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MOSTRA AVALIA TECNOLOGIA PARA ARENITO

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Com apoio da Cocamar, está sendo realizado nesta sexta-feira, 31 de agosto, em Umuarama, a 1ª Mostra Tecnológica de Inverno, promovida pelo IAPAR, Emater-PR, Prefeitura de Umuarama e núcleo local da Associação de Engenheiros Agrônomos. A mostra está instalada na antiga Escola Agrotécnica Federal de Umuarama. O objetivo da mostra é apresentar os últimos resultados obtidos pela pesquisa durante a safra de inverno visando o processo de recuperação de áreas de pastagens degradadas e a integração lavoura-pecuária nas propriedades da região do arenito caiuá.

DEBATE SOBRE SAFRA NA TELEVISÃO, NESTE DOMINGO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou de gravação, na manhã desta sexta-feira, do programa Globo Comunidade, discutindo a nova safra. Participaram da gravação o diretor do Deral (Secretaria da Agricultura),. Richardson de Souza, e o presidente da Fetaep, Antonio Zarantonello.

FÓRUM DA CARNE ABRE NOVAS PERSPECTIVAS DE MERCADO

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Produtores e industriais do setor de carnes do Paraná conheceram, ontem, as limitações e perspectivas dos mercados interno e externo, durante o fórum ?Agronegócio da carne em debate?, realizado no auditório da Ocepar. Mais de 130 pessoas compareceram ao fórum, promovido conjuntamente pela Ocepar, Faep e Secretaria da Agricultura, com apoio do Sescoop-PR e Fundepec-PR. ?O evento foi interessante na medida que propiciou conhecimento geral das três cadeias. A agora nos devemos partir para um aprofundamento de cada cadeia especificamente, discutindo os aspectos da produção, da tributação, da industrialização e verificando os entraves do processo comercial a nível interno e externo?, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Os secretários da Agricultura e da Indústria e Comércio, respectivamente Antonio Poloni e Eduardo Sciara, o presidente da Faep, Ágide Meneguette, e os presidentes ou representantes das várias entidades do setor de carnes compareceram ao fórum: Hugo Rodacki (Apac); Paulo Muniz (Avipar); Romeu Royer (APS), Péricles Salazar(Sindicarne); Iwao Miamoto (Apasem) José Lupion (Ceasa); Newton Pohl Ribas (APCBRH); Evaldo Barbosa (Codapar) e José Geraldo Alves (Emater).

Qualidade para ganhar mercado ? Depois de ganhar a batalha da sanidade no caso do gado bovino, o Paraná, como os demais Estados, precisa ganhar a batalha da qualidade, superando todos os problemas referente à produção, industrialização, embalagens, transportes, comercialização, inclusive certificação dos produtos. Esse pode ser o resumo das conclusões tiradas das várias conferências proferidas durante o simpósio da carne. Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, falou da atuação sanitária; Aloísio Tupinambá relatou a ação governamental na reconquista de bons mercados perdidos. Há muito que aprender e corrigir para ?arrumar a casa?, permitindo que se inicie um sério programa de exportações, mostraram Cláudio Martins, da Abipec e Abef, e Milton Dalari, consultor de empresas. Ênio Marques, da Abiec, discorreu sobre o programa de promoção às exportações que está sendo desenvolvido, com a missão, entre outras, de dizer aos europeus que produzimos carne de boi alimentado com capim e que o ?Brazilan Beef? tem qualidades inigualáveis. Hoje vende-se carne commoditie e não produto com marca, o que traria grandes vantagens econômicas.

Ocupar espaços ? É preciso ocupar o espaço perdido, especialmente na União, por países que tiveram problemas sanitários. Para isso, a Ocepar, Seab e Faep vão continuar discutindo a questão, agora com seminários específicos para cada um dos sub-setores de carnes: bovinos, suínos e aves. Ao mesmo tempo, a Ocepar pretende estimular as cooperativas do Paraná a ampliarem o nível de industrialização de seus produtos. Uma das estratégias é desenvolver programas de estímulo à exportação de carnes, considerando que o Paraná tem matéria-prima (soja e milho) abundante e conseguiu superar a barreira da sanidade animal, disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Esses espaços já vêm sendo ocupados: levantamento da Secretaria de Produção e Comercialização mostra que o volume de exportações de carnes do Brasil já cresceu 31% nos últimos 12 meses, passando de 1,37 milhão para 1,8 milhão de toneladas. Mas o faturamento não evoluiu nessa proporção, apesar da desvalorização cambial. O Brasil faturou o equivalente a US$ 2,4 bilhões com a exportação de carnes nos últimos 12 meses que corresponde a um incremento de 26% sobre o período anterior, quando o faturamento foi de US$ 1,9 bilhão.

MERCADOS FUTUROS NA ACP

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A Câmara Setorial de Agronegócio do Paraná da Associação Comercial do Paraná promove o ?Seminário sobre Mercados Futuros e Opções da Agropecuária?, no próximo dia 31 de agosto (sexta-feira) das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 18h00, no Auditório da ACP ? 9º andar, sito na Rua XV de Novembro, 621. O objetivo é divulgação dos mercados futuros como estratégia de comercialização e planejamento financeiro. O seminário é direcionado aos profissionais das áreas financeira e comercial de organizações privadas e estatais, agrícolas, industriais, comerciais e financeiras, estudantes universitários das áreas de administração, comércio exterior, economia e contabilidade. Será conduzido pelo professor Pedro V. Marques, Ph. D. (University of Kentucky, EUA), Pós-Doutorado (Colorado State University, EUA), diretor de Educação Continuada do CEPEA/ESALQ/USP. A participação é gratuita mediante inscrição na Bolsa de Mercadorias do Paraná. Informações: fone (41) 335-3322 ? Fax (41) 335-5774 ? e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO DO FORMACOOP

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Com o objetivo de levar o público alvo (pessoal de mercado e de assistência técnica) a refletir sobre a inserção de sua área no contexto mundial e da cooperativa como empresa e instrumento de serviço ao cooperado, será realizado em Curitiba, no auditório da Ocepar, nos dias 30 e 31, o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e Assistência Técnica da Região Centro Sul. O fórum é promovido pelo Formacoop e Ocepar, com apoio da Ocesc, Ocesp e Ocergs.

Programação:

Dia 30 - Abertrua, às 8:30 horas

* 9:00 horas - Painel I - Assistência Técnica como Agente de Transformação, por Leonardo Boesche, da Ocepar, e Dilvo Casagranda, da Cooperalfa.

* 10:00 horas - Palestra Agricultura Européia, o Modelo Francês, por Alain Tanguy, Coopérative Nauricia, região de Champagne.

* 14:00 horas ? Palestra Globalização, Protecionismo e Perspectivas do Cooperativismo Agropecuário, por Marcos Jank - USP/ESALQ.

DIA 31 - Intercâmbio de Experiências

* 08:30 horas - Painel II - Buscando a Identidade da Assistência Técnica, por Agostinho Mário Boggio - Coopercitrus, Bebedouro, SP e José Fernandes Jardim Junior ? Cocamar.

* 10:30 horas - Painel III - Cooperativismo: Resgatando valores através da Assistência Técnica, por Fernando Martins, da Cotrijal (Não Me Toque, RS), e José Aroldo Gallassini ? Coamo (Campo Mourão)

* 14:00 horas - Saída para visita ao Porto de Paranaguá

Expansão agrícola na região dos cerrados

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Fernando Homem de Melo *

Os mais recentes números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira de grãos em 2001 trazem informações importantes e interessantes. Em primeiro lugar, está o tamanho da safra, que deverá alcançar 97,4 milhões de toneladas. Poucos, antecipadamente, arriscavam uma previsão superior a 90 milhões de toneladas. O aperfeiçoamento tecnológico na produção de grãos e o clima favorável contribuíram para esse ótimo desempenho. Tivemos uma safra de 37,2 milhões de toneladas de soja e de 41 milhões de toneladas de milho. A produção de algodão continuou em crescimento,, enquanto a de trigo deverá mostrar uma significativa recuperação. O lado negativo está sendo marcado pelos declínios nas produções de arroz e feijão, nossos importantes produtos alimentares.

Em segundo lugar,. é preciso ressaltar nossa produção recorde de soja, como mencionado, de 37,2. milhões de toneladas, marcando uma continuada expansão nos últimos anos. Esse é mais um caso de sucesso, em condições adversas, internas externas, de um produto da agropecuária brasileira. A produção brasileira de soja representa, neste ano 2 1,4% da produção mundial, perdendo apenas para a produção dos Estados Unidos, esta carregada de subsídios governamentais Esse sucesso pode sei mais bem avaliado com as seguintes informações: no triênio 1961/63, o Brasil produziu apenas 313 mil toneladas de soja; no triênio 1970/72, apenas 2,3 milhões de toneladas. Trata-se, portanto, de um produto novo em nossa economia agrícola, ao contrário de café, cana-de-açúcar, fumo e cacau, tradicionais culturas de exportação.

Ao lado dessa expressiva expansão de nossa produção de soja,. destaca-se a mudança de sua localização geográfica. Cultura que teve seu início no Rio Grande do Sul, com a variedade Santa Rosa, nome de tradicional município gaúcho, ela foi se expandindo por Santa Catarina, Paraná, São Paulo e, graças ao pioneiro trabalho dos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), chegou aos estados da região Centro-Oeste e à região dos cerrados. Esse esforço científico-tecnológico dessa nossa instituição de pesquisa agronômica merece todo o reconhecimento nacional.

Considerando-se os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Tocantins, Rondônia. Distrito Federal e Pará, uma aproximação à região de cerrados, a produção de soja em 2001 alcançou 20,2 milhões de toneladas, correspondendo a 54,1% da produção total brasileira. Mato Grosso tornou-se o principal estado produtor, superando os precursores Rio Grande do Sul e Paraná, inclusive em produtividade, com 3.100 kg(ha, resultado superior à média dos Estados Unidos.

Entretanto, esse excelente desempenho da soja na região CentroNorte, basicamente a região dos cerrados, começa a ficar comprometido pelos baixos preços no mercado internacional e pelos elevados custos do transporte rodoviário aos portos de Paranaguá, Santos e Tubarão. Os preços internacionais estão sendo negativamente pressionados pela penetração das variedades transgênicas e pelos subsídios da política agrícola norte-americana. No Brasil, as variedades transgênicas estão proibidas em razão das iniciativas de entidades ambientalistas, de defesa dos consumidores, ONGs e de respostas positivas do Judiciário. Como resultado, os produtores brasileiros não se beneficiam das reduções de custos de produção, o que, se acontecesse, melhoraria nossa capacidade de competição no mercado internacional. Adicionalmente, os Estados Unidos estão contemplando um substancial aumento do preço mínimo aos produtores de soja em sua nova legislação agrícola.

De outro lado, mas de modo muito parecido, os projetos governamentais de solução do gargalo do transporte rodoviário, por meio do programa Avança Brasil, encontram as mesmas aposições, pelas mesmas entidades, adicionando-se às questões iniciais um suposto problema indigenista. Esses projetos trariam urna expressiva redução nos custos de transporte da soja aos portos das regiões Norte e Nordeste, o que aumentaria a remuneração aos produtores da região Centro-Norte. Não é por acaso que os produtores norte-americanos temem os resultados dos ganhos de competitividade da soja brasileira. Os preços aos nossos produtores poderiam aumentar em cerca de US$ 20-30/tonelada nos estados daquela região.

Além da Ferronorte (ligação ao Sudeste) e da hidrovia do Rio Madeira, existem os projetos Rio Tocantins ? ferrovia Norte/Sul ? ferrovia Carajás de um lado e, de outro, Rio Araguaia ? rodovia Xambioá/Estreito ? ferrovia Norte/Sul ? ferrovia Carajás. Mais ainda, existem os projetos da hidrovia Teles Pires ? Tapajós e o asfaltamento da BR- 163 (porto de Santarém). O estudo ?Preços agrícolas?, de Guimarães Costa e Caixeta Filho, publicado em janeiro deste ano, confirma os impactos econômicos favoráveis desses projetos para a expansão da soja na região dos cerrados. Segundo eles, ?a soja tende a ocupar, principalmente, as áreas já desmatadas (pecuária e agricultura de corte e queima) e, em segundo lugar, desmatar as áreas de cerrado, o que mantém o processo tradicional de expansão da fronteira agrícola brasileira?. Esse comentário nos remete a uma questão final: será que os problemas ambientalistas indigenistas são as verdadeiras razões para essa bem organizada oposição à nossa expansão agrícola na região dos cerrados? Afinal, temos, ainda, 90 milhões de hectares a serem economicamente aproveitados nos cerrados.

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(*) Professor titular do Departamento de Economia da PEA-USP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).(Artigo publicado no Jornal Gazeta Mercantil edição 21.08.2001)

ENCONTRO DO CAFÉ DA COFERCATÚ REUNIU 250 PRODUTORES

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Cerca de 250 produtores compareceram ao Encontro Regional ?Café na Diversificação? promovido na quarta-feira em Centenário do Sul, pela Cofercatu, Seab e Emater, com apoio do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O consórcio é coordenado pela Embrapa e tem o apoio da Ocepar/Sescoop, prefeituras municipais, Iapar e Decaf (Ministério da Agricultura). O encontro visou esclarecer as dúvidas dos produtores sobre a cafeicultura em função das mudanças ocorridas no setor em conseqüência das geadas, da queda dos preços e das novas tecnologias de produção, como o café adensado. Para o presidente da Cofercatu, José Otaviano de Oliveira Ribeiro, que abriu o encontro, a grande participação foi motivada pela necessidade dos produtores definirem o que fazer com a cultura do café, que já foi o único produto da cooperativa. Em 1972, por exemplo, a Cofercatu chegou a beneficiar 280 mil sacas do produto. Os diversos temas do encontro foram apresentados por técnicos do Iapar, Ministério da Agricultura, Emater e Cofercatu. A integração lavouras com pecuária foi um dos temas do encontro, buscando oferecer alternativas de melhor remuneração aos produtores.

COAMO REDUZ CUSTO DE PRODUÇÃO

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Conforme levantamento realizado pelo departamento técnico da Coamo, neste ano, antes mesmo do plantio da safra de verão, os cooperados da Coamo já tiveram uma boa notícia: os custos de produção serão os mais baixos dos últimos 15 anos. Através de um plano especial (Plano Safra Verão 2001/2002), a Coamo com um trabalho árduo, planejamento e visão estratégica, sempre procurando melhores resultados aos seus cooperados, disponibilizou um pacote de insumos (sementes, fertilizantes, formulados, micronutrientes, herbicidas e fungicidas), que proporcionou o planejamento das culturas, com reserva e aquisição dos produtos necessários para a implantação da nova safra de verão.

Custos menores - Segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, "nas últimas safras, a média do custo de produção da soja tem ficado em torno das 40 a 45 sacas por alqueire. Neste ano, com a realização do Plano Safra, os cálculos indicam custos entre 23 e 35 sacas por alqueire, em face dos bons preços nos insumos, da tecnologia utilizada e da boa comercialização efetuada pelos cooperados. Um custo muito barato se comparado com os níveis das safras anteriores", afirma

Oportunidade - Para Gallassini, o Plano Safra é uma excelente oportunidade para que os cooperados possam reduzir seus custos de produção, além da garantia antecipada dos insumos. "O cooperado da Coamo sabe qual é o caminho certo, ele é participativo e consciente de que precisamos ter uma agricultura com menores custos de produção, uso de modernas tecnologias visando a obtenção de altas produtividades, para torná-la cada vez mais competitiva num mercado globalizado e exigente", afirma. No Plano Safra deste ano, os cooperados da Coamo adquiriram insumos com antecedência, fixaram a soja em dólar, já conhecendo antecipadamente os preços fixos em reais. "Foi uma modalidade que reuniu fatores favoráveis a operação, possibilitando a redução significativa nos custos de produção das nossas lavouras. A Coamo comprou os insumos antecipadamente antes da oscilação e ascensão do dólar, proporcionando uma economia muito grande, resultando em benefício direto e vantagem especial para os nossos cooperados", explica o presidente da Coamo.

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS CRESCEU 31%

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O movimento geral de importação e exportação de mercadorias registrado nos portos de Paranaguá e Antonina nos primeiros seis meses deste ano cresceu 31,3% sobre o total verificado no mesmo período do ano passado. Foram movimentados 16,1 milhões de toneladas, contra 12,2 milhões de toneladas até julho do ano passado - o que corresponde a um acréscimo de 3,85 milhões de toneladas de produtos a mais neste ano. Para o diretor técnico do porto de Paranaguá, Luiz Ivan Vasconcellos, as exportações são o fator de maior peso nos resultados. A demanda de grãos e farelos por parte da Europa é bem maior que em outros anos, devido ao problema da doença da "vaca louca" naquele continente. "Os europeus estão substituindo a ração animal derivada de compostos com restos animais para ração composta a base de vegetais", disse Vasconcellos. "Daí, a procura maior por esse tipo de produto aqui no Brasil." Esta tendência do mercado europeu está beneficiando o Paraná, que se destaca na produção de soja em grão, farelo e milho - outro produto incluído na pauta de exportações deste ano. Segundo o diretor, a exportação de 2,1 milhões de toneladas de milho ocorrida até agora é o outro grande diferencial na movimentação total do porto de Paranaguá.

CASCAVEL TERÁ ESTAÇÃO ADUANEIRA

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A Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) abre nesta sexta-feira (24) as propostas das 11 empresas que concorrem à licitação para construção de obras na Estação Aduaneira de Interior (Eadi) de Cascavel, Região Oeste. A Eadi de Cascavel será administrada por um consórcio formado pela Codapar e Ferropar, que ganhou a concessão para exploração dos serviços naquele terminal por 10 anos. As obras previstas no projeto englobam a construção de um escritório da Receita Federal, um escritório próprio da Estação Aduaneira, guaritas de portaria, instalações sanitárias para caminhoneiros e galerias de águas pluviais. O valor máximo do edital é de R$ 223 mil reais. Localizada em um dos maiores entroncamentos rodo-ferroviários do Sul do país, a Estação Aduaneira de Cascavel, com área de 20 mil metros quadrados, será construída ao lado do terminal da ferrovia, junto ao Parque Industrial do município. A instalação da Eadi de Cascavel deve estimular exportações da indústria local e regional, especialmente em relação ao Mercosul, além de permitir competitividade aos grãos exportados via Porto de Paranaguá.

CARGIL LUCRA MENOS

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A Cargill, maior empresa privada dos EUA e uma das gigantes do processamento de grãos, anunciou seus lucros no ano fiscal 2001. Eles foram 25% menores do que no período anterior. Caíram de US$ 480 milhões em 2000 para US$ 358 milhões. As causas foram a desaceleração da economia norte-americana, o fortalecimento do dólar, o aumento do custo de energia e a oferta excessiva de grãos.

ITR

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Começou ontem o prazo para os proprietários rurais apresentem a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR), cujo prazo vai até dia 28 de setembro. O produtor deverá apresentar sua declaração em formulário, disquete ou pela Internet. Mesmos os isentos ou imunes ao tributo devem apresentar suas declarações. Imóveis com menos de 30 hectares são classificados como imunes. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0300-78-0300.

AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DO SUDOESTE

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O Sudoeste do PR quer atrair agroindústrias do setor lácteos e suínos para reverter uma tendência de queda de renda e redução da população rural que vem sendo registrada nos últimos anos. De 85 a 96, o PIB da região caiu 13% e o número de agricultores passou de 72 mil para 62 mil, com uma redução de 16%. Esses dados constam de um estudo realizado pela Ocepar em conjunto com o Departamento de Economia Rural da Seab (Deral). Estes números foram apresentados na última quinta-feira (16), durante o Seminário de Integração das Cooperativas do Sudoeste, organizado pela Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), com apoio da Prefeitura Municipal, Sescoop/PR e Governo do Estado. Uma das propostas apresentadas é instalar uma unidade de produção de leite em pó na região. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Eduardo Sciarra, a demanda por esse produto é muito grande e o PR tem apenas uma indústria do setor, que é a Confepar, de Londrina. "A Lacta, que está produzindo chocolate na Região Metropolitana de Curitiba, consome dez vezes mais do que a Confepar produz", lembrou Sciarra.

PARANÁ CITRUS QUER LARANJA NO NOROESTE

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A empresa Paraná Citrus, sediada em Paranavaí, cujo capital é controlado pela Cocamar, reiniciou o trabalho de fomento à expansão dos pomares de laranja na região Noroeste do Estado. O objetivo, segundo informou o superintendente Antonio Ailton Basso, é oferecer condições para o plantio de 2 mil hectares, área que representará um aumento expressivo diante dos quase 8 mil hectares já existentes. As equipes técnicas da Paraná Citrus e da Cocamar estão fazendo contatos junto a prefeituras, câmaras municipais, sindicatos, associações comerciais, bancos e lideranças para apresentação do projeto. "Esperamos contar com o apoio de todos os segmentos, pois a proposta da citricultura é interessante para os municípios. Além de gerar renda e viabilizar propriedades, possibilita grande número de postos de trabalho", frisou Basso.

Difusão de tecnologias - A empresa pretende fazer a implantação de pomares próprios, o que servirá também para difusão de tecnologia. Os produtores contarão com experimentos como cultivo intercalar de laranja com mandioca, soja, milho e aveia; plantio direto e também toda a tecnologia de ponta no segmento da citricultura. Tanto para os iniciantes quanto os citricultores que já estão na atividade, o Banco do Brasil conta com linha de crédito completa, desde o preparo do solo, plantio e custeio - com 8 anos de prazo para pagamento, sendo 3 de carência - a juros de 8,75% ao ano. Para quem não tiver acesso à linha de crédito oficial, a própria Paraná Citrus oferecerá um mecanismo próprio de financiamento de mudas, à base de troca por laranja. Neste caso, o prazo de pagamento será de 6 anos, com 3 de carência. Os produtores interessados devem manter contato com qualquer um dos entrepostos da Cocamar ou a Paraná Citrus (fone 44-424-2626), para a reserva de mudas, pois o volume é limitado.

(Tabela)

CONVENÇÃO DA FACIAP

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participou da solenidade de abertura da XI Convenção Anual das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Paraná - Faciap, hoje em Foz do Iguaçu. Também fará parte de painel sobre "Agronegócios", às 17:30 horas. Cerca de 700 empresários, dirigentes de 267 entidades filiadas à Faciap, estão participando desse evento, coordenado pelo presidente da instituição, Ardison Akel.

PLANO SAFRA DO PRONAF

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O Conselho Estadual do Pronaf no Paraná, divulgou ontem o volume de recursos para o Plano Safra para Agricultura Familiar, anunciado pelo presidente da República. O total de recursos disponibilizados foi de R$ 4,196 bilhões , mantendo-se nos mesmos patamares da safra 2000/2001, distribuídos entre os vários grupos.

* Grupo A - beneficiários: (projetos de assentamentos do Incra, projetos estaduais de assentamentos reconhecidos pelo Incra e Banco da Terra e combate à pobreza rural), com um total de R$ 616 milhões, para estruturação inicial da unidade produtiva ;

* Grupo A/C - beneficiários: (agricultores familiares que já se beneficiaram do crédito de estruturação inicial no Grupo A), com R$ 100 milhões para custeio;

* Grupo B - beneficiários: (agricultores familiares com renda bruta familiar anual de até R$ 1.500,00, remanescentes de quilombos, trabalhadores rurais e indígenas), com R$ 100 milhões para investimento;

* Grupo C - beneficiários: (agricultores familiares com renda bruta familiar anual entre R$ 1.500,00 e R$ 10.000,00), disponibilizados R$ 630 milhões para custeio e R$ 780 milhões para investimento;

* Grupo D - beneficiários (agricultores familiares com renda bruta anual familiar entre R$ 10.000,00 e R$ 30.000,00), disponibilizados R$1,14 bilhão para custeio e R$ 830 milhões para investimento.

(Tabelas)

Nota : para os grupos A/C ; C e D há um bônus para pagamento até o vencimento de 25% sobe a taxa de juros, ficando, portanto, em 3% ao ano. Para os grupos A/C e C, também é dado um rebate sobre o principal de R$ 200,00/beneficiário. As contratações são Grupais com no mínimo 03 (três) mutuários.

Notas : Grupos A e B: direito a rebate de 40% sobre o capital principal. Grupo A/C e C: as contratações poderão ser individuais, grupais e coletivas sendo que os créditos grupais terão direito a um rebate de R$ 700,00 p/beneficiário para pagamento até o vencimento e bônus de 25% sobre a taxa de juros. Grupo D: bônus de 25% sobre a taxa de juros p/pagamento até o vencimento.

Alguns destaques do plano:

* Estímulo à educação profissionalizante de jovens agricultores através da educação em regime de alternância ou de escolas técnicas agrícolas. Serácriado um sobreteto nos financiamentos para os Grupos "C" e "D" para as famílias que tenham jovens cursando ou que são egressos destas escolas;

* Estimula a concessão de crédito para as mulheres agricultoras;

* Manutenção das taxas de juros em 1,15% ao ano para os agricultores do Grupo "A", 1% ao ano para os do Grupo "B" e de 4% para custeio e investimento dos agricultores dos Grupos "C" e "D";

* Manutenção do bônus de adimplência de 25% na taxa de juros de investimentos dos Grupos "C" e "D", para cada parcela paga até a data do respectivo vencimento;

* Permanência dos rebates de 40% sobre o principal dos financiamentos concedidos para os agricultores dos Grupos "A" e "B", e os rebates de R$ 200,00 para custeio e R$ 700,00 para investimento do Grupo "C";

* Criação de um sobreteto de até 50% nos valores dos financiamentos de custeio e investimento para os agricultores familiares do Grupo "C" destinados à produção orgânica, olericultura, bovinocultura de leite e fruticultura;

* Estimula a reestruturação produtiva dos agricultores familiares do Grupo "C" com a permissão da obtenção de um segundo crédito de investimento com direito ao rebate de R$ 700,00 por beneficiário;

* Também estimula a reestruturação produtiva dos agricultores familiares do Grupo "C" com a redução do número de 5 (cinco) para 3 (três) agricultores nos grupos que são formados para obtenção do crédito de investimento do Grupo "C" com direito ao rebate de R$ 700,00 por beneficiário.