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O governador Beto Richa anunciou na quinta-feira (12/01), em Curitiba, um pacote de medidas emergenciais para minimizar as perdas e recuperar as plantações do Sudoeste - região do Estado que passa por período de estiagem desde novembro do ano passado. O governo vai disponibilizar R$ 15,5 milhões para ajuda direta aos agricultores. As culturas mais atingidas foram milho, soja e feijão. Para a compra de insumos agrícolas (sementes e fertilizantes) serão liberados R$ 6 milhões. O apoio financeiro chega a R$ 9,5 milhões, sendo R$ 8 milhões para subvenção ao prêmio do seguro da segunda safra de milho e café, e R$ 1,5 milhão para reforçar o programa Fundo de Aval. A prioridade do governo é atender os produtores da agricultura familiar.
Fundo de Aval - De acordo com o governador, o Estado fará o atendimento emergencial das principais demandas dos agricultores com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Econômico (FDE). "Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para minimizar os prejuízos dos agricultores do Sudoeste", afirmou Richa. Ele explicou que a liberação de recursos para o Fundo de Aval, por exemplo, pode alavancar a captação de R$ 15 milhões em financiamentos em instituições de fomento da agricultura familiar.
Vistorias - O governo também vai agilizar as vistorias em plantações para que os produtores possam solicitar ressarcimento de perdas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o pagamento do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf). A medida também assegurar o aproveitamento das lavouras para silagem e preparação da terra para novos cultivos, como as segundas safras de milho e feijão. "Negociamos com o governo federal a possibilidade do financiamento para quem fez a safra com recursos próprios, de forma que o agricultor possa carregar a dívida com as safras seguintes, por até seis anos", destacou o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. Também haverá apoio aos municípios para a contratação de máquinas para o aprofundamento de minas e pequenos açudes, além de suporte financeiro para o transporte de água tanto para consumo humano quanto animal. "São medidas para apoiar os pequenos produtores que perderam a safra e tem agora a chance de restabelecer o seu cultivo", disse Norberto Ortigara.
Estado de emergência - Por conta da situação crítica na região, os municípios de Santa Izabel do Oeste e Barracão já decretaram estado de emergência. A Defesa Civil do Paraná afirma que outros 35 municípios já notificaram o órgão para a possibilidade. Com isso, é possível adotar ações mais rapidamente. "Com os recursos e atendimento imediato aos produtores tentaremos recuperar parte dos prejuízos com a safra de verão. Aguardamos dados de cada município para que possamos ratificar a situação de emergência e adotar outras ações do governo", destacou Richa.
Prejuízos - Segundo estimativa da Secretaria da Agricultura, até agora houve uma redução de 2,55 milhões de toneladas de soja, milho e feijão que, a preços de hoje, significa um prejuízo financeiro de R$ 1,52 bilhão. A quebra da produção representa 11,5% da safra paranaense de grãos de verão, que era estimada em 22,13 milhões de toneladas.
Produtores aguardam chuva - Agricultores da região Sudoeste do Paraná ainda esperam pela chuva para recuperar parte das lavouras de soja que devem ser colhidas no início do mês de abril. As perdas nas lavouras de milho da região já ultrapassam os 40%. A colheita de milho deve começar no início da próxima semana. Produtor do município de Renascença, Dirceu Ruffato, plantou 100 hectares de soja e 70 de milho com a expectativa de colher média de 200 sacas de milho e 60 sacas de soja por hectare. "Se conseguir tirar 120 sacas de milho e 30 sacas de soja por hectare está excelente", diz.
Floração - Rufatto acredita que para recuperar uma parte da lavoura de soja, deveria chover cerca de 50 milímetros nos próximos dias. "Nesta época do ano, a lavoura não deveria ficar sem chuva, pois a soja está em fase de floração ou em formação de grãos. Se chover 50 milímetros, acredito que recupera uma parcela da lavoura". A boa produção da safra passada - 180 sacas de milho e 70 sacas de soja por hectare - incentivou o produtor a não fazer seguro da lavoura. "O clima estava perfeito, não havia motivos para fazer o seguro. Levanto cedo todos os dias com a esperança de ver chuva, mas está complicado", diz.
Sem seguro - O agricultor Reni Deliberali plantou 110 hectares de soja, 24 de milho e tinha expectativa de colher média de 53,71 sacas de soja e 165,2 de milho. "Se tirar da lavoura 82,64 sacas de milho por hectare e 12,39 sacas de soja, é muito. Nessa safra, a produção não vai dar para pagar os custos. Estamos aguardando alguém nos ajudar", comenta o agricultor, que também não fez seguro da lavoura. (Agência Estadual de Notícias).
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Os produtores de feijão, soja e milho prejudicados pelo clima seco no Sul do país e residentes em municípios que declararam situação de emergência poderão prorrogar o pagamento de empréstimos de crédito rural para custeio e investimento, inclusive de parcelas negociadas em anos anteriores. O Ministério da Agricultura vai propor ao Conselho Monetário Nacional (CMN) um voto para postergar para 31 de julho do ano que vem as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro deste ano e 30 de junho de 2012. Também deve ser encaminhado ao CMN um voto para usar R$ 200 milhões do Prodecoop, programa do BNDES, para refinanciar dívidas das cooperativas. Caso uma cooperativa tenha mais de 100 produtores com perdas por intempéries climáticas comprovadas, poderá pegar mais crédito para pagar débitos.
Sem seguro - Para produtores sem seguro agrícola - "uma parcela muito pequena do total", segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence -, será permitida, após a elaboração de um laudo de perdas, uma prorrogação para pagamento de dívidas. Caso o produtor deixe de pagar uma parcela de empréstimo de operações de custeio e de investimentos já prorrogada e com vencimento em 2012, poderá transferir esta cobrança para um ano após o pagamento da última parcela.
Custeio - Além disso, serão renegociadas as operações de crédito de custeio da safra atual (2011/12) por até cinco anos, prazo que pode variar conforme o tamanho das perdas. Com a perspectiva de quebra da safra de milho no Sul e da falta do produto na região, o governo quer subsidiar o transporte de milho do Centro-Oeste para o Sul a partir de fevereiro. O Valor também apurou que o governo poderá criar, caso as iniciativas adotadas forem insuficientes, uma linha de crédito para fornecedores de insumos. O Ministério da Fazenda prefere esperar o efeito das medidas anunciadas.
Pacote - O pacote de ajuda aos agricultores prejudicados pela seca que não possuem seguro deve ter abrangência pequena. De acordo com estimativas preliminares do Ministério do Desenvolvimento Agrário, 85% das lavouras da agricultura familiar no Sul possuem seguro. Mesmo assim, o Ministério da Agricultura estima que o valor total da cobertura dos seguros nas contas do Tesouro variará de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão.
Rio Grande do Sul - No Rio Grande do Sul, a Emater-RS elevou seu cálculo para o prejuízo dos produtores gaúchos para R$ 2,2 bilhões, levando em conta frustração das expectativas iniciais para as lavouras de milho, soja e arroz e os respectivos preços atuais. No Paraná, onde as perdas estão estimadas em R$ 1,5 bilhão, o governo estadual anunciou uma ajuda direta de R$ 15,5 milhões aos produtores afetados. Em Santa Catarina, a estimativa do governo para as perdas agrícolas provocadas pela seca subiu para R$ 440 milhões. (Valor Econômico).
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As cooperativas do Sistema Sicredi no Paraná fecharam o ano de 2011 administrando mais de R$ 5 bilhões em ativos, uma alta de 29% em comparação ao ano de 2010. Em número de associados o crescimento foi de 25%, com 80 mil novas adesões ao Sistema, que chegou a 450 mil cooperados em todo o estado. Os indicadores foram informados pelo presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Alfonso Dasenbrock, que esteve na quinta-feira (12/01) na sede do Sistema Ocepar, onde conversou com o presidente João Paulo Koslovski.
Projeções - Para 2012, de acordo com o dirigente do Sicredi, as projeções são positivas, apesar da quebra de safra causada pelo período de estiagem que afetou o Paraná. "Projetamos um crescimento de 25% nos ativos administrados - alcançando R$ 6,25 bilhões - e alta superior a 20% no número de cooperados, com cerca de 100 mil novos associados até o fim desse ano", estima Dasenbrock.
Capilaridade - Segundo o dirigente, o expressivo crescimento do Sicredi é resultado dos investimentos constantes em capacitação e também está diretamente ligado à capilaridade do Sistema, presente hoje em cerca de 300 municípios do Paraná. "São 350 unidades de atendimento, com a abertura anual de 20 novas estruturas, o que permite que tenhamos elevação constante no número de associados. Destaco também a profissionalização, que em 2011 teve impulso em especial por meio dos projetos do Sescoop/PR. Nossos colaboradores e dirigentes estão preparados e muito focados no melhor atendimento, buscando cumprir a missão, atingir a visão e preservar os valores da cooperativa", afirma.
Planejamento - "Os resultados de 2011 foram muito positivos, num ano em que as cooperativas do Sistema ousaram em seus planejamentos, e planejaram com muita propriedade, e chegaram ao fim do exercício celebrando o crescimento alcançado", comemora Dasenbrock. "Um ponto a ressaltar é o aumento dos depósitos a prazo, que foram significativos e demonstram a credibilidade conquistada pelo Sicredi", enfatiza.
Ano Internacional das Cooperativas - Para o presidente Dasenbrock, a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) de decretar o 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas foi uma bela lembrança e reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo cooperativismo. "O objetivo da ONU foi colocar as cooperativas em evidência e teremos um enfoque grande por parte das lideranças internacionais, mas o importante é, além de celebrar esse ano, que cada cooperado, dirigente, colaborador, cumpra seu papel e chegue ao fim de 2012 melhor do que estava no início do ano. O Ano Internacional reforça as ações de comunicação e mídia das cooperativas", conclui.
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O governo brasileiro prepara uma resposta "dura" à Argentina, caso o governo do país prejudique exportações brasileiras com a recém-divulgada resolução da Administração Federal de Ingressos Públicos, que obriga os importadores naquele país a apresentarem declaração formal antecipada com a programação de compras de bens de consumo no exterior.
Preocupação - A medida, segundo nota do Ministério do Desenvolvimento, foi recebida com "preocupação". Uma autoridade próxima à presidente Dilma Rousseff disse ao Valor que o governo não está disposto a tolerar, como no ano passado, barreiras injustificadas aos produtos brasileiros. Segundo o auxiliar de Dilma, o período eleitoral argentino, durante 2011, fez com que Dilma, para evitar "politização" do tema, determinasse flexibilidade no trato com o governo vizinho.
Licenças - A Argentina tem atrasado - às vezes por mais de 60 dias - a liberação de licenças de importação para bens de consumo como automóveis, partes e peças, máquinas agrícolas, calçados e alimentos. Com o novo mandato de Cristina Kirchner, havia expectativa (frustrada) em Brasília, de que a Argentina afrouxaria os controles. Os sinais emitidos de Buenos Aires foram, ao contrário, de endurecimento no controle da importação.
Disputa - No fim de 2011, a retenção de produtos como calçados levou o governo brasileiro a uma queda de braço com o governo argentino: segundo um empresário que acompanhou a disputa, a resposta brasileira, sem alarde, foi reter nos portos as remessas de carros argentinos, que só começaram a ser liberados quando os estoques barrados começaram a lotar os pátios. A tendência de Dilma, segundo uma autoridade, é responder com medidas semelhantes às barreiras argentinas, como fez no ano passado, quando pôs automóveis, partes e peças no regime de licença não automática.
Mercosul - Na reunião do Mercosul, em dezembro, em Montevidéu, Cristina fez duras críticas ao Brasil e às "vantagens" que o país tem desfrutado no comércio bilateral, no qual passa de US$ 8 bilhões o superávit em favor dos brasileiros. A Argentina tem sustentado o superávit comercial brasileiro, disse a presidente recém-reeleita. Dilma, conciliadora, mostrou interesse em criar melhores condições para equilibrar o comércio. Mas, diz uma autoridade brasileira, não haverá mais a "paciência" demonstrada durante a campanha eleitoral no país vizinho.
Conciliação - O Itamaraty deve adotar publicamente uma posição conciliadora. O governo aposta em reuniões previstas entre os dois países, provavelmente em fevereiro, como a oportunidade para eliminar atritos. Uma reunião deve discutir a "complementação das cadeias produtivas", um projeto antigo de associar empresas dos dois países em processos conjuntos de produção. Outra reunião tratará das questões bilaterais, como a retenção de produtos nas alfândegas. A resolução argentina desta semana, aumentando o controle discricionário das importações com a exigência de uma "Declaração Jurada Antecipada de Importação" antecipou as discussões, porém.
Conversas - Na quarta-feira, à tarde, houve troca de telefonemas entre a secretaria de Comércio Exterior do Brasil e a Secretaria de Comércio argentina, na qual o governo brasileiro disse esperar que as novas ações não afetem ainda mais a entrada de produtos no país vizinho. O resultado da conversa não foi suficiente, porém, para amenizar a "preocupação" no Ministério do Desenvolvimento, que editou nota prevendo "gestões sobre o tema, para evitar eventuais efeitos negativos para o fluxo comercial."
Calçados - A secretária de Comércio Exterior da Argentina, Beatriz Paglieri, que há dias recebeu produtores de calçados argentinos, a quem prometeu pressionar para reduzir a cota de venda de calçados brasileiros ao país, disse que a medida desta semana se destina apenas a dar "maior transparência" e previsibilidade ao comércio exterior. Ela é vista como subordinada ao secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, mentor dos artifícios usados pelo país vizinho para barrar importações. Moreno e Paglieri já disseram a empresários locais que querem obter um superávit comercial total de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões em 2012. (Valor Econômico).
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A Ocepar - Organização das Cooperativas do Paraná - acompanha com preocupação as consequências da estiagem para os produtores paranaenses e aguarda medidas de apoio do Governo Federal. Somente no Paraná, a falta de chuvas deverá causar perdas superiores a 2,5 milhões de toneladas de grãos, um prejuízo estimado em R$ 2 bilhões. Na segunda-feira (09/01), a Ocepar encaminhou à ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann e ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, um documento com sugestões do setor cooperativista para apoiar os produtores afetados. A ministra Gleisi comunicou ao presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que a situação provocada pela estiagem na Região Sul estava sendo avaliada com preocupação pela presidente Dilma Roussef e que os pleitos das cooperativas do Paraná seriam avaliados pelo governo.
Angústia - "Por trás dos indicadores de quebras e prejuízos, estão milhares de famílias de produtores que vivem a angústia e a incerteza sobre a safra. Por essa razão, enviamos pedido de apoio ao Mapa e à Casa Civil", explica o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que manteve contatos também com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, o secretário de política agrícola Caio Rocha, e também com o secretário executivo da Casa Civil, Gilson Bittencourt, e o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, buscando colocar os pleitos do setor cooperativista na agenda de discussões do Governo Federal. A expectativa da Ocepar e das cooperativas é de que haja um anúncio, ainda esta semana, de medidas de apoio aos produtores atingidos pela seca.
Pleitos das cooperativas - Entre os pleitos do cooperativismo, está a agilização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências com a maior brevidade possível. O setor também reivindica a suplementação de recursos no Orçamento da União para a subvenção do seguro rural em montante suficiente para atender a demanda do campo, estimada em R$ 700 milhões. A falta de chuvas nos meses de novembro e dezembro de 2011 e no início de janeiro de 2012 nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, estão provocando perdas irreversíveis nas lavouras de soja, milho, feijão e na produção de leite. Além das questões de seguro e custeio de dívidas, há preocupação com as linhas de crédito e com a comercialização. "Elencamos em documento um conjunto de medidas que, se implementadas, trarão melhores condições de trabalho e mais tranquilidade aos produtores", explicou Koslovski.
Pedido atendido - O vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, comunicou ao presidente da Ocepar que uma das medidas pedidas pela Ocepar, a prorrogação da parcela de financiamento de investimento com vencimento em 2012, deverá ser adotada pelo banco. Esse débito será deslocado para a data final dos contratos.
Pleitos do setor cooperativista
1 - Dívidas de custeio da safra 2011/12
1.1 - Produtores que financiaram com recursos de crédito rural
- Prorrogar de forma automática o vencimento dos custeios para todos os produtores que foram afetados pela seca na safra 2011/12.
1.2 - Produtores que financiaram com recursos de outras origens
- Criar linha especial de crédito nos moldes do FAT Giro rural para os produtores rurais e suas cooperativas, que permita o alongamento das dívidas oriundas da compra de insumos junto aos fornecedores, na safra 2011/12, com prazo de até 60 meses, carência de até 14 meses e taxa juros de 6,75% a.a.
2- Seguro e Proagro
- Agilizar a realização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro e ao Seguro Rural, para permitir aos produtores a regularização de suas pendências com a maior brevidade possível.
- Promover suplementação de recursos no orçamento da União de 2012 para subvenção do seguro rural em montante suficiente para atender a demanda de R$ 700,00 milhões.
3 - Recursos para comercialização do trigo
- Retomar imediatamente os leilões de Prêmio para Escoamento do Produto - PEP para a cultura do trigo.
4 - Normas para plantio da safra de cereais de inverno
- Antecipar o anúncio das políticas de apoio governamental ao plantio do milho safrinha, trigo e demais culturas de inverno.
5 - Capitalização das Cooperativas Agropecuárias - PROCAP-AGRO
- Promover adequações no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias, especialmente na modalidade de financiamento de capital de giro, estabelecendo um novo limite de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por cooperativa/estado, com 6 (seis) anos de prazo de amortização e taxa de 6,75% ao ano.
6 - Parcela de Investimento
- Transferência para o final do contrato do pagamento da parcela vencível em 2012 dos financiamentos de investimentos dos agricultores que tiveram perdas de lavouras.
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Em auxílio aos produtores prejudicados pelo clima seco no Sul do país, o governo pretende cobrir os débitos dos produtores afetados junto aos bancos, cooperativas e fornecedores de insumos desta safra. Os produtores de feijão, soja e milho que não possuem seguro rural e moram nas cidades que declararam situação de emergência, poderão prorrogar o pagamento de empréstimos para custeio, investimento e custeio prorrogado, incluindo as parcelas negociadas em anos anteriores. O segundo ponto do pacote preparado pelo governo será a injeção de R$ 200 milhões no Prodecoop, do BNDES. Caso uma cooperativa possua mais de 100 produtores que comprovaram perdas por intempéries climáticas, a cooperativa poderá pegar mais crédito para pagar suas dívidas. A terceira medida deve ser a criação de linha de crédito para os fornecedores de insumos. Existe um "racha" dentro do governo em relação à essa iniciativa. O Ministério da Fazenda prefere esperar a ação das outras medidas para definir se lança ou não uma solução para os débitos assumidos pelos agricultores com fornecedores de sementes e adubos. Fontes de outros ministérios envolvidos na negociação acham melhor "usar todas as cartas na manga".
Transporte - Com a perspectiva de quebra da safra de milho e da falta do produto no Sul, o governo quer fazer o transporte subsidiado de milho do Centro-Oeste para o Sul. O governo quer evitar o desabastecimento da commodity, muita usada como ração, principalmente para o rebanho leiteiro da região. Os transportes devem começar no mês que vem.
Pacote - O pacote de ajuda aos agricultores prejudicados pela seca que não possuem seguro deve ter uma abrangência pequena. De acordo com estimativas preliminares do Ministério da Agricultura, 80% das lavouras da agricultura familiar na região Sul possuem seguro. Mesmo assim, o Ministério da Agricultura estima que o valor total da cobertura dos seguros nas contas do Tesouro vai variar de R$ 400 milhões a R$ 1 bilhão. (Valor Econômico).
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O governo federal deve anunciar nesta sexta-feira (13/01) medidas de apoio aos produtores afetados pela seca que prejudica as lavouras do Sul do país desde novembro. Os ministros Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Mendes Ribeiro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) viajam ao Rio Grande do Sul - o estado mais prejudicado pelos efeitos do La Niña - para divulgar um pacote discutido nos últimos dias. A estratégia é amenizar os efeitos na renda do agronegócio com recursos para comercialização e seguro anticatástrofes.
Paraná - No Paraná, a expectativa é que reivindicações da Organização das Cooperativas (Ocepar) e da Federação da Agricultura (Faep) sejam atendidas. Os principais prejudicados seriam os produtores de milho, soja, feijão e leite. Entre as pedidos está a agilização das vistorias e a indenização dos sinistros vinculados ao Proagro (seguro para pequenos produtores) e ao seguro rural da agricultura comercial. O setor reclama que o orçamento para o seguro rural de 2012 não corresponde à metade dos recursos necessários. A expectativa era que R$ 700 milhões fossem destinados a subvenções, que barateiam os contratos pagos pelos produtores às seguradoras. (Gazeta do Povo).
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As cotações da soja e do milho subiram cerca de 10% nos últimos dez dias tanto na Bolsa de Chicago - referência para o mercado de commodities agrícolas - quanto nas cotações domésticas. Segundo os analistas, a alta reflete a redução na produção sul-americana de grãos provocada pela seca. No caso dos grãos afetados pelo clima mas pouco exportados - que sofrem interferência menor do mercado externo -, os reajustes são bem maiores. O preço do feijão carioca ao produtor saltou 42,4% no Paraná, chegando a R$ 145 a saca de 60 quilos. O consumidor deverá sentir reflexo proporcional no supermercado.
Soja e milho - O bushel da soja (27,2 kg) chegou a US$ 12,4, o de milho (25,4 kg) a US$ 6,6 nos contratos com fechamento neste verão em Chicago. No Paraná, a cotação da soja passou de R$ 40,2 para R$ 43,5 e a de milho de R$ 20,3 para R$ 23 por saca (60 kg), com reajustes de 8% e 13% em menos de duas semanas.
América do Sul - As elevações são "exclusivamente reflexo da quebra na América do Sul", afirma o analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Eugênio Stefanelo. Ele sustenta que as perdas superam a cada dia os 4,5 milhões de toneladas de grãos da estimativa divulgada anteontem pela Conab. O número tem base em dezembro. No Paraná, maior produtor nacional de grãos, o impacto do La Niña foi estimado em 1,72 milhão de toneladas pela companhia, mas chega perto de 3 milhões (t), avalia.
Argentina - Na Argentina, conforme projeções de consultorias privadas e dados do governo, a quebra pode ser três vezes maior que a brasileira, passando de 15 milhões de toneladas. A safra de milho tende a cair da casa de 30 milhões para a de 20 milhões de toneladas e a de soja, de 50 milhões para 45 milhões (t).
Estados Unidos - Glauco Monte, consultor da FCStone, destaca que, nos últimos meses, os Estados Unidos, país que é o maior exportador mundial de grãos, divulgaram que vinham recompondo estoques. Porém, com a quebra climática, a América do Sul vai participar menos do mercado internacional. Se isso ocorrer, uma parcela maior que a prevista da produção dos Estados Unidos deve ser exportada, para preencher a demanda, inviabilizando acúmulo de grãos e elevando as cotações em Chicago.
Estimativas - Tanto as estimativas de safra quanto as precificações das quebras não chegaram ainda a um patamar definitivo, pondera Gil Carlos Barabach, analista da Safras & Mercado. "No calor da notícia da seca, geralmente há exageros no mercado. É preciso esperar um pouco mais para se ter uma análise mais precisa das perdas e do impacto nas cotações." Ele considera que as previsões que indicam quebra de 20% na soja e de 40% no milho no Sul do Brasil e na produção total da Argentina podem estar exageradas. (Gazeta do Povo).
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A estiagem que castigou importantes regiões produtoras de grãos da Argentina nas últimas semanas levou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a reduzir suas estimativas para produção e exportação de soja e milho do país nesta safra 2011/12, que está em fase de colheita no Hemisfério Sul. Também em virtude da seca, o órgão americano, que tem status de ministério, ajustou para baixo sua projeção para a colheita de soja no Brasil. Mas, nesse caso, a mudança foi bem menos expressiva do que as que foram perpetradas no quadro de oferta do vizinho.
Mundo - Na visão global do USDA sobre o comportamento da oferta e da demanda dos principais grãos nos EUA e no mundo, o principal problema está nas plantações argentinas de milho. O órgão reduziu sua previsão para a produção do grão no país para 26 milhões de toneladas, ante as 29 milhões estimadas em dezembro e as 22,5 milhões da temporada passada (2010/11). Em linha com os cálculos de produtores e agroindústrias da Argentina, a redução da produção considerada pelo USDA se refletiu na projeção do órgão para as exportações do cereal do país em 2011/12, que caiu de 20 milhões para 18,5 milhões de toneladas. Em 2010/11, foram 15 milhões, de acordo com o órgão.
Brasil - Apesar de também estar sofrendo os reflexos negativos da estiagem provocada pelo La Niña em suas lavouras da região Sul, o Brasil foi deixado de lado nas revisões do USDA. O departamento manteve sua estimativa para a produção do país em 2011/12 em 61 milhões de toneladas - a Conab prevê 59,2 milhões e tende a diminuir a previsão no levantamento que divulgará no mês que vem - e preservou as exportações em 8,5 milhões. A significativa diminuição da produção e das exportações argentinas não teve consequências relevantes no tabuleiro global de oferta e demanda de milho desenhado pelo USDA. A estimativa do órgão para os estoques finais mundiais do cereal inclusive cresceu 0,7% em relação ao número de dezembro, para 128,14 milhões de toneladas, mesmo patamar de 2010/11.
Milho - Se mesmo com os danos causados pelo La Niña a produção e as exportações argentinas de milho ainda deverão ser significativamente maiores que no ciclo passado, o mesmo já não acontece na soja, cujos avanços sobre 2010/11 foram colocados definitivamente em xeque. O USDA baixou sua projeção para a colheita da oleaginosa no país sul-americano para 50,5 milhões de toneladas, ante as 52 milhões previstas em dezembro e as 49 milhões da temporada passada. No caso das exportações, a estimativa encolheu em 1 milhão de toneladas, para 9,8 milhões. Em 2010/11, foram 9,21 milhões.
Conab - O órgão americano baixou a projeção para a produção brasileira em 2011/12 em 1 milhão de toneladas em relação a dezembro, para 74 milhões, agora 1,5 milhão a menos que no ciclo anterior. Paradoxalmente, a estimativa para as exportações brasileiras foi elevada em 500 mil toneladas e passou a 39 milhões. Com os problemas provocados pela seca, a Conab estima a colheita de soja no país em 71,8 milhões de toneladas; as exportações, em 32,4 milhões.
Estoques - O fato é que, no tabuleiro do USDA, o Brasil será o maior exportador de soja em grão do planeta em 2011/12, à frente dos EUA (34,7 milhões de toneladas) e da Argentina. Em relação a dezembro, o USDA ampliou a projeção para a produção de soja nos EUA, mas o volume de exportações foi reduzido. Com isso, a previsão para os estoques finais do país cresceu em 19,6%, para 7,49 milhões em 2011/12, o que tende a pressionar as cotações internacionais. Em 2010/11, os estoques finais americanos foram de 5,85 milhões de toneladas. Já os estoques finais mundiais foram corrigidos para baixo em 900 mil toneladas, e, segundo o USDA, agora serão mais de 5 milhões de toneladas menores que em 2010/11. (Valor Econômico).
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A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil na safra 2011/12 foi de 31,174 milhões de toneladas até 1º de janeiro, 6,86% menor do que o realizado em igual período da safra anterior, segundo balanço divulgado pela União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica). Segundo o diretor técnico da entidade, Antonio de Padua Rodrigues, os números até 1º de janeiro são praticamente os finais da temporada, pois até março ocorrerão apenas ajustes marginais. O Centro-Sul representa 90% da produção brasileira de cana-de-açúcar.
Moagem - A moagem de cana na região até 1º de janeiro atingiu 492,2 milhões de toneladas, queda de 11,37% em relação a igual período da safra passada. O executivo afirmou que apenas sete unidades estão em operação em janeiro de 2012: uma usina no Estado do Paraná, quatro em Mato Grosso do Sul e duas em Minas Gerais. A produção adicional dessas usinas deve ser residual comparada ao volume total do Centro-Sul. (Valor Econômico).
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A Agroconsult reduziu nesta quinta-feira (12/01) sua estimativa para a produção brasileiras de soja na safra 2011/12. De acordo com a consultoria, a colheita deve somar 73,5 milhões de toneladas, volume 2% inferior ao obtido na temporada passada e à projeção de dezembro da consultoria. Na semana que vem, a empresa dá início a uma expedição técnica que vai percorrer 60 mil quilômetros em 13 Estados com o objetivo de avaliar as condições das lavouras.
Rally da Safra - Segundo o sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa, o Rally da Safra deverá encontrar um cenário bastante diversificado entre as regiões produtoras, com condições climáticas favoráveis e boas produtividades no Centro Oeste, Norte e Nordeste e um cenário oposto no Sul, onde a seca castiga as lavouras.
Paraná - A expectativa é de que a produção de soja seja 14% menor no Paraná e até 15% inferior no Rio Grande do Sul. Em contrapartida, o Mato Grosso, maior Estado produtor, deve registrar um aumento de até 9% na comparação com a safra passada. Em relação ao milho, a projeção da Agroconsult é de uma safra de 36,5 milhões de toneladas, o que significa um aumento de 2% em relação à safra passada. Contudo, o número é 9% inferior à projeção inicial da consultoria.
Rio Grande do Sul - Só no Rio Grande do Sul, onde os efeitos da estiagem são mais severos, a expectativa é de uma queda de 33% na produção do grão ante a colheita de 2011. Em compensação, o Paraná ainda pode registrar um crescimento de 6% na mesma comparação. (Valor Econômico).
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O Brasil irá investir US$ 13 bilhões na extração de nitrogênio, fósforo e potássio, os chamados macronutrientes primários, e na produção de fertilizantes com formulações NPK ao longo dos próximos cinco anos. A estimativa é do diretor-executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti Filho, com base em informações de mineradoras e indústrias químicas. Nos últimos cinco anos, o País importou, em média, 70% dos insumos de fertilização que consumiu. Em 2011, distribuiu 26,5 milhões de toneladas até novembro - o volume pode chegar a 28 milhões de toneladas com a inclusão do mês de dezembro na conta, feita pela RC Consultores.
Mineração - "A mineração tem grande participação na produção de fertilizantes, principalmente em fósforo e potássio, já que o nitrogênio vem do gás", observou Roquetti. De acordo com ele, a Vale e a Petrobrás respondem pela maior parte dos investimentos previstos até 2016.
Brasil - O Brasil é o quarto maior consumidor de adubos no mundo, utilizando 6% da oferta global. No topo do ranking, China, Índia e Estados Unidos, nesta ordem, consomem 62% do total. O investimento internacional em fertilizantes deve totalizar US$ 87 bilhões nos próximos cinco anos. "Os fertilizantes mais usados no campo são aqueles formulados através da mistura dos três macronutrientes primários - nitrogênio, fósforo e potássio -, ou seja, as denominadas formulações NPK", explicou Roquetti. No ano passado, o Brasil importou montantes equivalentes a 78% do nitrogênio, a 49% do fósforo e a 91% do potássio que consumiu. Com a realização dos investimentos e o subsequente crescimento da produção nacional, os percentuais devem cair, em meia década, para 32%, 12% e 87%, respectivamente.
Importações - Porém, na contramão dos investimentos, produtores optam por trazer fertilizantes de outros países, porque os preços praticados no mercado interno não são competitivos. Ao importar os insumos, agricultores brasileiros pretendem, além de pagar menos, provocar uma redução de preço nos adubos produzidos no País. "A ideia é aumentar aos poucos o consumo externo. O nível de importações é um regulador de preços para o mercado interno, no qual ainda não dá para comprar tudo", disse o diretor-executivo da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), Ivan Ramos.
Fecoagro - A Fecoagro reúne 11 cooperativas (80% do contingente estadual) e consome 300 mil toneladas de adubo por ano (cerca de metade do total consumido pela agropecuária catarinense). A federação gasta US$ 60 milhões para importar 120 mil toneladas de macronutrientes primários, que são processados na cidade de São Francisco do Sul. "O uso de tecnologia no campo vem aumentando ano a ano. O uso de fertilizantes cresce na medida em que aumenta a produtividade", afirmou Ramos. Há três anos, as cooperativas catarinenses consumiam 220 mil toneladas; neste ano, devem consumir de 320 a 330 mil. A ureia nitrogenada representa 60% do volume, enquanto o restante são fórmulas com base de NPK.
Preços estáveis - No ano de 2008, quando as finanças globais começaram a derreter, houve um aumento expressivo no valor dos fertilizantes no mundo. De lá pra cá, no entanto, o preço já recuou aproximadamente 50%, de acordo com o diretor-executivo da Fecoagro. "Em 2011, houve um aumento de preços não muito significativo. O ano começou com preços baixos, houve uma reação de alta no meio e depois continuou abaixo dos valores de 2008 e 2009", analisou Ramos. (Agrolink/DCI - Diário do Comércio e Indústria).
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, abriu a reunião, na manhã desta quarta-feira (11/01), com representantes do setor de cooperativas do Brasil para construção do Plano de Ações conjuntas para o Ano Internacional das Cooperativas. Mendes Ribeiro Filho reiterou que aposta no cooperativismo do país. “Tenho o cooperativismo como uma ação permanente em minha atividade política, pois por meio da união das pessoas, chegamos a objetivos surpreendentes”, disse o ministro.
Secretaria - Durante seu discurso, Mendes Ribeiro Filho reafirmou que pretende criar a Secretaria de Cooperativismo no Ministério da Agricultura. Segundo ele, a nova área vai “incentivar os estados de forma que essas ações venham de baixo pra cima e que o cooperativismo seja cada vez mais valorizado”. Para o ministro, desenvolver o cooperativismo é uma missão extremamente importante para a agricultura brasileira.
Compromisso - O Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha, salientou o compromisso do ministério como o principal personagem para disseminar o valor do tema no Brasil “O principal objetivo do ano é chamar a atenção do público urbano sobre o que significa cooperativismo e associativismo e a importância que tem a nível nacional e para a agricultura”, concluiu Chandoha. A reunião que iniciou na manhã desta quarta-feira irá se estender até a tarde de quinta-feira (12/01). Os participantes deverão analisar as ações e os temas propostos na reunião anterior. A finalidade é definir os atos para a divulgação do cooperativismo e construir as atividades que serão realizadas durante o ano de 2012. (Mapa)
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Os agricultores brasileiros colheram mais de 75 milhões de toneladas de soja no ano agrícola 2010-2011, o que representou uma safra recorde. As condições climáticas favoráveis proporcionaram essa produtividade, considerada a melhor da história. Por outro lado, segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, responsável pelo programa de soja da Unidade, o cenário de preços e produtividade a serem obtidos pelos produtores na safra 2011-2012 ainda está indefinido, apesar do aumento da área plantada e da crescente elevação do nível tecnológico das lavouras de soja em todo o país.
Estimativa - De acordo com levantamentos publicados em dezembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a área plantada de soja na safra 2011-2012 será de 24,350 milhões de hectares – 0,7% (169,2 mil hectares) superior à da safra 2010-2011. E a previsão para a produção de soja na safra 2011-2012 no Brasil indica um volume de 71,287 milhões de toneladas, que é 5,46% (4,038 milhões de toneladas) menor que a safra anterior.
La Niña - Isso deve ocorrer especialmente por conta das condições climáticas ocasionadas pelo fenômeno “La Niña” que estão afetando algumas das regiões produtoras de soja mais importantes do Brasil. “Parte das regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Sudeste de Mato Grosso enfrenta longas estiagens desde os meses de novembro e dezembro, o que já está comprometendo o desenvolvimento e a expectativa de produtividade das lavouras”, afirma.
Incertezas - De acordo com o estudioso, ainda não é possível afirmar qual será ao certo o cenário de preços na colheita da safra 2011-2012. “Mas é prudente que o produtor se prepare para uma situação mais apertada e se ajuste desde já. É fundamental que ele fique de olho nas variações dos preços da soja e na negociação da próxima safra”, ressalta o pesquisador. Segundo ele, num momento de preços elevados os possíveis desarranjos estruturais e de gestão de cada propriedade puderam ser, em boa parte, compensados por um fluxo maior de receitas. “Com os preços da soja menores associados aos custos dos insumos maiores, tais problemas tendem a vir à tona”, alerta. (Agrolink)
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Mais uma medida prevista pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para impedir a introdução do novo vírus de febre aftosa localizado no Paraguai terá início nesta quinta-feira (12/01). Durante oito dias, dois fiscais federais agropecuários do Departamento de Saúde Animal (DSA) e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) vão inspecionar os frigoríficos habilitados a exportar carne para o Brasil.
Missão - O principal objetivo da missão é verificar se os estabelecimentos estão cumprindo os requisitos sanitários exigidos para a exportação de carne maturada e desossada para o mercado brasileiro. Ao todo, cinco plantas dos Departamentos de Assuncion e Concepción serão visitadas. No período de 15 a 21 de janeiro, uma nova missão do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) também deverá viajar até o país vizinho. O Brasil, que preside a entidade atualmente, contará com dois representantes na comitiva. O foco da visita será buscar soluções e ajudar o Paraguai na identificação e implementação das melhores estratégias futuras para erradicar a febre aftosa no seu território.
Proibição - Desde setembro de 2011 está proibido, em todo o território paraguaio, a entrada de animais e seus produtos que possam veicular o vírus da febre aftosa. As importações de carne bovina maturada e desossada e produtos termo processados estão autorizados, desde que cumpram os requisitos exigidos pelas autoridades brasileiras. Apenas as compras de carne bovina oriunda do Departamento de San Pedro – onde dois focos foram notificados nos últimos meses – estão suspensas temporariamente pelo Brasil.
Cargas - No momento, a entrada dos produtos no Brasil é permitida somente por meio da localidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, onde os caminhões são desinfetados com produtos viricidas. As cargas devem estar acompanhadas de certificado sanitário internacional expedido pela autoridade competente que comprove o atendimento dos requisitos brasileiros. Os animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da febre aftosa e de propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Nenhum caso poderá ter ocorrido também nas proximidades dessas fazendas, num raio de 25 quilômetros, nos 30 dias antecedentes.
Exigências - A lista de exigências também prevê que todas as carcaças, antes da desossa, devem ter sido submetidas a processo de maturação sanitária em temperatura superior a +2° C, durante um período de pelo menos 24 horas após o abate. Outro requisito é que o pH no centro do músculo dorsal, em cada metade da carcaça, não tenha alcançado valor superior a seis. A última condição é que o veículo tenha sido lacrado pela autoridade competente no país de procedência e que seja destinada a estabelecimento sob inspeção federal, para que autoridades brasileiras fiscalizem a carga, antes da distribuição do produto no mercado brasileiro. Segundo o Código Sanitário de Animais Terrestre, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o produto nestas condições é isento de risco. O Mapa ressalta que a carne maturada e desossada de origem paraguaia está proibida de ingressar no estado de Santa Catarina, já que o estado é considerado internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. (Mapa)
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Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil e autorização para habilitação de matadouros–frigoríficos de Santa Catarina para exportação de carne suína “in natura” para aquele país. Além desse tipo de produto, o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos também ampliou essa autorização de habilitação de carne suína cozida e processada de outros estados brasileiros livres de aftosa com vacinação, desde que a industrialização ocorra em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e habilitados como produtores de matéria-prima.
Mercado - O ministro Mendes Ribeiro Filho apresentou à imprensa, na terça-feira 10/01), o comunicado que foi enviado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As exportações terão início assim que o Ministério da Agricultura habilitar os estabelecimentos brasileiros, o que deverá ocorrer ainda nesta semana. Inicialmente, seis empresas receberão autorização para exportar. A abertura para o mercado americano, nesse primeiro momento, é resultado da decisão tomada no ano de 2001 pelo governo de Santa Catarina de manter o estado livre de febre aftosa sem vacinação.Providências - As tratativas com o USDA intensificaram-se em março do ano passado. Todas as respostas e providências foram aceitas pelas autoridades sanitárias norte-americanas e nos próximos dias deverá ser enviado ao Dipoa o documento de conclusão da equivalência dos serviços de inspeção dos dois países. A principal preocupação dos Estados Unidos estava relacionada com a falta de fiscais federais agropecuários nos estabelecimentos habilitados, mas o Mapa já se comprometeu em atender essa exigência. “A liberação dos Estados Unidos é uma recompensa por todo o trabalho feito pelo Brasil desde o embargo russo. Atingiremos um novo patamar com essa decisão e a produção brasileira muito ganhará com isso. Pretendemos ampliar as exportações de carne suína para a China, abrir o mercado do Japão e retomar as vendas para a Coreia”, avaliou Mendes Ribeiro Filho. (Agrolink/Mapa)
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um novo programa para incentivar a produção de cana-de-açúcar por meio de financiamentos à renovação dos canaviais antigos e à ampliação da área plantada.
O BNDES Prorenova tem orçamento de R$ 4 bilhões, com vigência até 31 de dezembro deste ano, e, segundo o banco, espera-se que os recursos possam financiar a renovação e/ou ampliação de mais de 1 milhão de hectares de cana-de-açúcar.
Expectativa - Com o aumento da disponibilidade de matéria-prima, a expectativa é que a produção de etanol aumente de 2 a 4 bilhões de litros entre 2013 e 2014, o que representaria um crescimento de mais de 10% em relação à safra atual. As operações do BNDES Prorenova serão indiretas e, para as empresas médias-grandes e grandes, aquelas com receita operacional bruta igual ou superior a R$ 90 milhões, a taxa de juros é composta de taxa de juros de longo prazo (TJLP), atualmente em 6% ao ano, mais 1,3% de remuneração básica do BNDES. Há ainda a taxa de intermediação financeira de 0,5% e a remuneração do agente repassador, negociada entre este e o beneficiário.
Prazo - O programa conta com participação máxima do BNDES de até 80% dos itens financiáveis. O prazo total está limitado a 72 meses, incluindo o prazo de carência de, no máximo, 18 meses. Para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), já existe apoio através do BNDES Automático, para operações abaixo de R$ 20 milhões, com condições mais vantajosas que as do BNDES Prorenova. Hoje, a remuneração básica do Banco referente às operações do BNDES Automático com MPMEs é de apenas 0,9%. Nesses casos, a participação máxima do BNDES pode chegar até a 90% dos itens financiáveis. (Valor Econômico)
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Nos últimos cinco anos a Uniodonto Curitiba cresceu 108,53%. A média tem sido de 26% nesses últimos anos. Os números foram apresentados no dia 14 de dezembro de 2011 pelo gerente administrativo-financeiro da cooperativa, Jeferson Squioquet, durante entrega de premiação às empresas que mais comercializam os planos da Uniodonto, realizada no Restaurante Armazém Italiano. Segundo Squioquet, o crescimento pode ser entendido pelo esforço, tanto das empresas que vendem os planos quanto da própria Uniodonto Curitiba, que nos últimos anos investiu R$ 4,5 milhões em sistemas, tecnologia e treinamentos de colaboradores para ter essa performance.
Mercado - Hoje a Uniodonto Curitiba detém 45% do mercado de planos odontológicos no Paraná. "Mas ainda não estamos satisfeitos com esses números. Vamos continuar investindo para aumentar essa fatia, sem perder o que já conquistamos", informa o gerente. O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel, destaca que todas as empresas que comercializam os planos tiveram um papel de destaque para o sucesso dos números. "Todas foram importantes, independente do resultado que alcançaram. Cada uma fez sua parte, acreditaram nas suas equipes de vendas e isso é o que importa".
Desafios - Para Luiz Humberto, há muitos desafios a serem enfrentados. "Mas temos estratégias bem definidas e equipes de profissionais das diversas áreas engajados em busca de sucessos ainda maiores. O importante é que empresas atendidas e beneficiários sintam-se satisfeitos", considera. Hoje a Uniodonto Curitiba tem 4 mil empresas em sua carteira, das quais 722 ingressaram somente em 2011. São, ao todo, 365 mil beneficiários, dos quais 118 mil conveniados este ano. A cooperativa conta hoje com aproximadamente 200 funcionários.
Premiação – Na festa de premiação a empresa Equatorial venceu na categoria Pessoa Física. Os três vendedores que mais venderam foram: terceiro lugar – Nádia Silva, com 1.510 vidas, ganhou um netbook; segundo lugar – Sirlei Lopes, 1.547 vidas, levou um notebook e, primeiro lugar – Roseli Silva, 1.681 vidas, ganhou uma TV LCD 32 polegadas. Na Pessoa Jurídica, o escritório que mais vendeu foi a VitalMed, que também levou o prêmio de Melhor Pós-Venda. Os três vendedores foram: terceiro lugar – Eduardo Amaral, com 1.072 vidas, que ganhou um netbook; segundo lugar – Marco Aurélio, com 1.097 vidas, foi presenteado com um notebook; e primeiro lugar – Rosilda Rodrigues, com 1.645 vidas, ganhou uma TV LCD 32 polegadas. A comemoração contou ainda com a participação do vice-presidente Paulo Henrique Cariani e do diretor-clínico Eduardo Carrillho. (Com informações Assessoria Uniodonto Curitiba)