PRATINI DESTACA A IMPORTÂNCIA DO PRODECOOP

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Durante sua passagem por Curitiba, quando participou da Teleconferência realizada no auditório da Faep no último dia 30, o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, fez questão de ressaltar que entre as principais novidades do Plano Safra 2002/2003, está a inclusão do Programa de Desenvolvimento Cooperativo (Prodecoop), que disponibiliza as cooperativas brasileiras uma linha de crédito de R$ 250 milhões, com juros fixos de 10,75% ao ano e prazo de financiamento de até 12 anos, incluindo até três de carência. Cada cooperativa poderá ter acesso até R$ 20 milhões. Até 70% do valor do projeto poderá ser financiado no caso das cooperativas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões. Até 80% para faturamentos entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões. E até 90% para faturamento inferior a R$ 50 milhões.

Finalidade - O principal objetivo do programa é o incremento da competitividade das cooperativas por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização. Os recursos deverão financiar projetos de atualização tecnológica, obras, instalações, equipamentos, despesas pré-operacionais e de importação, treinamento, capital de giro e investimento em meio ambiente e social. A expectativa do ministro é de que os investimentos nos complexos agroindustriais das cooperativas permitam um aumento das exportações, agregando valor a esses produtos. "O Prodecoop é um projeto que nasceu aqui no Paraná, onde as cooperativas são eficientes e tem uma boa saúde financeira. Esperamos que realmente ele seja um instrumentos para modernização da agroindústria cooperativa e também para o avanço tecnológico", frisou.

Reorganização - Segundo o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, com o volume de recursos que está sendo disponibilizado pelo programa, provavelmente, os R$ 250 milhões serão utilizados até o final de 2002. Koslovski frisa que não é um novo Recoop: "Serão investimentos, principalmente, nas áreas de carnes e leite, entendemos que o Prodecoop é um complemento à reorganização das cooperativas, processo este iniciado pelo Recoop", frisa. Para ele, até agora não havia no País um programa com mais de oito anos de prazo em termos de investimentos. "Hoje temos algo exclusivo para o setor e com 12 anos de prazos, três de carência e com juros 10,75% o que é efetivamente um ganho em relação aquilo que vinha sendo praticado, principalmente com recursos do BNDES, agora com equalização de recursos pelo Tesouro, haverá melhores condições para novos investimentos o que dinamizará todo o agronegócio no interior do Paraná e outras regiões do País", destacou.

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