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COMÉRCIO EXTERIOR: Cooperativas do Paraná lideram exportações em 2011

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COMÉRCIO EXTERIOR: Exportação das cooperativas foi recorde em 2011

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As exportações das cooperativas brasileiras renderam US$ 6,1 bilhões em 2011, valor que representou um novo recorde histórico para o segmento, com crescimento de 39,8% sobre as vendas externas de 2010 (US$ 4,4 bilhões). Estão na lista dos principais produtos comercializados açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto, pedaços e miudezas comestíveis de frango, etanol, farelo de soja e trigo. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Desempenho - O desempenho do ano passado superou as expectativas. Ao fim do primeiro semestre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estimava vendas totais de até US$ 5 bilhões para o ano. As importações desse segmento somaram US$ 355 milhões, maior valor desde 2008, quando foram comprados no mercado internacional o equivalente a US$ 558 milhões. O aumento sobre 2010 foi de quase 30%.

Superávit - Com isso, o superávit da balança comercial das cooperativas foi de US$ 5,8 bilhões, alta de 40% em relação ao ano anterior. Um total de 133 cooperativas fizeram operações de comércio exterior, para 188 países. Em 2010, 150 sociedades venderam para 138 nações.

Países compradores - Na relação dos principais compradores dos produtos das cooperativas, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, com US$ 739,2 milhões, representando 12% do total exportado no ano. A China ocupou a segunda colocação, quase empatada com os EUA, com US$ 736,1 milhões, 11,9% do total exportado. Em terceiro lugar ficaram os Emirados Árabes Unidos, com US$ 526,3 milhões; e em quarto lugar veio a Alemanha, com US$ 441,5 milhões. Até o primeiro semestre de 2011, a China liderava as compras, seguida de Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.

Produtos diversificados - A diversificação de produtos exportados para um número cada vez maior de países é, de acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, muito bem vinda. "Na exportação as cooperativas têm espalhado suas vendas. Como as sociedades são novas nesse mercado, elas tentam evitar o erro de concentração e diversificam seus mercados", disse Freitas. A tendência de crescimento, de acordo com Freitas, deverá continuar. " Os preços são bons, a demanda está em alta e os produtos são saudáveis", disse. (Valor Econômico).

FEBRE AFTOSA: Paraná e SC discutem estratégia para evitar entrada do vírus

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Os governos de Santa Catarina e do Paraná discutirão nesta quarta-feira (18/01), em Curitiba, as medidas para evitar a entrada do vírus da febre aftosa nos dois estados, após a confirmação, no início do mês, de um foco da doença no Paraguai, o segundo detectado no país desde setembro do ano passado. 

Certificação - Santa Catarina é o único estado brasileiro com a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário foi conquistado em 2007. O governo paranaense trabalha, há pelo menos dois anos, para ter o mesmo reconhecimento. O foco de aftosa no Paraguai, indiretamente, acaba atrapalhando os esforços do Brasil para derrubar barreiras de outros países à importação de carne e também no reconhecimento de país livre da febre aftosa com vacinação. O governo federal estabeleceu 2013 como meta para alcançar esse grau sanitário da OIE. O último foco de febre aftosa no Brasil foi registrado no fim de 2005, em Mato Grosso do Sul e que se estendeu para o Paraná.

Reunião - De acordo com Secretaria de Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, vão participar da reunião com representantes do governo paranaense o secretário-adjunto, Airton Spies, e o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri. (Gazeta do Povo).

ESTIAGEM: Seca obriga Sul a importar mais energia do Sudeste

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A falta de chuvas no início deste ano obrigou a Região Sul a aumentar em 40% a "importação" de energia do Sudeste na comparação com janeiro de 2011. Embora a seca não ofereça riscos imediatos à geração hidrelétrica, o Operador Nacional do Sistema (ONS), que administra o Sistema Interligado Nacional (SIN), pretende economizar água dos reservatórios do Sul para mantê-los em níveis seguros ao longo do ano. Isso deve garantir que os reservatórios, que hoje estão com 58% da capacidade máxima ocupada, aumentem o nível para 60% até abril, no fim da estação de chuvas.

Nível - Embora o nível atual esteja quase 15 pontos porcentuais abaixo do volume verificado no mesmo período do ano passado, os reservatórios da Região Sul estão com capacidade bem acima do nível considerado crítico - chamado de curva de aversão ao risco, estimado em 30% -, a partir do qual a segurança do abastecimento fica ameaçada. Normalmente, antes de as represas atingirem tal patamar o ONS passa a acionar as usinas de geração térmica para compensar um déficit na geração hidrelétrica.

Iguaçu - No Paraná, a Bacia do Iguaçu, que representa 55% do estoque de armazenamento da Região Sul, está com 62,7% da capacidade, nível quase 20% abaixo do verificado em janeiro do ano passado. "Mesmo considerando a situação de estiagem atípica no Sul, não há nenhum risco em relação ao suprimento de energia", garantiu o ONS, por meio da assessoria de imprensa. Segundo o órgão, o aumento do fornecimento de energia do Sudeste para o Sul é resultado natural do sistema integrado, em que a geração excedente de uma região pode compensar a escassez de outra. Ainda de acordo com o órgão, essa transferência atual de 4 mil MW médios está longe do limite operacional, que é de 6 mil MW médios. "O regime hídrico e o nível dos reservatórios no Su­­deste garantem tranquilidade ao sistema", afirma o ONS.

Normalidade - A Companhia Paranaense de Energia (Copel), que é responsável por seis das oito hidrelétricas da bacia do Rio Iguaçu, avalia que, do ponto de vista energético, a situação dos reservatórios é "absolutamente normal". De acordo com a empresa, apesar da falta de chuvas, a vazão média no Rio Iguaçu, aferida na altura da usina de Foz do Areia, está em 78% da média histórica para esse período do ano. Para efeito de comparação, em situações consideradas preocupantes, essa vazão caiu para 10% da média.

Copel - De acordo com a Copel, o reservatório da usina de Foz do Areia, a maior da companhia, está com 65% da capacidade, enquanto o lago de Segredo ocupa 86% do volume máximo. Salto Caxias tem 73% de acumulação e a usina Capivari-Cachoeira (Parigot de Souza), 73%. "Isso confere total tranquilidade em relação à operação do sistema elétrico. É da rotina da operação transferir a mão do sentido de energia de acordo com o perfil do mercado naquele momento. O ONS trabalha como essa visão de conjunto para garantir que não sobre água onde está chovendo bastante e não falte água onde está chovendo pouco", disse o órgão.

Previsão do tempo - Para fazer o planejamento das operações das usinas, o ONS trabalha com previsões das vazões dos rios nas duas semanas seguintes. Para a Bacia do Rio Iguaçu, está prevista uma vazão de 82% da média histórica para o período, um cenário hidrológico superior ao verificado no mês anterior, que ficou abaixo da média, com 56%. (Gazeta do Povo).

SOJA: Excesso de chuva ameaça safra no Mato Grosso

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Se na região Sul a estiagem provocada pelo fenômeno La Niña ainda prejudica o desenvolvimento das lavouras de grãos e gera perdas bilionárias, em Mato Grosso a preocupação dos agricultores são as chuvas. A colheita de soja está no início no Estado e até agora não houve danos irreparáveis, mas se as precipitações continuarem os trabalhos serão afetados e a proliferação de pragas e doenças nas plantações tende a ganhar força.

Avaliação - Segundo avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado à federação dos produtores locais (Famato), para que o previsto recorde da produção da oleaginosa nesta safra 2011/12 se concretize "será necessário aproveitar todos os períodos de clima seco para realizar as operações e toda chuva para incremento produtivo". O Imea calcula a área plantada de soja em Mato Grosso nesta temporada em quase 7 milhões de hectares, 8,9% acima de 2010/11. A produtividade está estimada em 3,174 quilos por hectare, 1,1% menor, e a colheita, se tudo der certo, deverá alcançar 22,2 milhões de toneladas, 7,8% mais que no ciclo anterior. Até novembro passado, 53,6% da colheita que está sendo iniciada já havia sido comercializada.

Vendas - De algumas semanas para cá, contudo, as vendas perderam força, sobretudo em razão da expectativa de aumento de preços em virtude da seca nos polos do Sul do Brasil e da Argentina. Nos últimos dias choveu nessas regiões, mas, mesmo na Argentina, ainda não o suficiente para reverter os prejuízos calculados. Na semana passada, a saca de 60 quilos foi negociada, em média, por R$ 39,40 na região de Sapezal (MT), com retração de 0,45% em relação à média da semana anterior.

Milho - Como as chuvas atrapalham a colheita de soja, o plantio da safrinha de milho nas mesmas áreas onde a oleaginosa foi plantada na chamada temporada de verão também não está muito animado em Mato Grosso, conforme o Imea. Mas, para alcançar as 9,8 milhões de toneladas de milho previstas para a segunda safra do cereal no Estado - a área plantada é estimada em 2,2 milhões de hectares -, é preciso que o volume de precipitações se mantenha. No mercado disponível da região de Primavera do Leste, a saca foi cotada a R$ 17, baixa de 3,4% em relação ao início da semana passada. (Valor Econômico).

INFRAESTRUTURA: Começa a duplicação da BR-277 entre Medianeira e Matelândia

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O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, acompanhou na terça-feira (17/01) o início da duplicação da BR-277 entre Medianeira e Matelândia, no Oeste do Estado. As empresas contratadas pela concessionária Ecocataratas já começaram a instalação da sinalização de trânsito ao longo dos 14,4 quilômetros a serem duplicados. A concessionária investirá R$ 49,3 milhões no projeto. "A obra integra o programa de modernização do Anel de Integração, desenvolvido pelo Governo do Estado para aumentar a competitividade do Paraná e dar mais segurança aos usuários das rodovias", afirmou o secretário. Ele também lembrou que o Contorno de Mandaguari, na região Norte, já está em execução e que a nova pista da BR-277 em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, deve ter a construção iniciada em breve.

Cuidados no trecho - O tráfego não sofrerá bloqueio com o início das obras na BR- 277, porém é importante que os motoristas respeitem os limites de velocidade, estejam atentos à sinalização e dirijam com a atenção redobrada. "Neste primeiro momento, o trânsito na via não será interrompido. As mudanças acontecerão apenas no momento em que começarem a construção dos viadutos", disse o gerente de Engenharia da Ecocataratas, Jean Carlo Mezzomo. Além dos 14,4 quilômetros de duplicação, serão construídos três novos viadutos no perímetro urbano de Medianeira, um viaduto no Km 667 e uma nova ponte sobre o Rio Ocoy.

Diálogo - A duplicação do trecho só foi possível graças ao diálogo entre o Governo do Estado, Ecocataratas e concessionárias. "Para agilizar a duplicação no trecho mais crítico da BR-277, foi feito um termo de ajuste com a Ecocataratas enquanto as partes discutem a renegociação de todo o contrato de concessão, com inclusão de outras obras e a duplicação completa até Cascavel", afirmou o diretor de Operações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Paulo Melani. "Para renegociarmos todo o contrato de concessão, precisaríamos de mais tempo e a obra não podia mais esperar. Acordamos este primeiro trecho para o início rápido e estamos discutindo todo o restante", completou Melani. Além da duplicação até Cascavel, estão sendo propostas terceiras faixas e viadutos em Foz do Iguaçu e Guarapuava e a duplicação de 50 quilômetros entre Candói e Guarapuava. (Agência Estadual de Notícias).

AVICULTURA: Vendas de frango para a China disparam

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A progressiva abertura do mercado de frango na China para o Brasil ganhou forte impulso no ano passado com o bloqueio do país asiático às vendas do produto com origem nos EUA, acusados de subsídios e preços desleais pouco após o governo americano adotar medidas de defesa comercial contra os chineses. O valor das vendas de frango brasileiro cresceram quase 93% em 2011, para quase US$ 423 milhões, e o governo espera forte aumento também neste ano, quando o número de frigoríficos autorizados a vender para aquele país pode aumentar de 24 para 65.

Missão técnica - A missão de técnicos chineses que deverá credenciar mais 41 frigoríficos virá ao Brasil em março. Algumas empresas exportadoras estão otimistas. É o caso da BRF- Brasil Foods, que espera aumentar em 60% suas vendas com o credenciamento de novos frigoríficos da companhia. Mas o setor encontrou um obstáculo em dezembro, quando, a pretexto de evitar a entrada fraudulenta de frango americano, a China passou a exigir, de quem desejar acelerar a liberação de contêineres, depósito antecipado equivalente à sobretaxa aplicada aos produtores dos EUA, em até 105%.

OMC - Em setembro, os americanos iniciaram consultas que podem resultar em queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as barreiras chinesas. "Levamos um susto no ano passado. Parecia que os chineses estavam fechando o mercado, mas nos garantiram que estão totalmente abertos ao Brasil", disse ao Valor o presidente da Ubabef, a associação do setor, Francisco Turra. "É uma questão técnica, e a Ubabef é a favor de medidas contra fraudes", disse o gerente comercial da associação, Adriano Zerbini. Segundo ele, porém, há preocupação no setor, no curto prazo, e há também negociações com os chineses para facilitar eletronicamente a conferência de certificados de importação na alfândega. "No médio e longo prazo, sem dúvida existe otimismo com o mercado chinês", afirmou ele.

Estratégia - A devolução dos depósitos, conforme os dirigentes do setor, chega a demorar seis meses, o que prejudica principalmente a competitividade de exportadores de menor porte. Não se atribuem as medidas a uma possível retaliação chinesa pelas ações comerciais do Brasil contra produtos do país; mas Turra disse ter advertido o governo brasileiro a ter cautela ao lidar com as exportações chinesas, para evitar retaliações. "O governo que faça um belo exame, trabalhe criteriosamente e não se deixe levar pelas emoções", disse Turra. "Porque por um produto que importamos sem muita expressão podemos sofrer represálias em produtos que tenham grande geração de emprego aqui dentro". Os chineses já são o sexto maior mercado para o frango brasileiro, com a característica de comprar principalmente pés e asas de frango, apreciados na culinária chinesa e produtos de menor valor e menor demanda nos outros mercados.

Governo - "A China é um mercado muito interessante para carnes em geral e o último ano foi muito positivo", afirmou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, que confirma as gestões do governo e do setor privado para evitar retenção de exportações de frango à China, no fim do ano passado. O ministério, a associação dos produtores e a Agência de Promoção de Exportações (Apex) têm feito estudo de mercado, que deve ser concluído no próximo mês, para apoiar a entrada de firmas brasileiras. "Queremos identificar o gosto dos consumidores com um foco em produtos processados, para agregar valor à pauta exportadora para a China", comenta a secretária.

Oportunidade - "Vamos buscar relação com compradores na China, canais de distribuição chineses", afirmou Tatiana Prazeres, que pretende estender a todas as empresa o que as maiores do segmento já vem fazendo com sócios chineses. "A ideia é que possamos não apenas aproveitar a janela de oportunidade [com a barreira ao frango dos EUA], mas também pavimentar o caminho para que possamos seguir vendendo", disse ela. (Valor Econômico).

PECUÁRIA: Exportações de carne sobem 11,65% em 2011

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A receita cambial com exportação de carne bovina apresentou aumento de 11,65% em 2011, passando de US$ 4,814 bilhões em 2010 para US$ 5,375 bilhões, impulsionada pelo crescimento de 25,17% nos preços médios do produto no período. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), divulgadas terça-feira (18/01). O preço da tonelada subiu quase US$ 1 mil, passando de US$ 3.913 para US$ 4.898 de 2010 para 2011.

Volume - Em volume, entretanto, houve queda de 10,80%. Os embarques totalizaram 1,097 milhão de toneladas em 2011, em comparação com 1,230 milhão de toneladas em 2010. A Abiec informa que os resultados ficaram em linha com o esperado inicialmente (receita cambial de US$ 5,3 bilhões e queda de 10% em volume).

Mercado - Segundo Hyberville Neto, veterinário e consultor da Scot Consultoria, o mercado brasileiro de carne bovina está em declínio. De acordo com ele, 2011 foi um ano positivo para o setor em termos de faturamento, mas que nada se compara ao pico vivido pelo mercado até 2007, onde o País tinha volume suficiente para atender os mercados interno e externo a um preço competitivo. Hoje, o Brasil vem perdendo espaço principalmente para os Estados Unidos. Neto advertiu que a combinação de preços altos com baixa oferta prejudica cada vez mais a competitividade do Brasil. ""A carne brasileira é uma das mais caras do mundo"", observou.

Cortes - Por tipos de carne, o segmento in natura liderou os embarques com receita de US$ 4,167 bilhões, representando alta de 7,98%. No entanto, em volume, houve queda de 13,76%, com embarque de 819 mil toneladas. Esse volume representou 75% do total exportado em 2011. O segmento de carne industrializada, em volume, ficou com participação de 10%, enquanto miúdos representou 9% e tripas, 6%.

Países compradores - Em termos de receita cambial, carne in natura representou 78%, industrializada 12%, tripas e miúdos 5% cada. Por região, em volume, Oriente Médio e norte da África lideraram com 32%; Rússia, Casaquistão e Bielo-Rússia, juntos, ficaram com 22%; Ásia, 19%; América Latina e Caribe, 11%; União Europeia, 10%; e África, 3%. Em faturamento, Oriente Médio e norte da África participaram com 31%, seguidos de Rússia, Casaquistão e Bielo-Rússia, que juntos representaram 20%; União Europeia, 16%; Ásia, 15%; e América Latina e Caribe, 12%. Os principais destinos, em volume, foram: Rússia (22%), Hong Kong (17%), Irã (12%), União Europeia e Egito (10% cada). Já em termos de faturamento, os principais destinos foram: Rússia (20%), União Europeia (16%), Hong Kong e Irã (13% cada) e Egito (8%). (Folha de Londrina/Com Agência Estado).

ESTIAGEM: Seca põe 34% do Paraná em situação de emergência

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O Paraná tem 34% de seus 399 municípios em situação de emergência por causa da falta de chuva, avaliou ontem o governo do estado. Depois de um encontro com prefeitos da Região Oeste, o governador Beto Richa (PSDB) decretou estado de emergência para 137 municípios, incluindo os 20 que já contavam com notificações e decretos municipais. Os problemas atingem em cheio a agricultura e se concentram nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul, Centro-Oeste, Noroeste, Norte e Norte Pioneiro. Apesar de ainda não haver avaliações precisas, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) estima que o estado já perdeu 2,55 milhões de toneladas de grãos (11,5% da safra de verão projetada em 22,13 milhões de toneladas), ou R$ 1,52 bilhão. Se computados os efeitos em setores que dependem do agronegócio, a cifra passaria de R$ 2 bilhões.

População - De acordo com o boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 1,35 milhão pessoas foram afetadas pela estiagem, ou 13% da população. No Rio Grande do Sul, estado ainda mais prejudicado pela falta de chuva, 282 municípios (56%) decretaram emergência e o quadro atinge 1,6 milhão de pessoas (15% da população).

Verbas - Para apoiar a região da seca no Paraná, o governo deve destinar R$ 47 milhões, entre verbas estaduais e federais, que contemplam tanto a ajuda ao produtor agrícola como a realização de obras de infraestrutura para melhorar o sistema de fornecimento de água. O decreto coletivo de situação de emergência promete agilizar o atendimento aos 137 municípios, que não teriam condições de resolver a situação apenas com recursos próprios. Segundo os produtores, as chuvas, que voltaram a cair no último fim de semana, apenas estancaram as perdas (leia abaixo).

Danos - Para receber ajuda, no entanto, as prefeituras terão de comprovar danos. "Mesmo com a decretação coletiva, cada município deve apresentar sua própria documentação e um laudo individual sobre os problemas causados pela estiagem", explica o subtenente Luiz Cláudio Trierweiler, que integra a Defesa Civil. Caso não apresente esses documentos, a cidade não deve ter acesso às verbas emergenciais.

Sudoeste - Entre as verbas a serem liberadas, R$ 15,5 milhões são destinados aos agricultores da Região Sudoeste do estado. Parte do dinheiro deve ser usada para a compra de sementes e fertilizantes - facilitando a próxima safra - e o restante no Fundo de Aval - programa que substitui avalistas em empréstimos à agricultura familiar. O governo estadual anunciou ainda, para 2012, R$ 21,5 milhões destinados à instalação de 300 sistemas comunitários de fornecimento de água, que também devem beneficiar comunidades rurais. Para esse projeto, a Sanepar vai investir R$ 10 milhões e o Programa Estadual de Águas e Saneamento Rural (Proesas) entra com R$ 11,5 milhões.

Poços artesianos - Devem ser implantados ainda 140 abastecedouros comunitários, com a perfuração de poços artesianos, instalação de bombas e reservatórios elevados e a construção de cisternas. A iniciativa deve atender comunidades rurais com problemas históricos de escassez de água e vai atender produtores de frangos, suínos, leite e hortaliças. Para essas obras, serão investidos R$ 10 milhões, com recursos do Ministério de Integração Nacional. Os municípios atingidos pela seca enfrentam problemas desde novembro de 2011. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o problema se agravou em dezembro. Em Barracão e Santa Izabel do Oeste, no Sudoeste, duas das primeiras cidades a decretarem situação de emergência, o volume de chuva em dezembro foi de 30,2 milímetros. Em Cascavel, ficou em 33,8 milímetros. Isso representa cerca de 20% do esperado (150 milímetros no mês). (Gazeta do Povo).

ESTIAGEM III: Chuva chegou tarde ao Oeste

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A chuva dos últimos dias renovou os ânimos dos agricultores do Oeste do Paraná para o plantio da segunda safra de milho, mas chegou tarde demais para salvar a produção de milho e soja de verão. A maior parte das lavouras da oleaginosa na região foi semeada com variedades precoces e, por causa disso, não apresenta mais condições de recuperação.

Quebras - "Está sendo a pior safra de todos os tempos. Em 1978/79, quando tivemos a maior perda até hoje, colhemos 1,2 mil quilos [de soja] por hectare. Neste ano, calculamos média de 645 quilos por hectare", afirma Ivo Dal Maso, de Toledo. O agricultor conta que, na safra passada, o rendimento chegou a 3,5 mil quilos por hectare, cinco vezes mais do que agora.

Sudoeste - No Sudoeste paranaense, as plantações de grãos também foram castigadas pela seca. "Em 45 dias, desde dezembro, o quadro da produção no Sudoeste mudou. Estava tudo muito melhor do que no ano passado e todos os outros anos. Mas aí veio a seca. Nossa sorte é que a área precoce não é muito expressiva", diz Eucir Brocco, diretor da Coopertradição, de Pato Branco. Como o plantio nessa região ocorre mais tarde do que no Oeste, os agricultores acreditam que os resultados das lavouras tardias ainda podem compensar as perdas nas áreas precoces.

ESTIAGEM IV: Governo do PR amplia medidas de apoio a agricultores

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O governador Beto Richa decretou na segunda-feira (16/01) situação de emergência em 137 municípios paranaenses e anunciou novas medidas para apoiar os agricultores atingidos pela seca, que desde novembro do ano passado compromete a produção agrícola e o abastecimento de água nas regiões Sudoeste, Noroeste, Centro-Sul e Oeste. As culturas mais atingidas foram milho, soja e feijão. Com o objetivo de reduzir as perdas e recuperar as plantações, o governo estadual irá aplicar R$ 21,5 milhões em 2012 na instalação de 300 sistemas comunitários de fornecimento de água em várias regiões paranaenses. São R$ 10 milhões da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e R$ 11,5 milhões do Programa Estadual de Águas e Saneamento Rural (Proesas).

Cisternas - Outra medida para o abastecimento de água é a implantação de 140 abastecedouros comunitários, com a perfuração de poços artesianos, instalação de bombas e de reservatórios elevados para 10 mil litros. As cisternas serão construídas em comunidades rurais com problemas históricos de escassez de água. A iniciativa vai atender especialmente produtores de frango, suíno, leite e hortaliças. Serão investidos R$ 10 milhões com recursos do Ministério de Integração Nacional.

Socorro - "Esse pacote de ações mostra o compromisso do governo em oferecer um socorro imediato à população atingida. Procuramos ser ágeis, pois a cada dia os prejuízos são maiores", disse o governador. Richa lembrou que na semana passada já havia autorizado a liberação de R$ 15,5 milhões para apoiar produtores do Sudoeste que também sofrem com a estiagem.

Estimativa - Segundo o último levantamento do Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, a estimativa é que a estiagem comprometeu 11,5% a safra de verão do Paraná, que estava prevista para 22,13 milhões de toneladas, o que significa um prejuízo financeiro de R$ 1,52 bilhão. "Não vamos deixar o produtor desamparado. Estamos buscando recursos federais para complementar nossas ações", concluiu Richa.

Prioridade - O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que as ações serão destinadas prioritariamente para regiões mais atingidas e agricultores que não tem direito a receber seguro ou crédito. "Já no começo da seca o governo estava atento e tomando as medidas necessárias para reduzir o impacto. Nossa prioridade é a construção de poços para captação de água, pois esse é um método mais durável e que dará suporte para as futuras estiagens", disse o secretário.

Água - Ortigara afirma que essa água poderá ser utilizada tanto para consumo humano quanto animal e classificou a seca como uma das maiores da história do Paraná. "São medidas para apoiar os pequenos produtores. O Paraná precisa se fortalecer para combater esses problemas", disse Norberto Ortigara, citando que a estiagem comprometeu 14% da produção de milho, 10% da soja e 19% da safra de feijão.

Emergência -
O governador disse ainda que a assinatura do decreto de emergência para 137 municípios abrirá novas linhas de financiamentos, créditos e recursos para serem aplicados nas cidades. "Queremos agregar mais incentivos aos produtores. Com o estado de emergência será possível acessar recursos federais da defesa civil para transporte de água (carros pipa) e alimentação", explicou Beto Richa.

Outras medidas - Na semana passada, em reunião com prefeitos do Sudoeste, o governador Beto Richa disponibilizou ajuda aos agricultores. Para a compra de insumos agrícolas (sementes e fertilizantes) serão liberados R$ 6 milhões. O apoio financeiro chega a R$ 9,5 milhões, sendo R$ 8 milhões para subvenção ao prêmio do seguro da segunda safra de milho e café, e R$ 1,5 milhão para reforçar o programa Fundo de Aval. A prioridade do governo é atender os produtores da agricultura familiar.

Vistorias - Foi anunciado que o governo também vai agilizar as vistorias em plantações para que os produtores possam solicitar ressarcimento de perdas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o pagamento do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf). A medida também assegurar o aproveitamento das lavouras para silagem e preparação da terra para novos cultivos, como as segundas safras de milho e feijão. (Agência Estadual de Notícias).

ESTIAGEM V: Safra de uva deve ser 20% menor

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Depois de projetar uma das melhores safras de uva de todos os tempo, a colheita gaúcha avança com a projeção de quebra de 20%. A nova previsão foi divulgada segunda-feira (16/01) pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que indicou produção entre 560 e 600 milhões de quilos. Na safra passada, o RS teve a maior vindima da sua história (707,2 milhões de quilos). De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto, Alceu Dalle Molle, a principal causa do recuo é a estiagem que afetou o Estado, que é responsável por 90% da elaboração nacional de vinhos e 55% da produção de uvas. O granizo que atingiu parreiras, principalmente da Serra, no final do ano passado também colaborou. Mas, conforme ele, em proporções bem menores do que a seca.

Qualidade - Mesmo com o prejuízo em volume, a safra de 2012 deve ser a terceira maior da história do RS, só perdendo para a de 2011 e a de 2008, que teve a colheita de 634 milhões de quilos de uva. "A perda é irreversível. Os grãos já estão formados agora, só irão amadurecer", salienta o diretor-executivo, Carlos Raimundo Paviani. Contudo, em ano de La Niña, a qualidade será destaque. "A menor quantidade será compensada, se o clima continuar favorável, por uma excelente qualidade da matéria-prima", diz. (Agrolink/Correio do Povo).

CONDECORAÇÃO: Koslovski recebe Cruz do Cavaleiro da Polônia

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MERCADO: Sem plantar café, Suíça vira grande exportador

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A paisagem da Suíça é famosa por suas montanhas cobertas de neve a maior parte do ano. Desnecessário dizer que aqui não dá para plantar um só pé de café. No entanto, o país está se tornando um dos maiores exportadores de café do mundo, com mais de US$ 1,7 bilhão em vendas entre janeiro e novembro de 2011. Para efeito de comparação, o Brasil exportou US$ 8,7 bilhões no ano passado, principalmente de café verde.

Vendas ao Brasil - O ganho da Suíça com o produto é bem maior do que com as exportações de chocolate e queijo, dois de suas produções mais famosas mundialmente.Os suíços exportam café até para o Brasil, maior produtor e exportador do mundo, e precisamente o seu principal fornecedor do grão verde.

Distorção comercial - O que a Suíça está fazendo é o que países como a Alemanha praticam há muito tempo, e ilustra uma das situações mais distorcidas do comércio mundial: importa a matéria-prima do Brasil, Colômbia e Vietnã, principalmente, agrega valor e reexporta ganhando várias vezes mais.

Estratégia - Para isso, os europeus, de maneira geral, não taxam a importação do grão, mas elevam a tarifa para a entrada do produto torrado, a fim de barrar a importação. É a chamada "escalada tarifária", no jargão do comércio internacional. A Suíça vai importar cada vez mais o café, transformá-lo em suas indústrias e reexportar. Isso em razão do sucesso internacional do Nespresso, o café em cápsula da Nestlé, hoje um dos principais produtos da companhia.

Produto - Produzido unicamente na Suíça, em duas fábricas, o Nespresso faturou mais de US$ 3 bilhões em 2010, e as vendas aumentam 20% em média por ano, graças à variedade de sabor e a um marketing pesado. O maior grupo agroalimentar mundial não revela quanto importa de café. As estatísticas do governo suíço tampouco detalham o que é exportado como torrado ou em cápsulas do Nespresso.

Números - Franz Schmit, da Associação para Promoção do Café (Procafé), com 100 membros, dá uma indicação: a Suíça reexporta um terço do café que importa. A aduana suíça confirma que entre janeiro e novembro, o país importou o equivalente a US$ 806 milhões e reexportou um terço por mais do que o dobro: cerca de US$ 1,7 bilhão. A aduana suíça registra a cada mês aumento de exportação de café. Em novembro, a alta foi de 18% em relação ao mês anterior, enquanto as vendas de chocolate aumentaram 15% (60% da produção do país é exportada).

Brasil importa café suíço - Não está claro se foi apenas o café torrado suíço ou também as cápsulas da Nestlé que tomaram o rumo de volta ao Brasil. Certo mesmo é que os brasileiros importaram mais de US$ 27 milhões do produto "made in Switzerland". Ou seja, o país do café gasta mais na importação do produto melhorado na Suíça do que com as delícias de queijos Gruyere ou Emmental ou com os melhores chocolates do mundo. É verdade que a Suíça também não produz cacau e no entanto produz chocolate. Mas, nesse caso, pelo menos contribui com leite produzido no país.

Consumo - O gosto dos suíços pelo café é ilustrado de diversas maneiras. É o segundo maior consumidor na Europa, com 9 quilos per capita anualmente, mais do que os 6 quilos consumidos pelos italianos e só perdendo para os 12 quilos bebidos pelos finlandeses. Além disso, Genebra é o centro da comercialização de commodities. As estimativas são de que até 70% do comércio internacional de café é negociado pelas tradings sediadas na cidade suíça. Estima-se que no total o setor do café na Suíça movimente anualmente quase US$ 5 bilhões, incluindo também a fabricação de máquinas modernas para o "expresso" italiano. (Valor Econômico).

TRIGO: Conab retoma leilões na Região Sul e em SP

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Na próxima sexta-feira, 20 de janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), retoma os leilões de prêmio de trigo para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Serão ofertadas 360 mil toneladas (t) do grão, segundo informações anunciadas na sexta-feira (13/01), pelo secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha.

PEP E Pepro - O governo fará leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). No leilão de Pepro serão disponibilizadas 30 mil t, sendo 10 mil provenientes do Paraná, 10 mil toneladas do Rio Grande do Sul e outras 10 mil de São Paulo. O participante terá de comprovar a venda do produto para uma indústria moageira sediada na unidade da federação de plantio do trigo, ou a venda e o escoamento do grão para qualquer consumidor final sediado fora da unidade da federação de plantio. Já o leilão de PEP vai comercializar 110 mil toneladas do grão do Paraná, 195 mil t no Rio Grande do Sul, 20 mil t e 5 mil t, em Santa Catarina e São Paulo, respectivamente. O objetivo dos leilões é garantir o preço mínimo ao produtor, além de estimular a safra nacional e o escoamento da produção. Entre novembro e dezembro de 2011 foram realizados três leilões e comercializados 590 mil t de trigo. Este é o quarto leilão de trigo e o primeiro neste ano.

Saiba Mais

Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) - O governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão.

Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) - O governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento. (Ministério da Agricultura)

ESTIAGEM: Diminui rentabilidade de produtores de milho do Sul

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As quebras de safras de milho no Sul do país, derivadas da estiagem provocada pelo La Niña, tendem a reduzir drasticamente a rentabilidade dos agricultores dos polos mais afetados neste ciclo 2011/12. Na região, a colheita começará a ganhar fôlego nas próximas semanas. Cálculos da consultoria Agrometrika divulgados pela Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), com sede no Rio, mostram que em Passo Fundo (RS) a rentabilidade poderá ser negativa em R$ 143,11 por hectare (7,1%). A conta considera produtividade de 70,5 sacas de 60 quilos por hectare, custo operacional de R$ 2.009, 95 por hectare e preço ponderado de R$ 26,48 por saca.

Margens - No fim de novembro, quando a produtividade esperada era de 107,6 kg/ha e o preço ponderado era maior (R$ 27,31/saca), a rentabilidade prevista pela Agrometrika para a região era positiva em R$ 928,61. Das praças pesquisadas, é o caso mais grave. Mas em outras áreas de Rio Grande do Sul e Paraná a redução das rentabilidades também é expressiva, embora os resultados revistos continuem positivos. Com a volta das chuvas no Sul no fim da semana passada, há tempo para recuperações de margens, como observa a própria Agrometrika. (Valor Econômico).

ESTIAGEM II: Chuva alcança 60% da área plantada de soja no RS

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A frente fria que cruzou o Rio Grande do Sul nos últimos dias trouxe alívio momentâneo para pelo menos parte das lavouras de soja, que, agora, entram em uma fase decisiva e têm maior necessidade de umidade. Até 60% da área plantada no Rio Grande do Sul recebeu alguma chuva, conclui a Somar Metereologia ao cruzar os mapas das precipitações e da distribuição da cultura. Os benefícios, entretanto, não foram uniformes, diz o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar.

- No máximo 40% desta área teve chuva com importância agronômica, ou seja, acima de 30 milímetros - diz.

Norte - Na metade norte do Estado, onde se concentra a lavoura de soja, os volumes foram mais expressivos e melhor distribuídos em regiões como Planalto Médio e Campos de Cima da Serra. No Noroeste, no entanto, choveu menos e, em alguns municípios, não caiu um pingo sequer.
- Na nossa região, com 47 municípios, em cerca de 70% caiu pelo menos 20 milímetros - relata Antônio Altíssimo, gerente adjunto do escritório regional da Emater em Ijuí.

Previsão -
Técnicos alertam que, mesmo onde choveu, seria preciso uma nova ocorrência em uma semana para estancar as perdas de produtividade. A expectativa do meteorologista Flavio Varone, do Centro Estadual de Meteorologia (CemetRS), é de que uma nova chuva significativa ocorra somente por volta do dia 25. - Deve atingir principalmente o Oeste e o Norte e chegar a áreas que continuam precisando muito de chuva - afirma.
Além das zonas com maior peso agrícola, Região Metropolitana, Serra e Litoral Norte tiveram precipitações com maior intensidade. Na Campanha, Fronteira Oeste e Zona Sul, porém, a chuva foi ínfima. (Zero Hora).

AVICULTURA: Consumo per capita de ovos aumenta 9,2% no Brasil

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De acordo com dados fornecidos pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o consumo per capita de ovo no Brasil fechou 2011 em 162,5 unidades, contra 148,8 unidades do ano anterior. Segundo Adriano Verbini, gerente de relações com o mercado da entidade, o crescimento de 9,2% no consumo dessa proteína se deve, principalmente, à elevação da produção e ao aquecimento do mercado tanto no segmento de aves de corte quanto de postura.

Mercado - Agregado a isso, explica Verbini, outro fator que culminou para esse resultado foi a desmistificação de que esse alimento é nocivo à saúde. ""O mercado está crescendo. Esperamos para este ano um aquecimento do setor acima do que foi registrado em 2011"", sublinha. No ano passado, de acordo com dados fornecidos pela entidade, a produção brasileira de ovos fechou em 31,5 bilhões de unidades, 9,4% superior ao comparado com o ano anterior.

Paraná - O Paraná ficou em terceiro lugar no ranking de volume de produção, com 6,92% do total nacional. O Estado ficou somente atrás de São Paulo (35,85%) e Minas Gerais (11,45%). Verbini destaca que o Paraná é um mercado importante para o setor de ovos, principalmente no que diz respeito à movimentação interna. Mas, em sua opinião, o Estado poderia melhorar ainda mais o seu potencial produtivo se elevasse os seus índices de exportação, pois é um mercado com melhor remuneração. Hoje, 99% dos ovos produzidos no Estado são comercializados no Brasil.

Exportação - ""Os mercados emergentes, como a China e os Emirados Árabes, têm um alto potencial de consumo desse tipo de proteína e o Paraná possui grandes chances de conquistar esses clientes"". Verbini completa que para que isso aconteça, não há necessidade de aumentar a produção. O que é preciso, reforça ele, é melhor avaliar a possibilidade de aumentar as exportações de ovos, sendo essa uma questão política e não econômica.

Burocracia - Arnaldo Cortez, presidente da Associação Paranaense de Avicultura (Apavi), afirma que o mercado paranaense quer aumentar as suas exportações, mas a burocracia na obtenção de registro para poder exportar é muito grande. ""O nosso Estado possui apenas três granjas aptas a exportar"", aponta. Ele acrescenta que o volume de documentos para as granjas que queiram entrar nesse mercado é elevado e muitas delas não têm condições de atender todas as exigências.

Dificuldade - Cortez afirma que, atualmente, o mercado está desfavorável ao produtor, principalmente no que diz respeito à remuneração final. Segundo ele, com a elevação dos preços do milho, o custo de produção se elevou. Cortez afirma que uma caixa com 30 dúzias tem um custo de produção pago pelo avicultor de R$ 39. No atacado, afirma ele, essa mesma caixa está sendo vendida a R$ 38. ""Há períodos em que o produtor chega a perder R$ 5 por caixa"", completa. (Folha de Londrina).

LARANJA: Produção do Brasil depende de fungicida banido nos EUA

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O Brasil, maior exportador de suco de laranja do mundo, vai continuar dependendo do fungicida proibido nos Estados Unidos, ainda que isso coloque em risco as exportações ao mercado norte-americano, disse um pesquisador e produtor na quinta-feira (12/01). O químico carbendazim é essencial para combater a doença da pinta preta causada por fungo que atinge a laranja brasileira, e é um entre os poucos produtos eficazes que são aplicados nas plantas em esquema de rodízio, disse Geraldo José da Silva, pesquisador de doenças fúngicas da Fundecitrus.

Mercado - Os futuros do suco de laranja em Nova York subiram 11 por cento, para máximas recordes na última semana, depois de a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dizer que testaria todos os embarques do produto aos Estados Unidos para o fungicida, e barraria importações com qualquer nível detectável. Os preços dos futuros têm caído deste então, mas a questão continua sem solução.

Negociações - Advogados da indústria do suco do Brasil, que exporta o equivalente a mais de 2 bilhões de dólares globalmente por ano, estão em negociações com autoridades dos EUA, em busca de uma solução. E as exportações brasileiras para os norte-americanos estão em compasso de espera. Uma proibição ao suco que contenha o químico -o qual a indústria brasileira diz estar presente em quase todo o suco brasileiro, mas apenas em níveis considerados não prejudiciais à saúde- poderia tirar do Brasil um importante mercado, mas não o principal -o maior comprador é a União Europeia.
Os testes ocorrem, no entanto, num momento que os brasileiros ampliaram as vendas aos EUA --no último semestre a participação dos norte-americanos nas vendas do Brasil subiu para 20 por cento.

Fungicidas - O químico é um dos três principais tipos de fungicida utilizado para combater a pinta preta, que existe no Brasil desde os anos de 1980, mas se espalhou a uma taxa alarmante nos últimos anos. A doença faz com que a fruta em desenvolvimento caia dos galhos."Como há poucas moléculas disponíveis, se pararmos de usar uma, vamos ter que usar outros tipos e isso vai reduzir sua eficácia ao aumentar a resistência do fungo", disse o pesquisador. A Fundecitrus, em São Paulo, é um centro de pesquisa fundado pela indústria, que busca curas e plantas resistentes à doença para combater os fungos, bactérias e pestes que afetam a laranja no Sudeste do Brasil, onde se concentra a maior produção.

Custo - Flávio Viegas, diretor da associação de produtores de laranja Associtrus, disse que as manchas pretas nas frutas vendidas no Brasil são comuns. Algumas laranjas infectadas podem suportar no ramo até que amadureçam e ainda podem ser processadas caso a doença não afete a fruta, acrescentou ele. Viegas disse que, além de ajudar no rodízio entre uma variedade de produtos químicos para evitar a resistência, o carbendazim é também o mais barato dos três principais tipos de químicos usados para combater a pinta preta. Ele disse que o carbendazim custa apenas um quarto do preço do tratamento mais caro e cerca de um terço do preço dos outros, ajudando a reduzir os custos financeiros do mix de produtos químicos rodados ao longo de quatro aplicações anuais. "Se você não controlar (a pinta preta), você pode perder sua colheita ", disse Viegas. (Agrolink/Reuters).

RAMO SAÚDE: Uniodonto Curitiba atinge índice máximo em Programa da ANS

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) enviou no último dia 2 às operadoras de planos odontológicos uma retificação no cálculo de alguns dos indicadores para o Índice de Desempenho em Saúde Suplementar (IDSS), divulgado inicialmente em setembro de 2011. Com a correção, a Uniodonto Curitiba obteve a maior nota atribuída pela ANS, dentro do índice de análise.  Os dados são correspondentes a avaliações realizadas no ano de 2010 e integram o Programa de Qualificação das Operadoras. 

Pontuação - Anualmente, a ANS realiza a pontuação das operadoras por meio de uma série de itens que envolvem o funcionamento interno das empresas. A escala do IDSS compreende as faixas de 0,00 a 0,19; de 0,20 a 0,39; de 0,40 a 0,59; de 0,60 a 0,79; e de 0,80 a 1,00. A nota final do IDSS é definida por meio da soma de índices que avaliam a Atenção à Saúde, Estrutura e Operação, Econômico-Financeiro, e Satisfação do Beneficiário. 

Resultado - A coordenadora da ANS na Cooperativa, Simone Odeli, destaca que o grau de importância do resultado do IDSS é muito relevante em vários aspectos. "A nota de uma operadora é um ponto importante, no momento de uma negociação e operacionalmente é ótimo, pois demonstra que o trabalho é realizado com excelência por toda a equipe e, comercialmente, agrega novas vendas", diz. Conforme ressalta Simone, os resultados positivos alcançados pela Uniodonto Curitiba são provenientes do trabalho desempenhado por todos os setores, que resultam no contínuo crescimento da Operadora.

Crescimento - Nos últimos cinco anos a Uniodonto Curitiba cresceu 108,53%. Hoje a cooperativa detém 45% do mercado de planos odontológicos no Paraná. Mas para o presidente, Luiz Humberto de Souza Daniel,  há muitos desafios a serem enfrentados. "Mas temos estratégias bem definidas e equipes de profissionais das diversas áreas engajados em busca de sucessos ainda maiores. O importante é que empresas atendidas e beneficiários sintam-se satisfeitos", considera. Hoje a Uniodonto Curitiba tem 4 mil empresas em sua carteira, das quais 722 ingressaram somente em 2011. São, ao todo, 365 mil beneficiários, dos quais 118 mil conveniados no ano passado. A Cooperativa conta hoje com aproximadamente 200 funcionários. (Assessoria Uniodonto Curitiba).