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EM GOIÁS, MAIS SOJA E MENOS MILHO

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A Seagro - Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - de Goiás chegou a projeções que apontam aumento da área plantada com soja e, consequentemente, diminuição da área destinada ao plantio de milho. O preço favorável da soja no mercado internacional e a queda do preço do milho justificam essa diferença. A cultura de soja em Goiás aumentou 17,24%, enquanto a de milho diminuiu 28,17%. De acordo com a Seagro, alguns produtores de milho transferiram parte da área para o plantio de soja, que tem sistema de produção negociada a partir de contrato futuro, trazendo garantias aos produtores. O milho, por sua vez, é negociado dentro do país, com preço fixado em reais e custos em dólar.

Estimativas - As estimativas da Seagro são comparações entre as safras 2000/2001 e 2001/2002. Outras culturas analisadas foram a do arroz de sequeiro, que apontou redução 6%, algodão de sequeiro, com redução de 11,87%, e feijão (1ª safra), também com redução, 5,19%. Segundo Batissaldo, no final de novembro devem ser divulgadas as informações completas sobre a produção da safra 2000/2001, já que algumas culturas ainda estão sendo colhidas. A área plantada no Estado ficou assim: a soja passou de 1,538 milhão para 1,804 milhão de hectares; o milho caiu de 738 mil para 531 mil hectares; o arroz de sequeiro caiu de 112 mil para 108 mil hectares; o algodão de sequeiro caiu de 102 mil para 90 mil hectares; e o feijão (1ª safra) caiu de 40 mil para 38 mil hectares.

BB LIBERA R$ 1,3 BILHÃO PARA A SAFRA

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O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, informou ontem (31) que, a partir de hoje, o BB estará liberando mais R$ 1,3 bilhão para a próxima safra agrícola. Conceição disse que, desse total, R$ 920 milhões se destinam a custeio da safra de grãos 2001/2002. O restante será aplicado em empréstimos para investimento e comercialização. A maior parte dos recursos será emprestada com juros fixados para o crédito rural de 8,75% ao ano. Os recursos liberados colocados à disposição dos produtores somam, de julho até o final deste mês, R$ 5,8 bilhões. Este montante é 23% superior ao que foi liberado em igual período do ano passado, segundo ele. Com relação ao plantio da próxima safra, Conceição informa que a maior demanda por crédito de custeio ocorre para o cultivo de soja, seguido do milho, algodão e arroz. O diretor diz ainda que a demanda por crédito para o milho está confirmando as informações do Ministério da Agricultura de uma redução de 10% a 12% sobre a área plantada do ano passado. Os produtores preferiram ampliar a área da soja, em detrimento da de milho, motivados pelos ganhos propiciados pela desvalorização do real em relação ao dólar.

DEPUTADOS APROVAM LEI ROSSONI

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Atendendo uma reivindicação da Ocepar, Faep, Sindileite, Sindicarne, Fepac e demais entidades do setor, foi aprovado ontem (31) pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, o Projeto de Lei nº 431/01 de autoria do deputado estadual Valdir Rossoni que altera a alíquota de ICMS, para leite em pó, margarina, maionese, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada e óleos vegetais, energia elétrica ou óleo combustível utilizados no processo industrial. As agroindústrias poderão optar pelo crédito de importância equivalente à 7% sobre o valor das operações interestaduais. Segundo o projeto, a redução do crédito acontecerá sobre produtos que não foram contemplados com a chamada Lei Brandão. O presidente da Assembléia, Hermas Brandão, durante visita à Ocepar na última segunda-feira havia garantindo seu apoio para a rápida tramitação e votação deste projeto que agora irá para sanção do governador Jaime Lerner. Na opinião do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, ?é mais uma importante conquista das cooperativas paranaenses que vêem atendidas esta justa reivindicação, equiparando o ICMS destes produtos nos mesmos patamares dos praticados pelo Estado de São Paulo?, lembrou.

RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS AGRÍCOLAS Parcela da Securitização é Prorrogada para 30 de novembro

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O Governo em conjunto com os representantes do setor rural e parlamentares, definiu no final da tarde de ontem (30), as novas regras para renegociação das dívidas dos produtores rurais.

Após cinco horas de negociação entre as equipes dos ministérios da Fazenda e da Agricultura, parlamentares ligados ao setor rural, representantes da CNA e da OCB, através do presidente Márcio Lopes Freitas, mais as áreas técnica e parlamentar, finalmente os ministros Pedro Malan e Pratini de Moraes anunciaram a contra proposta do Governo.

Com o alongamento apresentado, os produtores pagarão apenas 32% das parcelas integrais previstas nos contratos originais, a parcela deste ano, que vencerá em 30 de novembro, cai de R$ 1,325 bilhão para R$ 411 milhões. Segundo os ministros essa é uma forma de pagar sem que em cada ano ocorra novas rodadas de renegociação e apoiar a agricultura que tem contribuído fortemente para o aumento das exportações brasileiras.

Veja a seguir como ficou cada um dos itens negociados:

* SECURITIZAÇÃO:

a) Estoque da Dívida: pagamento em até 25 anos;

b) Parcela de 2001: pagamento de 1/25 em 30 de novembro de 2001;

c) Demais Parcelas: pagamentos em duas datas diferentes em decorrência das regiões produtoras;

d) Encargos: Taxa de juros de 3% ao ano + equivalência produto;

e) Bônus de adimplência: anula da parcela a correção relativa à equivalência produto.

* PESA:

As dívidas eram de R$ 6,7 bilhões, vinculadas ao Pesa (Programa Especial de Saneamento de Ativos), os juros caíram de 6%, 7% e 8% para 3%, 4% e 5% ao ano a partir de agora, além do limite de 9,5% para a correção das dívidas por meio do IGP-M e o prazo para adesão para o Pesa foi adiado passando para até o dia 30 de junho de 2002.

A) Encargos: IGP-M (teto máximo de 9,5%) + 3%, 4% ou 5%;

B) Bônus de adimplência: sobe de 2% para 5%;

C) O prazo de adesão ao Programa vence em 30/06/2002.

D) Liquidação de antecipada: o produtor poderá liquidar a operação antecipadamente em no mínimo 35% do valor da dívida.

* Inadimplência:

a) No caso de inadimplência, o produtor perde as prerrogativas dos benefícios anteriores e terá toda a sua dívida parcelada em 30 meses à taxa SELIC. Mas isso, só acontece 6 meses após o vencimento da parcela.

O produtor não é obrigado aceitar o exposto acima, pode permanecer na modalidade em curso. Mas em aceitando, o produtor terá de assinar um termo de adesão com a Instituição financeira.

* FUNCAFÉ

Foi ampliada e também inclui os débitos de R$ 1,05 bilhão dos produtores de café com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Do total de R$ 615 milhões serão rolados por 12 anos com um ano de carência. Os juros de 8,75% ao ano terão um rebate de três pontos percentuais. Nos primeiros três anos, os cafeicultores pagarão apenas as parcelas dos juros. Há ainda R$ 172 milhões das dívidas incluídas nas novas regras da securitização das dívidas até R$ 200 mil.

* RECOOP

Quanto aos débitos do Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias (Recoop), a Medida Provisória que regulamentará todas as renegociações, deverá tratar desses débitos. Segundo informações extra-oficiais do Ministério da Fazenda, será adotado um teto de 9,5% para o IGP-Di, bem como o prazo de adesão será ampliado para 30.06.2002.

Em contato com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas na manhã de hoje (31), o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski manifestou duas preocupações, primeiro em relação ao Recoop, que este tenha o mesmo tratamento dado ao Pesa, pois os critérios anunciados até o momento não correspondem com as expectativas das cooperativas.

Outra preocupação de João Paulo é em relação a remessa da responsabilidade para o Tesouro Nacional, da mesma forma que ocorrerá com as dívidas do Pesa, uma vez que em caso de inadimplência os mutuários poderão ser inscritos na dívida ativa da União.

A Medida Provisória ainda está sendo elaborada e deverá ser publicada nesta quarta-feira (31.10.01). Os débitos do Pronaf, Fundos Constitucionais e Prodecer deverão ser contemplados nas novas normas.

Segundo informações de Brasília, as renegociações não precisam ser formalizadas hoje pelos produtores, devendo ser automáticas no final do mês de novembro.

Segundo João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, as medidas anunciadas representam um grande avanço e serão decisivas para o setor produtivo continuar seu processo de modernização e de aumento da produção brasileira gerando excedentes para exportação.

Tão logo tenhamos novas informações, principalmente, sobre a publicação da Medida Provisória iremos divulgá-las.

UNIMEV TEM PROJETO PARA RASTREABILIDADE DO REBANHO

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Com a finalidade de realizar um amplo trabalho de rastreabilidade e incremento a sanidade de rebanhos no Estado do Paraná, a Cooperativa dos Médicos Veterinários do Paraná, Unimev, elaborou um projeto a ser desenvolvido em parceria com entidades ligadas à pecuária. Segundo o presidente da cooperativa, Wollaston Vianna afirma que o projeto pretende executar serviços nas seguintes áreas: propriedades rurais, estabelecimentos de abate, industrialização e estabelecimentos de comercialização, ?para isso a Unimev disponibilizará médicos veterinários cooperados que receberão os treinamentos?, frisa. Segundo Vianna, os resultados serão altamente positivos para a cadeia pecuária estadual, como por exemplo, manter os padrões sanitários do rebanho; aumentar a produtividade dos animais; aumentar a abrangência da área de vigilância e diagnóstico (para produtores não assistidos pelos órgãos oficiais de vigilância), além de realizar a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva.

LIBERADO TRÂNSITO DE EQÜÍDEOS NO ESTADO

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O Ministério da Agricultura autorizou na última sexta-feira (26) o trânsito de eqüídeos (cavalos, éguas, jumentos, mulas e burros) no Paraná. A única exceção é o Jóquei Clube, em Curitiba, que permanece em quarentena por ser um dos focos da gripe eqüina registrada no Brasil. Os demais ocorreram no Rio de Janeiro e em São Paulo. A suspensão do trânsito foi determinada há uma semana. Com a liberação, os criadores podem voltar a promover feiras, exposições e abates. A liberação decorre da inexistência de novos casos, constatada em conjunto pelo Serviço de Defesa Animal do Ministério da Agricultura no Estado e Departamento de Fiscalização da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento.No Paraná, existem cerca de 800 mil eqüídeos. (Fonte: Seab)

KOSLOVSKI: PARANÁ É DESTAQUE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

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?A participação do Paraná no conjunto das exportações brasileiras aumentou de 7,94% para 9,09% nos primeiros oito meses de 2001 em comparação com igual período do ano passado?, esta avaliação foi feita pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski durante os sete seminários do Conselho Estadual de Sanidade Animal (Conesa), realizados na semana passada em diversas regiões do Estado. Segundo levantamento da Secex, os índices são resultado do aumento de US$ 2,912 bilhões para US$ 3,601 bilhões nas vendas externas do Paraná, o que representa um crescimento de 23,63%, bem acima da média nacional, calculada em 8,03%.

A força da agricultura - O presidente da Ocepar lembra que dos onze principais produtos exportados pelo Paraná, nove são de origem agropecuária, com destaque para o milho, onde o Paraná exportou até agosto, 2 milhões de toneladas e internou US$ 180 milhões, sendo o 4º produto na pauta das exportações. ?É importante destacar que neste período, fruto da liberação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) do Paraná como área livre da aftosa com vacinação, conseguimos ampliar de forma expressiva e significativa as exportações de carne com destaque para a carne de frango e suína. Outro fator positivo ? afirma Koslovski ? foi a ampliação dos mercados. Novos países passaram a adquirir carnes do Paraná fato sumamente importante já que o Estado é o maior produtor de milho e segundo maior produtor de soja, portanto, transformar grãos em proteína animal permite agregar mais valor a produção primária?, frisa.

TURISMO RURAL COOPERATIVO

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Na semana passada, o presidente da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP, Márcio de Freitas, e o ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, assinaram convênio para o desenvolvimento de ações para a elaboração e a implantação do Programa de Turismo Rural Cooperativo. A efetivação do convênio conta com o trabalho que vem sendo realizado há 4 anos, pela representante do Ramo Turismo, Suzana Dalét e pelo Técnico da OCB, Helmut Egewarth. A partir de agora, as ações coordenadas pelas instituições se darão para a capacitação dos associados, técnicos e dirigentes de cooperativas agropecuárias que queiram realizar o turismo rural em suas propriedades, o desenvolvimento de atividades desportivas e socioculturais, a identificação dos atrativos naturais e potencialidades nas comunidades, o investimento em infra-estrutura rural, o treinamento em gestão de negócios e a estimulação da adoção dos cuidados ambientais e da preservação de manifestações culturais específicas da região. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. (Fonte: OCB)

COAGEL RENEGOCIA DÍVIDA COM BRADESCO

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A Cooperativa Agropecuária Goioerê Ltda - Coagel, assinou oficialmente no último dia 25, o contrato de renegociação da sua dívida junto ao Banco Bradesco, segundo maior credor da cooperativa. Agora, a cooperativa terá um prazo de 10 anos para saudar os compromissos junto àquela instituição financeira. Na opinião do presidente da Coagel, Osmar Pomini, ?é um prazo compatível e que não irá comprometer o nosso desenvolvimento social e econômico?. O gerente do Bradesco em Goioerê, Luiz Carlos da Cruz, ao assinar o documento de renegociação, disse, em nome da diretoria do banco, que este ato representa a maior prova de confiança que a instituição deposita na Coagel através da sua diretoria e seu expressivo quadro social. "Estamos todos orgulhosos em acertarmos essa pendência que já perdurava alguns anos. Agora vamos pensar no futuro. A nossa parceria irá alavancar ainda mais a nossa agricultura regional", afirmou Cruz.

CMN DEVE VOTAR RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS NESTA TERÇA

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Os produtores rurais aguardam para amanhã, dia 30 de outubro, uma definição sobre a prorrogação das dívidas que estão vencendo no final deste mês e sobre a renegociação dos seus débitos. A comissão de Agricultura da Câmara deu o primeiro passo para tirar do papel a nova renegociação dos R$ 29,6 bilhões em dívidas rurais. Na semana passada, a bancada ruralista aprovou uma emenda ?guarda-chuva? de R$ 600 milhões ao orçamento geral da união de 2002 para operações oficiais de crédito e equalização das taxas de juros. A emenda deve cobrir todas as hipóteses de renegociação incluídas na medida provisória nº 2.196, que transferiu as dívidas rurais dos bancos públicos federais ao tesouro nacional. Os recursos servirão para cobrir despesas com custos da rolagem, redução das taxas de juros e criação ou aumento de bônus de adimplência.

ENCONTRO DE ESPOSAS DA BATAVO: UM DIA SÓ PARA AS MULHERES

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Durante todo o dia de ontem (25), 150 cooperadas e esposas de associados da Batavo, deixaram de lado a rotina do dia-a-dia para participar de palestras, gincanas e inúmeras outras atividades promovidas pela cooperativa no Clube Foz do Tamanduá, em Carambeí. Um dia inteiro só para nós. Quer algo melhor?, pergunta a produtora, Meire Hoogerheide. Para ela, a cada ano, um encontro é melhor do que o outro. Vejo como um importante intercâmbio, verdadeira troca de experiências entre as esposas, que diariamente ficam envolvidas com a família e com a atividade rural. Aqui nos descontraímos e relaxamos. Tenho aprendido muito nestes eventos, principalmente sobre a cooperativa. Considero isto aqui como o nosso Dia de Campo, frisa.

Injeção de ânimo - Quem concorda com a opinião de Meire é Trudy Bierteker, esposa de associado e que participa desde o início. Há nove anos participo destes encontros e sinto como uma verdadeira injeção de ânimo. Todos os anos saio destes encontros com o fôlego revigorado, pronta para colocar em prática tudo aquilo que aprendemos e discutimos. Através das palestras, ou das brincadeiras realizadas, temos a verdadeira noção da importância do papel da mulher, na propriedade, ao lado do marido e na cooperativa. É uma ótima oportunidade para que, além de aprender, possamos conhecer pessoas e fazer novas amizades, lembra.

Integração - Segundo o assistente de comunicação da Batavo, Silvio Bonawitz e animador do encontro, a finalidade do evento é esta mesmo, fazer com que as esposas se integrem, se conheçam melhor, troquem informações, se divirtam e conheçam o verdadeiro funcionamento da cooperativa. Neste ano batemos o recorde de inscrições, 150, o que nos deixa felizes pelo fato de que ano após ano o número de participante só tem aumentado, disse. A abertura do encontro contou com a presença do presidente da cooperativa, Frank Djikstra e da presidente da Câmara Municipal de Carambeí, Norma S. Rodrigues. E as palestras deste ano abordaram os temas: A mulher e suas perspectivas no mundo atual Dr. Victor Martim Batschke Juiz da vara criminal, família, infância e juventude da Comarca de Castro e Família: formadora da intimidade. Dra. Dione Rute Hennenberg Psicóloga formada pela Univale e especialização na Universidade de Minho, em Portugal.

SEMINÁRIO 50 ANOS DA ECONOMIA PARANAENSE

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Em recente palestra, os professores Francisco de Borje Batista de Magalhães Filho, da UFPR e Jaime Graciano Trintin, da UEM, comentaram seus pontos de vista sobre o Modelo Paranaense de Desenvolvimento. No dia 23/10 pela manhã falaram o economista Luiz Antonio Fayet e Gilmar Mendes Lourenço , professor da FAE e economista do Ipardes sobre ?As transformações Recentes e as Perspectivas da Economia Paranaese; a tarde falou o professor da UFRJ Antônio Barros de Castro sobre ?A Evolução Recente e Novas Estratégias da Indústria Brasileira?.

O professor Gilmar iniciou sua fala abordando as transformações recentes do Paraná, citando a fundação da Codepar e a criação do FDE (Fundo de Desenvolvimento do Estado no anos 60 , fundo este que arrecadava 2% do imposto sobre mercadorias , e que permitiu ao Estado investir em armazenagem, ferrovia, rodovia, porto e telefonia, tendo sido a base da melhoria nas infra-estruturas no Estado.

No anos 70 fora iniciada a base para a industrialização do Estado com a criação da Refinaria de Petróleo Getulio Vargas, em Araucária, com a criação da Cidade Industrial de Curitiba, elevando a taxa de investimentos no Paraná, adotando-se uma estratégia de rompimento da barreira de reserva de mercado adotado pelos Governos do eixo Rio-SP-Minas. A vinda da Volvo e da New Holland foram fatos relevantes, então.

O dinamismo e diversificação iniciado em 1960 teve continuidade em 1970, mas o Paraná sofreu forte retração nos anos 80 (década perdida), com o desmonte das linhas de financiamento para investimento, mas teve continuidade de investimento no agronegócio. Entre 90-95 preparou-se a travessia para a globalização, com a integração do Mercosul, onde o crescimento do Paraná foi 10% superior a média Brasileira para o período (90-95).

O Estado atravessou uma mudança de sua estrutura produtiva tendo em vista o programa de combate a inflação (Plano Real), câmbio valorizado e baixa inflação, favorecendo o planejamento de longo prazo e a melhoria na renda da base da pirâmide amplia o consumo. No período 94-97 o governo do Estado procura atrair investidores e indústrias para livrar o Estado da dependência do agronegócio que é diretamente prejudicado por diversos fatores (reveses da economia mundial, clima, crédito, preços). A dependência do agronegócio causou um prejuízo ao Estado de mais de R$1 bilhão só com a Lei Kandir.

A mudança foi embasada nos seguintes setores:

- Implantação do complexo automotivo;

- Modernização do agronegócio;

- Papel e celulose;

- Ampliação da fronteira (Mercosul ? em 90 os negócios eram de apenas 4%; em 2000 representaram 14%)

- Melhor aproveitamento das aptidões e vocações regionais (papel importante das universidades e faculdades , do CEFET e entidades de classes).

Este conjunto de ações resultou em boa base estrutural, mostrando que o complexo soja participa com 33% do PIB do PR e que o material de transporte, que antes do anos 90 representava 3,5%, passou para 23%. O economista alertou que não somos uma ilha de prosperidade, pois esta ocorrendo uma mudança do agronegócio do sul para Centro Oeste e Norte do País

Como perspectiva, ele aborda que devemos manter o complexo automotivo, a modernização do agronegócio principalmente via cooperativas, a ampliação e modernização do complexo madeireiro, ampliação da infra-estrutura (porto, estrada, aeroportos, telefonia, energia, etc) e aumento do nível de emprego e renda a médio e longo prazo.

Como ameaça, cita o seguinte:

- A deteriorização das contas públicas (comprometimento das receitas com despesas fixas);

- A desparanização das empresas (causadas pela gestão familiar, juros elevados e esquecimento das autoridades da importância das empresas locais);

- Desestatização, o que é uma grande polêmica;

- Procurar manter as empresas que compõem o pólo automotivo;

- Concentração da economia na RMC (deve procurar ampliar para um raio de 100 km, como Paranaguá e Ponta Grossa);

- O economista Fayet concordou com quase tudo o que foi dito e fez uma rápida retrospectiva, informando que a reserva de mercado (informática) causou um atraso no nosso progresso. Preferiu abordar as perdas de oportunidade que ocorreram no Estado como:

- Desmonte da estrutura do Estado como mecanismo de indução;

- Perda da visão estratégica de planejamento;

- Corrupção impune (gastos de recursos públicos indevidamente);

- Concentração geográfica (concentração industrial na RMC, que responde por 75% da atividade industrial do Estado;

- Falta de apoio aos grupos locais ( que preferiram vender suas empresas).

Concordou com a diversificação da economia, mas frisou que não temos infra-estrutura para crescer e que o Paraná sofre as decisões federais. Falou da privilegiada posição geográfica do Paraná, como as dificuldades que teríamos se nosso clima fosse como o do Nordeste e, por fim, fala de planos e projetos estratégicos, situando que no Estado só conhece os desenvolvido pelo Sindimetal, que tem um plano estratégico que abriga inclusive uma bolsa de sub-contratação, e o da Faep, que é um programa estratégico desenvolvido junto com a Secretaria da Agricultura, procurando mudar o perfil da nossa agricultura com a diversificação, como a fruticultura

(Colaboração: Izaias Gonçalves Lopes, Sescoop/PR ? Procoope)

BATAVO REALIZA 9º ENCONTRO DE ESPOSAS DE ASSOCIADOS

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Cerca de 500 mulheres são esperadas, nesta quinta-feira, para o 9º. Encontro de Esposas de Associados da Cooperativa Agropecuária Batavo, de Carambeí. O evento que se tornou tradicional pelo bons resultados obtidos nos anos anteriores. O encontro será realizado no Clube Foz do Tamanduá, a partir das 8:15 horas, com um café da manhã, seguido de saudação de abertura do presidente Frank Djikstra e da presidente da Câmara Municipal de Carambeí, Norma S. Rodrigues. As mulheres participarão dos seguintes eventos: Palestra: ?A mulher e suas perspectivas no mundo atual? ? Dr. Victor Martim Batschke ? Juiz da vara criminal, família, infância e juventude da Comarca de Castro. Brincadeiras de salão ? Silvio Bonawitz ? assistente de comunicação da cooperativa. Palestra: ?Família: formadora da intimidade.? ? Dra. Dione Rute Hennenberg ? Psicóloga formada pela Univale e especialização na Universidade de Minho, em Portugal. Durante a tarde haverá gincana, avaliação do encontro e encerramento.

FÓRUM QUESTIONA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA: INCONSTITUCIONALIDADE

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Cerca de 80 dirigentes de cooperativas de infraestrutura rural de todo o Brasil, juristas e técnicos do setor energético, se reúnem nesta quinta-feira à noite em Curitiba (20 horas, no Hotel Bristol Ambassador) para o fórum Inconstitucionalidade das Concessões de Distribuição de Energia. Segundo o engenheiro e advogado Odílio Ortigoza Lobo, consultor da Confederação das Cooperativas de Infra-estrutura, as concessões de distribuição de energia em vigor são inconstitucionais, pois foram outorgadas sem obedecer os processos legais determinados pela Constituição de 88. Lobo lembra que diante desse fato, nenhuma concessionário de energia poderia ser vendida por ?impossibilidade jurídica?. O artigo do advogado e consultor Odílio Lobo, que trata do assunto e questiona a oportunidade da venda da Copel, foi enviado a todos os jornais do Estado. Outro fórum com objetivo de discutir esse mesmo tema será realizado nas próximas semanas em São Paulo.

COOPERATIVAS E O TURISMO RURAL

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Com a finalidade de diagnosticar o universo atual do Turismo Rural na região Sul, suas potencialidades e a viabilidade para que cooperativas venham atuar neste setor, foi realizado na última segunda e terça-feira em Curitiba, uma Oficina Regional com a participação da Embratur (Ministério do Esporte e Turismo), Instituto de Pesquisa e Estudos Aplicados (IPEA), Ocepar/Sescoop-PR, Cooperativa Witmarsum e representantes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul . Leonardo Boesche, assessor de cooperativismo e planejamento da Ocepar/Sescoop-Pr, lembra que a possibilidade de se desenvolver esta modalidade de turismo através das cooperativas agropecuárias, somente se tornou possível após a criação do ramo Turismo e Lazer pela OCB. ?O turismo rural abre perspectivas para viabilizar renda adicional aos produtores rurais. Este evento em Curitiba serviu para um primeiro contato entre as entidades para que seja elaborado um diagnóstico de viabilidade. Sabemos que no Paraná existem 210 cooperativas interessadas em desenvolver o turismo rural em suas regiões, precisamos apenas viabiliza-lo de uma forma organizada e profissional?, argumenta.

Convênio OCB ? Nesta quarta-feira (24) o Sescoop Nacional, através do seu presidente, Márcio Lopes de Freitas e o ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, assinam um convênio com para desenvolver o Projeto do Turismo Rural Cooperativo.

PDV DA EMATER-PR RECEBE 239 ADESÕES

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O Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Emater-PR encerrou no último dia 28, com 239 adesões, que representa 15,65% dos 1.536 funcionários da empresa. O PDV, depois de concluído, vai contribuir com uma economia de R$ 1 milhão por mês na folha de pagamento, cujos recursos são integralmente repassados pelo governo do Estado. A Emater, que presta assistência ao produtor rural, é uma empresa pública de direito privado. A redução na folha vai formar um fundo, cujo objetivo é o de quitar os passivos trabalhistas, que vêm se acumulando há mais de 12 anos, em função do pagamento de ações coletivas não cumpridas. Segundo o presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, a empresa prorrogou o quanto pode o pagamento desses passivos, que hoje somam aproximadamente R$ 7 milhões. "O PDV foi uma estratégia negociada com o sindicato dos funcionários para solucionar esse passivo", argumentou.