TEUs. (Gazeta do Povo)
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Apesar dos investimentos de R$ 227 milhões prometidos para 2012 no Porto de Paranaguá, o superintendente da Appa, Airton Maron, diz que ainda não há qualquer solução para a cobertura do Corredor de Exportação do porto – por onde passam os grãos e os farelos – que proteja a estrutura dos dias chuvosos. Hoje, basta uma chuva leve para paralisar o carregamento e causar filas de caminhões.
Coamo - “Para nós um dos principais entraves é este. Tem a ver também com a qualidade do produto embarcado. Mesmo quando alguma providência é tomada no início, quando a nebulosidade chega à Ilha da Cotinga, a carga acaba sendo molhada. Tudo isso representa custo, principalmente para o operador responsável por entregar o carregamento no destino e em bom estado”, observa Alexandro Cruzes, gerente da unidade da Coamo, maior cooperativa agroindustrial da América Latina, em Paranaguá. Ele diz que o Porto de Santos (SP) está prestes a testar um modelo. “Sei que é uma engenharia difícil, mas tem de ser pensada e discutida com os operadores graneleiros”, argumenta.
Estrada - Uma estrada que leve diretamente da entrada de Paranaguá ao Porto é uma das principais – e mais antigas – reivindicações da população e dos operadores do terminal. Para Juarez Moraes e Silva, que, além de diretor-presidente do TCP, é também presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), essa responsabilidade é do poder público. “É o que diz a Lei Federal 8.630 [documento de 1993 que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos por portos e suas instalações]. O problema no caso do acesso direto ao porto é que não há uma decisão ainda sobre de quem é a responsabilidade de fazer a obra – do governo estadual, da Appa, do município ou mesmo da concessionária, a Ecovia”, diz.
Gargalo - Ronaldo Sapateiro, gerente do terminal marítimo da Fospar, em Paranaguá, também acredita que este é o principal gargalo do porto no presente e também em futuro próximo, com a expansão da movimentação – o terminal é o principal exportador de fertilizantes do país. “Um acesso direto, exclusivo, seria uma boa ideia”, afirma. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística foi procurada para comentar o assunto, mas não retornou o contato. (Gazeta do Povo)
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Os agentes que atuam na Defesa Sanitária brasileira em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, começaram a desinfetar veículos oriundos do país vizinho na tarde de quinta-feira (05/01), em uma medida de precaução contra a febre aftosa. O arcolúvio (que pulveriza a parte superior dos caminhões) foi acionado três dias depois de o Paraguai confirmar um foco da febre aftosa no departamento de San Pedro, a cerca de 230 quilômetros de Foz do Iguaçu.
Importação - Os tanques por onde passam os pneus e os pulverizadores manuais continuavam desativados até o final da tarde de quinta-feira. Nesta sexta-feira (06/01), o ministro da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro, viaja a Mato Grosso do Sul e deve visitar a região da fronteira, em Ponta Porã. Ele deve verificar o reforço na Defesa Sanitária no estado vizinho. Autoridades do Paraná vão pedir, em Campo Grande, que o governo federal suspenda a importação de carne bovina do Paraguai. O Paraná é a principal porta de entrada do produto importado. (Gazeta do Povo)
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O zoneamento de trigo para o Paraná, ano-safra 2011/2012, foi aprovado pelo Ministério da Agricultura (Mapa). A Portaria N° 07, definindo as datas para a semeadura, foi publicada nesta sexta-feira (06/01) no Diário Oficial da União. De acordo com o zoneamento, a data inicial para o plantio no Paraná é 11 de março.
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A Campanha Legal – Pacto Pela Criança 2011 que encerrou no dia 29 de dezembro conseguiu atingir valores expressivos neste ano. A contribuição foi de R$519.047,84 e irá beneficiar sete entidades de Toledo. A quantia foi divulgada durante um ato de agradecimento que aconteceu na manhã do dia 4 de janeiro, no gabinete da prefeitura municipal.
Iniciativa - A iniciativa foi um estímulo para a população destinar parte do imposto de renda devido ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FIA). Pessoa física pode contribuir com 1% e pessoa jurídica com 6%. O contribuinte não teve que pagar a mais por isso, apenas antecipou o que pagaria no próximo ano. A destinação não foi uma doação, pois será deduzida no valor do imposto devido.
“O recurso irá permitir que nossas crianças e adolescentes que são atendidos pelas entidades sejam beneficiados. Com isso o contribuinte saberá que os valores foram aplicados dentro de seu município, a favor da população. Desta forma sabemos que o recurso público será bem empregado”, destaca o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato.
Arrecadação - A arrecadação do ano anterior atingiu mais de R$260 mil. Desde 2006 vem aumentando o número de contribuintes, fator que eleva os valores da contribuição. “De fato a quantia superou nossas expectativas. Esperamos que na próxima campanha possamos aumentá-la ainda mais”, explica o presidente da Associação dos Contabilistas de Toledo, Ademir Kopeginski. Em 2012 serão realizadas visitas aos escritórios contábeis que tiveram pouca ou nenhuma participação na campanha, como forma de conscientização e na tentativa de aumentar a adesão. Com os valores já levantados, o próximo passo é reunir a comissão do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente para discutir a melhor forma de distribuição do recurso. “O montante só é movimentado a partir de deliberações do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. É muito importante destacar que é um recurso público e que as entidades beneficiadas não são governamentais mais de interesse público”, relata o presidente do FIA, Lineu Wutzke.
Divisão - A divisão dos recursos varia de acordo com a quantidade de pessoas atendidas e com a carga horária de cada entidade. “Cada uma das instituições precisa estar com a documentação em dia e comprovar efetivamente que está exercendo as atividades e atendendo crianças e adolescentes”, comenta o presidente do FIA.
Cooperativas - A Campanha conta com o apoio da Associação dos Contabilistas, Cooperativas de Crédito Sicoob Oeste e Coofato, Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e a Associação Toledana de Imprensa (ATI). “Nos últimos dois anos pudemos contar com o apoio dos parceiros financeiros, Sicoob e Coofato, que anteciparam o dinheiro a custo zero. Com esta medida acabaram as desculpas”, declara Wutzke.
As parcerias financeiras podem ser um dos fatores que possibilitam o aumento da arrecadação, além da conscientização dos contribuintes. Nesta edição da campanha, também foi registrado o aumento de participação daqueles que não usufruem do benefício financeiro das linhas de crédito.
Entidades - Ação Social São Vicente de Paulo, Casa de Maria, Centro Comunitário e Social Dorcas, Centro Beneficente de Educação Infantil Ledi Maas Lions, Centro Social e Educacional Aldeia Infantil Betesda, Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada) e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) são as instituições beneficiadas. “Este repasse é muito importante para a entidade. Atendemos mais de 300 crianças e adolescentes e com isso temos despesas mensais que às vezes comprometem todo o orçamento”, saliente a responsável pela Ação Social São Vicente de Paulo, irmã Luíza Menin. A instituição ainda não elaborou um projeto para a aplicação dos recursos. Mas segundo a irmã Luíza, provavelmente a verba será investida na realização de reformas na estrutura física da entidade e na compra de um veículo utilitário para transporte das crianças.
Coofato - Segundo o gerente da Coofato, Edgard Eres Neiverth, a cooperativa é parceira do projeto desde 2010, mas a adesão dos cooperados só aconteceu à medida em que eles entendiam o alcance da ação junto às crianças e adolescentes atendidos. “Também foi importante o compromisso da Coofato em acompanhar a destinação das arrecadações e a utilização desses recursos por parte das entidades beneficiadas, que são chamadas para prestar contas dos recursos recebidos”, explicou. “Em conjunto com a gerência da BRF-Sadia de Toledo, fizemos várias reuniões com os funcionários/associados da Coofato motivando-os a entenderem o projeto e disseminando a campanha”, disse Neiverth. A Coofato (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Funcionários da Sadia), tem sede em Toledo, Oeste do Paraná. Foi fundada em 1989 e tem 4.400 cooperados. (Com informações da Assessoria Coofato e do Jornal do Oeste)